PGR 2019

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO

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Rev 05 - 17/01/2018
INDICE

1. PERFIL FUNCIONÁRIOS ........................................................................................................................................... 7


1.1 CONSULTA SECURITÁRIA DE PESSOA FÍSICA E VEÍCULO ................................................................................ 7
1.2 TREINAMENTOS SOBRE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA AMBEV / ACESSO CRACHÁ ............................... 8
1.3 DESLIGAMENTO DE EQUIPE ......................................................................................................................... 10
1.3.1 SIMULADOR PERFIL IDEAL (Aplicável apenas nas unidades que existe o programa) ........................... 10
1.3.2 QUANTIDADE DE SINISTRO ................................................................................................................... 10
1.3.3 SINDICÂNCIAS ....................................................................................................................................... 10
2. MEDIDAS DE SEGURANÇA/PROCEDIMENTOS ...................................................................................................... 11
2.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA VÁLIDAS PARA TODOS OS EMBARQUES ............................................................ 11
2.2 MEDIDAS DE SEGURANÇA DURANTE O TRÂNSITO....................................................................................... 11
2.2.1 ÁREAS DE RISCO.................................................................................................................................... 12
2.2.2 COMBOIO.............................................................................................................................................. 13
2.2.3 ESCOLTAS, ASSESSORIAS DE ROTAS E MOTO AUDITOR ....................................................................... 14
2.2.4 ABASTECIMENTO .................................................................................................................................. 15
2.3 MEDIDAS DE SEGURANÇA DURANTE AS ENTREGAS .................................................................................... 15
2.4 PROCEDIMENTOS DURANTE O RECEBIMENTO ............................................................................................ 16
2.4.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA REFERENTES AOS COFRES DOS VEÍCULOS ................................................. 17
2.5 PROCEDIMENTO RETORNO CDD .................................................................................................................. 19
2.5.1 ORIENTAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DE CLAVICULÁRIO ELETRÔNICO ..................................................... 20
3. EQUIPAMENTOS ................................................................................................................................................... 20
4. PROCEDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES OU TENTATIVA/OCORRÊNCIA DE SINISTRO ..................................... 23
5. PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA DE SINISTROS .................................................................................................. 25
6. Anexos .................................................................................................................................................................. 26

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INTRODUÇÃO

O Plano de Gerenciamento de Riscos da AmBev e a rede de transportadores têm como objetivo a


padronização das medidas preventivas a serem adotadas para o bom desenvolvimento do transporte de
cargas da origem até o destino. Como condição básica e indispensável, este documento tem o propósito
de especificar e esclarecer as condições e métodos operacionais pactuados entre as partes como forma
de minimizar riscos no transporte de cargas.

Documento de responsabilidade, governança e guarda do Gerente Corporativo de Prevenção de


Perdas e do Gerente de Segurança Pública para o Rio de Janeiro, e nas Regionais/Operações onde não
houver essa estrutura, do Gerente Regional Financeiro.

Por esta razão, os representantes da AMBEV (GCPP, GSP, GRF e GRO), dos Gerenciadores de Riscos
e das TRANSPORTADORAS que prestam serviços à AmBev, manifestam através deste documento o
conhecimento e aceitação das normas e rotinas necessárias, firmando as premissas aqui abordadas em
razão da necessidade de maximizar a segurança das pessoas, minimizar perdas financeiras e preservar a
qualidade dos produtos transportados.

Qualquer condição de exceção deve ser registrada e feita por escrito para apuração posterior da
responsabilidade. As situações surgidas durante a operação que contrariem as presentes normas,
somente poderão ser autorizadas por escrito pelos representantes AMBEV acima descritos.

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DEFINIÇÕES

Agregado/Freteiro: é a pessoa que sendo autônoma ou funcionário de outra transportadora, possua um


contrato de exclusividade ou já tenha realizado para a transportadora contratada, mais de 12 (doze)
viagens no período de um ano.

BIS – Boletim Interno de Sinistro

CCO – Centro de Controle Operacional

COD – Coordenador de Operação e Distribuição

DN – Descumprimento de Normas

DNE – Descumprimento de Normas por parte da Equipe

DNT – Descumprimento de Normas por parte da transportadora

Funcionário da Transportadora: é a pessoa que possuir competente registro de empregado, com carteira
assinada no regime da CLT, firmado pela empresa de transporte contratada.

GCPP – Gerente Corporativo de Prevenção de Perdas

GF - Gerente Financeiro de CDD

GOD – Gerente de Operação e Distribuição

GR – Gerenciadora de Riscos

GRF – Gerente Regional Financeiro

GRO – Gerente Regional de Operações

GRP – Gerente Regional de Produtividade

GSP – Gerente de Segurança Publica

IC – Indício de Conivência por algum membro da transportadora

Rastreador – Equipamento utilizado para avaliações de segurança patrimonial, segurança do trabalho,


trechos percorridos, avaliação de atravessamento ou chute de pedidos e possibilita identificar a
localização do caminhão.

Sinistro – Tombamento, roubo, furto, desaparecimento total ou parcial de carga ou numerário.

Transportador Terceirizado (Terceiro): é a pessoa que faz viagens esporádicas sob gestão da
transportadora contratada pela AmBev

Veículos de frota fixa – Veículos contratados e padronizados pela AmBev, listados na planilha de
remuneração firmada com a transportadora para transportes de rota, transferências, puxada e
empurrada.

