Ministério Público Do Trabalho - Coordenadorias Temáticas
Ministério Público Do Trabalho - Coordenadorias Temáticas
Ministério Público Do Trabalho - Coordenadorias Temáticas
COORDENADORIAS TEMÁTICAS
República Federativa do Brasil
Ministério Público da União
Procurador-Geral da República
Antonio Fernando Barros e Silva de Souza
Diretor-Geral da Escola Superior do Ministério Público da União
Rodrigo Janot Monteiro de Barros
Procuradora-Geral do Trabalho
Sandra Lia Simón
Conselheiro do MPT no Conselho Administrativo da
Escola Superior do Ministério Público da União
Ricardo José Macedo de Britto Pereira
Coordenador de Ensino da Escola Superior do Ministério Público da União/MPT
João Batista Berthier Leite Soares
ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO
ORGANIZAÇÃO
Ricardo José Macedo de Britto Pereira
TEXTO DE ABERTURA
Sandra Lia Simón
Brasília, 2006
ESCOLA SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO
SGAS Av. L2-Sul, Quadra 604, Lote 23
70200-901 – Brasília/DF
Tel.: (61) 3313-5114 – Fax: (61) 3313-5185
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Artes Gráficas e Editora Pontual Ltda. – SIG/Sul Quadra 08 n. 2315 – CEP 70610-400 –
Brasília/DF – Tel.: (61) 3344-1210 – Fax: (61) 3344-3041 – E-mail:
<[email protected]>
200 p.
ISBN 8588652-08-0
7
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO E AS COORDENADORIAS NACIONAIS
8
Sandra Lia Simón
9
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO E AS COORDENADORIAS NACIONAIS
10
Sandra Lia Simón
11
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO E AS COORDENADORIAS NACIONAIS
12
Sandra Lia Simón
13
Alice Nair Feiber Sônego Borner | Eliane Araque dos Santos | Jane Araújo dos Santos Vilani
15
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE À EXPLORAÇÃO DO TRABALHO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (COORDINFÂNCIA)
16
Alice Nair Feiber Sônego Borner | Eliane Araque dos Santos | Jane Araújo dos Santos Vilani
18
Alice Nair Feiber Sônego Borner | Eliane Araque dos Santos | Jane Araújo dos Santos Vilani
20
Alice Nair Feiber Sônego Borner | Eliane Araque dos Santos | Jane Araújo dos Santos Vilani
21
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE À EXPLORAÇÃO DO TRABALHO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (COORDINFÂNCIA)
23
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE À EXPLORAÇÃO DO TRABALHO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (COORDINFÂNCIA)
24
Alice Nair Feiber Sônego Borner | Eliane Araque dos Santos | Jane Araújo dos Santos Vilani
26
Alice Nair Feiber Sônego Borner | Eliane Araque dos Santos | Jane Araújo dos Santos Vilani
27
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE À EXPLORAÇÃO DO TRABALHO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (COORDINFÂNCIA)
28
Alice Nair Feiber Sônego Borner | Eliane Araque dos Santos | Jane Araújo dos Santos Vilani
29
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE À EXPLORAÇÃO DO TRABALHO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (COORDINFÂNCIA)
31
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE À EXPLORAÇÃO DO TRABALHO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (COORDINFÂNCIA)
32
Luís Antônio Camargo de Melo
Coordenadoria Nacional de
Erradicação do Trabalho
Escravo (Conaete)
Luís Antônio Camargo de Melo1
1 HISTÓRICO
33
COORDENADORIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO (CONAETE)
34
Luís Antônio Camargo de Melo
35
COORDENADORIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO (CONAETE)
36
Luís Antônio Camargo de Melo
37
COORDENADORIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO (CONAETE)
Nesse sentido é que entendemos que Luiz Alberto David Araújo afirma
que: “O que se buscou enfatizar foi o fato de o Estado ter como um de seus
objetivos proporcionar todos os meios para que as pessoas possam ser
dignas”.
