Manual Máquina de Gelo - Mge r22

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MANUAL MAQUINA DE GELO EM ESCAMA - MGE

MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

MGE - MAQUINA DE GELO EM ESCAMAS

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MANUAL MAQUINA DE GELO EM ESCAMA - MGE

ÍNDICE

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA FABRICANTE .......................................................................3


2. CARACTERÍSTICAS DA MÁQUINA .........................................................................................3
2.1. Máquina de Gelo em Escamas – MGE ...............................................................................3
2.2. Separador de líquido MGE..................................................................................................3
3. NORMAS OBSERVADAS PARA O PROJETO E CONSTRUÇÃO............................................4
4. DESCRIÇÃO GERAL ................................................................................................................5
5. TRANSPORTE:.........................................................................................................................6
6. MONTAGEM: ............................................................................................................................7
6.1. Onde Instalar?! ...................................................................................................................7
6.2. Tubulação e Solda ..............................................................................................................8
6.3. Recomendações referente à alimentação de água .............................................................8
6.4. Sistema Frigorífico ..............................................................................................................8
7. STARTUP:(TÉCNICO AUTORIZADO PELA ALITON). .............................................................9
8. CICLO FUNCIONAMENTO: .................................................................................................... 10
9. FUNÇÃO DAS VÁLVULAS: .................................................................................................... 11
10. PARAMETROS DE PROGRAMAÇÃO ................................................................................. 12
11. PROCEDIMENTOS OPERACIOANAIS: .............................................................................. 13
12. MANUTENÇÃO: ................................................................................................................... 14
13. SINTOMAS DE FALHA: ....................................................................................................... 16
14. OBSERVAÇÕES GERAIS: .................................................................................................. 17
15. DIAGRAMAS, CIRCUITOS ELÉTRICOS: ............................................................................ 17
16. RISCOS E MEDIDAS DE PROTEÇÕES: ............................................................................. 17
17. RISCOS QUE PODEM RESULTAR DE ADULTERAÇÃO OU SUPRESSÃO DE
PROTEÇÕES E OU BURLA DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA E RISCOS QUE PODEM
RESULTAR DE UTILIZAÇÕES DIFERENTES DAQUELAS PREVISTAS NO PROJETO:.............. 18
18. PROCEDIMENTOS ADOTADOS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA: ................................ 19
19. INDICAÇÃO DE VIDA ÚTIL ................................................................................................. 19
20. CONTATO............................................................................................................................ 19

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA FABRICANTE

Razão social: ALITON ENGENHARIA LTDA


CNPJ 17.723.505/0001-87
Endereço: Av. Brasil 1565
Bairro: Barnabe
CEP 94.150-000
Cidade: Gravataí
Estado: Rio Grande do Sul

2. CARACTERÍSTICAS DA MÁQUINA

2.1. Máquina de Gelo em Escamas – MGE

EQUIPAMENTO Máquina de Gelo em Escamas


FABRICANTE Aliton Engenharia
ANO DE FABRICAÇÃO 2019
NORMA PROJETO ASME VIII DIV. 1
FLUÍDO R22

2.2. Separador de líquido MGE

MODELO Separador de líquido MGE


NORMA PROJETO ASME VIII DIV. 1
ANO DE FABRICAÇÃO 2019
FLUÍDO R22
CATEGORIA III
PMTA 18 kgf/cm²
PRESSÃO DE TESTE 27 kgf/cm²
TIPO DE TESTE HIDROSTÁTICO

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3. NORMAS OBSERVADAS PARA O PROJETO E CONSTRUÇÃO

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13598–Vasos de pressão para


refrigeração. Rio de Janeiro.

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16035– Caldeiras e vasos de pressão –


Requisitos mínimos para a construção — Parte 1: Geral

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15417 –Vasos de pressão – Inspeção


de Segurança em Serviço. Rio de Janeiro.

• NR-13, Caldeiras e vasos de pressão;

• AMERICAN SOCIETY OF MECHANICAL ENGINEERS.SECTION VIII – PressureVessels.