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RACI

TRANSPORT
ATIVIDADE GR
ADORA
GF GOD GRF GSP EPP

Consulta securitária de pessoa física e veículo I R A I I

Treinamentos sobre proecdimentos de segurança ambev/ acesso


A R I I I
crachá

Desligamento de Equipe I R I I

Simulador Perfil Ideal

Sindicâncias R I I I I I I

Medidas de Segurança Durante o trânsito C R I A I I I

Áreas de risco R I I I I I

Comboio R I I

Escoltas, Assessorias de Rotas e Moto Auditor R I I I I I I

Abastecimento R

Medidas de Segurança Durante as Entregas C R I A I I I

Procedimento Durante o Recebimento C R I A I I I

Medidas de Segurança Referente aos cofres dos veículos C R I A I I I

Procedimento Retorno CDD C R I A I I I

Equipamentos C R I A I I I

Procedimentos em caso de Acidentes ou Sinistros C R I A I I I

Legenda
R: Responsável pela Execução
A: Responsável pelo Gerenciamento
C: Consultado
I: Recebe a informação

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REGRAS GERAIS

A responsabilidade sobre a ocorrência de eventos ou sinistros relacionados a descumprimentos de


normas (DN) por parte da transportadora, funcionários ou de seus contratados, direta ou indiretamente,
inclusive serviços terceirizados, agregados ou freteiros, sejam eles Financeiro ou Patrimonial, será
atribuída à transportadora responsável pelo contrato com a AmBev.

Sendo identificado algum descumprimento das Leis Brasileiras, a transportadora passa a ser
responsável por qual quer prejuízo causado a AmBev, seja ele Financeiro ou Patrimonial.

Caso seja identificada alguma divergência no processo e o mesmo venha a gerar algum prejuízo à
Cia., a transportadora passa a ser responsável pelos mesmos, seja ele Financeiro ou Patrimonial.

Qualquer regra constante deste padrão que se aplicar a funcionários terceirizados consiste em
diretrizes que constam do contrato de prestação de serviço com seus respectivos empregadores, não
configurando, portanto, qualquer ato de gestão da AmBev em relação aos referidos empregados.

A decisão e a homologação da empresa que fará a avaliação do Perfil Securitário será sempre do
Gerente Corporativo de Prevenção de Perdas AMBEV, não tendo validade o que for realizado por outra
empresa ou definido por outra área da AmBev.

Todos os funcionários, terceiros, agregados ou freteiros deverão estar devidamente identificados


com os respectivos crachás de identificação. É de responsabilidade da empresa prestadora de serviços a
confecção dos crachás funcionais para acesso às dependências da Unidade, conforme modelos adotados
pela AmBev.

Os veículos utilizados nas operações AmBev deverão estar em plenas condições de uso, estar com
o licenciamento e documentação atualizados, possuir os equipamentos obrigatórios pela legislação, com
seu programa de manutenção preventiva rigorosamente em dia, visando a eliminação de problemas que
coloquem as equipes de transporte, numerários ou produtos e mercadorias em risco.
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NORMAS DE GESTÃO DE RISCOS EM TRANSPORTES

1. PERFIL FUNCIONÁRIOS
1.1 CONSULTA SECURITÁRIA DE PESSOA FÍSICA E VEÍCULO

É responsabilidade da transportadora contratada a designação de pessoas físicas e veículos (com


exceção dos veículos de frota fixa) envolvidos no processo de transporte, previamente aprovados no
Perfil Securitário por empresa homologada pela AmBev, antes do início de todos os embarques.

Além das respectivas pesquisas securitárias, todos os funcionários e veículos indicados


deverão obrigatoriamente estar com a liberação validada no sistema de Frota Legal.

É orientado à transportadora sempre realizar no dia 1º de cada mês consultar se existe os


funcionários (motorista e ajudante) estão com a pesquisa em dia, seguindo a regra do quadro abaixo.

Por critérios próprios de avaliação do perfil securitário, a empresa homologada pela AmBev terá a
prerrogativa de credenciar ou descredenciar pessoas físicas e/ou veículos que não atendam as
especificações legitimada pelo mercado Segurador.

A partir da primeira consulta e liberação da pessoa física ou veículo, a transportadora deverá


avaliar constantemente a pessoa física e/ou veículo, junto à empresa homologada pela AmBev conforme
abaixo:

Validade da
Vínculo de Contrato
consulta

Funcionário 12 meses

Agregado/Freteiro/
06 meses
Terceiro/ Spot
Veículo (exceto frota fixa) 06 meses

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Caso a AmBev solicite uma consulta da pessoa física (antes da validade da última consulta expirar)
e a pessoa física for avaliada com NÃO INDICADO a transportadora deverá apresentar o plano de
substituição.

Quando da renovação do cadastro o pesquisado esteja com o status de NÃO INDICADO/NÃO


ATENDE AO PERFIL, a transportadora deverá apresentar um Plano de Substituição o qual não poderá ter
prazo superior a 30 dias, garantindo que o envolvido não continue na operação além desse período.

Se a DN for por motivo de negativa da pesquisa, o transportador tiver apresentado o plano de


substituição em, no máximo 05 (cinco) dias corridos do conhecimento do status negativo e o prazo de
substituição estiver dentro dos 30 dias, a responsabilidade de eventuais sinistros passa a ser da AmBev, o
transportador é obrigado a apresentar a pesquisa anterior com o perfil de “Indicado” e a pesquisa com o
perfil de “não Indicado”, a não apresentação de ambas, a transportadora passa a ser responsável pelo
prejuízo causado a AmBev.

