Casas Típicas de Portugal
Casas Típicas de Portugal
Casas Típicas de Portugal
Minho............................................................................................................................................... 3
Trás-os-Montes ................................................................................................................................ 8
Beiras ..............................................................................................................................................12
Alentejo...........................................................................................................................................26
Algarve ............................................................................................................................................29
Açores .............................................................................................................................................33
Madeira...........................................................................................................................................36
Casas de Sonho................................................................................................................................40
Adelaide Coutinho........................................................................................................................41
Susana Magalhães........................................................................................................................44
Sílvia Gomes.................................................................................................................................59
Isabel Valverde.............................................................................................................................66
Carmen Airosa..............................................................................................................................68
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habitações são: cobertura inclinada de quatro águas, com beirados salientes, para um
melhor escoamento da chuva, chaminé estreita, acima do cume do telhado, forro no
telhado por cima dos barrotes, varanda corrida envidraçada, grandes blocos
quadrangulares de granito, dispostos em fiadas horizontais, grandes lajes de pedra,
coluna do alpendre com elemento decorativo em “S” de dupla espiral.
Estas casas possuem estas características devido à
principal atividade económica desenvolvida na província, a
Agricultura, e também devido às condições atmosféricas. O
Minho é uma zona com um clima frio e chuvoso e as suas
habitações são adequadas a esses fatores climáticos,
consoante a pluviosidade.
Nas vertentes e vales da serrania minhota, encontram-se casas feitas de granito e
madeira, geralmente com dois pisos: no rés-do-chão fica a pocilga, o lagar e outras
divisões para arrumar os utensílios agrícolas, no primeiro andar os quartos, a sala e a
cozinha. O acesso à parte superior da casa faz-se por uma escada exterior, que termina
em varanda.
Estas casas rurais destinam-se particularmente ao turismo rural.
Os materiais de construção mais usados nesta região são: os blocos de granito
quadrangulares, para a construção da estrutura da casa, as madeiras, usadas no forro do
telhado e para os barrotes de suporte, grandes lajes de pedra e a telha, que veio
substituir o colmo no cimo dos telhados.
Ferros forjados, cobres, latoaria são artefactos que se utilizam como elementos
decorativos, seja na construção civil no caso dos ferros forjados (varandas, portais,
cataventos, fechaduras, aldrabas); cobres, originários de oficinas onde se produziam
panelas e tachos, potes de alambiques, sulfatadores que, depois, com apurados
gravados e finura de linhas se transformam nos cobres artísticos; latoaria, hoje,
praticamente só com funções decorativas.
Os bordados e rendas em pano alinhado, linho, estopa fina e lã, com a utilização
do fio de algodão perlé ou fio de lã e produzidos a partir da combinação das chamadas
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Uma das poucas exceções que existe nesta região, é a diferença de classessociais,
refletindo-se nas habitações. Os chamados “senhores” habitavam em casas muito
grandes feitas exclusivamente de granito, onde
empregavam pessoas para cuidar das mesmas; na classe mais
baixa as suas casas eram mais modestas e mais pequenas.
O Homem transmontano recorreu à natureza para
construir as suas casas. As matérias-primas mais utilizadas
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cura ao fumo. Por trás das lareiras surge a boca do forno, para cozer o pão, que
depois é guardado numa arca de castanho juntamente com a carne de porco,
essa arca encontra-se no canto da cozinha e serve também como mesa.
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sendo a ligação entre os dois pisos feita por uma escada interior em madeira.
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A razão desta divisão tinha a ver com as condições climatéricas da região, pois a
presença de animais no rés-do-chão fornecia calor ao piso superior. Outra característica
destas habitações era a não existência de chaminés, vistos os fumos saírem diretamente
pelo teto.
Casa Tradicional da Guarda Casa tradicional de Tábua Uma casa tipicamente Beirã
Casa tradicional de Viseu Casa de xisto da Beira Casas da Região das Beiras
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Casa típica Beira Baixa Casa típica Beira Alta Casa típica Beira Baixa
Telha de alvenaria de várias cores muito utilizada nos telhados das casas
Beirãs.
ELEMENTOS DE DECORAÇÃO
Bidé portátil, em zinco esmaltado, utilizado nos quartos ou divisão que servia
de casa de banho.
Banheira com pés, em zinco esmaltado, portátil para se poder usar nos
quartos ou em divisória própria
Fogão a lenha, que servia também de caldeira para aquecimento das casas.
Móvel de cozinha para guardar as loiças, que se decorava com bicos de renda.
Ribatejo
Na casa ribatejana empregam telhados de duas águas (telhado em forma de V
invertido), possibilitando assim o caimento da água para os dois lados. Nestes utilizam
telha canudo com curvatura acentuada. Têm chaminés alongadas perpendiculares ao
cume (alto) do telhado.
As paredes são caiadas para protegerem o adobe das intempéries, com rodapés
vermelhão, ocre, azul ou verde.
O chão por sua vez é em terra batida, vermelhos ou ocre, regados com aguada de
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barro.
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A sua construção é feita em adobe (blocos de massa, constituída por areia e brita
ligados entre si com argila), a fundação é feita em pedra a fim de evitar o contacto do
adobe com a humidade.
Estremadura
Na zona norte da Estremadura (Marinha Grande) a maior parte das construções
são em madeira.
São estacadas, evitando assim a acumulação de areias. Normalmente são de cor ocre ou
vermelha.
Casa alpendrada
Casa saloia
No território da península de Lisboa (Loures) existe habitualmente a construção
saloia, caracterizada pelos seus telhados mouriscos de quatro águas. Devido á actividade
agrícola do homem as casas são compostas de lagares, adegas, estábulos, currais e
fornos.
