Resolução RDC N.º 33, de 25 de Fevereiro de 2003
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ANEXO REGULAMENTO TCNICO PARA O GERENCIAMENTO DE RESDUOS DE SERVIOS DE SADE DIRETRIZES GERAIS CAPTULO I HISTRICO O Regulamento Tcnico para o Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade foi elaborado a partir de trabalho conjunto de tcnicos da ANVISA e profissionais de entidades de reas representativas, que foram convidados para elaborar o documento inicial. A proposta de Regulamento Tcnico elaborada foi levada Consulta Pblica em julho de 2000. As sugestes Consulta Pblica foram enviadas por entidades representativas tais como ABES - Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e Ambiental; ANFARMAG - Associao Nacional de Farmacuticos Magistrais; ABIMED -Associao Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Mdico-Hospitalares; ABIMO Associao Brasileira da Indstria de Artigos e Equipamentos Mdicos, Odontolgicos, Hospitalares e de Laboratrios; ABLP/SP Associao Brasileira de Limpeza Pblica; ABRELPE Associao Brasileira de empresas de Limpeza Pblica e Resduos Especiais; ASSOCIQUIM Associao Brasileira do Comrcio de Produtos Qumicos; CAVO Companhia Auxiliar de Viao e Obras; CETESB Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental do estado de So Paulo; CFF - Conselho Federal de Farmcia; COMLURB Companhia Municipal de Limpeza Urbana; CNEN Comisso Nacional de Energia Nuclear; CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente; DMLU Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre; FBH - Federao Brasileira de Hospitais; FEBRAFARMA Federao Brasileira das Indstrias Farmacuticas; FUNASA Fundao Nacional de Sade;Vigilncia Sanitria dos Estados de Sergipe,So Paulo,Paran e ainda tcnicos e especialistas de diferentes reas que contriburam individualmente. As sugestes enviadas foram consolidadas pelos tcnicos da ANVISA, que contaram com consultoria especfica sobre o tema, e que posteriormente foram discutidas em evento organizado pela ANVISA em dezembro de 2001, reunindo os representantes de instituies que as enviaram, representantes da rea de controle de infeco em servios de sade (ABIH-Associao Brasileira dos Profissionais em Controle de Infeco e Epidemiologia Hospitalar, APECIH-Associao Paulista de Estudos e Controle de Infeco Hospitalar), alm de outras entidades consideradas pela ANVISA como de participao necessria. Em setembro de 2002 a ANVISA convocou representantes da:ABIH- Associao Brasileira dos Profissionais em Controle de Infeco e Epidemiologia Hospitalar, SBI-Sociedade Brasileira de Infectologia, da SBMic.-Sociedade Brasileira de Microbiologia, da SBPC-Sociedade Brasileira de Patologia Clnica, da SBHH- Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, da SBAC-Sociedade Brasileira de Anlises Clnicas e da UFMG-Universidade Federal de Minas Gerais, com o intuito de promover discusso especfica dos resduos com contedo biolgico, tendo sido produzido documento final consensual sobre o assunto. Aps amplas discusses, as sugestes pertinentes foram incorporadas ao texto do Regulamento Tcnico. O presente documento o resultado das discusses que definiram os requisitos necessrios ao gerenciamento seguro dos Resduos de Servios de Sade. CAPTULO II - ABRANGNCIA Este Regulamento aplica-se a todos os geradores de Resduos de Servios de Sade-RSS. Para efeito deste Regulamento Tcnico RT, define-se como geradores de RSS todos os servios que prestem atendimento sade humana ou animal, incluindo os prestadores de servio que promovam os programas de assistncia domiciliar; servios de apoio preservao da vida, indstrias e servios de pesquisa na rea de sade, hospitais e clnicas, servios ambulatoriais de atendimento mdico e odontolgico, servios de acupuntura,
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tatuagem, servios veterinrios destinados ao tratamento da sade animal, servios de atendimento radiolgico, de radioterapia e de medicina nuclear, servios de tratamento quimioterpico, servios de hemoterapia e unidades de produo de hemoderivados, laboratrios de anlises clnicas e de anatomia patolgica, necrotrios e servios onde se realizem atividades de embalsamamento e servios de medicina legal, drogarias e farmcias, inclusive as de manipulao, estabelecimentos de ensino e pesquisa na rea de sade, unidades de controle de zoonoses, indstrias farmacuticas e bioqumicas, unidades mveis de atendimento sade, e demais servios relacionados ao atendimento sade que gerem resduos perigosos. CAPTULO III GERENCIAMENTO DOS RESDUOS DE SERVIOS DE SADE O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gesto, planejados e implementados a partir de bases cientficas e tcnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produo de resduos e proporcionar aos resduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a proteo dos trabalhadores, a preservao da sade pblica, dos recursos naturais e do meio ambiente. O gerenciamento deve abranger o planejamento de recursos fsicos, recursos materiais e a capacitao de recursos humanos envolvidos no manejo dos RSS. Baseado nas caractersticas e no volume dos RSS gerados, deve ser elaborado um Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade PGRSS, estabelecendo as diretrizes de manejo dos RSS. 1 MANEJO: 1.1 SEGREGAO - Consiste na separao do resduo no momento e local de sua gerao, de acordo com as caractersticas fsicas, qumicas, biolgicas, a sua espcie, estado fsico e classificao. 1.2 ACONDICIONAMENTO - Consiste no ato de embalar corretamente os resduos segregados, de acordo com as suas caractersticas, em sacos e/ou recipientes impermeveis, resistentes punctura, ruptura e vazamentos. 1.3 - IDENTIFICAO conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informaes ao correto manejo dos RSS. A identificao deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fcil visualizao, de forma indelvel, utilizando-se smbolos baseados na norma da ABNT, NBR 7.500 Smbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Materiais, alm de outras exigncias relacionadas classificao e ao risco especfico de cada grupo de resduos. 1.4 TRANSPORTE INTERNO - consiste no traslado dos resduos dos pontos de gerao at o local destinado ao armazenamento temporrio ou apresentao para a coleta externa. O transporte interno de resduos deve ser realizado em sentido nico,com roteiro definido e em horrios no coincidentes com a distribuio de roupas, alimentos e medicamentos, perodos de visita ou de maior fluxo de pessoas. O transporte interno de resduos deve ser feito separadamente e em recipientes especficos a cada Grupo de resduos. Os recipientes para transporte interno devem ser constitudos de material rgido, lavvel, impermevel, provido de tampa articulada ao prprio corpo do equipamento, cantos arredondados, e serem identificados de acordo com este Regulamento Tcnico. Os recipientes devem ser providos de rodas revestidas de material que reduza o rudo.Os recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir vlvula de dreno no fundo. O uso de recipientes desprovidos de rodas deve
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observar os limites de carga permitidos para o transporte pelos trabalhadores. 1.5 ARMAZENAMENTO TEMPORRIO Consiste na guarda temporria dos recipientes contendo os resduos j acondicionados, em local prximo aos pontos de gerao, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento, e otimizar o traslado entre os pontos geradores e o ponto destinado apresentao para coleta externa. No poder ser feito armazenamento temporrio com disposio direta dos sacos sobre o piso. Caso o volume de resduos gerados e a distncia entre o ponto de gerao e o armazenamento final justifiquem, o armazenamento temporrio poder ser dispensado. 1.6 TRATAMENTO - consiste na aplicao de mtodo, tcnica ou processo que modifique as caractersticas biolgicas ou a composio dos RSS, que leve reduo ou eliminao do risco de causar doena. O tratamento pode ser aplicado no prprio estabelecimento gerador ou em outro estabelecimento, observadas nestes casos, as condies de segurana para o transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de resduos de servios de sade devem ser objeto de licenciamento ambiental, por rgo do meio ambiente e so passveis de fiscalizao e de controle pelos rgos de vigilncia sanitria e de meio ambiente. 1.7 - ARMAZENAMENTO EXTERNO Consiste na guarda dos recipientes de resduos at a realizao da coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veculos coletores. 1.8 COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS A coleta e transporte externos consistem na remoo dos RSS do abrigo de resduos (armazenamento externo) at a unidade de tratamento ou destinao final, utilizando-se tcnicas que garantam a preservao da integridade fsica do pessoal, da populao e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientaes dos rgos de limpeza urbana. 1.9 - DESTINAO FINAL - consiste na disposio de resduos no solo, previamente preparado para receb-los, obedecendo a critrios tcnicos de construo e operao, e licenciamento em rgo ambiental competente. Captulo IV RESPONSABILIDADES 2. de responsabilidade dos dirigentes dos estabelecimentos geradores de RSS: 2.1. A definio do Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade-PGRSS referente ao estabelecimento sob sua responsabilidade, obedecendo a critrios tcnicos, legislao ambiental e outras orientaes contidas neste Regulamento. Cpia do PGRSS deve estar disponvel para consulta sob solicitao da autoridade sanitria ou ambiental competente, dos funcionrios, dos pacientes e do pblico em geral. 2.2. A designao de profissional, devidamente habilitado, em funo do tipo de resduo a ser gerenciado, para exercer a funo de Responsvel pela elaborao e implantao do PGRSS, obedecendo as seguintes caractersticas: a) Para servios que gerem exclusivamente resduos potencialmente infectantes e comuns, profissional da rea de sade com treinamento no gerenciamento de resduos de servio de sade; b) Para servios que gerem exclusivamente resduos qumicos e comuns, profissional de nvel superior com habilitao na rea de qumica (Engenheiro Qumico, Qumico, Farmacutico, Bilogo), com treinamento em gerenciamento de resduos de servio de sade, independente do volume de resduos gerados. c) Para servios que gerem rejeitos radioativos associados ou no a qualquer outro tipo de resduo profissional de nvel superior devidamente registrado pela CNEN nas reas de atuao correspondentes, conforme a Norma CNENNE 6.01 ou CNEN-NE 3.03. d) Os estabelecimentos com gerao de resduos perigosos com volume mdio semanal superior a 700 L ou volume
