Cap.7 - Escoamento em Condutos Forçados
Cap.7 - Escoamento em Condutos Forçados
Cap.7 - Escoamento em Condutos Forçados
CONDUTOS FORÇADOS
TIPOS DE CONDUTOS
CAMADA LIMITE NUMA PLACA PLANA
Escoamento turbulento: L = 40 D
RUGOSIDADE
CLASSIFICAÇÃO DAS PERDAS DE CARGA
O gráfico da figura abaixo, chamado Harpa de Nikuradse, representa um resumo dos resultados
dos testes, e permite uma análise fenomenológica das cinco regiões apresentadas.
Harpa de Nikuradse
a) Região I - Rey 2300, escoamento laminar, o fator de atrito independe da rugosidade, devido
ao efeito da subcamada limite laminar e vale f = 64/Rey.
b) Região II - 2300 Rey 4000, região crítica em que o valor de f não fica caracterizado.
c) Região III - curva dos tubos hidraulicamente lisos, influência da subcamada limite laminar, o
fator de atrito só depende do número de Reynolds. Escoamento turbulento hidraulicamente liso.
Deve-se observar da figura, que a série de curvas, para cada rugosidade relativa, se
desprende da curva dos tubos lisos a medida que o número de Reynolds vai aumentando, ou
seja, um tubo pode ser hidraulicamente liso para Reynolds baixos e hidraulicamente rugoso para
Reynolds altos. Isto se deve ao fato que, a medida que o número de Reynolds cresce, aumenta a
turbulência e o transporte de quantidade de movimento entre regiões do escoamento,
diminuindo a espessura da subcamada limite laminar e expondo as asperezas da parede da
tubulação ao núcleo turbulento do escoamento.
A curva limite dos tubos hidraulicamente lisos pode ser representada, na faixa 3000 Rey
105, por uma expressão empírica, conhecida como fórmula de Blasius, dada por:
0,316
f =
Re y 0,25
Em 1939 Colebrook e White apresentaram uma formulação para o fator de atrito, com particular
referência a região de transição entre os escoamentos hidraulicamente liso e rugoso, trabalhando
com tubos comerciais de vários materiais. A fórmula de Colebrook-White é dada por:
1 2,51
= − 2 log( + )
f 3,71 D Re y f
Re y f
14,14 198
D
0,25
f= 2
para 10-6 /D 10-2 e 5103 Rey 108 (2.37)
5,74
log +
3,7 D Re y 0,9
Material (mm)
Aço comercial novo 0,045
Aço laminado novo 0,04 a 0,10
Aço soldado novo 0,05 a 0,10
Aço soldado limpo, usado 0,15 a 0,20
Aço soldado moderadamente oxidado 0,4
Aço soldado revestido de cimento centrifugado 0,10
Aço laminado revestido de asfalto 0,05
Aço rebitado novo 1a3
Aço rebitado em uso 6
Aço galvanizado, com costura 0,15 a 0,20
Aço galvanizado, sem costura 0,06 a 0,15
Ferro forjado 0,05
Ferro fundido novo 0,25 a 0,50
Ferro fundido com leve oxidação 0,30
Ferro fundido velho 3a5
Ferro fundido centrifugado 0,05
Ferro fundido em uso com cimento centrifugado 0,10
Ferro fundido com revestimento asfáltico 0,12 a 0,20
Ferro fundido oxidado 1 a 1,5
Cimento amianto novo 0,025
Concreto centrifugado novo 0,16
Concreto armado liso, vários anos de uso 0,20 a 0,30
Concreto com acabamento normal 1a3
Concreto protendido Freyssinet 0,04
Cobre, latão, aço revestido de epoxi, PVC, plásticos em geral, tubos extrudados 0,0015 a 0,010
Os dados da tabela devem ser encarados como valores médios indicativos das
rugosidades equivalentes, evidentemente que resultados de testes sobre determinados materiais,
em uma grande faixa de números de Reynolds, quando disponíveis são preferíveis.
DIAGRAMA DE MOODY
0.1
0.09
Laminar Turbulência completa, tubos rugosos
0.08
0.07 0,05
0,04
0.06
0,03
0.05 0,02
0,015
0,010
0,008
0,006
0.03
0,004
0,002
0.02 0,001
0,0008
0,0006
0,0004
0,0002
Tubos lisos
0,0001
0,00005
0.01
102 103 104 105 106 107 108
Número de Reynolds