CLC - NG7 - DR4 - Validado

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NG7 DR4 VALIDADO

25/10/2022
Formadoras: Rute Gomes / Zita Espadinha

ESCOLA SECUNDÁRIA POETA JOAQUIM SERRA


Ano Letivo 2022/23

Curso EFA - Nível Secundário – Turma de Continuação

Área de Competência: Cultura, Língua e Comunicação (CLC)

Núcleo Gerador 7: Fundamentos da Cultura, Língua e Comunicação

Domínio de Referência: DR4 – Contexto Macroestrutural

Tema: Leis e Modelos Científicos

Formadoras: Zita Espadinha e Rute Gomes

Formanda: Jéssica da Silva Lopes

Montijo, outubro de 2022


Trabalho NG7 DR4

1. Explique, a partir dos documentos 1 e 2, novos consumos e padrões de


comportamento globais e os fatores que influenciaram.

Com base nos documentos acima referidos, os fatores que vêm influenciando os
padrões de comportamento e consumo são fatores naturais, demográficos,
económicos, socioculturais e tecnológicos. Deixando este último para o fim, para
destacar a importância que o avanço tecnológico tem tido na mudança social, que
consequentemente vai criando mudanças culturais. Atualmente, podemos entrar em
contacto com qualquer pessoa, numa outra zona totalmente diferente do globo, de
outra cultura e que fale outra língua, em tempo real, podemos também facilmente
aceder a um menu e encomendar comida de um restaurante mexicano, ouvir música
inglesa e fazer compras online na China.

Esta partilha de informação veio também na minha opinião acabar com alguma
ignorância racial e permitir ao mundo, conhecer o mundo na sua essência.
Observamos uma continua mudança social com base nestes padrões e, culturalmente
as pessoas avançam, expandem conhecimentos, permitem-se conhecer e dar-se a
conhecer.

2. Apresente, a partir do documento 3, os principais fatores que influenciaram a


mudança social em Portugal e explique essa mudança.

A mudança social em Portugal começou a ser notória após o 25 de abril de 1974, dia
em que o nosso país reclamou o fim da ditadura e da opressão que se vivia, pois até
esse dia, qualquer tipo de meio de comunicação era filtrado. Livros, teatros, jornais,
quer fossem escolares ou não, eram todos fiscalizados, até a rádio da época tinha
limites sobre o que podiam transmitir, nada
era livre de censura.

A nossa realidade á 49 anos atrás era


totalmente diferente da que conhecemos
atualmente, principalmente se o assunto for
relacionado com o estatuto das mulheres na sociedade, que na altura sem liberdade
de escolha, as suas vidas eram resumidas ao cuidado dos filhos e do lar, a vida política,
por exemplo, era diretamente relacionada ao homem. E viajar para fora do país, só na
presença do marido ou com a sua autorização.

Não foi há muito tempo que as pessoas uma vez casadas pela igreja não se podiam
separar, os nossos jovens eram obrigados a quatro anos de tropa, dois dos quais eram
passados em guerra. Na altura, cada patrão decidia o que pagar a cada empregado,
sem ter de justificar. Existia a PID, informadores do governo que controlavam as
pessoas, o que diziam e faziam, acabando estas por serem presas ou até mesmo
torturadas no caso de apresentarem ser opositores aos ideais do governo.

Após o 25 de abril, este modelo político-


social e cultural entrou em rutura e na
origem desta grande revolução teve um
meio de comunicação muito importante
na época, o que a maioria da população
detinha – a rádio: “Grândola vila morena”
foi a celebre música que deu o arranque
para a histórica Revolução dos Cravos.

3. Na sua opinião é possível haver coabitação cultural sem desencadear


movimentos de rejeição e conflito? Há diferenças que podem separar os povos
europeus? E valores que podem unir os povos? Justifique. (Documento 4)

Na minha opinião é possível haver coabitação cultural, no entanto, sem desencadear


movimentos de rejeição e conflito, penso que seja mais complicado. Penso que, para
cada situação existem prós, contras e um processo de integração/compreensão.

Nesta situação particular, os prós estão relacionados com o intercambio comercial,


tecnológico, linguístico, artístico, religioso, cultural e penso que seja totalmente
benéfico para a população esta troca de informação e expansão de conhecimentos.
Desta aculturação temos exemplos como o Natal, o Halloween, a utilização de
estrangeirismos, entre outros.
Em contra partida, temos o choque cultural, sempre que algo fora do comum surge.
Encaixa-se perfeitamente a expressão “Estranha-se, mas depois entranha-se”, porque
é precisamente disto que se trata, do processo de adaptação e aceitação de outras
realidades, culturas, línguas, religiões, diversidades em geral.