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mdio dirio igual ou superior a 150 L devero possuir Comisso formada por profissionais de representao das reas relacionadas ao risco do resduo gerado. O coordenador da Comisso dever ser o responsvel pela elaborao e implantao PGRSS. Esta Comisso poder ter suas funes desempenhadas por outra comisso tcnica j constituda no estabelecimento, garantida a presena dos profissionais relacionados aos riscos envolvidos. e) O Responsvel Tcnico dos estabelecimentos de atendimento individualizado poder ser o responsvel pela elaborao e implantao do PGRSS. 2.2.1 Os resduos perfurocortantes, por no serem gerados isoladamente, no so considerados para a finalidade de determinar a necessidade de profissional responsvel especfico. 2.2.2 - Os dirigentes e/ou responsveis tcnicos dos estabelecimentos de sade podero ser responsveis pelo PGRSS, desde que atendam aos requisitos acima descritos. 2.3 A Designao de responsvel pela coordenao da execuo do PGRSS. 2.4 - A capacitao, o treinamento e a manuteno de programa de educao continuada para o pessoal envolvido na gesto e manejo dos resduos, objeto deste Regulamento. 2.5 Fazer constar nos termos de licitao e de contratao sobre os servios referentes ao tema desta Resoluo e seu Regulamento Tcnico, as exigncias de comprovao de capacitao e treinamento dos funcionrios das firmas prestadoras de servio de limpeza e conservao que pretendam atuar nos estabelecimentos de sade, bem como no transporte, tratamento e destinao final destes resduos. 2.6 Requerer das empresas prestadoras de servios terceirizados de coleta, transporte ou destinao final dos resduos de servios de sade, a documentao definida no item 4 deste Regulamento Tcnico. 2.7 Requerer dos rgos pblicos responsveis pelo gerenciamento de resduos, a documentao definida no item 5 deste Regulamento Tcnico. 2.8 - Manter registro de operao de venda ou de doao dos resduos destinados reciclagem ou compostagem, obedecidos os itens 11.3.2 e 11.3.3 deste Regulamento Tcnico 3 de responsabilidade do fabricante e do importador de produto que gere resduo classificado no Grupo B fornecer informao documentada referente ao risco inerente ao manejo e destinao final do produto ou do resduo. Estas informaes devem acompanhar o produto at o gerador do resduo. 3.1 Os detentores de registro de medicamentos devero encaminhar Gerncia Geral/GGMED, da ANVISA, no prazo mximo de 120 (cento e vinte) dias a partir da publicao deste Regulamento, listagem de seus produtos que se enquadram na classificao de resduos B2 descrita no item 7.2, informando o nome comercial, o princpio ativo e a forma farmacutica do produto.Essa listagem ficar disponvel no endereo eletrnico da ANVISA, para consulta dos geradores de resduos. 4 - de responsabilidade das empresas prestadoras de servios terceirizados a apresentao de licena ambiental para as operaes de coleta,transporte ou destinao final dos resduos de servios de sade,ou de licena de operao fornecida pelo rgo pblico responsvel pela limpeza urbana para os casos de operao exclusiva de coleta. 5 - de responsabilidade dos rgos pblicos responsveis pelo gerenciamento de resduos, a apresentao de documento aos geradores de resduos de servios de sade, certificando a responsabilidade pela coleta, transporte e destinao final dos resduos de servios de sade, de acordo com as orientaes dos rgos de meio ambiente.
Captulo V - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS DE SERVIOS DE SADE - PGRSS 6 - Todo gerador de RSS dever elaborar o Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade PGRSS; 6.1. O Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de Sade o documento que aponta e descreve as aes relativas ao manejo dos resduos slidos, observadas suas caractersticas, no mbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes gerao, segregao, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinao final, bem como a proteo sade pblica. Deve observar ainda: 6.1.1. Se adotada a reciclagem de resduos para os Grupos B e/ou D, a elaborao, o desenvolvimento e a implantao de prticas, de acordo com as normas dos rgos ambientais e demais critrios estabelecidos neste Regulamento. 6.1.2. Caso possua Instalao Radiativa, o atendimento s disposies contidas na norma CNEN-NE 6.05, de dezembro de 1985, de acordo com a especificidade do servio. 461.3. As medidas preventivas e corretivas de controle integrado de pragas e de controle qumico. 6.1.4. As rotinas e processos definidos pela Comisso de Controle de Infeco Hospitalar-CCIH e pelo servio de higienizao e limpeza do estabelecimento. 6.1.5. O atendimento s orientaes e regulamentaes dos sistemas de coleta externa, municipal e/ou do Distrito Federal , no que diz respeito ao transporte e destinao final de resduos de servios de sade. 6.1.6. As aes a serem adotadas em situaes de emergncia e acidentes. 6.1.7. As aes voltadas para a preveno de sade ocupacional. 6.1.8. Para estabelecimentos com sistema prprio de tratamento de RSS, o registro das informaes relativas ao monitoramento destes resduos, de acordo com periodicidade definida no licenciamento ambiental. Os resultados devem ser registrados em documento prprio e mantidos em local seguro durante cinco anos. 6.1.9 O desenvolvimento e a implantao de programas de capacitao abrangendo todos os setores geradores de RSS, os setores de higienizao e limpeza, a Comisso de Controle de Infeco Hospitalar CCIH, os Servios de Engenharia de Segurana e Medicina no Trabalho SESMT, Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA, em consonncia com o item 18 deste Regulamento e com as legislaes de sade, ambiental e de normas da CNEN, vigentes. 6.2 As indstrias abrangidas pelo Captulo II deste Regulamento Tcnico que contenham em seus Manuais de Boas Prticas de Fabricao, captulo especfico referente ao gerenciamento de seus resduos, podero utiliz-lo como PGRSS, desde que atendidas as especificaes contidas no item 6.1. CAPTULO VI CLASSIFICAO A Classificao dos RSS objetiva destacar a composio desses resduos segundo as suas caractersticas biolgicas, fsicas, qumicas, estado da matria e origem, para o seu manejo seguro. 7 - A Classificao adotada baseada na Resoluo CONAMA n 5, de agosto de 1993, Resoluo CONAMA 283, de julho de 2001, na NBR - 10004 da ABNT Resduos Slidos Classificao, de setembro de 1987e na NBR 12808 da ABNT, de janeiro de 1993, e em outros estudos e documentos pertinentes matria, conforme referncia bibliogrfica (Apndice VI)
7.1 - GRUPO A (POTENCIALMENTE INFECTANTES) - resduos com a possvel presena de agentes biolgicos que, por suas caractersticas de maior virulncia ou concentrao, podem apresentar risco de infeco. 7.1.1 - Enquadram-se neste grupo: A1 - culturas e estoques de agentes infecciosos de laboratrios industriais e de pesquisa; resduos de fabricao de produtos biolgicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microorganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferncia, inoculao ou mistura de culturas; resduos de laboratrios de engenharia gentica. A2. - bolsas contendo sangue ou hemocomponentes com volume residual superior a 50 ml; kits de afrese A3 - peas anatmicas (tecidos, membros e rgos) do ser humano, que no tenham mais valor cientfico ou legal, e/ou quando no houver requisio prvia pelo paciente ou seus familiares; produto de fecundao sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centmetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que no tenham mais valor cientfico ou legal, e/ou quando no houver requisio prvia pela famlia; A4 - carcaas, peas anatmicas e vsceras de animais provenientes de estabelecimentos de tratamento de sade animal, de universidades, de centros de experimentao, de unidades de controle de zoonoses e de outros similares, assim como camas desses animais e suas forraes. A5 - todos os resduos provenientes de paciente que contenham ou sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco IV, que apresentem relevncia epidemiolgica e risco de disseminao. (Apndice I) A6 - kits de linhas arteriais endovenosas e dialisadores, quando descartados. Filtros de ar e gases oriundos de reas crticas, conforme,ANVISA. RDC 50/2002. A7 - rgos, tecidos e fluidos orgnicos com suspeita de contaminao com protena prinica e resduos slidos resultantes da ateno sade de indivduos ou animais com suspeita de contaminao com protena prinica (materiais e instrumentais descartveis, indumentria que tiveram contato com os agentes acima identificados). O cadver, com suspeita de contaminao com protena prinica, no considerado resduo. 7.2 - GRUPO B (QUMICOS) - resduos contendo substncias qumicas que apresentam risco sade pblica ou ao meio ambiente, independente de suas caractersticas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. 7.2.1 - Enquadram-se neste grupo: B1 - Os resduos dos medicamentos ou dos insumos farmacuticos quando vencidos, contaminados, apreendidos para descarte, parcialmente utilizados e demais medicamentos imprprios para consumo, que oferecem risco. Incluem-se neste grupo : - Produtos Hormonais de uso sistmico; - Produtos Hormonais de uso tpico, quando descartados por servios de sade, farmcias, drogarias e distribuidores de medicamentos; - Produtos Antibacterianos de uso sistmico; - Produtos Antibacterianos de uso tpico, quando descartados por servios de sade, farmcias, drogarias e distribuidores de medicamentos; - Medicamentos Citostticos;
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- Medicamentos Antineoplsicos; - Medicamentos Digitlicos; - Medicamentos Imunossupressores; - Medicamentos Imunomoduladores; - Medicamentos Anti-retrovirais; B2 - Os resduos dos medicamentos ou dos insumos farmacuticos quando vencidos, contaminados, apreendidos para descarte, parcialmente utilizados e demais medicamentos imprprios para consumo, que, em funo de seu princpio ativo e forma farmacutica, no oferecem risco. Incluem-se neste grupo todos os medicamentos no classificados no Grupo B1 e os antibacterianos e hormnios para uso tpico, quando descartados individualmente pelo usurio domiciliar.; B3 - Os resduos e insumos farmacuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizaes;. B4 Saneantes, desinfetantes e desinfestantes; B5 - Substncias para revelao de filmes usados em Raios-X; B6 - Resduos contendo metais pesados B7 Reagentes para laboratrio, isolados ou em conjunto. B8 Outros resduos contaminados com substncias qumicas perigosas 7.3 - GRUPO C (REJEITOS RADIOATIVOS) so considerados rejeitos radioativos quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionucldeos em quantidades superiores aos limites de iseno especificados na norma CNEN-NE-6.02 Licenciamento de Instalaes Radiativas , e para os quais a reutilizao imprpria ou no prevista. Para fins deste Regulamento, entende-se como Atividades Humanas os procedimentos executados pelos profissionais dos servios referidos no Captulo I. 7.3.1 - Enquadram-se neste grupo, todos os resduos contaminados com radionucldeos. 7.3.2 - As fontes seladas no podem ser descartadas, devendo a sua destinao final seguir orientaes especficas da Comisso Nacional de Energia Nuclear CNEN. 7.4 - GRUPO D (RESDUOS COMUNS) so todos os resduos gerados nos servios abrangidos por esta resoluo que, por suas caractersticas, no necessitam de processos diferenciados relacionados ao acondicionamento, identificao e tratamento, devendo ser considerados resduos slidos urbanos - RSU. 7.4.1 - Enquadram-se neste grupo: - espcimes de laboratrio de anlises clnicas e patologia clnica, quando no enquadrados na classificao A5 e A7; - gesso, luvas, esparadrapo, algodo, gazes, compressas, equipo de soro e outros similares, que tenham tido contato ou no com sangue, tecidos ou fluidos orgnicos, com exceo dos enquadrados na classificao A5 e A7; - bolsas transfundidas vazias ou contendo menos de 50 ml de produto residual (sangue ou hemocomponentes);