• NBR 14153 – Segurança de Máquinas – Partes de sistemas de comando relacionados à segurança –


Princípios gerais para projetos;

• NBR ISO 12100 – Segurança de máquinas — Princípios gerais de projeto — Apreciação e redução
de riscos;

• NBR NM-ISO 13852 - Segurança de Máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso a
zonas de perigo pelos membros superiores;

• NBR NM 272 - Segurança de Máquinas – Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções
fixas e móveis;

• NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;

• NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

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4. DESCRIÇÃO GERAL

O GERADOR DE GELO MGE, é uma máquina de produção de gelo, em


pedaços irregulares, de aproximadamente 8mm de espessura, que se forma
sobre a superfície externa e interna de um tubo de parede dupla de aço zincado
ou aço Inox, dentro do qual evapora NHз ou R22.

Os tubos formadores de gelo são dispostos em duas, quatro ou seis


fileiras, soldados em coletores de líquido e de sucção que servem de suporte
aos tubos.

Acima dos coletores é montado o Separador de Líquido, isolado na


fábrica e ligado aos coletores por Válvula de Retenção de Líquido e Sucção
(VRS).

Externamente ao tanque de água está montada uma bomba para


recirculação de água entre o tanque e os tubos congeladores.

Cada tubo formador de gelo tem um Distribuidor de água interno e dois


externos. A quantidade de água é regulada por Registro plástico no tubo de
descarga da Bomba.

Debaixo dos tubos está montado o Quebrador de Gelo que fragmenta o gelo fazendo-o deslizar pela grelha
encaixada no Tanque de Água.

Nomenclatura Geral de peças ou partes:


CAIXA DE
BORNES

QUEBRADOR
SEPARADOR
DE LÍQUIDO

TUBOS
VRL
CONGELADORES

CAIXA DE
BORNES

QUEBRADOR

VRS

VANF
BOMBA TANQUE BOIA
D’AGUA D’AGUA
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5. TRANSPORTE:

A MGE é projetada para sertransportada em caminhão comum com largura de 2,40m.


O transporte é feito deitado, para tal são montados 2 estribos de cantoneira que apoiam a estrutura no piso.
Os tubos são fixados contra a estrutura por distanciadores e calços de madeira.

IMPORTANTE: Estes estribos e calços garantem uma fixação dos tubos em qualquer situação
de transporte e devem ser retirados somente quando o gerador estiver instalado em seu lugar
definitivo.

O Gerador pode ser içado por 2 suportes com furo Ø50mm, soldados na parte superior do Separador
de Líquido. Para remover o Gerador a outro lugar, é absolutamente necessário reinstalar os distanciadores
de madeira para evitar que as ligações dos tubos se quebrem.

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6. MONTAGEM:

6.1. Onde Instalar?!

Instalar o Gerador preferencialmente sobre um silo dentro do qual o gelo possa cair por gravidade. A
capacidade e disposição mais adequada do silo devem ser estudadas caso a caso, assim como também um
aumento futuro na produção de gelo.

Sugere-se instalar o Gerador num ambiente isolado com acesso por porta frigorífica. O Gerador
também trabalha em ambiente não isolado com alguma perda de produção.

As medidas máximas do Gerador, bitolas dos tubos de ligação, assim como o pé direito mínimo para
sua instalação estão nas tabelas

A sapata da estrutura é apoiada diretamente sobre o piso, é importante nivelar perfeitamente a máquina.

O buraco na laje para a caída do gelo no silo, sugere-se fazer conforme desenho abaixo.

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Depois de o Gerador estar instalado em seu lugar definitivo,


remover os distanciadores e suportes de madeira dos tubos.

Os dois estribos que servem para apoiar o Gerador no piso do


caminhão para transporte na horizontal são agora parafusados um em
cada lado da estrutura servindo como plataforma para acesso a parte
superior.

6.2. Tubulação e Solda

 Usar tubos SCH-40 decapados e limpos para interligar o


Gerador ao sistema frigorífico.
 Desmontar os registros durante a soldagem (quando fornecido).
 Isolar o tubo de sucção.
 Retirar o calço do flutuador da bóia.

6.3. Recomendações referente à alimentação de água

-Pressão mínima necessária 3mca.


