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REVISÃO DE ÚLTIMA

HORA PARA O SEGUNDO


DIA DO ENEM
GRANDEZAS PROPORCIONAIS
Principais conceitos relacionados às grandezas proporcionais:
Grandezas:
Uma grandeza é definida como algo que pode ser medido ou contado. Podemos citar
como exemplos de grandeza a altura, o tempo, a velocidade e a distância.

Razão:
Razão é uma divisão entre duas grandezas.

Proporção:
Proporção é uma igualdade entre razões.

Tipos de grandezas:

As grandezas podem ser classificadas em: diretamente proporcionais e inversamente pro-


porcionais.

Grandezas diretamente proporcionais são as Grandezas inversamente proporcionais são


grandezas que variam “no mesmo sentido”. as grandezas que variam “em sentidos
Por exemplo, se uma das grandezas aumen- opostos”. Por exemplo, se uma das grande-
ta, a outra também aumenta. Ou, se uma zas aumenta, a outra diminuirá. Ou, se uma
das grandezas diminui, a outra também das grandezas diminui, a outra aumentará.
diminui. Grandezas diretamente proporcio- Grandezas inversamente proporcionais se
nais se relacionam através de divisão. relacionam através de multiplicação.

Regra de três

A regra de três é utilizada quando queremos encontrar um valor desconhecido a partir de


proporcionalidade entre grandezas. Por isso, os conceitos de grandeza, razão e proporção
são muito utilizados na resolução da famosa regra de três.
Tipos de regras de três:

As regras de três podem ser simples ou compostas.

Regra de três simples é aquela que envolve duas grandezas. Já a regra de três composta é
aquela que envolve mais do que duas grandezas.

A regra de três pode ser ainda diretamente proporcional ou inversamente proporcional


(dependerá das grandezas envolvidas).
Atenção: utilizamos o esquema de flecha
para auxiliar na resolução da regra de três.

Por exemplo, se quisermos saber quanto


valem 250cm em metros, sabendo que 1m
é equivalente a 100cm, podemos montar a
regra de três ao lado:

FUNÇÕES

Uma função f é uma relação binária entre dois conjuntos A e B que satisfaz o seguinte: para
todo x que está em A, existe apenas um y que está em B de forma que o par (x,y) pertençam à
relação f.

Lembre-se que: A é o domínio da função, B é o contradomínio da função e o conjunto dos


valores de y em B que pertencem à relação é o conjunto imagem da função.

Sendo assim, denotamos uma função da seguinte forma:

E podemos denotar também 𝑦⇐𝑓(𝑥).


Características das funções:

Podemos definir uma função através da lei de formação – que é uma regra que estabelece de
qual forma os elementos do conjunto A se relacionam com os elementos do conjunto B.

Podemos representar uma função graficamente as funções através do plano cartesiano.

com que 𝑓(𝑥)=0.


Zero de uma função ou raiz de uma função são os valores do domínio da função que fazem

Tipos de funções
Existem vários tipos de funções mas, para o Enem, focaremos em estudar a função afim e a
função quadrática.

Função afim:

A função afim ou função do 1º grau é definida da seguinte forma: 𝑓: ℝ→ℝ; 𝑓(𝑥)=𝑎𝑥+𝑏,com 𝑎≠0.
Para esta função, seu domínio e sua imagem são ambos o conjunto ℝ. O gráfico de uma função
afim é uma reta. O coeficiente a da função é o coeficiente angular da reta (ou declividade) e o
coeficiente b é o coeficiente linear.
MÉDIA, MODA E MEDIANA
Média, moda e mediana são medidas de tendência central utilizadas em estatística.

Tais valores servem para resumir um conjunto de valores e utilizá-los como base para inferir
informações a respeito do conjunto de dados, sem precisar tratar a respeito de todos os dados
(pois dependendo da quantidade isto seria inviável).

•A média é definida como sendo o valor que melhor representa o conjunto de dados.
•A mediana é definida como sendo o valor central do conjunto de dados.
•A moda é definida como o valor que mais aparece no conjunto de dados.

Média

Existem 3 tipos de média: aritmética, geométrica e harmônica. Abordaremos aqui apenas a


primeira.

A média aritmética se divide em: média aritmética simples e média aritmética ponderada.

Mediana

A mediana é encontrada da seguinte forma: listam-se todos os valores do conjunto de dados de


forma ordenada (crescente ou decrescente). O valor que ocupa o local central é a mediana e é
encontrado da maneira abaixo. Considere n como sendo a quantidade total de dados do con-
junto. Encontramos a mediana da seguinte forma:

Moda

Se todos os valores aparecem com a mesma frequência, dizemos que o conjunto não possui
moda. Se o conjunto de dados só apresenta uma moda, dizemos que ele é unimodal. Se o con-
junto apresenta duas modas ele é bimodal.
VARIÂNCIA
A variância é uma medida de dispersão de um conjunto de dados. Ela indica a variabilidade dos
dados, usando como valor de referência o valor da média populacional ou média amostral. Em
outras palavras, ela indica o quão dispersos os dados estão ao redor da média.

A variância populacional é calculada da seguinte forma:

Atenção: a unidade da variância é a mesma unidade das unidades do conjunto de dados.

CONTAGEM
O princípio fundamental da contagem (PFC) é utilizado quando queremos descobrir de quan-
tas formas um grupo de elementos pode combinar-se.

Ele é o mecanismo mais básico da análise combinatória. Este associa-se ao esquema de árvores,
o qual ajuda na resolução de problemas pequenos, mas fica inviável quando os problemas se
tornam grandes.

Um exemplo de PFC: se tenho 2 camisetas e 3 calças para vestir, de quantas maneiras possíveis
posso sair? Nesse caso temos 2 opções de camisetas x 3 opções de calças o que resulta em 6
maneiras possíveis para sair.

COMBINAÇÕES E ARRANJO
Quando falamos de combinação e arranjo estamos interessados em descobrir de quantas
formas possíveis podemos organizar certo grupo, dadas algumas condições.

Para exemplificar, considere um conjunto A de n elementos onde queremos selecionar r


elementos de A, com r<n, sendo que os elementos deste grupo podem ser ou não repetidos.
Calculamos o número total de possibilidades de seleção da seguinte forma para o caso de
elementos não repetidos:

Agora, considere novamente um conjunto A de n elementos e dessa vez queremos criar subg-
rupos de r elementos de A, com r<n.

Calculamos o número total de grupos que podem ser formados da seguinte forma para o caso
de elementos não repetidos:

Calculamos o número total de grupos que podem ser formados da seguinte forma para o caso
de elementos repetidos:

A diferença entre o arranjo e a combinação é que no arranjo a ordem dos elementos importa,
Atenção!

mas no caso da combinação, a ordem não importa. E faz parte da interpretação do exercício
entender se a ordem dos elementos importa ou não.