- sobras de alimentos no enquadrados na classificao A5 e A7; - papis de uso sanitrio e fraldas, no enquadrados na classificao A5 e A7; - resduos provenientes das reas administrativas dos EAS; - resduos de varrio, flores, podas e jardins; - materiais passveis de reciclagem; - embalagens em geral; - cadveres de animais, assim como camas desses animais e suas forraes. Obs: Os cadveres de animais errantes ou domsticos, no so considerados RSS. A destinao final destes deve ser feita de acordo com as normas municipais ou do Distrito Federal. 7.5 Grupo E PERFUROCORTANTES so os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberncias rgidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar. 7.5.1- Enquadram-se neste grupo: - lminas de barbear, bisturis, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lminas e outros assemelhados provenientes de servios de sade. - bolsas de coleta incompleta, descartadas no local da coleta, quando acompanhadas de agulha, independente do volume coletado. CAPTULO VII MANEJO DE RSS Para fins de aplicabilidade deste Regulamento, o manejo dos RSS nas fases de Acondicionamento, Identificao, Armazenamento Temporrio e Tratamento ser tratado segundo a classificao dos resduos constante do Captulo VI. 8 - RESDUOS DO GRUPO A 8.1 Classificao A1- Estes resduos no podem deixar a unidade geradora sem tratamento prvio. 8.1.1. Os resduos devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatvel com o processo de descontaminao a ser utilizado. 8.1.2 Devem ser submetidos a descontaminao, utilizando-se processo fsico ou outros processos que vierem a ser validados para a obteno de reduo ou eliminao da carga microbiana, em equipamento compatvel com Nvel III de Inativao Microbiana (Apndice IV). 8.1.3 Aps o processo de descontaminao, os resduos devem ser acondicionados e identificados como resduos do tipo D. 8.1.4 - Os resduos resultantes de atividades de vacinao em massa, incluindo frascos de vacinas vazios com restos do produto, agulhas e seringas, quando no puderem ser submetidos ao tratamento em seu local de gerao, devem ser recolhidos e devolvidos s Secretarias de Sade responsveis pela distribuio, em recipiente rgido, resistente punctura, ruptura e vazamento, com tampa e devidamente identificado, de forma a garantir o transporte seguro at a unidade de tratamento.
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8.1.5 - Se houver resduo perfurocortante, este deve ser submetido s orientaes especficas para este resduo. 8.2 Classificao A2 8.2.1 Devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente a ruptura e vazamento, impermevel, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT e substitutivas, respeitados os limites de peso de cada saco. O saco deve ser preenchido somente at 2/3 de sua capacidade, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. 8.2.2 - As bolsas contendo sangue ou hemocomponentes, vencidas, contaminadas ou com produto residual acima de 50 ml e os kits de aferese devem ser encaminhadas diretamente para os Aterros Sanitrios. 8.2.3 - Caso no haja a disponibilidade do tipo de destino final acima mencionado, as bolsas devem ser submetidas a processo de descontaminao por autoclavao ou serem submetidas a tratamento com tecnologia que reduza ou elimine a sua carga microbiana em equipamento compatvel com Nvel III de Inativao Microbiana (Apndice IV) e que desestruture as suas caractersticas fsicas, de modo a se tornarem irreconhecveis. Neste caso, os resduos resultantes do tratamento devem ser acondicionados e identificados como resduos do tipo D. 8.2.4 - As bolsas de hemocomponentes contaminados podero ter a sua utilizao autorizada para finalidades especficas, tais como ensaios de proficincia e confeco de produtos para diagnstico de uso in vitro, de acordo com Regulamento Tcnico a ser elaborado pela ANVISA. 8.3 Classificaes A3 e A4 8.3.1 - Aps o registro no local de gerao, devem ser: I - encaminhados para destinao final em Aterro Sanitrio, devidamente licenciado em rgo ambiental competente, ou II - encaminhados para enterramento em covas rasas em cemitrio, desde que haja acordo com rgo competente do Estado, do Municpio ou do Distrito Federal, ou III encaminhados para tratamento em equipamento que destrua as suas caractersticas morfolgicas, licenciado para este fim. 8.3.2 - Devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente a ruptura e vazamento, impermevel, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT e substitutivas, respeitados os limites de peso de cada saco. O saco deve ser preenchido somente at 2/3 de sua capacidade, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. 8.4 Classificao A5 8.4.1 - Devem ser submetidos obrigatoriamente a processo de descontaminao por autoclavao, dentro da unidade. Posteriormente devem ser encaminhados a sistema de incinerao, no podendo ser descartados diretamente. em qualquer tipo de destino final
8.4.2 Aps o processo de descontaminao, devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente a ruptura e vazamento,impermevel,baseado na NBR 9191/2000 da ABNT e substitutivas,respeitados os limites de peso de cada saco. O saco deve ser preenchido somente at 2/3 de sua capacidade,sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. 8.4.3 - Todo manejo deste tipo de resduo deve obedecer s normas de biossegurana para o nvel Classe de Risco IV. (Apndice II).
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8.5 Classificao A6 8.5.1 No necessitam de tratamento previamente sua disposio final. 8.5.2 Devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente a ruptura e vazamento, impermevel, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT e substitutivas, respeitados os limites de peso de cada saco. O saco deve ser preenchido somente at 2/3 de sua capacidade, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento 8.5.3 - Devem ser encaminhados diretamente para os Aterros Sanitrios. 8.6 Classificao A7 8.6.1 Devem sempre ser encaminhados a sistema de incinerao, de acordo com o definido na RDC ANVISA n 305/2002 ou a que vier a substitu-la. 8.6.2 - Devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente a ruptura e vazamento, impermevel, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT e substitutivas, respeitados os limites de peso de cada saco. Devem ser utilizados dois sacos, com preenchimento somente at 2/3 de sua capacidade, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. 8.6.3 Aps incinerao devem ser encaminhados para aterros sanitrios, no sendo admitido qualquer outro tipo de disposio final. 8.7 Os sacos devem estar contidos em recipiente de material lavvel, resistente punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento. 8.8 Caso o tratamento previsto no item 8.2.3 venha a ser realizado fora da unidade geradora, o acondicionamento para transporte das bolsas contendo sangue ou hemocomponentes deve ser em recipiente rgido, resistente punctura, ruptura e vazamento, com tampa e devidamente identificado, de forma a garantir o transporte seguro at a unidade de tratamento. 8.9 - Os resduos do GRUPO A, gerados pelos programas de assistncia domiciliar, devem ser acondicionados e recolhidos pelos prprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a atividade, de acordo com este Regulamento Tcnico, e encaminhados ao estabelecimento de sade de referncia. 8.10 - IDENTIFICAO 8.10.1 - O smbolo que representa o GRUPO A, o smbolo de substncia infectante constante na NBR-7500 da ABNT de maro de 2000, com rtulos de fundo branco, desenho e contornos pretos. 8.10.2 -.Na identificao dos sacos, devem ser indicadas, ainda as anotaes descritas abaixo de acordo com o tipo de resduos: a) resduos do tipo A3 - data e nome da unidade geradora, a inscrio de PEAS ANATMICAS b) resduos do tipo A4 - data e nome da unidade geradora, e a inscrio de PEAS ANATMICAS DE ANIMAIS c) para os demais resduos - data e nome da unidade geradora e a inscrio RESDUO DE SERVIO DE SADE . 8.10.3 Os recipientes de transporte interno devem estar identificados com smbolo correspondente aos resduos do Grupo A. 8.10.4 A identificao dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte poder ser feita atravs de
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adesivos, desde que seja garantida a resistncia destes aos processos normais de manuseio dos sacos e recipientes. 8.11 - ARMAZENAMENTO TEMPORRIO: 8.11.1 - O armazenamento temporrio de resduos do Grupo A deve ser feito em sala que servir para o estacionamento e/ou guarda dos recipientes de transporte interno de resduos, vazios ou cheios, devidamente tampados e identificados. 8.11.2 - A sala para guarda de recipientes de transporte interno de resduos deve ter pisos e paredes lisas e lavveis. O piso deve ser ainda resistente ao trfego dos recipientes coletores. Possuir ponto de iluminao artificial e rea suficiente para armazenar, no mnimo, dois recipientes coletores, para posterior traslado at a rea de armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva para o armazenamento de resduos, deve estar identificada como SALA DE RESDUOS . 8.11.3 - No armazenamento temporrio no permitida a retirada dos sacos de resduos de dentro dos recipientes ali estacionados. 8.11.4 A sala para o armazenamento temporrio pode ser compartilhada com a sala de utilidades. Neste caso, a sala dever ser acrescida de no mnimo 2 m2, rea suficiente para armazenar, no mnimo, dois recipientes coletores, para posterior traslado at a rea de armazenamento externo. 8.11.5 - Os resduos de fcil putrefao que venham a ser coletados em perodo superior a 24 horas, devem ser conservados sob refrigerao, e quando no for possvel, devero ser submetidos a outro mtodo de conservao. 8.12 - A coleta e transporte externos dos resduos do Grupo A dever ser realizada de acordo com a norma da ABNT NBR 12.810 Coleta de resduos de servios de sade, de janeiro de 1993. 9 RESDUOS DO GRUPO B 9.1 Classificao B1 os fabricantes, importadores e distribuidores devero providenciar informao ao consumidor quanto ao perigo durante o manuseio. 9.1.1 - Os resduos slidos do GRUPO B1 devem ser acondicionados em recipientes de material rgido, adequados para cada tipo de substncia qumica, respeitadas as suas caractersticas fsico-qumicas e seu estado fsico, e identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico. 9.1.2 Os resduos lquidos do GRUPO B1 devem ser acondicionados em frascos de at dois litros ou em bombonas de material compatvel com o lquido armazenado, sempre que possvel de plstico, resistentes, rgidas e estanques, com tampa rosqueada e vedante. Devem ser identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico. 9.1.3 - Os resduos do GRUPO B1, gerados pelos programas de assistncia domiciliar, devem ser acondicionados, identificados e recolhidos pelos prprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a atividade, de acordo com este Regulamento Tcnico, e encaminhados ao estabelecimento de sade de referncia. 9.1.4 As embalagens secundrias no contaminadas devero ser descaracterizadas e acondicionadas como Resduo Slido Urbano, podendo ser encaminhadas para processo de reciclagem. 9.1.5 As embalagens contaminadas devem ser tratadas como resduo B1. 9.1.6 - As excretas de pacientes tratados com quimioterpicos antineoplsicos devem ser eliminadas no esgoto com abundante quantidade de gua, desde que haja Sistema de Tratamento de Esgotos na regio onde se encontra a unidade. Caso no exista tratamento de esgoto, devem ser submetidas a tratamento prvio no prprio estabelecimento.
