4300-Biossegurança e Prim Socorros - Apostila Farmacia

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ESCOLA TÉCNICA VENCER

CURSO TÉCNICO EM FARMÁCIA

APOSTILAS

Duque de Caxias,
Janeiro/ 2021

Rua Mariano Sendra dos Santos, 88 – sala 308 – Duque de Caxias – Rio de Janeiro – CEP: 25010-080
Site: https://escolatecnicavencer.com.br/ Telefones: 4114-3835 / 97010-0713
ESCOLA TÉCNICA VENCER

CURSO TÉCNICO EM FARMÁCIA

BIOSSEGURANÇA E PRIMEIROS SOCORROS

Duque de Caxias,
Janeiro/2021

Rua Mariano Sendra dos Santos, 88 – sala 308 – Duque de Caxias – Rio de Janeiro – CEP: 25010-080
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APOSTILA DE BIOSSEGURANÇA E PRIMEIROS SOCORROS

Sumário
1. Biossegurança .................................................................................................................................. 4
1.1 Definição ........................................................................................................................................ 4
1.2 Normas de precauções universais ................................................................................................. 4
1.3 EPI/EPC ........................................................................................................................................... 5
1.3.1 Equipamento de Proteção Individual- EPI .................................................................................. 5
1.3.2 Equipamentos de proteção coletiva – EPCs................................................................................ 6
1.4 E na área farmacêutica, como os EPCs se encaixam? .................................................................... 6
1.5 RSS, Resíduo de Serviço de Saúde ................................................................................................. 7
1.6 Plano de Gerenciamento de Resíduos ........................................................................................... 7
2. Lavagem das mãos ......................................................................................................................... 10
2.1 Higienização das mãos ................................................................................................................. 11
3. Primeiros Socorros ......................................................................................................................... 13
3.1 Omissão de socorro ..................................................................................................................... 13
3.2 Primeiros Socorros em caso de queimaduras.............................................................................. 14
3.3 Primeiros socorros em casos de intoxicações ............................................................................. 15
3.4 Primeiros socorros em caso de picada de serpente peçonhenta ................................................ 16
3.5 Primeiros Socorros em caso de engasgo ..................................................................................... 16
3.6 Primeiros Socorros em caso de fraturas ...................................................................................... 17
3.7 Primeiros Socorros em caso de desmaio ..................................................................................... 18
3.8 Primeiros Socorros em casa de convulsão ................................................................................... 19

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1. Biossegurança
1.1 Definição
É o nome que se dá aos procedimentos necessários para prevenir e controlar os ricos a que
estão sujeitas as pessoas envolvidas em uma determinada situação. Tanto agente químicos, quanto
físicos e biológicos podem oferecer perigo, o que vai depender do ambiente em que se está
presente.

Na área farmacêutica, em que a maioria das vezes, o Técnico em Farmácia fará uma
prestação de serviço para saúde, a BIOSSEGURANÇA é um aspecto importante e que deve fazer
parte do dia a dia do profissional da área.

Em geral, na área da saúde, como é o caso da área farmacêutica, não basta apenas a remoção
física da sujeira, embora essa seja a primeira parte de uma limpeza completa. Nesse sentido, a
esterilização é um dos procedimentos mais importantes em termos de biossegurança, pois é a forma
de destruir de modo total qualquer indício de vida microbiana patogênica ou não, além de vírus e
esporos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estabeleceu regras para o


acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar, onde os estabelecimentos são responsabilizados
pelo armazenamento de seu lixo de maneiras corretas, onde o estado tem a responsabilidade de
definir procedimentos básicos relativos ao gerenciamento, de resíduos sólidos gerados por
estabelecimentos que prestam serviço a saúde.

Essas regras têm como finalidade evitar danos ao meio ambiente e prevenir acidentes
às pessoas que lidam com esse tipo de material tanto na coleta, armazenamento, transporte,
tratamento e destinação dos resíduos.

1.2 Normas de precauções universais


Precauções Universais, denominadas Precauções Básicas, são medidas de prevenção que
devem ser utilizadas na assistência a todos os pacientes na manipulação de sangue, secreções e
excreções e contato com mucosa e pele não-integra.

Isso independe do diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa (HIV/AIDS,


Hepatite B e C).

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1.3 EPI/EPC
Essas medidas incluem a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) com a
finalidade de reduzir a exposição do profissional a sangue ou fluídos corpóreos, e os cuidados
específicos recomendados para manipulação e descarte de materiais perfuro cortantes
contaminados por material orgânico infectante (centros cirúrgicos, áreas de necropsia e outros). Ao
iniciar os trabalhos, o técnico deve estar, portanto seus Equipamentos.

