Introdução A Manutenção

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Introdução a gestão de MANUTENÇÃO

Introdução à Manutenção
• Nos últimos 30 anos a atividade de manutenção
tem passado por mais mudanças do que
qualquer outra atividade. Estas alterações são
consequências de:
a) Aumento do número e da diversidade dos itens físicos
(instalações, equipamentos e edificações) que têm que ser
mantidos.
Introdução à Manutenção
b) Projetos muito mais complexos.
Introdução à Manutenção
c) Novas técnicas de manutenção.
Introdução à Manutenção
d) Novos enfoques sobre a organização da
manutenção e suas responsabilidades.
Introdução à Manutenção
e) Importância da manutenção como função
estratégica para melhoria dos resultados do negócio e
aumento da competitividade das organizações.
Introdução à Manutenção
• ... “Nas empresas vencedoras, o homem de manutenção tem
reagido rápido a estas mudanças, esta nova
conscientização... de quanto uma falha de equipamento
afeta a segurança e o meio ambiente, maior conscientização
da relação entre manutenção e qualidade do produto,
maior pressão para se conseguir alta disponibilidade e
confiabilidade da instalação, ao mesmo tempo que se busca
a redução de custos. Estas alterações estão exigindo novas
atitudes e habilidades das pessoas da manutenção, desde
gerentes, passando pêlos engenheiros e supervisores, até
chegar aos executantes”... ALAN KARDEC & JÚLIO NASCIF
Evolução da Manutenção
• A partir de 1930, a evolução da Manutenção pode ser
dividida em quatro gerações:

A Primeira Geração
• A Primeira Geração abrange o período antes da Segunda
Guerra Mundial, quando a indústria era pouco
mecanizada, os equipamentos eram simples e, na sua
grande maioria, superdimensionados.
• Aliado a tudo isto, devido à conjuntura econômica da
época, a questão da produtividade não era prioritária.
Evolução da Manutenção
• Consequentemente, não era necessária uma
manutenção sistematizada, apenas serviços de limpeza,
lubrificação e reparo após a quebra, ou seja, a
manutenção era, fundamentalmente, corretiva não
planejada.

A visão em relação às falhas dos equipamentos era que


"todos os equipamentos se desgastavam com o passar dos
anos, vindo a sofrer falhas ou quebras". A competência que
se buscava era basicamente a habilidade do executante em
realizar o reparo necessário.
Evolução da Manutenção
• 1ª Geração
Evolução da Manutenção
• A Segunda Geração

• Essa geração ocorre entre os anos 50 e 70 do século


passado, portanto após a Segunda Grande Guerra. As
pressões do período da guerra aumentaram a demanda por
todo tipo de produtos, ao mesmo tempo em que o
contingente de mão de obra industrial diminuiu
sensivelmente. Como consequência, naquele período houve
forte aumento da mecanização, bem como da
complexidade das instalações industriais.
Evolução da Manutenção
• Começa e evidenciar-se a necessidade de maior
disponibilidade, bem como maior confiabilidade, tudo isto
na busca da maior produtividade;
• A indústria estava bastante dependente do bom
funcionamento das máquinas.

Isto levou à ideia de que falhas dos equipamentos


poderiam e deveriam ser evitadas, o que resultou
no conceito de manutenção preventiva.
Evolução da Manutenção
• Na década de 60 a manutenção preventiva consistia em
intervenções nos equipamentos feitas a intervalos fixos.
• A quantidade de capital investido em itens físicos, junta-
mente com o nítido aumento do custo deste capital,
levaram as pessoas a começarem a buscar meios para
aumentar a vida útil dos itens físicos.

O custo da manutenção também começou a se elevar muito


em comparação com outros custos operacionais. Esse fato fez
aumentar os sistemas de planejamento e controle de
manutenção que, hoje, são parte integrante da manutenção
moderna.
Evolução da Manutenção
2ª Geração
Evolução da Manutenção
• A Terceira Geração
• A partir do final da década de 70 acelerou-se o processo de
mudança nas indústrias. A paralisação da produção, que
diminuia a capacidade de produção, aumentava os custos e
afetava a qualidade dos produtos, era uma preocupação
generalizada.