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9.1.7 Os resduos do GRUPO B1 devem ser encaminhados ao Aterro Sanitrio Industrial para Resduos Perigosos Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientaes do rgo local de meio ambiente, em instalaes licenciadas para este fim. 9.2 Classificao B2 - os fabricantes, importadores e distribuidores devero providenciar informao ao consumidor quanto ao perigo durante o manuseio. 9.2.1 Para o usurio, gerador, domiciliar: 9.2.1.1 Os resduos lquidos podero ser descartados em esgoto sanitrio com sistema de tratamento, As embalagens destes produtos devero ser acondicionadas como resduo slido urbano. 9.2.1.2 Os resduos slidos deste grupo, juntamente com suas embalagens, devero ser acondicionados como resduo slido urbano. 9.2.2 Para servios de sade, farmcias, drogarias e distribuidores de medicamentos: 9.2.2.1 Os resduos lquidos podero ser descartados em esgoto sanitrio com sistema de tratamento, desde que autorizado pelo rgo local de meio ambiente. 9.2.2.2 Os resduos slidos do GRUPO B2 devem ser acondicionados em recipientes de material rgido, adequados para cada tipo de substncia qumica, respeitadas as suas caractersticas fsico-qumicas e seu estado fsico, e identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico. 9.2.2.3 - Os resduos lquidos do GRUPO B2, quando no autorizado o seu descarte em esgoto sanitrio, devem ser acondicionados em frascos de at dois litros ou em bombonas de material compatvel com o lquido armazenado, sempre que possvel de plstico, resistentes, rgidas e estanques, com tampa rosqueada e vedante. Devem ser identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico. 9.2.2.4 - Os resduos do GRUPO B2, gerados pelos programas de assistncia domiciliar, devem ser acondicionados, identificados e recolhidos pelos prprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a atividade, de acordo com este Regulamento Tcnico, e encaminhados ao estabelecimento de sade de referncia. 9.2.2.5 As embalagens secundrias devero ser descaracterizadas e acondicionadas como Resduo Slido Urbano, podendo ser encaminhadas para processo de reciclagem. 9.3 Classificao B3 - Os resduos e insumos farmacuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizaes devem atender legislao sanitria em vigor. 9.4 Classificao B4 - os fabricantes, importadores e distribuidores devem providenciar a incluso da Ficha de Informaes de Segurana de Produtos Qumico-FISPQ, conforme a norma da ABNT-NBR 14725 de julho de 2001. 9.4.1 Os resduos do GRUPO B4 devem ser acondicionados observadas as exigncias de compatibilidade qumica dos resduos entre si (Apndice III), assim como de cada resduo com os materiais das embalagens de forma a evitar reao qumica entre os componentes do resduo e da embalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material da embalagem seja permevel aos componentes do resduo. 9.4.2 - Devem ser identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico. 9.4.3 - Os resduos do GRUPO B3 devem ser encaminhados a Aterro Sanitrio Industrial para Resduos Perigosos Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientaes do rgo ambiental estadual, em instalaes licenciadas para este fim.
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9.5 Classificao B5 9.5.1 Os reveladores usados devem ser neutralizados (pH 7-9) e ento descartados com grande quantidade de gua no sistema de esgoto sanitrio com sistema de tratamento. 9.5.2 Os reveladores no utilizados e solues concentradas devem ser acondicionados em frascos de at dois litros ou em bombonas de material compatvel com o lquido armazenado, resistentes, rgidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante, observadas as exigncias de compatibilidade qumica dos resduos entre si (Apndice III). Tambm devem ser observadas as exigncias de compatibilidade de cada resduo com os materiais das embalagens de forma a evitar reao qumica entre os componentes do resduo e da embalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material da embalagem seja permevel aos componentes do resduo. 9.5.3 Os fixadores usados devem ser submetidos a processo de recuperao da prata ou ento serem acondicionados em frascos de at dois litros ou em bombonas de material compatvel com o lquido armazenado, resistentes, rgidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante, observadas as exigncias de compatibilidade qumica dos resduos entre si (Apndice III), assim como de cada resduo com os materiais das embalagens de forma a evitar reao qumica entre os componentes do resduo e da embalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material da embalagem seja permevel aos componentes do resduo. 9.5.4 Os reveladores no utilizados, as solues concentradas e os fixadores no submetidos a processo de recuperao da prata devem ser identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico. 9.5.5 - Os resduos do GRUPO B5 devem ser encaminhados a Aterro Sanitrio Industrial para Resduos Perigosos Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientaes do rgo local de meio ambiente, em instalaes licenciadas para este fim. 9.6 Classificao B6 - os fabricantes, importadores e distribuidores devem providenciar a incluso da Ficha de Informaes de Segurana de Produtos Qumicos-FISPQ, conforme a norma da ABNT-NBR 14725, de julho de 2001. 9.6.1 Os resduos do Grupo B6 devero ser acondicionados de acordo com as informaes contidas na Ficha de informaes de segurana de produtos qumicos e serem identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico. 9.6.2 - Os resduos do GRUPO B6 devem ser encaminhados a Aterro Sanitrio Industrial para Resduos Perigosos Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientaes do rgo local de meio ambiente, em instalaes licenciadas para este fim. 9.7 Classificao B7 os fabricantes, importadores e distribuidores devem providenciar a incluso da Ficha de Informaes de Segurana de Produtos Qumicos-FISPQ, conforme a norma da ABNT-NBR 14725, de julho de 2001. 9.7.1 - Os resduos do GRUPO B7 devem ser acondicionados observadas as exigncias de compatibilidade qumica dos resduos entre si (Apndice III), assim como de cada resduo com os materiais das embalagens de forma a evitar reao qumica entre os componentes do resduo e da embalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material da embalagem seja permevel aos componentes do resduo. 9.7.2 - Devem ser identificados de acordo com o item 9.9 deste Regulamento Tcnico. 9.7.3 - Os resduos do GRUPO B7 devem ser encaminhados a Aterro Sanitrio Industrial para Resduos Perigosos Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientaes do rgo, local de meio ambiente em instalaes licenciadas para este fim. 9.8 Classificao B8
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9.8.1 Os resduos deste grupo devem seguir as orientaes especficas relativas s substncias qumicas neles contidos, conforme classificao do item 9.1.
9.9 - IDENTIFICAO: 9.9.1 - O GRUPO B identificado atravs do smbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminao de substncia qumica e frases de risco. 9.9.2 - Os recipientes coletores de transporte interno devem estar identificados conforme a NBR 7500. 9.10 ARMAZENAMENTO TEMPORRIO: 9.10.1 - O armazenamento temporrio de resduos do Grupo B deve ser realizado em local adequado ao volume gerado e freqncia de coleta, atendendo condies bsicas de segurana. Caso o volume de resduos e a distncia entre o local de gerao e o armazenamento final justifiquem, o armazenamento temporrio poder ser dispensado, devendo ser mantidos no local de gerao, ou em outro local determinado no PGRSS, em condies bsicas de segurana. 9.11 - Os resduos do grupo B, quando destinados reciclagem ou reaproveitamento, devero ser acondicionados em recipientes individualizados, observadas as exigncias de compatibilidade qumica do resduo com os materiais das embalagens de forma a evitar reao qumica entre os componentes do resduo e da embalagem, enfraquecendo ou deteriorando a mesma, ou a possibilidade de que o material da embalagem seja permevel aos componentes do resduo. 9.12 Os materiais perfurocortantes contaminados com substncias qumicas devem ser considerados como resduos do Grupo E e seguir a orientao do item 12.
