Morfossintaxe (Resumo)
Morfossintaxe (Resumo)
Morfossintaxe (Resumo)
Morfologia: É a parte da gramática que estuda as palavras na sua formação e flexão, dentro
das classes gramaticais a que pertencem.
A Morfologia está constituída por 10 classes de palavras, onde subdivide-se por classes
variáveis e classes invariáveis.
Enquanto que, na Sintaxe, a frase pode ser constituída por uma ou mais orações e subdivide-
se por Elementos Fundamentais e Outros Elementos.
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DESENVOLVIMENTO
• Nomes ou Substantivos
• Adjetivos
• Artigos
• Pronomes
• Numerais
• Verbos
• Advérbios
• Preposições
• Conjunções
• Interjeições
• Elementos Fundamentais:
1. Sujeito:
• Simples
• Composto
• Subentendido
• Indeterminado
• Inexistente
2. Predicado
• Verbal
• Nominal
• Verbo Nominal
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• Outros Elementos:
1. Complemento Directo
2. Complemento Indirecto
3. Nome Predicativo do Sujeito
4. Agentes Da Passiva
5. Atributo
6. Aposto
7. Vocativo
8. Complemento Determinativo
9. Complemento Circunstancial:
• Lugar
• Tempo
• Causa
• Modo
• Fim
• Meio
• Companhia
• Dúvida
• Instrumento
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Definição Das Classes Gramaticais
• Nomes Próprios: Servem para individualizar os seres da sua espécie, sejam eles
pessoas, animais ou coisas. Escrevem-se sempre com a inicial maiúscula.
• Nomes Colectivos: São nomes comuns que, embora tendo a forma do singular,
designam um conjunto de seres vivos ou de coisas da mesma espécie.
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Além desses também existem: Substantivos Primitivos e Derivados; Substantivos Simples e
Compostos.
b) Gênero:
c) Número:
Exemplo:
Menino → Meninos
Nuvem → Nuvens
Freguês → Fregueses
Luz → Luzes
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Cor → Cores
Pastel → pastéis
Substantivos terminados em “ão” tônico podem ter plural terminado em “ãos”, “ães” ou
“ões”:
Irmão → irmãos
Há, ainda, casos de substantivos que não se alteram quando passam do singular para o plural.
O artigo fica encarregado de dar o contexto nesses casos. Substantivos terminados em “x” ou
paroxítonos e proparoxítonos terminados em “s” costumam manter-se invariáveis:
O ônibus → Os ônibus
d) Grau:
O grau dos substantivos refere-se a quando sua significação aparece aumentada ou diminuída,
comumente auxiliada pelos sufixos “ão” ou “ona” (para aumentativo masculino e feminino,
respectivamente) e “inho” ou “unha” (para diminutivo masculino e feminino,
respectivamente).
Exemplo:
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Os Adjetivos são Simples ou Compostos, Primitivos ou Derivados.
b) Flexão de Gênero:
c) Flexão de Número:
d) Flexão em Grau:
• Grau Normal: Indica a simples atribuição da característica.
• Comparativos:
• Superlativos:
Podem ser:
Exemplos:
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O Rafael é o mais bonito do grupo. (superlativo relativo de superioridade).
Absoluto: Não se expressa em relação a outros termos. Pode ser sintético ou analítico.
Exemplos:
• Formação:
• Pronomes Demonstrativos:
Primeira Pessoa (este, esta, estes, estas, isto): Quando o elemento está com a pessoa que fala.
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Exemplo: Isto é meu.
Segunda Pessoa (esse, essa, esses, essas, isso): Quando o elemento está com quem se fala.
Terceira Pessoa ( aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo): Quando o elemento não está com a
pessoa que se fala, nem com quem se fala.
• Pronomes Interrogativos: São aqueles que se referem à 3.ª pessoa e são utilizados
para interrogar, isto é, para formular perguntas de modo direto ou indireto.
• Numerais Cardinais: São a forma básica dos números que indicam uma
quantidade.
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Alguns deles podem variar em gênero (um-uma; dois-duas), e outros podem variar em
número (milhão-milhões; bilhão-bilhões).
Os numerais multiplicativos são invariáveis para gênero e número. Entretanto, quanto eles
exercem função adjetiva, podem variar em gênero e número.
