Resumo Língua
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PALAVRAS
Classes gramaticais – classificação das palavras, a partir das relações entre elas (contexto).
1. SUBSTANTIVO: é a classe de palavras que dá nome aos seres em geral
CLASSIFICAÇÃO DO SUBSTANTIVO
1. Concreto - Indica seres reais ou em nossa imaginação. Ex: asa, relógio, Saci, assombração.
2. Abstrato - Indica qualidade, sentimento, ação, estado. Ex: cegueira, beleza
3. Próprio- Indica um ser único. Ex. Brasil, Deus, João.
4. Comum – designam todo e qualquer individuo de uma espécie. . Ex. homem
Substantivo Comum Coletivo: Nomeia conjuntos de seres de uma mesma espécie. Ex: assembleia, elenco,
orquestra. (livro: pág. 215-217 lista de coletivos)
1) Flexão de gênero: fato ligado à concordância das palavras em seu relacionamento linguístico, pela
concordância que estabelece com o artigo:
4)Flexão
Flexão de gênero: o adjetivo concorda em gênero com o substantivo a que se refere: um jornalista
ativo/uma jornalista ativa.
Flexão de número: o adjetivo concorda com o substantivo a que se refere: governante capaz, salario digno.
(pag. 253)
a) Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos, apenas o segundo elemento vai para o plural:
tratado luso- brasileiro/tratados luso-brasileiros.
Flexão de Grau: variam em grau quando se deseja compara ou intensificar, pode ser (pag. 254)
1) Comparativo: pode designar:
a) Igualdade: Sou tão bonita quanto ela.
b) Superioridade: Sou mais bonita que ela.
c) Inferioridade: Ela é menos bonita do que eu.
2) Superlativo: pode ser: (pag. 255)
*Relativo de Superioridade:
a) Absoluto Analítico: Ela é muito bonita.
c) Absoluto Sintético: Ela é belíssima.
1) Essenciais: a, ante, até, após, com, contra, de desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre.
*No português atual, a preposição trás não é usada isoladamente, atua sempre como parte de outras
expressões: por trás, por trás de, para trás.
2)Acidentais: afora, consoante, durante, exceto, fora, mediante, salvo, senão, visto. Exemplos: Lutou contra
mim. Confiava a mim seus segredos. Todos comeram, salvo tu.
Locuções Prepositivas: conjunto de duas ou mais palavras que tem o valor de uma preposição. Ex.: ao lado
de, antes de, além de, com respeito a (...) *Na Locução Prepositiva, a última palavra sempre é uma
preposição...
Combinações e Contrações
Combinação: quando a preposição ao unir-se a outra palavra, mantem todos os seus fonemas. Ex:
preposição a + artigo o, os = ao, aos. Vou ao colégio. (combinação: preposição a + artigo o = ao)
Contração: quando a preposição ao unir-se a outra palavra, sofre modificações em sua estrutura fonológica.
Ex.: preposição de e em= do, dos, da, das, num, nuns, numa, numas, disto, disso, daquilo, naquele, naqueles,
naquela, naquelas. Vou à igreja. (contração: preposição a + artigo a = à)
Importante!
Não se faz contração da preposição com o artigo quando o artigo fizer parte de um sujeito!!!
Estava na hora de o garoto fazer o exame.
Está na hora de a onça beber água.
4.ARTIGOS: O artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele esta sendo empregado
de maneira definida ou indefinida; também indicam ao mesmo tempo, o gênero e o numero dos
substantivos.
Classificação dos artigos:
Artigos definidos:
Determinam os substantivos de maneira precisa: O, A, OS, AS.
Por exemplo: Eu comprei a casa.
Artigos indefinidos:
Determinam os substantivos de maneira vaga: UM, UMA, UNS, UMAS.
Por exemplo: Eu comprei uma casa.
Combinação dos artigos
É muito presente a combinação dos artigos definidos e indefinidos com preposições.
Preposições Artigos
o, os a, as um, uns uma, umas
a ao, aos à, às - -
de do, dos da, das dum, duns duma, dumas
em no, nos na, nas num, nuns numa, numas
por (per) pelo, pelos pela, pelas - -
As formas à e às indicam uma fusão da preposição a com artigo definido a, essa fusão de vogais idênticas e
conhecida como crase.