10 RESDUOS DO GRUPO CREJEITOS RADIOATIVOS 10.1 Os rejeitos radioativos gerados devem ser segregados e, de acordo com a natureza fsica do material e do radionucldeo presente, e acondicionados em recipientes adequados, etiquetados, datados e mantidos no local da instalao destinado ao armazenamento provisrio de rejeitos radioativos para futura liberao, em conformidade com a norma CNEN NE 6.05 Gerncia de Rejeitos em Instalaes Radiativas . 10.1.1 - Os rejeitos radioativos slidos devem ser acondicionados em recipientes de material rgido, forrados internamente com saco plstico resistente e identificados conforme o item 10.2 deste Regulamento Tcnico. 10.1.2 - Os rejeitos radioativos lquidos devem ser acondicionados em frascos de at dois litros ou em bombonas de material compatvel com o lquido armazenado, sempre que possvel de plstico, resistentes, rgidos e estanques, com tampa rosqueada, vedante, acomodados em bandejas de material inquebrvel e com profundidade suficiente para conter, com a devida margem de segurana, o volume total do rejeito, e identificados conforme o item 10.2 deste Regulamento Tcnico. 10.1.3 - Os materiais perfurocortantes contaminados por rejeitos radioativos, devem ser descartados separadamente, no local de sua gerao, imediatamente aps o uso, em recipientes estanques, rgidos, com tampa, devidamente identificados, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhas descartveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, sendo proibido reencap-las ou proceder a sua retirada manualmente.
10.2 IDENTIFICAO: 10.2.1 - O GRUPO C representado pelo smbolo internacional de presena de radiao ionizante (triflio de cor magenta) em rtulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expresso REJEITO RADIOATIVO, indicando o principal risco que apresenta aquele resduo, alm de informaes sobre o contedo, nome do elemento radioativo, tempo de decaimento, data de gerao, nome da unidade geradora, conforme norma da CNEN NE 6.05 e outras que a CNEN determinar. 10.2.2 - Os recipientes para os materiais perfurocortantes contaminados com rejeito radioativo devem receber a inscrio de PERFUROCORTANTE e a inscrio REJEITO RADIOATIVO, e demais informaes exigidas. 10.2.3 - Antes da liberao do rejeito para tratamento e/ou destinao final, garantido o decaimento do elemento radioativo aos nveis do limite de eliminao estabelecidos pela norma CNEN NE 6.05, o rtulo de REJEITO RADIOATIVO deve ser retirado e substitudo pelo rtulo de RESDUO INFECTANTE ,RESDUO QUMICO , ou RESDUO COMUM , de acordo com o grupo do resduo em que se enquadrar. 10.2.4 - O recipiente com rodas de transporte interno de rejeitos radioativos, alm das especificaes contidas no item 1.5 deste RT, deve ser provido de recipiente com sistema de blindagem com tampa para acomodao de sacos de rejeitos radioativos, devendo ser monitorado a cada operao de transporte e ser submetido a descontaminao, quando necessrio. Independente de seu volume, no poder possuir vlvula de drenagem no fundo. Deve conter identificao com inscrio, smbolo e cor compatveis com o resduo do grupo C. 10.3 TRATAMENTO: 10.3.1 - O tratamento dispensado aos rejeitos do GRUPO C Rejeitos Radioativos o armazenamento, em condies adequadas, para o decaimento do elemento radioativo. O objetivo do armazenamento para decaimento manter o rejeito radioativo sob controle at que sua atividade atinja nveis que permitam liber-lo como resduo no radioativo. Este armazenamento poder ser realizado na prpria sala de manipulao ou em sala especfica, identificada como sala de decaimento. A escolha do local de armazenamento, considerando as meia-vidas, as atividades dos elementos radioativos e o volume de rejeito gerado, dever estar definida no Plano de Radioproteo da Instalao, em conformidade com a norma CNEN NE 6.05 Gerncia de Rejeitos Radioativos em Instalaes Radiativas . Para servios com atividade em Medicina Nuclear, observar ainda a norma CNEN NE 3.05 Requisitos de Radioproteo e Segurana para Servios de Medicina Nuclear 10.3.2 - Os resduos do Grupo A de fcil putrefao, contaminados com radioistopos, depois de atendido os respectivos itens de acondicionamento e identificao de rejeito radioativo, devem observar as condies de conservao mencionadas no item 8.11.5, durante o perodo de decaimento do elemento radioativo. 10.3.3 - O tratamento preliminar das excretas de humanos e de animais submetidos terapia ou experimentos com radioistopos deve ser feito de acordo com os procedimentos constantes no Plano de Radioproteo. 10.3.4 As sobras de alimentos provenientes de pacientes submetidos terapia com Iodo 131, depois de atendidos os respectivos itens de acondicionamento e identificao de rejeito radioativo, devem observar as condies de conservao mencionadas no item 8.11.5, durante o perodo de decaimento do elemento radioativo. Alternativamente, poder ser adotada metodologia de triturao destes alimentos na sala de decaimento, com direcionamento para o sistema de esgotos, desde que haja Sistema de Tratamento de Esgotos na regio onde se encontra a unidade. 10.3.5 O tratamento para decaimento dever prever mecanismo de blindagem de maneira a garantir que a exposio ocupacional esteja de acordo com os limites estabelecidos na norma CNEN NE-3.01 - Diretrizes Bsicas de Radioproteo. Quando o tratamento for realizado na rea de manipulao, devem ser utilizados recipientes blindados individualizados. Quando feito em sala de decaimento, esta dever possuir paredes blindadas, ou os
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rejeitos radioativos devem estar acondicionados em recipientes individualizados com blindagem. 10.3.6 Para estabelecimentos que realizem atividades de Medicina Nuclear e possuam mais de 3 equipamentos de diagnstico e/ou pelo menos 1 quarto teraputico, o armazenamento para decaimento ser feito em uma sala de decaimento de rejeitos radioativos com no mnimo 4 m?, com os rejeitos acondicionados de acordo com o estabelecido no item 10.1 deste Regulamento Tcnico. 10.3.7 - A sala de decaimento de rejeitos radioativos deve ter o seu acesso controlado. Deve estar sinalizada com o smbolo internacional de presena de radiao ionizante e de rea de acesso restrito, dispondo de meios para garantir condies de segurana contra ao de eventos induzidos por fenmenos naturais e estar de acordo com o Plano de Radioproteo aprovado pela CNEN para a instalao. 10.3.8 O limite de eliminao para rejeitos radioativos slidos de 75 Bq/g, para qualquer radionucldeo, conforme estabelecido na norma CNEN-NE 6.05. Na impossibilidade de comprovar-se a obedincia a este limite, recomendase aguardar o decaimento do radionucldeo at nveis comparveis radiao de fundo. 10.3.9 - A eliminao de rejeitos radioativos lquidos no sistema de esgoto deve ser realizada em quantidades absolutas e concentraes inferiores s especificadas na norma CNEN-NE-6.05 "Gerncia de Rejeitos Radioativos em Instalaes Radioativas", devendo esses valores ser parte integrante do plano de gerenciamento. 10.3.10 - A eliminao de rejeitos radioativos gasosos na atmosfera deve ser realizada em concentraes inferiores s especificadas na norma CNEN-NE-6.05 "Gerncia de Rejeitos Radioativos em Instalaes Radioativas", mediante prvia autorizao da CNEN. 10.3.11 - O transporte externo de rejeitos radioativos, quando necessrio, deve seguir orientao prvia especfica da Comisso Nacional de Energia Nuclear. CNEN 11 - RESDUOS DO GRUPO D 11.1 - ACONDICIONAMENTO 11.1.1 - Os resduos do GRUPO D devem ser acondicionados de acordo com as orientaes dos servios locais de limpeza urbana, utilizando-se sacos impermeveis, contidos em recipientes e receber identificao conforme o item 11.2 deste Regulamento Tcnico. 11.1.2 - Os cadveres de animais podem ter acondicionamento e transporte diferenciados, de acordo com o porte do animal, desde que submetidos aprovao pelos rgos de limpeza urbana, responsveis pela coleta, transporte e destino final deste tipo de resduo. 11.1.3 - As sobras do material de amostra coletado podem ser lanadas no esgoto sanitrio, respeitadas as normas ambientais estaduais, municipais ou do Distrito Federal. 11.2 IDENTIFICAO : 11.2.1 - Para os resduos do GRUPO D, destinados reciclagem ou reutilizao, a identificao deve ser feita nos recipientes e nos abrigos de guarda de recipientes, usando cdigo de cores e suas correspondentes nomeaes, baseadas na Resoluo CONAMA n 275, de 25 de abril de 2001, e smbolos de tipo de material reciclvel : I - azul - PAPIS II- amarelo - METAIS
