Trabalho - SIC
Trabalho - SIC
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Brasília – DF
2022
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Sumário
1 - SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL; SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL.................03
3 - CONTROLADORIA...................................................................................................................08
4 - VISÃO; MISSÃO; OJETIVO; META; CRENÇAS E VALORES (DE UMA ENTIDADE) .....................11
6- BENCHMARKING.....................................................................................................................18
9 - REENGENHARIA. ....................................................................................................................25
11 - COACHING/MENTORING. ....................................................................................................29
13 - APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL.....................................................................................33
14 - TERCEIRIZAÇÃO....................................................................................................................35
15 - BALANCED SCORECARD........................................................................................................37
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Sistema de Informação Gerencial; Sistema de Informação Contábil
Introdução
O Sistema de Informação Gerencial é um conjunto que reúne ferramentas, pessoas,
processos e documentos. O Sistema de Informação Contábil, mais conhecido como SIC,
é uma ferramenta de extrema importância para o fornecimento de informações aos
usuários internos e externos de uma empresa e faz parte do Sistema de Informação
Gerencial.
Sistema de Informação Gerencial
Esse sistema de informação é um conjunto que unifica ferramentas, processos, pessoas e
documentos, ele possui o objetivo de auxiliar na gestão da empresa por inteiro, sendo
responsáveis pela coleta e organização dos dados que são capazes de indicar aonde a
empresa deve dar uma maior prioridade, sendo assim faz com que a inteligência da
empresa na tomada de decisões aumente.
O Sistema de Informação Gerencial tem seu foco voltado para três aspectos, que seria
eles, monitorar a empresa, comparar o desempenho, contribuir para a realização de
previsões assertivas. Ou seja, o SIG (Sistema de Informação Gerencial) torna possível a
melhor interpretação dos dados coletados, filtrando e por fim fazendo com que sejam
usados para melhores decisões estratégicas nas empresas.
Atualmente temos três tipos de relatórios que o Sistema de Informação Gerencial
realiza, são eles: Relatórios programados: esse tipo de relatório se faz possível à criação
do relatório com as informações solicitadas pela empresa, mais comumente usada.
Relatórios de exceção: já esse relatório é usado em situações específicas e esporádicas
para gerar informações e dados necessários e solicitados sobre certo tipo de questão que
esteja ocorrendo na empresa. Informes e respostas por solicitação: E por ultimo, mas
não menos importante temos esse tipo de relatório que diferente dos demais não ocorre
o compartilhamento de dados específicos, mas sim a visão sobre todo um setor ou
departamento, sendo usado quando não é um caso especifico e se trata de uma parte
mais generalizada.
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Conclusão
A fim de concluir podemos ver que a informação contábil consiste numa apresentação
de dados, da área fiscal, de gerenciamento e das finanças. Essas informações, os
chamados relatórios gerenciais, podem ser organizadas em documentos físicos, ou na
maioria das vezes, acessíveis remotamente a todo o grupo de trabalho. Essas
informações são muito importantes para que a empresa não cometa ações arriscadas,
evita que ocorra a ocultação de certas informações e também ajuda na tomada de ações
arriscadas para a empresa.
Com o auxílio da contabilidade gerencial, os gestores podem ter segurança em suas
tomadas de decisão, pois suas ações são baseadas em fatos concretos. É por isso que as
instituições devem investir em sistemas de gestão seguros e eficazes. Nesta parte do
escritório de contabilidade, existem atualmente diversas ferramentas voltadas para
facilitar o dia a dia de um contador. Graças ao desenvolvimento da tecnologia da
informação, as empresas têm em mãos e de modo integrativo (através da geração
automática de relatórios dinâmicos e unificados) ferramentas que influenciam a tomada
de decisão no setor administrativo.
Bibliografia
• https://simulare.com.br/blog/mini-aula-o-que-sao-sistemas-de-informacao-contabil-
sic/
• https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/39954
• https://blog.egestor.com.br/sistema-de-informacao-gerencial/
• https://rockcontent.com/br/blog/sistema-de-informacao/
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Eficiência; Eficácia; Efetividade
Introdução
Quando um trabalho é realizado da melhor maneira possível utilizando-se apenas dos
recursos disponíveis e não gerando custos além do esperado, ele pode ser considerado
eficiente, daí surge o termo Eficiência. Enquanto o conceito anterior está diretamente
relacionado a otimizar os processos de trabalho, fazer o mesmo serviço e ainda
conseguir gerar economias, a eficácia consiste em utilizar todos os recursos disponíveis
para apresentar o melhor trabalho possível e ao mesmo tempo gerar resultados positivos
para a empresa, ou seja, fazer o que deve ser feito, Esse é o termo Eficácia. Esse
conceito reflete o melhor cenário possível para qualquer empresa, representa a
capacidade de reduzir os custos operacionais de determinado projeto, mas ainda assim
garantir que o produto final seja o melhor possível.
Eficiência
Um conceito que conecta métodos e meios. Mede a proporção de recursos usados para
atingir a meta. Significa também ser capaz de seguir rotinas e orientações. (fazendo a
coisa certa). Exemplos de indicadores de desempenho são custos de mão de obra,
retorno sobre o investimento, produtividade. A eficiência está diretamente relacionada à
racionalidade e à produtividade. Nesse sentido, uma equipe eficaz é aquela que produz
algo útil e que se encaixa no mercado, mas sua produção não demanda muito tempo e
recursos.
O princípio da eficiência não pretende reduzir ou refletir sobre os princípios da
legitimidade. Mas, ao invés de encher a legitimidade de uma nova lógica, considerando
a desestabilização da legitimidade final e objetiva, a partir dos resultados alcançados, e
não apenas a forma formal e não mais a abstrata. É assim que a simples aplicação das
normas de direito deve ser temperada, não só pela equidade acima preconizada, mas
pela consecução dos fins constitucionais e legais aplicáveis ao caso. O princípio da
eficiência constitucional (art. 37, caput, CF) não justifica a aplicação cega de normas
jurídicas, (ou qualquer outro nível de hierarquia) que leve a uma realização ineficiente
ou menos efetiva de um objetivo legal fundamental. Os “critérios de qualificação” das
normas legais passaram a ser avaliados não só pela robustez do processo criativo, mas
também pela capacitância de atingir um objetivo.
Eficácia
Refere-se à capacitância de alcançar os objetivos e resultados pretendidos. Ao contrário
da eficiência, que tem a ver com meios, a eficácia tem a ver com fins e objetivos.
Significa fazer as coisas certas (necessários) para atingir os objetivos.
Tem relação com as tomadas de decisão e o resultado alcançado, independentemente
dos custos e do tempo que isso acarreta. Uma equipe eficaz é aquela que além de
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realizar seus processos de maneira correta, mas também foca nos resultados e explora
todo o potencial disponível.
Efetividade
Termo relacionado com a capacidade de produzir efeitos a longo prazo. Alguns autores
defendem que a efetividade é igual à soma da eficiência e da eficácia. O termo consiste
em fazer o que tem que ser feito, atingindo os objetivos traçados e utilizando os
recursos da melhor forma possível. Portanto, este é um conceito que se refere à
capacidade de ser eficiente e eficaz ao mesmo tempo. Para que uma equipe seja efetiva,
ela depende de algumas características, tais como:
• Pro atividade: esse é o ato de melhorar resultados mesmo sem solicitação ou até de
estudar para prever e solucionar problemas futuros.
• Comunicação holística: as terapias fora do convencional.
• Sinergia: em um ambiente profissional isso acontece quando os membros da equipe
conhecem e confiam no trabalho um do outro.
• Busca pela melhoria contínua: o esforço diário leva ao progresso a curto, médio e
longo prazo. Por isso, é essencial que a gestão e os líderes trabalhem com treinamento e
desenvolvimento de pessoas.
• Relacionamento interpessoal: essa construção é feita no dia a dia entre os colegas de
trabalho. É uma forma de melhorar o convívio e também aumentar a rede de contatos.
• Senso de responsabilidade: toda empresa espera que os funcionários vistam a camisa e
se dediquem ao máximo para entregar os melhores resultados. É como se todos fosse
um pouquinho donos.
• Alinhamento de ideias: esse processo é ideal principalmente ao começar um projeto
novo. É importante que todos os envolvidos sejam ouvidos e que eles tenham claro
entendimento do que é para fazer. Quando a atividade já foi entregue ou está em
andamento, esse alinhamento também se faz necessário para que todos compreendam o
que está sendo solicitado, discutam se é preciso mudar e trabalhem juntos para realizar
as melhorias ou alterações.
• Liderança: todas as características acima fazem parte de uma liderança de sucesso.
Além disso, um líder tem empatia, inteligência emocional, criatividade e pratica o
autoconhecimento.
