Coleta Seletiva 025

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – SETOR LITORAL

PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM ÊNFASE EM ESPAÇOS


EDUCADORES SUSTENTÁVEIS

FERNANDA MARIA DE SOUZA

COLETA SELETIVA: PRÁTICAS NA ESCOLA MUNICIPAL


JOÃO GUALBERTO DA SILVA

MATINHOS / PR
2015
2

FERNANDA MARIA DE SOUZA

COLETA SELETIVA: PRÁTICAS NA ESCOLA MUNICIPAL


JOÃO GUALBERTO DA SILVA

Relatório de Projeto de Intervenção


apresentado ao Programa de Pós-Graduação
em Educação Ambiental com Ênfase em
Espaços Educadores Sustentáveis,
Universidade Federal do Paraná, Setor
Litoral, como requisito parcial para a obtenção
do título de Especialista em Educação
Ambiental.

Orientadora: Profª Drª Helena Midori Kashiwagi

MATINHOS / PR
2015
3
4

Dedico este meu trabalho ao meu esposo,


que sempre me incentivou e me apoiou
nos momentos onde as dificuldades
falavam mais alto que a vontade de
vencer.
5

“O que é o homem na natureza? Um nada


em relação ao infinito, um tudo em
relação ao nada, um ponto a meio entre
nada e tudo.”

Blaise Pascal
6

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1-Lixo hospitalar ............................................................................................. 14


Figura 2 – Vantagens da reciclagem para a natureza ............................................... 18
Figura 3: Reciclagem de vidro ................................................................................... 19
Figura 4: Palestra coleta seletiva .............................................................................. 26
Figura 5: Gincana da coleta seletiva ......................................................................... 28
7

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – O que é reciclagem ................................................................................. 23


Gráfico 2 – Materiais que não podem ser reciclados ................................................ 24
Gráfico 3 – Destino do lixo ........................................................................................ 24
Gráfico 4 – Quem se beneficia da reciclagem ........................................................... 25
Gráfico 5 – Separação do lixo ................................................................................... 25
8

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 09
1.1. Delimitação do tema ........................................................................................... 10
1.2. Problematização ................................................................................................. 10
1.3. Justificativa ......................................................................................................... 10
1.4. Objetivos ............................................................................................................ 10
1.4.1. Objetivo geral .................................................................................................. 10
1.4.2. Objetivos específicos....................................................................................... 10
1.5. Metodologia ........................................................................................................ 11
2. ORIGEM E PRODUÇÃO DE LIXO NO MEIO URBANO ...................................... 12
2.1. A classificação dos resíduos .............................................................................. 14
2.1.1. Lixo orgânico ................................................................................................... 14
2.1.2. Lixo Hospitalar ................................................................................................. 14
2.1.3. Lixo nuclear ..................................................................................................... 15
2.1.4. Lixo eletrônico ................................................................................................. 15
2.1.5. Lixo urbano...................................................................................................... 15
2.1.6. Lixo nuclear ..................................................................................................... 15
2.2. A importância da reciclagem .............................................................................. 16
2.3. A coleta seletiva ................................................................................................. 19
2.3.1. Aprendendo a separar os materiais ................................................................ 20
2.3.1.1. Papéis .......................................................................................................... 21
2.3.1.2. Metal............................................................................................................. 21
2.3.1.3. Plásticos ....................................................................................................... 21
2.3.1.4. Vidros ........................................................................................................... 21
3. AÇÕES PRÁTICAS NA ESCOLA ........................................................................ 22
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 30
REFERÊNCIAS................... ...................................................................................... 31
APENDICE ................................................................................................................ 33
9

1. INTRODUÇÃO

A preocupação com o meio ambiente e com a poluição ocasionada pelos


diversos tipos de materiais que descartamos todos os dias despertou a necessidade
de não só observar passivamente a situação como buscar alternativas para diminuir
os impactos gerados.
A coleta seletiva de lixo é uma dessas alternativas que buscam diminuir a
quantidade de materiais descartados em aterros sanitários, lixões ou que acabam
por se tornar materiais poluentes nos rios e no solo. Além de gerar emprego e renda
para famílias que se ocupam da coleta, separação e até mesmo transformação
desses resíduos, e aumentar postos de trabalho nas fábricas e indústrias que
reutilizarão estes materiais, estes resíduos também retornam ao mercado de
consumo poupando o meio ambiente, diminuindo a utilização de recursos naturais, a
poluição e melhorando a qualidade de nosso meio ambiente.
No entanto, frente a grande diversidade de materiais que descartamos todos
os dias, é importante conhecer para separar, pois quando não há separação, um
material pode contaminar ou sujar o outro, impossibilitando seu reaproveitamento.
Através deste projeto de intervenção, as crianças serão levadas a conhecer
diferentes tipos de resíduos sólidos que descartamos diariamente e aprender a
separa-los para que possam ser reaproveitados. Os conhecimentos se estenderão
às famílias para que a separação se torne um hábito consciente de cuidado e
proteção do meio ambiente, nossa casa, nosso planeta Terra.
10

1. 1 Delimitação do Tema

Coleta seletiva: Práticas na Escola Municipal João Gualberto da Silva.