Uma curiosidade na zona saloia (Concelho de Loures) é seus moinhos. Tendo sido
das áreas de maior transformação de cereais, é por isso natural que um número de
moinhos desse á paisagem do concelho um tom pitoresco. As paredes são igualmente
rebocadas e pintadas de branco e tendo pormenores coloridos (rodapés coloridos azul).
Ainda na zona centro de Lisboa podemos encontrar os bairros típicos da cidade:
Bairro Alto
Bairro Alfama
Bairro da Bica
Bairro da Mouraria, etc...
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Argila – É formada pela alteração de certas rochas, como as que tem feldspato, a argila
pode ser encontrada próxima de rios.
Brita - É uma areia para juntar à massa do cimentado
O basalto - É uma rocha ígnea eruptiva, de granulação fina.
Cal - É uma das substâncias mais importantes para a indústria, sendo obtida por
decomposição térmica de calcário (de 825 a 900 °C). Também chamada de cal viva ou cal
virgem, é um composto sólido branco.
Calcário - São rochas sedimentares que contêm minerais com quantidades acima de 30%
de carbonato de cálcio (aragonita ou calcita). Quando o mineral predominante é a
dolomita, a Rocha calcária é denominada calcário dolomítico.
Granito - O granito é uma rocha ígnea de grão fino, médio ou grosseiro, composta
essencialmente por quartzo e feldspatos, tendo como minerais característicos
frequentes moscovite, biotite e/ou anfíbolas.
Xisto - É o nome genérico de vários tipos de rochas metamórficas facilmente
identificáveis por serem fortemente laminadas. Em linguagem popular, em Portugal é
também conhecida por “lousa”.
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A província alentejana situa-se a sul do País e divide-se em duas áreas, Alto e Baixo
Alentejo. É uma zona com muitas planícies, tornando-se bastante árida no Verão. Apesar
de ser uma zona seca, existem dois tipos de árvores predominantes, o sobreiro e a
oliveira. O porco preto é um animal doméstico típico da região sendo a sua carne
apreciada em todo país.
Sendo o clima da região bastante tórrido, as casas são caiadas de branco para
proteção dos raios solares. À volta das portas e janelas são pintadas faixas amarelas e
azuis para proteção dos insetos que são atraídos pela cor branca, afastando os
insetos do interior das casas, as janelas de pequenas
dimensões, serviam para manter a casa fresca.
A chaminé era de grandes dimensões (pois algumas das
casas possuíam fornos a lenha) e era construída na
fachada frontal. O telhado era de duas águas com forro
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colocar uma ou duas telhas de vidro para a luz entrar. A sua construção era de tijolos de
barro amassados e secos ao sol, a cobertura era em argamassa de cal e areia.
Os materiais usados na área são: argila (barro), cal, xisto, areia e pedra da região.
De um modo geral, a casa era decomposta em cozinha (que funciona como sala) e
quartos. Os quartos eram pouco usados, só serviam para dormir. Além de serem pouco
iluminados também eram frios. Toda a casa era fria, porque o chão era de xisto ou de
tijoleira e as paredes eram muito grossas barrando assim a entrada do calor.
Localização Geográfica
Clima
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Gastronomia
Os engenhos d’água são milenares e utilizados para elevar a água e conduzi-la ao campo,
as noras, as cegonhas e os açudes sustentam técnicas primitivas de irrigação fazendo
parte da história da agricultura algarvia.
Outros elementos característicos desta região são os moinhos de maré e vento,
engenhos do passado que funcionavam aproveitando as forças da natureza. Estes
moinhos, as azenhas, mantêm-se atualmente como um importante legado na história
da região algarvia.
É de referenciar os telhados da zona de Tavira e Faro que possuem os chamados
“Telhados de quatro águas”, imagem de marca de Tavira, cuja arquitetura se caracteriza
por estas coberturas de forte influência oriental, espalhadas por toda cidade.
Em Olhão as casas são quadradas caiadas de branco, com terraço planos de
inspiração árabe e platibandas debruadas a cinzento e azul, sendo o orgulho desta
cidade.
refere à habitação do Vale do Guadiana, em geral com uma só água, com paredes de
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xisto e com pavimentos de terra batida. Contudo ocorre também aqui a casa térrea com
duas águas, e surgem uma série de variantes no aproveitamento interno dos espaços de
viver. Na Serra do Caldeirão fronteira natural entre o Alentejo e Algarve - região de xisto,
onde as construções manifestam conformidades com aquelas duas províncias, as
habitações apresentam aspeto bem definidos: as suas proporções, a simplicidade e
sobretudo a escala dos seus elementos, o emprego do xisto nas alvenarias e a
combinação dos parâmetros deste material, com a cal que o reveste são de registar.
Estas habitações apresentam a forma retangular habitual, porém é dado ver a junção dos
vários corpos com a mesma configuração muitas vezes em diferentes níveis, formando
um único conjunto. As paredes divisórias são os elementos de suporte da cobertura,
cobrindo em alguns casos, algumas superfícies.
Este tipo de casa, porém, está mais associado às novas classes sociais com mais posses,
como a classe média e “burguesa” urbana e menos aos grupos mais pobres e rurais da
sociedade portuguesa e algarvia.
O aparecimento deste novo tipo de construção reflete a casa familiar centro-
europeia, ocorre mais nas regiões serranas (no Algarve, Serra de Monchique e seus
núcleos urbanos), ou então nos centros urbanos mais importantes como modo inovador
e “à moda “de construi a casa nova ou a casa de veraneio, tal como sucede em Tavira ou
em Messines.
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diferentes.