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(CESPE – CAGE/RS – Auditor do Estado – 2018)
Conclusão
Conclui-se que os indicadores globais de eficiência, eficácia, efetividade pode ser
definidos com base nos conceitos tradicionais de planejamento de negócios. Quando
pensamos na força de trabalho das empresas, vemos o quanto é importante que os
funcionários sejam eficientes, produtivos, eficazes e efetivos. Conseguir isso pode
muitas vezes envolver divisão de trabalho e distribuição de pessoas. Por isso, é muito
importante falar sobre gestão da força de trabalho. Uma simples aplicação do processo
de medição e avaliação do Indicador é suficiente para motivar e induzir mudanças na
eficiência e eficácia do processo de planejamento da manutenção.
Bibliografia
•file:///C:/Users/Fernanda/Downloads/admin,+O+princ%C3%ADpio+da+efici%C3%A
Ancia.pdf
• https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/conceito-de-eficiencia-eficacia-e-
efetividade
• SIQUEIRA, I.P., Manutenção Centrada na Confiabilidade – Manual de
Implementação, ISBN 85-7303-566-8, Editora QualityMark, Rio de Janeiro, 2005.
• SIQUEIRA, I.P., Impactos da Manutenção na Disponibilidade e Performance de
Sistemas Elétricos de Potência, Seminário Nacional de Geração e Transmissão de
Energia Elétrica, Campinas, CIGRÉ, 2001.
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Controladoria
Introdução
A controladoria contábil é uma ferramenta imprescindível para garantir e assegurar que
as estratégias da organização sejam cumpridas. Auxilia gestores e administradores nas
tomadas de decisão, e através dela torna-se possível planejar e controlar as atividades da
organização envolvendo os demais membros que participam do processo da empresa,
criando um maior senso de responsabilidade para todos.
Controladoria
Controladoria é um segmento das Ciências Contábeis que colabora para uma gestão de
qualidade, coordenando questões orçamentárias e administrativas. Tendo como função
cooperar para uma administração eficiente, mantendo os negócios saudáveis e
lucrativos.
Cada empresa pode adaptar a área de Controladoria e sua estrutura conforme
necessidade. Contudo, é preciso entender a importância de uma área bem estruturada.
Pois é a partir dessa estrutura organizacional que o gestor saberá suas funções, a quem
responder e sua autoridade.
A Controladoria pode trabalhar em diversas vertentes dentro de uma empresa e,
portanto, não há consenso referente à sua estrutura. Ela pode, por exemplo, servir como
apoio estratégico à presidência na seguinte estrutura organizacional:
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• Gestão Fiscal: Monitorar as atividades com frequência, evitando o descumprimento de
leis e normas, o que geraria multas e outras perdas para a companhia, financeiras ou
não.
• Relatórios para o Governo: Auxiliar os especialistas na composição dos documentos e
relatórios que devem ser enviados a entidades governamentais.
• Proteção de Ativos: Tarefa realizada através de controles internos, a exemplo de
auditorias, e pela contratação de seguros para alguns ativos.
• Avaliação Econômica: É útil que a controladoria fique de olho no mercado e na
economia do país, antecipando riscos e necessidades de adaptação, por exemplo, a
novas tecnologias. As ferramentas e influência do governo também devem ser
analisadas, destacando os desdobramentos para o negócio em curto, médio e longo
prazo.
A Controladoria é um papel fundamental na análise da situação financeira da empresa,
pois coleta informações sobre todas as transações, investimentos, receitas e despesas.
Seus relatórios apontam indícios de desperdícios, deficiências e, em casos críticos, até
descaminhos. Além de apoiar as políticas de redução de custos, as organizações com
controles internos fornecem informações para aumentar os lucros.
Tipos de Controladoria
Controladoria Contábil e Fiscal: Inclui tarefas tradicionalmente realizadas por
departamentos de Contabilidade, como para atendimento da legislação e fiscalização,
relatórios e controle patrimonial de bens da companhia. Abrange:
• Contabilidade de custos
• Contabilidade financeira
• Controle patrimonial
• Contabilidade tributária.
Controladoria de Planejamento: Engloba funções mais estratégicas e proativas,
relativas à gestão do negócio, projeções, simulações, análise de custos e desempenho da
empresa.
Suas principais atividades incluem:
• Contabilidade gerencial
• Contabilidade por responsabilidades (com o auxílio das avaliações de desempenho)
• Estudos específicos para aumentar a eficiência da organização
• Planejamento tributário
• Orçamento e projeções
Modelo de Gestão: É um dos mais comuns entre as organizações, pois trabalha para
alinhar as ações das pessoas à visão, missão e valores da instituição. Nesse sentido, o
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controle interno se volta para atividades de planejamento, programação e
acompanhamento das tarefas.
Modelo de Informação: Zela pela coleta, armazenamento e análise de materiais
importantes para a gestão dos recursos materiais e humanos da companhia. Para tanto,
enfoca processos envolvendo tecnologias da informação, bancos de dados e softwares
que ajudam em sua análise, além do direcionamento das informações para setores e
funcionários estratégicos.
Modelo de Mensuração: Costuma ser adotado quando há necessidade constante de
medir os resultados, comparando o planejamento ao que realmente aconteceu. Esse
modelo é útil para conhecer e escolher métricas ou indicadores de avaliação, que
oferecem avaliações precisas sobre impactos no orçamento.
Modelo de Decisão: Define as ações focadas no suporte às lideranças da empresa na
busca por decisões mais assertivas para diferentes questões. Nesse modelo, a
controladoria ajuda o gestor a identificar o problema, formular soluções distintas,
analisar as consequências de cada uma delas e obter argumentos fidedignos para sua
escolha.
Conclusão
Conclui- se que a Controladoria é importante porque otimiza o processo decisório da
diretoria, tornando a gestão e planejamento estratégico mais ágil e eficiente. Torna ágil,
também, o processo organizacional da empresa, coletando informações que auxiliam
gestores em seus planejamentos e no alcance do objetivo da empresa. Portanto, o
objetivo da Controladoria, no fim, nada mais é que auxiliar que todas as áreas tenham
um bom desempenho na direção correta para alcançar o objetivo econômico-financeiro
definido pela empresa. É, também, o centro de dados e informações seguras e precisas
referente ao negócio. Ao mesmo tempo, controla os custos, gastos e investimentos para
garantir que nada saia do planejado. Além disso, é importante (e essencial) no
monitoramento e acompanhamento dos resultados, prezando pelo alcance da meta
principal e integração das áreas.
Bibliografia
• Müler, E. T. C., & Beuren, I. M. (2010). Estrutura Formal e Práticas da Controladoria
em Empresas Familiares Brasileiras. Gestão & Regionalidade,
• https://fia.com.br/blog/controladoria/
• https://contasimples.com/blog/controladoria/
•https://www.scielo.br/j/osoc/a/67cMYwBtWRBFYn5kkHdRbBg/?format=html&lang=
pt
• https://fia.com.br/blog/controladoria/
• https://contasimples.com/blog/controladoria/
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Visão; Missão; Objetivo; Meta; Crenças e Valores (de uma Entidade)
Introdução
A Missão, visão e valores têm como definição estabelecer a identidade e o propósito de
um negócio. Sem eles, todo o Planejamento Estratégico pode não dar certo, afinal é
necessário entender tudo sobre a empresa para guiar as decisões e conseguir atingir os
resultados previstos.
A definição desses pilares é importante por direcionar as ações tomadas pelos gestores e
deixar claro o caminho a ser seguido e onde a empresa quer chegar. Ter o alinhamento
da missão visão e valores traz uma nova ótica para novas contratações e auxilia no
desenvolvimento dos objetivos estratégicos.
Visão
A visão é definida por um cenário futuro ou uma intuição, um sonho, uma evidência. É
a representação de onde quer chegar e o que pretende alcançar. É importante entender
também que a Visão tem um tempo pré-estabelecido para ser cumprido. Por isso, pode
sofrer mudanças ao longo do tempo.
Ela está acima de qualquer objetivo dentro da empresa, é praticamente a imagem
projetada para o futuro da organização que deve ser compartilhada e apoiada por todos
os colaboradores que já trabalham ou venham a trabalhar na organização.
Mas, para isso, ela deve, se possível, ser construída com a participação de todos,
buscando expressar um sonho futuro também desejável para eles. É necessário que a
visão mostre (de forma pratica, realista, temporal e visível) onde e quando a empresa
deve atingir seus objetivos.
Para definir uma visão a organização deve levantar as seguintes reflexões:
• Como queremos ser vistos no futuro?
• Qual é o desafio que se apresenta para os nossos colaboradores?
• Onde estaremos atuando com nossos clientes?
• Quais são as principais oportunidades que podem surgir?