Exemplo de arranjo: pódio de uma corrida pois importa a ordem dos participantes para o rece-
bimento do prêmio.

Exemplo de combinação: Dadas 7 frutas, formar vitaminas contendo 3 frutas. Se você formou a
vitamina na seguinte ordem: mamão, morango e melancia este grupo é o mesmo que se você
tivesse formado na ordem morango, mamão e melancia.

PERMUTAÇÕES
PROBABILIDADE
Estudamos em probabilidade a chance de algo acontecer. Sendo assim, as noções de experi-
mento aleatório, espaço amostral e evento são a base para o estudo da probabilidade.

Atenção! Chamamos de experimento aleatório a todo e qualquer experimento que repetido


várias vezes nas mesmas condições, geram resultados que não são previstos com certeza.

Principais conceitos relacionados à probabilidade:

O espaço amostral, denotado por Ω, é o conjunto de todos os possíveis resultados de um exper-


imento aleatório.

Um evento é qualquer subconjunto do espaço amostral.

Como eventos são conjuntos, podemos ter: união de dois eventos, intersecção de dois eventos
e complementar de um evento. Veja:

A cada evento associamos um valor numérico que representa a chance daquele evento acon-
Atenção!

tecer, este valor é chamado de probabilidade do evento.


GEOMETRIA PLANA
É comum que o Enem cobre questões envolvendo a área e/ou perímetro de figuras planas.

Então, é bacana que você saiba como calculá-las. Veja as fórmulas das áreas de algumas figuras
que podem aparecer:
1
GEOMETRIA ESPACIAL
Também é comum que o Enem traga questões onde você precisará calcular a área ou o volume
de sólidos geométricos. Então revise as fórmulas de cada um deles:

Paralelepípedo:

Cubo: Cilindro

Cone

Pirâmide

As questões de Matemática do Enem costumam exigir muitos cálculos simples de númer-


os decimais (com vírgula). Sendo assim, é importante que você treine operações básicas,
Atenção!

como divisão e multiplicação de números decimais nessa reta final. Isso vai te dar segu-
rança e rapidez na hora de resolver problemas. Não esqueça que você tem apenas 3
minutos para resolver cada questão.

1
ECOLOGIA Relações ecológicas

Indivíduo Interespecíficas: Relações que ocorrem


Organismo entre espécies diferentes.
Exemplo: parasitismo de uma pulga em
População um cachorro.
Conjunto de seres da mesma espécie. Intraespecíficas: Relações que ocorrem
entre seres da mesma espécie.
Comunidade Exemplo: uma colônia de corais.
Conjunto de populações de determinada área.
Harmônicas: Reações ecológicas em
Ecossistema que nenhum ser vivo sai prejudicado. Ou
ambos os envolvidos têm benefícios, ou
Componentes bióticos + abióticos
apenas um é beneficiado, enquanto o
outro não ganha ou perder nada.
Bioma
Exemplo: relação de sociedade, como as
Conjunto de ecossistemas, constituído pelo formigas em um formigueiro.
agrupamento de tipos de vegetação contíguos
e que podem ser identificados a nível regional, Desarmônicas: Relações ecológicas em
com condições de geologia e clima semelhan- que um dos seres vivos envolvidos é
tes e que, historicamente, sofreram os mesmos prejudicado. Apesar disso, essas reações
processos de formação da paisagem. são essenciais para o equilíbrio dos
ecossistemas, já que auxiliam na ma-
nutenção do tamanho das populações.
Exemplo: predação e parasitismo.

Cadeias e teias alimentares

Produtor Produtores: Seres vivos autotróficos,


Consumidora primária
Autótrofo Heterótrofa como os seres fotossintéticos.
Herbívora Exemplo: plantas.

Consumidores: Seres vivos heterótrofos


que comem outros seres vivos. São clas-
sificados de acordo com a “ordem” em
que se alimentam na cadeia.
Decompositores Consumidora secundária
heterótrofos
Exemplo: animais.
Heterótrofa
Onívora
Decompositores: Seres vivos que
decompõem a matéria orgânica transfor-
mando em substâncias inorgânicas. São
os fungos e as bactéria.
* As setas indicam o fluxo de
energia e nutrientes na
Consumidora terciária
cadeia alimentar.
Heterótrofa
Carnívora
MEIO AMBIENTE E HUMANIDADES
AÇÕES HUMANAS E DESEQUILÍBRIO AMBIENTAL

Desmatamento
e queimadas
Poluição

CITOLOGIA – Organelas celulares


Retículo endoplasmático liso: produção Lisossomo: responsável pela
de lipídios e desintoxicação da célula. digestão intracelular
Centríolos: participam da
Núcleo: região onde encontramos divisão celular ajudando
o material genético da célula. É a ancorar os fusos.
delimitado pela carioteca.
Complexo de Golgi:
Retículo endoplasmático rugoso: armazenamento e
possui ribossomos aderidos. empacotamento de
Sendo assim, produz proteínas. substâncias que a
célula irá secretar.

Mitocôndria: responsável
pela respiração celular.
Célula procarionte: não
possui organelas celulares
membranosas e núcleo orga- Membrana plasmática: responsável
nizado (sem carioteca). Está por delimitar a célula, proteger e
presente nos domínios selecionar o que entra e sai do
Archaea e Bacteria. ambiente celular.

Célula eucarionte: célula mais complexa. Possui organelas membranosas


que delimitam e organizam os processos metabólicos celulares e carioteca
envolvendo o DNA (núcleo organizado). Encontradas no domínio Eukarya.
ÁCIDOS NUCLEICOS - DNA E RNA
Compostos por cadeias de nucleotídeos:

É responsável pela transmissão das Constituído por uma única


características hereditárias e pelo fita de nucleotídeos. Pode
comando dos processos metabólicos dobrar-se sobre si mesma
celulares. formando estruturas tridi-
mensionais.
Constituído por uma dupla fita de
nucleotídeos, formando uma dupla RNAm: RNA mensageiro –
hélice. leva informações do núcleo
para o citoplasma.
Ligações que formam as fitas:
ligações pentose-fosfato. RNAr: RNA ribossômico –
compõe os ribossomos.
Ligações que unem as duas fitas:
Ligação por ponte de hidrogênio. RNAt: RNA transportador –
transporta aminoácidos até
os ribossomos para a sín-
tese proteica.
BIOENERGÉTICA
ATP: Adenosina trifosfato – Moeda energética da célula. Molécula responsável por armaze-
nar energia temporariamente para a célula.
Respiração celular Ciclo de Krebs – também chamado de ciclo do
ácido cítrico, ocorre entre as membranas da
Processo metabólico em que a célula mitocôndria, na matriz mitocondrial. Nesse ciclo,
quebra moléculas de nutrientes energéti- a glicose é completamente quebrada. For-
cos (como a glicose) com o auxílio do mam-se NADH e FADH que serão usados na
oxigênio. A quebra dessas moléculas próxima etapa.
libera energia que é armazenada tempo-
rariamente pela célula na forma de ATP. Cadeia respiratória – ocorre nas cristas mitocon-
Através da quebra de uma molécula de driais. Nessa fase, os elétrons capturados pelo
glicose através desse processo, a célula NADH e FADH na fase anterior passam por um
obtém um saldo de 36 ATPs. processo de fosforilação oxidativa, onde ocor-
rerá a produção de grande quantidade de ATP
Glicólise – quebra inicial da molécula de com a participação da proteína ATPsintase. Além
glicose. Ocorre no citoplasma e forma disso, há a formação de água pela união de H
duas moléculas de ácido pirúvico que transportados pelos carregadores de elétrons
entrarão na mitocôndria. com o oxigênio (aceptor final).
Fermentação Fermentação alcóolica: Formação de álcool e gás
carbônico através da quebra parcial da glicose. É
Realizada por organismos anaer- amplamente utilizada na indústria alimentícia, para
óbios (facultativos ou obrigatóri- a produção de bebidas alcoólicas e como fermento
os). Nesse processo, não há a pre- para pães. Também é utilizada na produção de
sença de oxigênio. Nele, a glicose é álcool combustível (etanol C2H5OH).
pouco quebrada. Sendo assim, há
uma menor produção de ATP e a Fermentação lática: Formação de ácido lático
formação de produtos muito (C3H5O3) a partir da quebra parcial da glicose.
energéticos, como o álcool e o Também é largamente utilizada na indústria, em
ácido láctico. especial na produção de derivados do leite. Além
disso, pode ser realizada pelas células musculares
humanas durante uma atividade aeróbica intensa.

GENÉTICA
Conceitos básicos de genética Gene dominante: é o gene que expressa sua
característica fenotípica tanto em homozigose
Cromossomos homólogos: cromossomos quanto em heterozigose.
com mesmo formato e tamanho, perten-
centes a um mesmo par. Ex.: 22 pares de Gene recessivo: gene que expressa sua carac-
autossomos das células humanas. terística apenas em homozigose.
Cromossomos autossomos: todos os
cromossomos que não são sexuais. Homozigoto: indivíduo que possui alelos iguais
para um mesmo gene (em um mesmo lócus).
Cromossomos sexuais: na espécie humana,
são os cromossomos X e Y. Eles possuem os Heterozigoto: indivíduo que possui alelos
genes que determinam as características diferentes em um mesmo lócus.
sexuais, além de outros genes.
Lócus gênico: posição ocupada por um Genótipo: conjunto de genes de um indivíduo.
alelo no cromossomo.
Fenótipo: características expressadas em um
Alelos: genes que ocupam o mesmo lócus indivíduo. É resultado da interação entre o
nos cromossomos de um mesmo par e que genótipo e os componentes ambientais.
determinam variedades diferentes de um
mesmo caráter.

1ª Lei de Mendel 2ª Lei de Mendel

Lei da segregação dos fatores: Lei da segregação independente:

“ Nas células somáticas, os fatores (genes) “ Quando, num cruzamento, estão envolvidos
se encontram aos pares, mas durante a dois ou mais caracteres, os fatores que os
formação dos gametas eles se separam, determinam são distribuídos de modo inde-
mostrando-se isolados ou segregados.” pendente uns dos outros.”

Pode ser aplicada, por exemplo, para analis- Pode ser aplicada, por exemplo, para analisar-
armos casos de mono-hibridismo com mos casos de di-hibridismo, como a análise de
dominância completa, como no caso da Mendel em relação às cores e formatos das
herança do albinismo, da cor dos olhos e da sementes de ervilhas, características geradas
miopia. Assim como polialelia, como no por genes que se segregam independente-
caso da herança do sistema ABO. mente na formação dos gametas.
REPRODUÇÃO
Reprodução assexuada Reprodução assexuada

Reprodução em que não há a mistura de Reprodução em que há a mistura de materi-


material genético de dois indivíduos. Sendo al genético de dois indivíduos. Para que isso
assim, o ser vivo se reproduz sozinho ocorra, em geral, há a produção de gametas
quando encontra condições ambientais que, ao se unirem na fecundação, geram
favoráveis, produzindo “clones” de si uma célula-ovo ou zigoto que contém a
mesmo. Como não há a participação de combinação dos genótipos dos progeni-
gametas, chamamos de agâmica. tores. Já que geralmente envolve gametas,
é chamada de reprodução gâmica.
Vantagens: Como o indivíduo se reproduz
sozinho, não há necessidade de gasto de Vantagens: Como há mistura de material
energia na busca de um parceiro sexual. Sendo genético, consideramos que as populações
assim, essa reprodução é muito mais rápida. que realizam esse tipo de reprodução têm
uma alta variabilidade genética.
Desvantagens: Como os indivíduos-filhos
são clones do indivíduo-mãe, podemos dizer Desvantagens: Há gasto de energia e
que há baixa variabilidade genética nas popu- tempo na procura por um parceiro repro-
lações que realizam esse tipo de reprodução. dutivo. Sendo assim, em geral, a taxa
reprodutiva é mais lenta.

Alguns tipos de reprodução assexuada: Tipos de fecundação:

Cissiparidade: ser unicelular duplica materi- Externa: fecundação que ocorre no ambi-
al genético e depois se divide formando ente. Em geral, ocorre em seres vivos de
dois novos indivíduos. ambientes aquáticos ou úmidos, o que evita
a desidratação dos gametas. Ex.: peixes
Brotamento: formação de broto que pode ósseos.
ou não se descolar do indivíduo-mãe, como
o que ocorre nas esponjas. Interna: quando a fecundação ocorre no
interior de um dos indivíduos envolvidos.
Esporulação: formação de esporos, células Ex.: seres humanos.
de resistência que ao encontrar condições
favoráveis dá origem a um novo indivíduo.
Ex.: esporos liberados pelos cogumelos.