-Alimentar o Gerador com água mais pura e fria disponível, usar água de superfície ou água
abrandada.
-Providenciar nas proximidades do gerador um ralo no piso.
-Instalar o dreno contínuo de água do Gerador para drenagem de impurezas da água. Drenar
entre 5% e 7% da produção de Gelo. Este procedimento garante gelo puro e cristalino.
-Os Geradores pequenos (até MGE-9) são alimentados por bóia Ø1/2” direta. Os Geradores
maiores são alimentados por boia torneira passagem plena de Ø1”.

6.4. Sistema Frigorífico

A carga que o Gerador dá ao sistema frigorífico varia durante o ciclo, por isso sugere-se usar um
Compressor para cada Gerador.

Porém Geradores têm sido usados com sucesso ligados em paralelo sobre instalações frigoríficas
centrais. Convém por à disposição do Gerador, uma capacidade de Compressor de 1.840Kcal/h a –10ºC por
metro de tubo do Gerador.

Neste arranjo o ciclo de congelamento inicia a uma temperatura de sucção de –5ºC e termina após
aproximadamente 9 minutos a –10ºC.

O tempo de formação de gelo e o tempo de degelo são reguláveis.

O tubo de gás quente deve vir da parte superior do Recipiente de Líquido e não da linha de descarga
do Compressor. Instalar um eficiente Extrator de ar e manter o sistema sempre sem ar.

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Não traz absolutamente nenhum benefício usar gás superaquecido para degelo.

Existindo líquido sub-resfriado no sistema, convém usá-lo.

Um gerador bem instalado e mantido, descongela com qualquer pressão de descarga, não manter a
pressão de descarga artificialmente alta, ligar todos os Condensadores. O que retarda o degelo é ar no
sistema e não a baixa pressão de condensação. O volume do Recipiente que cede o gás quente deve ser
considerado para cada tipo de Gerador.

7. STARTUP:(TÉCNICO AUTORIZADO PELA ALITON).

-Dar tiros de ar pelo tubo de sucção, líquido e principalmente gás quente.

-Limpeza perfeita evita problemas posteriores.

-Limpar as Válvulas VANF, piloto e Bóia de Líquido (retire os calços de Isoform). Limpar o tanque de
água, fazer vácuo no Gerador.

-Sem abrir o líquido, abrir o Registro de gás quente no Recipiente de Líquido e o Registro de sucção,
ligar o quadro elétrico e com o botão de “degelo forçado” abrir várias vezes a VANF observando o bom
funcionamento da mesma, ligar o Compressor e aspirar os gases que entraram no Gerador, continuando a
dar “degelo forçado”.

-Fazer vazio e nova limpeza da VANF.

-Ligar o Gerador, verificar a boa distribuição de água nos tubos.

-Desentupir furos obstruídos. Abrir o líquido para Bóia de alimentação de NHз ou R22, ligar o
Compressor deixando o Gerador trabalhar durante algumas horas.

-Pesar a quantidade de gelo produzido por descarga várias vezes. Cronometrar a duração de um
ciclo.

IMPORTANTE: Um ciclo é a variação de tempo entre duas aberturas da Válvula VANF.

Capacidade do Gerador p/ dia = Produção média p/ descarga x 1.440


Ciclo em min.

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8. CICLO FUNCIONAMENTO:

O líquido frigorífico é injetado por uma bóia do tipo baixa pressão para dentro do Separador de
Líquido, mantendo ali um nível 10 a 15cm de altura.
O líquido a baixa temperatura passa pela Válvula de Retenção e enche o coletor de líquido central
caindo daí para dentro dos tubos congeladores.
Os gases que se formam se elevam passando pelos coletores de sucção e pela Válvula de Retenção
e Sucção (VRS) e entram na parte superior do Separador de Líquido. Neste, o líquido arrastado é separado e
o gás saturado é admitido pelo cano de sucção que vai ao Compressor.
A Bomba de água distribui um filme uniforme de água sobre a superfície interna e externa do tubo
formando uma camada de gelo de aproximadamente 8 a 10mm em 9 minutos.
Finalizando o tempo de formação de gelo, o relógio de tempo desliga a Bomba de Água, liga o
Quebrador de Gelo e energiza a Válvula Solenóide (piloto) de gás quente, abrindo a Válvula VANF
(normalmente fechada).
A pressão do gás quente fecha a VRS, fechando a ligação de sucção entre os tubos congeladores e
Separador de Líquido, fecha também a Válvula de Retenção de Líquido, localizada na extremidade e no lado
inferior do Separador de Líquido.
O gás quente desloca o líquido frio dos tubos ao Separador de Líquido pelos estranguladores de
drenagem existentes em cada tubo, aquecendo os tubos, desprendendo o gelo e fazendo-o cair sobre o
Quebrador e daí ao silo.
Em menos de 1 minuto, todos os tubos ficam livres de gelo, o relé de degelo é regulado para iniciar
logo novo ciclo de formação de gelo, desenergizando o piloto da VANF, ligando a Bomba e parando o
Quebrador.
Para que o degelo se realize em poucos segundos, é absolutamente necessário que não tenha ar no
sistema.

