Apontamento 4

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FACILITAÇÃO DA INTEGRAÇÃO DOS REASSENTADOS AOS MEMBROS DA

COMUNIDADE JÁ EXISTENTES, EM COLABORAÇÃO COM OUTROS SERVIÇOS

Dependendo da magnitude do projecto, a disponibilidade de terra nos limites territoriais das


comunidades por reassentar e das análises feitas durante a inventariação físicoambiental a área
de reassentamento pode ser localizada dentro ou fora dos actuais limites do Bairro/Povoado,
localidade ou Posto Administrativo. Conforme avançado no tópico “informar e discutir com as
comunidades as escolhas de localização de residências, equipamentos sociais, infra-estruturas e
serviços”, no caso de ser fora há que definir para que bairro/povoado, localidade ou Posto
Administrativo as comunidades serão transferidas. Neste contexto, os reassentados devem ser
integrados social e economicamente às comunidades anfitriãs de tal forma que o impacto adverso
sobre as duas comunidades seja minimizado, evitando possíveis conflitos.

Nota Bem: O Banco Mundial (BM) adverte que como forma de evitar possíveis conflitos entre
as duas comunidades “é essencial contar com a participação das pessoas a serem reassentadas
involuntariamente e dos anfitriões no planeamento, antes da mudança”, ainda Manual de
Formador: Produzir a documentação técnica para elaboração de Planos de Reassentamento
segundo o BM, “é também importante assegurar que os grupos mais vulneráveis (povos
indígenas, minorias étnicas, os sem terra e as mulheres) sejam adequadamente representados”.
(Directriz Operacional, Manual de Operações do BM, 1990).

Por outro lado, é também importante a inclusão de possíveis detentores de Direitos de Uso e
Aproveitamento de Terra (DUAT) e proprietários de Licenças de Exploração Mineira na área
eleita para o reassentamento, no processo de auscultação das comunidades envolvidas. A
integração dos reassentados nas comunidades anfitriãs deve seguir uma lógica participativa
fundada na cooperação entre as partes.

De acordo com o Manual de Operações do BM - Directriz Operacional (1990) “para obter


cooperação, participação e informações dos anfitriões e das pessoas a serem reassentadas devem
ser informados e consultados sistematicamente durante a preparação do plano de reassentamento
no que diz respeito às suas opções e direitos”. A transmissão de informação e consultas a
comunidade envolvida deve ser feita com recurso a meios/instrumentos de comunicação que
melhor se adequam a realidade sociocultural das comunidades. Os arranjos institucionalizados,
tais como reuniões frequentes entre funcionários e comunidades do projecto constituem um meio
eficaz a medida que permitem aos reassentados e os seus anfitriões comuniquem as suas
preocupações sobre o programa de reassentamento ao pessoal do projecto durante todo o
processo de planeamento e implementação do reassentamento. É importante estimular as
lideranças locais a assumir a responsabilidade pela integração dos membros de suas
comunidades.

Exercício

1. Apresente um pequeno texto sobre as medidas que devem ser tomadas para evitar
possíveis conflitos entre as pessoas reassentadas e as comunidades anfitriãs, ou seja, as
comunidades residentes nas áreas de reassentamento?

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