Aprendendo sobre reciclagem e cuidados com o meio ambiente. Aprendendo a
separar resíduos sólidos para reciclagem e as diferenças entre reciclagem,
reaproveitamento de lixo e a importância da coleta seletiva.

1.2. Problematização

Como separar resíduos sólidos para que estes possam ser reciclados?

1.3. Justificativa

O lixo faz parte da vida do homem, afetando assim o meio ambiente em que
estamos inseridos, poluindo rios, lençóis freáticos, aumentando o uso de recursos
naturais e diminuindo a qualidade de vida das pessoas. No entanto, para que
diversos materiais possam ser reaproveitados, reciclados, é importante que as
pessoas tenham informações para separa-los de maneira adequada.
O presente trabalho levará às crianças as informações necessárias para que
estas possam separar resíduos dentro da escola e também repassar conhecimentos
para suas famílias objetivando aumentar o poder de alcance das atividades, fazendo
com que elas também contribuam nos cuidados com o nosso meio ambiente.

1.4. Objetivos

1.4.1. Objetivo geral

Conscientizar as crianças sobre o lixo produzido.

1.4.2. Objetivos específicos

- Delimitar os resíduos que descartamos diariamente na escola e em nossas


casas;
- Aprender a diferença entre os diversos tipos de materiais que descartamos;
11

- Separar corretamente resíduos sólidos que podem ser reaproveitados e


enviados para reciclagem.

1.5. Metodologia

A pesquisa foi realizada na Escola Municipal João Gualberto da Silva, com


alunos do 5º ano no total de 25 alunos com a faixa etária entre 10 e 11 anos.
12

2. ORIGEM E PRODUÇÃO DE LIXO NO MEIO URBANO

O homem, em suas diversas atividades diárias utiliza recursos naturais aos


quais são transformados para consumo e suas sobras principalmente em formato de
embalagens compõem lixo, que em seguida é descartado. O crescente e acelerado
crescimento populacional aliado ao crescimento e fortalecimento das atividades
industriais produz um desequilíbrio na equação de uso e descarte de materiais.

O surgimento de problemas socioambientais dos lixões e aterros como


ameaçadores à sobrevivência da vida na Terra é um fenômeno
relativamente antigo para a humanidade. À medida em que o ser humano
se distanciou da natureza passou a encará-la, não mais como um todo em
equilíbrio, mas como uma gama de recursos disponíveis, capazes de serem
transformados em bens consumíveis. Em poucas décadas eram muitos os
sintomas que indicavam que este modelo não era sustentável (COUTO,
2008, p.12).

Couto (2008) também ressalta que os recursos naturais são finitos, além
disso, o bem-estar ocasionado pelo consumo não é vivenciado por toda a
população, enquanto todos sofrem as consequências dos problemas ambientais
baseados no modelo econômico do consumo. Mas, ao ter consciência de sua ação e
o poder de intervir, cabe a ele, encontrar as alternativas para corrigir seus erros em
relação ao meio ambiente.
Estima-se que cada brasileiro produza uma média de 600 gramas a um quilo
de lixo por dia. Quando multiplicamos esse valor pelo número total de habitantes de
nosso país atualmente, temos um resultado que é assustador: são 240 mil toneladas
de lixo diárias. O site Planeta Sustentável eleva esta estimativa para 260 mil
toneladas e salienta que a cidade de São Paulo é responsável, pela produção de 18
mil toneladas diárias, e sua média de produção de resíduos está na ordem de um
quilo e seiscentos gramas por habitante.
O problema do lixo é inesgotável desde sua origem e cabe ao homem
buscar alternativas para amenizar os impactos ambientais que suas atividades
produzem sobre o meio ambiente tanto na retirada das matérias primas como no
descarte do que sobra de seu consumo. Isso já vem acontecendo há algumas
décadas, mas o caminho a se percorrer em busca de melhores técnicas de
reaproveitamento de resíduos bem como a reciclagem de materiais que poderiam
passar por esse processo, ainda está longe do ideal.
13

Sumariamente, podemos dizer que o lixo urbano resulta da atividade diária


do homem em sociedade e que os fatores principais que regem sua origem
e produção são, basicamente, dois: o aumento populacional e a intensidade
da industrialização. Observando o comportamento destes fatores ao longo
do tempo, podemos verificar que existem fortes interações entre eles. Por
exemplo, o aumento populacional exige maior incremento na produção de
alimentos e bens de consumo direto. A tentativa de atender esta demanda
faz com que o homem transforme cada vez mais matérias-primas em
produtos acabados, gerando, assim, maiores quantidades de resíduos que,
dispostos inadequadamente, comprometem o meio ambiente. Assim sendo,
o processo de industrialização constitui-se num dos fatores principais da
origem e produção de lixo (LIMA, 2004, p.9).

