Resumo Psicanálise - Primeiro Bimestre
Resumo Psicanálise - Primeiro Bimestre
Resumo Psicanálise - Primeiro Bimestre
Desenvolvimento psicossexual
Ciência do desenvolvimento conjunto de estudos interdisciplinares que se
dedicam a entender os fenômenos complexos relacionados ao
desenvolvimento humano no curso da vida
Psicologia do desenvolvimento estuda as mudanças biopsicossociais, que
ocorrem no funcionamento do indivíduo durante os ciclos de vida
Para a psicanálise, a sexualidade, diversamente de seu sentido no senso
comum não se restringe a genitalidade psicossexualidade, libido ou pulsão
sexual é parte integrante da constituição psíquica normal ou patológica do
sujeito
LIBIDO desejo / vontade
FASE ORAL (0 – 2 anos) pela boca que a criança entra em contato com o
mundo
Freud autoerotismo narcisismo primário (ausência das relações
com o meio / não percebe a separação entre ele e a mãe)
Lacan autoerotismo estádio do espelho (criança antecipa o
domínio sobre sua unidade corporal, através de uma identificação com a
imagem do semelhante, e da percepção de sua própria imagem num
espelho)
o 1 – a criança olha para o espelho e encontra uma imagem que ele
percebe como outra interesse e curiosidade
o 2 – a criança olha para o espelho e se confunde com a imagem
agente ou objeto de ação (estou aqui ou la?)
o 3 - a criança olha para o espelho e se reconhece na imagem
enquanto valor simbólico (tesouro significante / lugar de
linguagem)
Outro / outro
Desenvolvimento consiste no afastamento do narcisismo primário
(demanda ou limite do Outro) para eu ser tudo para o outro preciso
deixar “isso” e incorporar “aquilo” / se desenvolver é saber perder
FASE ANAL (3 anos) controle dos esfíncteres (prazer defecação ou
micção / orgulho)
FASE FÁLICA (4 – 6 anos) diferença sexual anatômica (complexo de édipo)
Incesto (não tem conotação sexual) simbiose criança – mãe
(necessidade temporária)
Maturação (quando atingida) dependência precisa terminar adquirir
independência
Percebem diferença anatômica
o Menino angustia de castração ter a perder (falo – pênis)
complexo termina com a castração
o Menina ressentimento privação (falo – beleza) complexo
começa com a castração
Édipo positivo e negativo (homossexual) + e – como polaridades. /
teoria das identificações – ambivalência com ambos os pais
Sexualidade psicológica se assume subjetivamente
Para Lacan estrutura simbólica que fornece os elementos a partir dos
quais o desejo se estrutura
Eu ideal (função materna) expulsa o real com agressividade / ideal de
eu (função paterna) limite / eu no interno do sujeito se reproduz o
que aconteceu na relação com os outros
1 – responder a falta / 2 – responder a castração / 3 – interpretar o
desejo do Outro
Negação simbólica da falta Não quero saber negação neurótica
neurose Sintomas: fobias, ideias obsessivas e conversões histéricas
Falta de inscrição simbólica da falta Não existe aparece no real
psicose Sintomas: alucinação, delírio, Paranóia
Denegação simbólica da falta Não quero saber denegação
perversa perversão (Sr. da lei) Sintomas: fetiche, sadismo e
masoquismo
PÊNIS É DA ORDEM BIOLÓGICA, O FALO (significante de falta indica
presença ou ausência do pênis) É SIMBÓLICO
FASE DA LATÊNCIA (7 – 12 ANOS) repulsa ao sexo oposto
FASE GENITAL (a partir dos 12 anos) retomada dos impulsos sexuais
(pessoa fora do grupo familiar objeto de amor)
O aparelho psíquico
PRIMEIRA TÓPICA
Consciente (Cs) é a menor parte do iceberg, emerge acima da superfície,
podemos ver num dado momento
Pré-consciente (PCs) é a parte submersa do iceberg, mas facilmente
acessível. São dados não disponíveis num exato momento, mas que podem
ser lembrados, com um pequeno esforço
Inconsciente (Ics) parte mais submersa, profunda e de difícil acesso
SEGUNDA TÓPICA
Id inato e instintivo (inconsciente) princípio do prazer
Ego formado a partir do Id (sobretudo consciente) princípio da realidade
Superego herdeiro do complexo de édipo (sobretudo inconsciente)
princípio do dever
ANSIEDADE neurótica: conflito entre Id e Ego / fisiológica: conflito entre Id e
realidade / moral: conflito entre Id e Superego
TERCEIRA TÓPICA
Simbólico plano do discurso, no qual uma referência se destaca (o
significante / cadeia significante) sujeito
Real o limite do simbólico é a demarcação do real furo
Imaginário dimensão na qual o sujeito se reconhece por meio de uma
imagem idealizada (enganosa) / servem de orientação para o sujeito / MATRIZ
IMAGINÁRIA (momento indentificatório do Estádio do espelho corpo
Estruturas clínicas
Modo de ser e estar no mundo
Estrutura não é psicopatologia
Todas as estruturas têm um afeto em comum: angustia / modos
diferentes de angustia diante da castração
o Recalque: esquecimento neurose
o Denegação: desmentindo perversão
o Forclusão: não inscrição psicose
Neurose aceita a castração, com a condição de mantê-la afastada, no
inconsciente / Um conflito interno: Eu comigo mesmo
Histeria: Simbolizações (repetição), através de sintomas corporais /
converte uma angústia em um objeto que, em si mesmo, não apresenta
nenhum perigo real
Obsessão: um conflito psíquico que se expressa por sintomas
compulsivos e por um modo de pensar caracterizado por ruminações
mentais, dúvidas, escrúpulos que levam a inibições do pensamento e da
ação
Perversão aceita a castração, mas se dá o direito de desmenti-la / inscrição
de forma falha / se transforma no autor da lei
Psicose não acontece a castração / Um conflito externo: Eu e o Outro. O
delírio cobre o buraco (a falta) na história do sujeito
A psicose não é loucura. Loucura: psicopatologia da psicose
Autismo: para alguns é psicose, para outros é uma quarta estrutura