Fp3 - Modelos Pedagogicos 2
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Educar e aprender são conceitos comuns, relativamente fáceis de identificar e que vemos
reflectidos em nossas vidas diárias com frequência e em quase tudo o que fazemos. No entanto,
entender o que significa aprender e que deve ser incutido na educação formal e informal
(especialmente em crianças e pessoas em desenvolvimento), bem como como realizá-la, é mais
complexo do que parece.
As diferentes formas de ver a educação geraram que, ao longo da história, diferentes modelos
pedagógicos surgiram e se aplicaram. Neste artigo, observaremos alguns dos principais modelos
nesse sentido.
Existem inúmeras maneiras de conceituar a aprendizagem, cada uma delas com diferentes
repercussões, dependendo dos efeitos práticos dessa concepção. Muitas das ideias sobre como o
processo educacional funciona ou como deve ser realizado foram desenvolvidas e se tornaram
um modelo pedagógico mais ou menos sólido.
1. Modelo tradicional
O modelo pedagógico tradicional, o mais utilizado ao longo da história, propõe que o papel da
educação é transmitir um conjunto de conhecimentos. Nessa relação entre aluno, educador e
conteúdo, o aluno é apenas um destinatário passivo, absorvendo o conteúdo que o educador
derrama sobre ele. O papel principal cabe ao educador, que será o agente activo.
Esse tipo de modelo propõe uma metodologia baseada na retenção de informações, baseada na
repetição contínua de tarefas e sem a necessidade de um ajuste que permita a concessão de
significado ao material aprendido.
Da mesma forma, o nível de aprendizado será avaliado através do produto do processo
educacional, qualificando o aluno em termos de capacidade de replicar as informações
transmitidas. O conceito de disciplina recebe alta importância, sendo o professor uma figura de
autoridade, e o conhecimento é transmitido sem espírito crítico e aceitando o que é transmitido
como verdadeiro. Baseia-se na imitação e no desenvolvimento ético e moral.
2. Modelo comportamental
O papel do aluno nesse paradigma também é passivo, embora se torne o principal foco de
atenção. O professor ainda está acima do aluno, em um papel activo em que ele emite situações e
informações que servem como estímulo. O uso da memória e a metodologia imamitivo-
observacional são abundantes. Procedimentos e habilidades técnicas são geralmente bem
aprendidos sob essa metodologia em um nível processual, com o aprendizado como mudança de
comportamento.
Ele trabalha através de uma avaliação sumativa que leva em consideração os níveis de
comportamento esperados e a análise dos produtos produzidos durante a avaliação (como
exames).
O modelo romântico é baseado em uma ideologia humanista que visa levar em consideração o
aluno como uma parte principal e activa do aprendizado e centralizada no mundo interior da
criança. Baseia-se na premissa de não diretividade e máxima autenticidade e liberdade,
assumindo a existência de capacidades internas suficientes pelo aprendiz para serem funcionais
em sua vida e buscando uma metodologia de aprendizado natural e espontânea.
Sob esse modelo promove o desenvolvimento dos menores deve ser natural, espontâneo e livre,
com foco na experiência de aprendizagem livre e nos interesses do menor, com apenas o
educador uma possível ajuda para isso se necessário. O importante é que o menor desenvolva
suas faculdades internas de maneira flexível. Não é teórico, mas experimental: é aprendido
fazendo.
Nesse modelo, propõe-se que o sujeito não seja avaliado, comparado ou classificado, observando
a importância de poder aprender livremente sem interferência. É proposta, no máximo, uma
avaliação qualitativa, deixando de lado a quantificação para observar como o sujeito se
desenvolveu.
Com base na concepção piagetiana de desenvolvimento, esse modelo difere dos anteriores, pois
seu principal objectivo não é cumprir o currículo, mas contribuir e treinar o assunto de tal
maneira que ele adquira habilidades cognitivas suficientes para ser autónomo, independente e
capaz Para aprender por si mesmo. A educação é vivenciada como um processo progressivo no
qual as estruturas cognitivas humanas são modificadas, modificações que podem alterar o
comportamento indirectamente.
5. Modelo educacional-construtivista
Trata-se de optimizar os recursos deste último, tanto quanto possível, de maneira que ele se
aproxime do nível potencial máximo em vez de se limitar ao seu nível real (ou seja, atingir o
nível que ele pode alcançar com ajuda). O controlo é gradualmente dado ao aluno à medida que a
aprendizagem é dominada, de modo que é alcançada maior autonomia e capacidade de
autogestão.
Referências bibliográficas:
https://maestrovirtuale.com/os-5-modelos-pedagogicos-fundamentais/