38
Luís Antônio Camargo de Melo
39
COORDENADORIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO (CONAETE)
40
Luís Antônio Camargo de Melo
41
COORDENADORIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO (CONAETE)
E, mais uma vez, com José Cláudio Monteiro de Brito Filho27, te-
mos uma definição:
42
Luís Antônio Camargo de Melo
43
COORDENADORIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO (CONAETE)
44
Luís Antônio Camargo de Melo
45
COORDENADORIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO (CONAETE)
46
Luís Antônio Camargo de Melo
47
COORDENADORIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO (CONAETE)
48
Luís Antônio Camargo de Melo
QUADRO MENSAL
AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO MÓVEL – SIT/DRT
RESUMO
49
COORDENADORIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO (CONAETE)
50
Luís Antônio Camargo de Melo
51
COORDENADORIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO (CONAETE)
52
Luís Antônio Camargo de Melo
53
COORDENADORIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO (CONAETE)
54
Luís Antônio Camargo de Melo
55
Otávio Brito Lopes
1 INTRODUÇÃO
57
COORDENADORIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO (COORDIGUALDADE)
3 ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS
58
Otávio Brito Lopes
59
COORDENADORIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO (COORDIGUALDADE)
60
Otávio Brito Lopes
D – orientação sexual;
E – portador de doença congênita ou adquirida;
F – orientação política, religiosa, filosófica;
G – direito de petição;
H – informação desabonadora;
I – aparência;
J – origem (nacionalidade/naturalidade);
K – exercício regular de um direito;
L – listas discriminatórias;
M – assédio moral fundado em critérios discriminatórios;
N – veiculação de anúncios discriminatórios;
O – matérias afins.
Outros temas recorrentes nas discussões jurídicas travadas pela
Coordenadoria tanto em suas reuniões como no âmbito do Judiciário
são os relacionados à proteção ao trabalho da pessoa portadora de deficiên-
cia (PPD) ou reabilitado. Tais temas vão da reserva de vagas, conforme
cota estabelecida no art. 93 da Lei n. 8.213/1991, e a reserva de percen-
tual dos cargos e empregos públicos, prevista no art. 37, VIII, da Cons-
tituição, e a proteção do trabalho dos PPD, como bem a ser tutelado pelo
MPT, adaptação do meio ambiente de trabalho às necessidades de limita-
ções do PPD, mormente no que concerne à locomoção e acesso, interme-
diação de mão-de-obra por entidade assistencial, além da discriminação pro-
priamente dita em razão de sua deficiência.
Também vêm sendo debatido no âmbito da Coordigualdade, in-
clusive na esfera judicial, os temas concernentes à proteção à intimidade
do empregado, tais como a revista íntima, que resulta em práticas vexa-
tórias, o controle de transmissão de dados/correspondência, efetivados
por meio da mensagem eletrônica (e-mail), a solicitação/intermediação
de dados da vida pessoal do trabalhador/empregado, o monitoramento
da sua imagem/voz, feitos por câmeras de vigilância, e outras matérias
afins, como o exame grafológico realizado por empresas de recursos
humanos sem o conhecimento dos candidatos ao emprego.
ORIENTAÇÕES DA COORDIGUALDADE9
1 – Quando a aplicação do percentual legal resultar em número fracio-
nário, este será elevado até o primeiro número inteiro subseqüente 10.
62
Otávio Brito Lopes
63
COORDENADORIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO (COORDIGUALDADE)
5 RESULTADOS ALCANÇADOS
6 CASOS CONCRETOS
65
COORDENADORIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO (COORDIGUALDADE)
66
Otávio Brito Lopes
67
COORDENADORIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO (COORDIGUALDADE)
68
Otávio Brito Lopes
70
Otávio Brito Lopes
71
COORDENADORIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO (COORDIGUALDADE)
72
Otávio Brito Lopes
75
COORDENADORIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO (COORDIGUALDADE)
7 CONCLUSÃO
77
COORDENADORIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO (COORDIGUALDADE)
78
Geraldo Emediato de Souza
1 RETROSPECTO
79
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS FRAUDES NAS RELAÇÕES DE TRABALHO (CONAFRET)
80
Geraldo Emediato de Souza
82
Geraldo Emediato de Souza
3 ATIVIDADES
83
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS FRAUDES NAS RELAÇÕES DE TRABALHO (CONAFRET)
84
Geraldo Emediato de Souza
85
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS FRAUDES NAS RELAÇÕES DE TRABALHO (CONAFRET)
86
Viviann Rodriguez Mattos
1 INTRODUÇÃO
87
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CONAP)
88
Viviann Rodriguez Mattos
89
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CONAP)
90
Viviann Rodriguez Mattos
91
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CONAP)
92
Viviann Rodriguez Mattos
93
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CONAP)
ORIENTAÇÕES DA CONAP
94
Viviann Rodriguez Mattos
95
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CONAP)
