Apostila Do Curso Primeiro Socorro

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PRIMEIROS SOCORROS

2021
SUMARIO

1. Introdução 03
2. Como agir frente a uma situação de urgência ou emergência 04
3. Como proceder em caso de parada cardiorrespiratória; 05
4. Como proceder em caso de acidentes com animais peçonhentos: 06
 Acidente;
 Animais.
5. Como proceder em situação de obstrução de vias aéreas; 08
 Obstrução em adultos;
 Obstrução em crianças;
6. Como proceder em caso de fraturas; 09
7. Como proceder em caso de convulsões; 10
8. Como proceder em caso de hemorragias; 11
9. Como proceder em caso de queimadura; 13
10. Como proceder em caso de intoxicação; 14
11. Como proceder em caso de desmaio; 15
12. Referências 16
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1. INTRODUÇÃO

Esta cartilha tem a finalidade de informar o servidor, de forma clara e objetiva, como
prestar os cuidados iniciais a uma pessoa em situação de urgência e emergência nas condições
de saúde com aplicação de técnicas de primeiros socorros, para assim manter suas funções
vitais na melhor condição possível até a chegada de atendimento especializado, evitando
medidas precipitadas ou intervenções inadequadas que possam agravar a situação.
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2. COMO AGIR FRENTE A UMA SITUAÇÃO DE URGÊNCIA OU


EMERGÊNCIA

A emergência acontece quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser
resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de óbito. Já a
urgência é quando há uma situação crítica, com ocorrência de grande perigo e que, pode se
tornar uma emergência caso não seja devidamente atendida. Alguns procedimentos podem ser
determinantes nestes casos:
• tenha calma e firmeza para usar os conhecimentos básicos de primeiros socorros, respeitando
suas limitações;
• observe o local do acidente, priorizando sua segurança e das demais pessoas envolvidas;
• lembre-se sempre de solicitar ajuda;
• caso a situação presenciada seja dentro do local de trabalho e em horário de funcionamento
do serviço, peça a alguém para entrar em contato 192.
• se a situação observada for avaliada como grave pela pessoa que presenciou (entende-se
como exemplo de situações graves: ausência de respiração, ausência de pulso, cor da pele
arroxeada, sem resposta quando chamado pelo nome, hemorragias extensas e visíveis, fraturas
com aparecimento estruturas ósseas, traumas muito fortes na cabeça ou no abdômen,
apresentando vômitos com sangue, queimaduras extensas com presença de bolhas, cortes de
grande extensão entre outros), ligue imediatamente para o número 192 e relate o ocorrido
solicitando ajuda;
• procure tranquilizar a vítima que está necessitando da ajuda naquele momento;
• execute somente técnicas de primeiros socorros que souber fazer com segurança, evitando
maiores complicações no estado da vítima;
• tome cuidado com atitudes incorretas e precipitadas, isso pode agravar a situação, mas não
se omita de executar as medidas que garantam a sobrevivência da vítima.

3. COMO PROCEDER EM CASO DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA.

A parada cardiorrespiratória é caracterizada pela ausência de batimentos cardíacos (que


podem ser identificados por meio da ausência de pulso), da respiração e de resposta a
estímulos verbais. Pode ser em consequência de crises asmáticas extremas, choque elétrico
intenso, afogamento, asfixia, inalação de gases tóxicos, problemas cardíacos pré-existentes,
reações alérgicas entre outros. Observa-se uma parada respiratória pelo tórax que não se
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expande, falta de ruídos respiratórios, ou não se sente a saída e entrada de ar na boca e no


nariz da vítima, ausência de pulso nas artérias carótidas (localizada em cada lado do pescoço)
que mostram a ausência de batimentos cardíacos, podem ocorrer à parada da respiração sem
que haja a parada do coração, sendo muito comum em casos de obstrução de vias aéreas por
objetos estranhos. Nesses casos, a intervenção com a desobstrução das vias aéreas e ventilação
boca a boca deve ser imediata.

Como proceder:

Após identificar que se trata de uma parada cardiorrespiratória, posicione a vítima em uma
superfície rígida e plana iniciando as compressões.

 Para realização das compressões torácicas: Posicione-se ao lado da vítima e mantenha seus
joelhos com certa distância um do outro para que tenha melhor estabilidade.

 Coloque a região hipotênar de uma mão sobre o esterno da vítima e a outra mão sobre a
primeira, entrelaçando-a.

 Estenda os braços e posicione-os cerca de 90º acima da vítima.