Missão
A missão é como uma afirmação consistente do propósito e o motivo da existência da
empresa, a finalidade da sua criação. Ou seja, a missão é a razão de ser da empresa, é a
função que ela desempenha no mercado para tornar-se útil. Justificando, dessa maneira,
seus lucros perante os acionistas e a sociedade em que atua.
A missão pode ser definida como a identidade da empresa, explicitando seu negócio,
sendo concisa, clara e objetiva para todos que fazem parte da organização e também
para seus clientes. E todas as ações, decisões e atitudes da empresa precisam ser
tomadas de acordo com esse propósito.
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Algumas empresas, entretanto, preferem explicar detalhadamente como alcançar o
sucesso e como medi-lo, outras sintetizam a missão em uma única frase. Podemos citar
um exemplo prático de Missão com a Mereo: “Impulsionamos pessoas e organizações
para atingirem seus melhores resultados”.
Existem alguns pontos comuns que devem ser refletidos pela organização antes de
estabelecer a missão:
• Qual é o negócio da empresa?
• Quem é seu cliente?
• Qual praça a organização atua?
• Quais os seus diferenciais competitivos?
• Qual a sua contribuição social?
Metas
Meta significa um marco alcançável dentro de um projeto. As metas são tarefas que
tendem a se modificar de acordo com o sucesso em atingi-las, são estratégias para o
desenvolvimento de um empreendimento. Para alcançar um mesmo objetivo podem ser
definidas diversas metas, criando um percurso bem definido para alcançar o sucesso do
empreendimento. Quando metas são atingidas, você consegue alcançar os seus
objetivos. Outro exemplo: você quer tornar sua empresa mais conhecida no mercado.
Esse é o seu objetivo. Suas metas serão criar meios de comunicação entre sua
corporação e o público-alvo e investir em um marketing eficaz por seis meses.
Crenças
As crenças são suposições ou convicções julgadas verdadeiras a respeito de pessoas,
conceitos ou fatos. É um estado psicológico em que um indivíduo adota e se posiciona
em relação ao que ele considera verdadeiro e certo. Crenças são conceitos, ideias,
pressupostos e pensamentos, nos quais se acredita. São poderosas e impactam nossas
vidas, sem que tenhamos clara consciência (entendimento pleno). As crenças e
pressupostos de uma empresa configuram aquilo em que todos acreditam. São fatores
tidos como verdades e que, normalmente, estão ligados ao propósito da instituição.
Muitas empresas deixam aberto ao público o culture code da instituição.
Valores
Os valores, em linhas gerais, são os princípios que regem as ações e decisões de uma
empresa. Eles devem ser definidos como crenças básicas para a tomada de decisão,
porém sempre lembrando, que a empresa deverá saber diferenciar um valor e uma
crença.
Para clarear esse entendimento, podemos interpretar crença como sendo algo em que eu
acredito como sendo correto, justo e bom. O valor, por outro lado, é uma crença pela
qual eu coloco as minhas decisões com o intuito de serem alcançadas.
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Os valores podem ser vistos dessa forma como ideais a serem atingidos. Porém, isso
não impede a empresa de se nortear por crenças básicas. Assim como a visão, a
construção dos valores de uma organização deve ser feita em conjunto com seus
colaboradores.
Para os valores serem seguidos dentro da empresa, eles precisam atender a certos
critérios, como:
• Clareza e objetividade, permitindo a compreensão de todos;
• Conhecimento público para toda a organização, cliente e sociedade;
• Ser seguido obrigatoriamente à risca por todos dentro da empresa.
Conclusão
Algumas missões podem ser muito inspiradoras e servir de exemplo para a construção
do seu objetivo, mas é muito importante lembrar que cada missão é única e deve ser o
espelho do propósito da sua organização. Cada empresa tem a sua visão, negócios,
diferentes, metas e objetivos diferentes, levam a visões diferentes. É de vital
importância para a reputação e consequente sucesso do empreendimento que líderes,
empregados, parceiros e fornecedores estejam alinhados e comunguem dos valores da
organização. No médio e longo prazo este alinhamento leva segurança aos clientes e
ajuda a estabelecer a relação de confiança necessária em todos os negócios.
Independentemente da área em que atuemos todos nós precisamos estabelecer metas e
objetivos, seja na vida pessoal ou na vida profissional. Pois são eles que fazem com que
tenhamos motivação diária para levantar da cama e realizar os feitos necessários para
vê-los concretizados, principalmente quando o assunto são os objetivos. As metas,
sonhos e objetivos, fazem parte de uma espécie de pacote, capaz de nos tornar seres
cada vez mais realizados em nossa trajetória pela vida. É por meio da concretização de
cada um deles que conseguimos experimentar, verdadeiramente, o gosto e a sensação da
felicidade em nossa jornada evolutiva. Sendo assim, é fundamental que tenhamos
clareza do que queremos alcançar ao longo da vida e de que maneira vamos fazer para
atingir os sonhos e objetivos que traçarmos rumo à nossa própria felicidade, uma vez
que esta missão cabe somente a nós mesmos e a mais ninguém.
Bibliografia
• https://www.ibccoaching.com.br/portal/metas-e-objetivos/metas-objetivos-diferencas-
exemplos/
• Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Faculdade Doctum de Administração da
Serra como requisito parcial para obtenção do título de Bacharelado em Administração.
Orientador (a): Jakline Stofel de Oliveira.
• Scorsolini-Comin, F. (2012). Missão, Visão e Valores como Marcas do Discurso nas
Organizações de Trabalho. Psico, 43(3).
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• https://administradores.com.br/artigos/planejamento-estrategico-missao-visao-valores-
sua-importancia-para-a-estrutura-do-seu-negocio
• https://mereo.com/blog/missao-visao-e-valores-porque-definir-estes-fundamentos-e-
tao-importante/
• https://pdfs.semanticscholar.org/d407/8887137275ed4d241323e29f797b9783f694.pdf
• https://blog.softensistemas.com.br/valores-de-uma-empresa/
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Cenário; Estratégia; Tática
Introdução
O “Pai” do pensamento estratégico moderno e atual, Mintzberg, produziu sua teoria
chamada de “Os Cinco Ps da Estratégia”, sendo os cinco elementos necessários, são
eles: Plano, pretexto, padrão, posição e perspectiva. O cenário deve ser analisado à todo
momento, se tornou um termo popular usado como uma ferramenta de gestão, fazendo o
estudo e a previsão de futuros cenários favoráveis e desfavoráveis, possibilitando à
empresa um passo à frente para que possa se preparar para situações futuras
Cenário
A análise de cenários é um conceito popularizado por pesquisadores e consultores que
vem sendo amplamente utilizado como ferramenta de gestão. A ideia por trás dessa
metodologia é usar ferramentas para imaginar com segurança possíveis cenários futuros.
Assim, a empresa pode desenvolver estratégias para diferentes situações. Conceitos de
planejamento estratégico, tático e operacional tornaram-se palavras-chave para
empresários e gestores que buscam a eficácia de uma boa gestão. O planejamento
também é importante entre os jovens e as microempresas.
Se a liderança de uma organização carece de planejamento estratégico, tático e
operacional, ela não conseguirá concentrar esforços em metas prioritárias, o que é
crítico para o sucesso na atual crise econômica. O planejamento pode ser dividido em
três blocos: Planejamento Estratégico, Tático e Operacional. O planejamento estratégico
é baseado em fatores ambientais externos, como cenário econômico e situação de
mercado. E também a alguns fatores internos. A partir da análise desses critérios, são
definidos o valor, a visão e a missão da empresa. A responsabilidade pelas decisões
tomadas no planejamento estratégico é da alta direção, que na maioria das vezes é
formada pelo proprietário, presidente ou diretoria.
Por isso, é importante lembrar que o planejamento deve ser constantemente verificado e
atualizado, para que as informações sejam atualizadas e utilizadas na tomada de
decisões.
Estratégia
É necessário lembrar que uma boa execução surge de um processo disciplinado. É
essencial criar um conjunto lógico de atividades que se conectem na organização para
que a estratégia funcione. A gestão de pessoas precisa vir antes da estratégia ou dos
processos operacionais. Afinal, são as pessoas da organização que sabem como os
mercados mudam e se desenvolvem e são elas que criam estratégias baseadas nesses
conhecimentos. A equipe é a responsável por tirar a estratégia do papel e transformá-la
em uma realidade operacional.
Algo essencial da estratégia é a necessidade de se alcançar uma sólida posição no
mercado, por meio de crescimento e uma robusta seleção de produtos ou serviços. Um
dos “pais” do pensamento estratégico moderno, Mintzberg, propôs o que é chamado de
os “5Ps da Estratégia“, apontando os elementos centrais para o sucesso:
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• Plano: As ações estratégicas devem ser pensadas antecipadamente. São conscientes,
racionais, e não feitas à base de achismos ou no afã de emoções.