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Sendo esta uma região vulcânica e rica em florestas, o material usado era a madeira, a
pedra vulcânica e basáltica. A construção era simples e defensiva, isto para se
defenderem contra os elementos da natureza. Estas eram cobertas de colmo ou telhas,
possuíam um único piso, tinham paredes triangulares com pequenas janelas e portas
com abertura bem acima do nível da rua. Neste piso havia três divisões, separados por
madeira. A entrada ficava no meio da casa, de um lado estava um quarto para dormir e
do outro a cozinha, com lareira, o forno e a amassadeira onde se preparava as refeições.
O piso era de terra batida, com exceção do quarto que tinha o chão e o teto coberto de
madeira. Entre o teto e o telhado havia um espaço chamado "falsa" onde era
armazenado os produtos agrícolas. Anexo à casa havia um depósito coberto (cisterna)
que recolhia as águas da chuva e outro para apoio agrícola (atafona). Ao redor da casa
era um espaço para cultivoe criação de animais. Todo a casa e anexos eram cercados por
um muro. Ao longo dos anos, como já referi anteriormente, as casas evoluíram.
Ficaram mais confortáveis, mas o estilo predominante era o
português. Surgiram nas ilhas açorianas a cantaria, os azulejos de
Portugal, as peças decorativas das Índias, as novas cores e formas sul-americanas, que
clareavam os tons tristes e escuros das casas. Atualmente já podemos determinar com
mais exatidão a Casa Típica Açoriana. Estas casas são constituídas por três pisos. No rés-
do-chão é guardado os produtos agrícolas, no primeiro andar ficam os quartos, sala de
estar e a cozinha e no terceiro piso serve para arrumos. As janelas em guilhotina,
varadas trabalhadas com ripas de madeira. Muitas destas casas ostentam figuras
decorativas em alvenaria, faiança e porcelana.
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Faiança
Faia das Ilhas
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Há trinta e cinco milhões de anos, uma erupção vulcânica fez nascer uma ilha no
Oceano Atlântico. Da lava ergueram-se espetaculares montanhas cobertas de densa
floresta e luxuriante vegetação. Atualmente, a atividade vulcânica encontra-se extinta.
Perante este cenário deslumbrante, os descobridores não tiveram dificuldade em
escolher o seu nome, ILHA DA MADEIRA. As condições do meio geográfico e as
atividades do homem levaram-no a construir habitações e abrigos feitos na rocha. A
essas construções dá-se o nome de “furnas” (em algumas localidades têm o nome de
“lapas”) (fig.1). Existem vários tipos de furnas, umas são recolhidas e fechadas na rocha;
outras podem ser recuadas, interiores, cravadas na montanha.
Fig.1
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Há também aquelas que são salientes e que têm a fachada para o exterior. Em
algumas, há também aquelas que são de zinco, telha ou colmo. Em localidades, a furna
passou de habitação a pouso de gado (palheiros) e a depósito de produtos agrícolas; as
mais próximas do mar serviam para guardar redes de pesca e outros materiais.
Situado no Oceano Atlântico a apenas 500Km do Continente Africano e a 1000Km de
Portugal Continental, encontra-se o Arquipélago da Madeira.
Este, para além da ilha com o mesmo nome, é composto pela Ilha do Porto Santo (Ilha
Dourada) a 90Km NE Funchal; pelas (Ilhas) 3 ilhotas desertas e inabitáveis (Deserta
Grande, Bugio e Ilhéu Chão 20Km SE do Funchal) e pelas Ilhas selvagens e constituem
uma reserva natural, a 280Km do Funchal.
A ilha da Madeira é também constituída principalmente por basalto, podendo, no
entanto, encontrar-se notórios calcários coloridos na Zona de S. Vicente (costa norte).
As distribuições das terras foram feitas por estes três povoadores e as ilhas da Madeira e
Porto Santo foram divididas em três capitanias. A vertente Sul da Madeira ficou a cargo
de João Gonçalves Zarco (1450), a vertente norte coube a Tristão Vaz Teixeira lha do
Porto Santo foi entregue a Bartolomeu Perestelo (1446).
Fig.7
As “casas de palha” (típicas do concelho de Santana e um dos principais cartazes
turísticos da ilha) são construídas de mandebarro amassado com palha; as fachadas são
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triangulares de madeira e com as paredes brancas, tendo uma larga barra pintada na
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Adelaide Coutinho
Na minha casa de sonhos estaria eu e a minha mãe. Gostaria de ter a minha casa entre
verdes e praia, com lagos, jardins e piscina à volta da casa. Para mim seria uma habitação
térrea, além de gostar muito, estou também a pensar na minha mãe, que não podia de
maneira nenhuma andar a subir e descer escadas, a menos que existisse elevador.
Gostaria de uma casa pré-fabricada, onde utilizaria essencialmente a madeira, se
possível, de “Grapiá” pela sua qualidade e resistência comprovada ao ataque dos
“bichos da madeira”, além de passar por um rigoroso processo de seleção. A madeira é
um isolante natural, térmico e acústico. Tenho o conhecimento que a casa pré-fabricada
por ser de madeira incendeia-se como todas as outras construções, apenas por fatores
externos. É um sistema de construção prático e de qualidade, é uma obra extremamente
rápida e também de custos reduzidos em comparação às construções normais. Para
durabilidade destas casas basta um verniz especial com filtro solar de tempo a tempo.