Em se tratando da origem, classifica-se a fonte produtora de lixo em


categorias distintas: o lixo residencial é composto por resíduos orgânicos,
normalmente restos de comida, plásticos diversos, papel e papelão, plásticos, vidros
e outros tipos de embalagens. O lixo comercial produzido pelos bancos,
restaurantes, lanchonetes, lojas em geral é composto de restos alimentares, papel,
papelão, resíduos de embalagens e de materiais de limpeza. O lixo industrial é
formado principalmente por resíduos incluindo as sobras de construção nesta
categoria e também os resíduos líquidos despejados nos rios e subdividem-se em
quatro categorias que incluem resíduos combustíveis, biodegradáveis, perigosos,
corrosivos, etc. O lixo hospitalar também é subdividido em duas categorias onde os
restos de alimentos, papéis e invólucros são considerados do primeiro tipo e os
resíduos contaminados com secreções humanas, principalmente advindos das salas
de cirurgias são considerados de segundo tipo. O último tipo de lixo são os
considerados especiais, provenientes das cidades como podas de árvores, varrição,
feiras livres, galerias, córregos, terrenos, animais mortos, carros abandonados,
mobiliários sem destino.
A ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, através da NBR 10004
(2004) define resíduos sólidos urbanos como:

Resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades de


origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola e serviços de
varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistema
de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de
controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de
esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
14

2.1. A classificação dos resíduos

Até para os efeitos de reaproveitamento ou reciclagem, os resíduos


produzidos pelo homem em transformação às matérias-primas retiradas da natureza
se classificam de acordo com as substâncias utilizadas em sua produção.
Bem sabemos que o reaproveitamento depende também do uso dado ao
material, pois este, quando contaminado ou de acordo com as sujidades que
apresentem, não pode ser reaproveitado ou reciclado.

2.1.1. Lixo orgânico

Nesta categoria são englobados principalmente pelos restos alimentares,


animais e vegetais, frutos, cascas de ovos, ossos, sementes, madeira, e também os
dejetos humanos como urina e fezes que devem ser tratados para que não poluam o
meio ambiente onde são destinados.

2.1.2. Lixo Hospitalar

São os resíduos produzidos nos hospitais, laboratórios e clínicas, que após o


uso estão contaminados com secreção humana ou mesmo sangue.

Figura 1: lixo hospitalar


Fonte: http://www.ib.usp.br/coletaseletiva/saudecoletiva/tiposdelixo.htm Acesso em 20 de abril de
2015.
15

Entre esses materiais podemos citar as agulhas, luvas, sondas, fraldas,


seringas, que precisam ser separados e coletados de forma correta, pois não podem
ser levados aos aterros sanitários e misturados aos demais lixos tanto pela
contaminação do solo como pelo risco que representam aos trabalhadores que
coletam materiais nesses locais.

2.1.3. Lixo Nuclear

São provenientes de aparelhos de raios-X, e de usinas nucleares, que


devem ser recolhidos e armazenados de forma diferenciada para não contaminar as
pessoas.

2.1.4. Lixo eletrônico

O avanço tecnológico criou uma categoria especial de resíduos: o lixo


eletrônico composto por descartes de celulares, televisões, baterias, computadores.
Como esses resíduos contem metais como cobre, alumínio e ouro, não devem ser
descartados na natureza.

2.1.5. Lixo urbano

É no lixo urbano que se encontra a maioria dos materiais que podem ser
reciclados. Entre os materiais mais comuns à reciclagem de vidros, papéis, papelão,
latas de alumínio, garrafas PETs.
A reciclagem representa uma economia na extração da matéria-prima na
natureza, um benefício ao planeta.

2.1.6. Lixo industrial

Como o nome sugere estes resíduos são provenientes das atividades


realizadas pelas indústrias, como os restos de matérias-primas, lixos químicos,
gases e fumaças liberados em grandes quantidades que afetam a população e o
meio ambiente.
16

2.2. A importância da reciclagem

A reciclagem é um processo que objetiva reaproveitar materiais descartados


como matéria-prima para a confecção de um novo produto. Foi uma solução
encontrada para diminuir os impactos causados pelo excesso de lixo bem como a
crescente necessidade de matérias-primas para suprir as necessidades de consumo
da população.
O conceito de reciclagem é antigo, no Brasil já se recolhiam garrafas, ferros
e outros materiais desde 1896. Em 1920 o movimento de reciclagem ganha força
não somente se pensando no meio ambiente como também no rendimento
econômico das atividades de reciclagem, mas é só em 1970 que foram criados
projetos e programas de incentivo a reciclagem buscando conscientizar a população,
quando a criação de novas ferramentas, facilitaram a realização de cada processo
para a reciclagem do lixo e também quando aumentou significativamente a produção
de embalagens e produtos descartáveis o que impactou negativamente na produção
de lixo e demandou mais matéria-prima para a indústria.

A palavra reciclagem, que abrange de forma geral todas as formas de


reaproveitamento, difundiu-se na mídia a partir do final da década de 1980,
quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-
primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia
falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na
natureza (GARCEZ & GARCEZ, 2010, p.14).