• Pretexto: Tentativas para confundir, propositalmente, a competição. Os grandes
estrategistas são extremamente “paranoicos” em relação à concorrência.
• Padrão: Deve ser trabalhada de forma consistente ao longo do tempo. A persistência e
repetição ajudarão a alcançar os resultados.
• Posição: A relação entre a organização e o meio. Trata de como devo posicionar meus
recursos de maneira a interagir de forma estratégica com o ambiente.
• Perspectiva: A forma como se enxerga o mundo. Como a organização e os envolvidos
na estratégia atuam com visas a alcançar um comportamento diferenciado.
(https://ninocarvalho.com/blog/qual-a-diferenca-entre-estrategia-e-tatica/)
Tática
As ações táticas são utilizadas para se entregar a estratégia. Devem ser flexíveis, pois
enquanto a estratégia é (deveria ser!) pouco mutável ao longo de dado período de
tempo, as táticas precisam ser facilmente adaptadas, substituídas, acrescentadas ou
removidas. As táticas devem se preocupar em fazer bom uso dos recursos da empresa –
pessoas, tempo, ferramentas, capital, entre outros. Por sua natureza, são mais específicas
e imediatistas do que o direcionamento estratégico. Sua preocupação é de contribuir,
pouco a pouco, a cada ação, com o alcance dos objetivos organizacionais, conforme
norteados pela estratégia. Seguindo essa linha, você provavelmente irá derivar que as
táticas estão dentro da estratégia. Ambas devem atuar de forma unida, interligada. Ter
um sem o outro é certeza de fracasso.
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Pronto! Agora vamos resumir para você qual a diferença entre Estratégia e Tática.
Conclusão
A sociedade e o mercado estão em constante mudança, e estar atento a essas mudanças é
uma forma de antecipar possíveis dificuldades, enfrentar desafios e aproveitar as
oportunidades. Afinal, tudo o que acontece no mundo pode afetar os negócios.
Mudanças no comportamento do consumidor, avanços tecnológicos e até desastres
naturais que podem causar problemas no fornecimento de matérias-primas. Assim,
analisar cenários em intervalos regulares e com ferramentas de apoio é essencial para
empresas que desejam se manter competitivas no mercado.
Diagnosticando os possíveis pontos fortes e fracos no contexto interno do planejamento
da empresa, bem como as possíveis oportunidades e ameaças no contexto interno da
empresa, é possível traçar esses cenários estratégicos e então elaborar um plano de ação.
Bibliografia
• https://www.siteware.com.br/gestao-estrategica/o-que-e-estrategia-empresarial/
• https://www.siteware.com.br/gestao-estrategica/analise-de-cenarios-planejamento-
estrategico/
• Estratégia corporativa: política de negócios para crescimento e expansão, McGraw-
Hill, Nova York (1965)
• https://ead.ucs.br/blog/analise-cenarios
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Benchmarking
Introdução
Benchmarking é uma análise usada para medir produtos, serviços ou atividades
tomando como base aquelas organizações conhecidas por serem líderes em um ou mais
aspectos de suas operações, é uma prática vastamente aplicada pelos gestores de
empresas dos mais variados ramos e neste capítulo são apresentados os tipos de
benchmarking, como ocorre sua execução e quais são seus resultados.
O Benchmarking
Com atual conjuntura do capitalismo moderno os mercados estão progressivamente
ficando mais competitivos, e por isso, se faz necessária a existência de uma ferramenta
que tornem possível a análise (por meio da comparação) de processos e técnicas
adotadas pelas instituições, a fim de determinar a eficácia ou ineficácia de determinados
processos, produtos e serviços.
A estratégia de Benchmarking é uma ferramenta que pode ser utilizada por empresas de
diferentes ramos e de todos os tamanhos, mas que estejam interessadas em monitorar
sua posição no mercado e seu desempenho, esta ferramenta pode trazer muitos
benefícios, como a possibilidade de companhias entenderem melhor o mercado em que
estão inseridas, além de poderem avaliar sua atividade em comparação com as outras
instituições do mesmo segmento.
A palavra “Benchmarking” deriva da palavra “Benchmark” que no Português é
traduzida como “referência”, sabendo disso podemos inferir que: O propósito do
benchmarking é verificar e comparar a relação entre os processos e os desempenhos de
um setor específico e dos integrantes deste setor com o intuito de realizar uma análise
das melhores práticas aplicadas dentro do mercado, esta análise é feita com indicadores
da respectiva área analisada que servem como “termômetro” para o desenvolvimento de
novos processos internos em uma organização.
Tipos de Benchmarking
O Benchmarking pode ser classificado em alguns tipos, os cinco principais são:
Interno é quando uma empresa deseja localizar suas melhores práticas a fim de aplicá-
las em outros setores da mesma instituição ou em uma nova unidade.
Competitivo quando o parâmetro utilizado para a análise são os concorrentes.
Funcional têm como objetivo avaliar se a aplicação de uma técnica característica de um
mercado pode ser implementada em uma instituição que está inserida em outro setor,
exemplo: o setor de distribuição de uma refinaria é muito eficiente e a técnica utilizada
pode ser implementada no setor têxtil.
Colaborativo em situações em que empresas fazem parcerias para trocar experiencias e
aumentar a eficiência dos seus processos.
Genérico o objetivo deste é identificar as boas práticas gerais das empresas,
independente dos setores em que estas operam.
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Conclusão
É notável que o benchmarking traz diversos benefícios, como: auxílio na identificação
de pontos de melhoria, redução de custos, elevação da produtividade e a otimização dos
resultados, A capacidade de uma correta execução de benchmarking é importantíssima
para qualquer organização.
Bibliografia
• OLIVEIRA, Geísa Gaiger de; BERNARDES, Maurício Moreira e Silva. O que é
benchmarking? In: BERNARDES, Maurício Moreira e Silva; LINDEN, Julio
Carlos de Souza van der (Orgs.). Design em Pesquisa – Vol. I. Porto Alegre:
Marcavisual, 2017. P. 110-125.
• https://www.accountingtools.com/articles/benchmarking
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EMPOWERMENT: PODER E ENERGIA PARA AS PESSOAS.
Introdução
Uma abordagem gerencial que proporciona o surgimento de estruturas organizacionais
muito diferentes do que geralmente está associado a organização de empresas, a base do
empowerment está na descentralização do processo de tomada de decisão dentro da
empresa e na maior participação de toda a equipe na operação da organização, neste
capítulo, além da explicação sobre o tema serão tratados os benefícios do empowerment
e os desafios para sua implementação.
Empowerment
Empowerment pode ser entendido como uma abordagem gerencial onde parte do poder
da alta cúpula administrativa de uma organização é transferido para os outros níveis
dentro da entidade, o que resulta em uma gestão mais conversacional e aberta. “é
considerado como uma possível solução para o velho problema sobre ambientes
tayloristas e burocráticos onde a criatividade é sufocada e trabalhadores sentem-se
alienados e descontentes.” – RODRIGUES & SANTOS (2001, p. 02).
“O empowerment é uma ferramenta estratégica e sua aplicação nas organizações é
focada no desenvolvimento humano, o que se reflete em vários benefícios operacionais.
E o motivo é claro, com a presença da tecnologia, dos softwares e de inúmeras
ferramentas nas rotinas de uma empresa, as decisões precisam ser tomadas cada vez
mais rápido, sem que percam a qualidade, pois uma pequena ação equivocada, diante de
um contexto cada vez mais acelerado, pode prejudicar muito a imagem da organização
diante do público. Neste contexto, o empowerment deve fazer gestão participativa,
utilizando-se da inteligência coletiva” (SANTO, 2019)
Em geral os autores definem empowerment como o ato de conceder autonomia,
informação, recursos e oportunidades aos colaboradores, que em contrapartida assumem
mais responsabilidades por suas ações dentro da organização, “Empowerment é um
conjunto de procedimentos que buscam a interação e o envolvimento das pessoas com o
trabalho e que as impulsionam a tomar iniciativas e a interferir com ações no processo
produtivo” (HERRENKOHL; JUDSON; HEFFNER, 1999, p. 375). É uma das
características do Empowerment a geração de maior autonomia e participação nas
decisões por parte dos colaboradores.
As consequências positivas da implementação do empowerment que são geralmente
destacadas são: uma notável uma maior agilidade nos processos, que antes da
implementação eram muito lentos devido a existência de muitas burocracias, o que
implica no aprimoramento das atividades rotineiras da empresa e na comunicação
interna da organização, também é observado a criação de um ambiente de trabalho mais
saudável e um envolvimento maior do colaborador com a empresa, isso acontece
porque, com a maior autonomia existe também um maior senso de responsabilidade
pelas próprias ações.
