TCC Final
TCC Final
TCC Final
São Paulo
2020
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RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
(Platão)
Seja em bailes, tavernas ou nas casas das pessoas. Quando era incluída nos
ensinamentos tinha o intuito de formar um musico e passou a ser encarada
oficialmente como aspecto de desenvolvimento da criança a partir do final da
década de 90 início dos anos 2000. Mas a estruturação da BNCC em 2015 trouxe
a música para este olhar técnico pedagógico. Tendo isso em vista passou-se a
valorizar o conceito musicalização infantil. É de conhecimento geral a
importância da musicalização para o desenvolvimento verbal, físico, artístico e
social do aluno.
É necessário que o professor tenha em sua formação pedagógica,
disciplinas com enfoque na musicalização para que tenham subsídios teóricos
para trabalhar os conceitos em sala de aula, não é o caso de saber tocar um
instrumento profissionalmente, mas sim que o professor saiba usar a música
como instrumento didático.
(Domínio público)
Quando o aluno entra em uma sala de aula carrega consigo uma carga
de experiências que foram tecidas pelo seu ambiente familiar, essas
experiencias são chamados conhecimentos prévios, em educação infantil esse
conhecimento prévio é fundamentalmente os gostos, as brincadeiras,
alimentação, hábitos de higiene, gosto musical. Sabendo deste fato, o
profissional deve ter cuidado ao desenvolver algum trabalho especifico com o
aluno, pois a geração de paradigmas, sem que a criança tenha maturidade para
solucionar e assimilar estas informações, pode gerar uma confusão para ela.
Então ao impor uma regra em sala de aula o professor deve ter a sensibilidade
de que talvez aquela regra seja nova, e muitas vezes nunca houve uma reflexão,
por parte do aluno acerca do assunto, como dividir um brinquedo por exemplo.
Essa criança traz para a escola o gosto musical da família, afinal ela reproduz
músicas que ouve no cotidiano, Funk, Sertaneja, Forró, Rock n’ Roll, MPB, etc.
a delicadeza do educador de não denegrir a imagem do tipo de música que a
família ouve em casa, é de suma importância para desenvolver o trabalho.
Utilizar elementos da realidade do aluno para transformar informação em
conhecimento é uma característica do construtivismo, porém deve haver bom
senso nessa relação entre conhecimento prévio do aluno e elementos do mesmo
que serão utilizados, como não usar uma letra de música de cunho sexual ou
violência, por exemplo. Mas o professor pode utilizar uma música do estilo
musical Funk para ensinar marcação do tempo da música, ou acompanhamento
de ritmo. Esse método de utilizar elementos do universo dos alunos para
despertar o interesse do aluno sobre o assunto a ser tratado, é muito eficiente e
podemos concretizar melhor o proposto.
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• Considerações finais
impondo com carinho o respeito à sociedade. Porém por segurança dos recursos
precisamos de grades nas escolas, mas será que se as escolas fossem
respeitadas como deveriam ser, seria necessário grades? Pois toda grade
impede alguém de entrar e alguém de sair. Com esse sistema militarizado e
carcerário as escolas jamais serão vistas como ambiente de liberdade, e
construção de conhecimentos. Pois para as mães será sempre um local seguro
para deixar seus filhos sem gastar recursos para isso. Para o aluno a escola será
sempre um lugar onde ele fica preso com seus amigos. Para o professor um
lugar onde ele irá aguentar 4 horas de trabalho por um salário miserável, para o
estado uma pedra no sapato. Portanto conclui-se com a ideia de que a escola
não deveria ter muros para proteger do ladrão nem para prender o aluno. A
escola deve ser um ambiente de troca entre educadores e famílias, um ambiente
onde todos são convidados a entrar e participar das decisões e das aplicações
das ideias. O dia em que conseguirmos escolas sem muros não haverá presídios
superlotados, não haverá o abismo econômico entre as classes, os privilégios
de algumas crianças se estenderá a todas e finalmente teremos uma sociedade
mais democrática e justa com todos seus cidadãos.
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Referências
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Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. 2ª ed. (1ª edição: 1975). Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
Zacharias, L. Maria Nascimento, F. Valéria e Moraes, Soares A. Márcia. Maria
Montessori Pedagogia em Foco
Sofista. 2ª ed. Rio de Janeiro: ed. Abril Cultural, 1983. (Os Pensadores).
Platão. República. Rio de Janeiro: Editora Best Seller, 2002. Tradução de
Enrico Corvisieri.
Lei Federal n. 8069, de 13 de julho de 1990. ECA _ Estatuto da Criança e do
Adolescente. FELICIDADE, N.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf>.
Acesso em: 25 de novembro de 2020. BRASIL.
DARWIN, C. A Origem das Espécies. Hemus – Livraria Editora Ltda, São Paulo, SP