Em relação à decoração da minha casa, gostaria que tivesse uma decoração moderna
com um toque rústico, como por exemplo: no exterior da casa gostaria de jardins, lagos,
piscina, porque adoro nadar; e um grande terraço nas traseiras da casa, onde houvesse
vários puffs, um barbecue, tudo isto decorado dentro de um estilo rústico. Em relação ao
interior da casa, a cozinha seria uma das áreas maiores, onde teria uma decoração dentro
dos tons pretos e beges. No centro da cozinha estaria um balcão de mármore, e vista
para os jardins, piscina e para o terraço. A sala de jantar gostaria que fosse grande,
separada da sala de estar por um grande arco. A sala de jantar seria decorada em tons de
laranja e castanho e na sala de estar, os tons bordeaux e champagne. No meu quarto
gostaria dos tons de preto, cinza e rosa, onde também tivesse uma área razoável que
desse para a casa de banho, que seria toda em pedra; xisto e granito rosa; o quarto de
vestir em tons de verde limão. Uma das paredes do quarto, com acesso para a piscina e
jardim, seria tudo em portas de correr em vidro. A casa de banho de serviço seria em
tons de bege com madeira e o escritório seria em motivos africanos com um toque
moderno.
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E esta seria uma das minhas casas de sonho, sim, porque eu tenho uma casa de
sonhos para vários orçamentos.
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Susana Magalhães
A casa dos meus sonhos, posso começar por dizer que me considero uma pessoacom
muita sorte porque já tenho essa casa de sonho. Possuo um apartamento de tipologia T2
recuado, com 2 quartos, 1 WC completo, 1cozinha grande, 1 sala que faz sala de jantar e
estar, e um Hall. Inicialmente existia 1 WC de serviço, mas desistimos e fizemos a entrada
para o sótão aí. Estamos a fazer um aproveitamento de sótão que abrange a casa toda.
Forramos com lãde vidro para isolamento quer sonoro, bem como, térmico. Noutra
fase forramos compladur. Ainda não conseguimos finalizar as obras, mas o nosso projeto
será fazer a casa de banho de serviço, sala de convívio e um quarto.
Terá de ser assoalhado o chão, em princípio de chão flutuante em wengué. Serão abertas
no telhado 2 janelas tipo escotilhas e na parte de entrada faremos um pequeno jardim de
interior, pintaremos as paredes com cores claras (ainda não definimos bem a cor, mas
clara definitivamente), e aproveitaremos as partes terminais do telhado para fazer
armários de arrumação. Lá em casa vivemos eu, o meu marido Armindo, o meu filho
André, e depois temos duas cadelas (Lassie e a Minie), um Agapone (pássaro), duas
tartarugas, dois peixes e dois hamsters. Como tenho a sorte de viver perto da serra de
Canelas e relativamente perto da praia, usufruo de um ar saudável.
Tenho dois terraços com paredes altas. No das traseiras, a que temos acesso pela
cozinha e pela sala, tenho um género de uma despensa que também faz de lavandaria,
onde de brincadeira digo que é o apartamento das minhas cadelas, divido por uma cerca
construída por nós, a partir da reciclagem de uma palete de madeira velha. De seguida,
no mesmo terraço, fizemos um canteiro de um cano velho, onde pintámos e plantámos
rosas e chorões, sendo muito agradável levantarmo-nos de manhã e ver as flores todas
as abertas é um diverso espetáculo de flores já para não falar dos passarinhos que vem
cantar para o telhado. Por altura do Verão é neste terraço que colocamos uma mesa e
cadeiras e um guarda do sol e fazemos as refeições aí o que é muito agradável.
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No terraço da frente, que tem acesso pelos quartos queremos fazer um jardim,
nesta fase do projeto fizemos uma espécie de lago com uma plástico e com um
quadrado de quatro placas de madeira (pranchas) onde de seguida esticámos muito bem
esse mesmo plástico dobrado e resistente e agrafámos depois à volta e forrámos com
passadiço de bambu, cobrimos o fundo com pedras e enchemos de água e passámos as
tartarugas para a sua casa nova. Também é nesse mesmo terraço que colocamos as
camas de rede e espraiamo-nos aí ao sol. Numa fase posterior, queremos forrar esta
área com tapete de relva natural e com pedrinhas e colocar canteiros com flores entre
outras plantas. Adoro espaços verdes para o André jogar a bola sem se magoar. Em
termos de reciclar e economizar, temos tomado várias medidas nesse sentido, como por
exemplo, colocámos redutores em todas as torneiras para reduzir a pressão da água; em
questão da iluminação, e tendo um eletricista em casa, arranjámos soluções para
economizar, tais como: lâmpadas economizadoras, ligação separada (se tiver mais que
uma lâmpada, tenho a opção de ligar só uma). Colocámos um temporizador na tomada
da máquina de secar, em que só trabalha em horário económico, bem como na máquina
de lavar a roupa e a máquina de lavar a louça, que só trabalham no horário acima
mencionado e com a carga completa.
Fazemos aproveitamento da água da chuva para regar e para lavar os terraços, e
também temos garrafões de água transformados em comedouros para os pássaros.
Também no prédio colocámos sensores em que só acende a luz quando passamos, e o
projetor só acende quando anoitece e desliga assim que amanhece.
Também possuo uma garagem individual grande, onde aproveitámos o espaço
para fazer arrumações com estantes, e onde também temos um armário para guardar
tendas, material para a praia, bem como as ferramentas. O meu marido também faz
manutenção aos carros, e está a recuperar uma FIAT 127 (1979), que foi último carro do
meu pai. Tenho guardada a nossa mota Yamaha YZF 600, as bicicletas e um jipe a bateria
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do meu filho. De acesso à garagem, temos uma praceta que pertence ao prédio e onde
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Mavilda Silva
A minha futura casa de sonho será de
campo nas estrelas, de acordo com os meus
sonhos de criança. Sonhava com a família e
eu nela a habitar.