A pressão de gás nos tubos baixa rapidamente pelos estranguladores de drenagem dos tubos e
finalmente abre a VRS, equilibrando instantaneamente a pressão com o Separador de Líquido, dando assim
condições para que o Líquido frio armazenado no Separador caia dentro dos tubos através da Válvula de
Retenção reiniciando em poucos segundos o novo congelamento.

Em funcionamento, manter o Recipiente de Líquido até o meio com líquido.


Drenar continuamente água da descarga da Bomba ao esgoto para evitar concentração de
impurezas.

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9. FUNÇÃO DAS VÁLVULAS:

VANF (Válvula Automática Normalmente Fechada)

VANF é a válvula de gás quente comandada


pelo piloto Na VANF o fluxo principal de gás
mantém a Válvula fechada.
Quando abre o piloto, baixa a pressão acima do
êmbolo da VANF, abrindo a mesma,
desenergizando o piloto, a pressão acima e
abaixo do êmbolo se igualam e, ajudado pela
mola, baixa assentando a válvula na sede,
fechando a VANF.

 Piloto da VANF é um solenóide padrão fechada sem energia

VRS (Válvula de Retenção de Sucção)

VRS é a válvula de retenção e sucção.


Fecha com golpe de gás quente da VANF
e é mantida aberta por mola.

VRL (Válvula de Retenção de Líquido)

VRL é a válvula que liga a parte inferior do Separador ao Coletor de Líquido. Fecha com
golpe de gás quente, é do tipo disco solto.

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10. PARAMETROS DE PROGRAMAÇÃO

a) Com o LOGO! energizado, pressionar ESC e OK simultaneamente; através da seta


“PARA BAIXO” selecionar “SET PARAM” e pressionar OK;
b) Em seguida deve aparecer no visor “B03:T” (tempo de degelo); pressionar OK e uma
BARRA ficará piscando sob o tempo á alterar;
c) Para acessar o dígito a alterar pressione a seta “A DIREITA”, depois pressione “PARA
CIMA” ou “PARA BAIXO” até o valor desejado, pressionando OK para confirmar;
d) Pressione agora “PARA BAIXO” ou “PARA CIMA” para acessar o bloco seguinte “B04:T”
(Tempo de formação de gelo) repetindo a operação “b” e “c”;
e) Após feitas as correções, pressionar ESC duas vezes para sair do modo de “SET
PARAM” e entrar no modo de inicialização “START” ou tela principal;
f) Caso se queira visualizar os tempos com o gerador em operação, basta acessar o modo
“SET PARAM” onde você terá uma tela conforme ilustrado abaixo:

 B 04 : T

T = 09.00m
e Ta = 0 0 . 0 0 m
ESC OK

T = Tempo Programado

Ta = Tempo de atuação

g) O procedimento para acertar o relógio é o mesmo dos tempos, bastando apenas


selecionar “SET CLOCK” e fazer os ajustes.

Obs. 1: Antes de ligar o gerador certifique-se que os disjuntores-motor no quadro estejam ligados,
sem esta condição o Gerador não funciona.

Obs. 2: Para iniciar a fabricação de gelo, gire a chave no frontal do painel.

Obs. 3: O programa de fabricação de gelo inicia sempre com o degelo, portanto se necessário, um
degelo forçado simplesmente se reinicia a máquina.