Benefícios
OLIVEIRA & RODRIGUEZ afirmam que a correta implementação do empowerment
comprovadamente:
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• Liberta algum tempo dos gerentes, permitindo-lhes maior dedicação às atividades
primordiais, pois com a delegação de tarefas sobram-lhes tempo para focar o que
realmente é importante e merece atenção;
• Contribui para o desenvolvimento dos funcionários, uma vez que induz oportunidades
que permitem às pessoas tomar iniciativa, resolver problemas, inovar, administrar e
tomar decisões.
• Contribui para a emergência de um ambiente motivador em toda a organização, pois
transmite implicitamente a mensagem de que os subordinados são considerados pessoas
de confiança e cujo desenvolvimento merece respeito;
• Agiliza a decisão devido ao repasse de alçadas de departamentos superiores aos
profissionais que trabalham, principalmente, na parte final da cadeia produtiva,
promovendo a satisfação dos clientes;
• Diminui custos devido à redução do número de pessoas e departamentos envolvidos na
tomada de decisão, já que o empowerment concede autonomia aos funcionários.
Desafios
É claro que, não são todas a organizações que estão preparadas para o empowerment, os
resultados esperados deste tipo de gerenciamento só serão positivos caso todos os níveis
organizacionais estejam de acordo e exista apoio da alta administração. Então se deve
levar sempre em consideração a maturidade e as competências dos integrantes do corpo
de funcionários da instituição antes de implementar o empowerment, o
“empoderamento” deve acontecer à medida que se observa a existência das
características necessárias dentro da equipe.
“organizações dependem de seu capital intelectual, tornando-se necessário que elas
desenvolvam ferramentas apropriadas para um modelo de gestão focado no poder para
as pessoas, ou seja, voltado ao empowerment, que deve ser construído e compartilhado
por meio da cooperação, possibilitando as pessoas passarem do modelo de dependência
para o de intraempreendedor.” (HONESKO, 2009, p. 10)
Conclusão
O empowerment apresenta um potencial de transformar organizações, apesar de não ser
uma abordagem gerencial extensamente implementada no meio empresarial e
relativamente complexa de ser aplicada, se corretamente implementada pode solucionar
muitos problemas estruturais das organizações.
Bibliografia
• HERRENKOHL, R. C.; JUDSON, G. T.; HEFFNER, J. A. Defining and
measuring employee empowerment. Journal of Applied Behavioral Science, v.
35, n. 3, p. 373-389, Sep. 1999.
• DE SANTANA, Aparecida Teixeira; SANTOS, Valdison André Conceição. O
empowerment e a alta performance organizacional. 2010.
• RODRIGUES, Claudia Heloisa Ribeiro; SANTOS, Fernando César Almada.
Empowerment: ciclo de implementação, dimensões e tipologia. Gestão &
Produção, v. 8, p. 237-249, 2001.
21
• SANTO, G. O Empowerment: Disponível em: Acesso em: 22 mar. 2019.
• HONESKO, Astrid et al. Espírito empreendedor e empowerment: estudo de caso
em uma empresa de produtos industrializados de grande porte. 2009.
• OLIVEIRA, UR de; RODRIGUEZ, M. V. Empowerment como ferramenta de
gestão de pessoas para a redução dos custos e aumento da eficiência operacional:
Um estudo de caso em uma instituição financeira. ENCONTRO NACIONAL
EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, v. 24, 2004
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QUALIDADE: A BUSCA DA EXCELÊNCIA.
Introdução
A qualidade está atrelada a busca da satisfação, não apenas dos clientes, mas de todos os
stakeholders que estão ligados a empresa, a qualidade ganhou muito mais notoriedade
com o avanço dos capitalismos, neste capítulo serão apresentados o contexto histórico,
visões dentro da “qualidade” e o conceito de qualidade total.
Após o final da segunda guerra mundial o mundo começou a se organizar em uma nova
estrutura, grandes barreiras comerciais caíram, o que gerou uma maior concorrência nos
mercados que por sua vez estavam começando a se integrar cada vez de maneira mais
intensa devido a tendência da globalização mundial, com essa maior concorrência os
mercados começaram a amadurecer e os clientes ficaram cada vez mais criteriosos.
Neste contexto, no Japão, começaram a estudar maneiras de como reduzir o impacto
que as imperfeições naturais dos seres humanos tinham na execução de tarefas, este
fenômeno já era conhecido pelos americanos que trabalhavam assumindo uma margem
de erro em suas operações. Os Japoneses descobriram que a margens de erros poderiam
ser reduzidas a níveis muito mais baixos.
Foi após os esforços do Japoneses que o conceito de qualidade começou a ganhar
realmente muita proporção em todo o mundo. No ano de 1959 foi introduzido pelo Dr.
Armand Feigenbaum, o conceito de qualidade total, este tipo de gestão busca a
perfeição “defeito zero” com o objetivo de melhor atender seus consumidores. Segundo
Luis César G. de Araujo a qualidade pode ser analisada por duas óticas diferentes a
primeira é:
Visão Objetiva – “normas e procedimentos de fabricação. Estar em conformidade com
especificações determinadas para a produção ou para a chamada “garantia técnica de
bom desempenho do produto”
A segunda
Visão Subjetiva – “o que o cliente espera do produto em suas mãos. Assim, qualidade
seria adequar-se às expectativas dos clientes.”
No ano de 1986 o estatístico William Edwards Deming representou em seu livro “Saia
da Crise” os 14 princípios da qualidade que são: criar constância de propósitos, erros e
negativismos devem ser eliminados, acabar com a inspeção em massa, acabar com a
exclusividade do critério preço para matéria-prima, melhorar continuamente, treinar
sempre, investir na liderança; – afastar o medo; – romper as barreiras entre as unidades,
eliminar slogans deixando as pessoas criarem suas bandeiras de qualidade, eliminar
cotas numéricas, eliminar impedimentos de crescimento pessoal motivados por bad
management, produzir sólido programa de educação e treinamento e buscar apoio da
alta cúpula.
Sabendo da importância da qualidade dentro das organizações existem diversas técnicas
e ferramentas que são voltadas para auxiliar a manutenção da qualidade dentro de uma
empresas, hoje em dia existem softwares que possibilitam a produção de profundas
análises relacionadas ao processos de qualidade, mas as ferramentas mais recorrentes
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geralmente são os gráficos de barras, histogramas e fluxogramas, diagramas; já as
técnicas mais populares são: brainstorming, benchmarking, planos de ação, estimativas
de custos, plano de ação, entre outros.
Conclusão
A qualidade tem papel fundamental na estrutura de uma organização, estar sempre
buscando novas estratégias voltadas a melhorar a performance dos colaboradores a
efetividade dos processos e todos os fatores que influenciam na qualidade do serviço de
uma empresa é uma competência importantíssima para um administrador.
Bibliografia
• ARAUJO, Luis César G. de. Organização, Sistemas e Métodos e as tecnologias
de gestão organizacional: arquitetura organizacional, benchmarking,
empowerment, gestão pela qualidade total, reengenharia. v. 1. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
• DEMING, William Edwards. Saia da crise: as 14 lições definitivas para controle
de qualidade. Futura, 2003
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Reengenharia
Introdução
Esta estratégia para a gestão de negócios foi criada nos estados unidos e assim como o
empowerment é muito disruptiva, neste capítulo será apresentado o conceito de
reengenharia, como ocorreu sua criação e quais as características positivas que o
processo de reengenharia pode trazer para as organizações.
Origem
A reengenharia é uma ferramenta de gestão relativamente nova, as maiores
colaboradoras para a elaboração deste conceito foram os americanos Michael Hammer e
James Champy, que juntos publicaram o livro “Reengineering The Corporation”. Foi
conceituada pela primeira vez em 1990 pelo Dr. Michael Hammer em seu trabalho
“Reengineering Work: Don’t Automate, Obliterate” publicado pela revista Harvard
business review.
Aplicação
Reengenharia é voltada para empresas que estão passando por problemas em sua
operação e consiste basicamente na reconsideração e reestruturação de todos os
processos de uma empresa com o intuito de realizar mudanças fundamentais que
resolvam problemas internos das organizações, “A reengenharia, propriamente, é o
repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam
alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho,
tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade.” Hammer e Champy (1994,
p.22).
É notável a “agressividade” das proposições da reengenharia, este processo parte de
mudanças drásticas onde os processos são completamente reavaliados. Por esse motivo
supõe-se que a implementação de um processo de reengenharia não é nada fácil, e
realmente não é. É necessário uma equipe responsável pela reengenharia, esta equipe
necessita de um “Líder” que precisa ter autoridade suficiente para guiar o processo, não
é necessário que este líder seja o presidente da organização, mas é interessante que não
seja alguém externo a empresa.