5.PRONOMES
1. Tratamento.
2. Relativos: variáveis/invariáveis.
3. Pessoais, reto/ oblíquo: átono/tónico.
4. Demonstrativo: variáveis: feminino-masculino-singular-plural/invariáveis.
5. Possessivos.
6. Indefinidos: variáveis/invariáveis.
7. Interrogativos: variáveis/invariáveis.
Pronome é a classe de palavras que substitui o substantivo (nome). Tem a finalidade de indicar a pessoa do
discurso ou situar no tempo e espaço, sem utilizar o seu nome.
Pronome substantivo é aquele que desempenha a função de substantivo. Exemplo: Ela é minha convidada.
Pronome adjetivo é aquele que acompanha ou modifica um substantivo. Exemplo: Minha caneta é
azul, aquelas canetas são azuis.
Tipos de Pronomes:
1 Pronomes de tratamento
Os pronomes de tratamento indicam o tratamento formal ou informal.
2 Pronomes relativos
Pronomes relativos são aqueles que se referem a um termo mencionado anteriormente: cujo, o qual, as
quais, quem... Estabelecem uma relação entre aquilo a que se referem e a afirmação que será feita a seu
respeito.
3 Pronomes pessoais
Os pronomes pessoais representam as pessoas do discurso (primeira, segunda ou terceira).
Também são pronomes pessoais as formas que servem de complementos (me, mim, comigo, nos, conosco;
te, ti, contigo, vos, convosco; o, a, lhe, se, si, consigo, os, as, lhes).
Os pronomes pessoais ainda são divididos em: pronomes pessoais retos (quando exercem a função de
sujeito); e pronomes pessoais oblíquos (quando substituem o substantivo e complementam os verbos).
4 Pronomes demonstrativos
Pronomes demonstrativos indicam a posição de algo, situando no espaço e tempo: este, isso, aquilo... Estes
pronomes estabelecem uma relação entre o que representa ou determina e os três âmbitos do discurso: este,
essa, aquele, etc.
5 Pronomes possessivos
Pronomes possessivos exprimem a noção de posse de algo: meu, teu, sua, vosso... Indica aquele a quem
pertence aquilo que é referido no discurso.
6 Pronomes indefinidos
Pronomes indefinidos indicam a quantidade do que representa de modo vago ou impreciso: ninguém,
alguém, qualquer...
7 Pronomes interrogativos
Pronomes interrogativos servem para formular uma interrogação. Normalmente se trata de um pronome
relativo usado para interrogar: quem, que, qual...
Algumas Regras de Colocação Pronominal.
Nos casos de ênclise (pronome depois do verbo): o verbo se separa do pronome oblíquo por um hífen (-)
Ênclise dos pronomes o, a, os, as:
Os oblíquos o(s) e a(s) podem sofrer alterações quando aparecem em ênclise. Essas alterações dependem da
terminação do verbo.
a) Verbo terminado em vogal: não há mudança nos pronomes o(s) e a(s). Exemplo: comprei + os = comprei-
os.
b) Verbo terminado em r, s ou z: retira-se o r, s ou z e o pronome assume a forma lo(s) ou la (s). Exemplo:
Vender + o = vendê-lo
Neste caso, se o verbo terminar em e, usa-se acento circunflexo. Ex: perdê-lo. Se terminar em a usa-se
acento agudo. Ex: levá-lo. Caso termine em i, não leva acento. Ex: fi-lo
c) Verbo terminado em som nasal (-am, -em, -õe, -ão, etc.): o pronome assume a forma no(s) ou na(s).
Exemplo: fazem + os = fazem-nos
d) Se o verbo terminar em mos, seguido de nos ou de vos, retira-se a terminação-s. Exemplo: Concentremo-
nos na leitura do livro.
E) Objeto indireto: usa-se “lhe”. Exemplo: Entregamos-lhe os presentes que ganhou.
(Verbo transitivo direto e indireto: entregamos algo (objeto direto) a alguém (objeto indireto – com
preposição)).
