O Petróleo Bruto

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O petróleo Bruto

O petróleo é uma mistura formada por diversos compostos orgânicos que é submetida a métodos
de separação para obtenção de importantes fracções, como a gasolina.

O petróleo é um líquido natural, inflamável, oleoso, de cheiro característico e com densidade


menor que a da água. É uma mistura complexa de hidrocarbonetos, ou seja, de substâncias
orgânicas formadas apenas por hidrogénio e carbono. Na sua maioria são hidrocarbonetos
alifáticos, alicíclicos e aromáticos.

O petróleo pode conter também quantidades pequenas de nitrogénio, oxigénio, compostos de


enxofre e íons metálicos, principalmente de níquel e vanádio.

Sua cor pode variar do incolor ao marrom ou preto, passando pelo verde e marrom-claro.

É a principal fonte de energia da actualidade, daí sua enorme importância.

Existem petróleos leves, médios e pesados, além de óleos extraídos de areias impregnadas de
alcatrão.

A palavra petróleo vem do latim petroleum, de petrus (pedra) e oleum (óleo).

Origem

O petróleo bruto é originado provavelmente de restos de vida aquática animal acumulados no


fundo de oceanos primitivos e cobertos por sedimentos.

Ocorrência de petróleo bruto

O petróleo bruto ocorre no subsolo através da decomposição das plantas e animais marinhos
devido a desabamentos de terras, proveniente na crosta terrestre, ocorridos há milhões de anos.

Características físicas do petróleo

É um líquido de cor negra;

É bastante viscoso;

É menos denso que a água;


É insolúvel em água;

Apresenta uma grande quantidade de hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos;

Pode apresentar componentes metálicos, como níquel e vanádio.

Composição química do Petróleo

Esta matéria é composta por produtos nitrogenados e sulfurados (derivados do nitrogénio e


enxofre), oxigénio e matéria orgânica decomposta. É considerado uma mistura de
hidrocarbonetos porque seus derivados possuem de 1 a 38 carbonos em suas cadeias estruturais,
como também hidrogénio.

Destilação fraccionada do petróleo ou craqueamento

O exemplo de aplicação industrial mais conhecido da destilação fraccionada é sem dúvida o


processo de craqueamento do petróleo, que origina os diversos compostos que podem ser
comercializados e são provenientes de uma mistura homogénea de hidrocarbonetos e compostos
inorgânicos chamada petróleo. Os equipamentos que fazem essa destilação são específicos para
esta aplicação, e possuem a coluna de fraccionamento em forma de torre (torre de destilação),
por onde passam as fracções de compostos originários do petróleo em forma de vapor.
Diagrama de uma torre de destilação de petróleo. Ilustração (adaptado): via Wikimedia Commons / CC-BY-SA 3.0.

Refino do petróleo

O refino do petróleo é o método de separação das fracções do petróleo. Como o petróleo


apresenta diversas substâncias diferentes, é impossível separá-las uma a uma. O que é feito é a
separação de grupos de substâncias denominados de fracções do petróleo.
Para tal, é utilizada a destilação fraccionada, que é um método que separa os componentes de
uma mistura composta predominantemente por líquidos. Nesse método, o petróleo é submetido a
um aquecimento, e a separação das fracções é realizada em uma torre de fraccionamento de
acordo com os seus pontos de ebulição.

Craqueamento do petróleo.

O petróleo nunca é utilizado em sua forma bruta. Após a extracção, o material é refinado, ou
seja, é separado em partes menores, que darão origem a outros insumos utilizados pela indústria.

Neste processo, as moléculas de triglicerídeos, que compõem os óleos e as gorduras, serão


fraccionadas em moléculas menores, que são chamadas de hidrocarbonetos. Do ponto de vista
químico, este processo existe para que o petróleo seja fraccionado em grupos com menos
compostos e massa molar semelhante.

A diferença entre os compostos obtidos e o petróleo em seu estado bruto é a quantidade de


átomos de carbono que constituem as moléculas que foram originadas a partir do
fraccionamento. Por exemplo, vamos pensar na molécula que constitui a querosene, um produto
derivado do petróleo.

Importância do Petróleo Bruto para o Desenvolvimento da Economia do País

Sem dúvida, petróleo é sinónimo de riqueza e poder para um país. O combustível se tornou ainda
mais valorizado após a criação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que
nasceu com o fim de controlar preços e volumes de produção e pressionar o mercado. O petróleo
já foi motivo de guerras, como a Primeira Guerra do Golfo, a Guerra Irã-Iraque, a luta pela
independência da Chechénia e a invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003.

Curiosidades

O petróleo é um negócio tão rentável que se costuma dizer que o melhor negócio do mundo é
uma empresa de petróleo bem administrada e que o segundo melhor negócio do mundo é uma
empresa de petróleo mal administrada.