1.3.1 Equipamento de Proteção Individual- EPI

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva


EPI – Equipamento de Proteção Individual
EPI ou EPIs – são quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra
possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada
atividade. Um equipamento de proteção individual pode ser constituído por vários meios ou
dispositivos associados de forma a proteger o seu utilizador contra um ou vários riscos simultâneos.

No Brasil, a legislação básica sobre EPIs é a Norma Regulamentadora No.6 (Equipamento de


proteção individual), aprovada pela Portaria GM nº 3.214, 08 de junho de 1978 06/07/78 e
atualizada pelas portarias: Portaria Nº 145, de Janeiro de 2010.

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1.3.2 Equipamentos de proteção coletiva – EPCs

Equipamentos de Proteção Coletiva, ou EPCs são equipamentos utilizados para proteção de


segurança, enquanto um grupo de pessoas realiza determinada tarefa ou atividade. Como exemplos
de EPCs podem ser citados: Redes de Proteção (nylon) sinalizadores de segurança (como placas e
cartazes de advertência; ou fitas zebradas); Extintores de incêndio; Lava olhos; Chuveiro de
segurança; extintores; Kit de primeiros socorros.

1.4 E na área farmacêutica, como os EPCs se encaixam?


A melhor maneira de diminuir o risco de doença ocupacional que todos os profissionais da
saúde estão expostos, em maior ou menor grau conforme seu campo de atuação, é não dar chance
ao azar utilizando-se todas as medidas preventivas disponíveis, disponíveis e lutando pela
implantação daquelas ainda indisponíveis.

Somos os maiores interessados em nossa saúde, portanto devemos cuidar dela. Não somos
imunes às doenças e muito menos aos acidentes que podem promovê-las. Os atos mais simples às
vezes podem se tornar os mais perigosos se não forem tratados com o devido cuidado e respeito.

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NORMA REGULAMENTADORA 32
Resolução – RDC nº 306, de 07 de setembro de 2004, DOU, de 10/12/2004.
Dispões sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
“A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância sanitária, no uso da atribuição que lhe
confere o art. Considerando a necessidade de aprimoramento, atualização e complementação dos
procedimentos contidos na Resolução RDC 33, de 25 de fevereiro de 2003, relativos ao
gerenciamento dos resíduos gerados nos serviços de saúde.

1.5 RSS, Resíduo de Serviço de Saúde


Com vistas a preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente considerando os
princípios da biossegurança de empregar medidas técnicas, administrativas e normativas para
prevenir acidentes, preservando a saúde pública e o meio ambiente.

Considerando que os serviços de saúde são os responsáveis pelo correto gerenciamento de


todos os RSS por eles gerados, atendendo às normas e exigências legais, desde o momento de sua
geração até a sua distinção final.

1.6 Plano de Gerenciamento de Resíduos

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de saúde- PGRSS, baseado nas


características dos resíduos gerados na classificação I, estabelecendo as diretrizes de manejo dos
RSS.

O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível om as normas locais relativas à coleta,
transporte e disposição final dos resíduos gerados nos em serviços de saúde, estabelecidas pelos
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órgãos locais responsáveis por estas etapas. Os sacos devem estar contidos em
recipientes de material lavável, resistente a ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema
de abertura sem contato manual, com tantos arredondados e ser resistente ao tombamento.

1.6.1 Identificação – Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos
contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS:

Grupo A - (material totalmente contaminado, resíduo humano) é identificado pelo símbolo de


substância infectante constante na NBR-7500 da ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e
contornos pretos.

Grupo B - (resíduos tóxico, inflamável, corrosivo) é identificado através do símbolo de risco


associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e frases
de risco.

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Grupo C - (resíduo comum) é representado pelo símbolo internacional de presença de


radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos,
acrescido da expressão REJEITOS RADIOATIVO.

Grupo D - lixo comum

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Grupo E - lixo perfuro cortante: coletor perfuro cortante, descarte de materiais


contaminados e perfuro cortantes, agulhas, seringas, tubos quebrados, tubos contendo material
biológicos devem ser desprezados em recipientes de paredes rígidas com tampa (latas de leite em
pó ou similares podem ser utilizadas) e sinalizadas como INFECTANTE ou em caixa coletora própria
para material infectante.

Papeis contaminados, luvas gazes, algodão e outros devem ser recolhidos em lixeiras com tampa
de preferência com pedal, contendo saco para lixo específico para material infectante (cor branca
leitosa).

2. Lavagem das mãos

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2.1 Higienização das mãos


É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação de
infecções. O termo lavagem das mãos foi substituído pelo termo “Higienização das mãos” devido á
maior abrangência deste procedimento.

Por que fazer?