6) CONJUNÇÕES: formam a classe de palavras cuja função é ligar termos, elementos ou orações,
estabelecendo uma relação que pode ser de dependência (no caso das conjunções coordenativas) ou de
independência (no caso das conjunções subordinativas). Essa relação também estabelece diversos sentidos
entre os elementos conectados, os quais variam de acordo com o contexto.
*As conjunções coordenativas ligam elementos independentes entre si e são subdivididas em outras cinco
classificações: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
*As conjunções subordinativas ligam elementos dependentes entre si, havendo uma oração principal e uma
oração subordinada. Elas podem ser subdivididas entre conjunções subordinativas adverbiais e conjunções
subordinativas integrantes:
Ordinais
Os numerais ordinais Indicam ordem de uma sequência, ou seja, representam a ordem de sucessão e uma
série, seja de seres, coisas ou objetos (primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto…).
São palavras que variam em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural). Por exemplo:
primeiro/primeira, primeiros/primeiras, terceiro/terceira, terceiros/terceiras, etc.
Importante destacar que alguns numerais ordinais possuem o valor de adjetivo. Por exemplo: Compre carne
de primeira, por favor.
Exemplos de numeral ordinal: primeiro, segundo, décimo, vigésimo primeiro, centésimo, milésimo.
Fracionários
Os numerais fracionários indicam a diminuição das proporções numéricas, ou seja, representam uma parte
de um todo. Por exemplo, ¼ (lê-se um quarto), ½ (lê-se meio ou metade), ¾ (lê-se três quartos).
Eles flexionam-se em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural): um quarto de queijo, duas
quartas partes de queijo.
Exemplos de numeral fracionário: meio ou metade, quarto, quinto, undécimo, treze avos, vinte e um avos,
Multiplicativos
Os numerais multiplicativos relacionam um conjunto de seres, objetos ou coisas, dando-lhes uma
característica que determina o aumento através de múltiplos. Por exemplo, dobro, triplo, quádruplo,
quíntuplo, etc.
Os multiplicativos são invariáveis, mas quando têm função de adjetivo, flexionam-se em gênero (masculino
e feminino) e número (singular e plural). Por exemplo: dose dupla de elogios, duplos sentidos.
Exemplos de numeral multiplicativo: duplo ou dobro, triplo, décuplo, undécuplo, treze vezes, cêntuplo.
Numerais coletivos
Existem substantivos que indicam quantidades exatas, como dúzia (12 unidades) ou dezena (10 unidades).
Esses substantivos também podem ser chamados de numerais coletivos.
Os numerais coletivos sofrem a flexão de número (singular e plural): dúzia/dúzias, dezena/dezenas,
centena/centenas.
9) ADVERBIO: é a classe de palavras que acompanha verbos, adjetivos ou outros advérbios,
acrescentando-lhes características ou intensificando o seu sentido.
Classificação dos advérbios
A classe dos advérbios é extensa, havendo algumas classificações de acordo com o sentido do advérbio.
→ Advérbio de lugar
Ajuda a caracterizar o lugar ao qual o verbo refere-se por meio da noção de posição e direção. Alguns
advérbios de lugar são “perto”, “longe”, “dentro”, “fora”, “aqui”, “ali”, “lá” e “atrás”. Exemplos: Demorou,
mas chegou longe! Por que não ficamos aqui? A pulseira está dentro.
→ Advérbio de tempo
Dá noção temporal, período de tempo, aos verbos. Alguns advérbios de tempo são: “antes”, “depois”,
“hoje”, “ontem”, “amanhã”, “sempre”, “nunca”, “cedo” e “tarde”. Exemplos: Cedo ou tarde, atingiremos
nossos objetivos. Sempre que precisar de algo, basta chamar-me. Preciso ir, depois nos falamos.
→ Advérbio de modo
Indica a maneira como a ação dos verbos foi executada. Alguns advérbios de modo são “rápido”, “devagar”,
“bem”, “mal”, entre outros com o sufixo “-mente”. Exemplos: Eu terminava depressa os meus deveres. Nós
estamos indo bem na competição. Ouvia pacientemente as queixas dela.
→ Advérbio de intensidade
Caracteriza a intensidade da ação verbal ou da qualidade do adjetivo (ou mesmo de outros advérbios).