Numerais Substantivos:
São caracterizados pelos numerais multiplicativos, pois estes podem adquirir valor de
substantivos, podendo substituí-los.
b) Numerais Adjetivos:
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Existem algumas regras primordiais para o emprego dos numerais. São elas:
• Para indicar dias do mês, utiliza-se os números cardinais ( 29/07 – vinte e nove de
julho). Somente para indicar o primeiro dia que se utiliza o numeral ordinal (01/04
– primeiro de abril);
• Para indicar leis e decretos, utiliza-se os numerais ordinais até o nono. Depois
dele, utiliza-se os números cardinais (Artigo 9º – Artigo nono).
Para identificar um verbo, a primeira coisa é pensar se essa palavra indica uma ação ou
fenômeno. Também pense se ela está relacionada a um sujeito ou pronome pessoal e se, na
sua forma original, termina em “ar”, “er” ou “ir”.
Depois de analisar a frase, concluímos que o verbo é “comeu”, porque ele indica uma ação
(ato de comer), sua forma original termina em “er” (comer) e na frase está na forma
conjugada porque o sujeito é Ana (ela comeu).
Uma palavra na forma verbal apresenta alguns elementos que nos permite identificá-la como
um verbo. Os seus elementos são radical e desinência.
• Radical do verbo:
O radical dos verbos é a parte invariável. Ele possui o significado essencial do verbo, indica
qual é a ação a que ele se refere e, por isso, é a parte que não muda nunca.
Exemplo:
O verbo “parar“ pode ser flexionado e assumir as formas: “parei”, “parava”, “param”.
Observando o que há de comum e invariável nessas flexões, concluímos que o seu radical é
“par”.
• Tema:
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Tema é o nome que damos quando consideramos o radical + a vogal temática. A vogal
temática é uma vogal que indica a qual conjugação o verbo pertence.
Exemplos:
Sabemos que existem três as conjugações:
A desinência de um verbo é toda a parte que sobra depois que já identificamos qual é o radical
e o tema. Portanto, desinências são as terminações que os verbos podem assumir.
Essas terminações podem indicar Modo, Tempo ou Número ou Pessoa. Vamos entendê-las
separadamente:
• Desinência Modo-Temporal :
É aquela que flexiona para mostrar o tempo e o modo em que o verbo foi colocado.
A desinência número-pessoal da frase é “mos”, pois é a forma que flexionamos o verbo para
indicar que quem o falou foi a segunda pessoa do plural (nós).
c) Flexão de Modo:
O Modo verbal indica a atitude do falante em relação à ação que anuncia.Existem três modos
verbais: Indicativo, Subjuntivo ou Conjuntivo e Imperativo. Eles são usados para indicar as
diferentes intenções de quem fala.
• Modo Indicativo: Quando o falante apresenta o enuciado como algo real ou algo
que será real.
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d) Flexão de Tempo:
A Flexão de Tempo diz respeito a qual momento em que ocorreu ou deve ocorrer a acção
e são chamados de Tempos Verbais e há três básicos:
Ao todo, são 6 simples. Antes de vermos os exemplos, temos algumas dicas para ententer o
nome e a situação a que se refere:
“Mais-que-Perfeito”, é porque a ação começou e acabou antes de uma outra ação passada. É
como o “Passado do Passado”.
Vamos conjugar o verbo “comer” na a terceira pessoa do singular (ele ou ela) em todos os
tempos:
Pretérito imperfeito (do indicativo)- Ele comia a salada quando o tempo acabou.
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O modo imperativo é aquele que exprime uma ordem, então só possui duas divisões: o
imperativo afirmativo e o imperativo negativo (possui um “não” antes do verbo).
Vamos conjugar o verbo “comer” para a primeira pessoa do singular (eu) em todos os tempos:
O verbo apresenta flexão de número quando indica o singular ou o plural em sua forma.
Aparecem no singular quando se referem a uma única pessoa, e no plural quando é mais de
uma pessoa.
Logo, os verbos se flexionam em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª).
f) Flexão de Voz:
➢ Voz Ativa
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A Voz Ativa acontece quando o sujeito pratica a ação verbal, ou seja, quando ele é o agente
da ação.
