Aula 11 Secagem de Sementes PDF

Evitar
Antecipar
Deterioração
A ÁGUA NA SEMENTE
2.1 PROCESSOS BIOLÓGICOS: O T.A DETERMINA O NÍVEL DE
ATIVIDADE METABÓLICA DA SEMENTES
40-60% Germinação
Alta respiração (sementes e

18-60% microrganismos) aquecimento de massa
+ temperaturas elevada: morte
8-9% Diminui a atividade dos insetos
9
4-8% Embalagens herméticas
• RESPIRAÇÃO DA SEMENTE TEOR DE ÁGUA
EX: SEMENTES DE FEIJÃO IMATURAS (85% DE ÁGUA) 3 DIAS

MATERIAL DE RESERVA
50 KG DE SEMENTES DE FEIJÃO MADURAS (8% DE ÁGUA) 85 G EM 10 ANOS

2. A ÁGUA NA SEMENTE
2.2 EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO, O QUE É?

O TEOR DE ÁGUA DE UMA SEMENTE, A UMA DADA
TEMPERATURA E EM EQUILÍBRIO COM A U.R.
• T.A DA SEMENTE: DEPENDE DIRETAMENTE DA U.R DO AR

E INDIRETAMENTE DA TEMPERATURA.
11
HIGROSCOPICIDADE DAS
SEMENTES
SEMENTE GANHA SEMENTE PERDE EQUILIBRIO

UMIDADE DO UMIDADE PARA O HIGROSCÓPICO:
AMBIENTE AMBIENTE retenção de água
SECAGEM
TEOR DE ÁGUA DE SEMENTES EM EQUILÍBRIO COM
ALGUNS VALORES DE UMIDADE RELATIVA DO AR, EM
AMBIENTE DE APROXIMADAMENTE 25 °C.
Umidade relativa do ar (%)
Espécies
15 30 45 60 75 90
Milho 6,4 8,4 10,5 12,9 14,8 19,1
Sorgo 6,4 8,6 10,5 12,0 15,2 18,8
Amendoim 2,6 4,2 5,6 7,2 9,8 13,0
Soja 4,3 6,5 7,4 9,3 13,1 18,8
13
PRINCIPAIS FATORES QUE INTERFEREM NO EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO

A) UMIDADE RELATIVA
B) COMPOSIÇÃO QUÍMICA
(+ AMIDO > T.A E.H) (+ ÓLEO < T.A DO E.H)
C) TEMPERATURA AMBIENTAL
(> TEMPERATURA < T.A DO E.H)
14

D) EFEITO HISTERESE, O QUE É?
AS SEMENTES NO PROCESSO DE GANHO DE ÁGUA ENTRAM EM E.H

A TEORES DE ÁGUA + BAIXOS DO QUE PELA DESSORÇÃO
EX: SEMENTES COM 15% DE G.U E 65% DE U.R CHEGA A 13%

SEMENTES COM 11,2% A 65% DE U.R, ATINGE O E.H COM G.U < 13%
15

E) INTEGRIDADE FÍSICA DA SEMENTE
SEMENTE DANIFICADAS : E.H COM T.A > SEMENTES ÍNTEGRAS
16
• PMF: MÁXIMO DE GERMINAÇÃO, VIGOR, COLHEITA IMEDIATA PARA EVITAR O
DECLÍNIO
• ALTO T.A + ALTA TEMPERATURA: ELEVADA DETERIORAÇÃO E AÇÃO DE INSETOS E
MICRORGANISMOS
• SEMENTES MUITO ÚMIDAS E MUITO SECAS: ALTA DETERIORAÇÃO

• DANOS MECÂNICOS:
17
2.3 RELAÇÃO DA SECAGEM COM COLHEITA E
BENEFICIAMENTO
Colheita imediata para evitar o declínio

3. O PROCESSO DE SECAGEM
1. Retirada da umidade da
superfície da semente por
EVAPORAÇÃO
2. MIGRAÇÃO da umidade
interna para a periferia da
semente
19
• QUANTO MAIS SECO O AR (MENOR PRESSÃO PARCIAL DE VAPOR) MAIS
RÁPIDO É O MOVIMENTO DA ÁGUA DA SUPERFÍCIE DA SEMENTE PARA O AR.
• A MEDIDA QUE O AR VAI SE SATURANDO, MENOR É A SECAGEM, ATÉ QUE

NÃO HÁ MAIS TRANSFERÊNCIA (ATINGE O E.H). PARA REINICIAR A
SECAGEM, DEVE-SE BAIXAR A U.R.
• QUANTO MAIS QUENTE, MAIOR QUANTIDADE DE ÁGUA O AR VAI RETER.
20
• TEMPO DE SECAGEM:
▪ TEOR DE ÁGUA INICIAL E FINAL
▪ FLUXO DE AR INSUFLADO
▪ TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR

21
• CUIDADOS COM DANOS POR SECAGEM: QUANTO MAIOR O TEOR DE ÁGUA

INICIAL, MENOR DEVE SER A TEMPERATURA INICIAL DE SECAGEM
• SECAGEM MUITO RÁPIDA: ENVIDRAMENTO
• DEMORA NA SECAGEM: AUMENTO DA RESPIRAÇÃO
22
SECAGEM DEMORA NA
EXCESSIVA SECAGEM
(Sobresecagem) (Subsecagem)
UR DO AR DE SECAGEM ENTRE 40% e 70%

RECOMENDAÇÃO: TºC (MASSA)*
>18% DE H2O 32
10-18% DE H2O 38
<10% DE H2O 43
24
4. MÉTODOS DE SECAGEM
Natural
Ar forçado sem
aquecimento Sementes
ensacadas
Métodos de
secagem
Ar forçado com
aquecimento Intermitente
suplementar Estacionário
Fornecimento
Artificial
de calor
Movimentação
Ar quente forçado Contínua 25
Contínuo
4. MÉTODOS DE SECAGEM (NATURAL)
• FAZ USO DO VENTO E DO SOL, SEM USO DE EQUIPAMENTO ELÉTRICO, ELÉTRICO-

ELETRÔNICO
• TERREIROS, TABULEIROS, ENCERADOS
• EVITAR ASFALTO E CIMENTO
• MUITO USADO PARA GRÃOS
• SEMENTES DE GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS
• PRODUÇÕES EM PEQUENA ESCALA DE HORTALIÇAS E ESPÉCIES FLORESTAIS
26
4. MÉTODOS DE SECAGEM (SECAGEM NATURAL)
SECAGEM NATURAL EM TERREIROS
CAMADA DE ATÉ 10 cm ONDULADA REVOLVENDO A CADA 30 minutos

SECAGEM NATURAL EM TELAS
SECAGEM NATURAL:
CUIDADOS:
- ESPESSURA DA CAMADA
- MOVIMENTAÇÃO DA MASSA
- IGUALAÇÃO
- PROTEÇÃO DE CHUVAS
- PROBLEMA DE MISTURAS
- TREINAMENTO DO OPERADOR
4. MÉTODOS DE SECAGEM (ARTIFICIAL)
• A MOVIMENTAÇÃO DAS SEMENTES E DO AR DE

SECAGEM SE FAZ COM EQUIP. ELÉTRICOS OU
ELÉTRICO-ELETRÔNICO
• A ENERGIA USADA PARA EVAPORAR ÁGUA PODE SER

PRO VÁRIOS COMBUSTÍVEIS, INCLUSIVE LUZ SOLAR
• MÉTODO DISPENDIOSO, PRINCIPALMENTE PARA

EMBALAGENS IMPERMEÁVEIS.
31
4. MÉTODOS DE SECAGEM (ARTIFICIAL – AR
FORÇADO SEM AQUECIMENTO)
• SÃO UTILIZADOS VENTILADORES PARA FORÇAR O
AR ATMOSFÉRICO À TEMP. AMBIENTE
• BAIXA U.R.
• É UM MÉTODO LENTO
• SILO OU TULHA
32
FORÇADO COM AQUECIMENTO SUPLEMENTAR)
- TEOR DE ÁGUA < 18% E U.R > 75%
- TEMPERATURA DE SECAGEM: NÃO ULTRAPASSA 32ºC
- TEOR DE ÁGUA FINAL: 14 A 15%
- PERÍODOS FRIOS E ÚMIDOS
- TEMPO: 1 A 3 SEMANAS
33
QUENTE FORÇADO)
SEMENTES ENSACADAS:
• MAIS SIMPLES
• PEQUENAS QUANTIDADES DE SEMENTES
• EVITA MISTURAS DAS SEMENTES

34
QUENTE FORÇADO)
• ESTACIONÁRIO
✓ AS SEMENTES SÃO COLOCADAS EM UMA CÂMARA, SÃO
SECADAS PELA PASSAGEM DO AR QUENTE FORÇADO
✓ É PREFERIDO POR NÃO CAUSAR DANOS MECÂNICOS AS
SEMENTES
35
QUENTE FORÇADO)
Secador estacionário fundo plano Secador estacionário radial 36

QUENTE FORÇADO)
• CONTÍNUO
• Sementes colocadas no
alto do secador
37
QUENTE FORÇADO)
• FORNECIMENTO DE CALOR:
• CONTÍNUA
• INTERMITENTE
38
ESTUFA DE
SECAGEM COM AR
QUENTE FORÇADO
HORTALIÇAS
FLUXOGRAMA PARA OBTENÇÃO DE SEMENTES DE HORTALIÇAS POR VIA
ÚMIDA
CAMPO DE PRODUÇÃO DE SEMENTES
COLHEITA DOS FRUTOS MADUROS, OU PARCIALMENTE