Deliberações para utilização de diaristas denominados “Chapas” e ajudantes fixos de freteiros:

É terminantemente proibido o chapa ser indigente; A transportadora deverá treinar e capacitar


todos os agregados/freteiros de sua base com orientações claras para a não contratação de elementos
suspeitos. A Gerenciadora de riscos pode e deve ajudar a transportadora sobre as orientações neste
sentido;

Em caso de sinistro, a transportadora é responsável pela condução de todos os envolvidos


(caminhão, proprietário, motorista, ajudante fixo freteiro e “chapas”, quando usados em substituição de
ajudantes) para a delegacia a fim de apurações e registro da ocorrência, assumindo toda a
responsabilidade da carga/numerário, no caso do não cumprimento desse item.

Motoristas agregados ou freteiros envolvidos em sinistros, por problema na contratação de


ajudantes ou de “Chapas”, onde possa se comprovar conivência ou participação do ajudante ou Chapa no
sinistro, serão excluídos da operação, já no 1º sinistros (caminhão, proprietário e motorista).

1.2 TREINAMENTOS SOBRE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA AMBEV / ACESSO


CRACHÁ

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Todos os profissionais envolvidos no processo de transporte e logística da AMBEV deverão
participar dos treinamentos periódicos, a fim de que tenham conhecimentos dos procedimentos
operacionais e de segurança, exigidos na operação de distribuição de cargas AmBev.

O treinamento deverá ser registrado através de lista de presença contendo nome completo do
participante, CPF e assinatura. Essas listas deverão ser emitidas em duas vias, sendo uma para a
transportadora e outra para o GERENCIADOR DE RISCOS;

Anexar pauta/material apresentado à lista de presença;

Pauta obrigatória: Apresentação do escopo de Gerenciamento de Risco da Unidade com


informação a respeito das áreas de risco e histórico de ocorrências, bem como os procedimentos de
prevenção de riscos (normas gerais e procedimentos no trânsito, durante as entregas e nos
recebimentos) e legislação civil criminal vinculado aos processos de distribuição e entrega de
mercadorias;

A participação nestes treinamentos é pré-requisito para liberação de acesso às dependências


AMBEV e confecção de crachá;

Caso a transportadora envie, para a operação, motoristas e/ou ajudantes, sem o referido
treinamento, fica a mesma responsabilizada por todo e qualquer prejuízo, por falta de cumprimento da
regra.

Os treinamentos são divididos em 02 fases/módulos distintos, devendo cada profissional


participar de todas as fases.

Módulo 01 - Integração

Executada com todos os motoristas e ajudantes contratados pelas transportadoras, antes do início
das atividades operacionais e com reciclagem a cada seis meses;

Duração de no mínimo 01 horas;

Realização pré-agendada, ficando a transportadora responsável por comunicar ao Gerenciador de


Riscos pelo menos 02 dias antes da realização do treinamento;

Módulo 02 - Reciclagem Semestral

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Duração de no mínimo 08 minutos, onde nos casos de necessidade maior de tempo para
apresentação de material pertinente à operação o Analista de Risco deverá alinhar antecipadamente com
os responsáveis pela matinal;

Em operações críticas onde se faça necessário o reforço de orientações, a transportadora deverá


disponibilizar tempo nas matinais para reciclagem de curta duração, conforme orientações abaixo:

Realizada pelo menos uma vez ao mês;

Execução pode ser direcionada a motoristas e ajudantes específicos da operação;

Local e quantidade de participantes serão definidos pela transportadora, de acordo com a


demanda e vencimento dos treinamentos;

1.3 DESLIGAMENTO DE EQUIPE


1.3.1 SIMULADOR PERFIL IDEAL (Aplicável apenas nas unidades que existe o
programa)

Nos casos em que o simulador de perfil ideal indicar o desligamento da equipe, a transportadora
deverá afastá-lo das operações, com o prazo de 30 dias após o alerta, após isso será considerado um
descumprimento de norma.

1.3.2 QUANTIDADE DE SINISTRO


1ª Ocorrência de sinistro – obrigação de alteração de rota;
2ª Ocorrência de sinistro – obrigação de nova alteração de rota e não repetição da mesma equipe
(cada um em rotas diferentes);
3ª Ocorrência sinistro – obrigação de afastamento imediato das operações AMBEV.

1.3.3 SINDICÂNCIAS

Nos casos em que na apuração da sindicância se comprove que houve um conjunto de atos ou
possíveis irregularidades por parte do colaborador da transportadora, a mesma deverá afastá-lo
imediatamente das operações da Ambev.

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2. MEDIDAS DE SEGURANÇA/PROCEDIMENTOS
2.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA VÁLIDAS PARA TODOS OS EMBARQUES

Diariamente, o transportador deverá informar, à AmBev e Gerenciador de Riscos, a relação de


veículos disponíveis para os carregamentos no dia subsequente de operação e diariamente a relação de
placas, rotas, integrantes e respectivos número de telefone das equipes.

O motorista/ajudante deve portar, obrigatoriamente, a CNH (compatível com o veículo),


identidade e crachá funcional, devendo manter-se uniformizado durante todo o serviço;

Antes de iniciar a rota, checar se o cofre do veículo está devidamente fechado, verificar a trava das
baias está acionado. Caso exista alguma anormalidade, comunicar imediatamente o seu analista de rota;

Garantir que a bateria do telefone esteja carregada diariamente antes do inicio da viagem;

O telefone e o mapa deverão permanecer sempre de posse da equipe e nunca deixados no painel;

Conhecer as placas (alfa e número), cor, tipo e marca do veículo que conduz;

Não realizar a ingestão de bebida alcoólica ou uso de entorpecentes antes e durante a entrega a
qual resultará no afastamento da equipe;

Os veículos de “agregados/freteiros” só poderão carregar se possuírem lonas (que cubra 100% da


carga), não permitindo visualizar nada que esteja embarcado na carroceria do caminhão e cantoneiras
para a proteção da carga;

