Aula - Ciência e Comportamento Alimentar
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INTRODUÇÃO
Segundo dados apresentados pelo IBGE (2009) nos anos de 1974 a 1985, 18,5%
dos homens e 28,7% das mulheres apresentavam excesso de peso e 2,8% dos
homens e 8% das mulheres estavam obesos. Enquanto que nos anos 2008 a 2009,
50,1% dos homens e 48% das mulheres apresentavam excesso de peso e 12,4%
dos homens e 16,9% das mulheres estavam obesos, ou seja, a porcentagem de
pessoas com excesso de peso e obesidade duplicou e até triplicou com o passar
dos anos. Além do sobrepeso e da obesidade, a transição nutricional também é
responsável por desencadear as denominadas doenças crônicas não
transmissíveis, conhecidas como doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão
arterial. De acordo com o ranking das 10 principais causas de morte no mundo da
OMS (2012), elas ocupam a primeira, a oitava e a décima posição.
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Esse conceito é semelhante ao conceito de Pita (2010), que adota como definição
de hábito alimentar os meios pelos quais os indivíduos, ou grupos de indivíduos,
respondem a pressões sociais e culturais, selecionam, consomem e utilizam
porções do conjunto de alimentos disponíveis, ou seja, é a atitude do indivíduo
frente ao alimento.
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2) Mídia: a mídia, de forma bastante incisiva e até agressiva, dita regras e muda
comportamentos, considerando que a televisão é o veículo de informação
mais acessível para a população brasileira. Para Rodrigues & Fiates (2012),
a televisão também tem sido apontada como um fator que influencia a
alimentação, promovendo principalmente hábitos alimentares pouco
saudáveis. Complementando essa ideia, Toral (2006) afirma que a
publicidade também tem forte influência no comportamento alimentar, pois
assistir muita televisão promove um hábito sedentário. A grande maioria das
propagandas relacionadas a produtos alimentícios são sobre alimentos
prejudiciais à saúde, ricos em gorduras e açúcares.
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De acordo com Proença (2010), por razões biológicas e também por abranger
aspectos econômicos, psicológicos, sociais e culturais, por se tratar de algo
complexo e multifatorial, a alimentação representa uma das atividades humanas de
maior importância. Por isso, para a eficácia na intervenção dos profissionais da
saúde, a alimentação precisa ser avaliada e estudada dentro de todas as suas
faces.
Mudar atitudes é uma tarefa bastante difícil e complexa, pois envolve além de muito
estudo e pesquisa, a própria formação do profissional. Neste caso, fica nítido que
estratégias diferenciadas são necessárias para que isso ocorra efetivamente. É
neste aspecto que se evidencia a necessidade de uma intervenção, não só no
aspecto prático do que comer ou como comer, mas na questão cultural e até
educacional, ou seja, começando sempre pelas crianças, pois estas formarão
hábitos alimentares que determinarão seu comportamento.
ALIMENTAÇÃO X NUTRIÇÃO
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Pacheco (2008) entende que os hábitos são formados desde a infância e vão se
modificando de acordo com o processo de socialização. Posteriormente, na
adolescência, os hábitos alimentares se modificam na busca da identidade grupal e
ao longo da vida sofrerão outras influências, mudanças e alterações. A criança
cresce em um ambiente familiar que tem um comportamento alimentar definido, que
se repete dia após dia e ao qual ela se adapta. Ao sair do convívio basicamente
familiar e penetrar no contexto escolar, o indivíduo experimentará outros alimentos e
preparações e terá oportunidade de promover alterações nos seus hábitos
alimentares (PACHECO, 2008, p. 221).
A obesidade
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