Na manufatura, os efeitos dos períodos de paralisação foram se


agravando pela tendência mundial de utilizar sistemas just-in-
time, onde estoques reduzidos para a produção em andamento
significavam que pequenas pausas na produção/entrega
naquele momento poderiam paralisar a fábrica.
Evolução da Manutenção
• Maior automação também significa que falhas cada vez
mais frequentes afetam a capacidade de manter padrões de
qualidade estabelecidos. Isso se aplica tanto aos padrões do
serviço quanto à qualidade do produto.
• Cada vez mais, as falhas provocam sérias consequências na
segurança e no meio ambiente, em um momento em que
os padrões de exigências nessas áreas começaram a
aumentar rapidamente, iniciou-se a manutençao preditiva.
As exigências ligadas às condições de segurança e de meio
ambiente foram de tal forma se consolidando que se as
plantas não atendessem aos padrões estabelecidos, eram
impedidas de funcionar.
Evolução da Manutenção
• O avanço da informática permitiu a utilização de
computadores pessoais velozes e o desenvolvimento de
softwares potentes para o planejamento, controle e
acompanhamento dos serviços de manutenção.
• O conceito de confiabilidade começa a ser cada vez mais
aplicado pela Engenharia e na Manutenção.

O processo de Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC


ou RCM em inglês), apoiado nos estudos de confiabilidade da
indústria aeronáutica, tem sua implantação iniciada na
década de 90 no Brasil.
Evolução da Manutenção
• Os novos projetos buscam uma maior confiabilidade,
contudo a falta de interação entre as áreas de engenharia,
manutenção e operação, impedia que os resultados
fossem melhores e, em consequência, as taxas de falhas
prematuras eram elevadas.
Evolução da Manutenção
Evolução da Manutenção
• A Quarta Geração
• Algumas expectativas em relação à Manutenção existentes na
Terceira Geração continuam a existir na Quarta Geração. A
disponibilidade é uma das medidas de performance mais
importantes da manutenção, senão a mais importante. A
confiabilidade dos equipamentos é um fator de constante busca
pela Manutenção.

A consolidação das atividades de Engenharia da Manutenção,


dentro da estrutura organizacional da Manutenção, tem na garantia
da Disponibilidade, da Confiabilidade e da Manutenibilidade as três
maiores justificativas de sua existência.
Evolução da Manutenção
• A prática de análise de falhas é uma metodologia consagrada
como uma prática capaz de melhorar a performance dos
equipamentos e da empresa, por consequência.
• Com o objetivo de intervir cada vez menos na planta, as práticas
de manutenção preditiva e monitoramento de condição de
equipamentos e do processo são cada vez mais utilizadas.

Em consequência, há uma tendência de redução na aplicação da


manutenção preventiva, pois ela promove a paralisação dos
equipamentos e sistemas, impactando negativamente a produção.
O mesmo acontece em relação à manutenção corretiva não
planejada, que se torna um indicador da ineficácia da Manutenção.
Evolução da Manutenção
• Novos projetos devem privilegiar os aspectos de
confiabilidade, disponibilidade e Custo do Ciclo de Vida da
instalação. A sistemática adota-da pelas empresas classe
mundial privilegia a interação entre as áreas de engenharia,
manutenção e operação como fator de garantia dessas me-
tas. O resultado de um bom projeto está associado a
produtos com a qualidade desejada.
Evolução da Manutenção
Evolução da Manutenção
• Finalmente, uma das grandes mudanças nas práticas da
Manutenção é o aprimoramento da contratação ou da
terceirização buscando contratos de longo prazo, em uma
relação de parceria, com indicadores que medem os
resultados que interessam ao negócio — disponibilidade e
con-fíabilidade.
Evolução da Manutenção
FERRAMENTAS DE DIAGNÓSTICO DE MÁQUINAS
Um breve conceito...