Obs. 4: O programa sai de fábrica com o tempo de formação de gelo setado em 9 min por 1 min de
degelo

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11. PROCEDIMENTOS OPERACIOANAIS:

LIGAR A MAQUINA:

 Verificar se o botão de EMERGÊNCIA não esta acionado

 Ligar botão “VERDE” de comando

 Girar chave comutadora do compressor para posição “LIGADO”. (em sistemas de SKID)

 Após a pressão de sucção chegar a 30psi equivalente a 2kg (ver manômetro),

 Girar chave comutadorapara a posição “LIGAR FORMAÇÃO DE GELO”.

 Liberar Líquido (Este procedimento pode ser através de solenóide com acionamento no QE, ou
manualmente através do Registro no recipiente de líquido dependendo da versão da máquina).

DESLIGAR A MÁQUINA:

 Bloquear o Líquido

 Desativar solenóide quando disponível, ou fechar Registro localizado no Recipiente de Líquido.

 Aguardar dois ciclos de “FORMAÇÃO DE GELO”

 Girar a chave comutadora “FORMAÇÃO DE GELO” para posição “DESLIGADA”

 Aguardar o compressor desligar acusando “PRESSÃO DE BAIXA”

 Girar Chave comutadora do compressor para posição “DESLIGADO”

 Pressionar o botão de EMERGENCIA

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12. MANUTENÇÃO:

 Verificar diariamente os distribuidores internos e externos de água e o funcionamento geral do


Gerador.

 Em sistemas de Amônia (NH3) deve-se drenar diariamente o óleo do gerador assim que o tubo
do dreno ficar sem gelo.
 Semanalmente retirar o líquido refrigerante da máquina, dar sucessivos degelos forçados e
drenar tudo o que resta pelo dreno de óleo.

IMPORTANTE: Óleo pelo lado interno dos tubos prejudica muito a capacidade do gerador. Com o passar do
tempo, o NHз poderá se contaminar com água que ficará no Gerador devendo ser drenado.

 Verificar se o degelo de todos os tubos está caindo no mesmo momento, tubo que atrasa pode
estar com o estrangulador obstruído.

Apenas executar esta limpeza com o sistema desligado após ter “RECOLHIDO” o
liquido do sistema.
Deve-se também fechar os registros da linha afim de evitar a entrada de umidade na
instalação. Este cuidado deve ser redobrado em sistemas de Liquido refrigerante
R22.

Feito esta verificação deve-se abrir as porcas referente ao coletor de gás


quente para acessar os orifícios

JUNTAS
DE
ALUMÍNIO
ORIFÍCIO
S

ORIFÍCIO

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 Em sistemas de Condensação a AGUA deve-se drenar a água do condensador toda vez que
necessária. (Ver manual do CDE)

 Esvaziar o tanque de água semanalmente para drenar impurezas de água que se acumulam
garantindo a qualidade de cristalização do gelo.

 Verificar o aperto e estado das correias do quebrador de gelo.

 Verificar aperto do volante no eixo do quebrador de gelo.

 Verificar o nível de água no tanque.

 Mensalmente re-lubrificar os mancais do quebrador de gelo com uma bomba de graxa.

 Testar periodicamente a capacidade do gerador durante uma hora de funcionamento contínuo.


Calcular a capacidade diária e verificar se corresponde com a projetada.

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13. SINTOMAS DE FALHA:

Sintomas de Falha: Causas Prováveis: Soluções Sugeridas:


Não há descarga de gelo -Piloto com problema elétrico ou mecânico. -Testar a bobina do piloto, revisar
-Registro do Gás Quente Fechado parte mecânica do piloto.
-VANF não abre. -Abrir Registro do Gás quente no RDL
-Revisar e limpar a VANF.
Um ou vários tubos -Óleo nos tubos. -Drenar óleo conforme item 7c.
descarregam com atraso. -Estrangulador de drenagem obstruído. Neste -Retirar e limpar o estrangulador
caso o tubo fino e a conexão Ø1/2” de drenagem existente entre o niple de solda Ø1/2”
não descongelam ou descongelam mais tarde de cada tubo
que os outros tubos.
-Tempo de degelo muito curto. -Aumentar tempo de degelo.
Tubos não formam gelo em -Falta de líquido no sistema. -Carregar líquido, deve mostrar nível
toda a altura. no visor do Recipiente aprox. meio
visor.
-Bóia não injeta o suficiente. -Verificar a Bóia, limpar o filtro da
Bóia.
Gelo falhado, não forma -Falta de água no tanque. -Verificar pressão e disponibilidade de
camada uniforme. água, regular a Bóia.
-Distribuidor de água com furos obstruídos. -Limpar distribuidor.
-Bomba gira no sentido errado. -Olhando de cima, a rotação tem
sentido horário.
Produção de gelo abaixo do -Água de alimentação quente. -Resfriar água.
normal, Gerador não produz a -Distribuidores de água obstruídos, verificar -Limpar distribuidores.
capacidade nominal. principalmente os internos. -Fazer degelo forçado.
-Óleo ou água nos tubos. -Temperatura de sucção no final da
-Sistema frigorífico com capacidade insuficiente. formação deve ser –10ºC.
-Falta de líquido, Bóia não injeta o suficiente. -Verificar Bóia, limpar o filtro da Bóia.
-VANF não fecha bem. -Verificar VANF.
Compressor aspira gases -Bóia defeituosa. -Verificar ângulo do flutuador em
úmidos. relação a tampa.
-Verificar se o flutuador está furado.
Degelo muito demorado -Muito ar no Recipiente e Condensador. -Drenar ar.
(máximo 120 segundos). -Ler Extrator de ar.
Quebrador de gelo se danifica -Alguns tubos só largam gelo a cada 2º ou 3º -Drenar ar do sistema.
com freqüência. degelo. O gelo grosso danifica o quebrador. -Estrangulador obstruído.
-Aumentar o tempo de degelo.
Pressão de Óleo -Sensor ou Pressostato de Óleo com defeito Verificar todos os componentes antes
-Bóia Injetora de Óleo com defeito. de repor óleo, inclusive nível no
-Falta de óleo no compressor pulmão de óleo.
-Retorno de Óleo com orifício ou filtro obstruído Óleo em excesso pode causar
-Solenóide com defeito CALÇO HIDRÀULICO danificando o
-Registro de Retorno de Óleo fechado compressor.

Desarme por ALTA -Registro da descarga do compressor fechado -Verificar se o registro da descarga
-Ventilador do Condensador desligado(defeito) esta aberto.
-Falta de água no Condensador (no caso de -Verificar falha no ventilador ou
condensação a água+ar) Bomba do do condensador.
- Verificar setup do pressostato do
Ventilador (quando instalado)

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14. OBSERVAÇÕES GERAIS:

Pra aumentar o rendimento:

-Alimentar o Gerador com água gelada, resfriada por outro sistema frigorífico trabalhando a 0ºC.
-Isolar o recinto do Gerador.
-manter em boas condições as cortinas de borracha na saída de gelo para evitar o efeito negativo da
chaminé invertida.
-Alimentar os Geradores com Bomba de líquido de um sistema de recirculação a 10ºC.
-Recolher e levar ao tanque do Gerador a água resultante da fusão de gelo do silo.
-Reduzir ao mínimo o tempo de degelo (ler item 9e).

A formação de gelo é um processo de purificação da água. Impurezas contidas na água de alimentação


se concentram no tanque de água do Gerador, de onde devem ser drenadas continuamente para garantir
a pureza do gelo.
Durante o degelo o compressor não produz, só gasta energia. Manter o degelo o mais curto possível.
-Drenar todo o ar do sistema.
-Verificar se há obstrução nos estranguladores do cano pescador.
-Geradores em perfeitas condições e sem ar no sistema:
-Gelo inicia caída com 20 segundos, todos os tubos no mesmo instante.
-Com 35 segundos, todos os tubos estão livres de gelo.
-Com 40 a 45 segundos, pode reiniciar nova formação de gelo.

OBS.: Manual sujeito a alterações sem prévio aviso.

15. DIAGRAMAS, CIRCUITOS ELÉTRICOS:

Diagramas, circuitos elétricos, e demais esquemas relacionados com a função de segurança constam
anexas neste manual ou constam do Databook fornecido junto com o equipamento.