 Comprima na frequência de no mínimo 100 compressões/ minuto, não ultrapassando a


quantidade de 120 compressões/minuto.

 Comprima com profundidade de cerca de 5 cm.

 Permita o retorno completo do tórax ao estado normal após cada compressão, sem retirar o
contato das mãos com o mesmo.

 Minimize interrupções nas compressões.

 Reveze com outra pessoa a cada dois minutos para evitar a fadiga e compressões de má
qualidade.
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4. COMO PROCEDER EM CASO DE ACIDENTES COM ANIMAIS


PEÇONHENTOS:

Animais peçonhentos são aqueles que produzem uma substância tóxica e que tem como injetar
esta toxina em outro ser vivo.
Para prevenir o acidente com estes animais, evite mexer em lixo ou entulho acumulado,
folhagens e grama alta;

 Use botas de cano alto e luvas, caso seja necessário;

 Evite acúmulo de lixo ou seu descarte inapropriado.

Acidente com Escorpião:


 Acalmar a vítima;

 Se possível, orienta-se a lavar a região atingida com água e sabão;

 Não usar pomadas, cremes ou outras substâncias no local;

 Não fazer torniquete, incisão e/ou sucção no local da picada;

 Não pegar o animal agressor com a mão;

 Encaminhar a vítima imediatamente para o Serviço Médico;


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Acidente com Serpentes:


 Encaminhar a vítima imediatamente para o Serviço Médico;
 Caso não seja, entrar em contato com o SAMU (192) ou remover imediatamente para o
Hospital Regional;

 Acalmar e confortar a vítima, enquanto aguarda o atendimento;


 Mantê-la em repouso, deitada com a barriga para cima;

 Evitar andar ou correr, caso contrário, a absorção do veneno pode disseminar-se.


 Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;

Água-viva:
 Lave com a própria água do mar, soro ou uma água concentrada em sal. A água doce também
reage bem, mas nesse caso ela precisa ser um pouco quente. Caso a dor passe, mas o
acidentado apresente quadros de febre e vômito, é indicado procurar uma emergência médica
para analisar o problema.
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5. COMO PROCEDER EM SITUAÇÃO DE OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS:

A obstrução da via aérea consiste no que habitualmente se designa por “engasgamento”.


Quando se trata de uma obstrução por um corpo estranho, a vítima vai ter dificuldade em
respirar porque o ar não chega aos pulmões. A obstrução é ocasionada pela introdução de
corpos sólidos (moedas, alimentos, próteses dentárias etc. Na laringe, impedindo total ou
parcialmente a passagem de ar. Enquanto aguarda o atendimento, iniciar a manobra de
Heimlich:

 Avise a pessoa que tentará desengasgá-la, posicione-se por detrás dela e incline levemente
o seu tronco para frente.

 Feche o punho em uma das mãos;

 Sobreponha à outra mão, apoiando a que está fechada;

 Coloque os braços ao redor da pessoa e agarre o punho fechado com a outra mão na altura
entre o umbigo e o osso esterno do tórax;

 Faça um movimento forte e rápido para dentro e para cima quantas vezes for necessário.

 Repita essa compressão até que o objeto seja expelido;

 Pedir a alguém que entre em contato com o SAMU (192).

Obstrução em adultos:
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Obstrução em crianças:

Caso o bebê sofra um sério engasgamento com algum objeto ou alimento, que o impeça de
respirar, a manobra é feita de forma diferente.
- O primeiro passo é deitar a criança sobre o braço com a cabeça um pouco mais baixa que
o tronco e observar se existe algum objeto em sua boca que possa ser removido.
- Caso contrário, e ela continuar engasgada, deve-se incliná-la, com a barriga sobre o braço,
com o tronco mais baixo que as pernas, e dar 5 palmadas com a base da mão nas suas costas.
- Se ainda assim não for suficiente, deve-se virar a criança de frente, ainda sobre o braço, e
efetuar compressões com os dedos médio e anular sobre o tórax da criança, na região entre os
mamilos.

6. COMO PROCEDER EM CASO DE FRATURAS:

As fraturas podem ser definidas como uma ruptura parcial ou total do osso e podem
ser classificadas em abertas ou fechadas, de acordo com o lesionamento da pele ou não. Uma
fratura fechada é quando não ocorre o rompimento da pele, já a exposta é quando a pele é
rompida e o osso exposto:

• acalmar a vítima;

• não retirar a vítima do local ou realizar o seu transporte.

• manter a estrutura afetada imóvel, evitando dessa forma piora da lesão e aumento da dor da
vítima.