MADUROS
(COM REPOUSO)
CORTE DOS FRUTOS E EXTRAÇÃO MANUAL DAS SEMENTES OU

ESMAGAMENTO DOS FRUTOS
TANQUE: FERMENTAÇÃO, TRATAMENTO QUÍMICO, LAVAGEM
BICAS DE LAVAGEM: ESCOAMENTO DE RESÍDUOS E RETENÇÃO

DAS SEMENTES BOAS
CENTRIFUGAÇÃO: ELIMINAÇÃO DA ÁGUA SUPERFICIAL DAS

SEMENTES
SECAGEM DAS SEMENTES: NATURAL E/OU ARTIFICIAL

A TEMPERATURAS ATÉ 32-35C
FRUTOS CARNOSOS ÚMIDOS
Solanáceas: berinjela, pimentão, tomate;
Cucurbitáceas: abóbora, pepino, melancia, melão
EXTRAÇÃO LAVAGEM
SECAGEM
LAVAGEM DE SEMENTES DE TOMATE
SEMENTES DE TOMATE
ABÓBORA TOMATE

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Evitar

Alta respiração (sementes e

8-9% Diminui a atividade dos insetos

EX: SEMENTES DE FEIJÃO IMATURAS (85% DE ÁGUA) 3 DIAS

50 KG DE SEMENTES DE FEIJÃO MADURAS (8% DE ÁGUA) 85 G EM 10 ANOS

2.2 EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO, O QUE É?

• T.A DA SEMENTE: DEPENDE DIRETAMENTE DA U.R DO AR

SEMENTE GANHA SEMENTE PERDE EQUILIBRIO

PRINCIPAIS FATORES QUE INTERFEREM NO EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO

PRINCIPAIS FATORES QUE INTERFEREM NO EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO

AS SEMENTES NO PROCESSO DE GANHO DE ÁGUA ENTRAM EM E.H

EX: SEMENTES COM 15% DE G.U E 65% DE U.R CHEGA A 13%

PRINCIPAIS FATORES QUE INTERFEREM NO EQUILÍBRIO HIGROSCÓPICO

SEMENTE DANIFICADAS : E.H COM T.A > SEMENTES ÍNTEGRAS

• SEMENTES MUITO ÚMIDAS E MUITO SECAS: ALTA DETERIORAÇÃO

Colheita imediata para evitar o declínio

• A MEDIDA QUE O AR VAI SE SATURANDO, MENOR É A SECAGEM, ATÉ QUE

• QUANTO MAIS QUENTE, MAIOR QUANTIDADE DE ÁGUA O AR VAI RETER.

▪ TEOR DE ÁGUA INICIAL E FINAL

▪ TEMPERATURA E UMIDADE RELATIVA DO AR

• CUIDADOS COM DANOS POR SECAGEM: QUANTO MAIOR O TEOR DE ÁGUA

• SECAGEM MUITO RÁPIDA: ENVIDRAMENTO

• DEMORA NA SECAGEM: AUMENTO DA RESPIRAÇÃO

UR DO AR DE SECAGEM ENTRE 40% e 70%

• FAZ USO DO VENTO E DO SOL, SEM USO DE EQUIPAMENTO ELÉTRICO, ELÉTRICO-

CAMADA DE ATÉ 10 cm ONDULADA REVOLVENDO A CADA 30 minutos

• A MOVIMENTAÇÃO DAS SEMENTES E DO AR DE

• A ENERGIA USADA PARA EVAPORAR ÁGUA PODE SER

• MÉTODO DISPENDIOSO, PRINCIPALMENTE PARA

- TEMPERATURA DE SECAGEM: NÃO ULTRAPASSA 32ºC

- TEOR DE ÁGUA FINAL: 14 A 15%

- PERÍODOS FRIOS E ÚMIDOS

• PEQUENAS QUANTIDADES DE SEMENTES

• EVITA MISTURAS DAS SEMENTES

Secador estacionário fundo plano Secador estacionário radial 36

COLHEITA DOS FRUTOS MADUROS, OU PARCIALMENTE

CORTE DOS FRUTOS E EXTRAÇÃO MANUAL DAS SEMENTES OU

TANQUE: FERMENTAÇÃO, TRATAMENTO QUÍMICO, LAVAGEM

BICAS DE LAVAGEM: ESCOAMENTO DE RESÍDUOS E RETENÇÃO

CENTRIFUGAÇÃO: ELIMINAÇÃO DA ÁGUA SUPERFICIAL DAS

SECAGEM DAS SEMENTES: NATURAL E/OU ARTIFICIAL

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