16. RISCOS E MEDIDAS DE PROTEÇÕES:

Os riscos a que estão expostos os usuários aqui descritos, são derivados do documento Laudo de Análise de
Riscos que acompanha o Databook do equipamento, e é imprescindível que seja feita a leitura do respectivo
documento.

Zonas de Risco Potencial Origem Medidas de Proteção


consequência
Tomada de força da Segurar ou Elementos móveis Proteção fixa
polia do eixo do prender;
quebrador esmagamento;
enroscar.
Movimento do Segurar ou Elementos móveis Proteção fixa (conforme indicado
quebrador prender; na Análise de riscos)
esmagamento;
enroscar.
Acesso em altura Escorregamento, Altura a partir do solo. Estrutura de acesso permanente
para o vaso de tropeço ou queda (conforme indicado na Análise de
pressão riscos)
Vaso de pressão Explosões. Energia armazenada Atendimento dos requisitos e
inspeções conforme NR-13

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MANUAL MAQUINA DE GELO EM ESCAMA - MGE

Quadro elétrico Choque, incêndio Comandos, quadro de proteção fixa restringindo acesso à
energia, instalações zona de risco, componentes de
elétricas partida, parada, acionamento e
controles em extrabaixa tensão. As
instalações elétricas nos quais a
máquina é instalada devem ser
projetadas e mantidas de modo a
prevenir, por meios seguros, os
perigos de choque elétrico,
incêndio, explosão e outros tipos
de acidentes, conforme previsto na
NR10
Fluido refrigerante NH3 ou R22 (vide Gases Proteções fixas, circuito fechado,
FISPQ – disponível monitoramento de vazamentos.
no Databook)

Observação: Deve ser observado o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA da empresa para
verificação dos Equipamentos de Proteção Individuais - EPIs necessários.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado
de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do
trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,

c) para atender a situações de emergência.

17. RISCOS QUE PODEM RESULTAR DE ADULTERAÇÃO OU SUPRESSÃO DE PROTEÇÕES E OU


BURLA DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA E RISCOS QUE PODEM RESULTAR DE UTILIZAÇÕES
DIFERENTES DAQUELAS PREVISTAS NO PROJETO:

Embora a máquina esteja equipada com uma série de itens de segurança, caso algum destes seja burlado
ou suprimido, poderá acarretar em danos físicos severos ao operador ou equipe de manutenção, devido aos
perigos de:

Segurar ou prender; esmagamento; enroscar; escorregamento, tropeço ou queda, explosões, choque,


incêndio; assim como os perigos decorrentes do NH3 ou R22.

Para a segurança dos usuários e do equipamento, devem ser respeitadas as sinalizações, instruções e
procedimentos de operação segura. E não sejam removidas, burladas ou adulteradas as proteções e os
dispositivos de segurança e componentes da máquina.

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18. PROCEDIMENTOS ADOTADOS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA:

Em situação de emergência, adote o seguinte procedimento:

Acione o botão de emergência;


Verifique, avalie e corrija a causa que gerou a parada de emergência, adotando os procedimentos
adequados e seguros de manutenção.

Após a correção do problema, siga os seguintes passos:

Gire o botão de emergência para destravá-lo;


Pressione o botão de “reset” do sistema.

19. INDICAÇÃO DE VIDA ÚTIL

Os vasos de pressão devem ser avaliados quanto a sua vida útil residual conforme indicado na NR-13. É
imprescindível que as inspeções exigidas na NR-13 sejam executadas conforme a Norma.

A inspeção de segurança periódica, constituída por exames externo e interno, deve obedecer aos seguintes
prazos máximos estabelecidos a seguir.

Para estabelecimentos que não possuam SPIE – Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos:

Categoria do Vaso Exame Externo Exame Interno


III 3 anos 6 anos

Para estabelecimentos que possuam SPIE – Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos:

Categoria do Vaso Exame Externo Exame Interno


III 5 anos 10 anos

20. CONTATO

Para qualquer dúvida ou sugestões nos contatar pelos seguintes meios de comunicação.

Email.
[email protected]
[email protected]

Telefone:

+55 (051) 3047 9999

Site:

WWW.ALITON.COM.BR

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