Alguns advérbios de intensidade são: “muito”, “pouco”, “bastante”, “demais”, “tanto” e “tão”. Exemplos:
Ele falava pouco. Eles formam um casal tão bonito! Nossas amigas arrumam-se muito depressa.
→ Advérbio de afirmação
Reforça o sentido de afirmação. Alguns advérbios de afirmação são “sim”, “decerto” e palavras afirmativas
com o sufixo -mente (“certamente”, “realmente”, entre outras). Algumas palavras, como “claro” e
“positivo”, podem ser classificadas como advérbio dependendo do contexto, mas é necessário atenção aos
casos. Exemplos: Eu vou, sim. Decerto passaram por aqui. Claro que entendemos!
→ Advérbio de negação
Reforça o sentido de negação. Alguns advérbios de negação são “não” e “nem”. Em contextos específicos,
palavras como “negativo”, “nenhum”, “nunca”, “jamais”, entre outras, podem ser classificadas como
advérbio de negação, mas é necessário atenção aos casos. Exemplos: Eu nem vi isso passar. Não aceitamos
mais isso. Ela não ficou nada satisfeita.
→ Advérbio de dúvida
Enfatiza o sentido de dúvida. Alguns advérbios de dúvida são: “talvez”, “quiçá”, “porventura” e palavras
que expressem dúvida acrescidas do sufixo -mente, como “possivelmente” e “provavelmente”. Exemplos:
Quiçá chova hoje. Nós talvez venhamos à sua festa. Possivelmente teremos os recibos até amanhã.
→Advérbios interrogativos: são aqueles que iniciam uma pergunta. Há quatro tipos de advérbios
interrogativos.
Comparativo
No grau comparativo, o advérbio aparece em uma relação de igualdade, superioridade ou inferioridade entre
dois ou mais elementos.
No caso dos advérbios “bem” e “mal”, utilizamos a forma “melhor” ou “pior” de acordo com o contexto.
→ Superlativo
No grau superlativo:
- Sintético: o advérbio tem seu grau afetado pelo sufixo que altera a palavra.
Na linguagem coloquial, outras variações de superlativo sintético podem ser encontradas pelo uso de sufixos
ou prefixos.
A locução adverbial é mais comumente formada por dois ou mais advérbios ou por um advérbio e uma
preposição, mas há variações. As locuções adverbiais são classificadas do mesmo modo que os advérbios.
Locução adverbial de lugar: “ao redor de”, “perto de”, “longe de”, “em cima de”, “embaixo de”, entre
outras.
Locução adverbial de tempo: “nunca mais”, “mais tarde”, “de manhã”, “em breve”, entre outras.
Locução adverbial de intensidade: “muito mais”, “muito menos”, “em excesso”, entre outras.
Locução adverbial de afirmação: “com certeza”, “sem dúvidas”, “de fato”, entre outras.
Locução adverbial de negação: “de forma alguma”, “de jeito nenhum”, entre outras.
Tudo Equivalente a “todas as coisas”. Oposto a “nada”. Tudo não varia em gênero (feminino e masculino)
nem em número (singular e plural) Ex: Tudo o que está na caixa é dela. (Tudo = todas as coisas)
Todo é variável: todo, todos, toda, todas. Ex: Eu caminho todos os dias. Ela gosta de comer todas as frutas.
MAL, MAU, BEM, BOM
Mal é advérbio antônimo de bem.
Mau é um adjetivo antônimo de bom. Ex.: Os meninos fizeram mau uso dos brinquedos do parque. Maria
disse que estava sentindo-se bem.
MAS, MAIS, MÁS
Mais: quase sempre é um advérbio de intensidade. Contrário de menos. Ex: Minhas amigas têm mais
qualidades do que defeitos. Fale mais alto, por favor.
Mas: indica uma contrariedade, uma adversidade.
(Dica: caso tenha dúvidas, teste com outras conjunções equivalentes, como porém, contudo, todavia,
entretanto. Se o sentido for o mesmo, usar “mas”). Ex: Hoje acordei cansado, mas não quis deixar de ir
trabalhar. Já tenho muitos livros, mas não consigo parar de comprar outros.
Más: plural do adjetivo má, e feminino de maus. Ex: Eles estavam com más intenções. Ela é uma mulher
má. Os lobos são maus.