➢ Voz Passiva:
A Voz Passiva acontece quando o sujeito sofre a ação verbal, ou seja, é o paciente de uma
ação praticada por outro. A voz passiva ainda pode ser dividida em analítica e sintética.
Nesse caso, a partícula “se” é indeterminadora, porque omite quem foi que realizou a ação e
deixa o foco para quem sofreu.
➢ Voz Reflexiva
A Voz Reflexiva acontece quando o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo, sendo o
agente e o paciente simultaneamente. As frases apresentam sempre um pronome oblíquo (me,
te, se, nos, vos, se).
a) Tipos e Classificação
O advérbio é responsável por indicar uma circunstância. Assim, de acordo com a situação que
denotar, pode ser classificado em 10 tipos:
• Tempo
• Modo
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• Intensidade
• Afirmação
• Negação
• Dúvida
• Exclusão
• Inclusão
• Ordem
➢ Advérbios de Lugar: Aqui, Antes, Dentro, Ali, Adiante, Fora, Acolá, Atrás, Além, Lá,
Detrás, Aquém, Cá, Acima, Onde, Perto, Aí, Abaixo, Aonde, Longe, Debaixo,
Algures, Defronte, Nenhures, Adentro, Afora, Alhures, Embaixo, Externamente, A
distância, À distância de, De longe, De perto, Em cima, À direita, À esquerda, Ao
lado, Em volta.
➢ Advérbio de Tempo: Hoje, Logo, Primeiro, Outrora, Amanhã, Cedo, Dantes, Depois,
Ontem, Tarde, Ainda, Antigamente, Ora, Jamais, Agora, Sempre, Antes, Doravante,
Nunca, Então, Já, Enfim, Afinal, Amiúde, Breve, Às vezes, À tarde, À noite, De
manhã, Constantemente, Entrementes, Imediatamente, Primeiramente,
Provisoriamente, Sucessivamente, De repente, De vez em quando, De quando em
quando, A qualquer momento, De tempos em tempos, Em breve, Hoje em dia.
➢ Advérbios de Modo: Bem, mal, Assim, Adrede, Melhor, Pior, Depressa, Acinte,
Debalde, Devagar, Às escondidas, Aos poucos, Às pressas, Às claras, Às cegas, À toa,
À vontade, Desse jeito, Desse modo, Dessa maneira, Em geral, Frente a frente, Lado a
lado, A pé, De cor, Em vão e a maioria dos que terminam em “-mente”: Calmamente,
Tristemente, Propositadamente, Escandalosamente, Bondosamente, Pacientemente,
Amorosamente, Docemente, Generosamente.
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Exemplo: Provavelmente irei ao jogo hoje.
b) Flexão:
Dizemos que eles são invariáveis porque não flexionam conforme gênero e número. Isso
significa que não existem advérbios para o plural ou singular, feminino ou masculino. Ainda
assim, existem expressões que podemos usar para indicar diferentes graus de intensidade. Isso
é possíveis desde que mantenhamos a palavra como ela é e acrescentemos outras para dar o
efeito.
• Grau Comparativo
• Grau Superlativo
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No Grau Superlativo, o advérbio pode ser:
c) Locução Adverbial
Locução Adverbial é uma expressão formada por uma ou mais palavras que, em conjunto,
desempenham a função de advérbio. Isso significa que essas expressões modificam o sentido
de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. As preposições iniciam a maior parte das
locuções adverbiais, que também podem ser formadas pela união a um substantivo, adjetivo
ou advérbio.
Exemplos:
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a) Classificações das preposições
Lista de preposições essenciais, que são aquelas palavras que originalmente se enquadram na
classe das preposições( A, Ante, Após, Até, Com, Contra, De, Desde, Em, Entre, Para, Per,
Perante, Por, Sem, Sob, Sobre, Trás).
Exemplo: Estou cansada desde ontem.
As Preposições Acidentais são palavras que não são unicamente preposições, mas funcionam
assim em alguns casos( Exceto, Fora, Como, Conforme, Durante, Exceto, Feito, Mediante,
Menos, Salvo, Segundo, Visto).
b) Locução Prepositiva
As locuções prepositivas são um conjunto de dois ou mais termos que, juntos, exercem a
mesma função que uma preposição.