Caso exista alguma dúvida com relação à rota que irá realizar, procurar Analista de Rota da
transportadora e sanar as dúvidas antes do inicio do deslocamento;

Todos os embarques, Rota, AS, VD, Puxada e Empurrada, devem seguir o Plano de Viagem, com
pontos de paradas pré-determinados e controle sistemático de horários;

2.2 MEDIDAS DE SEGURANÇA DURANTE O TRÂNSITO

Os motoristas/veículos devem seguir diretamente ao destino previamente estabelecido pelos


setores de expedição de cada um dos Pontos de Embarque, ficando expressamente proibido passar e
pernoitar em sua residência, visitar parentes/amigos durante o trajeto;

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Em qualquer parada, por motivos adversos, ex.: manutenção do veículo, tombamentos,
necessidades fisiológicas, acidentes ou abastecimento, em locais não indicados no Plano de Viagem, o
motorista deverá comunicar ao monitoramento da transportadora que deverá acionar o Gerenciador de
Riscos imediatamente;

Trafegue com todas as portas trancadas e travadas;

Não dê carona em hipótese alguma, mesmo que o solicitante esteja fardado ou usando algum
uniforme conhecido;

Não atender a chamados ou assobios de estranhos;

Trafegar com a velocidade compatível a permitida na via e que o trânsito da mesma possibilite, ou
dentro da velocidade estabelecida pela área de segurança do trabalho, sempre o que for menor;

Quando a sinalização permitir, trafegue nas faixas centrais de avenidas e estradas;

Quando parar em semáforos, procure não ser o primeiro da fila;

Ficar sempre atento aos retrovisores;

Sempre que a equipe identificar algum risco e não tiver nenhum estranho dentro da cabine, se faz
obrigatório o acionamento do Botão de Pânico (nas operações que são obrigatória a instalação do
equipamento), para o bloqueio da viatura e a sinalização para que o monitoramento tome as
providências cabíveis;

Ao parar para o almoço, escolher um lugar próximo ao PDV de entrega, seguro, onde todos
possam almoçar juntos e que possibilite a visão do veículo, mantendo o mesmo trancado;

Em caso de pane, ligar imediatamente para o seu analista de rota;

2.2.1 ÁREAS DE RISCO

O CCO ou GR (nas Regionais/Operações ainda não vinculadas ao Centro de Controle Operacional)


é o responsável por realizar o mapeamento de riscos nas diversas áreas de distribuição de produtos
AMBEV, onde para as áreas definidas como críticas serão indicadas a utilização de apoio tático, ou ainda,
outras ferramentas de gerenciamento de risco complementares. ;

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Evitar, sempre que possível, transitar em áreas consideradas de risco. Procurar rotas alternativas e
só passar nessas áreas se houver entregas a serem feitas em PDV’s nesses locais;

Esse mapeamento deverá ser atualizado de modo tempestivo, onde deverão ser considerados os
seguintes aspectos relativos ao mapeamento dos riscos:

Sinistros e tentativas de sinistros ocorridos com os veículos de distribuição da AMBEV;

Índice de sinistralidade da região de atendimento, com dados coletados nos Órgãos de segurança
pública, contemplando, no mínimo, as seguintes ocorrências: furto, roubo de carga, roubo de veículos e
homicídios;

Levantamento das áreas cujo atendimento seja deficiente por parte dos órgãos policiais

Para a Geo RJ/ES: as áreas de riscos deverão possuir cerca pelo sistema de rastreamento
homologado pela operação/Centro de Controle Operacional para que ocorra o bloqueio do caminhão e
apenas seja desbloqueado fazendo o contato com a central de monitoramento; E em caso de utilização
do Jammer, a frota também será bloqueada automaticamente e apenas desbloqueada fazendo contanto
com a central de monitoramento.

2.2.2 COMBOIO

A formação de comboio poderá ser autorizada e/ou exigida, de acordo com a região, cabendo o
analista de risco do Gerenciador de Riscos a formalização.

Critérios Operacionais para Formação e Realização de Comboio:

No trajeto, ainda, nenhum dos participantes poderá sair do comboio a fim de não expor ou
fragilizar a operação, salvaguardo ação prevista na estratégia;

A distância entre os veículos deverá ser à distância de segurança, conforme as orientações da


direção defensiva (curso exigido para habilitação/CNH e Treinamento Prático de Direção Defensiva de
aplicação obrigatória anualmente) e suficiente para que os motoristas tenham visualização entre os
veículos da composição;

A operação de comboio, deverá obrigatoriamente contar com uma ou mais escoltas/assessorias


de rotas que atuarão como líderes, quando definida pela área de Gestão de riscos ou prevenção de

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perdas (Gerente de Segurança Publica ou EPP´s da Geografia), conforme o grau de sinistralidade de cada
operação.

2.2.3 ESCOLTAS, ASSESSORIAS DE ROTAS E MOTO AUDITOR

A estratégia, gestão e local/área onde o serviço será disponibilizado é responsabilidade do GSP ou


GRF (nas Regionais/Operações ainda não vinculadas ao GSP), bem como o contrato com a empresa que
executa o serviço;

Independente da disponibilização deste recurso, a transportadora é responsável pela distribuição


e entrega de produtos conforme a área de atendimento prevista em contrato;

A gestão e alocação dos recursos disponibilizados serão realizadas pela GSP, com apoio do CCO, ou
pelo GRF/EPP, com apoio da Gerenciadora de Riscos, para demais Geografias que não possuam CCO,
respeitando o escopo de serviço contratado pela AMBEV;

É de responsabilidade da AMBEV (GOD ou COD) comunicar antecipadamente ao CCO e GSP, ou ao


Gerenciador de Riscos, para demais Geografias que não possuam CCO, a programação da operação de
entrega para que os recursos sejam disponibilizados para realização da operação, seja em dias úteis ou
em datas especiais (domingos e feriados);

É terminantemente proibida qualquer contratação de escoltas, de assessorias de rotas, moto


auditores ou serviços similares armados ou não, sem a devida regulamentação legal;

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Para o serviço de moto auditor está proibido qualquer tipo de armamento;

Apenas o GSP ou GRF (nas Regionais/Operações ainda não vinculadas ao GSP) podem autorizar
hora extra da equipe. Com comunicação prévia, por escrito, à empresa contratada.