EVOLUÇÃO
Lamarckismo
O meio cria necessidades que induzem a mu- As características adquiri-
danças de comportamento e adaptações das por um indivíduo ao
anatômicas nos indivíduos. longo da vida são transmiti-
das aos seus descendentes.
As novas características surgem do uso e do Ao longo das gerações,
desuso repetido de determinado órgão ou parte essas características se
do corpo em resposta às exigências do meio. acumulam gradualmente.
O meio seleciona os indivíduos em determinada popu-
lação que apresenta as características mais adaptadas
às condições de um ambiente em determinado tempo.

Em uma população há características variadas entre os


indivíduos, surgidas ao acaso. Há certos indivíduos que
possuem características que lhes conferem uma melhor
adaptação ao meio quando se comparado aos demais.

Os indivíduos mais aptos sobrevivem por mais tempo


no ambiente e, consequentemente, têm maior sucesso
reprodutivo, transmitindo suas características a um
número maior de descendentes. Ao longo das ger-
ações, essas características passam a predominar.

DOENÇAS
Termos importantes: ISTs que você deve lembrar:
Agente etiológico: Agente causador da *HIV/AIDS: Causada pelo HIV, um retro-
doença. vírus que ataca os linfócitos T4 ou CD4,
responsáveis pelo reconhecimento dos
Agente transmissor: Também conhecido antígenos e ativação de outras células do
como vetor. Serve como meio de trans- sistema imune.
missão de uma doença.
*Sífilis: causada pela bactéria Treponema
Hospedeiro intermediário: Ser vivo onde
pallidum. Inicialmente causa feridas na
o parasita se desenvolve ou se reproduz
genitália, depois manchas pelo corpo e
assexuadamente.
culmina com comprometimento do siste-
Hospedeiro definitivo: Ser vivo onde o ma nervoso e cardiovascular.
parasita finaliza seu ciclo vital, reproduz-
indo-se sexuadamente. Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

Endemia: Doença que ocorre frequente- Dengue


mente em determinado local. Zika

Epidemia: Quando há um considerável Chicungunha


aumento dos casos de uma doença em Febre amarela
um determinado intervalo de tempo.
*Todas doenças virais. Apenas a febre
Pandemia: Quando o surto epidêmico se amarela tem vacina regularmente dis-
espalha a nível continental ou mundial. tribuída em nosso país.

Verminoses: Platelmintos importantes:


Foco no fato de que boa parte das Esquistossomo
verminoses podem ser mais facil- Tênia
mente transmitidas em locais com Nematelmintos importantes:
falta de condições de saneamento Lombriga
básico e higiene. Ancilóstomo
IMUNIDADE

Imunidade inata Imunidade adaptativa

Imunidade não específica, realizada pelas Imunidade específica, gera memória e


barreiras do corpo, como a pele e o suco reconhece os antígenos com os quais o
gástrico e também por células do siste- corpo já teve contato.
ma imune, como as células killer e os
macrófagos.

IMUNIDADE Imunidade passiva Imunidade ativa


Quando recebemos os Quando nosso sistema
anticorpos prontos. imune é estimulado a
Naturalmente adquirida Naturalmente adquirida Naturalmente adquirida
produzir anticorpos.

Artificialmente adquirida De mãe para filho através da Quando entramos em conta-


barreira placentária durante to com algum antígeno,
a gestação e também duran- como por exemplo quando
te a amamentação. ficamos doentes, nosso
corpo produz anticorpos
Através dos soros, aplicados, após um tempo.
por exemplo, em vítimas de As vacinas induzem artificial-
picadas de animais peçon- mente nosso sistema a pro-
hentos. duzir anticorpos, apre-
sentando a ele antígenos
enfraquecidos ou inativos.
LIGAÇÕES QUÍMICAS, POLARIDADE E FORÇA
Para que os átomos adquiram estabilidade eles precisam se ligar. Sendo assim, todo átomo para
atingir sua estabilidade precisa ter oito elétrons na sua camada de valência (regra do octeto).

Ligação iônica:

A ligação iônica ocorre quando há ganho ou perda de elétrons entre dois ou mais elementos
químicos.

Ocorre entre metais e ametais. Os metais representam as famílias 1A, 2A e 3A, e os ametais
são das famílias 5A, 6A e 7A.

O metal perde elétrons e vira um cátion, e o ametal ganha elétrons e se transforma em um ânion.

Como exemplo citamos a ligação entre o cálcio (z= 20) e o cloro (Z= 17).

C𝑎²⁰= 1 𝑠² 2 𝑠² 2 𝑝⁶ 3 𝑠² 3 𝑝⁶ 4 𝑠²
Por meio da Distribuição de Linus Pauling, obteremos a camada de valência.

C𝑙¹⁷ = 1 𝑠² 2 𝑠² 2 𝑝⁶ 3 𝑠² 3 𝑝⁵
Observamos que o cálcio apresenta dois elétrons na camada de valência, perdendo estes
elétrons. O cloro apresenta sete elétrons na camada de valência, precisa de um elétron

Teremos a fórmula: CaCl2.


para se estabilizar.

Ligação covalente:

A ligação covalente ocorre por meio do compartilhamento de pares de elétrons.

Ocorre entre ametais e ametais.

Como exemplo citamos a ligação entre o carbono (Z=6) e o flúor (Z=9)


Fazendo o Diagrama de Linus Pauling:

C⁶= 1 s² 2 s² 2 p²
F⁹ = 1 s² 2 s² 2 p⁵

Neste caso todos ganham elétrons através do compartilhamento. O flúor pega 1 elétron do
carbono e compartilha com ele, ficando a fórmula molecular da seguinte forma: CF4.

A polaridade está relacionada com a formação de polos positivos e polos negativos nas
substâncias químicas.
Atenção!

Quando uma ligação é formada por dois átomos iguais, sem diferença de eletronegativi-
dade, teremos uma ligação apolar. Exemplo: H2, Cl2.
Quando uma ligação é formada por dois átomos diferentes, com diferença de eletronega-
tividade, teremos uma ligação polar. Exemplo: HCl.
Fique ligado(a):
A ligação iônica é uma ligação química forte realizada entre íons de cargas opostas, com
ligação polar. Enquanto a ligação covalente pode ser apolar e polar conforme os átomos que
formam a molécula.
REAÇÕES ORGÂNICAS
Reação de adição: ocorre em compostos insaturados, onde a insaturação será quebrada
em ciclanos.

Hidrogenação:

CH₂ = CH₂ + H₂ → CH₃ - CH₃


Nessa reação, um alcino se transforma em alceno, e este se transforma em alcano.

Adição de halogênios (F₂, Cl₂, I₂,).