Alteridade é o termo utilizado para o reconhecimento da diferença. E reconhecer as


diferenças e aceitá-las, na minha opinião, está na base da construção de um respeito
e entendimento mútuo entre as culturas. Este termo supera a ideia de empatia ,porque
nesta situação não é possível estar na posição do outro, devido às diferenças culturais.
A alteridade coloca o foco na relação com o outro, excluindo o próprio ego e ideias
pré concebidas.

Penso que deste modo poderia ser possível encontrar um ponto de equilíbrio,
consciente e harmonioso, para a construção de relações entre os povos.

4. Explique, a partir do documento 5, se o termo “mundialização da cultura”


deverá ser utilizado.

O termo “mundialização da cultura”, tende a ser utilizado, contudo não é de todo


linear. Este termo diverge, no que diz respeito às limitações e carências de cada um.

Existem locais mais desenvolvidos economicamente e tecnologicamente onde as


pessoas tem mais facilidade no acesso ao contacto, interação conhecimento e
consequente compreensão de outras culturas. Por outro lado, e contrastando com
esta realidade, existem também locais menos desenvolvidos onde todo este processo
é mais precário, locais mais remotos onde a informação demora a chegar, onde ainda
não existem meios tecnológicos nem internet e, portanto, dificulta todo este processo
homogéneo de mundialização das culturas.

Posto isto e respondendo à questão a nível pessoal, penso que seja necessária mais
intervenção de forma a tentar criar alguma equidade no que diz respeito ao acesso à
informação, para podermos então começar a usar o termo mundialização, no sentido
literal da palavra e não num sentido “genérico”.
5. Explique, a partir dos documentos apresentados, o carácter instrumental dos
meios de comunicação e a eficácia do seu poder nas sociedades: influência na
forma de agir/reagir, de estar, de pensar através de programas televisivos,
radiofónicos, redes sociais, cinema, teatro; nas formas de comunicação,
consoante o objetivo pretendido, contacto direto/pessoal (diálogo, telemóvel...).

Os Meios de comunicação são ferramentas que possibilitam a comunicação e


proporcionam a divulgação de informações.

Ao longo dos séculos e principalmente depois do desenvolvimento tecnológico que


se fez sentir, os meios de comunicação tem vindo a utilizar todas as tecnologias ao
seu dispor, a seu favor, para que deste modo possam acelerar a divulgação e a busca
de informações.

Esta informação de fácil acesso veio permitir o conhecimento e interação de diversas


culturas, conhecimento de outras línguas, religiões, maneiras de estar na vida
diversas. Podemos observar isto na apropriação de cultura, de estilos, nos
estrangeirismos utilizados, na inter-relação.

As plataformas online atualmente disponíveis permitem-nos manter contacto com


qualquer pessoa em qualquer parte do mundo, fazer compras sem sair de casa,
reservar e alugar um apartamento para férias, assistir às notícias de um país diferente,
entre variadas outras coisas que estão á distancia de um click.

No entanto, não podemos apenas ter em conta todos os benefícios que esta nova era
dos “Media” nos trouxe.

Com a expansão da informação e o desenvolvimento das tecnologias, principalmente


os Smartphones, que é rara a pessoa que não usa um, conseguimos ter acesso a
qualquer coisa em qualquer momento e consequentemente tudo se sabe mais rápido,
atinge mais publico e tem um impacto maior.

Podemos aqui abordar vários assuntos, como por exemplo a influência que se exerce
na moda. Os meios de comunicação vendem a imagem de conceito de beleza padrão,
roupa padrão, perfumes, cremes, malas, marcas, etc… diversos produtos para que o
consumidor mergulhe neste conceito, o que tem afetado significativamente a
autoestima dos nossos jovens. Assim como os canais televisivos, com a crescente
afluência de informação, damos conta que o noticiário que deveria ser atualizado,
algumas vezes é até desinformado, pouco verídico, outras vezes até desnecessário,
como que se não houvesse nada novo para ter como notícia. Mas também as
informações que nos transmitem nas várias áreas, nos influenciam as nossas formas
de agir e de pensar.

Começam a surgir as “Fake News”, as notícias falsas (uso do estrangeirismo


propositado), e a necessidade de filtrar estas desinformações, para que não se corra
o risco de estar mal informado ou ser influenciado. Este é um problema recorrente e
atual, uma vez que existe sempre alguém interessado em fomentar caus e a internet
é um meio muito fácil para ser bem sucedido neste aspeto.
Webgrafia

• Direitos e deveres antes e depois do 25 de Abril de 1974 (funchalnoticias.net)

• Choque cultural - Sociologia - InfoEscola

• A alteridade - Procurar (bing.com)

• os midia beneficios - Procurar (bing.com)

• Internet terá mais influência que globo em 2018 | by Kevin Henrique | Medium

• comunicação digital perigos - Bing images

• grandola vila morena - Bing

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