2.2.4 ABASTECIMENTO

Todos os veículos, próprios, agregados e/ou terceiros devem ser abastecidos completamente
vazios (sem numerário ou produtos) antes de efetuar o carregamento. Exceções devem ser validadas
previamente com o responsável no Centro de Controle Operacional (onde existir / unidades tombadas) e
ou Especialista de Prevenção de Perdas. E informada ao Coord. de Distribuição/GOD.

As exceções para veículos de rota estão restritas a veículos de distribuição no Horário de 07:00 às
19:00hs.

Os veículos de puxada ou empurrada, devem ter seus postos de combustíveis homologados pela
transportadora e aprovados pelo GOD para Puxada e GL para empurrada da operação e não são
considerados como parada fora do alvo. Freteiros e Agregados deverão efetuar o abastecimento antes de
realizar o carregamento.

Em caso de descumprimento das regras desse item, a transportadora assumirá toda a


responsabilidade da carga/numerário.

2.3 MEDIDAS DE SEGURANÇA DURANTE AS ENTREGAS

É recomendável que o motorista cumpra a ordem de entregas definida pela roteirização,


conforme disposição das Notas Fiscais e sequencia de PDV’s apresentado em Relatório Específico;

Sempre verificar a trava das baias durante o deslocamento em rota de um PDV para outro;

Parar em frente ao PDV ou no local mais próximo possível no momento das entregas;

Ao estacionar o veículo, em qualquer situação, o mesmo deve permanecer em local onde


possibilite sua total vigilância e a equipe está proibida de permanecer em seu interior, quando
estacionado. Os vidros devem ser levantados e as portas trancadas;

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Durante as entregas, a chave deve permanecer no bolso do motorista. Nunca deixar a chave na
ignição, sobre o assento ou balcões dos clientes;

Não permanecer no local após finalizar o processo de entrega no cliente;

Toda a equipe deverá ficar atenta durante o momento da entrega. Qualquer atitude suspeita
deve, imediatamente, ser informada ao Analista/supervisor de Rota da transportadora;

É terminantemente proibido:

Efetuar venda de devolução de mercadorias por parte dos PDV’s;

Entregar mercadorias ou equipamentos em endereços diferentes dos que estiverem descritos das
notas fiscais;

Caso a equipe encontre o PDV fechado, deverá informar seu supervisor que decidirá a atitude a
ser tomada. Se a equipe não conseguir contato com seu supervisor deverá seguir a sua rota e tentar novo
contato mais tarde. A equipe não deve permanecer mais do que 03 (três) minutos tentando contato com
o supervisor;

Não é permitido o REPASSE, ou seja, não é permitido que a equipe de distribuição entregue
mercadorias e retorne em outra oportunidade para receber o numerário e ou vasilhames referentes às
mesmas, caso ocorra diferenças no retorno de rota, deverá ser gerado vale e cobrado da transportadora.

2.4 PROCEDIMENTOS DURANTE O RECEBIMENTO

O motorista é o responsável pelo recebimento do numerário no PDV, podendo este, como


previsto na rotina básica, ser realizada pelo ajudante. Somente o motorista é o responsável pela guarda
do numerário no cofre e pela prestação de contas financeira perante a AmBev.

Para o depósito do numerário no cofre, o mesmo OBRIGATORIAMENTE deverá ser realizado de


maneira fracionada, de no máximo, R$ 1.500,00 (Um mil e quinhentos reais) por depósito no cofre,
imediatamente após o recebimento junto ao PDV;

A título de troco, a equipe está autorizada a transportar fora do cofre à importância de R$ 50,00
(Cinquenta Reais) em dinheiro.

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Fica proibida a recolha de numerário por qualquer outro meio que não pela equipe de entrega em
veículo devidamente equipado com cofre, incluindo veículos de apoio.

Em caso de carro de apoio, este é responsável pela recolha do numerário, nas mesmas condições
dos itens anteriores e responsável por qualquer prejuízo causado a AmBev, seja ele Financeiro ou
Patrimonial.

Todos os canhotos e boletos devam conter o Nome por extenso, RG, CPF e Assinatura, de quem
está recebendo a mercadoria, independente da forma de pagamento e tipo de cadastro (Pessoa Física ou
Jurídica), nos casos de CNPJ, os mesmos devem conter também o carimbo do estabelecimento.

Todos os cheques recebidos deverão ser cadastrados, cruzados e nominais à “Cia.”, de acordo com
a orientação do setor financeiro da AmBev.

2.4.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA REFERENTES AOS COFRES DOS VEÍCULOS

Por tratar-se de um dos equipamentos obrigatórios nos veículos de distribuição, tanto de frota
fixa, quanto agregados ou terceiros/freteiros, a responsabilidade pela instalação, manutenção dos cofres,
bem como a guarda e manuseio das chaves dos mesmos é integralmente das transportadoras. Salvo em
caso de veículos novos, que deverão ser entregues à transportadora já com os devidos cofres
padronizados instalados.