• nunca oferecer líquidos ou alimentos para a vítima.


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• pedir a alguém que entre em contato com o SAMU (192).

• aguardar a chegada do socorro.

Atenção: Nunca se deve tentar recolocar o osso fraturado de volta no seu eixo. As manobras
de redução de qualquer tipo de fratura só podem ser feitas por pessoal médico especializado

6. COMO PROCEDER EM CASO DE CONVULSÕES:

A convulsão é um distúrbio no qual descargas elétricas anormais no cérebro fazem com que
os músculos se contraiam e relaxem rapidamente de maneira desordenada. Muitas vezes, o
indivíduo perde a consciência durante o processo. A convulsão costuma ser confundida com
um ataque epiléptico, entretanto, pode ser causada por diversas condições desconhecidas ao
paciente que não apenas a epilepsia. Os ataques convulsivos costumam durar entre 1 e 2
minutos, podendo chegar até 5 minutos. Quando cessa a convulsão, o indivíduo muitas vezes
não se lembra do ocorrido e sofre com sensações desagradáveis como cansaço e confusão.
Vale salientar que a convulsão não é uma doença transmissível, portanto a saliva expelida pela
vítima não oferece risco.

• pedir a alguém que entre em contato com o SAMU 192;

• afastar objetos que possam machucar a vítima, como cadeiras e mesas;

• desaperte a roupa e retire objetos de uso pessoal que possam oferecer risco, como óculos e
correntes;

• proteger a cabeça com algo macio;

• lateralize o corpo da vítima para evitar sufocamento com a saliva;

• não coloque nada na boca da vítima nem ofereça nada a ser ingerido ou inalado durante a
crise;
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• não tente conter os movimentos da vítima;

• após a passagem da crise ofereça conforto e amparo a vítima. Lembre-se, muitas vezes ela
não se lembrará do que ocorreu.

7. COMO PROCEDER EM CASO DE HEMORRAGIAS:

Hemorragia é um sangramento de forma descontrolada, que pode levar a vítima à morte


rapidamente. Sua gravidade depende de sua fonte.

• ARTÉRIA: Sangue jorrando, fluxo pulsátil, cor vermelho- viva.

• VEIA: Fluxo lento e estável, cor vermelho-escura.

• CAPILAR: Fluxo lento e uniforme.

•pedir a alguém que entre em contato com o SAMU 192 em caso de hemorragias extensas.
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• calce luvas ou envolva suas mãos em uma sacola plástica para evitar o contato direto com o
sangue.

• tentar estancar a hemorragia, utilizando um dos métodos abaixo:

• Compressão direta: É feita uma pressão direta sobre a ferida, usando um pano limpo ou
curativo. Mantenha até que ocorra a coagulação. A interrupção precoce dessa manobra pode
remover o coágulo recém-formado, reiniciando o sangramento, portanto mantenha por no
mínimo 10 minutos;

• Elevação do membro: Consiste em elevar o membro afetado acima do nível do tórax,


normalmente deve usado em combinação com a compressão direta para controlar a
hemorragia de uma extremidade.

• Compressão indireta (pontos de pressão): É feita usando uma pressão da mão do socorrista
para comprimir uma artéria da vítima em um ponto distante do ferimento, lembrando que deve
ser feito na artéria responsável por aquele sangramento. Este procedimento é executado
frequentemente na artéria braquial e femoral.

• Torniquete: Aplicar torniquete somente quando existir amputação traumática do braço ou da


perna, ou em casos de sangramento abundante e que não tenha respondido às técnicas
anteriores.

• nunca oferecer líquidos ou alimentos para a vítima.


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Atenção: Não utilize quaisquer produtos sobre os ferimentos, tais como pó de café ou açúcar,
pois podem ocasionar comprometimentos, provocando uma lesão secundária, além de
trazerem micro-organismos, infectando o ferimento

8. COMO PROCEDER EM CASO DE QUEIMADURA:

Queimaduras são lesões provocadas por temperatura muito alta ou muito baixa, produtos
químicos, choques elétricos ou exposição ao sol. São classificadas quanto a sua extensão e
profundidade em:

QUEIMADURA DE 1º GRAU

Deixa a pele avermelhada e ardida. Envolve apenas a epiderme.

PROCEDIMENTO

•lavar o local com água corrente e limpa, isso alivia a dor;

•colocar compressas frias; nas queimaduras causadas por exposição prolongada ao sol, deve-
se dar bastante líquido para a vítima se reidratar, colocar compressas frias no local e usar um
hidratante.