Hoje continuo a sonhar com uma casa nas
estrelas, onde não há guerra, não há trânsito
nem mesmo vizinhos complicados. Como não
é possível, limito-me a sonhar com os pés na
terra e então é uma casa no campo.
A habitar nela estaríamos nós, os que vivemos presentemente juntos: a minha Família. Eu,
meu marido, a Soraia (minha filha mais velha), o Miguel (meu filho do meio) e a Miriam (a
mais novinha). Gostava que fosse de forma circular com outra parte construída em reto,
toda envidraçada e a um telhado giratório espelhado, de onde admirava as estrelas, com
ginásio, sala de cinema, salão de jogos, piscina interior e exterior com sauna e jacuzzi.
Para isto tudo, ia necessitar de regularizar a obra.
A casa vai ser de campo, rodeada de árvores e arbustos, flores de todas as cores e uma
vasta gama de erva, onde o que predomina são as Estrelas, mas com muito sol.
Gostaria que tivesse no telhado uma telha de nome Roma em vidro e painéis solares
sendo que o telhado seria giratório com ventiladores eólicos. Por fora as poucas paredes
que tivesse seriam caiadas de branco e rebocadas, envidraçada a toda a volta com
pequenas janelas e porta envidraçada também.
O conforto dos envidraçados: queria que fosse em vidro acústico, material não-
poroso e transparente pois garante a iluminação natural. E o Bambu Película opaca para
privacidade. As persianas e cortinas seriam de tecido Green Screen para proteção solar,
reduzem a entrada de calor e evitam a luminosidade excessiva, são mais seguros em caso
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No quarto piso, haveria mais dois quartos suite ambos com 11m2 , roupeiros
embutidos e com varandas viradas para o jardim, nas casas de banho teria também
banheira de hidromassagem, sendo a loiça em cerâmica mas um estilo mais juvenil e com
8m2 cada casa de banho, ao fundo do corredor teria um escritório (sala de estudo) com
9m2 para ambos os filhos e outro roupeiro embutido.
O quinto piso seria a sala de Inverno com 15m2 e noutra divisão a sala de Verão
com 21m2, onde estaria a sala de cinema, existindo também uma casa de banho de
serviço com 3m2
sala Inverno
No sexto piso, o dito sótão com dois quartos suites para convidados cada um com
a área de 10m2 incluindo as casas de banho, uma biblioteca com 3m 2 e um amplo
terraço.
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Ana Pereira
Seria uma casa térrea, em duplex. Com quatro quartos, para cada um de nós, ou
seja, um para mim e para o meu companheiro, um para o meu filho mais velho com 17
anos, um para o meu filho mais novo com 4 anos e um para o meu pai. Cada quarto teria
uma casa de banho completa. Na parte de cima da minha casa teria os quartos, dois do
lado esquerdo e os outros dois do lado direito, com uma grande janela e um grande hall.
Estas mesmas divisões seria tudo ao quadrado, da parte de baixo teria uma casa de
banho de serviço, uma sala retangular, mas larga, com lareira, seria dividida entre a sala
de jantar e a sala de estar. A cozinha seria também retangular e larga, com armários em
todas as paredes, incluindo frigorífico e máquina de lavar a loiça, com uma mesa
retangular ao meio da cozinha para as refeições. Com espaço suficiente para nos
movimentarmos à vontade.
Nas traseiras da casa teria uma grande marquise para arrumos, para a máquina de
secar e lavar roupa. Uma grande garagem retangular para três carros. Ainda nas traseiras
da casa teria um grande pátio para o meu filho mais novo brincar e para apanharmos sol.
E teria uma piscina. À volta da piscina teria relva. O pátio seria de tijoleira. Para os
alicerces da casa os principais materiais seriam, em ferro e cimento. As paredes em pedra
e depois pintadas com tinta branca, o chão dos quartos e o hall seriam em soalho
flutuante, o chão das casas de banho, cozinha e salas seria em tijoleira. As escadas de
acesso ao piso de cima seria em madeira, mas a direito, não queria escadas em caracol.
Assim seria a minha a minha casa de sonho.
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Alice Marques
Vivi e nasci num Pais Angolano (Luanda), por isso a minha casa de sonho é muito
baseada na construção típica do meu País de origem, onde o sol e o mar o caracterizam,
e seria aqui a minha localização da casa de sonho. A construção típica angolana e mais
atual são feitas de troncos de árvores e cobertas com colmo, com características decasa
pré-fabricada. As divisões seriam grandes tendo as seguintes divisórias: 4 quartos, 2 WC,
cozinha, despensa, lavandaria e sala, dependências de interior, no exterior teria um
alpendre á volta de toda a casa, com várias camas de rede e estaria rodeada de muitas
árvores como coqueiros, palmeiras, mamoeiros, mangueiras e bananeiras, porque para
além da sombra que me iria oferecer à casa, também
me forneciam fruta natural para a casa. A casa seria
decorada interiormente com pouca mobília (só o
essencial) mas tudo rústico e com peças angolanas
fabricadas no meu País.
Na minha casa aproveitava ao máximo tudo o que a
natureza me ofereceria (sem a prejudicar), a sua construção seria de madeira reciclável,
luz directa até tarde (porque teria grandes janelas), redução de energia (pois cilindros e
esquentadores não seriam necessários), redução no consumo de água, utilização de
painéis solares para aproveitamento do sol e baixar a faturação da luz, empregaria
também lâmpadas de redução energética, e os eletrodomésticos seriam os mais
ecológicos possíveis, as torneiras com redução de água e
tentaria sempre reger-me pela política dos “3R” “Reduzir,
Reciclar e Reutilizar”. A área envolvente, seria um verdadeiro
paraíso, uma vez que estaria localizada pelo mar adentro,
suportada por vários pilares de madeira, onde as horas de
lazer seriam aproveitadas ao máximo na pesca, a nadar, a
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Gostaria muito de partilhar esta minha casa de sonho com o meu marido, filhos, mãe e
irmã mais nova.