Entre as vantagens dos processos de reciclagem, está a diminuição de


extração dos recursos naturais, que também gera economia na emissão de
poluentes, bem como a diminuição da quantidade de resíduos que necessitam de
tratamento final como incineração ou aterro sanitário.
O alumínio, por exemplo, leva de 200 a 500 anos para se decompor, após
seu descarte na natureza.
Quantas latas de alumínio uma pessoa descarta durante toda a sua vida? A
reciclagem deste material permite à indústria economia de 95% da energia utilizada
para a fabricação e cada tonelada reciclada poupa a extração de 5 toneladas de
bauxita, que é o minério de ferro utilizado para a produção do alumínio, isso sem
contar nos benefícios ao meio ambiente visto que é um material com 100% de
aproveitamento.
17

O Brasil é um dos líderes mundiais quando o assunto é reciclagem de


alumínio. Segundo dados da Associação Brasileira de Alumínio, em 2001, o
Brasil reciclou 85% das latas de alumínio, enquanto no mesmo período, o
Japão reaproveitou 83% de suas latinhas e os Estados Unidos, 55%. A
tendência da reciclagem no Brasil é crescer (GARCEZ & GARCEZ, 2010, p.
15).

O papel também é outro exemplo claro da importância do processo de


reciclagem. Como tem amplo uso no dia-a-dia, vida útil relativamente curta, seu
descarte também polui muito o meio ambiente.
Como a matéria-prima deste material é a celulose, proveniente das árvores,
a reciclagem de papel significa menos árvores cortadas. Estima-se que mil quilos de
aparas (reciclagem do papel) pode substituir de 2 a 4 m³ de madeira, o que
representa 15 a 30 árvores poupadas. A economia de água também deve ser levada
em consideração pois estima-se que para fabricar tradicionalmente uma tonelada de
papel são necessários cerca de 100.000 litros de água enquanto que com a
reciclagem a produção da mesma tonelada exigirá apenas 2.000 litros de água. A
energia para produção também chega a um patamar de 80% de economia em
relação a produção e ao reaproveitamento e a poluição também é reduzida
drasticamente uma vez que a fase da produção de celulose já aconteceu
anteriormente o que reduz e muito os impactos ambientais.
A criação de renda e empregos também faz parte da conta deste importante
movimento, estima-se que ao reciclar papel sejam criados de cinco a dez vezes mais
empregos do que na produção do papel de celulose virgem.
O maior beneficiário de todo o processo de reciclagem é o meio ambiente,
na redução da “conta do lixo” embora estima-se que apenas 30% do papel utilizado
no país seja reciclado. Na Europa a reciclagem atinge cerca de 60 a 70% do papel
utilizado.
No Brasil de acordo com o relatório anual da Associação Brasileira de
Celulose e Papel – BRACELPA (2000), a receita de exportações do setor
celulósico-papeleiro foi de U$2,5 bilhões. A produção de papel em relação
ao ano anterior apresentou uma elevação de 3,4% atingindo 7,2 milhões de
toneladas. As vendas domésticas, incluindo o consumo próprio das
empresas integradas, absorveram 59 e 83,2% da celulose e do papel
produzidos, respectivamente. O consumo anual per capita de papel foi de
40,1kg, representando um crescimento de 6,7%. Já o consumo de papeis
recicláveis no ultimo ano atingiu 2,6 milhões de toneladas, correspondentes
a 36,3% da produção nacional, uma situação bastante expressiva para as
indústrias brasileiras. Neste contexto o país ocupa a 7ª e 12ª posição no
ranking internacional dos maiores produtores mundiais de celulose e papel,
respectivamente. Seus produtos são reconhecidos aqui e no exterior, por
sua competitividade em custos e qualidade (OLIVEIRA & SABIONI, 2002 p.
108).
18

Existem diversos tipos de papeis, sendo que a classificação acontece em


quatro grandes grupos: papel marrom que inclui kraft e ondulados, papel branco de
jornal e revista, papel branco sem pasta mecânica onde se inclui o papel offset e
couchê e papel cartão. O grupo de papel marrom representa 70% do total de
reciclado no país.

Figura 2: Vantagens da reciclagem para a natureza


FONTE: GARCEZ & GARCEZ. Lucila e Cristina. Lixo. Ed. São Paulo, 2010. Página 15.

O vidro é um material com 100% de reaproveitamento. É a embalagem mais


amiga da natureza, pois pode ser reciclado inúmeras vezes. Produzido a partir do
calcário, barrilha, feldspato e do quartzo (areia) sua industrialização não produz
resíduos ou dejetos. A reciclagem do vidro é realizada em todo o mundo
assemelhando-se ao reaproveitamento do alumínio.
No entanto, em nosso país ainda há a necessidade de políticas públicas que
estimulem sua coleta e reciclagem, pois acredita-se que menos da metade do
material produzido é reaproveitado, o que significa não somente perda financeira em
material que vai para o aterro sanitário em forma de dinheiro jogado literalmente no
lixo, como também todos os danos ambientais ocasionados pelo seu descarte,
poluição do solo, das águas, etc.
19

Figura 3: Reciclagem de vidro


Fonte: http://www.abividro.org.br/reciclagem-abividro/reciclagem-no-brasil Acesso em 23 de abril de
2015

Além do papel, do alumínio e do vidro também há reciclagem de outros


materiais, no entanto em menor escala.