Halogenação:

CH₃ - CH = CH - CH₃ + Cl - Cl → CH₃ - CH - CH - CH₃

Cl Cl

CH₃ - CH₂ - CH = CH₂ + H-Cl → CH₃ - CH₂ - CH - CH₃


Reação de haleto de hidrogênio (HX):

Cl
Pela Regra de Markovnikov, o átomo de hidrogênio entra preferencialmente no carbono
insaturado, que é o mais hidrogenado.

Reação de hidratação
Nessa reação, ocorre a adição de água, formando um álcool.

CH₃ - CH₂ - CH = CH₂ + H-OH → CH₃ - CH₂ - CH - CH₂

OH
Reação de adição em ciclanos:
Nessa reação, um alcino se transforma em alceno, e este se transforma em alcano.

+ H₂ → H - CH₂ - CH₂ - CH₂ - H

Reação de halogenação em ciclanos:


Nessa reação, um alcino se transforma em alceno, e este se transforma em alcano.

+ Cl - Cl → Cl - CH₂ - CH₂ - CH₂ - Cl

Reação de substituição: entrada de um átomo ou grupo de átomos com saída de outro.


Ocorre em alcanos, ciclanos (com cinco ou mais carbonos) e aromáticos.

Halogenação:

Cl
Nessa reação, um alcino se transforma em alceno, e este se transforma em alcano.

CH₃ - CH - CH₃ + Cl - Cl → CH₃ - C - CH₃


CH₃ CH₃
Substituição de um hidrogênio pelo grupo nitro (-NO₂)
Nitração:

NO₂
CH₃ - CH - CH₃ + + HNO₃ → CH₃ - C - CH₃ + H₂O
CH₃ CH₃

Substituição de um hidrogênio pelo grupo sulfônico (-SO₃H).


Sulfonação:

SO₃H
CH₃ - CH - CH₃ + H₂SO₄ → CH₃ - C - CH₃
CH₃ CH₃
Reação de substituição em compostos aromáticos:

Halogenação do benzeno:

+ Cl - Cl → + HCl

Cl
Reação com haleto de alquila:

+ CH₃ - CH₂ - Cl → + HCl

CH₂ - CH₃

Nitração: reação com ácido nítrico.

+ HNO₃ → + H₂O

NO₂

ELETROQUÍMICA
Eletroquímica representa o estudo de reações químicas que transferem elétrons, como o que ocorre na pilha
eletroquímica ou célula eletroquímica ou galvânica.

A pilha é uma reação química de oxirredução espontânea que gera corrente elétrica (i).
Quando uma substância sofre oxidação, ela perde elétrons, e quando sofre redução, ela recebe elétrons.
Vamos compreender como a pilha funciona utilizando a pilha de Daniel:
Pela imagem percebemos a existência de duas cubas eletro-
químicas, eletrodos metálicos, soluções e a ponte salina.

Os elétrons saem do zinco em direção ao eletrodo de cobre. O zinco


sofre oxidação, que corrói sua barra, com diminuição de massa. O
eletrodo de cobre sofre redução, com aumento de sua massa.

O lado que oxida é denominado de ânodo, e o lado que se reduz


é denominado de cátodo. O ânodo representa o polo negativo, e
o cátodo representa o polo positivo da pilha.

A ponte salina envia os ânions para o zinco, e os cátions para o cobre.

COMPOSTOS ORGÂNICOS
Eletroquímica representa o estudo de reações químicas que transferem elétrons, como o que ocorre na pilha
eletroquímica ou célula eletroquímica ou galvânica.

Alcanos : apresentam ligação simples entre os carbonos (CH₃ - CH₃)


Hidrocarbonetos:

Alcenos: apresentam dupla ligação (CH = CH)

Alcinos :apresentam tripla ligação (H₃C - CH = CH - CH₃)

Alcadienos (apresentam duas duplas ligações (H₂C = CH - CH = CH₂)

Compostos aromáticos Ciclanos Ciclenos


Apresentam o anel de benzeno. São compostos de cadeia fecha- São compostos de cadeia fecha-
da com ligações simples da com uma dupla ligação.

Álcool - presença da hidroxila (OH). Ex: CH₃ - CH₂ - CH₂ - OH


Compostos orgânicos com funções oxigenadas:

Fenol - presença da hidroxila no anel de benzeno. Ex: OH

Aldeído - presença do grupo carbonila (-C = O) na extremidade da cadeia. Ex:

Cetona - presença do grupo carbonila (-C = O) no meio da cadeia. Ex:

Ácido carboxílico - presença do grupo carboxila na extremidade da cadeia. Ex:


Éter - presença do oxigênio entre Éster - presença do
dois radicais orgânicos. Ex: grupo: (-C=OO) Ex:

CH₃ - CH₂ - CH₂ - O - CH₃

Compostos orgânicos com funções nitrogenadas:

Amina - presença do nitrogênio ligado ao átomo de carbono. Ex: CH₃-NH-CH₃

Amida - presença do grupo carbonila ligado ao nitrogênio. Ex:


NH₂
Nitrocompostos - presença do grupo nitro (-NO2) ligado a cadeia carbônica. Ex: CH₃ - CH₂ - NO₂

LEIS PONDERAIS E ESTEQUIOMETRIA


Lei de Lavoisier ou Conservação das massas = massa total dos reagentes é igual a massa total dos produtos.
Em uma equação química temos:

hidrogênio + carbono → metano


2g 6g 8g
(Observe que somando as massas dos reagentes
teremos a mesma quantidade para os produtos)

Em outra equação temos:

*Em azul estão dados que você pode obter através dos
dados em preto, caso eles se apresentem nos enunciados.

Lei de Proust ou lei das proporções constantes:


As massas dos reagentes e as massas dos produtos que participam da reação obedecem sempre a uma
proporção constante.

Em uma equação química temos:

REAÇÕES INORGÂNICAS
As reações químicas são rearranjos atômicos, onde os reagentes se transformam em produtos. Sendo assim,
nesse processo não há criação ou destruição de átomos ou moléculas.

Existem alguns fenômenos que podem identificar uma reação química, como: liberação de energia (calor,
luz); formação de gases; formação de um sólido (precipitado); mudança de coloração; mudanças de
cheiro/aroma, etc.
Temos quatro tipos de reações inorgânicas:
Síntese ou adição: reagentes interagem e formam Decomposição ou análise: uma substância

A + B → AB ABC → A + B +C
um produto. composta origina vários produtos.

S + O₂ → SO₂ 2 NaCl → 2 Na + Cl₂


CaCO₃ → CaO + CO₂

Simples troca ou deslocamento Dupla troca ou permutação: ocorrem trocas

AB + CD → AC + BD
ou substituição: Substância simples reage com entre os reagentes.