96
Viviann Rodriguez Mattos
97
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CONAP)
98
Viviann Rodriguez Mattos
99
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CONAP)
100
Viviann Rodriguez Mattos
101
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CONAP)
104
Viviann Rodriguez Mattos
105
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CONAP)
106
Viviann Rodriguez Mattos
107
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CONAP)
108
Viviann Rodriguez Mattos
109
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CONAP)
112
Viviann Rodriguez Mattos
113
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CONAP)
114
Viviann Rodriguez Mattos
115
COORDENADORIA NACIONAL DE COMBATE ÀS IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CONAP)
6 CONCLUSÃO
116
Viviann Rodriguez Mattos
117
Alessandro Santos de Miranda
Coordenadoria Nacional de
Defesa do Meio Ambiente
do Trabalho (Codemat)
Alessandro Santos de Miranda1
1 INTRODUÇÃO
119
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
120
Alessandro Santos de Miranda
121
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
2 COMPOSIÇÃO
3 ATRIBUIÇÕES
122
Alessandro Santos de Miranda
123
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
124
Alessandro Santos de Miranda
4 FUNCIONAMENTO
5 HISTÓRICO
125
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
126
Alessandro Santos de Miranda
127
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
128
Alessandro Santos de Miranda
129
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
7 ORIENTAÇÕES DA CODEMAT
130
Alessandro Santos de Miranda
131
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
132
Alessandro Santos de Miranda
134
Alessandro Santos de Miranda
135
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
136
Alessandro Santos de Miranda
137
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
138
Alessandro Santos de Miranda
139
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
141
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
142
Alessandro Santos de Miranda
143
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
144
Alessandro Santos de Miranda
145
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
146
Alessandro Santos de Miranda
10 CONCLUSÃO
147
COORDENADORIA NACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO (CODEMAT)
148
Ronaldo Curado Fleury
1 INTRODUÇÃO
2 RETROSPECTIVA HISTÓRICA
149
COORDENADORIA NACIONAL DE TRABALHO PORTUÁRIO E AQUAVIÁRIO (CONATPA)
150
Ronaldo Curado Fleury
trabalhador ser escalado, não trabalhar e ainda assim receber sua re-
muneração. Há exemplos de trabalhadores escalados e que receberam a
remuneração respectiva, num único mês, a 1.270 horas de trabalho, mes-
mo o período não tendo mais que 720 horas, ou seja, ele era escalado
para trabalhar em dois ou até três navios simultaneamente.
No tocante à remuneração dos trabalhadores, não são poucas as
denúncias de sindicatos que se apropriaram indevidamente de verbas
destinadas aos trabalhadores, especialmente férias e 13º salário, isso sem
contar com a apropriação dos descontos previdenciários.
As condições de trabalho eram o mais insalubres e perigosas possí-
vel, pois havia uma isenção de responsabilidade de todos. As agências
estivadoras empurravam a responsabilidade para os sindicatos que a em-
purravam de volta. No meio deste jogo de empurra, ficava o trabalhador.
Como a lentidão nas operações portuárias interessava tanto às com-
panhias docas quanto às agências estivadoras e, claro, aos trabalhadores,
a eficiência dos nossos portos era praticamente nula.
O Estado não possuía dinheiro para investir na modernização do
maquinário e os guindastes que hoje são utilizados como peças decora-
tivas mundo afora ainda estavam e estão em plena atividade em nossos
portos.
Importante ressaltar que o quadro acima não constituía uma ex-
clusividade brasileira, ao contrário, a grande maioria dos países promo-
veram e promovem uma modernização de suas instalações portuárias,
tanto no que se refere ao aspecto tecnológico – maquinário mais seguro
e ágil – quanto nas relações entre capital e trabalho. A preocupação com
este movimento mundial está refletida na Convenção n. 137 da Organi-
zação Internacional do Trabalho, que visa a proteção do trabalhador por-
tuário frente à automação dos portos, princípio, aliás, que também está
insculpido na nossa Constituição, da República, em seu art. 7º, XXVII.
Essa série de fatores retrocitados conduziram-nos à indiscutível
necessidade de modernização de nossos portos. Para que não ficásse-
mos parados no tempo, à margem das necessidades do comércio mun-
dial, era imperioso que toda a sistemática de funcionamento de nossos
portos fosse alterada. Precisávamos de portos ágeis e baratos, com espa-
ços de armazenagens adequados às formas atuais de acondicionamento
das cargas, mão-de-obra especializada e capacitada para operar máqui-
nas cada vez mais automatizadas e precisas, e sob severo controle de
segurança.