A minha casa de sonho seria e será sempre uma “PALHOTA”.
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Rute Veloso
O meu agregado familiar é constituído por três adultos e uma criança. A
minha casa de sonho seria construída tendo em conta essas mesmas pessoas.
A minha casa de sonho seria uma moradia edificada com materiais que
proporcionassem tanto conforto como eficiência energética.
de banho e umavaranda.
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No exterior da moradia, teria um jardim enorme com árvores, piscina com opção
de cobertura no Inverno, parque infantil para o meu filho e crianças que nos visitassem,
um barbecue com o intuito de fazer churrasco para a família e amigos, um abrigo para o
cão, visto a família adorar animais, e a garagem.
A escolha de adornos iria depender do mobiliário escolhido, necessidades e
estado de espírito.
“A casa de sonho, tal como o significado das palavras que acabo de referir, só existe na
minha imaginação, mas é bom sonhar”.
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Carla Rocha
Uma casa para a minha família, eu, o Hugo (filho), o Ricardo (companheiro) e para
o nosso futuro bebé.
Para satisfazer os gostos de cada um de nós, esta casa, tem de ter espaços muito
diferentes…
O exterior da casa devia ter um enorme jardim para as brincadeiras ao ar livre, que
poderia estar perto da piscina e de uma churrasqueira para os dias mais quentes. Um
espaço com vertente desportiva, porque o Hugo e o Ricardo gostam de praticar
desporto, para isso necessitaria de um Pavilhão Multiusos. Para mim, gostava de uma
piscina porque adoro nadar e também pela saúde, sendo a natação o desporto mais
completo, faz bem à saúde e principalmente às nossas costas. A piscina podia ser ao ar
livre ou no interior da casa, gosto de ambas as alternativas, mas sempre aquecida e com
cobertura para os dias de frio.
Esta casa deveria ter um escritório para colocarmos os computadores, para
estudo e trabalho. Um espaço suficientemente amplo que abrangesse os três membros
da família.
Gostava que a minha casa de sonho tivesse também um espaço de lazer para a
família, com jogos (de tabuleiro e de consola), com cinema, música e algo relacionado
com crianças mais pequenas, estas são as atividades de lazer que todos gostamos. Este
espaço seria para relaxarmos, brincarmos e estarmos em família. Esta divisão devia de
estar situada no sótão e ter muitas claraboias, de forma a permitir a entrada do sol e a
visualizarmos a chuva, porque sempre sonhei ter uma zona assim.
A casa de sonho devia ter três a quatro quartos, sendo que seria um para cada um
de nós e outro para as visitas. Cada quarto devia ser suite para termos mais privacidade.
A cozinha devia ser grande e espaçosa, com uma ilha a meio e um balcão onde
pudéssemos fazer as refeições. O Ricardo adora cozinhar e seria nesta zona que nos iria
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deliciar com os seus petiscos. A sala de jantar e estar devia de estar na mesma área da
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cozinha tornando as três divisões num espaço amplo e confortável, sem paredes pelo
meio e com uma lareira para os dias mais frios de inverno. Este espaço destina-se ao
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convívio familiar e social, somos uma família que gosta de convidar os restantes parentes
e os amigos para almoços, jantares e serões em conjunto, por isso devia ser bastante
aconchegante. Para completar a zona de refeições e lazer, acrescentava uma casa de
banho. Gostava de uma cozinha bastante moderna e com materiais de fácil higienização
e limpeza. Na garagem, um espaço para os carros, outro de bricolage, uma zona de
arrumos, para objetos de jardinagem, limpeza, e outros, e também uma lavandaria com
as máquinas de lavar e secar roupa, com materiais simples e laváveis.
Esta casa devia ter linhas modernas, mas não muito direitas, uma mistura entre o
moderno e o clássico. Com um alpendre à volta da casa, estilo americano, para nos
podermos sentar a ver os nossos filhos brincarem, ou a ler um livro, a conversar, etc. Esta
casa teria três pisos: no primeiro piso, a cozinha, salas, casa de banho, escritório; no
segundo piso, as suites; no terceiro, o espaço de lazer para toda a família.
No interior da casa, gostava de ter linhas simples e uma decoração ainda mais
simples, não gosto de muitos objetos de decoração, mas sim de pequenos detalhes que
fazem toda a diferença. Nas casas de banho, gostava de fazer um contraste com tintas e
granitos. Materiais que fossem laváveis e higiénicos, com proteções anti fungos e
humidades. Gostava de pintar a minha casa de diversas cores que tornassem o ambiente
acolhedor e convidativo. Cada divisão deveria ter uma cor consoante a finalidade a que
se destina, tons suaves para as divisões de relaxamento e tons mais fortes para as zonas
de lazer e de atividades. Gosto de fazer contrastes de cores dentro de cada divisão. As
tintas deviam ser ecológicas e laváveis.
A minha casa de sonho deveria ser perto do mar, num local calmo e paradisíaco.
Num país onde o clima fosse quente e o mar predominasse… Talvez em S. Tomé e
Príncipe, mas é claro que neste país falta a educação, não tem muitas alternativas
académicas para as crianças e jovens. Tinha de pensar numa alternativa para a
localização com mais possibilidades de ensino e saúde para a minha família.