NaOH + AgNO₃ → NaNO₃ + AgOH


uma substância composta, formando uma nova

A + BC → AC + B
substância simples.
CaCO₃ + H₂SO₄ → CaSO₄ + H₂CO₃
Zn + Pb(NO₃)₂ → Zn(NO₃)₂ + Pb

TERMOQUÍMICA
A termoquímica compreende processos de transferência de calor nas reações químicas. Temos dois processos:

Endotérmico= absorve calor, com sensação de resfriamento, como por exemplo se passarmos álcool na
pele e assoprar.

Exotérmico = libera calor, com sensação de aquecimento, como nos processos de combustão.

Nos processos físicos de mudanças do estado sólido para o líquido e deste para o estado de vapor, temos um
processo endotérmico, com aumento de energia térmica. E nos processos inversos, do estado de vapor para o
líquido e deste para o sólido, temos um processo exotérmico, com diminuição de energia térmica.

Para uma reação química ocorrer ela absorve energia e quando forma produtos libera energia.

A entalpia (H) representa o conteúdo de energia que uma substância possui. A entalpia cresce à medida que se
avança nos estados físicos.
Calculamos a variação de energia (ΔH) para saber se houve absorção ou liberação de energia pela reação

∆H = Hp - Hr
química.

Reação endotérmica: Hp > Hr ; ∆H >0

A + calor → B
A → B ∆H >0

Reação exotérmica: Hp < Hr; ∆H < 0

A → B + calor
A → B ∆H < 0
MODELOS ATÔMICOS E DISTRIBUIÇÃO
Modelo atômico de Dalton: semelhante a uma bola de bilhar; esférico, maciço e indestrutível. Não
apresenta carga.
Modelo atômico de Thomson: semelhante a um “pudim de passas”, esférico, maciço, divisível. Thomson
descobriu os elétrons (carga negativa).

Modelo atômico de Rutherford: núcleo formado por duas regiões: eletrosfera, onde se localizam os
elétrons, sem massa, e o núcleo, pequeno e maciço, onde se localizam os prótons e nêutrons. Os nêutrons
foram descobertos por Chadwick em 1932.

Modelo atômico de Bohr: complementa o modelo de Rutherford. Os elétrons não caem no núcleo, pois
são dotados de energia quântica., girando na sua órbita. Descobriu os níveis de energia.

Modelo atômico de Sommerfeld: observa que o átomo pode ter uma estrutura elíptica.

Os elétrons ficam ao redor do núcleo divididos na eletrosfera em níveis de energia (K, L, M, N, O, P, Q).

Dentro dos níveis temos os subníveis de energia (s, p, d, f).


O subnível s comporta até dois elétrons; o subnível p comporta até seis elétrons; o subnível d comporta até
dez elétrons, e o subnível f comporta até quatorze elétrons.

Organizamos os elétrons nos níveis através do Diagrama de Linus Pauling.

As flechas indicam o sentido a ser seguido no diagrama, de cima para


baixo até o final de cada carreira ou até o valor desejado obtido.

mos: 1 s² 2 s² 2 p⁶ 3 s² 3 p⁶ 4 s² 3 d²
Como exemplo temos o átomo X com Z = 22, fazendo sua distribuição eletrônica tere-

SOLUÇÕES, SOLUBILIDADE,
HIDRÓLISE E EQUILÍBRIOSLETRÔNICA
As soluções são misturas homogêneas (apresentam uma única fase) formadas pelo soluto e pelo solvente. Elas
podem ser sólidas (ligas metálicas), líquidas (soro caseiro) e gasosas (ar atmosférico).

O soluto ocorre em menor quantidade e sofre dissolução, e o


Assim, solução é: soluto + solvente.
solvente ocorre em maior quantidade e provoca dissolução.
Definição de solubilidade
A solubilidade ou coeficiente de solubilidade é o limite máximo que o solvente pode dissolver em determina-
do soluto.

O que define a solubilidade é o soluto/solvente/temperatura.

Tipos de soluções:
a) insaturada = quantidade de soluto é menor do que a solubilidade.
b) saturada = quantidade de soluto é igual a solubilidade
c) saturada com corpo de chão ou de fundo ou precipitado = quantidade do soluto é maior do que a solubili-
dade.

Concentrações
Para relacionar quantidade de soluto e de solvente usamos as seguintes fórmulas:

Hidrólise A hidrólise é um processo inverso da neutralização, onde ocorre quebra das moléculas em água,
devido a ação dos íons da água.
Atenção!

Somente ácidos e bases fracas sofrem o processo de hidrólise, além de apresentarem também reações
reversíveis.

A hidrólise salina ocorre quando os íons provenientes da dissociação de um sal dissolvido na água interagem
com os íons da água, formando um ácido ou uma base fraca.
Quando temos um ácido fraco e uma base forte teremos uma solução básica com pH > 7, pois a quantidade
de íons OH- é maior que os íons H+ (OH- >H+)
Quando temos um ácido forte e uma base fraca teremos uma solução ácida com pH < 7 (H+ > OH-)

Quando temos um ácido forte e uma base forte teremos uma solução neutra com pH = 7. Não entram em
equilíbrio.
Quando temos um ácido fraco e uma base devemos observar o valor de suas constantes, para saber qual será
mais forte.

Equilíbrio químico:
O equilíbrio químico é dinâmico, pois a reação não para e é representado pelas setas (⇋), que indicam ida e
volta. Sendo assim, podemos dizer que é um processo reversível.
N2 + 3 H₂ ⇋ 2 NH₃
Na equação química: Temos uma reação reversível, onde o reagente forma um produto, sendo esta uma
reação direta, e o produto forma reagente, sendo esta uma reação inversa.

Quando começa a reação existe somente os reagentes, à medida que estes começam a interagir, o produto
aumenta sua concentração e o reagente diminui sua concentração.

Nos processos físicos de mudanças do estado sólido para o líquido e deste para o estado de vapor, temos um
processo endotérmico, com aumento de energia térmica. E nos processos inversos, do estado de vapor para o
líquido e deste para o sólido, temos um processo exotérmico, com diminuição de energia térmica.

Para compreender melhor, observe o gráfico da velocidade pelo tempo:

Vamos observar agora o gráfico da concentração pelo tempo:

No gráfico à esquerda temos que: [ ] R = [ ] P, e no gráfico à direita


temos que: [ ] R > [ ] P.

PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS


E FORÇAS INTERMOLECULARES
As substâncias iônicas apresentam elevado ponto de fusão e de ebulição. São solúveis em solventes polares e
sólidos em temperatura ambiente. Conduzem corrente elétrica em solução aquosa ou no estado líquido.