QUEIMADURA DE 2º GRAU

A pele fica rosada, dolorida e aparecem bolhas. Envolve a epiderme e a derme.

PROCEDIMENTO

Lavar o local com água corrente e limpa, isso alivia a dor; não romper as bolhas; nunca
coloque nenhuma substância na queimadura, ex.: clara de ovos, creme dental etc.

QUEIMADURA DE 3º GRAU

A pele fica esbranquiçada, endurecida e indolor. A dor que a vítima sente vem da
queimadura de 2º e 1º grau que geralmente fica ao redor da queimadura mais grave. Envolve
todas as camadas da pele, gordura subcutânea, músculos e ossos.

PROCEDIMENTO

Dependendo da extensão da queimadura, chamar imediatamente o socorro


especializado; retirar roupas e outros objetos do corpo da vítima que não estiverem grudados
na pele; resfriar o local com água corrente e limpa; ficar atento ao possível risco de
complicações.
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9. COMO PROCEDER EM CASO DE INTOXICAÇÃO:

Como identificar

 Batimentos cardíacos acelerados ou lentificados;


 Aumento ou queda da pressão arterial;
 Aumento ou diminuição do diâmetro das pupilas;
 Suor intenso;
 Vermelhidão ou ferimentos na pele;
 Alterações visuais, como borrado, turvação ou escurecimento;
 Falta de ar;
 Vômitos;
 Diarreia;
 Dor abdominal;
 Sonolência;
 Alucinação e delírio;
 Retenção ou incontinência urinária e fecal;
 Lentidão e dificuldade para realizar movimentos.

Os primeiros socorros que devem ser feitos em um caso de intoxicação, incluem:


Ligar imediatamente para o SAMU 192, para pedir socorro e, em seguida para o Centro de
Informações Antiveneno (CIAVE), por meio do número 0800 284 4343, para receber uma
orientação dos profissionais enquanto o socorro médico chega;
Afastar o agente tóxico, lavando com água caso esteja em contato com a pele, ou mudando de
ambiente caso seja inalatório;
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Manter a vítima deitada em posição lateral, caso perca a consciência;


Procurar informações sobre a substância que provocou à intoxicação, caso possível, como
checando caixa de remédios, recipientes de produtos ou a presença de animais peçonhentos
próximo, para ajudar na informação à equipe médica.
Deve-se evitar dar líquidos para beber ou provocar vômitos, principalmente se a substância
ingerida for desconhecida, ácida ou corrosiva, pois isso pode piorar os efeitos da substância
no trato digestivo.

10. COMO PROCEDER EM CASO DE DESMAIO:

É a perda súbita, temporária e repentina da consciência, devido à diminuição de sangue e


oxigênio no cérebro. Automaticamente, o cérebro reage com falta de força muscular, queda
do corpo e perda de consciência.
Em alguns casos, antes do desmaio a pessoa pode apresentar sensações como vertigem,
tontura, fraqueza e náuseas.
Uma recuperação completa geralmente leva apenas alguns minutos após o desmaio. Se não
houver nenhuma condição médica subjacente causando-lhe a desmaiar, o tratamento não é
necessariamente obrigatório.
Diante de uma vítima com vertigem, você deverá ter a seguinte conduta:
1. O primeiro procedimento a ser tomado é evitar aglomeração de pessoas em torno da
vítima. Coloque a vítima sentada em uma cadeira com a cabeça abaixada para frente.
2. Coloque suas mãos sobre a nuca da vítima e peça que ela force a cabeça para cima
enquanto você a força para baixo.
3. Após esse procedimento, verifique que se há melhora ou se a tontura evoluiu para
um desmaio.
Diante de uma vítima de desmaio, você deverá ter a seguinte conduta:
1. O primeiro procedimento a ser tomado é evitar aglomeração de pessoas em torno da
vítima.
2. Afrouxe as roupas da vítima, como gravata, colarinho, cinto etc.
3. Mantenha a vítima deitada de costas, com a cabeça mais baixa do que o nível do corpo,
elevando suas pernas.
4. Passe um pano úmido com água fria na testa e no rosto da vítima.
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Referências

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v.112, suppl 3, p. S876-S908, 2010.

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[Controle de qualidade da tradução eletrônica pela Editora Manole: Dr. Marcos Ikeda; Revisão
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LA TORRE, F.P.F.; et al. Emergências em Pediatria: protocolos da Santa Casa. 2ª ed.


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SCHVARTSMAN, Claudio; REIS, Amélia Gorete; FARHAT, Sylvia Costa Lima. Pronto-
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