2.3. A coleta seletiva

Para que a reciclagem possa verdadeiramente acontecer, a coleta seletiva é


de extrema importância. Através dela são recolhidos papéis, plásticos, vidros e
outros materiais previamente separados para que possam ser enviados à
reciclagem.
A coleta seletiva também é um processo de educação ambiental ao passo
que necessita da conscientização da comunidade sobre o lixo e a importância de
sua separação. Esta separação pode ser realizada em casa ou no comércio, mas
para que efetivamente tenha sucesso, é importante não somente a separação, mas
também a coleta diferenciada e o encaminhamento para reciclagem. De nada
adianta a população separar o seu lixo em casa, e depois ao coloca-lo para o lado
de fora do portão, o mesmos ser recolhido pelo caminhão normal de lixo e misturado
20

aos demais detritos tendo seu destino final o aterro sanitário. Neste caso vê-se um
trabalho perdido o que faz com que aquele que separa se desestimule e com o
tempo deixe de fazer a sua parte em prol da saúde do meio ambiente.
A coleta seletiva contribui significativamente para a melhoria do meio
ambiente, pois gera emprego e renda para catadores e separadores que
comercializam os recicláveis, diminui gastos com a limpeza urbana, diminui o
desperdício e os custos de produção das indústrias, prolonga a vida útil dos aterros
sanitários, diminui o consumo de energia e a exploração dos recursos naturais e
diminui a poluição do solo, da água e do ar.

2.3.1. Aprendendo a separar os materiais

Existe uma grande variedade de materiais industrializados e a maioria das


pessoas não conseguem discernir quais podem e quais não podem ser
reaproveitados.
Existe uma Resolução CONAMA nº 275 de 19 de junho de 2001 que
estabelece um código de cores para os diferentes tipos de resíduos. São elas:
 .Azul: papel/ papelão;
 .Vermelho: plástico;
 .Verde: vidro;
 .Amarelo: metal;
 .Laranja: resíduos perigosos;
 .Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
 .Roxo: resíduos radioativos;
 .Marrom: resíduos orgânicos;
 .Preto: madeira;
 .Cinza: resíduos gerais não recicláveis ou misturados.

Separados em quatro grandes grupos: papel, metal, plástico e vidro, é


importante o conhecimento do que pode e do que não pode ser separado, para
facilitar a coleta seletiva e o trabalho dos catadores e trabalhadores que realizam a
coleta e separação destes materiais.
21

2.3.1.1. Papéis

Separe: jornais e revistas, folhas de caderno, formulários de computador,


caixas em geral, aparas de papel, fotocópias, envelopes, rascunhos, cartazes velhos
e papel de fax.
Não separe etiquetas adesivas, papel carbono e celofane, fita crepe, papeis
sanitários, papeis metalizados, papeis parafinados, guardanapos, papeis
plastificados, bitucas de cigarro e fotografias.

2.3.1.2. Metal

Separe; folha-de-flandres, tampinha de garrafa, latas de óleo, leite em pó e


conservas, latas de refrigerante, cerveja e suco, alumínio, embalagens metálicas de
congelados.
Não separe: clips, grampos, esponjas de aço, tachinhas, pregos e canos.

2.3.1.3. Plásticos

Separe: canos e tubos, sacos, CDs, disquetes, embalagens de margarina e


produtos de limpeza, embalagens PET: refrigerante, suco e óleo de cozinha,
plásticos em geral.
Não separe: cabos de panela e tomadas.

2.3.1.4. Vidros

Separe: recipientes em geral, garrafas e copos.


Não separe: espelhos, vidros planos e cristais, cerâmicas e porcelanas,
tubos de Tvs e computadores.
22

3. Ações práticas na escola

As atividades práticas aconteceram com uma turma de trinta alunos, com


idade média de dez anos de idade, regularmente matriculados na turma de quinto
ano.
O primeiro momento se deu com a realização de uma pesquisa ou
levantamento de conhecimentos através de questionário com perguntas de múltipla
escolha (Apêndice A), que objetivou verificar o que as crianças realmente conheciam
sobre o assunto. Neste dia estavam presentes vinte e cinco crianças (Apêndice B) ,
das quais deram origem aos dados abaixo.
A primeira questão perguntava sobre a reciclagem dando a opção de que
reciclagem significava aproveitamento de embalagens para a confecção de
brinquedos e objetos para casa e como segunda opção a transformação do lixo em
matéria-prima para novos produtos.

Gráfico 1: O que é reciclagem


FONTE: A autora (2015)..

Observa-se através do gráfico que os alunos apresentam plena


compreensão do processo de reciclagem, seja porque este assunto já faz parte do
conteúdo programático das atividades normais de Ciências, seja porque o assunto
está presente no dia a dia das crianças tanto na televisão como na internet e na
rotina de muitas famílias que possuem o hábito de separar os resíduos produzidos.
A segunda questão (Gráfico 2) buscava verificar a compreensão dos alunos
em relação aos materiais que poderiam ser reciclados. Onde em múltiplas escolhas
foram inseridos itens que não podem ser reaproveitados para verificar o domínio do
23

assunto. Dos itens mais comuns como papel, alumínio, vidro, plástico, papelão,
todos os alunos assinalaram corretamente. Os itens de verificação como papel
higiênico, roupas e fitas adesivas foram assinalados por poucos alunos:

Gráfico 2: Materiais que não podem ser reciclados


FONTE: A autora (2015)..