A AMBEV e/ou Gerenciadora de Riscos reservam-se o direito de, periodicamente, realizar


auditorias em tais equipamentos, e nos processos de controle de chaves, a fim de avaliar e imputar
responsabilidades por descumprimento das regras.

Fica vedada e terminantemente proibida a saída de qualquer veículo da operação para entregas
sem cofre ou que o mesmo esteja danificado.

2.4.1.1 AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO

Obrigatoriamente, todos os veículos que fazem “recolha” de numerário devem utilizar o cofre
blindado;

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Só é permitido o serviço de instalação e manutenção, executados pelo fornecedor do cofre
indicado pela AMBEV;

Os cofres deverão ser instalados, no chassi do veículo, sob a carroceria, dando preferência pela
instalação do lado esquerdo do veículo (condutor). Caso as baias de carga não possibilitem a instalação no
chassi do veículo, a instalação poderá ser realizada entre a cabine e a carroceria;

As instalações nos interiores das cabines não são permitidas.

2.4.1.2 CUSTÓDIA E GUARDA DE CHAVES

As transportadoras são as únicas responsáveis pela guarda, manuseio e controle das chaves dos
cofres dos veículos de distribuição, tanto a frota fixa, como os agregados e terceiros;

A transportadora tem a atribuição de nomear um responsável para o exclusivo manuseio e guarda


das referidas chaves, sendo imputada a mesma toda responsabilidade pelo mau uso e falta de controle
destas chaves, ou utilizar de outras tecnologias (Ex.; Cofres inteligentes) validadas pela Gerência
Coorporativa de Risco ou Gestão de Segurança Pública;

Conforme recomendação registrada em auditoria corporativa, é obrigatório que as chaves dos


cofres, durante o horário de retorno de rota, estejam armazenadas em claviculário externo de ferro ou
aço, chumbado em paredes de alvenaria ou chão, sendo essa atividade de responsabilidade da
transportadora;

Ao final da jornada de trabalho, o responsável exclusivo pelas aberturas dos cofres deverá guardar
todas as chaves dos cofres, em local seguro, restrito e trancado, de modo que outras pessoas não tenham
acesso a tais chaves, retirando-as do claviculário externo;

Havendo a necessidade de manuseio das chaves dos cofres fora do procedimento de sangria
(retirada do numerário), por exemplo, trancar o cofre antes da saída do veículo para a rota de entregas, o
responsável também deve ser acionado, em razão de que as chaves são de sua inteira responsabilidade;

Caso ocorra extravio, quebra ou perda de alguma chave (original ou cópia), tal fato deverá ser
comunicado imediatamente ao Analista de Risco do Gerenciador de Riscos, e o segredo da fechadura
deverá ser trocado pela transportadora, através do fornecedor homologado que fornecerá um novo par
de chaves com nova codificação. Até que este procedimento seja realizado, o veículo não poderá ser
disponibilizado para a realização de rota de entrega;

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Não é permitido confeccionar a terceira via das chaves;

2.4.1.3 ABERTURA FORÇADA DE COFRE

Em casos emergenciais que seja necessária a abertura forçada do cofre, o fornecedor deverá ser
acionado para atendimento dentro do CDD;

Para isso o veículo deverá estar em área destinado à manutenção com restrição de circulação de
pessoas;

Toda abertura acontecerá acompanhada de um profissional de segurança do CDD e funcionário da


transportadora, preferencialmente da área financeiro-administrativa, sendo este o responsável pela
sangria (retirada do numerário) do cofre.

2.5 PROCEDIMENTO RETORNO CDD

Caso o retorno da rota aconteça em horário que a prestação de contas financeira já esteja
encerrada é responsabilidade da transportadora retirar os valores do cofre conforme procedimentos
citados no 2.4.1.2, por intermédio de um malote e realizar a guarda dos valores (numerário e cheques) no
cofre da transportadora, providenciando a prestação de contas imediatamente no dia seguinte.

O responsável pela guarda chave da transportadora deverá efetuar a abertura dos cofres dos
veículos, quando do retorno dos mesmos aos CDDs para a prestação de contas financeira, processo este
realizado ao final da rota de entregas e no caso de outras tecnologias, seguir o fluxo/padrão
determinados pela Gerência Coorporativa de Prevenção de Perdas;

A abertura de cofre deverá sempre ser executada na presença do motorista e no interior das
instalações dos CDD’s. Na ausência do motorista, deverão estar presentes no local, 02 (dois) funcionários
da transportadora, preferencialmente um da área financeira e/ou administrativa;

Somente o motorista ou funcionário designado pela transportadora, preferencialmente da área


financeira e/ou administrativa (no caso da ausência do motorista) poderá efetuar a sangria (retirada do
numerário) do cofre;

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2.5.1 ORIENTAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DE CLAVICULÁRIO ELETRÔNICO

As operações que utilizam o claviculário eletrônico devem garantir a estrutura mínima:

O local de instalação deve possuir câmera de CFTV e a abertura deverá ser controlada por controle
de acesso e somente se dará por utilização de crachá de identificação.

O sistema de claviculário deve ser instalado na fonte geradora de energia do caixa, visando
garantir o funcionamento mesmo com queda de energia, em casos do CDD possuir contingência de
energia elétrica.

Somente os crachás de motoristas ou representantes devidamente autorizados pela


transportadora, podem ter acesso à abertura do claviculário eletrônico.

Pós retorno de todos os veículos ao pátio de estacionamento e fechamento dos mapas, a


transportadora deverá garantir que todas as chaves estão no claviculário. Nenhuma chave pode
permanecer mais de 10 minutos fora do claviculário eletrônico.