III - verde - VIDROS IV - vermelho - PLSTICOS V - marrom - RESDUOS ORGNICOS 11.2.2 - Para os demais resduos do Grupo D dever ser utilizada a cor cinza nos recipientes. 11.2.3 Caso no seja procedida a reciclagem, poder ser utilizada a cor preta. 11.3 TRATAMENTO 11.3.1 Os resduos lquidos provenientes de esgoto e de guas servidas de estabelecimento de sade devem ser tratados antes do lanamento no corpo receptor ou na rede coletora de esgoto, sempre que no houver sistema de tratamento de esgoto coletivo atendendo a rea onde est localizado o servio, conforme definido na RDC ANVISA n 50/2002. 11.3.2 - Os resduos orgnicos, flores, resduos de podas de rvore e jardinagem, sobras de alimento e de pr-preparo desses alimentos, restos alimentares de refeitrios e de outros que no tenham mantido contato com secrees, excrees ou outro fluido corpreo, podem ser encaminhados ao processo de compostagem. 11.3.3 Os restos e sobras de alimentos citados no item 11.3.2 s podero ser utilizados para rao animal se forem submetidos ao processo de tratamento que garanta a inocuidade do composto, devidamente avaliado e comprovado por rgo competente da Agricultura e de Vigilncia Sanitria do Municpio, Estado ou do Distrito Federal. 12 RESDUOS DO GRUPO E 12.1 ACONDICIONAMENTO: 12.1.1 - Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente,no local de sua gerao,imediatamente aps o uso,em recipientes,rgidos,resistentes punctura,ruptura e vazamento,com tampa,devidamente identificados,baseados nas normas da ABNT NBR 13853/97 - Coletores para RSS perfurantes e cortantes e NBR 9259/97- Agulhas hipodrmicas estreis e de uso nico-,sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento.As agulhas descartveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartveis, sendo proibido reencaplas ou proceder a sua retirada manualmente 12.1.2 - Quando o gerador de RSS produzir perfurocortantes do tipo A e B, poder ser utilizado recipiente nico de acondicionamento na unidade geradora. Os materiais perfurocortantes contaminados com rejeitos radioativos devero ser acondicionados separadamente, conforme item 10.1.4. 12.1.3 - Os resduos do GRUPO E, gerados pelos programas de assistncia domiciliar, devem ser acondicionados e recolhidos pelos prprios agentes de atendimento ou por pessoa treinada para a atividade, de acordo com este Regulamento Tcnico, e encaminhados ao estabelecimento de sade de referncia. 12.2 - IDENTIFICAO 12.2.1 - O smbolo que representa o GRUPO E, o smbolo de substncia infectante constante na NBR-7500 da ABNT de maro de 2000, com rtulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrio de RESDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta aquele resduo. 12.3 TRATAMENTO 12.3.1 - Os resduos do Grupo E devem ser encaminhados para destinao final em Aterro Sanitrio, devidamente
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licenciado em rgo ambiental competente, 12.3.2 - Caso no haja a disponibilidade do tipo de destino final acima mencionado, devem ser submetidos a tratamento com tecnologia que reduza ou elimine a sua carga microbiana, em equipamento compatvel com Nvel III de Inativao Microbiana(Apndice IV), e que desestruture as suas caractersticas fsicas, de modo a se tornarem irreconhecveis. Neste caso, os resduos resultantes do tratamento devem ser acondicionados e identificados como resduos do tipo D. As etapas seguintes do manejo dos RSS sero abordadas por processo, por abrangerem mais de um tipo de resduo em sua especificao, e devem estar em conformidade com a Resoluo CONAMA n 283 de 12 de julho de 2001 Dispe sobre o Tratamento e Destinao Final dos Resduos dos Servios de Sade. 13 - ARMAZENAMENTO EXTERNO 13.1 O armazenamento externo, denominado de abrigo de resduos, deve ser construdo em ambiente exclusivo, com acesso externo facilitado coleta, possuindo, no mnimo, ambientes separados para atender o armazenamento de recipientes de resduos do GRUPO A e do GRUPO D. O abrigo deve ser identificado e restrito aos funcionrios do gerenciamento de resduos, de fcil acesso aos recipientes de transporte e aos veculos coletores . Os recipientes de transporte interno no podem transitar pela via pblica externa edificao para terem acesso ao abrigo de resduos. 13.2 O abrigo de resduos do Grupo A e D deve ser dimensionado de acordo com o volume de resduos gerados, com capacidade de armazenamento dimensionada de acordo com a periodicidade de coleta do sistema de limpeza urbana local. O piso deve ser revestido de material liso, impermevel, lavvel e de fcil higienizao. O fechamento deve ser constitudo de alvenaria revestida de material liso, lavvel e de fcil higienizao, com aberturas para ventilao, de dimenso equivalente a, no mnimo, 1/20 (um vigsimo) da rea do piso, com tela de proteo contra insetos . 13.3 O abrigo referido no item 13.2 deste RT deve ter porta provida de tela de proteo contra roedores e vetores, sentido de abertura para fora, de largura compatvel com as dimenses dos recipientes de coleta externa, pontos de iluminao e de gua, tomada eltrica, canaletas de escoamento de guas servidas direcionadas para a rede de esgoto do estabelecimento e ralo sifonado com tampa que permita a sua vedao. 13.4- Os resduos qumicos - Grupo B devem ser armazenados em local exclusivo com dimensionamento compatvel com as caractersticas quantitativas e qualitativas dos resduos gerados. 13.5 - O abrigo de resduos do Grupo B, quando necessrio, deve ser projetado e construdo em alvenaria, fechado, dotado apenas de aberturas para ventilao adequada, com tela de proteo contra insetos . Piso e paredes revestidos internamente de material resistente, impermevel e lavvel, com acabamento liso. O piso deve ser inclinado, com caimento indicando para as canaletas. Deve possuir sistema de drenagem com ralo sifonado provido de tampa que permita a sua vedao. Possuir porta com abertura para fora, dotada de proteo inferior para impedir o acesso de vetores e roedores. 13.6 - O abrigo de resduos do Grupo B deve estar identificado, em local de fcil visualizao, com sinalizao de segurana RESDUOS QUMICOS, com smbolo baseado na norma ABNT- NBR 7500. 13.7 - O armazenamento de resduos perigosos deve contemplar ainda as orientaes contidas na norma NBR 12.235 da ABNT Armazenamento de resduos slidos perigosos. 13.8 O abrigo de resduos deve possuir rea especfica de higienizao para limpeza e desinfeco simultnea dos recipientes coletores e demais equipamentos utilizados no manejo de RSS. A rea deve possuir cobertura, dimenses compatveis com os equipamentos que sero submetidos limpeza e higienizao, piso e paredes lisos, impermeveis, lavveis, providos de pontos de iluminao e tomada eltrica, ponto de gua, preferencialmente quente e sob presso, canaletas de escoamento de guas servidas direcionadas para a rede de esgotos do
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estabelecimento e ralo sifonado provido de tampa que permita a sua vedao. 13.9 - O trajeto para o traslado de resduos desde a gerao at o armazenamento externo deve permitir livre acesso dos recipientes coletores de resduos, possuir piso com revestimento resistente abraso, superfcie plana, regular, antiderrapante e rampa, quando necessria, com inclinao de acordo com a RDC da ANVISA N. 50, de 21 de fevereiro de 2002, ou outra substitutiva. 13.10 O estabelecimento gerador de RSS cuja produo semanal no exceda 700 L e cuja produo diria no exceda 150 L, pode optar pela instalao de um abrigo reduzido exclusivo, com as seguintes caractersticas: - Ser construdo em alvenaria, fechado, dotado apenas de aberturas teladas para ventilao, restrita a duas aberturas de 10X20 cm cada uma delas, uma a 20 cm do piso e a outra a 20 cm do teto, abrindo para a rea externa. A critrio da autoridade sanitria, estas aberturas podem dar para reas internas da edificao; - Piso, paredes, porta e teto de material liso, impermevel e lavvel. Caimento de piso para ao lado oposto ao da abertura com instalao de ralo sifonado ligado instalao de esgoto sanitrio do servio. - Identificao na porta com o smbolo de acordo com o tipo de resduo armazenado, conforme NBR-7500 da ABNT. - Ter localizao tal que no abra diretamente para a rea de permanncia de pessoas, tais como salas de curativos, circulao de pblico ou outros procedimentos, dando-se preferncia a locais de fcil acesso coleta externa e prxima a reas de guarda de material de limpeza ou expurgo. CAPTULO VIII SEGURANA OCUPACIONAL 14 O pessoal envolvido diretamente com os processos de coleta, transporte, tratamento, higienizao e armazenamento, deve ser submetido a exame mdico admissional, peridico, de retorno ao trabalho, de mudana de funo e demissional. 15 - Os exames a que se refere o item anterior devem ser realizados de acordo com a Norma Reguladora NR-7, da Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministrio do Trabalho. 16 O pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resduos deve ser capacitado na ocasio de sua admisso e mantido sob treinamento peridico para as atividades de manejo de resduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal e dos materiais. 16.1- A capacitao deve abordar a importncia da utilizao correta de equipamentos de proteo individual uniforme, luvas, avental impermevel, mscara, botas e culos de segurana especficos a cada atividade, bem como a necessidade de mant-los em perfeita higiene e estado de conservao. 17 - Todos os profissionais que trabalham no estabelecimento, mesmo os que atuam temporariamente ou no estejam diretamente envolvidos nas atividades de gerenciamento de resduos, devem conhecer o sistema adotado para o gerenciamento de RSS, a prtica de segregao de resduos, reconhecimento de smbolos, expresses, padres de cores adotados, localizao de abrigos de resduos, entre outros fatores indispensveis completa integrao ao PGRSS. 18 - Os servios geradores de RSS devero manter um programa de treinamento peridico que deve contemplar dentre outros assuntos: - Noes gerais sobre o ciclo da vida dos materiais; - Conhecimento da legislao em vigor;