Principais Locuções Prepositivas( Ao lado de, Por cima de, Por trás de, Por baixo de, Perto
de, Junte de, Junta a).
➢ Conjunção Coordenativa
As conjunções coordenativas são as que conectam as orações coordenadas. Estas orações são
chamadas assim pois seu significado não depende sintaticamente das outras. As conjunções
coordenativas também conectam termos que possuem a mesma função gramatical.
1- Conjunções Aditivas
São as conjunções que expressam uma soma, adição de pensamentos( e, nem, também, bem
como, como também, não só… mas também, não só… como também, não só… mas ainda,
não somente… mas também, não somente… como também).
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Exemplo: Ele não só foi até lá como também levou duas pessoas.
2 – Conjunções Adversativas
São conjunções que expressam oposição, contraste de pensamentos( elas: mas, porém,
contudo, todavia, senão, entretanto, no entanto, não obstante, ainda assim, apesar disso,
mesmo assim).
3 – Conjunções Alternativas
São conjunções que exprimem a ideia de alternância, de poder de escolha, de opções( ou,
ou…ou, ora…ora, quer…quer, seja…seja, nem…nem, já…já, talvez…talvez).
4 – Conjunções Conclusivas
São conjunções que expressam a ideia de conclusão de pensamento( logo, pois (depois do
verbo), portanto, assim, então, por isso, por conseguinte, por consequência,
consequentemente).
Exemplos: Fui preparada para prova, por isso não fiquei ansiosa.
5 – Conjunções Explicativas
São conjunções que conectam duas orações, em que a segunda oração explica a ideia iniciada
na primeira( porque, pois (antes do verbo), porquanto, que, já que, visto que, dado que, uma
vez que, isto é, ou seja, na verdade, a saber).
➢ Conjunção Subordinativa
São as conjunções que conectam duas orações, e que uma delas é dependente da outra
(orações subordinadas). Está subdividido por:
1 – Conjunções Integrantes
São as conjunções que introduzem orações substantivas, isto é, orações que exercem a função
de substantivo na frase( que, se)
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2 – Conjunções Causais
São conjunções que exprimem a ideia de causa( porque, que, porquanto, visto que, uma vez
que, já que, pois que, desde que, como)
3 – Conjunções Comparativas
4 – Conjunções Concessivas
São conjunções que iniciam orações subordinadas que expressam um fato contrário ao da
oração principal( embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que,
posto que, conquanto).
5 – Conjunções Condicionais
São conjunções que iniciam orações subordinadas que expressam a ideia de hipótese ou
condição para que o fato da oração principal aconteça ou não( se, caso, contanto que, salvo se,
a não ser que, desde que, a menos que, sem que).
6 – Conjunções Conformativas
São conjunções que iniciam orações subordinadas que expressam acordo, concordância de um
fato com outro( conforme, como, consoante, segundo).
7 – Conjunções Consecutivas
São conjunções que iniciam orações subordinadas que expressam a consequência ou o efeito
de algo ocorrido ou declarado na oração principal( que, tanto que, tão que, tal que, tamanho
que, de forma que, de modo que, de sorte que, de tal forma que).
Exemplos: Tudo aconteceu tão rápido que não consegui nem acompanhar.
8 – Conjunções Temporais
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São as conjunções que iniciam orações subordinadas que exprimem a ideia de tempo (quando,
enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim
que, agora que, mal (significando “assim que”).
9 – Conjunções Finais
São conjunções que iniciam orações subordinadas que expressam uma finalidade( a fim de
que, para que, que, porque (significando “para que”).
Exemplos: Tudo foi bem planejado para que não houvesse surpresas no dia.
10 – Conjunções Proporcionais
O que caracteriza a interjeição é o seu tom exclamativo. Por esse motivo, palavras de outras
classes gramaticais como verbos e advérbios podem aparecer como interjeições. Por exemplo:
Também podemos considerar a interjeição como sendo uma “palavra-frase”, uma vez que ela
sozinha consegue constituir uma mensagem.
Exemplo: Socorro!
➢ Características da Interjeição
As interjeições são invariáveis, isso significa que elas não são flexionadas em gênero
(masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).
