O Petróleo Bruto
O Petróleo Bruto
O Petróleo Bruto
O petróleo é uma mistura formada por diversos compostos orgânicos que é submetida a métodos
de separação para obtenção de importantes fracções, como a gasolina.
Sua cor pode variar do incolor ao marrom ou preto, passando pelo verde e marrom-claro.
Existem petróleos leves, médios e pesados, além de óleos extraídos de areias impregnadas de
alcatrão.
Origem
O petróleo bruto ocorre no subsolo através da decomposição das plantas e animais marinhos
devido a desabamentos de terras, proveniente na crosta terrestre, ocorridos há milhões de anos.
É bastante viscoso;
Refino do petróleo
Craqueamento do petróleo.
O petróleo nunca é utilizado em sua forma bruta. Após a extracção, o material é refinado, ou
seja, é separado em partes menores, que darão origem a outros insumos utilizados pela indústria.
Sem dúvida, petróleo é sinónimo de riqueza e poder para um país. O combustível se tornou ainda
mais valorizado após a criação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que
nasceu com o fim de controlar preços e volumes de produção e pressionar o mercado. O petróleo
já foi motivo de guerras, como a Primeira Guerra do Golfo, a Guerra Irã-Iraque, a luta pela
independência da Chechénia e a invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003.
Curiosidades
O petróleo é um negócio tão rentável que se costuma dizer que o melhor negócio do mundo é
uma empresa de petróleo bem administrada e que o segundo melhor negócio do mundo é uma
empresa de petróleo mal administrada.
O primeiro poço de petróleo foi aberto nos Estados Unidos, no estado da Pensilvânia, em 1859.
Tinha apenas 21 metros de profundidade, ao contrário dos atuais, que chegam a ultrapassar 6.000
metros. Ele e outros dos primeiros poços foram abertos, na verdade, em áreas aonde o petróleo
chegou até à superfície (oil seeps, em inglês).
Até ao início do século XX, acreditava-se que o petróleo fluía, no subsolo, como um rio
subterrâneo.
Óleo Diesel
O diesel é obtido a partir da destilação fracionada do petróleo. Seu uso mais comum está
relacionado ao setor rodoviário, sendo um dos principais combustíveis utilizados em carros,
caminhões, e veículos em geral.
Também é muito utilizado no setor industrial, com destaque para os geradores de energia
elétrica, e em termoelétricas.
Plástico
O plástico é o derivado de petróleo cujo uso é o mais diverso. Embora seu uso esteja altamente
associado a produtos de pouco valor, como embalagens, copos e sacolas, ele também é uma
matéria-prima extremamente usada em praticamente todas as indústrias.
Óleos lubrificantes
Os lubrificantes são muito usados no setor industrial, com destaque para o setor automobilístico.
Seus usos são diversos, mas geralmente são substâncias usadas para reduzir o ruído, calor e
desgaste dos equipamentos, garantindo um maior tempo de uso.
Esses são alguns dos derivados do petróleo. Só com eles, já dá para ter uma boa noção da
importância que essa matéria-prima possui no mundo em que vivemos.
Extracção
O uso da pressão do gás para empurrar o petróleo exige que os poços sejam perfurados no local
adequado, pois se forem feitos na parte mais alta da jazida, o gás sairá sem empurrar o óleo.
O refino
O petróleo bruto, tal como sai do poço, não tem aplicação directa. Para utilizá-lo, é preciso
fraccioná-lo em seus diversos componentes, processo que é chamado de refino ou destilação
fraccionada. Para isso, aproveitam-se os diferentes pontos de ebulição das substâncias que o
compõem, separando-as para que sejam convertidas em produtos finais.
O processo começa pela dessalinização do petróleo bruto, ou seja, a eliminação dos sais
minerais. Depois, o óleo é aquecido a 320 °C em fornos de fogo directo e passa para as unidades
de fraccionamento, onde podem ocorrer até três etapas diferentes.
O gás natural após um beneficiamento muito simples e já está pronto para uso como
combustível.
As ceras são lipídios simples que não necessitam de altas temperaturas para amolecer, além de
serem maleáveis e possuírem total insolubilidade em água. Há vários tipos de ceras disponíveis
no mercado, como exemplo há a cera de abelha, carnaúba, sintética, derivadas de petróleo, entre
outras.
Devido a essa variedade, elas possuem uma vasta aplicação, como a produção de vernizes, de
graxas para sapato, de velas e de sabões, de cosméticos, de medicamentos e outros. Contudo, o
consumidor ou o fabricante deve se informar sobre as especificidades de cada tipo de cera, uma
vez que elas contêm diferentes vantagens e limitações.