As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismo, pois a pele é um
possível reservatório de diversos microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para
outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto através do contato com objetos e
superfícies contaminados. Na camada mais superficial pode-se encontrar bactérias, além de fungos
e vírus que podem ser removidos por ação mecânica pela higienização das mãos com água e sabão,
sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma formulação antisséptica (álcool 70%).

Degermação: é o ato de redução ou remoção parcial do microrganismo da pele ou outros tecidos


por método quimiomecânicos. É o que se faz quando se lava as mãos usando água e sabão.

Importante:

Antes de iniciar a higienização das mãos, é necessário retirar joias (anéis, pulseiras, relógio), pois
sob tais objetos podem acumular-se microrganismos. Estas podem ser recolocadas após
higienização das mesmas.

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Higienização Simples das Mãos (Lavagem com água e sabão)

Finalidade: Remover os microrganismo que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como
o suor, a calosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e a proliferação
de microrganismo.

DURAÇÃO DO PROCEDIMENTO: 40 A 60 segundos.

Importante:

. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel toalha.

. Uso coletivo de toalhas de tecido é contraindicado, pois estas permanecem úmidas, favorecendo
a proliferação bacteriana.

. Deve-se evitar água muito quente ou muito fria na higienização das mãos a fim de prevenir
doenças.

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3. Primeiros Socorros
Os primeiros socorros, como o nome indica, são as primeiras intervenções feitas após uma
pessoa sofrer mal súbito ou algum acidente até que o socorre especializado chegue. Primeiros
socorros são intervenções que devem ser feitas de maneira rápida, logo após o acidente ou mal
súbito, que visam a evitar o agravamento do problema até que um serviço especializado de
atendimento chegue até o local. Essas intervenções são muito importantes, pois podem evitar
complicações e até mesmo evitar a morte de um indivíduo.

Antes de qualquer procedimento de primeiro socorro, é importante que o socorrista tenha


em mente a necessidade de: manter a calma; afastar os curiosos e garantir que serviço de
emergência seja chamado.

É muito importante salientar que algumas pessoas não estão preparadas para realizar os
primeiros socorros e, portanto, o ideal é que deixe outra pessoa realizar os procedimentos
adequados e auxiliar de outra maneira, como, buscando socorro.

3.1 Omissão de socorro


A omissão de socorro é considerada crime em nosso país. Segundo o Decreto-Lei nº2.848,
de 7 de dezembro de 1940, deixar de prestar assistência a uma pessoa em risco pode resultar em
detenção ou multa. Veja o art. 135 que aborda o tema:

Art. 135: Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente
perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:

Pena: detenção, de um a seis meses, ou multa.

Parágrafo Único: A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza
grave, e triplicada, se resulta a morte.

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3.2 Primeiros Socorros em caso de queimaduras

Queimaduras são situações relativamente comuns no nosso dia a dia. Elas são classificadas,
de acordo com o dano causado, em queimadura de primeiro grau, queimadura de segundo grau e
queimadura de terceiro grau. A queimadura de primeiro grau afeta apenas a epiderme (camada
mais externa da pele), já a de segundo grau afeta a derme e epiderme, enquanto a de terceiro grau
atinge também o tecido abaixo da pele.

O primeiro passo em caso de queimadura é retirar a pessoa da região próxima à fonte de


calor. Feito isso, deve-se avaliar a lesão. Se o dano for leve, recomenda-se lavar o local com água
corrente ou colocar compressas de soro fisiológico para reduzir a temperatura do local. Caso
apareçam bolhas, elas nunca devem ser furadas.

Se ao avaliar a lesão, você percebe que o dano é grave, é fundamental procurar ajuda médica
imediatamente. Outro ponto importante é nunca passar no local nenhuma substância caseira nem
mesmo medicamentos sem que sejam recomendados por um médico.

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3.3 Primeiros socorros em casos de intoxicações

As intoxicações ocorrem em consequência à ingestão, inalação ou contato com a pele de


determinadas substâncias. Plantas tóxicas, alimentos contaminados, produtos de limpeza,
remédios, soda, inseticidas e formicidas são exemplos de produtos que podem causar intoxicações.
As intoxicações podem ser identificadas por causar, por exemplo, irritação nos olhos, garganta e
nariz, salivação abundante, vômito, diarreia, convulsões, queda de temperatura, asfixia, tontura e
sonolência.

Em caso de intoxicações, o recomendado é identificar o agente causador da intoxicação e


solicitar atendimento especializado. A pessoa, nesse momento, deve ser deixada imóvel e caso a
intoxicação seja por produtos derivados de petróleo e corrosivos, como soda cáustica, alvejantes,
tira ferrugem, amônia, gasolina, querosene e benzina, não se pode provocar vômito.