Na indústria atual existem basicamente 3 tipos de estratégias de


manutenção:

• Corretiva (Produzir até quebrar) – Método tradicional onde a máquina


produz até que um defeito ocorra e a forçe a parar para manutenção;

• Preventiva (Intervalos de tempo) – Paradas de manutenção ocorrem a


intervalos regulares menores que o “tempo entre falhas” especificado
para os componentes substituídos. Evita paradas inesperadas porém pode
significar substituição de componentes antes do fim da vida útil;

• Preditiva (Baseada na condição) – Baseia-se no monitoramento de


componentes da máquina buscando identificar variação de parâmetros de
funcionamento que indiquem início e desenvolvimento de uma falha,
efetuando a manutenção antes da quebra do componente.
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Manutenção corretiva é a atividade de manutenção necessária para


corrigir uma falha que já ocorreu.
Esta atividade consiste na reparação, restauro ou substituição de
componentes para recolocar a máquina em funcionamento.

Em geral a parada não programada da máquina


resulta em custos de pessoal, interrupção de linha
e dependendo do momento em que ocorre pode
resultar em altos custos.
Via de regra, quando uma manutenção corretiva
se inicia não se sabe quando ela vai acabar, por
isso é a mais onerosa das manutenções...
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Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Manutenção preventiva é uma manutenção planejada no tempo que previne


a ocorrência corretiva, o que implica na parada não planejada das máquinas.
Os programas mais comuns de um plano de manutenção preventiva são:
• Lubrificação
• Ajustes
• Troca de peças
• Recondicionamentos de máquinas para toda a planta industrial.
Obs.:Devido a considerar intervalos de tempo corre-se o risco de trocar peças
boas que ainda poderiam funcionar por mais algum tempo.
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Manutenção preditiva apresenta vantagens de evitar a quebra prematura


do componente e também permitir a maximização de sua vida útil.

Através do monitoramento e uso de alarmes pode-se antecipar a ocorrência


da falha e efetuar a manutenção, evitando a ocorrência da falha.
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

As etapas de um monitoramento de máquinas:

6 – Implementar correções
1 - Avaliação do equipamento no plano de monitoramento

2 – Definição do padrão 5 – Criação de um banco


de monitoramento de dados da máquina

3 – Determinação da 4 – Implementação
técnica de monitoramento da coleta de dados
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Avaliação do equipamento: 1
• Identificar qual equipamento tem maior impacto na produção;
• Presença ou não de sistemas de auto-supervisão;
• Obtenção dos índices de MTBF (Mean Time Between Failures) e
MTTR (Mean Time To Repair) dos componentes críticos da máquina;
• Identificar quais os pontos no equipamento são mais acessíveis
para a montagem de sensores e transdutores;
• Buscar por dados históricos ou análises de risco dos equipamentos,
por exemplo o FMEA da máquina.
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Definição do padrão de monitoramento:


Traçar o perfil da taxa de falhas no tempo dos componentes.
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Perfil Tipo Monitoramento
Aplicar monitoramento com nível de alarme baixo para
Aumento gradual
identificar o momento de manutenção;
Aplicar testes iniciais de stress (burn-in) e monitoramento
Mortalidade infantil
durante a vida útil.
Poucas falhas Aplicar monitoramento durante toda a vida útil do
quando novo equipamento
Aplicar testes iniciais de stress (burn-in) e monitoramento
Curva da banheira
durante a vida útil com nível de alarme baixo.
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Determinar a técnica de monitoramento:


Identificar qual parâmetro será monitorado e técnica a ser utilizada. 3
Métodos Exemplo de equipamento a ser aplicado
Análise de Máquinas rotativas em geral: motores, redutores, compressores,
vibrações bombas, ventiladores, rolamentos e engrenagens.
Análise óleo Redutores, circuitos hidráulicos e motores
Caixas de distribuição de energia, equipamentos de alta-tensão e
Termografia
componentes eletrônicos
Ultra-som Equipamentos pneumáticos e máquinas de fluxo
Corrente
Motores elétricos
elétrica
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Um breve conceito...

Implementação da coleta de dados:


• Nesta etapa são efetuadas as coletas de dados do equipamento; 4
• Nas primeiras coletas de dados, quando ainda não se possui
histórico da máquina é conveniente a utilização de mais sensores
distribuídos pelo equipamento e diminuir o tempo entre retirada de
amostras;

• No início do monitoramento podem ocorrer falhas inesperadas em


função de componentes não monitorados ou que possuíam falhas de
fabricação ou instalação.
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Um breve conceito...