As substâncias covalentes apresentam pontos de fusão e de ebulição variáveis. Não conduzem corrente
elétrica, com exceção da grafita. Podem ser sólidos, como a glicose; líquidos, como a água ou gasosos, como o
oxigênio. Lembre-se de que as moléculas polares são solúveis em solventes polares, já as moléculas apolares
são solúveis em solventes apolares.

As substâncias metálicas apresentam elevados pontos de fusão e de ebulição. São insolúveis em


solventes polares e apolares. São ótimos condutores de corrente elétrica. Podem ser dúcteis (fios) e maleáveis

As forças intermoleculares são representadas pelas ligações de hidrogênio, que são de forte intensidade,
ocorrendo em moléculas polares que possuem o átomo de hidrogênio ligado a um elemento eletronegativo (F,O,N).
A força dipolo-dipolo ocorre em compostos polares, com média intensidade.

A força dipolo-induzido ocorrem em compostos polares e apolares. Representa uma ligação fraca, pois
quando as moléculas se aproximam, formam-se dipolos temporários.
PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS
E FORÇAS INTERMOLECULARES
As substâncias iônicas apresentam elevado ponto de fusão e de ebulição. São solúveis em solventes polares e
sólidos em temperatura ambiente. Conduzem corrente elétrica em solução aquosa ou no estado líquido.

As substâncias covalentes apresentam pontos de fusão e de ebulição variáveis. Não conduzem corrente
elétrica, com exceção da grafita. Podem ser sólidos, como a glicose; líquidos, como a água ou gasosos, como o
oxigênio. Lembre-se de que as moléculas polares são solúveis em solventes polares, já as moléculas apolares
são solúveis em solventes apolares.

As substâncias metálicas apresentam elevados pontos de fusão e de ebulição. São insolúveis em


solventes polares e apolares. São ótimos condutores de corrente elétrica. Podem ser dúcteis (fios) e maleáveis

As forças intermoleculares são representadas pelas ligações de hidrogênio, que são de forte intensidade,
ocorrendo em moléculas polares que possuem o átomo de hidrogênio ligado a um elemento eletronegativo
(F,O,N).

A força dipolo-dipolo ocorre em compostos polares, com média intensidade.

A força dipolo-induzido ocorrem em compostos polares e apolares. Representa uma ligação fraca, pois
quando as moléculas se aproximam, formam-se dipolos temporários.
ACÚSTICA E FISIOLOGIA DO SOM
O som é uma onda mecânica e longitudinal, e não se propaga no vácuo.

Os seres humanos percebem sons que Efeito Doppler: alteração da frequência


variam de 20 Hz a 20.000 Hz. aparente da fonte devido ao movimento

Infrassons: f<20 Hz
da mesma ou do observador.

Ultrassons: f>20.000 Hz

O que é som?
O som resulta da propagação das ondas sonoras que, por sua vez, são provocadas por
corpos em vibração. Todos os corpos que emitem som precisam, necessariamente, ser
capazes de vibrar e são chamados de fontes sonoras.

Qualidades fisiológicas do som

Reverberação: sensação auditiva de prolongamento do som em razão da onda refletida


chegar na orelha com menos de 0,1s de diferença do som direto.

Eco: repetição do som em razão de a onda refletida chegar à orelha em intervalo maior
que 0,1s em relação ao som direto.

TRABALHO, POTÊNCIA E ENERGIA


Trabalho de uma força
Para um corpo que sob a ação de uma força F passa de uma posição A para uma posição
B, sofrendo um deslocamento d, o trabalho τ realizado por essa força é dado por:

τ_(A,B)=F.d.cosθ, considerando a força constante.

τ_(A,B)≅área, quando a força for variável.

A unidade de trabalho no SI é Joule (J).


Potência Energia
A potência é definida como a quantidade O conceito de energia mecânica está
de energia (ou trabalho), concedida por ligado à capacidade dos corpos de entra-
uma fonte por unidade de tempo. No SI a rem em movimento, ou permanecer em
unidade de potência é o Watts (W), que movimento. A energia mecânica é dividi-
equivale a J/s. da em duas formas principais: cinética e
potencial.

RESISTORES
A resistência elétrica R é uma propriedade característica de cada material que tende a
controlar a passagem de corrente elétrica por ele. A medida de resistência elétrica no SI é
o Ohm (Ω), que equivale a V/A.

Um resistor é um dispositivo fabricado em uma grande faixa de valores de resistências


específicas.

Associação de Resistores
Primeira Lei de Ohm Segunda Lei de Ohm

U=R.i R= ρ l/S
A associação de resistores pode ser
em série ou em paralelo.

Para resistores Ôhmicos Resistências dos materiais


Em série:

Em paralelo:

GERADORES E CIRCUITOS
Um gerador elétrico é um dispositivo que é capaz de converter outras formas de energia
em energia elétrica. Por exemplo, uma pilha é capaz de converter a energia química asso-
ciada a ela em energia elétrica, por isso a consideramos como um gerador elétrico.

Força eletromotriz (fem) é a diferença de potencial que o gerador poderia fornecer, se não
houvesse perdas internas devido a resistência interna dos geradores. Na prática a tensão

U= ε-r.i
elétrica U fornecida ao circuito é o valor da fem subtraído das perdas internas.
Representação de um Representação de um gerador Curva característica de
gerador fora de um dentro de um circuito: um gerador:

Corrente de curto circuito:


CALORIMETRIA
A calorimetria estuda os processos que envolvem o calor, ou seja, a energia térmica. Uma
caloria (cal) é a quantidade de calor (energia térmica) necessária para aumentar a tem-
peratura de 1 g de água em um 1ºC, sob pressão de um 1 atm.

Capacidade térmica: É a quantidade de calor necessária que um corpo precisa para elevar
em 1ºC sua temperatura. Podemos calcular com:

Calor específico: Calor sensível:

é a quantidade de calor necessária para É a quantidade de calor necessária para

tudo, alterar seu estado físico. Q ⇐ m.c.∆T


elevar em 1ºC a temperatura de uma uni- variar a temperatura de um corpo sem, con-
dade de massa de um corpo. Ele não
depende da massa de um corpo, apenas da
substância que o compõe, e é definido pela
razão entre a capacidade térmica do corpo Calor latente:
e de sua massa:
É a quantidade de calor necessária para

contudo, variar sua temperatura: Q ⇐ m.L


modificar o estado físico de um corpo, sem,

ÓPTICA GEOMÉTRICA
Princípios da óptica geométrica

A luz se propaga em linha reta em meios homogêneos.

Os raios de luz são independentes e não interferem em outros raios quando um feixe de
luz intercepta outro feixe.