Benefícios
O processo de reengenharia tem grande relevância porque, se bem executado, pode
trazer o aumento da produtividade, a eliminação de processos que não fazem mais
sentido, uma gestão mais eficiente, entre outros. Esta característica transformadora que
o processo de reengenharia tem pode mudar o destino de empresas que estão passando
por dificuldades operacionais. “Cerca de dez anos atrás, começamos a observar que
algumas empresas haviam melhorado drasticamente seu desempenho, em uma ou mais
áreas de sua atividade, mudando radicalmente sua forma de funcionamento. Essas
empresas não mudaram de atividades; pelo contrário, elas alteraram significativamente
os processos dessas atividades, chegando a substituí-los por completo.” - Hammer e
Champy (1994, introdução)
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Conclusão
As grandes mudanças se tornaram uma constante no mundo moderno, há 20 anos atrás
muitos processos e tecnologias eram completamente diferentes, tendo isso em mente,
podemos afirmar que a reengenharia, em algum momento, será aplicada parcialmente
ou completamente pelas organizações “A Reengenharia não é uma opção para as
organizações, é um imperativo imposto pela nova base tecnológica. Todas as
organizações irão passar por esse processo, de uma forma ou de outra,”. ABREU (1994)
Bibliografia
• HAMMER, Michael. Reengineering work: Don't automate, obliterate. Harvard
business review, v. 68, n. 4, p. 104-112, 1990.
• ARAÚJO, Magali Bezerra de. Reengenharia. 2006.
• HAMMER, Michael; CHAMPY, James. Reengineering the corporation:
Manifesto for business revolution, a. Zondervan, 2009.
• HAMMER, Michael; CHAMPY, James. Reengenharia: Revolucionando a
empresa. Trad. Ivo Korytowski. 9 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
• ABREU, Fábio de Souza. Reengenharia-em busca de uma teoria. Revista de
Administração de Empresas, v. 34, p. 49-61, 1994.
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LOGÍSTICA; LOGÍSTICA REVERSA
Introdução
Com as crescentes preocupações com temas ambientais e sociais se faz necessário o
acompanhamento das externalidade produzidas pelas empresas ao redor do mundo, é
com o propósito de acompanhar completamente o ciclo dos produtos que saem das
indústrias que nasce a logística reversa, neste capítulo serão explicados os conceitos de
logística reversa, pós-venda, pós-consumo, e os benefícios tanto econômicos quanto
sociais da logística reversa.
Logística e logística reversa
Logística é uma ciência que se propõe a fazer o gerenciamento dos suprimentos e da
distribuição das mercadorias, além de, prover para a empresa informações importantes
para uma boa gestão. A logística reversa é um pouco diferente, aqui é o fluxo logístico
observado a partir do ponto final de consumo até o ponto inicial, ou seja, um fluxo
reverso. O principal propósito da logística reversa está ligado ao retorno dos bens de
pós-venda e pós-consumo ao ciclo produtivo, as definições de bens de pós-venda e pós-
consumo são respectivamente:
Pós-venda: “produto logístico que é devolvido por razões comerciais ou legais
(legislação ambiental), erros nos processamentos dos pedidos, garantia dada pelo
fabricante, defeitos ou falhas de funcionamento no produto, avarias no transporte, entre
outros motivos” – (LIVA; PONTELO; OLIVEIRA, 2003, p.01)
Pós-consumo: “bens de consumo descartados pela sociedade, em fim de vida útil ou
usados com possibilidade de utilização e resíduos industriais, que retornam ao ciclo de
negócios ou ao ciclo produtivo pelos canais de distribuição reversos específicos.”
– (LIVA; PONTELO; OLIVEIRA, 2003, p.02)
Os produtos que passam por um processo de logística reversa adquirem um grande
valor: econômico, ambiental, logístico, entre outros. É interessante destacar que os
benefícios da logística reversa são tanto econômicos quanto ambientais, do ponto de
vista econômico: A criação de novos produtos sem necessariamente a criação de novas
fábricas, o que acaba aumentando a quantidade de negócios e consequentemente o fluxo
de caixa, além de melhorar a imagem da empresa. Já os benefícios ambientais são: a
diminuição da poluição devido ao reaproveitamento de resíduos, a redução do gasto de
energia para a manufatura dos produtos, e a antecipação das determinações legais
associadas ao meio ambiente.
No tempo a logística reversa acaba sendo vantajosa para as instituições, este processo se
torna um diferencial na competitividade de uma empresa e ainda está diretamente
relacionado as causas ambientais e sociais sendo imprescindível para o desenvolvimento
sustentável. “As iniciativas relacionadas à logística reversa têm trazido consideráveis
retornos para as empresas. Além disto, os esforços em desenvolvimento e melhorias nos
processos de logística reversa podem produzir também retornos financeiros, de imagem
corporativa e de nível de serviço consideráveis que justificam os investimentos
realizados.” – (LIVA; PONTELO; OLIVEIRA, 2003, p.09)
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Conclusão
A logística reversa traz grandes benefícios para a sociedade e para as empresas, com a
logística reversa, as externalidades negativas que as empresas transferem para o meio
em que estão inseridas pode ser muito reduzida. A sua viabilidade ainda é alvo de
muitas pesquisas, mas geral a participação de cooperativas de coleta de materiais
recicláveis e as indústrias de reciclagem, é tida como essencial para a implementação da
logística reversa.
Bibliografia
• LIVA, Patrícia Beaumord Gomes; PONTELO, Viviane Santos Lacerda;
OLIVEIRA, Wedson Souza. Logística reversa. Gestão e Tecnologia industrial.
IETEC, 2003.
• SHIBAO, Fábio Ytoshi; MOORI, Roberto Giro; SANTOS, MR dos. A logística
reversa e a sustentabilidade empresarial. Seminários em administração, v. 13,
2010.
• LACERDA, Leonardo. Logística reversa: uma visão sobre os conceitos básicos
e as práticas operacionais. Rio de Janeiro: COPPEAD/UFRJ, v. 6, 2002.
• HONESKO, Astrid et al. Espírito empreendedor e empowerment: estudo de caso
em uma empresa de produtos industrializados de grande porte. 2009.
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Coaching e Mentoring
Introdução
Processos de coaching e mentoring são muitas vezes referidos como sinônimos porquê
existem características semelhantes entre eles, mas definitivamente não são a mesma
coisa!
Em algum momento da nossa vida podemos nos sentires desorientados, frustrados, sem
foco, parece que por mais que andemos, não saímos do lugar. Nestes casos, existem
processos que podem ajudar, como coaching e/ou mentoring.
Coaching
Coaching é um processo definido como um mix de recursos que utiliza técnicas,
ferramentas e conhecimentos de diversas ciências como administração, gestão de
pessoas, psicologia, neurociência, linguagem ericksoniana, recursos humanos,
planejamento estratégico e outras. A metodologia visa alcançar grandes e efetivos
resultados em qualquer âmbito, seja ele pessoal, profissional, social, familiar, espiritual
ou financeiro.
É um processo que produz mudanças positivas e duradouras em um curto período de
tempo de forma eficiente e acelerada. Coaching significa levar um indivíduo de forma
rápida e satisfatória de seu estado atual para o estado desejado. O processo de Coaching
é uma oportunidade de visualizar com vivacidade os pontos individuais, aumentar a
autoconfiança, quebrar crenças limitantes, para que as pessoas descubram e alcancem
seu potencial máximo e alcancem seus objetivos de forma objetiva e sobretudo
assertiva.
O processo de coaching é conduzido de forma sigilosa e ocorre por meio de sessões
onde um profissional denominado coach tem a função de estimular, apoiar e despertar
em seu cliente, o coachee, seu potencial infinito para alcançar o que ele deseja. As
sessões de coaching, individual ou em grupo, podem ocorrer semanalmente,
quinzenalmente ou mensalmente e duram em média uma a duas horas, tudo definido de
comum acordo entre coach e coachee. Por ser um processo totalmente flexível, o
coaching pode ser aplicado em qualquer contexto e direcionado a pessoas, profissionais
de diversas profissões e empresas de diversos portes e segmentos.
Mentoring
Mentoria é a atividade de pessoas prontas para ajudar as pessoas a olharem para si
mesmas. Conheça-se mais. Para torná-los mais conscientes de si mesmos. Primeiro,
tentando entender o que se passa dentro deles, para que seu trato com outras pessoas não
seja tão invasivo.
Para tanto, a principal função do mentor é ser o instrumento de sua mentoria para voltar
sua mente consciente para dentro de si antes de agir em seu mundo exterior - seja na
família, sociedade ou sociedade.
Tipos de Mentoring
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O que uma pessoa chama de mentoring é o coaching de outra pessoa e vice-versa. Nos
últimos anos, muitas modalidades de coaching foram criadas, como: vida, saúde,
qualidade de vida, esportes, família, beleza, educação, negócios, liderança, finanças, etc.
