Toxicocin 2022.2 - Toxicocinetica Alunos Parte 2
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fases da intoxicação
manifestação
contato movimento biológica
II - TOXICOCINÉTICA
estudo da velocidade
com a qual ocorre a
alteração da
concentração de
toxicantes, dentro do
organismo, por unidade
de tempo.
FASES DA TOXICOCINÉTICA
ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO BIOTRANSFORMAÇÃO ELIMINAÇÃO
ADBE
ABSORÇÃO
Sangue
Portal
ELIMINAÇÃO
TOXICOCINÉTICA
ABSORÇÃO
CÁDMIO
Cd-metalotioneína
Cd - METALOTIONEíNA – TOXICIDADE RENAL
DISTRIBUIÇÃO
Armazenamento - papel na redução da concentração
do toxicante no sítio de ação
fígado
rins
gordura
ossos
cabelos
leite materno
DISTRIBUIÇÃO
Armazenamento
SÍTIOS DE ARMAZENAMENTO
MONÓXIDO DE
CARBONO
etc
Solventes
organoclorados
cocaína
THC
Tiopental
SÍTIOS ESPECIAIS DE ARMAZENAMENTO
• cabelos
• leite materno, entre outros
DISTRIBUIÇÃO - ÁREAS ESPECIAIS
Barreiras biológicas
1) Mas isso não acontece na realidade, pois o toxicante além de estar dissolvido na água
do corpo também poderá estar unido a __________________________ e a
________________________.
2) Portanto, o volume de distribuição (Vd) não é um volume real mas sim um volume
aparente. No que consiste efetivamente o volume aparente? Ou seja, como ele é
obtido? Apresente a equação e a explique funcionalmente o seu significado.
TOXICOCINÉTICA
ELIMINAÇÃO – Biotransformação e Excreção
X
X A ELIMINAÇÃO
1. BIOTRANSFORMAÇÃO
E
2. EXCREÇÃO
Alterações químicas e/ou estruturais sofridas
pelas substâncias no organismo, gerando
derivados mais polares e mais hidrossolúveis, em
geral menos tóxicos ou atóxicos e facilmente
Mecanismo de eliminação
eliminados via renal, ou mais tóxicos e de difícil definitiva das substâncias e
eliminaçãlo. ou seus metabolitos.
FASES DA
BIOTRANSFORMAÇÃO
BIOTRANSFORMAÇÃO
XENOBIÓTICO
METABÓLITOS
INATIVOS ATIVOS
(destoxificação) (bioativação)
DUAS OBSERVAÇÕES
IMPORTANTES
Ex:
EX 1:
EX2 2:
BIOTRANSFORMAÇÃO
OXIDAÇÃO
Bioativação = formação de metabólitos tóxicos
Paracetamol - em doses
Citocromo P450
terapêuticas pequenas
quantidades são conver-
tidas ao metabólito
reativo intermediário, e
tóxico, NAPBQI (N- acetil
-p-benzoquinonaimina)
eliminado pelo glutation
(GSH) como ácido
mercaptúrico.
O restante é excretado
conjugado ao ácido
glicurônico ou ao sulfato.
BIOTRANSFORMAÇÃO DO
BENZENO
PARTE DO BENZENO ( SOLVENTE/ VAPORES)
É convertido a fenol-
por via não enzimática
– e nessa forma é
excretado ou como
derivado de sulfato ou
glucoronato - 80 a 90%
da dose absorvida; ou
ser oxidado, via CYP2E1
para 1,4- e 1,2 –
benzodiol
FASE I
PARTE DO BENZENO
É convertido à
EPÓXI - epóxido
reativo que se
converte em 2-
FASE I diidrodiol, que
oxidado a AttM-U
(ácido trans-trans
- mucônico) é
excretado na
urina.
REDUÇÃO
HIDRÓLISE
BIOTRANSFORMAÇÃO FASE II
CONJUGAÇÃO
MODIFICAM
BIOTRANSFORMAÇÃO
FATORES INTERNOS
BIOTRANSFORMAÇÃO FASE II
CONJUGAÇÃO – Cofatores
BIOTRANSFORMAÇÃO DO
PARACETAMOL
FASE II
PARACETAMOL
Em doses não
terapêuticas, o NAPBQI
composto reativo tóxico
formado, não é
completamente elimi-
nado pelo glutation – o
GSH tem suprimento
limitado e pode ser
depletado pelo NAPBQI
- a ácido mercaptúrico.
A droga na forma de
epóxido ou quinona
pode atingir a
concentração suficiente
para reagir com
constituintes celulares
nucleofílicos e causar
necrose hepática ou
renal.
BIOTRANSFORMAÇÃO DO BENZENO Primeira via da fase II - o
( SOLVENTE) fenol formado pode ser
excretado na urina como
derivado de sulfato ou
glucoronato (80 a 90% da dose
FASE II absorvida) ou oxidado (CYP
450) a benzodiol. Estes
metabólitos podem ser
bioativados à benzoquinona (
metabólito tóxico que via MPO
na medula óssea, pode ser
detoxificado via enzima NQO1
a metabólitos hidroxilados
menos tóxicos.
Segunda via - forma o 1,2-
diidrodiol, via epóxi-hidrolase,
que oxidado à ácido trans-
trans-mucônico (AttM-U), e
excretado na urina (3-18% da
dose absorvida).
FASE II Terceira via – o ácido pré-
fenilmercaptúrico formado por
conjugação com a glutationa,
se converte ao ácido S-
fenilmercapturico (SPMA)
mediante a GST (glutation S-
transferase) que é excretado
na urina (< 1% da dose
FATORES INTERFERENTES NA
BIOTRANSFORMAÇÃO