Criação do banco de dados da máquina:


Com base nos dados coletados na etapa anterior e nas etapas de
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manutenção cumpridas, pode-se criar um histórico do monitoramento.
• Total de máquinas monitoradas;
• Condição dos equipamentos após o enquadramento nos seus
respectivos alarmes (gráfico demonstrativo);
• Tipos de defeitos encontrados (gráfico demonstrativo);
• Resumo geral da condição de equipamento;
• Recomendações e observações de como eliminar os problemas
encontrados.
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Implantar correções no plano de monitoramento:


Com base nas informações coletas é possível: 6
• Diminuir ou aumentar o tempo entre coletas de amostras;
• Alterar a técnica de análise dos dados;
• Identificar correções a serem efetuadas no equipamento;
• Utilização de outros tipos de sensores.
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Após a criação do primeiro banco de dados das máquinas, é necessário


identificar quais indicadores apropriados para as medições periódicas. Tais
indicadores devem possuir as seguintes características:
• Progredir com o defeito permitindo a definição de níveis de alarme;
• Ser pouco sensíveis, as mudanças de carga nos eixos, a perturbação por
fontes externas, e as características dos sensores, etc;
• Se medidos em duas falhas iguais porém em locais diferentes devem
permitir comparação dos valores antes e depois das falhas.
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Necessidade de monitoramento permanente:


• Máquinas críticas que possuem transdutores de vibração permanentes e
continuamente monitoradas;
• Equipamentos que podem sofrer mudanças rápidas nas condições de
operação que podem preceder falhas graves;
• Máquinas que não possuem equipamento reserva.
Vantagens:
• Permite reação muito rápida a mudanças abruptas e permite proteger
equipamentos de maior valor;
• É a melhor forma de proteção para falhas não previsíveis.
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Desvantagem do monitoramento permanente:


• Custo elevado de equipamentos e pessoal – Este monitoramento é
aplicado para máquinas críticas;
• Onde os transdutores forem proxímetros estes tem que ser montados
dentro da máquina no estágio de projeto, assim modificações em
máquinas existentes algumas vezes são proibitivas;
• O tempo de reação deve ser muito rápido, requerendo para tanto técnicas
simples de monitoramento baseadas no acompanhamento do nível de
vibração global e da fase.
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Um breve conceito...

Monitoramento intermitente:
• Aplicado a processos mais estáveis, onde os períodos de coleta de dados
possibilitam identificar mudanças nas características do processo e ativar
alarmes de manutenção;
• Reduz custo de implementação, equipamento e pessoal;
• A desvantagem é não conseguir identificar mudanças rápidas dos
parâmetros e falhas não previsíveis, para estes casos deve-se utilizar
monitoramento permanente.
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Monitoramento de máquinas

Dentro do ciclo do monitoramento apresentado, atualmente as duas grandes frentes


de análise da condição de máquinas são:

• Análise de lubrificante – Consiste na avaliação do


óleo lubrificante utilizado na máquina em busca de
partículas em suspensão e contaminantes;

• Análise de vibração – Consiste na avaliação dos


níveis de vibração de componentes da máquina,
também chamados de “assinatura de vibração”.
O desenvolvimento das falhas altera o comportamento
destes sinais e podem ser utilizados como indicativo
da progressão da falha.
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Análise de lubrificantes

A análise de óleo procura identificar as condições do lubrificante e identificar a


presença de partículas em suspensão no lubrificante.
Existem basicamente duas técnicas de análise:
a) Ferrografia: Investigação microscópica dos fragmentos em suspensão
para determinar o tipo e a localização das falhas;
b) Espectrografia: Amostras de lubrificantes passam por análise química para
determinar a presença de materiais que possam ser resultado de abrasão
entre os componentes.
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
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Análise de lubrificantes

