Pop Sar 3201.1
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1. RESULTADOS ESPERADOS
2. MATERIAL RECOMENDADO
2.1.1. Resgatista:
Capacete de salvamento;
Óculos de proteção;
Máscara de proteção para vias aéreas (pff2);
Lanterna de jaqueta;
Lanterna de cabeça;
Roupa de aproximação;
Luva de salvamento;
Bota ou coturno com biqueira protegida;
Luva de procedimento (utilizar sob a luva de salvamento);
Joelheira (opcional).
2.1.2. Socorrista:
Para o socorrista, são recomendados os mesmos EPI’s descritos no item anterior, com as
seguintes ressalvas:
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
No mínimo, estar trajando roupa nível de proteção “D”, com manga comprida e sempre
abaixada;
Quanto à luva de procedimentos, utilizada sob a luva de salvamento, ao menos dois
pares;
Quanto à lanterna, utilizar lanterna de cabeça.
2.2.1. Estabilização:
Estabilizador de tração;
Cintas catracas (grandes e pequenas);
Calços diversos para estabilização (escalonados, quadrados, retangulares);
Cunhas (diversos tamanhos);
Malho de borracha;
Cabos diversos.
2.2.2. Equipamentos:
Corta-a-frio;
Alavanca halligan;
Pé de cabra;
Quebra vidros;
Corta-cinto;
Machadinha;
Serra sabre.
Cones;
Fitas de isolamento;
Meios de combate a incêndio (linhas manuais, extintor);
Protetor de air-bag;
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
Bolsa de APH;
Cilindro de O2;
Colar cervical;
Prancha curta (podendo ser utilizado o KED);
Prancha longa;
Maca.
3. PROCEDIMENTOS
A guarnição Padrão de Salvamento Veicular deve ser composta por 1 (uma) viatura de
Salvamento e 1 (uma) de Atendimento Pré-Hospitalar (AA). Cada membro da guarnição terá uma
função especifica durante o salvamento, bem como posicionamento especifico dentro das
viaturas, podendo ser adaptado conforme necessidade e características locais.
3.2. PRÉ-SOCORRO:
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
O Salvamento Veicular consiste nas técnicas e táticas utilizadas com o intuito de localizar,
acessar, estabilizar e transportar vítimas envolvidas em acidentes de trânsito que estejam
impossibilitadas de sair do veículo, seja pela deformidade do mesmo (encarceramento mecânico),
por suas lesões (encarceramento físico tipo I) ou por estar presa em ferragens (encarceramento
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
físico tipo II), em que cada membro da equipe possui funções específicas. O Salvamento
subdivide-se assim em 6 outras fases:
Chefe de Socorro:
Condutor ABTR:
Resgatista 1:
Resgatista 2:
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
Socorrista 1:
Socorrista 2:
Chefe de Socorro:
Resgatista 1:
Resgatista 2:
Socorrista 1:
Socorrista 2:
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
a) Auxilia o Socorrista 1.
b) Se houver mais vítimas mantém contato, conforme autorização do Chefe de Socorro.
Chefe de Socorro:
Condutor ABTR:
Resgatista 1:
Resgatista 2:
Socorrista 1:
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
Socorrista 2:
a) Assume o contato verbal e visual com a vítima para o Socorrista 1 realizar o acesso.
Chefe de Socorro:
Condutor ABTR:
Resgatista 1:
Resgatista 2:
Socorrista 1:
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
Socorrista 2:
Chefe de Socorro:
Resgatista 1:
Resgatista 2:
a) Prepara as superfícies a serem cortadas verificando: melhor ponto para corte, riscos sob
os acabamentos de colunas, retirada de acabamentos, etc.
b) Identificar os riscos, (reforços, air-bags, pré-tensionadores) sinalizando com marcadores,
(caneta, adesivos, etc);
c) Auxilia e reveza com o Resgatista 1 na execução das tarefas;
d) Avalia a segurança antes de cada procedimento;
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
Socorrista 1:
Socorrista 2:
Chefe de Socorro:
Condutor ABTR:
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
Resgatista 1:
Resgatista 2:
Socorrista 1:
Socorrista 2:
4. POSSIBILIDADES DE ERROS
5. FATORES COMPLICADORES
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
6. GLOSSÁRIO
Acessar: consiste não de acesso do socorrista ou médico dentro de um veículo acidentado, seja
por meios destrutivos ou não destrutivos, para realização de ações pré-hospitalares e de
estabilização da vítima;
Acidente automobilístico: colisão de um veículo que resulte em danos ao automóvel e/ou ao(s)
ocupante(s);
Ameaça: fato ou situação que pode provocar lesões ou danos em pessoas, propriedades ou
sistemas;
Encarceramento Físico Tipo II: situação em que as vítimas apresentam lesões diretas
decorrentes do processo de encarceramento e as estruturas veiculares estão em contato direto
ou penetrando alguma parte do corpo do ocupante;
Estabilizar:
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
Localizar: chegar até o local, identificar a presença de vítimas dentro dos veículos acidentados
ou próximo a eles;
Período de ouro: período que se inicia no momento do acidente, onde são geradas as lesões da
vítima, até a chegada em um hospital, onde a vítima poderá ser atendida por uma equipe de
médicos/cirurgiões que possam oferecer tratamento definitivo para as lesões decorrentes do
trauma, principalmente os problemas circulatórios. As equipes envolvidas no socorro têm o tempo
máximo ideal de uma hora para chegar ao local da ocorrência, acessar a vítima, estabilizá-la,
retirá-la do veículo e transportá-la até um hospital que tenha condições de atendimento. Vale
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
ressaltar que o período de uma hora pode ser comprimido ou dilatado em virtude de diversas
variáveis que a equipe pode enfrentar, como distância da ocorrência, complexidade da
deformação do veículo, disponibilidade de ferramentas, treinamento da equipe e etc.;
Plano principal: plano que visa a obtenção de máximo espaço interno e externo para uma
