Treino Bodyboard
Treino Bodyboard
Treino Bodyboard
Índice
A. Preâmbulo 5
B. Unidades de Formação 7
1. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO 8
2. ARBITRAGEM 10
3. DIDÁTICA ESPECÍFICA 11
4. METODOLOGIA DO TREINO ESPECÍFICA 16
C. Organização da Formação 21
1. REQUISITOS ESPECÍFICOS DE ACESSO 22
2. CONDIÇÕES LOGISTICAS PARA REALIZAÇÃO DO CURSO 23
3. ESTÁGIOS 23
Os referenciais de formação específica vão caraterizar a segunda componente de formação dos cursos de treinadores,
contemplando as unidades de formação e os temas associados às competências do treinador diretamente relacionadas
com os aspetos particulares da modalidade desportiva em causa, respeitando, naturalmente, o perfil de treinador
estabelecido legalmente para essa qualificação e as necessidades da preparação dos praticantes nas etapas em que ele
pode intervir.
Seguindo uma estrutura e uma apresentação idêntica às utilizadas nos referenciais de formação geral, este documento
estará na base da homologação dos cursos de treinadores correspondentes, realizados por qualquer entidade formadora
devidamente certificada e em condições de organizar este tipo de formação.
A autoria deste documento pertence à Federação com Estatuto de Utilidade Pública Desportiva que regula a modalidade,
correspondendo, por isso, à opção por si assumida relativamente às necessidades de formação dos respetivos treinadores.
O Programa Nacional de Formação de Treinadores estabelece, para cada grau, uma carga horária mínima, podendo, cada
federação de modalidade chegar a valores superiores, em função das suas próprias características e necessidades.
1. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO 2
2. ARBITRAGEM 2
3. DIDÁTICA ESPECÍFICA 34
4. METODOLOGIA DO TREINO ESPECÍFICA 22
Total 60
1. Organização e gestão
GRAU DE FORMAÇÃO_ II
Total 2 2/0
SUBUNIDADE 1.
1.1. Gestão da escola de bodyboard
1.1.1. A estrutura da escola de bodyboard
1.1.2. Instalações e equipamentos
1.1.3. Transporte
1.1.4. Serviços
a. Aulas
b. ATL
c. Clínicas
d. Outros
SUBUNIDADE 2.
1.2. Bodyboard e turismo ativo
1.2.1. Conceito de turismo ativo
1.2.2. Caracterização do turismo de surfing e bodyboard
1.2.3. Sustentabilidade do turismo de bodyboard
1.2.4. Exemplos diferenciadores
a. Norte (Viana do Castelo/ Matosinhos/ Figueira Foz)
b. Centro (Peniche/ Ericeira)
c. Lisboa (Cascais/ Almada)
d. Costa Alentejana
e. Algarve
1. Treinador de Bodyboard com grau III com experiência prática comprovada (mínimo
5 anos) como treinador de praticantes da via de competição (pelo menos num dos
seguintes escalões: sub 16, sub 18 e Open)
PERFIL DO FORMADOR ou
2. Mestre em ciências do desporto com experiência prática comprovada (mínimo 5 anos)
como treinador de praticantes da via de competição (pelo menos num dos seguintes
escalões: sub 16, sub 18 e Open) e também com experiência como formador
2. Arbitragem
GRAU DE FORMAÇÃO_ II
Total 2 2/0
SUBUNIDADE 1.
2.1. Critérios de julgamento
2.1.1. Empenho e grau de dificuldade
2.1.2. Manobras progressivas e inovadoras
2.1.3. Combinação de manobras fortes
2.1.4. Variedade de manobras
2.1.5. Velocidade, potência e fluidez
SUBUNIDADE 2.
2.2. Método de julgamento no bodyboard
2.2.1. Escala de pontuação (revisão)
2.2.2. Cálculo da nota final (revisão)
2.2.3. Julgamento em condições difíceis (provas ETB e APB)
2.2.4. Julgamento em baterias difíceis (provas ETB e APB)
PERFIL DO FORMADOR Juiz de nível A com licença atualizada, em atividade, e com experiência (5 anos) como formador
3. Didática específica
GRAU DE FORMAÇÃO_ II
Total 34 8/26
SUBUNIDADE 1.
3.1. Plano de desenvolvimento a longo prazo
3.1.1. Conceito de desenvolvimento a longo prazo
a. Evidencias científicas que fundamentam desenvolvimento do atleta a longo prazo
b. Fatores chave para desenvolvimento do atleta a longo prazo
c. Etapas de desenvolvimento do atleta a longo prazo
i. Desportos precoces
ii. Desportos tardios
3.1.2. Desenvolvimento do bodyboarder a longo prazo
a. Início ativo
b. Fundamentos
c. Aprender a treinar
d. Treinar para treinar
e. Treinar para competir
f. Treinar para ganhar
g. Vida ativa
SUBUNIDADE 2.