A transportadora deverá implantar avaliação semanal de todas as ocorrências com prazo de


duração acima do tempo acima descrito.

3. EQUIPAMENTOS

EQUIPAMENTOS DE APOIO À PREVENÇÃO DE PERDAS E SINISTROS (rastreamento,


monitoramento, atuadores e sensores)

Distinguir Freteiro / Agregados: Mínimo Rastreador (rota, puxada e empurrada) de Frota Fixa.

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Obrigatoriedade
Rastreador e Sensores Puxada / Empurrada Puxada / Empurrada
Rota Frota Fixa Rota Freteiro
Frota Fixa Freteiro; Agregado e Spot
Rastreador Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório
Botão de Pânico Obrigatório Opcional Obrigatório Opcional
Localizador Opcional Opcional Obrigatório Opcional
Violação de Painel Opcional Opcional Obrigatório Opcional
Ignição Opcional Opcional Obrigatório Opcional
Cinto Segurança Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório
Tela Proteção Janelas Opcional Opcional Obrigatório Opcional
Protetor de Estribo Opcional Opcional Opcional Opcional
Abertura de porta do motorista Opcional Opcional Obrigatório Opcional
Abertura de porta do carona Opcional Opcional Obrigatório Opcional
Velocidade Obrigatório Opcional Obrigatório Opcional
Desengate N/A N/A Obrigatório Opcional

Modelos sugeridos:

Marca Tecnologia Modelo


Sascar Rastreador Híbrido
Autotrac Rastreador Satelital
Omnilink Rastreador Híbrido
Controlloc Rastreador Híbrido
Veltec Rastreador Satelital
Onixsat Rastreador Híbrido
MaxTrack Rastreador Satelital
Marshals Rastreador Híbrido
CarrierWeb Rastreador GPS
3S Rastreador Híbrido
LowJack Rastreador Satelital
Tracker Rastreador Satelital
T4S Rastreador GPS

Para os veículos de frota fixa (Rota, AS, Puxada e Empurrada) as operações do Rio de Janeiro, é
obrigatória a instalação do atuador: Bloqueador de Ignição, pois, estes são operados pela CCO.

Os equipamentos solicitados acima, deverão constar na planilha de remuneração e a


transportadora se responsabilizará em instalar e manter em pleno funcionamento todas as tecnologias
solicitadas e/ou remuneradas. Os equipamentos não remunerados em planilha de remuneração passam
de “Obrigatório” a “De acordo com avaliação da área de risco”, ficando esta responsável pela orientação
de obrigatoriedade e se aplica em todos os segmentos (Rota, AS e Puxada) e para todos os moldes (Frota
Fixa, Dedicado, Freteiro, Spot, etc.).

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Todos os veículos de frota fixa deverão possuir a tecnologia de telemetria Veltec, onde a
transportadora deverá solicitar e possuir o acesso através da área de monitoramento, visando apoiar
Gerenciamento de Riscos em casos de sinistros. Responsabilidade AmBev efetuar a liberação do acesso.

Quaisquer exceções quanto à obrigatoriedade dos equipamentos listados, deverão ter


obrigatoriamente aprovação forma do Gerente de Segurança pública, para a Geo RJ/ES ou do Gerente
Corporativo de Prevenção de Perdas para todas as outras Geografias.

A transportadora deverá manter em perfeitas condições de uso o rastreador, validando


diariamente o status de sinal do GPS, GPRS e qualquer outro tipo de inoperância do sistema, através do
site do fornecedor de rastreamento homologado pela AmBev e garantir a imediata abertura de chamado
junto à operadora homologada na operação, para manutenção. Não sendo possível a manutenção no
mesmo dia, o veículo/placa não deverá ser disponibilizado para carregamento e saída em nenhuma
hipótese.

Nas operações do Rio de Janeiro e demais, onde exista a estrutura do CCO, as transportadoras
deverão utilizar o modelo de rastreador definido pelo Gerente de Segurança Pública. Para estas
operações as transportadoras deverão enviar o sinal de rastreamento à AmBev para que se faça o
monitoramento das rotas de entregas e riscos da operação.

Exceção somente para frota SPOT Rota e AS, em áreas onde os fornecedores contratados não
possuírem rastreadores instalados, poderão ser utilizados a versão do Tracking “tecnologia de
rastreamento, posicionamento e acompanhamento das entregas”. Para esta utilização a transportadora
deverá solicitar aprovação formal do Especialista de Prevenção de Perdas da Regional.

Essa versão é fruto do alinhamento entre jurídico CIA e jurídico transportadores para além de
rastrear as entregas mitigar os riscos de passivos trabalhista.

É obrigatório a utilização da tecnologia HB.mdm - Tracking (Gestão de Monitoramento de Entrega)


para todos os veículos de puxada, entrega AS e entrega Rota.

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4. PROCEDIMENTO EM CASO DE ACIDENTES OU TENTATIVA/OCORRÊNCIA DE
SINISTRO

Para as operações onde não haja CCO, a responsabilidade de identificação e comunicação de


ocorrências fica sob a responsabilidade da transportadora, que deverá implantar processos de
monitoramento e comunicação de anomalias das entregas em rota, puxada, AS e empurrada.

Sempre que ocorrer ou tomar conhecimento de algum sinistro, suspeita, ou tentativa de sinistro, a
equipe envolvida deverá informar ao Supervisor da Transportadora para ligar imediatamente ao 190. E
em casos que a frota tenha o botão de pânico, o motorista deve acionar paralelamente para o bloqueio
imediato da frota, e para desbloquear deverá ligar na central de monitoramento da rastreabilidade.