151
COORDENADORIA NACIONAL DE TRABALHO PORTUÁRIO E AQUAVIÁRIO (CONATPA)
153
COORDENADORIA NACIONAL DE TRABALHO PORTUÁRIO E AQUAVIÁRIO (CONATPA)
154
Ronaldo Curado Fleury
155
COORDENADORIA NACIONAL DE TRABALHO PORTUÁRIO E AQUAVIÁRIO (CONATPA)
156
Ronaldo Curado Fleury
157
COORDENADORIA NACIONAL DE TRABALHO PORTUÁRIO E AQUAVIÁRIO (CONATPA)
158
Ronaldo Curado Fleury
159
COORDENADORIA NACIONAL DE TRABALHO PORTUÁRIO E AQUAVIÁRIO (CONATPA)
160
Ronaldo Curado Fleury
161
COORDENADORIA NACIONAL DE TRABALHO PORTUÁRIO E AQUAVIÁRIO (CONATPA)
163
COORDENADORIA NACIONAL DE TRABALHO PORTUÁRIO E AQUAVIÁRIO (CONATPA)
164
Ronaldo Curado Fleury
165
COORDENADORIA NACIONAL DE TRABALHO PORTUÁRIO E AQUAVIÁRIO (CONATPA)
166
Ronaldo Curado Fleury
167
COORDENADORIA NACIONAL DE TRABALHO PORTUÁRIO E AQUAVIÁRIO (CONATPA)
168
Ronaldo Curado Fleury
5 CONCLUSÃO
169
COORDENADORIA NACIONAL DE TRABALHO PORTUÁRIO E AQUAVIÁRIO (CONATPA)
170
Ronaldo Curado Fleury
171
Adriana Augusta de Moura Souza
Coordenadoria de Assuntos
Internacionais (Coint)
Adriana Augusta de Moura Souza1
1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
173
COORDENADORIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS (COINT)
174
Adriana Augusta de Moura Souza
175
COORDENADORIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS (COINT)
176
Adriana Augusta de Moura Souza
177
COORDENADORIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS (COINT)
178
Luís Antônio C. de Melo | Ricardo José M. de Britto Pereira | Ronaldo C. Fleury | Adriane R. de Araújo | Paula de Ávila e Silva P. Nunes
Coordenadoria de Recursos
Judiciais da Procuradoria–Geral
do Trabalho (CRJ)
Luís Antônio Camargo de Melo – Coordenador
Ricardo José Macedo de Britto Pereira – Membro
Ronaldo Curado Fleury – Membro
Adriane Reis de Araújo – Membro
Paula de Ávila e Silva Porto Nunes – Assessora Jurídica
179
COORDENADORIA DE RECURSOS JUDICIAIS DA PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO (CRJ)
2 ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES
180
Luís Antônio C. de Melo | Ricardo José M. de Britto Pereira | Ronaldo C. Fleury | Adriane R. de Araújo | Paula de Ávila e Silva P. Nunes
181
COORDENADORIA DE RECURSOS JUDICIAIS DA PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO (CRJ)
182
Luís Antônio C. de Melo | Ricardo José M. de Britto Pereira | Ronaldo C. Fleury | Adriane R. de Araújo | Paula de Ávila e Silva P. Nunes
183
COORDENADORIA DE RECURSOS JUDICIAIS DA PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO (CRJ)
184
Luís Antônio C. de Melo | Ricardo José M. de Britto Pereira | Ronaldo C. Fleury | Adriane R. de Araújo | Paula de Ávila e Silva P. Nunes
Outra Ação Civil Pública relevante e que vinha sendo julgada ex-
tinta desde a primeira instância, sob o argumento de não termos legiti-
midade ativa, dizia respeito ao pedido de reintegração de empregados
que haviam sido dispensados por motivos políticos – participação em
greve. Interposto o recurso extraordinário pela CRJ, o parecer exarado
pelo Subprocurador-Geral da República foi pelo provimento do recur-
so. O Ministro Relator, Nelson Jobim, em decisão monocrática, refor-
mou a decisão do Tribunal Superior do Trabalho e reafirmou nossa legi-
timidade. Frise-se que entre a autuação do recurso extraordinário no
Supremo e o julgamento decorreram apenas quatro meses, incluindo a
passagem pela Procuradoria-Geral da República. Vale citar o seguinte
trecho da decisão do Mininstro Nelson Jobim:
186
Luís Antônio C. de Melo | Ricardo José M. de Britto Pereira | Ronaldo C. Fleury | Adriane R. de Araújo | Paula de Ávila e Silva P. Nunes