O primeiro poço de petróleo foi aberto nos Estados Unidos, no estado da Pensilvânia, em 1859.
Tinha apenas 21 metros de profundidade, ao contrário dos atuais, que chegam a ultrapassar 6.000
metros. Ele e outros dos primeiros poços foram abertos, na verdade, em áreas aonde o petróleo
chegou até à superfície (oil seeps, em inglês).

Até ao início do século XX, acreditava-se que o petróleo fluía, no subsolo, como um rio
subterrâneo.

Os principais derivados do petróleo e onde encontrá-los

O petróleo bruto, quando refinado, dá origem a matérias-primas essenciais para a rotina da


população. A seguir listamos seus principais derivados e os seus respectivos usos:

Óleo Diesel

O diesel é obtido a partir da destilação fracionada do petróleo. Seu uso mais comum está
relacionado ao setor rodoviário, sendo um dos principais combustíveis utilizados em carros,
caminhões, e veículos em geral.

Também é muito utilizado no setor industrial, com destaque para os geradores de energia
elétrica, e em termoelétricas.

Plástico

O plástico é obtido a partir de um complexo processo de refinamento. Primeiro, o petróleo bruto


origina moléculas de nafta, e a partir do refinamento dessa substância se obtém o plástico.

O plástico é o derivado de petróleo cujo uso é o mais diverso. Embora seu uso esteja altamente
associado a produtos de pouco valor, como embalagens, copos e sacolas, ele também é uma
matéria-prima extremamente usada em praticamente todas as indústrias.

Óleos lubrificantes

Os lubrificantes são muito usados no setor industrial, com destaque para o setor automobilístico.
Seus usos são diversos, mas geralmente são substâncias usadas para reduzir o ruído, calor e
desgaste dos equipamentos, garantindo um maior tempo de uso.

Esses são alguns dos derivados do petróleo. Só com eles, já dá para ter uma boa noção da
importância que essa matéria-prima possui no mundo em que vivemos.
Extracção

O sistema de extracção do petróleo utiliza os poços exploratórios, feitos na fase de pesquisa e os


poços de desenvolvimento, feitos após a descoberta do óleo e visando à produção. A extracção é
influenciada pela quantidade de gás acumulado na jazida. Se ela for grande, poderá empurrar o
óleo até à superfície, sem necessidade de bombeamento, pelo menos na fase inicial de produção,
bastando instalar uma tubulação que comunique o poço com o exterior. Se a pressão do gás for
fraca ou nula, será preciso ajuda de bombas de extracção. Mesmo assim, quase 50% do petróleo
existente na jazida ficam retidos no fundo dela, não sendo possível sua total extracção.

O uso da pressão do gás para empurrar o petróleo exige que os poços sejam perfurados no local
adequado, pois se forem feitos na parte mais alta da jazida, o gás sairá sem empurrar o óleo.

O refino

O petróleo bruto, tal como sai do poço, não tem aplicação directa. Para utilizá-lo, é preciso
fraccioná-lo em seus diversos componentes, processo que é chamado de refino ou destilação
fraccionada. Para isso, aproveitam-se os diferentes pontos de ebulição das substâncias que o
compõem, separando-as para que sejam convertidas em produtos finais.

O processo começa pela dessalinização do petróleo bruto, ou seja, a eliminação dos sais
minerais. Depois, o óleo é aquecido a 320 °C em fornos de fogo directo e passa para as unidades
de fraccionamento, onde podem ocorrer até três etapas diferentes.

A etapa principal é realizada na coluna atmosférica: o petróleo aquecido é introduzido na parte


inferior da coluna junto com vapor de água para facilitar a destilação. Desta coluna, surgem as
fracções ou extracções laterais, que ainda terão de ser transformadas para obter os produtos finais
desejados.
A maioria dos produtos é, a seguir, objecto de tratamentos suplementares para melhorar sua
qualidade: reforma catalítica e hidrodessulfuração (onde há geração de enxofre em pó). É obtida
finalmente toda uma série de produtos, que atendem às necessidades dos consumidores:
carburantes, solventes, gasolinas especiais, combustíveis e produtos diversos. Durante o processo
de refino, ocorrem ainda inúmeras operações unitárias, de maneira a minimizar as perdas do
processo.

O gás natural após um beneficiamento muito simples e já está pronto para uso como
combustível.

Processo de produção de velas

O processo de produção da indústria de vela dura, aproximadamente, 20 minutos e se inicia com


o aquecimento da parafina até seu ponto de fusão (acima de 50°C), podendo ser utilizado um
sistema de caldeira ou fogo direto. Neste momento, a parafina pode ser misturada com outras
substâncias para adquirir cores e propriedades diferentes.