Supervisor da transportadora deverá informar para Equipe de Risco os dados referentes ao Mapa
sinistrado/ou tentativa de sinistro: Nº do Mapa, placa, nome dos membros da equipe de distribuição,
assim como CPF e Matricula e outros dados que forem solicitados pelo Gerenciador de Risco.

A Equipe de Risco deverá dar o suporte a equipe de entrega quanto ao procedimento a ser feito
em caso da tentativa ou ocorrência do sinistro, informando: se a equipe deverá esperar a escolta; ou, se
deverá ir para um local seguro e qual; ou continuar a rota.

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A equipe sinistrada deverá procurar memorizar detalhes do sinistro, tais como sinais
característicos dos assaltantes e a placa do veículo utilizado por eles.

Quando for o caso, o Analista de Rota da transportadora deverá acompanhar a recuperação de


veículos sinistrados e sua perícia.

A transportadora, representada por sua equipe (motoristas e ajudantes), acompanhados de seu


Supervisor ou Analista de Rota, deverão comparecer a DRFC para roubos de cargas ou à delegacia mais
próxima do sinistro (de acordo com a legislação do Estado), visando providenciar o registro do Boletim de
Ocorrência no mesmo dia em que ocorreu o sinistro, salvo casos validados pelo Gerenciadora de Riscos.

Prestar todas as informações solicitadas pelo operador do 0800 725 3065 de Sinistro AmBev, tais
como nome do motorista, identidade, CPF, número de matrícula, horário em que aconteceu o sinistro,
local do sinistro (com bairro e ponto de referência), local onde se encontra, placa, tipo, marca e cor do
caminhão, número e valor do mapa, valor sinistrado e nome do analista de rota.

Em caso de sinistro, a transportadora é responsável em fornecer, ao Analista de Risco do


Gerenciador de Riscos, no prazo máximo de 24 horas úteis, após o evento, os seguintes itens:

Boletim de Ocorrência em até 24 hs. Nas regiões onde as delegacias não fornecem o BO, no ato do
registro, poderá ser entregue o protocolo em até 24 hs, ficando a obrigatoriedade de entrega do Boletim
de Ocorrência original, nas 48 hs subsequentes, pois esse documento (descritivo da ocorrência) é
necessário para a confecção do laudo:

Notas Fiscais envolvidas, apenas as sinistradas (cópias);

Documentação do veículo (cópia);

Cópia dos documentos da equipe sinistrada (CNH, RG e CPF);

Cópia dos vales Financeiros e Físicos que foram originados no fechamento dos mapas sinistrados

Fazer com que a equipe sinistrada (motoristas e ajudantes) compareça no dia seguinte ao sinistro,
nas instalações (CDD) da AmBev o qual presta serviço e se apresente à área destinada a Gerenciadora de
Risco, para que seja iniciado o processo de averiguação de sinistros por parte do Analista de Riscos;

Caberá ao Analista de Risco realizar a oitiva no dia seguinte após juntamente de um representante
da transportadora sinistro com a equipe de distribuição sinistrada e fazer a reconstituição do sinistro, se

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for o caso. Imputar as devidas responsabilidades pelo sinistro, seja por negligência ou quando houver
culpabilidade e/ou envolvimento comprovado da equipe de distribuição e transportadora.

O processo de investigação e emissão dos laudos é de responsabilidade da Gerenciadora de


Riscos.

Em caso de sinistro envolvendo cheques, o GF da Unidade deverá entrar em contato com os PDV’s
emitentes, a fim de cancelar os cheques sinistrados e providenciar a emissão de novos cheques.

Os laudos deverão ser discutidos durante RPS do financeiro e logística semanalmente com
operador logístico.

O prazo máximo para apresentação da análise para a publicação/divulgação do laudo é de 120


horas úteis após o comunicado do evento, contemplando os levantamentos feitos, dados do sinistro e
conclusão, para tanto, durante o processo de análise, a equipe de distribuição deverá ficar afastada da
operação ou até ser liberada formalmente pelo Gerenciador de Risco.

Eventuais atrasos em relações aos prazos previstos acima, não eximem a responsabilidade do
transportador sobre quaisquer prejuízos.

5. PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA DE SINISTROS


Para uma avaliação de descumprimento de norma, o time de gerenciamento de risco deverá
verificar pelo check list de requisitos mandatórios Anexo I, e em caso de uma resposta do questionário
seja “Não”, o sinistro será considerado como DN e deverá ser feita a cobrança contra a transportadora.

Caso exista algum indício de conivência, será considerado como DN:

1. Quando houver relato diferente em relação ao BO Policial, oitiva com a gerenciadora de risco,
que indique que o sinistro foi ocasionado por descumprimento de norma por parte da equipe
de entrega;
2. Quando houver relato diferente em relação ao depoimento da equipe, que indique que o
sinistro foi ocasionado por descumprimento de norma por parte da equipe de entrega;;
3. Envolvimento do colaborador no inquérito policial;
4. Sumiço do colaborador sem justificativa após o sinistro

valores a serem cobrados da transportadora em casos de sinistros deverá ser o valor conforme
tabela em anexo, onde: para Produto Acabado será da Nota Fiscal e para Ativo de Giro preço de
reposição, conforme tabela no Anexo II.

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Caso seja um DN e não for pago através do boleto emitido, deverá ser realizado encontro de
Contas pelo CSC, conforme fluxo Anexo III.

6. Anexos

Anexo I – Check List de requisitos mandatórios

Anexo II – Preço a ser cobrado em caso de sinistro

Anexo III – Fluxo para encontro de Contas

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