187
COORDENADORIA DE RECURSOS JUDICIAIS DA PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO (CRJ)
188
Ricardo José Macedo de Britto Pereira
Coordenadoria de Dissídios
Coletivos da Procuradoria–Geral
do Trabalho (CDC)
Ricardo José Macedo de Britto Pereira1
1 A CRIAÇÃO
189
COORDENADORIA DE DISSÍDIOS COLETIVOS DA PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO (CDC)
190
Ricardo José Macedo de Britto Pereira
191
COORDENADORIA DE DISSÍDIOS COLETIVOS DA PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO (CDC)
192
Ricardo José Macedo de Britto Pereira
193
COORDENADORIA DE DISSÍDIOS COLETIVOS DA PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO (CDC)
194
Ricardo José Macedo de Britto Pereira
195
COORDENADORIA DE DISSÍDIOS COLETIVOS DA PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO (CDC)
196
Ricardo José Macedo de Britto Pereira
197
COORDENADORIA DE DISSÍDIOS COLETIVOS DA PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO (CDC)
4 AÇÃO ANULATÓRIA
198
Ricardo José Macedo de Britto Pereira
Civil Pública é possível obter resultado mais eficiente, uma vez que seu
provimento é mais amplo.
De fato, por essa via, pode-se alcançar maior efetividade. Além de
impedir a repetição da cláusula que contraria o ordenamento jurídico,
elimina do mundo jurídico os efeitos por ela produzidos, com a restitui-
ção do estado original.
Não obstante, não se deve desprezar os resultados positivos que
podem ser atingidos com as ações anulatórias, ao lado das ações civis
públicas, de acordo com as peculiaridades do caso concreto.
A decisão menos eficaz, porém mais célere, pode ser convenien-
te para uma tomada de posição da jurisprudência em matéria ainda
discutida, sendo o procedimento da anulatória mais apropriado a esse
fim.
Tratando-se de matéria constitucional, é inegável a maior viabili-
dade de subir o Recurso Extraordinário na Ação Anulatória do que na
Ação Civil Pública. Como esta só chegará ao Tribunal Superior do Tra-
balho por meio de recurso de natureza extraordinária, seu não conheci-
mento naquele Tribunal inviabiliza a subida do Recurso Extraordinário,
por se tratar de matéria processual prevista na legislação infraconstitu-
cional.
Já a ação anulatória é apreciada em grau de recurso no Tribunal
Superior do Trabalho por meio do Recurso Ordinário, que, em razão de
não possuir pressupostos específicos e de sua ampla devolutividade, fa-
vorece a subida do Recurso Extraordinário.
Não há dúvida de que o ideal seria reconhecer a possibilidade de
alcançar resultados mais efetivos por meio das ações anulatórias, ou,
melhor, que os atores sociais ajustassem suas condutas às decisões dos
tribunais sem a necessidade de qualquer medida adicional.
A jurisprudência dos Tribunais vem impondo limites importantes
ao propósito de flexibilização via negociação coletiva.
No Tribunal Superior do Trabalho pode-se citar como exemplo a
modificação da OJ 88 da SDI-1, agora incorporada à Súmula 244, que
reconhecia validade às cláusulas de instrumento coletivo prevendo a
obrigação de comunicar à empregadora o estado gravídico, em deter-
minado prazo após a rescisão. A matéria chegou ao Supremo e decidiu-
se que a negociação coletiva não pode restringir a estabilidade gestante
(RE 234186, DJ de 31.8.2001).
200
Ricardo José Macedo de Britto Pereira
____________________
6
ROAA 5656/2002-000-06-00.6, publicado no DJ de 3.12.2004 e ROAA 802811/2001,
publicado no DJ de 7.2.2003, entre outras.
7
E-RR 771766, DJ de 28.4.2006.
8
E-RR 666.554/00.1, DJ de 23.6.2006.
9
RE 234186, DJ de 31.8. 2001.
201