TCC Completo Daiane Soares - 2021
TCC Completo Daiane Soares - 2021
TCC Completo Daiane Soares - 2021
Cidade
Ano
DAIANE DOS SANTOS SOARES
Campo Grande MS
2021
DAIANE DOS SANTOS SOARES
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
ABSTRACT
This research had as its theme the importance of nursing in the prevention of hospital
infection. By means of a bibliographic review, we sought to verify what role the nurse
must play. To do this, wanted to understand the hospital infection and how it arises in
hospital units, list the factors that influence these occurrences and pointing out the
practices considered appropriate for the prevention and control from the point of view
of the responsibilities of nursing. At the end of the research found that nosocomial
infections are those arising within the period of hospitalization of a patient or after
your discharge, provided that the source is connected to the hospital procedures
performed and which may be caused by environmental factors and conditions of the
patient. It was possible to conclude that the nurse, as the professional in greater
numbers in the hospital environment and also what keeps greater contact with the
patient should understand and practice the standards laid down by the biosafety,
looking for the proper disinfection and sterilization of the environment and materials
used together with patients infected
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................13
2. A IMPORTÂNCIA DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM: A EQUIPE E O
MEIO AMBIENTE, DOENÇAS, MEDICAÇÃO E PROCEDIMENTOS
TERAPÊUTICOS........................................................................................................15
3. INFECÇÃO E INFECÇÃO HOSPITALAR: SUSCETIBILIDADE DO PACIENTE
EM AMBIENTE HOSPITALAR, FATORES FACILITADORES DE INFECÇÕES
HOSPITALARES........................................................................................................20
4. DIRETRIZES PARA PREVENÇÃO E DIMINUIÇÃO DO ÍNDICE DE INFECÇÃO
HOSPITALAR E TIPOS DE PRECAUÇÕES.............................................................26
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................28
REFERÊNCIAS...........................................................................................................30
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1. INTRODUÇÃO
Para Oliveira (2014) outras diretrizes devem ser tomadas por todos os
profissionais de saúde. Essas diretrizes são universais, dentre as quais destacamos:
relação à prevenção e controle das infecções por parte dos trabalhadores que têm
contato direto com pacientes:
a) realizar planejamento de ações de prevenção, controle e combate da
infecção hospitalar;
b) acompanhar o destino final do lixo;
c) assegurar as medidas de higiene;
d) conhecer as formas de lidar com materiais e equipamentos
contaminados;
e) lavagem correta das mãos de acordo com a técnica;
f) uso correto de luvas, máscaras, protetores faciais e oculares, aventais;
g) garantia da realização da limpeza concorrente e terminal da unidade do
paciente; h) cuidados específicos com roupas e talheres;
i) uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual EPIs;
j) observar especificações relativas ao quarto do paciente, de acordo com a
sua doença;
k) precauções com transmissão pelo ar;
l) precauções de contato: vias aéreas, fezes, secreções, fluídos e sangue;
m) procedimentos adequados durante a assistência e a limpeza e
desinfecção rotineira de superfícies e ambientes;
n) orientação aos visitantes (ANVISA, 2010, p.29).
Oliveira (2014) defende que outras estratégias também são adequadas para
prevenção de infecções hospitalares, tais como a diminuição do número de pessoas
presentes no ambiente hospitalar, manter cuidados necessários para transportar
roupas sujas, descartar materiais perfuro-cortantes em local adequado, obedecer e
aplicar normas e condutas instituídas, oferecer treinamento periódico a todos os
profissionais em atividade no hospital e, finalmente, a atuação efetiva da Comissão
de Controle de Infecção Hospitalar.
Segundo Oliveira (2014), calcula-se que 5 a 10% dos pacientes (até
1.500.000 pessoas por ano) adquirem infecções durante sua hospitalização. Esses
processos infecciosos não existiam no momento na internação. Essas infecções
adquiridas no ambiente hospitalar dão chamadas infecções nosocomiais ou
hospitalares. Tanto os pacientes muito velhos como os muitos jovens (neonatos e
lactentes) são muito suscetíveis a tais infecções. Os quartos, banheiros e privadas
hospitalares são compartilhados com pessoas estranhas que, por sua vez, têm
visitantes. Todas estas pessoas transportam microrganismos para o paciente.
Para Martins (2013) o grande número de pessoas que trabalham no hospital
(equipe) que entram em contato com cada paciente também é responsável pela
disseminação de micróbios. Considere que cada paciente pode ser visto diariamente
por auxiliares de enfermagem, enfermeiras, médicos, equipe de Nutrição, faxineiras,
técnicos de laboratório e, talvez, outros membros da equipe de saúde.