Existem também diferentes formas de tutoria, por exemplo mentor-pai (que desempenha
as funções de amigos mais velho, conselheiro espiritual, confessor), mentor de carreira
(que acompanha o desenvolvimento profissional ou académico), mentor profissional
(profissional mais experiente que orienta o estagiário ou pessoas em processo de
promoção e qualificação interna), entre outros.
Benefícios do Mentoring
O mentoring nos coloca em contato com a Fonte do Ser (Presenting, na expressão de
Peter Senge), ou seja, é uma forma de agir ligada à mente e à sabedoria inata que temos.
Aproveitando adequadamente a inspiração e o propósito de nossa consciência,
transformamos nossos relacionamentos e nossas organizações de maneira digna.
São eles que precisam absolutamente de novos modelos e pessoas mais felizes. Está
associado ao processo de criação do novo, redesenhando a vida pessoal e profissional,
irradiando a sabedoria inata em cada um de nós, ganhando uma nova consciência e
tornando-se pessoas autodirigidas e focadas na tomada de decisões.
Pessoas que cultivam acima de tudo a expansão da mente, buscando a felicidade e o
profundo respeito ao próximo e ao meio em que vivem.
Conclusão
Podemos observar então as diferenças entre coaching e mentoring, se por um lado o
coaching é um processo que ajuda as pessoas a agirem, a otimizarem o seu potencial,
quando procuram sair do seu estado atual para atingirem os seus objetivos, o mentoring
é focado na orientação profissional e pessoal, onde o mentor tem a possibilidade de um
alto nível de experiência, com suporte teórico e prático para ajudar uma pessoa menos
experiente. Como ferramentas básicas, o coach utiliza as perguntas e o mentor dialoga
para repassar seus conhecimentos e orientar sobre a rotina de trabalho, também com o
uso de consultoria.
Até agora, abordamos a diferença entre coaching e mentoring, mas, para acrescentar
mais alguns pontos importantes, vamos nos concentrar agora nas sessões. No coaching,
o foco está na ação e na obtenção de resultados, abrangendo o presente e o futuro, no
mentoring, o foco está no desenvolvimento da carreira, abrangendo o passado, o
presente e o futuro.
Bibliografia
• https://www.alento.pt/noticias/Qual-a-diferenca-entre-Coaching-e-
Mentoring#:~:text=No%20coaching%20procura%2Dse%20alcan%C3%A7ar,o
%20contr%C3%A1rio%20n%C3%A3o%20%C3%A9%20poss%C3%ADvel.
• https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching/o-que-e-coaching/
• https://holos.org.br/o-que-e-mentoring/
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Governança e Governança Corporativa
Introdução
Dentro da administração pública, a governança pode ser vista como um conjunto de
ações que definem responsabilidades e ajudam a estruturar os processos de tomada de
decisão. Governança é o exercício da autoridade e do governo. A governança
corporativa é um conjunto de processos, costumes e leis que regem a maneira como
uma organização é administrada.
Governança
Para se ter uma boa governança, essa pessoa precisa de um ambiente organizado e bem
estruturado onde haja transparência entre a prefeitura - ou a secretaria - e a população e
o apoio dos funcionários para atingir os objetivos propostos.
Esta pessoa deve trabalhar na administração do setor público. Portanto, é necessário
abordar três conceitos-chave em toda organização:
Liderança
Na prática, uma boa liderança vem do governo (estadual, municipal ou federal) e ajuda
a separar as responsabilidades de cada servidor, mantendo-as definidas para evitar
sobreposição de funções ou desvio de funções, além de facilitar a comunicação,
tornando-a direta e clara
Estratégia
A estratégia é o que move a equipe. Para ter sucesso em qualquer meta ou projeto, a
estratégia deve ser muito bem definida e objetiva.
Gestão
Ter controle sobre o que está sendo feito é essencial para o sucesso de qualquer projeto,
principalmente no setor público, onde todas as etapas devem ser comunicadas ao
público para garantir transparência e confiança.
Governança Corporativa
Governança corporativa é o conjunto de práticas que uma empresa adota para fortalecer
a organização e alinhar os interesses dos negócios, sócios, diretores, acionistas e outras
partes interessadas e alinhar esses interesses com as autoridades supervisoras e
reguladoras.
Podemos dizer que a governança mostra a direção que a empresa deve seguir para
alcançar os resultados esperados.
A governança corporativa garante que os interesses dos administradores estejam
alinhados aos interesses dos empresários. Garante que os processos e estratégias sejam
devidamente seguidos e promove ainda mais uma cultura de responsabilidade dentro da
empresa.
A regulação da relação entre administradores e proprietários é realizada de três formas:
por meio de normas, auditorias e restrições à autonomia.
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Princípios básicos
A governança corporativa é baseada em 4 princípios básicos. São eles: transparência,
equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
Transparência
A transparência consiste em disponibilizar constantemente dados e informações às
partes interessadas. Também é importante que essas informações sejam facilmente
acessíveis.
Justiça
Todas as partes interessadas, independentemente de sua posição ou nível de participação
na empresa, devem ser tratadas de forma justa e equitativa.
Responsabilidade
A administração deve relatar regularmente todas as transações econômicas e
financeiras. A responsabilidade deve ser clara e compreensível, cabendo à organização
assumir as consequências de suas ações e omissões.
Responsabilidade corporativa
Este princípio inclui o cuidado com todo o ambiente e sistemas nos quais a empresa está
inserida. Isso inclui a responsabilidade financeira e ambiental, a forma como os
funcionários são tratados e qualquer outro dos mais diversos ativos da empresa.
Conclusão
Por fim, a governança trabalha com mecanismos e conceitos que auxiliam o poder
público e a população, por meio dos quais é possível engajar servidores e moradores
para monitorar o que está acontecendo e disseminar essas informações. Em uma
governança corporativa muito forte, o administrador não pode fazer seu trabalho porque
não tem autonomia para isso. Ele está sempre "preso" às decisões de outras pessoas.
Podemos observar esse tipo de governança no setor público e em grandes empresas.
Mesmo em uma governança muito fraca, a chance de o administrador buscar apenas
seus próprios interesses de má-fé aumenta significativamente. Ou podem não atuar com
a competência necessária. Esse tipo de governança pode ser visto em startups e
pequenas empresas.
Bibliografia
• https://www.colab.re/conteudo/afinal-o-que-e-governanca
• https://www.euax.com.br/2018/05/entenda-o-que-e-governanca-corporativa/
• https://www.ibgc.org.br/conhecimento/governanca-corporativa
• ARAUJO, Luis César G. de. Organização, Sistemas e Métodos: e as Tecnologias
de Gestão Organizacional. V.1. 5ª ed.
• EstratégiaGovernança. Cassandra Lab – Um laboratório de Foresight
Estratégico. Jorge Secaf Neto6 de julho de 2022.
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Aprendizagem Organizacional
Introdução
A aprendizagem organizacional consiste na utilização de ferramentas, metodologias e
processos que possibilitam a aprendizagem corporativa para otimizar o conhecimento e
as habilidades dos colaboradores.
Conceito
Diante do contexto, podemos dizer que a aprendizagem organizacional consiste em um
conceito amplo e diversificado, cujo objetivo é utilizar diversas ferramentas e
metodologias da empresa para aprimorar os conhecimentos e habilidades dos
colaboradores, focando em experiências que tenham impacto direto e indireto.
profissionais de conexão às atividades.
Embora não haja uma definição precisa, na teoria a aprendizagem organizacional é
entendida como o processo de reter, desenvolver e transferir conhecimento dentro de
uma organização, seja por meio da observação de exemplos de outras pessoas,
compartilhamento de informações, cultura organizacional, uso de tecnologia e outros
métodos.
Tipos
Aprendizagem do sistema
Consiste na aprendizagem observacional, ou seja, quando o empregado aprende a
realizar seu trabalho a partir da experiência com os processos rotineiros da organização
na prática.
Aprendendo com líderes
Nessa modalidade, o profissional ganha novas experiências por meio da orientação que
recebe de seus supervisores, que podem ensinar habilidades e transmitir conhecimentos
falados, escritos ou por meio de exemplos práticos.
Aprendizagem em grupo
Note-se que a palavra-chave é “grupo”, ou seja, a utilização do trabalho em equipa para
promover novos conhecimentos, partilha de experiências e vivência profissional. Isso
pode ser feito por meio de bate-papos virtuais, dinâmicas de grupo, workshops e muito
mais.
Aprendizagem cultural
A cultura organizacional é onde se estabelecem os pilares da empresa e é graças a ela
que os colaboradores podem adquirir novas experiências e conhecimentos sobre como
devem fazer o seu trabalho. A missão, visão e valor da instituição servem de guia para
que os colaboradores saibam como agir em situações problemáticas.