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- Definies, tipo e classificao dos resduos e potencial de risco do resduo; - Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento; - Formas de reduzir a gerao de resduos; - Conhecimento das responsabilidades e de tarefas; - Reconhecimento dos smbolos de identificao das classes de resduos; - Conhecimento sobre a utilizao dos veculos de coleta; - Orientaes quanto ao uso de Equipamentos de Proteo Individual - EPIs; - Orientaes sobre biossegurana e higiene pessoal; - Orientaes especiais e treinamento em proteo radiolgica quando houver rejeitos radioativos. - Providncias a serem tomadas em caso de acidentes e de situaes emergenciais - Viso bsica do gerenciamento dos resduos slidos no municpio. - Noes bsicas de controle de infeco. APNDICE I Classificao de Agentes Etiolgicos Humanos e Animais Instruo normativa CTNBio n 7 de 06/06/1997 CLASSE DE RISCO IV BACTRIAS Nenhuma FUNGOS Nenhum PARASITAS Nenhum VRUS E MICOPLASMAS Agentes da Febre Hemorrgica ( Crimia-Congo, Lassa, Junin, Machupo, Sabi, Guanarito e outros ainda no identificados) Encefalites transmitidas por carrapatos (inclui o vrus da Encefalite primavera-vero Russa, Vrus da Doena de Kyasanur, Febre Hemorrgica de Omsk e vrus da Encefalite da Europa Central). Herpesvrus simiae (Monkey B vrus) Mycoplasma agalactiae (caprina) Mycoplasma mycoides (pleuropneumonia contagiosa bovina) Peste eqina africana Peste suna africana Varola caprina Varola de camelo Vrus da dermatite nodular contagiosa Vrus da doena de Nairobi (caprina) Vrus da doena de Teschen Vrus da doena de Wesselsbron Vrus da doena hemorrgica de coelhos Vrus da doena vesicular suna Vrus da enterite viral do pato Vrus da febre aftosa (todos os tipos) Vrus da febre catarral maligna Vrus da febre efmera de bovinos Vrus da febre infecciosa petequial bovina
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Vrus da hepatite viral do pato Vrus da louping III Vrus da lumpy skin Vrus da peste aviria Vrus da peste bovina Viris da peste dos pequenos ruminantes Vrus da peste suna clssica (amostra selvagem) Vrus de Marburg Vrus de Akabane Vrus do exantema vesicular Vrus Ebola OBS : Os microorganismos emergentes que venham a ser identificados devero ser classificados neste nvel at que os estudos estejam concludos. APNDICE II Normas de Biossegurana para o Nvel Classe de Risco IV AGENTES PRATICAS EQUIP. SEGURANA BARREIRAS PRIMRIAS INSTALAES BARREIRAS SECUNDRIAS Agentes exticos ou perigosos que impem um alto Prticas padres de microbiologia Acesso controlado Todos os procedimentos conduzidos em Cabines de Classe III ou Classe I ou II, E d i f c i o separado ou rea isolada Porta de acesso dupla com risco de doenas que ameaam a vida, infeces Avisos de risco biolgico Precaues com objetos perfurocortantes juntamente com macaco de presso positiva com suprimento de ar. fechamento automtica Ar de exausto no recirculante Fluxo de ar negativo dentro do laboratoriais transmitidas via aerossol ou Manual de Biossegurana que defina qualquer descontaminao de dejetos laboratrio Sistema de abastecimento e escape, a vcuo, e de relacionadas a agentes com risco desconhecido de ou normas de vigilncia mdica Descontaminao de todo o descontaminao. transmisso. resduo Descontaminao da roupa usada no laboratrio antes de ser lavada Amostra sorolgica Mudana de roupa antes de entrar Banho de ducha na sada Todo material descontaminado na sada das instalaes Fonte : Biossegurana em laboratrios biomdicos e de microbiologia - CDC-NIH 4 edio-1999
APNDICE III Tabela de Incompatibilidade de Substncias Qumicas Substncia Incompatvel com Acetileno Cloro, bromo,flor, cobre, prata, mercrio cido Actico cido crmico, cido perclrico, , perxidos, permanganatos, cido ntrico, etilenoglicol Acetona Misturas de cidos sulfrico e ntrico concentrados, perxido de hidrognio. cido crmico cido actico, naftaleno, cnfora, glicerol, turpentine, lcool, outros lquidos inflamveis
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cido hidrocinico cido ntrico, lcalis cido fluordrico anidro, fluoreto de hidrognio Amnia (aquosa ou anidra) cidoNtrico concentrado cido ciandrico, anilinas, xidos de cromo VI, sulfeto de hidrognio, lquidos e gases combustveis, cido actico, cido crmico. cido Oxlico Prata e mercrio cido Perclrico Anidrido actico, lcoois, bismuto e suas ligas, papel, madeira cido Sulfrico Cloratos, percloratos, permanganatos e gua Alquil alumnio gua Amnia anidra Mercrio, cloro, hipoclorito de clcio, iodo, bromo, cido fluordrico Anidrido actico Compostos contendo hidroxil tais como etilenoglicol, cido perclrico Anilina cido ntrico, perxido de hidrognio Azida sdica Chumbo, cobre e outros metais Bromo e Cloro Benzeno, hidrxido de amnio, benzina de petrleo, hidrognio, acetileno, etano, propano, butadienos, ps-metlicos. Carvo ativo Dicromatos, permanganatos, cido ntrico, cido sulfrico, hipoclorito de sdio Cloro Amnia, acetileno, butadieno, butano, outros gases de petrleo, hidrognio, carbeto de sdio, turpentine, benzeno, metais finamente divididos, benzinas e outras fraes do petrleo. Cianetos cidos e lcalis Cloratos, percloratos, clorato de potssio Sais de amnio, cidos, metais em p, matrias orgnicas particuladas, combustveis Cobre metlico Acetileno, perxido de hidrognio, azidas Dixido de cloro Amnia, metano, fsforo, sulfeto de hidrognio Flor Isolado de tudo Fsforo Enxofre, compostos oxigenados, cloratos, percloratos, nitratos, permanganatos Halognios Amonaco, acetileno e hidrocarbonetos Hidrazida Perxido de hidrognio, cido ntrico e outros oxidantes Hidrocarbonetos (butano, propano, tolueno) cido crmico, flor, cloro, bromo, perxidos Iodo Acetileno, hidrxido de amnio, hidrognio Lquidos inflamveis cido ntrico, nitrato de amnio, xido de cromo VI, perxidos, flor, cloro, bromo, hidrognio Mercrio Acetileno, cido fulmnico, amnia. Metais alcalinos Dixido de carbono, tetracloreto de carbono, outros hidrocarbonetos clorados Nitrato de amnio cidos, ps-metlicos, lquidos inflamveis, cloretos, enxofre, compostos orgnicos em p. Nitrato de sdio Nitrato de amnio e outros sais de amnio xido de clcio gua xido de Cromo VI cido actico, glicerina, benzina de petrleo, lquidos inflamveis, naftaleno, Oxignio leos, graxas, hidrognio, lquidos, slidos e gases inflamveis Perclorato de potssio cidos Permanganato de potssio Glicerina, etilenoglicol, cido sulfrico Perxido de Hidrognio Cobre, cromo, ferro, lcoois, acetonas, substncias combustveis Perxido de sdio cido actico, anidrido actico, benzaldedo, etanol, metanol, etilenoglicol, acetatos de metila e etila, furfural Prata e sais de prata Acetileno, cido tartrico, cido oxlico, compostos de amnio. Sdio Dixido de carbono, tetracloreto de carbono, outros hidrocarbonetos clorados Sulfeto de hidrognio cido ntrico fumegante, gases oxidantes Fonte: Manual de Biossegurana Mario Hiroyuki Hirata;Jorge Mancini Filho
Nvel I Inativao de bactrias vegetativas, fungos e vrus lipoflicos com reduo igual ou maior que 6Log10 Nvel II Inativao de bactrias vegetativas, fungos, vrus lipoflicos e hidroflicos, parasitas e micobactrias com reduo igual ou maior que 6Log10 Nvel III Inativao de bactrias vegetativas, fungos, vrus lipoflicos e hidroflicos, parasitas e micobactrias com reduo igual ou maior que 6Log10, e inativao de esporos do B. stearothermophilus ou de esporos do B. subtilis com reduo igual ou maior que 4Log10. Nvel IV Inativao de bactrias vegetativas, fungos, vrus lipoflicos e hidroflicos, parasitas e micobactrias, e inativao de esporos do B. stearothermophilus com reduo igual ou maior que 4Log10. Fonte : Technical Assistance Manual: State Regulatory Oversight of Medical Waste Treatment Technologies State and Territorial Association on Alternate Treatment Technologies abril de 1994 APNDICE V GLOSSRIO AGENTE INFECCIOSO: qualquer microrganismo que tenha capacidade de causar doena. ATERRO INDUSTRIAL Tcnica de destinao final de resduos qumicos no solo, sem causar danos ou riscos sade pblica, minimizando os impactos ambientais e utilizando procedimentos especficos de engenharia para o confinamento destes. ATERRO SANITRIO Tcnica de destinao final de resduos slidos urbanos no solo, por meio de confinamento em camadas cobertas com material inerte, segundo normas especficas, de modo a evitar danos ou riscos sade e segurana, minimizando os impactos ambientais. CARROS COLETORES so os carros providos de rodas, destinados coleta e transporte interno de resduos de servios de sade . CLULA ESPECIAL rea localizada no aterro sanitrio, especfica para o recebimento de resduos de servios de sade. CLASSE DE RISCO: de um agente infeccioso leva em conta o potencial patognico do microrganismo (morbidade leve X alta mortalidade, doena aguda X crnica). Quanto mais grave potencialmente a doena adquirida, maior o risco. COMISSO DE CONTROLE DE INFECO HOSPITALAR CCIH - rgo de assessoria autoridade mxima da instituio e de coordenao das aes de controle de infeco hospitalar. COMPOSTAGEM processo de decomposio biolgica de frao orgnica biodegradvel de resduos slidos, efetuado por uma populao diversificada de organismos em condies controladas de aerobiose e demais parmetros, desenvolvido em duas etapas distintas: uma de degradao ativa e outra de maturao. CADVERES DE ANIMAIS : so os animais mortos. No oferecem risco sade humana, sade animal ou de impactos ambientais por estarem impedidos de disseminar agentes etiolgicos de doenas. CARCAAS DE ANIMAIS : so produtos de retaliao de animais, provenientes de estabelecimentos de tratamento de sade animal, centros de experimentao, de Universidades e unidades de controle de zoonoses e outros similares EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL EPI dispositivo de uso individual, destinado a proteger a sade e a integridade fsica do trabalhador, atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional ou funcional.