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A casa devia ser eficiente, com painéis solares para aquecimento das águas,
sistemas de recolha e separação de lixo, otimização dos espaços para utilização dos
recursos solares para aquecimento da casa, aproveitamento das águas pluviais, com
tratamento das mesmas, para banhos, piscina, e sistemas de rega, utilização de
lâmpadas económicas, reguladores de intensidade para espaços com diversos tipos de
iluminação, sensores de presença em alguns sítios chave, iluminação solar no exterior,
eletrodomésticos de classe A+ para poupar energia. E todos os outros meios que possam
poupar o ambiente e os recursos naturais.
Gosto de preservar o meio ambiente e por isso sou a favor de tudo o que o
protege. No jardim, gostava de ficar com alguma da vegetação natural existente na área
envolvente, com bastantes árvores para nos proteger do calor e para interagir com as
brincadeiras. Adoro paisagens e gostava de criar uma casa que fosse uma imagem de
sonho…
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Sílvia Gomes
A casa dos meus sonhos seria uma casa rústica construída em pedra, térrea, onde
eu pudesse aliar um estilo funcional e prático ao conforto próprio de uma casa rural.
Seria por isso uma casa tipicamente do campo com alicerces em pedra e madeira e com
cobertura em telha. No entanto, gostaria de manter um determinado estilo neo-gótico
no interior, com paredes pintadas em cores de branco, vermelho e preto. Esta casa seria
destinada à minha habitação assim como à dos meus pais e irmã, onde poderíamos
conciliar os gostos de cada um de nós em termos de decoração, estruturação, divisão de
espaços sem colidirmos com a liberdade e privacidade de cada um de nós. Teríamos
então uma casa que iria de encontro ao conceito da casa dos meus sonhos e a uma casa
decorativamente e com arquitetura ao desejo dos meus pais e irmã. Imperaria o conforto
e beleza de uma casa rústica, na minha opinião bastante acolhedora.
Teria espaços amplos, com divisórias grandes, espaços verdes no exterior,
paisagem campestre e piscina exterior.
Esta casa utópica ou idílica para as nossas possibilidades, seria rodeada de
árvores, jardins, no cimo de um planalto, com um ambiente saudável no exterior, e com
algumas habitações em volta para não sentirmos um isolamento social. No interior,
teríamos áreas de lazer e preferencialmente uma área onde todos poderíamos associar a
privacidade e convívio entre nós, onde pudéssemos ver cinema, conversar, realizar
festas, ouvir música ou estarmos pura e simplesmente sós quando fosse necessário, para
estudo, trabalho ou meditação. Teria, por isso, um aspeto iluminado e confortável,
funcional e que servisse também de escritório para recolhimento e trabalho, ou
simplesmente descanso.
A minha casa de sonho, além deste espaço amplo e conciliador, teria os seguintes
espaços constituintes: três quartos amplos, uma sala de estar com elementos
decorativos africanos a lembrar o safari, bem iluminada e com objetos que aliam o
prático ao mais moderno e sofisticado. A ideia seria ser um espaço de convívio da família
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O sonho
dá-nos aquilo
que a realidade
nos nega
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- Garagem
- Estábulo e outros abrigos para animais
- Arrecadação
Caso existissem condições para uma racional utilização de água do rio e sua
reutilização e tratamento, e fosse possível a sua implantação aproveitando as condições
naturais, dotaria a quinta de uma piscina.
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Fátima Porto
Ao idealizar a minha casa de sonho, tive em consideração a vários fatores. O
principal seria, sem dúvida, o bem-estar da minha família.
Quando penso na minha "casa de sonhos" é realmente um sonho quase
inatingível.
Ao idealizar esta casa, tenho em conta a minha família mais próxima, que são as
minhas queridas filhas e o meu marido.
Sendo eu uma apaixonada pela natureza a casa seria num monte, mais
precisamente na região de Trás-os-Montes. Ela (casa) seria térrea, os materiais de
construção seriam oriundos da própria região, como o granito e a sua construção estaria
de acordo com as casas típicas da região.
A casa teria 4 dormitórios e teriam pelo menos 25m2 cada. Dois quartos
destinavam-se às minhas filhas, outro para mim e para o meu marido e o último para as
visitas. Teria também três divisões especiais, um estaria repleto de brinquedos e jogos
didáticos para usufruto das minhas filhas, outro seria um local de estudos, com
computadores e materiais necessários para tal, e o terceiro seria um ginásio para manter
a forma da minha família.
Cada dormitório teria uma casa de banho própria, para além de todos os
acessórios fundamentais para uma casa de banho, teria de ter banheira de
hidromassagem e um LCD fixado na parede.
A cozinha, um local muito especial para mim, teria de ter uns 45m2 e a mobília
seria toda de madeira de carvalho. Este local teria de ter todos os acessórios existentes
para a confeção de alimentos, uma lareira com um sofá com material lavável ao seu
redor e uma mesa de granito e madeira. Anexado a cozinha teria uma divisão onde
pudesse colocar os produtos regionais confecionados por mim, por exemplo os
enchidos, os fumados e a doçaria.
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Teria uma divisão de pelo menos 30m2, com um LCD, aparelhagem de som, jogos
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de diversão, cadeiras muito confortáveis e claro um sofá para relaxar. Teria de ter uma
garagem com espaço suficiente para dois automóveis e bicicletas. Uma divisão que seria
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Isabel Valverde
Gostaria que a minha casa de sonho fosse uma moradia com poucas habitações à
volta e com imensos espaços verdes, uma piscina e um miniginásio no exterior. Vivo
atualmente no centro do Porto, cada vez mais o stress, confusão, barulho e poluição
são fatores constantes. Penso que com esta moradia, poderia usufruir de um ar menos
poluído e de um ambiente mais calmo. Um ambiente mais livre, de privacidade e com
mais direito à minha liberdade, respeitando também a natureza desfrutada à minha
volta, isto porque sou responsável pela minha liberdade, não esquecendo a dos outros.