extração segura e controlada de vítimas não críticas, priorizando a extração em ângulo zero (ou
nos menores ângulos possíveis) e focando na máxima estabilização da coluna vertebral, tendo
como objetivo a execução em até 20 minutos do início do resgate;
Plano emergencial: plano que objetiva construir o máximo espaço interno e uma via de extração
com espaço suficiente para a retirada rápida da vítima, para a hipótese de a vítima não crítica
ter seu quadro clínico abruptamente alterado, em que reduz-se o foco na coluna vertebral e
enfatiza-se a velocidade (até 10 minutos), devido ao risco iminente de morte; para tanto, a criação
de espaço para retirada no plano emergencial deve ser garantida antes do plano principal;
Plano único: plano adotado quando se exige uma extração rápida ou imediata, seja pelo fato da
vítima ter sido considerada crítica na avaliação inicial (comprometimento respiratório, circulatório
e/ou neurológico), seja pela presença de riscos na cena que exijam uma intervenção rápida (risco
de explosão, de submersão, instabilidade grave, etc.); é aplicado também quando em virtude da
deformidade do veículo ou pela posição da vítima seja viável a execução de apenas um plano;
Reunião tripartite: reunião entre o Chefe de Socorro, equipe médica e os resgatistas, após as
avaliações da cena e dos riscos, para definição da melhor estratégia e dos planos que serão
utilizados para o desencarceramento e extração;
Salvamento veicular: técnicas e táticas utilizadas com o intuito de localizar, acessar, estabilizar
e transportar vítimas envolvidas em acidentes de trânsito que estejam impossibilitadas de sair do
veículo, seja pela deformidade do mesmo (encarceramento mecânico), por suas lesões
(encarceramento físico tipo I) ou por estar presa em ferragens (encarceramento físico tipo II);
Transportar: é a condução rápida de uma vítima até o hospital que tenha condições de atende-
la, de acordo com os traumas presentes;
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
Zona fria: círculo maior que envolve as outras duas zonas, onde deverão estar pessoas
indiretamente envolvidas com a ocorrência. É nessa área que se estabelece o posto de comando
e controla a entrada de pessoas na zona morna e quente;
Zona morna: determinada por um círculo maior, com diâmetro aproximado de 10 metros após a
Zona Quente, englobando todos os veículos envolvidos no acidente, onde deverão ser afastadas
todas pessoas que não forem integrantes das equipes de emergência. É nessa área, delimitando
o círculo interior que o palco de materiais deve ser mantido;
Zona quente: também conhecida como área de atuação, é um círculo imaginário, onde se
mantém uma distância de 5 metros em torno dos veículos envolvidos e que engloba cada um
deles, devendo estar fora dessa área todas as pessoas que não estiverem diretamente envolvidas
nas operações de salvamento.
ESB. Apostila do Curso de Salvamento Veicular, fornecido por Escola Superior de Bombeiros do
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, São Paulo, 2016.
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
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ESTADO DO PARANÁ Assunto:
8. FLUXOGRAMA
9. EQUIPE DE ELABORAÇÃO:
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ANEXO – RESUMO DAS FUNÇÕES DENTRO DAS FASES DE ATENDIMENTO
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- Define a área de de mão, destravar
descarte de materiais. portas, abaixar vidros,
abrir porta malas e
capô, se possível, e
remover a chave da
ignição.
- Coleta informações com o - Permanece na - Conclui estabilização - Conclui estabilização - Realiza a avaliação da - Auxilia o socorrista 1
Socorrista 1 sobre estado função de logística; secundária se secundária se vítima; no atendimento a
da vítima, tipo de - Preparação das necessário; necessário; - Informa ao Chefe de vítima;
encarceramento e melhor ferramentas; Participa da Reunião - Participa da Reunião Socorro o estado da - Auxilia na
via de extração; - Participa da Reunião Tripartite. Tripartite; vítima, o tipo de estabilização da
4ª Fase - Convoca reunião tripartite Tripartite; - Prepara ferramentas, encarceramento e vítima;
Atendimento à (Chefe
Resgatistas,
de Socorro, equipamentos
acessórios
e
(Zona
sugestão de melhor via
de extração;
- Participa da Reunião
Tripartite.
Vítima Socorristas/Médico); Morna). - Estabiliza a vítima
- Estabelece o Plano de conforme lesões;
Emergência e Plano - Mantém os cuidados
Principal. pré-hospitalares e
participa da Reunião
Tripartite.
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- Solicita a tábua ao - Organiza o palco de - Aloca as ferramentas - Auxilia na alocação - Coordena a - Auxilia na
logística; materiais; e equipamentos das ferramentas e estabilização da vítima imobilização da vítima
- Passa o comando da - Pega a tábua para utilizados no palco de equipamentos em tábua e extração da em tábua e remoção
extração ao Socorrista 1; extração da vítima, a materiais; utilizados no palco de vítima do veículo. da vítima do veículo,
- Observa se todos estão comando do Chefe de - Auxilia na materiais; sob a coordenação do
6ª Fase com os EPIs necessários Socorro; imobilização da vítima - Auxilia na Socorrista 1.
Extração para a atividade (retirar as - Auxilia na em tábua e extração da imobilização da vítima
luvas de salvamento); imobilização da vítima vítima do veículo, sob a em tábua e extração
- Observa riscos estruturais em tábua e extração coordenação do da vítima do veículo,
como proteção de quinas e da vítima do veículo, Socorrista 1. sob a coordenação do
possíveis riscos de lesão à sob a coordenação do Socorrista 1.
vítima e à equipe. Socorrista 1.
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