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3.4 Primeiros socorros em caso de picada de serpente peçonhenta

Algumas serpentes são capazes de injetar toxinas que podem causar grandes danos ao
organismo e até mesmo a morte. Sendo assim, em caso de acidente com serpentes, é importante
realizar alguns procedimentos rapidamente.

Os primeiros socorros consistem em lavar a área da picada com água e sabão, colocar o
acidentado em posição confortável, de preferência deixando a vítima deitada com a área afetada
em um nível abaixo do coração e levar a vítima ao atendimento médico mais rápido.

É fundamental não aplicar qualquer substância, não fazer cortes no local e nem amarrar ou
fazer torniquetes. Outro ponto importante é não deixar a vítima locomover-se por meios próprios.
Caso seja possível, levar a cobra para a identificação.

3.5 Primeiros Socorros em caso de engasgo

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O engasgo ocorre quando algum alimento ou um objeto bloqueia as vias


respiratórias, impedindo a realização da respiração. Por impedir que a vítima respire, um socorro
rápido é necessário para evitar a morte por asfixia.

Inicialmente, o socorrista deve acalmar a vítima e, posteriormente, aplicar a técnica


conhecida como manobra de Heimlich. Nessa manobra, o socorrista posiciona-se logo atrás da
vítima e coloca o braço ao redor abdome dela. Uma mão fica fechada sobre a boca do estômago e
a outra mão é posicionada em cima da primeira e a comprime. Os movimentos de compressão
deverão ser feitos para dentro e para cima, permitindo que o objeto que está bloqueando a via
respiratória seja eliminado.

Em bebês, deve-se colocar a criança com a barriga para baixo sobre seu antebraço, deixando
a cabeça mais baixa que o corpo, e dar cinco pancadas utilizando o punho da mão. Vire a criança
para cima apoiando sua cabeça e deixando-a mais baixa que o corpo e observe se ocorreu a saída
do objeto. Caso o objeto não tenha saído, aplique cinco compressões rápidas no tórax entre a linha
dos mamilos utilizando os dois dedos maiores da mão. Se as manobras não funcionarem, pedir ajuda
rapidamente e continuar tentando o procedimento.

3.6 Primeiros Socorros em caso de fraturas

Dizemos que ocorreu uma fratura quando o osso perde sua continuidade. A fratura pode ser
exposta quando a pele é rompida e pode-se ver o osso, e fechada quando a pele não se rompe. Em
ambos os casos, é fundamental ajuda médica profissional para que a recuperação do osso seja feita
de maneira adequada.

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Primeiramente, o socorrista deve imobilizar a região acometida para evitar a


movimentação dos fragmentos dos ossos lesionados. Não se deve tentar colocar o osso no local,
pois isso pode agravar o quadro, caso seja feito de maneira inadequada. Em caso de fraturas
expostas, é necessário tentar controlar, caso esteja presente, a hemorragia com um pano limpo que
deve ser colocado sobre o local e pressionado. Lembre-se que fraturas em costas e pescoço
necessitam de mais atenção e a movimentação só deve ser feita por profissionais.

3.7 Primeiros Socorros em caso de desmaio

O desmaio caracteriza-se como uma perda transitória de consciência e, diferentemente do


que muitos pensam, geralmente, não é uma situação que é considerada uma ameaça à vida. O
desmaio pode ser causado por diferentes causas como, por exemplo, hipoglicemia, cansaço, fortes
emoções, calor intenso, dores e mudanças súbitas de posição.

Os maiores problemas decorrentes de desmaio estão no fato de que a queda pode levar ao
desenvolvimento de lesões.

Ao presenciar um desmaio, algumas medidas podem ser tomadas, como deitar a vítima,
afrouxar suas roupas, garantir que o ambiente fique arejado e elevar os membros inferiores. Caso a
pessoa sinta a sensação de que irá desmaiar, essa pode ser orientada a se sentar e colocar a cabeça
entre os joelhos ou então se deitar.

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3.8 Primeiros Socorros em casa de convulsão

As convulsões podem ser definidas como crises epiléticas em que se observa um


acometimento do sistema motor, geralmente, desencadeando uma série de contrações musculares
violentas, salivação, palidez, lábios azulados e perda da consciência.

Em caso de convulsões, algumas medidas são importantes, sendo a primeira delas tentar
evitar que a vítima caia desamparadamente. Tente deitar a vítima e afastar de perto dela objetos
que podem ser perigosos. Suas roupas devem ser afrouxadas e o rosto virado para o lado para evitar
engasgos.

Não se deve interferir nos movimentos, nem colocar objetos entre os dentes da vítima.
Quando a convulsão passar, mantenha a vítima deitada até a recuperação da consciência. Caso a
convulsão demore mais de 5 minutos, é essencial chamar o serviço de emergência.

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