3.2. Treino da técnica no Bodyboard
3.2.1. Revisão da estrutura da sessão
a. Análise das condições da sessão
b. O aquecimento
c. Parte principal
i. Conteúdos técnicos
ii. Conteúdos táticos
d. Finalização
i. Retorno à calma
ii. Balanço da sessão
3.2.2. Revisão das Técnicas Base do Bodyboard
a. As técnicas de deslocamento:
i. Remada e pernada
ii. Passar a rebentação por cima da espuma
iii. Passar a rebentação com mergulho de pato
b. As técnicas na onda
i. Take off
ii. Drop
iii. Bottom turn
iv. Trimming
3.2.3. As manobras na onda
a. Cutback
b. Rotação de 360
c. 360 normal - no sentido da onda
d. 360 invertido - no sentido contrário a onda
e. Tubo
f. Rolo
3.2.4. As manobras aéreas
a. Rolo aéreo
b. Invert
c. 360º aéreo
d. 360º invertido aéreo
e. ARS
f. Backflip
g. Front flip
h. Invert reverse
3.2.5. Finalizações (terminar viagem na onda)
SUBUNIDADE 3.
3.3. Treino da tática no Bodyboard
3.3.1. Dinâmica no uso das prioridades e das táticas do Bodyboard nos sistemas “3 a 4 competidores” e “man on man”
a. Apanhar ondas com prioridade e sem prioridade
b. Escolher posicionamento, quais a melhores ondas e como realizar a viagem
c. Número de ondas pontuadas nos primeiros 5 minutos
d. Definir um total a atingir ao fim de 10 minutos
3.3.2. Escolha de ondas
a. Esquerdas e direitas
b. Ondas de set e ondas intermédias
c. Identificar o potencial das ondas de acordo com os critérios de pontuação
d. Escolher ondas de acordo com a nota pretendida
3.3.3. Conjugação de manobras.
a. Manobra forte no arranque, a meio e a finalizar a viagem na onda (em função da onda)
b. Variedade de manobras na mesma onda
c. Variedade de manobras em ondas diferentes
d. Ligação de manobras (combos)
3.3.4. Trajetórias na onda.
a. Fases na trajetória (Colocar e retirar pressão na prancha)
b. Trajetória ideal (adequada a cada manobra)
c. Utilização do espaço da onda
i. Trajetórias em W, em u minúsculo e em U aberto
ii. Fluidez (linhas sem quebras)
SUBUNIDADE 4.
3.4. Análise da técnica e da viagem na onda
3.4.1. Modelo de intervenção
a. Preparação, Observação, Diagnóstico e Intervenção
b. Métodos de observação
i. Análise qualitativa (registo de ocorrências e registo de duração)
ii. Análise quantitativa
iii. Análise estrutural
c. Análise do treino
i. Observação das Técnicas de Intervenção Pedagógica (treinador)
ii. Observação dos movimentos/ tarefas (bodyboarders)
iii. Tempo útil, Ondas/minuto, Manobras/onda
iv. Objetivos de treino vs resultado final
d. Análise da competição
i. Quadro competitivo (nº baterias, nº bodyboarders, sistema apuramento)
ii. Observação dos movimentos/ tarefas (bodyboarders)
iii. Tempo útil, Ondas/minuto, Manobras/onda
iv. Objetivos da competição vs resultado final
3.4.2. Análise da tarefa
a. Objetivo da Tarefa
i. Resultado
ii. Execução
b. Divisão da tarefa
i. Fase de colocação, de ação principal e de finalização
ii. Ações segmentares e aspetos mecânicos
c. Análise das técnicas (padrão vs modelo)
i. Movimento da cabeça
ii. Movimento dos ombros
iii. Posição do tronco e colocação do centro de massa
iv. Colocação da prancha e trajetória na onda
3.4.3. Análise do desempenho em treino
a. Relação entre constrangimentos da tarefa, do bodyboarder e do envolvimento
b. Observação, diagnóstico e intervenção
i. Avaliar a prestação (técnica e trajetória na onda)
Total 22 0/22
SUBUNIDADE 1.
4.1. Treino das capacidades motoras no bodyboard
4.1.1. Coordenação no bodyboard
a. Métodos de treino da coordenação específicos
i. Precisão espácio-temporal dos movimentos para o bodyboard
ii. Orientação espacial para o bodyboard
iii. Equilíbrio para o bodyboard
iv. Ritmo para o bodyboard
b. Avaliação da coordenação
4.1.2. Flexibilidade no bodyboard
a. Métodos de treino da flexibilidade específicos
i. Passivo
ii. Estático
iii. Dinâmico
iv. PNF
b. Avaliação da flexibilidade
4.1.3. Velocidade no bodyboard
a. Métodos de treino da velocidade adequados ao bodyboard
i. Tempo de reação
ii. Velocidade de remada
iii. Velocidade de execução
1. Ação flexão/extensão tronco pernas
2. Rotação tronco
3. Rotação das pernas
b. Avaliação da velocidade
4.1.4. Força no bodyboard
a. Métodos de treino da força específicos
i. Hipertrofia muscular
ii. Taxa de produção de força
iii. Reativos
b. Treino em circuito específico para o bodyboard
c. Avaliação da força
SUBUNIDADE 2.