A seleção da técnica para análise de pequenas partículas e componentes


da amostra de óleo pode ser feita em função do tamanho da partícula em
análise:
• A Ferrografia distingue o tamanho
e forma da partícula mas possui
restrição a pequenos tamanhos (<
2mm) e identificação dos
componentes da amostra;
• A Espectrometria não distingue
tamanho e forma, mas pode
identificar partículas menores e
quais são os componentes da
amostra.
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Análise de lubrificantes

A espectrometria é uma técnica que se baseia na avaliação das freqüências


luminosas emitidas pelos elementos de uma amostra de óleo quando entram
em combustão (cada elemento químico possui a sua própria freqüência).
Permite a identificação de substâncias metálicas (ferro, cobre, alumínio, etc.) e
contaminações externas (ex: silício).
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Análise de lubrificantes

A Ferrografia baseia-se na avaliação microscópica visual de partículas


extraídas e depositadas em uma lâmina de microscópio chamada de
ferrograma.
Examinando forma, cor, detalhe das bordas, efeitos de um campo magnético e
outros testes como tratamento térmico e adição de reagentes químicos, pode-
se identificar o mecanismo de desgaste.
Essa tecnologia diferencia o tipo de material contido na amostra e determina o
componente de desgaste a partir do qual ele foi gerado.
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Análise de lubrificantes
O estado do óleo pode ser analisado de forma mais ampla para indicar outras
anormalidades:

INDICAÇÃO CAUSA PROVÁVEL AÇÃO SUGERIDA


Agitação excessiva ou
Espuma passagem sob pressão Verificar o sistema
através de uma restrição.
Emulsão
Drenar a água
- Separa-se naturalmente Contaminação por água
Trocar o óleo
ou por Centrifugação
Oxidação do óleo
Temperatura elevada
Escurecimento Trocar o óleo
Produtos de combustão
em contato com o óleo
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Análise de vibração

Um corpo é dito estar vibrando quando ele descreve um movimento de


oscilação em torno de uma posição de referência.
O número de vezes de movimento completo (Ciclos) efetuados no período
de 1(um) segundo é chamado de freqüência e medido em hertz (Hz).
A análise de vibrações busca por indícios (mudanças) de amplitude e
freqüências nos sinais coletados que são indícios de alteração no
funcionamento do equipamento.
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Um breve conceito...

Análise de vibração

A análise da vibração consiste em identificar freqüências específicas no


espectro de freqüência dos sinais coletados das máquinas em funcionamento
a fim de identificar antecipadamente falhas do sistema.
Um sinal no domínio do tempo não demonstra claramente quais as falhas de
um equipamento. O processamento dos sinais e visualização no domínio da
freqüência é necessário para melhor identificação das freqüências que pode,
indicar uma falha do equipamento.

Sinal no domínio do tempo Sinal no domínio da freqüência


Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
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Análise de vibração

Vantagens da análise de vibrações:


• Os sinais coletados identificam prontamente a mudança da condição dos
equipamentos;
• É capaz de detectar avaria na sua fase inicial, quando ainda não gerou
danos graves no equipamento;
• Pode (e deve) ser aplicado com a máquina em funcionamento;
• Na maioria dos casos permite identificar o componente que está gerando a
vibração;
• Alguns equipamentos de coleta de dados (ex: coletores portáteis) e sensores
tem tamanho pequeno e portanto facilidade para uso em campo;
• Permite monitoramento intermitente ou permanente.
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Análise de vibração

Entre os modos de falha que podem ser identificados por análise de vibração
estão:
• Defeitos de rolamento;
• Desbalanceamento e desalinhamento;
• Excentricidade;
• Interferência;
• Erosão localizada;
• Abrasão;
• Ressonância;
• Folgas;
Introdução e técnicas de diagnóstico de máquinas
Um breve conceito...

Análise de vibração

As principais técnicas de análise de vibração utilizadas para o diagnóstico de


máquinas são:
• Deslocamento, velocidade e aceleração global;
• Fator de crista (Crest factor);
• Análise no domínio do tempo;
• Análise espectral;
• Análise do Envelope;
• Curtose.
Estas técnicas serão detalhadas nos capítulos posteriores.
Obrigado pela atenção!!!

Dúvidas?

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