➢ Tipos de Interjeição
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As interjeições não seguem uma classificação rigorosa, até porque a mesma interjeição pode
expressar sentimentos ou emoções diferentes. Contudo, podemos dividir as interjeições de
acordo com o sentimento, emoção ou sensação que elas querem exprimir. São elas:
Advertência: Cuidado!, Olha!, Calma!, Fogo!, Devagar!, Sentido!, Alerta!, Veja bem!, Volta!
Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Olé! Uhu!, Que bom!
Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, É isso aí!, Isso!, Parabéns!, Boa!, Viva!, Fiufiu!,
Espanto: Oh!, Puxa!, Quê!, Nossa!, Nossa mãe!, Caramba!, Xi!, Meu Deus!, Senhor Jesus!
Medo: Oh!, Credo!, Cruzes!, Ui!, Ai!, Uh!, Socorro!, Que medo!, Jesus!
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Definição dos Elementos Fundamentais e Outros Elementos
A Sintaxe estuda a relação das orações dentro do período. Podemos dizer que é a sintaxe que
torna uma frase compreensível, ao conferir sentido conforme a relação entre as palavras.
a) Elementos da sintaxe
São três os elementos da sintaxe, e compreendê-los é o primeiro passo para realizar uma
análise sintática:
Frase
Oração
Período
Exemplos: “Socorro!”, é uma frase, mas não é uma oração.
“Eu não quero sair à noite para passar raiva em um bar onde as pessoas não conseguem usar o
banheiro!”, é um período composto por várias orações.
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• Frase
A frase tem como objetivo transmitir uma mensagem objetiva, podendo ser constituída
por apenas uma palavra ou pode ter maior complexidade. Pode-se observar o início e o
fim de uma frase ao verificar o começo com letra maiúscula e o final marcado por um
ponto.
➢ Tipos de Frase
1. Frases Declarativas
São frases que declaram ou informam algo. Podem ser tanto no sentido positivo quanto no
negativo.
Exemplos: Frase declarativa afirmativa: “Isto vai cair”
Frase declarativa negativa: “Isto não vai cair”.
2. Frases Interrogativas
São frases que através das quais se procura ter uma informação ou realiza-se um
questionamento. Podem ser diretas ou indiretas.
Exemplos: Frase interrogativa direta: “Ele vai sair?”
Frase interrogativa indireta: “Queria saber se ele vai sair”.
3. Frases Imperativas
São frases que são empregadas em pedidos, ordens e conselhos. São frases que têm o objetivo
de influenciar as ações do receptor da mensagem. Também podem ser afirmativas e negativas.
Exemplos: Frase imperativa afirmativa: “Vá para a sala”;
Frase imperativa negativa: “Não vá para a sala.
4. Frases Exclamativas
São frases usadas para expressar uma emoção ou estado emotivo.
Exemplo: “Isto vai cair em mim!”.
5. Frases Optativas
São frases usadas para desejar algo.
Exemplo: “Que Deus te abençoe!”.
• Oração
A oração é uma sentença linguística cuja estrutura se caracteriza, obrigatoriamente, pela
presença de um verbo e por ter seu sentido completo. A oração se caracteriza pela presença de
um predicado, o qual é introduzido pela presença de um verbo. Normalmente, a oração
apresenta um sujeito, verbo, termos essenciais, integrantes ou acessórios.
➢ Termos Essenciais da Oração
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Sujeito
O sujeito é a pessoa responsável pela ação, ou seja, é o termo o qual se declara ou enuncia
algo.
• Tipos de Sujeito
Os sujeitos são classificados em:
1. Sujeito Simples: Formado por um único núcleo.
Exemplo: Maria andava na praia. (um sujeito responsável pela ação).
2. Sujeito Composto: Formado por dois ou mais núcleos.
Exemplo: Maria, João e Manuel foram fazer compras. (três sujeitos que compõem a ação).
3. Sujeito Oculto: Não aparece declarado na frase, porém existe uma pessoa que
desenvolve a ação.
Exemplo: Fui comprar óleo para fritar as batatas.
Segundo a conjugação verbal, fica fácil determinar qual pessoa é responsável por aquela ação,
nesse caso, “eu” fui comprar óleo para fritar as batatas.