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Esta pessoa é chamada portador e pode ser uma das causas de infecções
nosocomiais. Outra causa de infecções hospitalares é a contaminação cruzada
através das pessoas que cuidam dos pacientes. Se uma enfermeira trocar curativos
de uma incisão cirúrgica infectada e, depois, cuida de um segundo paciente sem
lavar convenientemente as mãos, ela pode levar os patógenos para este segundo
paciente. A contaminação significa que os microrganismos são introduzidos numa
área onde não se encontrados normalmente. Suprimentos, equipamentos e
medicamentos podem se contaminados da mesma forma.
Para Fernandes (2013) determinadas doenças aumentam as exigências de
segurança biológica para os pacientes. O paciente que exibe alergias especiais
precisa de mais proteção contra tais substâncias. O paciente alérgico é francamente
sensível a um alérgico a picadas de abelhas. Inicialmente, ele é picado, e o
alérgeno, a substância química existente na picada, penetra no organismo como um
antígeno. O organismo produz anticorpos contra esta substância, e isto é
denominado sensibilização. Células de memória também se desenvolvem a partir
desse contato. Após uma segunda picada de abelha a reação antígeno-anticorpo
destrói tanto as células quanto o alérgeno. Quanto as células lesadas liberam
histamina, a resposta inflamatória é ativada com os consequentes sintomas. Se a
reação for intensa, o paciente pode apresentar dispneia, edema grave e diminuição
do sangue circulante. Essa condição é conhecida como choque anafilático e pode
levar à morte, se não for tratada.
Oliveira (2014) alerta que qualquer substância pode ser um alérgeno para
uma pessoa em especial. Alimentos, medicamentos, determinados tecidos, plantas e
cosméticos são alérgenos frequentes. A enfermeira que recebe o paciente no
hospital deve perguntar atentamente ao paciente sobre a existência de alergias, e
Oliveira (2014) alerta que qualquer substância pode ser um alérgeno para uma
pessoa em especial. Alimentos, medicamentos, determinados tecidos, plantas e
cosméticos são alérgenos frequentes. A enfermeira que recebe o paciente no
hospital deve perguntar atentamente ao paciente sobre a existência de alergias, e
registrar a resposta. A seguir, é colocada uma pulseira visível no punho do paciente,
com a inscrição por exemplo “alergia a codeína”.
Em alguns estados patológicos, comenta Rodrigues (2009), o organismo
começa a reagir ao seu próprio tecido como reagira ao seu tecido como reagiria a
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Para Daltoé (2008) o emprego de uma técnica asséptica restrita quando isto
for necessário é a melhor defesa que uma enfermeira tem contra estas ações
judiciais.
Em condições normais, esclarece Fernandes (2013), o organismo sadio
possui defesas suficientes para proteger-se de microrganismos patogênicos. Além
de suas defesas específicas e inespecíficas, outros fatores afetam a resistência aos
patógenos, tais como as condições nutricionais, patológicas e outras mais.
Desse modo, continua Fernandes (2013), o estado nutricional inadequado
reduz a capacidade orgânica de responder convenientemente à doença. Não se
compreende bem por que isso acontece, mais é possível que como os anticorpos
são proteínas, a depleção significativa de proteínas orgânicas reduz a capacidade
do organismo de fabricar anticorpos. Outras condições, as patológicas, quando
preexistentes, podem enfraquecer a capacidade orgânica de responder aos
patógenos.
Segundo Oliveira (2014) as condições físicas também são influentes, pois a
lesão tecidual diminui a resistência do tecido comprometido. Partindo desse
pressuposto, um paciente com uma perna quebrada é mais suscetível a infecções
do que o paciente que não sofreu essa lesão.
Outro fator, considerado por Oliveira (2014) é a incapacidade do organismo
produzir uma substância necessária à defesa, tal como gamaglobulina (IgG, a
imunoglobulina mais abundante no plasma), levando ao aumento da suscetibilidade
à infecção. Além disso, a incapacidade de o organismo produzir leucócitos
funcionais reduz a resistência.
Nas palavras de França (2011) a idade também é um fator influente. A menor
resistência das pessoas idosas pode ocorrer da menor atividade linfocitária.
Lactantes com menos de três meses de idade dependem dos anticorpos recebidos
da mãe, seja antes do nascimento ou através do leite, enquanto seu sistema
imunológico amadurece. O neonato normal começa a produzir anticorpos entre três
a seis meses de idade. Os níveis adultos de anticorpos só são produzidos na
adolescência.
Além disso, complementa Martins (2013) a presença ou ausência de
imunidade também pode ser comprometedor. Alguns indivíduos são imunes a
determinada patologia (imunidade individual) e algumas raças são imunes a certas
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
ROTER, M. A importância da lavagem das mãos. Rev Controle Hosp. 2003; 4:38-
40. Acesso em: 06/08/2021.