4.2. Treino para bodyboarders com deficiência
4.2.1. Estratégia para a sessão
a. Adaptação do material técnico
b. Controlo da sessão promovendo a segurança e qualidade consoante as deficiências
i. Interação/ feedbacks
ii. Deslocamento/dinâmica
c. Programação do treino adaptado, consoante tipo de deficiência, na vertente lúdica
d. Programação do treino adaptado, consoante tipo de deficiência, de acordo com as categorias competitivas
e. Cuidados na manutenção da integridade física do aluno (lesões, cuidados com a pele)
4.2.2. Orientação da sessão com bodyboarders com deficiência
a. Estratégias de intervenção consoante as diferentes deficiências (motora, visual, auditiva, intelectual
ou multideficiência)
i. Planificação/orientação prévia da sessão com restantes elementos da equipa
ii. Controlo/dinâmicas ao nível de posição e deslocamentos adequados para garantir a manutenção
da segurança e qualidade da sessão de bodyboard
iii. Interação com aluno, ao nível de feedback(s) pertinentes na otimização da qualidade na
manutenção da segurança e qualidade da sessão de surf (nos diferentes momentos da aula:
introdução, parte principal e finalização
iv. Cuidados a ter com os alunos nos diferentes momentos da aula (introdução, parte principal e
finalização)
b. Deslize nas ondas
i. Componentes de adaptação
1. Relação com o mar
2. Relação com a prancha
realizam uma avaliação inicial da funcionalidade do surfista, do nível técnico do bodyboarder e das condições do mar
l
escolhem em que categoria o surfista poderá ser colocado segundo os padrões internacionais da ISA para a
l
realização da sessão
fazem o plano de uma sessão de bodyboard adaptado
l
2. Comprovar a capacidade física e técnica para salvamento no meio aquático, feita de forma optativa, através de
uma das seguintes opções:
a. Documento emitido pela Instituto de Socorros a Náufragos (título de Nadador Salvador para o decorrente ano);
b. Aprovação na prova efetuada pela FPS/Entidade formadora, a pedido do candidato;
i. Caracterização da prova:
(1) Teste prático em piscina de 25 metros, com zona mais funda com um mínimo de 2 metros de profundi-
dade. Realiza em piscina 100 metros em nado ventral em menos de 2’50”.
(2) Realiza em piscina 400 metros em nado ventral em menos de 9’30”.
(3) Recolhe sem equipamento adicional, 3 objetos submersos a uma profundidade de 2 metros afastados
cerca de 2 metros entre si.
(4) Em propulsão subaquática realiza 20” de apneia.
(5) Demonstra uma técnica de salvamento.
3. Comprovar a capacidade técnica para prática do surf, feita de forma optativa, através de uma das seguintes opções:
a. Documento emitido pela FPS comprovando o ranking de surfista federado, pelo menos durante 5 anos;
b. Aprovação na prova efetuada pela FPS/Entidade formadora, a pedido do candidato;
i. Caracterização da prova:
(1) Ponto de partida na praia;
(2) Com prancha de surf;
(3) Deslocamento controlado na água, respeitando as correntes, passar a rebentação até chegar ao line-up;
(4) Realizar num máximo de 10 minutos, duas ondas pontuáveis;
(5) Deslizar para a direita ou para a esquerda, realizando no mínimo dois bottom turns e dois top turns,
terminando a viagem na onda de uma forma controlada (sem cair);
(6) Regressar à praia.
ii. Condições especiais de realização da prova:
1. Material a utilizar é da responsabilidade do/a candidato/a.
iii. Avaliação (processo e critérios):
A prestação não pode evidenciar erros técnicos graves, de acordo com critérios de julgamento, para
competições oficiais;
iv. Perfil do avaliador:
1. Treinador com TPTD de BodyboardGrau II, ou superior; ou
2. Juiz da FPS nível A ou B.
Unidade de formação Didática Especifica l 15 Pranchas de Bodyboard (39”, 40”, 41”, 42”)
l Praia l 2 Bandeiras marcação zona formação na praia
l 30 Lycras
3. Estágios
O Estágio do Cursos de Treinadores de Grau I, deve reger-se por este regulamento, que contém o conjunto de
regras de organização, as normas de funcionamento e as indicações de avaliação a seguir na sua organização.
Regulamento de Estágios