USO DOS PORQUÊS
Por que O por que tem dois empregos diferenciados:
1. Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado
de “por qual razão” ou “por qual motivo”: Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
2. Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e
poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais. Exemplo: Os lugares por que passamos eram
encantadores. (pelos quais)
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e
continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”. Exemplos: Vocês não comeram tudo?
Por quê? Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois). Não vá fazer intrigas porque
prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo,
pronome, adjetivo ou numeral. Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar
concentrada. (motivo). Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
Classificação Dos Fonemas Da Língua Portuguesa: Vogais Semivogais E Consoantes.
As vogais, entre outras classificações, podem ser: abertas, fechadas, orais e nasais. São elas: a, e, i, o, u. O
som nasal é típico da língua portuguesa.
A. Casos especiais
4) Hiatos
Leva acento o i e u tônicos, quando forem a segunda vogal do hiato: saída, saúde, baú, Ataíde, Piauí.
Nem o i, nem o u recebem o acento quando:
a. Aparecem antes de nh: rainha;
b. Quando estiverem na mesma sílaba de o grafema i pode também funcionar como vogal, sem precisar
de acento, quando forma sílaba com a consoante seguinte (l, m, n, r, e z).
c. Depois de um ditongo: baiuca, feiura;
d. Nas palavras que trazem i e u repetidas: xiita, juuna.
6) Acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados
(manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.) Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Esta sala fresca convém aos estudantes. / Estas salas frescas convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.
Obrigatoriamente, é assinalado com acento circunflexo, o verbo por na 3ª pessoa do singular do
pretérito perfeito do indicativo (pôde), para distingui-lo da correspondente forma do presente do
indicativo (pode). Também é acentuado o verbo pôr, para distingui-lo da preposição por. Exemplos:
Ontem ele pôde vir me visitar, mas amanhã ele não pode. Vamos pôr um agasalho por causa do frio
Letra S
“S” Começo de palavra= se pronuncia como em espanhol. Ex.: sábado, século, sinal, solidão, sublinhar.
“S” Começo de sílaba depois de consoante = se pronuncia como em espanhol. Ex.: sensível, versão, bolsa.
“S” Final de silaba: admite duas pronuncia:
Sibilante: corresponde ao som do “s” em espanhol. (em são Paulo )
Chiante: é igual ao som do dígrafo “ch” em português /ʃ/ (em rio de janeiro)
Ex.: festa, português, construir, através.
“S” intervocálico: entre duas vogais se pronuncia /z/ (zumbido de abelha). Ex.: mesa, música, coisa, causa.
Dígrafo SC e SÇ:
SC seguido de e ou i = S. Ex.: oscilar, disciplina, nascer, florescer.
Morar Nascer Olhar Parar Receber Suar Tomar Usar Vender Zoar
Morrer Nadar Partir Responder Sonhar Trabalhar Viver
Mexer Passar Realizar Sentar Tornar Viajar
Mandar Participar Respeitar Surgir Terminar Voltar
Mudar Parecer Resolver Sofrer Tocar Voar
Matar Pensar Roer Tirar Vencer
Mostrar Precisar Tentar Visitar
Passear
Proteger
Pegar
Possuir
Pagar
Procurar
Pular
Perdoar
Permitir
Perceber
Perguntar
Pentear
Precaver
Classificação de verbos
O mesmo verbo pode ser classificado como intransitivo e transitivo, dependendo do significado que apresenta numa
determinada frase. Assim, a classificação verbal deverá ser sempre feita mediante o contexto em que ocorre o verbo.
O verbo namorar, por exemplo, pode ser um verbo intransitivo, um verbo transitivo direto, um verbo indireto ou um
verbo pronominal:
Tempos Verbais
Pretérito Imperfeito: Antigamente eu ia falava muito, hoje estou mais tranquilo. (mostra uma ação ou um hábito, que
acontecia)
'A etimologia destas duas designações ajuda-nos a compreendê-las:
Resumindo: o pretérito imperfeito indica uma ação durativa; o pretérito perfeito indica uma ação não durativa.