O interior da minha casa seria com dois pisos, onde a parte de baixo seria a cozinha com
balcão e um espaço abundante, espaço esse porque gosto de cozinhar e fazer da minha
cozinha uma sala de lazer, aproveitando esse tempo também para conviver com a
família. Gostava de aproveitar esta área para lá fazer as minhas refeições, enquanto
aproveito a companhia familiar. Teria que ter uma televisão para que todos pudessem
assistir aos telejornais, um gosto comum a todos.
Precisava de um escritório para a realização de trabalhos, duas casas de banho,
uma com hidromassagem, outra só com os elementos essenciais, lavandaria grande, com
todas as máquinas necessárias e estendais. No hall, existiriam poltronas e uma mesinha
para conversas de visitas rápidas e inesperadas. Os anexos seriam todos em tijoleira,
porque acho mais fácil de limpar, torna-se mais fresca. Relativamente ao piso de cima,
seria constituído por 3 suites, com banheiras de hidromassagem e quarto de vestiário.
Queria uma sala de lazer para conviver, ver televisão, ouvir música, dançar, e para
situações românticas. Este espaço estaria equipado com todas as condições para que
todos os membros da família pudessem partilhar momentos de confraternização,
integrando a Vanessa, de 16 anos, em todas a atividades. Todos os anexos deste piso
teriam que ser em madeira envernizadas, e decorados por mobílias de tons pretos e
vermelhos. Escolheria em madeira porque gosto do cheiro, faz-me sentir mais em
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Esta casa serviria para habitar eu, o meu marido Zé e a minha filha Vanessa. A 3ª
suite serviria para acolher convidados. A piscina será usada para lazer, mas também de
forma a contribuir para o bem da minha saúde e do ambiente, no aproveitamento das
águas para lavagens. Colocaria dois painéis solares e contentores para a reciclagem do
lixo. Desejaria ainda ter uma cave para arrumos e garagem que comportasse 2 carros. A
construção teria que ser com materiais bastantes resistentes e de qualidade, que
pudesse contribuir para o ecossistema. Visto atualmente haver imenso facilitismo na
aquisição a diversos materiais e acessórios, utilizaria todos os recursos necessários para a
contribuição de um bom ambiente, e de uma casa eficiente.
O meu sonho não passa por uma casa de sonho, mas sim uma melhor qualidade
de vida. O importante para mim numa casa, não são os excessos, mas algo que me
desse a paz espírito e equilíbrio, que no mundo cá fora se torna cada vez mais difícil de
encontrar.
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Carmen Airosa
O meu agregado familiar é constituído por 4 pessoas, eu o meu marido e os meus
dois filhos, o mais velho com 23 anos e o mais novo com 15 anos. Ambos passam muito
tempo em frente aos computadores pois estão a estudar na área da informática. O mais
velho termina este ano o curso de Engenharia Informática e o mais novo está a tirar o 10º
ano, num curso tecnológico de informática.
Todos somos muito caseiros, gostamos do sossego, de receber em casa os
amigos, ouvir boa música, dar grandes caminhadas e ir, sempre que possível, ao cinema.
A minha casa de sonho, tendo em conta o acima referido, seria na periferia da cidade,
longe dos prédios ao alto, da confusão citadina e onde a natureza predominasse. Estaria
em contacto com a natureza, mas a um passo da cidade.
Optaria por uma casa térrea com um bom jardim a toda a volta, com anexos para
arrumos e onde pudéssemos fazer umas boas “patuscadas” com os amigos, gostaria de
ter uma piscina e um pequeno ginásio.
Esta minha casa deveria ser constituída por 5 quartos com WC e vestiário, 1
escritório, 1 sala de jantar, 1 sala de estar com lareira, um WC de serviço entre sala de
jantar e estar, uma grande cozinha com vistas para o jardim e saída directa para o
mesmo. As janelas e portas deveriam ser grandes para que a casa tivesse boa entrada de
luz. Não esquecendo a garagem com espaço para pelo menos 2 carros.
O escritório deveria ser amplo, composto por 3 secretárias, uma para cada um dos meus
filhos e outra a ser repartida por mim e meu marido. Seria, assim, uma maneira de
estarmos muito tempo juntos, pois passamos longas horas em frente aos
computadores.
Sendo uma casa térrea, o telhado deveria ser claro e em telha típica portuguesa,
janelas e portas em madeira, gostaria de ter painéis solares e que a sua construção
contemplasse materiais ecológicos e amigos do ambiente. Gostaria de ter uma casa
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eficiente mas não inteligente. A sua cor exterior deveria ser clara, gosto da cor salmão
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claro, amarelo- c l a r o , rosa seco claro pois acho que são cores que não me saturam
e transmitem calma.
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durante a noite quando o sol já não o pudesse fazer através das grandes janela que todas
as divisões teriam. Todo o pavimento seria em madeira de tonalidade clara.
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Por toda a casa haveria grandes arranjos de flores naturais que iriam dar um
toque de requinte.
Nesta casa eu também iria sonhar, ser feliz e com toda a certeza fazer muitas
pessoas felizes.
Poderia colocar muitos exemplos de casas, mas opto por apenas anexar uma das
paisagens que eu gostaria de contemplar das grandes janelas da minha casa enquanto
estivesse junto da minha família e amigos.