Após a fusão, a matéria-prima é transferida para depósito de armazenamento das máquinas


modeladoras, que, por sua vez, operam com presença de água de refrigeração a fim de evitar a
colagem das velas em suas formas. Os pavios das velas (geralmente representados por barbantes)
são posicionados nos moldes das máquinas, onde serão recobertos pela parafina.

Posteriormente, segue-se um período de resfriamento da parafina. A retirada da máquina,


comumente, é feita através do trabalho mecânico através de uma manivela lateral que retira as
velas, que, por sua vez, seguem para ser embaladas e preparadas para a distribuição. Peças
defeituosas retornam ao início da produção, sendo reaproveitadas no ciclo seguinte. A
capacidade produtiva em cada ciclo é de, em média, 396 velas.

Processo de produção de Cera

As ceras são lipídios simples que não necessitam de altas temperaturas para amolecer, além de
serem maleáveis e possuírem total insolubilidade em água. Há vários tipos de ceras disponíveis
no mercado, como exemplo há a cera de abelha, carnaúba, sintética, derivadas de petróleo, entre
outras.
Devido a essa variedade, elas possuem uma vasta aplicação, como a produção de vernizes, de
graxas para sapato, de velas e de sabões, de cosméticos, de medicamentos e outros. Contudo, o
consumidor ou o fabricante deve se informar sobre as especificidades de cada tipo de cera, uma
vez que elas contêm diferentes vantagens e limitações.

Ceras de abelha

Dentre os tipos de ceras mais conhecidos no mercado, essa é a única de origem biológica,
produzida por glândulas especiais de abelhas e obtida pelo homem por meio da coleta controlada
dos favos de mel em apiários ou na natureza. Como a cera possui oxidação lenta, ela dura por
muito tempo, desde que traças da cera não as ataque ou recebam altas temperaturas. Ademais, ela
não perde suas propriedades benéficas após o processamento.

A Cera de abelha é utilizada para a fabricação de cosméticos, como maquiagens, cremes e


batons. É usada também para fabricação de medicamentos, de produtos médicos e cirúrgicos, de
refratários, de velas artesanais, para dentição infantil, cera depilatória, entre outros.

Ceras derivadas de petróleo

Resultado do processo de destilação fracionada do petróleo ou da extração por solventes desse


combustível fóssil, essas ceras possuem odor baixíssimo e características que garantem a elas
impermeabilizar e dar brilho. Contudo, a produção dessas ceras polui a atmosfera com a
liberação de dióxido de carbono, colaborando para o efeito estufa. Apesar dessa desvantagem,
elas ainda estão na base de diversos bens de consumo.

A lista de suas aplicações é longa. As ceras derivadas do petróleo estão presentes na fabricação
de cremes, de pomadas, de ceras automotivas, de maquiagem, de adesivos, de polidores para
sapatos, de pisos, de automóveis, de mobília, de couro, de borracha, de lubrificantes, de tintas,
além de ter muitas outras aplicações.

Cera sintéticas

Ceras sintéticas, em geral, são selantes de pintura. Dessa forma, elas possuem uma composição
química mais definida, e não apresentam ciclo-alcanos insaturados, sulfurados, nitrogenados e
halogenetos como as ceras originadas do petróleo. Sua composição consiste em dezenas de
milhares de polímeros sintéticos. Utiliza-se elas bastante na indústria automobilística. A cera
sintéticas é uma das de mais fácil aplicação do mercado e, também, tem como vantagem a alta
durabilidade.

Ceras de carnaúba

Obtém-se a cera de carnaúba das folhas de uma palmeira nativa do Brasil, Copernicia cerifera,
árvore símbolo do Ceará. Encontra-se elas pela região do semiárido brasileiro, principalmente
nos estados do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. Também, ela apresenta um ponto de
derretimento muito maior que de outras ceras presentes no mercado (78ºC) e não é facilmente
solúvel. Isso impossibilita que a água rompa suas camadas sobre a superfície, sendo isso possível
apenas com a utilização de outros solventes a quente. Ademais, a cera de carnaúba é
extremamente dura e seu acabamento não se desfaz com o tempo, apenas opacifica a superfície,
o que a torna ideal para formar coberturas extremamente fortes para pisos, automóveis, entre
outros.

A Cera de Carnaúba é um produto usado em um grande número de indústrias, como a


automotiva, a farmacêutica e a alimentícia, estando presente em doces, polimentos, vernizes,
produtos cosméticos, embalagens de alimentos e conservação de frutas. Por esse motivo, ela é
muitas vezes chamada de “Rainha das Ceras”.