Frase, Oração, Período
As palavras não estão soltas na oração, elas se relacionam logicamente. À estas relações existentes entre as
palavras na oração, bem como das orações no período, chamamos de SINTAXE.
Conceitos básicos
FRASE - é um enunciado de sentido completo, capaz de estabelecer comunicação, podendo ser organizado
ou não em torno de um verbo.
Ex.:
Silêncio!
Os funcionários chegaram atrasados.
Espero que eles não faltem.
Fogo!
ORAÇÃO - é um enunciado organizado em torno de um verbo ou de uma locução verbal, constituído,
geralmente, de sujeito e predicado, ou, pelo menos, de predicado, já que algumas orações não têm sujeito.
Ex.:
Faz frio em São Paulo.
O aluno fez o exercício.
PERÍODO - é a frase constituída por uma (período simples / oração absoluta) ou mais de uma oração
(período composto).
Ex.:
Capitu dormia na sala.
Ela saiu da sala.
Ela saiu da sala e não voltou mais.
Espero que todos compareçam à reunião.
Sujeito - é o termo da oração que concorda em número e pessoa com o verbo.O sujeito é uma função
substantiva, ou seja, são os substantivos e as palavras de valor substantivo(pronomes e numerais
substantivos ou outras palavras substantivadas) que atuam como núcleo do sujeito.
Ex.:
Os cidadãos lutam por seus direitos.
Todos compareceram.
Ambos chegaram atrasados.
Os aposentados reclamaram do atendimento.
Podemos dizer, também, que o sujeito de uma oração é o elemento sobre o qual se declara alguma coisa.
Quando identificamos o sujeito de uma oração, estamos também identificando o seu predicado.
PREDICADO - é aquilo se declara sobre o sujeito(quando este existe); é tudo o que sobra do sujeito, exceto
o vocativo, quando este ocorrer; é o único termo, realmente, essencial da oração.
Em todo predicado existe, obrigatoriamente, um verbo ou uma locução verbal.
Ex.:
Os estudantes participaram das manifestações.
Os clientes reclamaram do atendimento.
Tipos de Sujeito
O sujeito pode ser determinado ou indeterminado. Existem também, como já vimos, orações sem sujeito.
SUJEITO DETERMINADO - é o sujeito que pode ser identificado com precisão a partir da concordância
verbal
Ex.:
Faltou-nos determinação naquele momento.
Lazer e esporte conduzem à saúde mental e física.
Ex.:
Estou acostumado a isso.(eu)
Trouxemos as encomendas.(nós)
SUJEITO INDETERMINADO - ocorre quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem
o predicado da oração se refere.
Existem duas maneiras diferentes de se indeterminar o sujeito de uma oração.
a) o verbo é colocado na 3a pessoa do plural, não se referindo a nenhum termo identificado anteriormente
(mesmo em outra oração).
Ex.:
Telefonaram para você hoje de manhã.
Estão gritando seu nome lá fora.
OBS.: É comum (e com razão) confundir-se este caso com o sujeito oculto, haja vista que nos dois casos
acima, por exemplo, pode-se deduzir pelas terminações verbais o pronome eles.
b) O verbo surge acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito. Essa
construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto(verbos intransitivos, transitivos
indiretos e de ligação). O verbo fica, obrigatoriamente, na 3a pessoa do singular.
Ex.:
Vive-se melhor nas cidades pequenas.
Precisa-se de bons profissionais.
Tratava-se de questões delicadas.
ORAÇÕES SEM SUJEITO - Nessas orações, formadas apenas pelo predicado, ocorre um dos
chamados verbos impessoais:
OBS.: Usados em forma figurada, esses verbos não são impessoais: Choviam papéis sobre a multidão.
(sujeito: papéis).
b) Os verbos estar, fazer, haver e ser indicando tempo ou fenômeno natural.
Está cedo.
Já é tarde.
São oito e meia.
Fez muito calor no último verão.
Há anos que esperamos este momento.
Faz meses que encomendamos esses pacotes.
Deve fazer alguns anos que não nos vemos.
OBS.: Com exceção do verbo ser , que na indicação de tempo varia de acordo com a expressão numérica
que o acompanha (É uma hora / São duas horas), os verbos impessoais devem ser usados sempre na terceira
pessoa do singular.