O caminho de um raio de luz é reversível, de modo que não se modifica quando o sentido
de propagação do raio é invertido.
Reflexão e espelhos planos Espelhos esféricos

Reflexão é o fenômeno que ocorre quando


um feixe de luz incide em uma superfície
refletora e retorna para o meio incidente.

O espelho plano é uma superfície refletora.

Lentes esféricas e a refração:


A refração é a mudança no meio de propagação da luz, quando temos uma lente a luz
passa de um meio para outro, e assim ela sofre um desvio. Para corrigir alguns problemas
de visão utilizamos lentes esféricas.

Principais doenças da visão:

A refração é a mudança no meio de propa-


gação da luz, quando temos uma lente a luz
passa de um meio para outro, e assim ela
sofre um desvio. Para corrigir alguns prob-
lemas de visão utilizamos lentes esféricas.

CALORIMETRIA
Movimento Circular Uniforme (MCU)

No MCU, o raio R do movimento e a


velocidade angular são constantes e
diferentes de zero, sendo assim o
módulo da velocidade v (escalar) Relações:
também é constante.
CALORIMETRIA

I=F.∆t
Impulso: O impulso de uma força é uma grandeza vetorial que relaciona a força com o
intervalo de tempo em que ela está sendo aplicada em um corpo ou uma partícula.
Podemos definir impulso como:
No SI, a unidade de impulso é N.s

Quantidade de movimento: Teorema do impulso

Podemos associar ao movimento de A ação de uma força por um determinado inter-


um corpo uma grandeza vetorial valo de tempo, ou seja, o impulso, indica a mu-
chamada quantidade de movimento dança do estado de movimento da partícula e
ou momento linear, essa quantidade de sua quantidade de movimento. Assim, a
está associada à inércia do movi- variação da quantidade de movimento é resulta-
mento. A quantidade de movimento do de um impulso.
é o produto da massa de um corpo

I=∆Q
Podemos escrever que:
pela sua velocidade:

Q=m.v Princípio da conservação da quantidade de


movimento: Em um sistema isolado de forças
No SI, a unidade da quantidade externas, a quantidade de movimento total
movimento é kg.m/s. permanece constante. Ou seja, se não existe
impulso externo, a soma da quantidade de mov-
imento de todos os corpos é sempre constante.

Teorema de Stevin
HIDROSTÁTICA A pressão total em um ponto de profundidade
h em um líquido com densidade d é dada por:
Conceitos e definições básicas

Densidade:
Razão entre massa de uma substância Princípio de Pascal
e o volume total ocupado por ela.
O acréscimo de pressão exercida em um ponto
de um líquido ideal em equilíbrio transmite-se
integralmente a todos os pontos desse líquido
Pressão: e às paredes do recipiente que o contém.
Razão entre o módulo de uma força
perpendicular e a área na qual a força
está sendo aplicada.

Teorema de Arquimedes (empuxo)


Todo corpo imerso total ou parcialmente em um líquido recebe uma força vertical para
cima, cuja a intensidade é igual ao peso da porção de líquido deslocada pelo corpo. Essa
força recebe o nome de Empuxo (E).

Onde Vld é o volume do líquido deslocado.

1
O valor de a está associado à inclinação da reta em relação ao eixo 𝑥 e o valor de 𝑏 indica em
que altura o gráfico da função intersecta o eixo 𝑦.
A função afim possui apenas uma raiz e este valor é encontrado a partir de:

Função quadrática

A função quadrática (ou função do 2º grau ) é definida da seguinte forma: 𝑓: ℝ→ℝ; 𝑓(𝑥)⇐𝑎𝑥²
+b𝑥+c, com 𝑎≠0. O gráfico desta função é uma parábola. O coeficiente a relaciona-se com a

ta o eixo 𝑦 e o coeficiente c indica em que altura o gráfico da função intersecta o eixo 𝑦.


concavidade da parábola. O coeficiente b relaciona-se com o “jeito” que a parábola intersec-

Se 𝑎>0 a parábola é côncava para cima e se 𝑎<0 a parábola é côncava para baixo.

Se 𝑏>0 a parábola está “subindo” quando corta o eixo 𝑦 e se 𝑏<0 a parábola está “descendo”
quando corta o eixo 𝑦.

Para encontrarmos as raízes da função quadrática fazemos: 𝑎𝑥²+𝑏𝑥+𝑐⇐0.

A solução desta equação é dada por:

Se ∆>0 a função possui duas raízes reais distintas. Nesse caso o gráfico da função intersecta o
eixo 𝑥 em dois pontos distintos.
Se ∆=0 a função possui duas raízes reais iguais. Nesse caso o gráfico da função intersecta o
eixo 𝑥 em apenas 1 ponto.

Se ∆<0 a função não possui raízes reais. Nesse caso o gráfico da função não intersecta o eixo 𝑥.

Gráfico da função quadrática:

A parábola possui um eixo de simetria que é uma reta paralela ao eixo y e que passa pelo seu
vértice.

A imagem da função quadrática será do vértice “para cima” se 𝑎>0 ou será do vértice “para
baixo” se 𝑎<0.

O vértice é utilizado em exercícios que envolvem encontrar um ponto de máximo ou de mínimo


de uma certa função quadrática.

Podemos analisar o comportamento das funções, isto é, analisar em quais intervalos do domínio
a função é crescente, decrescente ou constante.

Podemos estudar os sinais das funções, isto é, analisar em quais intervalos do domínio a função
é positiva, negativa ou nula.

Existem funções chamadas de “funções definidas por várias sentenças”, as quais possuem uma
Atenção!

lei de formação para cada intervalo de seu domínio.


Podemos compor funções e inverter funções, quando satisfeitas algumas hipóteses.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS
Certos materiais, como o mineral magneti- Campo magnético:
ta, possuem a capacidade de se atrair e
repelir mutuamente ou de atrair outros É o campo vetorial gerado em torno de
materiais. Essa propriedade da matéria é um dipolo magnético, com a capacidade
chamada de magnetismo. de gerar forças magnéticas sobre outros
dipolos ou cargas em movimento (cor-
Imãs são corpos que formam dipolos mag- rente elétrica).
néticos. Polos de mesmo nome (Sul-Sul ou
Norte-Norte) se repelem, e polos de
nomes diferentes (norte-sul) se atraem.

Não existem monopolos magnéticos,


apenas dipolos.

Campo magnético terrestre:


Se assemelha a um imã em forma de barra com seus
polos próximos aos polos geográficos da Terra, con-
tudo invertidos, e com uma pequena inclinação em
relação ao eixo de rotação da Terra.

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