Ceras de abelha
Dentre os tipos de ceras mais conhecidos no mercado, essa é a única de origem biológica,
produzida por glândulas especiais de abelhas e obtida pelo homem por meio da coleta controlada
dos favos de mel em apiários ou na natureza. Como a cera possui oxidação lenta, ela dura por
muito tempo, desde que traças da cera não as ataque ou recebam altas temperaturas. Ademais, ela
não perde suas propriedades benéficas após o processamento.
A lista de suas aplicações é longa. As ceras derivadas do petróleo estão presentes na fabricação
de cremes, de pomadas, de ceras automotivas, de maquiagem, de adesivos, de polidores para
sapatos, de pisos, de automóveis, de mobília, de couro, de borracha, de lubrificantes, de tintas,
além de ter muitas outras aplicações.
Cera sintéticas
Ceras sintéticas, em geral, são selantes de pintura. Dessa forma, elas possuem uma composição
química mais definida, e não apresentam ciclo-alcanos insaturados, sulfurados, nitrogenados e
halogenetos como as ceras originadas do petróleo. Sua composição consiste em dezenas de
milhares de polímeros sintéticos. Utiliza-se elas bastante na indústria automobilística. A cera
sintéticas é uma das de mais fácil aplicação do mercado e, também, tem como vantagem a alta
durabilidade.
Ceras de carnaúba
Obtém-se a cera de carnaúba das folhas de uma palmeira nativa do Brasil, Copernicia cerifera,
árvore símbolo do Ceará. Encontra-se elas pela região do semiárido brasileiro, principalmente
nos estados do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. Também, ela apresenta um ponto de
derretimento muito maior que de outras ceras presentes no mercado (78ºC) e não é facilmente
solúvel. Isso impossibilita que a água rompa suas camadas sobre a superfície, sendo isso possível
apenas com a utilização de outros solventes a quente. Ademais, a cera de carnaúba é
extremamente dura e seu acabamento não se desfaz com o tempo, apenas opacifica a superfície,
o que a torna ideal para formar coberturas extremamente fortes para pisos, automóveis, entre
outros.
Parafinas
Estas ceras são hidrocarbonetos da série dos alcanos, obtido a partir do petróleo bruto durante o
processo de refino. Além disso, elas possuem propriedades termoplásticas, além de não reagirem
com a maioria dos compostos químicos mais comuns. Entretanto, elas queimam rapidamente
devido a sua propriedade combustível. Encontra-se elas com aparência sólida branca, sem odor,
sem gosto e com ponto de fusão típico entre 47°C e 65°C. São insolúveis em água, mas
solubilizam-se em dietil-éter, éter, benzeno e em certos ésteres.
A utilização mais comum que conhecemos da parafina são as velas. Além disso, utilizam-se
essas ceras para fabricação de giz de cera, de adesivos, de tintas, de pinturas, de cosméticos, de
lubrificantes, de desmoldantes, de embalagens, de isolantes elétricos, além de muitas outras
aplicações.
1. Espessante: à base de bário, sódio, lítio e cálcio, além dos chamados sabões metálicos;
O agente espessante é um dos principais fatores na fabricação da graxa, Marra (2017) cita em seu
trabalho que “[...] a natureza do espessante utilizado na formulação da graxa são factores críticos
para as propriedades reológicas e para a eficiência dos rolamentos”.
Após definição dos inputs (entradas), a próxima etapa é identificar quais recursos são necessários
para realizar o processo de fabricação, alguns recursos utilizados são:
1. Aplicador de componente;
2. Misturador;
3. Forno;
4. Decantador;
5. Filtro;
6. Envazador;
7. Sala climatizada As graxas são feitas pela mistura de um óleo lubrificante (de base mineral ou
sintética), de um agente espessante e de aditivos. O produto é fabricado em bateladas utilizando
misturadores e fornos para adquirir a viscosidade desejada. Na decantagem são removidas as
impurezas, logo após é embalado e armazenado em ambiente climatizado.
4. Graxa Alimentícia;
5. Graxas sintéticas;
6. Graxa Mineral.
Após a produção, o produto está pronto para ser comercializado atendendo as especificações
exigidas. O próximo tópico a ser abordado é os 4 V’s (volume, variedade de variação da
demanda e grau de visibilidade envolvido na produção com o consumidor). Por mais que os
processos de produção das diversas empresas apresentam similaridade, elas se diferenciam nestes
aspectos.
Fontes