4. Sujeito Indeterminado: Nesse caso não é possível determinar o sujeito da ação.
Ocorre geralmente nas orações que apresentam verbos na 3ª pessoa do plural sem
referência ao elemento anterior.
Exemplo: Fizeram acusações sobre você.
Predicado
O Predicado, formado por um ou mais verbos, é aquilo que se declara sobre a ação do sujeito,
concordando em número e pessoa com ele.
Exemplo: Lúcia correu no final da semana passada.
No exemplo acima, temos:
Sujeito da ação: Para determinar o sujeito devemos fazer a pergunta: Quem correu no final
de semana passada? “Lúcia” é o sujeito simples que realiza a ação.
Predicado: Após identificar o sujeito da ação, todo o restante é o predicado. Trata-se da ação
realizada pelo sujeito que, nesse caso, corresponde a “correu a semana passada”.
• Tipos de Predicado
De acordo com seu núcleo significativo, os predicados são classificados em três tipos:
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Predicado Verbal: Indica uma ação, sendo constituído por um núcleo, que é um verbo
nocional (verbo que indica uma ação). Nesse caso, não há presença de predicativo do sujeito,
por exemplo:
Exemplo: Caminhamos muito hoje. (núcleo: caminhamos).
Predicado Nominal: Indica estado ou qualidade, sendo constituído por um verbo de ligação
(verbo que indica estado) e o predicativo do sujeito (complementa o sujeito atribuindo-lhe
uma qualidade).
Há somente um núcleo, caracterizado por um nome (substantivo ou adjetivo).
Exemplo: Alan está feliz. (núcleo: feliz).
Predicado Verbo-Nominal: Ao mesmo tempo que indica ação do sujeito, esse tipo de
predicado informa sua qualidade ou estado, sendo constituído por dois núcleos: um nome e
um verbo.
Nesse caso, há presença de predicativo do sujeito ou predicativo do objeto (complementa o
objeto direto ou indireto, atribuindo-lhes uma característica), por exemplo:
Exemplo: Terminaram satisfeitos o trabalho. (núcleos: terminaram, satisfeitos)
Para identificar um predicado verbo-nominal, o verbo que indica ação está expresso na
oração. O verbo que indica estado ou qualidade, por sua vez, está oculto.
➢ Termos Integrantes e Assessórios da Oração
Complemento Verbal
Complemento Nominal
Agente da Passiva
Adjuntos Adverbiais
Adjuntos Adnominais
Aposto
➢ Tipos de Oração
Existem dois tipos de Oração que são:
Orações Coordenadas: Aquelas que são sintaticamente independentes uma da outra (não
precisam da outra para terem sentido completo).
Orações Subordinadas: São orações que desempenham uma função sintática em relação à
oração principal, complementando o seu significado e sendo dependente dela.
➢ Período
O período é um enunciado formado por uma ou mais orações e possui sentido completo. Na
linguagem falada, o início e o final do período são marcados pela entonação, já na escrita, são
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marcados pela letra maiúscula inicial e a pontuação que delimita sua extensão. Os períodos
podem ser simples ou compostos.
Período simples
Os períodos simples são os constituídos por uma oração, ou seja, um enunciado com apenas
um verbo e sentido completo.
Exemplo: Os dias de verão são muito longos! (verbo ser)
Período composto
Os períodos compostos são aqueles constituídos por mais de uma oração, ou seja, dois ou
mais verbos.
Exemplo: Rafael me ligou para dizer que não irá ao restaurante mais tarde. (Período composto
por três orações: verbos ligar, dizer e ir).
Conclusão
Depois de tantas pesquisas e estudos feitos, podemos concluír que, tanto a Morfologia como a
Sintaxe são elementos essenciais na Língua Portuguesa, e deve ser sempre estudada.
E também concluímos que é muito importante conhecermos as classes gramaticais e os
elemntos da Sintaxe, porque fazem sempre parte do nosso cotidiâno.
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BIBLOGRAFIA
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/substantivo.htm
https://beduka.com/blog/materias/portugues/quais-sao-as-classes-gramaticais
https://beduka.com/blog/materias/portugues/tipos-de-pronomes/
https://rockcontent.com/br/talent-blog/sintaxe
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Gramática do Portugês Moderno, de José Manuel Castro Pinto e Maria do Céu Vieira Lopes
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