O que mostra que a compreensão sobre a diferença entre materiais que


podem ser reciclados e os que não podem, também é satisfatória entre a maioria
dos alunos.
Na terceira questão (Gráfico 3) objetivou-se descobrir se os alunos sabiam
qual o destino do lixo em nosso município. A grande maioria assinalou que o lixo é
levado para o lixão, demonstrando que não possuem conhecimento sobre o aterro
sanitário do município que é modelo para o Paraná.

Gráfico 3: Destino do lixo


FONTE: A autora (2015)..
24

Desta forma, com a observação do não conhecimento dos alunos em


relação a esse aspecto tão importante do destino do lixo, esclareci a todos sobre o
assunto, acrescentando este conhecimento à palestra.
Na quarta questão (Gráfico 4) o objetivo era saber sobre os beneficiários da
reciclagem, onde nas respostas em múltipla escolha poderiam ser assinalados, a
indústria, as pessoas, o meio ambiente ou dizer que a reciclagem não era
importante.

Gráfico 4: Quem se beneficia da reciclagem


FONTE: A autora (2015)..

Os alunos poderiam assinalar todas as respostas que achavam pertinentes.


Observa-se através do gráfico que possuem compreensão que o meio ambiente é o
maior beneficiado com as práticas de reciclagem, mas ainda falta a compreensão
que a indústria também se beneficia quando pode economizar na extração de
matéria-prima barateando seus custos de produção.
Em relação às pessoas, também falta a compreensão de que quando não
cuidamos corretamente do meio ambiente, todos nós somos prejudicados. O meio
ambiente é o espaço onde estamos inseridos e sua conservação afeta diretamente o
nosso dia-a-dia, a nossa vida. Vemos hoje o clima mudando, nosso país sendo
acometido por desastres naturais que não aconteciam em séculos anteriores
principalmente relacionados á enchentes ou à seca, o que demonstra claramente os
efeitos da ação do homem no meio ambiente e o desequilíbrio ambiental que
precisamos de alguma forma reverter.
Importante ressaltar que não houve marcação onde se diz que a reciclagem
não é importante. O que mostra que há domínio razoável do tema.
25

A quinta e última questão (Gráfico 5) falava sobre a separação doméstica de


lixo, onde os alunos deveriam dizer sim ou não para a prática diária.

Gráfico 5: Separação do lixo


FONTE: A autora (2015)..

Conforme se pode observar no gráfico, a maioria das crianças relata que há


separação do lixo doméstico em suas casas. No entanto, em conversa com os
mesmos, sobre o que é de fato separado, contam que os pais normalmente deixam
de fora do lixo comum, as latinhas de alumínio que são vendidas, assim como
alguns tipos de vidros. Em relação ao papel, papelão e garrafas PET normalmente
não há o mesmo cuidado da separação e este é descartado junto com os demais
resíduos para serem transportados ao aterro sanitário.
Após a realização da pesquisa, foi realizada uma palestra com apresentação
de imagens em formato de slides para que o assunto ficasse mais claro e
melhorasse a compreensão dos alunos.
Na palestra falou-se sobre a grande quantidade de lixo que produzimos
diariamente, os problemas que o lixo ocasiona nas cidades quando descartado de
forma inadequada, os tipos diferentes de lixo que produzimos bem como o
funcionamento da coleta seletiva e sua importância.
Também foi falado sobre a diferença entre reciclagem e reaproveitamento de
resíduos, pois ainda existe confusão entre essas duas atividades e é importante que
os alunos compreendam bem a diferença das duas ações.
Os alunos prestaram bastante atenção na apresentação, sempre fazendo
perguntas e comentários sobre os pontos que não compreenderam ou que chamou
mais atenção principalmente nas imagens utilizadas nos slides. A palestra foi bem
26

produtiva, pela participação e interação dos alunos. O que é muito importante uma
vez que a assimilação de conhecimentos depende também do interesse do aluno
em aprender.

Figura 4: Palestra Coleta Seletiva


Fonte: A autora (2015).