Parafinas

Estas ceras são hidrocarbonetos da série dos alcanos, obtido a partir do petróleo bruto durante o
processo de refino. Além disso, elas possuem propriedades termoplásticas, além de não reagirem
com a maioria dos compostos químicos mais comuns. Entretanto, elas queimam rapidamente
devido a sua propriedade combustível. Encontra-se elas com aparência sólida branca, sem odor,
sem gosto e com ponto de fusão típico entre 47°C e 65°C. São insolúveis em água, mas
solubilizam-se em dietil-éter, éter, benzeno e em certos ésteres.

A utilização mais comum que conhecemos da parafina são as velas. Além disso, utilizam-se
essas ceras para fabricação de giz de cera, de adesivos, de tintas, de pinturas, de cosméticos, de
lubrificantes, de desmoldantes, de embalagens, de isolantes elétricos, além de muitas outras
aplicações.

Combinam-se os diferentes tipos de ceras podem em determinadas proporções para se adequar a


situações e aplicações diferenciadas, de acordo com o desejo do fabricante. Seja para aumentar a
lucratividade da cera produzida, para prolongar sua duração, sua impermeabilidade ou, até
mesmo, para se encaixar em algum segmento mais exigente, como o alimentício e farmacêutico.
Dessa forma o leque de aplicações para os tipos de cera só cresce e tende a garantir seguintes
evoluções em todos os ramos, fomentando a busca por aprimoramento e desenvolvimento de
produtos.

método de produção de graxas

No processo de fabricação de graxas, especificamente, temos basicamente três inputs (entradas),


sendo:

1. Espessante: à base de bário, sódio, lítio e cálcio, além dos chamados sabões metálicos;

2. Lubrificante fluido: o óleo;

3. Aditivos: utilizados para melhorar as características do óleo ou adicionar uma nova.

O agente espessante é um dos principais fatores na fabricação da graxa, Marra (2017) cita em seu
trabalho que “[...] a natureza do espessante utilizado na formulação da graxa são factores críticos
para as propriedades reológicas e para a eficiência dos rolamentos”.

Após definição dos inputs (entradas), a próxima etapa é identificar quais recursos são necessários
para realizar o processo de fabricação, alguns recursos utilizados são:

1. Aplicador de componente;

2. Misturador;

3. Forno;

4. Decantador;

5. Filtro;
6. Envazador;

7. Sala climatizada As graxas são feitas pela mistura de um óleo lubrificante (de base mineral ou
sintética), de um agente espessante e de aditivos. O produto é fabricado em bateladas utilizando
misturadores e fornos para adquirir a viscosidade desejada. Na decantagem são removidas as
impurezas, logo após é embalado e armazenado em ambiente climatizado.

(CARRETEIRO; MOURA, 1987) Após o processamento dos inputs (entradas) utilizando os


equipamentos necessários, obtém-se os outputs (saídas) que podem ser:

1. Graxa à base de Cálcio (Ca);

2. Graxa à base de Sódio (Na);

3. Graxa à base de Lítio (Li);

4. Graxa Alimentícia;

5. Graxas sintéticas;

6. Graxa Mineral.

Após a produção, o produto está pronto para ser comercializado atendendo as especificações
exigidas. O próximo tópico a ser abordado é os 4 V’s (volume, variedade de variação da
demanda e grau de visibilidade envolvido na produção com o consumidor). Por mais que os
processos de produção das diversas empresas apresentam similaridade, elas se diferenciam nestes
aspectos.

(AKUTAGAWA; CORDEIRO; ANTUNES; SANTOS; ROCHA, 2019) Realizando o estudo,


verificou-se os 4V’s para o produto graxa, sendo:

1. Volume: Alto volume - produtos padronizados fabricados em lotes;

2. Variedade: Alta variedade - diversos tipos para as mais variadas demandas;

3. Variação de demanda: Baixa variação - estável


4. Visibilidade (Contanto com o consumidor): Alta visibilidade - grande contato com o
consumidor É possível observar que o processo de fabricação da graxa é flexível, devido ao alto
volume de produção e alta variedade dos tipos. Já a demanda é estável ao longo do tempo. Em
relação a visibilidade, o contato com o cliente é alto, pois cada equipamento pode depender de
um tipo específico de graxa, também de qual é a finalidade da graxa para o consumidor.

Fontes

Compton’s Interactive Encyclopedia. Compton’s NewMedia, 1994.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo, acessado em 26 .06.2009.

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/petroleo.htm acessado em 26 .06.2009.

http://www.suapesquisa.com/geografia/petroleo, acessado em 26 .06.2009.


TAIOLI, Fabio – Recursos Energéticos. In: TEIXEIRA, Wilson et al. org. Decifrando a Terra.
São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 568p. il. p. 475-480.

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