FONTE SELADA - fonte radioativa encerrada hermeticamente em uma cpsula, ou ligada totalmente a material inativo envolvente, de forma que no possa haver disperso de substncia radioativa em condies normais e severas de uso. HEMODERIVADOS produtos farmacuticos obtidos a partir do plasma humano, submetidos a processo de industrializao e normatizao que lhes conferem qualidade, estabilidade e especificidade. INFECO a penetrao, proliferao e/ou desenvolvimento dos agentes infecciosos no organismo dos seus hospedeiros. INSUMOS FARMAC UTICOS - Qualquer produto qumico, ou material (por exemplo: embalagem) utilizado no processo de fabricao de um medicamento, seja na sua formulao, envase ou acondicionamento. INSTALAES RADIATIVAS estabelecimento onde se produzem, processam, manuseiam, utilizam, transportam ou armazenam fontes de radiao, excetuado-se as Instalaes Nucleares definidas na norma CNEN-NE-1.04 "Licenciamento de Instalaes Nucleares" e os veculos transportadores de fontes de radiao. LICENCIAMENTO AMBIENTAL atos administrativos pelos quais o rgo de meio ambiente aprova a viabilidade do local proposto para uma instalao de tratamento ou destinao final de resduos, permitindo a sua construo e operao, aps verificar a viabilidade tcnica e o conceito de segurana do projeto. LICENCIAMENTO DE INSTALAES RADIATIVAS atos administrativos pelos quais a CNEN aprova a viabilidade do local proposto para uma instalao radiativa e permite a sua construo e operao, aps verificar a viabilidade tcnica e o conceito de segurana do projeto. LIMITE DE ISENO valores de atividade especfica para substncias radioativas, ou de atividade total, para um determinado radionucldeo, estabelecidos na norma CNEN-NE-6.02 "Licenciamento de instalaes radiativas", que isentam as instalaes radioativas do processo de licenciamento se, em qualquer instante ou situao de operao, os mesmos no forem ultrapassados. LIMITE DE ELIMINAO - valores estabelecidos na norma CNEN-NE-6.05 "Gerncia de Rejeitos Radioativos em Instalaes Radioativas" e expressos em termos de concentraes de atividade e/ou atividade total, em ou abaixo dos quais um determinado fluxo de rejeito pode ser liberado pelas vias convencionais, sob os aspectos de proteo radiolgica. MATERIAIS PERFUROCORTANTES materiais pontiagudos ou que contenham fios de corte capazes de causar perfuraes ou cortes. MEIA-VIDA FSICA tempo que um radionucldeo leva para ter a sua atividade inicial reduzida metade. PATOGENICIDADE capacidade de um agente infeccioso causar doena em indivduos normais suscetveis. PLANO DE RADIOPROTEAO PR - Documento exigido para fins de Licenciamento de Instalaes Radiativas, pela Comisso Nacional de Energia Nuclear, conforme competncia atribuda pela Lei 6.189, de 16 de dezembro de 1974, que se aplica s atividades relacionadas com a localizao, construo, operao e modificao de Instalaes Radiativas, contemplando, entre outros, o Programa de Gerncia de Rejeitos Radioativos PGRR Produto para Diagnstico de Uso In Vitro: reagentes, padres, calibradores, controles, materiais, artigos e instrumentos, junto com as instrues para seu uso, que contribuem para realizar uma determinao qualitativa, quantitativa ou semi-quantitativa de uma amostra biolgica e que no estejam destinados a cumprir funo anatmica, fsica ou teraputica alguma, que no sejam ingeridos, injetados ou inoculados em seres humanos e que so utilizados unicamente para provar informao sobre amostras obtidas do organismo humano. (Portaria n 8/MS/SVS, de 23 de janeiro de 1996)
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QUIMIOTERPICOS ANTINEOPLSICOS substncias qumicas que atuam a nvel celular com potencial de produzirem genotoxicidade, citotoxicidade e teratogenicidade . RECICLAGEM processo de transformao dos resduos que utiliza tcnicas de beneficiamento para o reprocessamento, ou obteno de matria prima para fabricao de novos produtos. RESUOS DE SERVIOS DE SADE RSS resduos slidos dos estabelecimentos prestadores de servio de sade em estado slido, semi-slidos, resultantes destas atividades. So tambm considerados slidos os lquidos produzidos nestes estabelecimentos, cujas particularidades tornem inviveis o seu lanamento em rede pblica de esgotos ou em corpos dgua, ou exijam para isso, solues tcnica e economicamente inviveis em face melhor tecnologia disponvel.(Resoluo CONAMA N 05/1993) RESDUOS PERIGOSOS RSS que apresentam risco adicional sade pblica e/ou ao meio ambiente. RESDUO POTENCIALMENTE INFECTANTE: resduo com a possvel presena de agente infeccioso com virulncia e quantidade tais que a exposio a este, resulte em doena. RESDUO RECICLVEL resduo que devido a sua natureza pode receber tratamento e/ou beneficiamento e ser reutilizado ou transformado em insumo para fabricao de novos produtos. SISTEMA DE TRATAMENTO DE RESDUOS conjunto de unidades, processos e procedimentos que alteram as caractersticas fsicas, qumicas ou biolgicas dos resduos e conduzem minimizao do risco sade pblica e qualidade do meio ambiente. VECULO COLETOR veculo utilizado para a coleta externa e o transporte de resduos de servios de sade. VIRUL NCIA: uma medida quantitativa da patogenicidade, ou seja, da probabilidade de causar doena. APNDICE VI REFER NCIAS BIBLIOGRFICAS NORMAS e ORIENTAES TCNICAS CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente Resoluo n 5 de 05/08/93 Resoluo n 6 de 19/09/91 Resoluo n 283 de 12 de julho de 2001 Resoluo n 275, de 25 de abril de 2001: ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas NBR - 7.500 Smbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Material, de maro de 2000 NBR - 12808 , Resduos de servios de sade Classificao - de janeiro de 1993 NBR - 10004 Resduos Slidos Classificao, de setembro de 1987 NBR - 12807 Resduos de Servios de Sade Terminologia, de janeiro de 1993
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NBR - 12809 - Resduos de Servios de Sade Manuseio, de fevereiro de 1993 NBR - 9191 Sacos plsticos para acondicionamento de lixo Requisitos e mtodos de ensaio, de julho de 2000 NBR 13853 Coletores para resduos de servios de sade perfurantes ou cortantes Requisitos e mtodos de ensaio, de maio de 1997 NBR 9259 - Agulha hipodrmica estril e de uso nico, de abril de 1997 NBR 12235 Armazenamento de resduos slidos perigosos, de abril de 1992 NBR 12.810 Coleta de resduos de servios de sade - de janeiro de 1993 NBR 14725 Ficha de informaes de segurana de produtos qumicos FISPQ julho de 2001 CNEN Comisso Nacional de Energia Nuclear NE-3.01 - Diretrizes Bsicas de Radioproteo NN-3.03 Certificao da qualificao de Supervisores de Radioproteo NE-3.05 Requisitos de Radioproteo e Segurana para Servios de Medicina Nuclear NE-6.01 Requisitos para o registro de Pessoas Fsicas para o preparo, uso e manuseio de fontes radioativas. NE-6.02 Licenciamento de Instalaes Radiativas NE 6.05 Gerncia de Rejeitos em Instalaes Radiativas INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial Portaria n. 121, de 24 de julho de 1996 ANVISA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria RDC n 50, de 21 de fevereiro de 2002 RDC n 305 de 14 de novembro de 2002-11-27 MINISTRIO DA CI NCIA E TECNOLOGIA Instruo Normativa CTNBio n 7 de 06/06/1997 MINISTRIO DOS TRANSPORTES Decreto PR/MT 96044 - Regulamentao do Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos de 18 de maio de 1988 Portaria GEIPOT n 204, de 20 de maio de 1997. MINISTRIO DO TRABALHO Norma Reguladora NR-7, da Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978
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OMS Organizao Mundial de Sade Safe management of waste from Health-care activities Emerging and other Communicable Diseases, Surveillance and Control - 1999 EPA U.S. Environment Protection Agency Guidance for Evaluating Medical Waste Treatment Technologies LITERATURA CARVALHO , Paulo Roberto de. Boas Prticas Qumicas em Biossegurana. Rio de Janeiro: Intercincia, 1999. COSTA, Marco Antonio F. da; COSTA, Maria de Ftima Barrozo da; MELO, Norma Suely Falco de Oliveira. Biossegurana Ambientes Hospitalares e Odontolgicos. So Paulo: Livraria Santos Editora Ltda., 2000. DIVISION OF ENVIRONMENTAL HEALTH AND SAFETY. Photographic Materials: Safety issues and disposal procedures. Florida: University of Florida. (www.ehs.ufl.edu) FIOCRUZ. Biossegurana em Laboratrios de Sade Pblica. Braslia: Ministrio da Sade, 1998. GUIDANCE for evaluating medical waste treatment technologies. 1993 HIRATA, Mario Hiroyuki; FILHO, Jorge Mancini. Manual de Biossegurana. So Paulo: Editora Manole, 2002. RICHMOND, Jonathan Y.; MCKINNE, Robert W. Organizado por Ana Rosa dos Santos, Maria Adelaide Millington, Mrio Csar Althoff. Biossegurana em laboratrios biomdicos e de microbiologia CDC.Braslia: Ministrio da Sade, 2000.