Após a palestra, conversamos sobre alguns pontos mais importantes,


principalmente relacionados ao questionário. Salientamos a diferença entre materiais
que não podem ser reciclados, e que foram citados por alguns alunos como a fita
adesiva, as roupas, papel higiênico principalmente para que os alunos pudessem ter
uma compreensão melhor sobre o processo de reciclagem, sobre a coleta seletiva e
pudessem também conversar sobre o assunto em casa, disseminar esses
conhecimentos com suas famílias que é de fato onde esses conhecimentos
precisam estar.
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A separação do lixo não deve ser apenas uma teoria escolar. Ela deve ser
uma prática diária na vida das famílias para que os resíduos tenham sua destinação
correta. É principalmente em casa que os resíduos são gerados e precisam ser
separados, como num trabalho de formiguinha, onde o papel de cada um contribuirá
para o bem maior que é a proteção de nosso meio ambiente, a limpeza de nossa
cidade, o bem estar de toda a população e a diminuição de retirada de matérias-
primas da natureza.
Também conversamos sobre o aterro sanitário existente em nosso município
e que existe diferença entre o lixão e o aterro sanitário. Questionou-se se algum
deles já havia realizado alguma visita ao local, pois em anos anteriores e em outros
trabalhos com o meio ambiente talvez algum professor pudesse ter falado sobre a
questão do lixo e realizado uma visita no aterro, no entanto, os alunos dessa turma
não conhecem o local. Foi apresentada a eles uma foto e explicada à localização do
mesmo.
Também foi comentado com eles sobre a coleta seletiva que é realizada
semanalmente seguindo um cronograma pela Prefeitura Municipal e salientada a
importância da coleta seletiva para a indústria, que utilizará os resíduos descartados
em substituição às matérias-primas retiradas da natureza, poupando o meio
ambiente bem como diminuindo seus custos de produção.
Percebe-se na atenção dos alunos, a importância do tema e sua relação
com a vida real. Sempre que se fala de algo que a criança conhece, que vivencia, o
conhecimento toma maior significado, o aluno se sente parte do que está sendo
falado, quer contar suas experiências, sente-se à vontade para demonstrar seus
conhecimentos e interagir positivamente junto aos demais colegas.
A terceira atividade foi uma gincana de separação de resíduos. A escola já
dispunha dos cestos de lixo coloridos para separação. Os alunos foram então
levados ao pátio e divididos em duas equipes para melhor aproveitamento teórico da
atividade.
Os resíduos apresentados para separação foram papéis de uso escolar e
domiciliar como saco de pão, papel sulfite, folha de caderno, incluindo guardanapos
sujos com gordura, papel de bala, plásticos diversos, garrafas PETs, lata de
refrigerante (alumínio), pilhas, CD, pacote de salgadinho metalizado, caixa de leite,
lata de conservas, vidro de conserva, papelão. O objetivo da atividade era a
separação prática nas lixeiras onde os conhecimentos dos alunos seriam testados.
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Além disso, cada grupo escolhia um participante por vez que deveria retornar ao
grupo para debater em qual lixeira o resíduo deveria ser depositado.

Figura 5: Gincana da coleta seletiva


Fonte: A autora (2015).

A interação do participante com o grupo tornou a atividade mais dinâmica e


enriquecedora principalmente nos casos mais polêmicos como o guardanapo
engordurado que não se enquadraria em nenhuma das hipóteses, uma vez que se
constitui num material que não pode ser reciclado.
A decisão que a principio seria individual dando um ponto a todo um grupo
passou a ser uma construção coletiva entre um grupo onde o debate, a conversa, a
troca de experiência e conhecimento bem como o acordo para que uma decisão
fosse tomada tornou a atividade mais significativa do que a participação e escolha
individual para que todos no grupo se beneficiassem com o ponto.
A atividade foi muito bem aceita pelos alunos que participaram e se
envolveram de forma muito ativa, demonstraram muito interesse o que me deixou
ainda mais motivada como se pode observar nos anexos 2,3,4.
Num quarto momento houve a retomada dos conhecimentos em forma de
conversa para saber dos alunos o que acharam das atividades, e principalmente se
os novos conhecimentos haviam sido interiorizados. Os alunos comentaram que
falaram com os pais sobre as atividades que realizaram na escola e alguns inclusive
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estavam orientando as mães na separação do lixo em casa para que fosse coletado
pelo caminhão da Prefeitura.
Uma semente foi plantada. As atividades foram simples, mas é na
simplicidade de um tema tão corriqueiro que os conhecimentos por vezes tão
comuns são ignorados e devem ser salientados.
O lixo, a destinação e principalmente a produção exagerada de resíduos que
temos em nossa sociedade é um grande problema, que ainda não vemos como ele
realmente é. E com pequenas atitudes, podemos fazer uma grande diferença.
No final, a grande vitória é o conhecimento que se adquire e que se leva
para toda a vida.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A sociedade moderna em sua evolução populacional e de consumo produz


cada vez mais resíduos, não somente em forma de embalagens para alimentos,
produtos e bens de consumo. Os próprios bens de consumo, principalmente
relacionados à tecnologia possuem vida útil mais curta, para que as pessoas os
substituam mais rapidamente movimentando a economia e a produção industrial. Os
automóveis são feitos com materiais menos duráveis, celulares e computadores tem
suas tecnologias constantemente atualizadas e o que era o lançamento do final do
último ano se torna ultrapassado em poucos meses.
As mulheres, que antes ficavam em casa preparando as refeições das
famílias, hoje têm o seu emprego e tempo reduzido optando por pratos prontos,
maior quantidade de produtos industrializados e consequentemente utiliza
diariamente um maior número de embalagens que são descartadas em seguida.
Quando levamos as sacolas para fora do portão, parece que o problema
terminou, no entanto, ele está apenas começando, pois as nossas sacolas, os
nossos resíduos se juntam ao descarte de todos os moradores de nosso bairro, de
nosso município e o que antes era apenas algo pequeno se torna algo muito maior.
A reciclagem é uma realidade no ciclo do consumo não somente para
reduzir a retirada de matérias-primas da natureza como também a quantidade de
lixo nos aterros sanitários e os custos industriais de produção. Para que a
reciclagem realmente aconteça, a coleta seletiva é a parte importante do processo,
pois quando os materiais são descartados todos juntos, podem contaminar uns aos
outros de forma que impeça seu reaproveitamento.
A coleta seletiva é realizada normalmente por catadores ou pelos órgãos
públicos que a organizam de forma agendada, no entanto, a peça chave do
processo é o consumidor, a população, que precisa ter consciência dos problemas
ocasionados pelo seu lixo e que através de ações simples como a separação dos
materiais que podem ser reciclados, pode contribuir de forma muito significativa. No
entanto, para isso, o conhecimento é muito importante. Não somente compreender a
importância dos gestos individuais e familiares como também saber o que e como
separar e este foi o objetivo do trabalho, plantar essa pequena semente do
conhecimento nos alunos, que o levou às suas famílias, para que depois, os frutos
possam ser colhidos.
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REFERENCIAS

ABNT- Associação Brasileia de Normas Técnicas. NBR 10004- Resíduos sólidos.