Aprender pela experiência
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O mercado de trabalho é uma concessão diária para resolver problemas e ganhar
experiência. Isso significa que a vida profissional e o próprio mundo corporativo já
oferecem aos colaboradores a oportunidade de aprender coisas novas.
Conclusão
A aprendizagem organizacional é uma estratégia que traz resultados principalmente a
longo e médio prazo, mas cujos benefícios ajudam os colaboradores a serem mais
eficientes, proativos e engajados – pois um colaborador valorizado é mais leal e mais
fácil de vestir a camisa da empresa – e a sua a ter uma vantagem competitiva por ter
uma equipe de qualidade.
Bibliografia
• https://www.ludospro.com.br/blog/aprendizagem-organizacional
• https://www.gupy.io/blog/aprendizagem-
organizacional#:~:text=Aprendizagem%20organizacional%20consiste%20no%2
0uso,conhecimentos%20e%20capacidades%20dos%20colaboradores.
• ARAUJO, Luis César G. de. Organização, Sistemas e Métodos: e as Tecnologias
de Gestão Organizacional. V. 2. 4ª ed.
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Terceirização
Introdução
Terceirização é a contratação de uma empresa para realizar serviços específicos dentro
do processo produtivo de uma empresa contratante. Em termos simples, a empresa
contratante será a intermediária do serviço e as relações de trabalho serão entre o
trabalhador e o prestador de serviço, e não com o contratante. O conceito de
terceirização estipula que a empresa contratante deve executar os serviços com
autonomia organizacional, técnica e jurídica própria, cumprindo o objeto do contrato.
Sobre a Terceirização
A terceirização ocorre por meio de contrato firmado entre a empresa financiadora e a
empresa terceirizada. Para operar como empresas terceirizadas, as empresas devem ser
formalizadas no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CPNJ) e registradas na Junta
Comercial.
A empresa terceirizada deve garantir todos os direitos já estabelecidos na legislação
trabalhista, como salário, horas extras, 13º salário, férias, além daqueles estabelecidos
em acordos coletivos e convenções negociadas pelos sindicatos de suas respectivas
categorias profissionais.
A empresa contratante fiscalizará o cumprimento das obrigações trabalhistas e
previdenciárias. Isso significa que o trabalhador terceirizado não perde nenhum direito e
não recebe menos por ser terceirizado.
A terceirização é benéfica para o Brasil porque, além de maior segurança jurídica com
regras mais claras na nova legislação trabalhista, aumenta a competitividade do país,
melhora a qualidade dos produtos e serviços e ganha eficiência econômica. Com isso,
gera mais e melhores empregos formais e abertura de negócios por parte de
empreendedores, mantendo a economia girando, principalmente no atual cenário de
retomada do crescimento.
Conclusão
A terceirização pode trazer diversos benefícios quando utilizada como parte da
estratégia de negócios de uma empresa. Ao terceirizar partes de suas atividades, as
empresas agilizam e competem com seus processos e agregam competência e qualidade
técnica às suas fases de abastecimento e produção.
Em um mundo globalizado, as empresas estão organizadas em redes, cada uma
realizando parte da produção até o produto final. Com a terceirização, as organizações
procuram contratar atividades melhor executadas por outras empresas que, entre outras
coisas, possuem maior expertise na execução de determinados produtos ou serviços.
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Bibliografia
• https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-
z/terceirizacao/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20terceiriza%C3%A7%C3%
A3o%3F,processo%20produtivo%20da%20empresa%20contratante.
• https://www.todamateria.com.br/terceirizacao/
• https://fia.com.br/blog/terceirizacao/
• https://www.guiatrabalhista.com.br/obras/terceirizacao.htm
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Balanced Scorecard
Introdução
O Balanced Scorecard é considerado um modelo de gestão estratégica que surgiu para
desmistificar a crença de que um negócio deve focar apenas em indicadores financeiros
e contábeis para ser bem-sucedido. Ao mesmo tempo, o BSC serve para definir
estratégias e traçar planos de uma forma muito mais complexa.
Como aplicar na sua empresa
Perspectivas financeiras
Aqui você avaliará as metas financeiras de curto, médio e longo prazo da empresa em
relação às expectativas de seus investidores.
Visão do cliente
Essa perspectiva enfoca o que deveria ser a razão de todos os esforços de uma empresa:
o relacionamento com os clientes e a participação no mercado.
Aqui é preciso focar em estratégias para que em alguns anos - como já mencionamos no
início deste post - seu negócio não tenha apenas mercado, mas também um bom número
de consumidores, de preferência bem maior do que hoje!
A perspectiva dos processos internos
O objetivo dessa perspectiva é identificar os processos que mais impactam o seu
negócio e aprimorá-los. Em suma, a ênfase aqui está na qualidade dos processos
internos, que devem ser executados com assertividade cada vez maior até que a
perfeição seja alcançada.
Uma perspectiva de aprendizado e crescimento
Por fim, a quarta perspectiva do Balanced Scorecard visa trabalhar o aprendizado da
empresa, como o próprio nome sugere. Representa o conhecimento e a experiência
necessários para que sua empresa alcance seus objetivos e assim cresça cada vez mais.
Conclusão
Assim como a análise SWOT, o Balanced Scorecard também pode ser convertido em
um mapa estratégico ou, em outras palavras, uma espécie de quadro resumo visual do
conceito BSC que será implementado em sua empresa.
Para construir um formato mais simples, você precisará apenas de uma tabela com as
quatro perspectivas e seus respectivos elementos BSC. Ainda outros modelos trazem
fatores conectados por linhas para representar a interdependência dos objetivos.
Por fim, adicione metas, indicadores, metas e ações ao espaço de cada perspectiva,
considerando todos os pontos de vista possíveis.
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Bibliografia
• https://resultadosdigitais.com.br/marketing/balanced-scorecard/
• https://www.treasy.com.br/blog/balanced-scorecard-bsc/
• https://rockcontent.com/br/blog/balanced-scorecard/
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Valor, Criação de Valor
Introdução
A criação de valor é a base da empresa. É o que o diferencia da concorrência, garante
clientes de longo prazo e dá significado à sua marca e solução.
Sem ela, o que você oferece parecerá mais do mesmo aos olhos do mercado que você
deseja atingir.
Criação de valor
A contabilização do valor criado possui um grande número de modalidades e
possibilidades na literatura econômica no âmbito da gestão estratégica. Dito isso, é um
campo de análise e estudo em que o próprio conceito de valor é subjetivo e varia de
carro ou pesquisador. Por esta razão, a criação de valor é um parâmetro difícil de
estimar com precisão.
A tendência mais difundida leva em conta o lucro obtido. No entanto, deve-se notar que
isso requer necessariamente os custos que a empresa incorreu para alcançá-lo.
Logicamente, se os resultados obtidos forem quantitativamente superiores aos recursos
utilizados na atividade econômica, dizemos que foi criado valor. Nesse sentido, muitas
vezes é referido como o princípio básico do valor econômico agregado, ou EVA. Ou
seja, uma taxa igual à receita operacional líquida da empresa menos o custo de todo o
capital necessário para gerar essa receita.
Outra das formas mais comuns de medir a criação de valor de uma empresa é estudar o
valor criado para os acionistas. Estes são os agentes que a possuem e os mais
interessados no seu bom funcionamento. Alternativamente, outra tendência na gestão
empresarial é estudar o valor de uma marca em diferentes momentos para analisar sua
evolução.
A diferença entre o valor da empresa e a criação de valor
É importante não confundir o conceito de criação de valor com o valor da empresa.
Porque geralmente é um problema existente que precisa de uma explicação. A principal
diferença entre as duas definições é que o valor da empresa é uma variável de fundo.
Por outro lado, a criação de valor é fluida e evolui ao longo de um determinado período.
É verdade que ambas as variáveis se influenciam. Isso ocorre porque grandes empresas
têm maior probabilidade de criar mais valor e, possivelmente, uma empresa que pode
criar mais valor tem mais chances de sobreviver e se tornar uma empresa maior.
Conclusão
A criação de valor não é um evento, mas um processo contínuo capaz de se adaptar à
medida que as empresas concorrentes e o mercado tomam novas decisões. O primeiro
passo é adotar uma mentalidade centrada no cliente – a quem a empresa deve atender –
usando as ferramentas deste artigo para entender, antecipar e superar suas necessidades!
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Bibliografia
https://www.iebschool.com/pt-br/blog/empreendedores-e-gestao-empresarial/geracao-
de-valor-diferencial-empresas/
https://www.pipedrive.com/pt/blog/criacao-valor-sucesso-vendas
https://pt.economy-pedia.com/11032678-value-creation
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