Disponível em < http://www.ebah.com.br/content/ABAARFRNMAB/nbr-10004-
residuos-solidos-classificação> Acesso em 20 de abril de 2015.

Coleta Seletiva. Na escola. No condomínio. Na empresa. Na comunidade. No


município. Disponível em:
<http://www.lixo.com.br/documentos/coleta%20seletiva%20como%20fazer.pdf>
Acesso em 20 de abril de 2015.

Coleta Seletiva. Site: Ministério do Meio Ambiente. Disponível em:


<http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/catadores-de-
materiais-reciclaveis/reciclagem-e-reaproveitamento> Acesso em 23 de abril de
2015.

CONAMA, Resolução-Conselho Nacional do Meio. Nº 275. 19 de junho de 2001.


P. 80. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiano1.cfm?codlegitipo=3&ano=2001>
Acesso em 23 de abril de 2015

Cidade Sustentável. Lixo Lucrativo. Clube dos Autores, 2008.

COUTO, Fernando. Saudável. 2010.

GARCEZ & GARCEZ, Lucila e Cristina. Lixo. Ed. São Paulo Coleção Planeta, 2010.

História e evolução da reciclagem no Brasil. Site: Educação. Disponível em:


<http://www.educacao.cc/ambiental/historia-e-evolucao-da-reciclagem-de-lixo-no-
brasil/ > Acesso em 26 de abril de 2015.

LIMA, Luís Mario Queiroz Lixo: Tratamento e Biorremediação. 3.ed. Hemus, 2004

OLIVEIRA, Rubens Chaves de. SABIONI, Luciano. Recuperação da qualidade de


papeis de eucalipto no processo de reciclagem. Revista Arvore. Janeiro e
fevereiro de 2002. P.108. Disponível em:
<https://books.google.com.br/books?id=nzWaAAAAIAAJ&printsec=frontcover&hl=pt-
BR#v=onepage&q&f=false)> Acesso em 28 de abril de 2015.
32

PASCAL, Blase. Sergio Vilas Boas. Formação e Informação Ambiental. Pag. 52,
ed. Summus Editorial. Disponível em:
<https://books.google.com.br/books?id=RdqlC6hgSUkC&pg=PA52&dq=blaise+pasc
al+oque+é+o+homem+na+natureza>. Acesso em 27 de abril de 2015

Reciclagem do papel. Site: Só Biologia. Disponível em:


<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/reciclagem/reciclagem4.php> Acesso em
27 de abril de 2015.

Reciclagem no Brasil Infográfico. Site ABIVIDRO. Disponível em:


<http://www.abividro.org.br/reciclagem-abividro/reciclagem-no-brasil> Acesso em 20
de abril de 2015.

Tipos de lixo: orgânico, eletrônico, hispitalar, radioativo, urbano, industrial. Fonte: E-


Educação. Disponível em: [http://www.educacao.cc/ambiental/tipos-de-lixo-organico-
eletronico-hospitalar-radioativo-urbano-industrial/] Acesso em 20 de abril de 2015.

Vantagens da reciclagem do papel. Site: Reciclando o planeta. Disponível em:


<http://reciclandooplaneta.webnode.com.br/reciclagem/materiais-
reciclaveis/papel/vantagens-da-reciclagem-do-papel/> Acesso em 01 de maio de
2015.
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APENDICE A

Questões para levantamento de informações com os alunos

1. O que é reciclar?
( ) aproveitar embalagens para fazer brinquedos e objetos para casa
( ) transformar o lixo em matéria-prima para novos produtos

2. Que tipo de materiais podem ser reciclados? Marque todos os corretos.


( ) papel
( ) vidro
( ) plástico
( ) alumínio
( ) roupas
( ) fitas adesivas
( ) papelão
( ) papel higiênico
( ) embalagens de salgadinhos
( ) caixas de leite

3. Para onde vai o lixo do nosso município?


( ) lixão
( ) aterro sanitário

4. Quem se beneficia da reciclagem? Marque todas as alternativas corretas:


( ) a indústria
( ) as pessoas
( ) o meio ambiente
( ) a reciclagem não é importante

5. Há a separação do lixo na sua casa?


( ) sim
( ) não
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APENDICE B
Aplicação do questionário

FONTE: A autora (2015).


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APENDICE C
Gincana da separação

FONTE: A autora (2015).

FONTE: A autora (2015).


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APENDICE D
Gincana da separação

FONTE: A autora (2015).

FONTE: A autora (2015).

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