Morfossintaxe (Resumo)

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INTRODUÇÃO

Morfologia: É a parte da gramática que estuda as palavras na sua formação e flexão, dentro
das classes gramaticais a que pertencem.

Sintaxe: É a parte da gramática que estuda a estrutura e os constituintes da frase.

É na morfologia onde se analisa a estrutura interna das palavras e os seus processos de


variação. Já a Sintaxe dedica-se ao estudo das funções desempenhadas pelas palavras dentro
de um contexto, seja em uma oração ou período.

A Morfologia está constituída por 10 classes de palavras, onde subdivide-se por classes
variáveis e classes invariáveis.

Enquanto que, na Sintaxe, a frase pode ser constituída por uma ou mais orações e subdivide-
se por Elementos Fundamentais e Outros Elementos.

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DESENVOLVIMENTO

Na Morfologia, no Grupo de Classes Variáveis, está subdividido por:

• Nomes ou Substantivos
• Adjetivos
• Artigos
• Pronomes
• Numerais
• Verbos

No Grupo de Classes Invariáveis, está subdividido por:

• Advérbios
• Preposições
• Conjunções
• Interjeições

Na Sintaxe, a oração ou a frase, está subdividida por:

• Elementos Fundamentais:
1. Sujeito:
• Simples
• Composto
• Subentendido
• Indeterminado
• Inexistente

2. Predicado
• Verbal
• Nominal
• Verbo Nominal

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• Outros Elementos:

1. Complemento Directo
2. Complemento Indirecto
3. Nome Predicativo do Sujeito
4. Agentes Da Passiva
5. Atributo
6. Aposto
7. Vocativo
8. Complemento Determinativo
9. Complemento Circunstancial:
• Lugar
• Tempo
• Causa
• Modo
• Fim
• Meio
• Companhia
• Dúvida
• Instrumento

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Definição Das Classes Gramaticais

1. Nomes ou Substantivos: É a classe gramatical responsável por nomear ou


designar os seres em geral.

Os Nomes ou Substantivos estão divididos por:

a) Subclasse dos Nomes:

• Nomes Próprios: Servem para individualizar os seres da sua espécie, sejam eles
pessoas, animais ou coisas. Escrevem-se sempre com a inicial maiúscula.

Exemplo: A Joana vendeu um carro.

• Nomes Comuns: Não individualizam grupo de seres ou de objetos a que


pertencem, e não é obrigatório escreverem-los com a inicial maiúscula.

Exemplo: A Menina é linda.

• Nomes Concretos: É o nome que se dá ao substantivo cuja existência é


independente de outro ser. Nesse caso, o pensamento apresenta sua existência
como própria e independente de outra. Por isso, o substantivo concreto pode ser
real ou imaginário, material ou imaterial.

Exemplo: O Rui esteve na praia.

• Nomes Abstratos: É o nome que se dá ao substantivo cuja existência depende de


um ser concreto para existir. Sem o ser concreto, o substantivo abstrato não é
capaz de ser produzido.

Exemplo: A tristeza da alma.

• Nomes Colectivos: São nomes comuns que, embora tendo a forma do singular,
designam um conjunto de seres vivos ou de coisas da mesma espécie.

Exemplo: Cardume, multidão, alcateia, etc.

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Além desses também existem: Substantivos Primitivos e Derivados; Substantivos Simples e
Compostos.

b) Gênero:

Existem dois géneros gramaticais em português: o masculino e o feminino.

Na língua portuguesa, todo substantivo é classificado dentro de um desses dois gêneros.

• São Masculinos os substantivos aos quais se pode antepor os artigos: o/os/um/uns:

Exemplos: O sol, Os professores, Um raio, Uns poetas.

• São Femininos os substantivos aos quais se pode antepor os artigos:


a/as/uma/umas:

Exemplos: A dor, As borboletas, Uma ponte, Umas nuvens.

Também temos os Substantivos Biformes, Substantivos Uniformes, Substantivos Subcomuns


e Substantivos Epicenos.

c) Número:

A norma padrão da Língua Portuguesa reconhece a flexão de número dos substantivos em


singular ou plural. Quando se trata da unidade, o substantivo está no singular. Quando se trata
do conjunto, o substantivo está no plural. A regra mais comum é a de acréscimo da desinência
que marca número “s” ao final da palavra.

Exemplo:

Menino → Meninos

Caso a palavra termine com “m”, o plural será com “ns”:

Nuvem → Nuvens

No entanto, há muitas exceções. Alguns substantivos apresentam plural terminando em “és”,


sendo o caso de palavras oxítonas terminadas em “s”, “z” e “r”:

Freguês → Fregueses

Luz → Luzes

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Cor → Cores

Outros substantivos apresentam plural terminando em “éis”, sendo o caso de palavras


oxítonas terminadas em “el”:

Pastel → pastéis

Substantivos terminados em “ão” tônico podem ter plural terminado em “ãos”, “ães” ou
“ões”:

Irmão → irmãos

Há, ainda, casos de substantivos que não se alteram quando passam do singular para o plural.
O artigo fica encarregado de dar o contexto nesses casos. Substantivos terminados em “x” ou
paroxítonos e proparoxítonos terminados em “s” costumam manter-se invariáveis:

O ônibus → Os ônibus

d) Grau:

O grau dos substantivos refere-se a quando sua significação aparece aumentada ou diminuída,
comumente auxiliada pelos sufixos “ão” ou “ona” (para aumentativo masculino e feminino,
respectivamente) e “inho” ou “unha” (para diminutivo masculino e feminino,
respectivamente).

Exemplo:

Casa= Casarão - Casinha

Garoto= Garotão – Garotinho

2. Adjetivo: É a classe de palavras utilizada para atribuir características e


qualidades a substantivos. Eles exercem a função de adjunto adnominal, pois
sempre acompanham um substantivo, e podem ser flexionados em gênero,
número e grau.

Exemplo: A França é um grande país.

a) Classificação dos Adjetivos:

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Os Adjetivos são Simples ou Compostos, Primitivos ou Derivados.

b) Flexão de Gênero:

Podem ser classificados em uniformes e biformes.

• Uniformes: Não há modificação na palavra nos gêneros masculino e feminino.

Exemplos: Inteligente; Feliz;

• Biformes: As palavras são diferentes para o gênero masculino e feminino.

Exemplo: Amoroso – Amorosa

c) Flexão de Número:

Os adjetivos podem ser flexionados em singular ou plural. Os adjetivos simples se flexionam


de acordo com as normas determinadas para a flexão dos substantivos.

d) Flexão em Grau:
• Grau Normal: Indica a simples atribuição da característica.

Exemplo: O José é forte.

• Comparativos:

Podem ser de:

Comparativo de Igualdade: Formado por “tão” + adjetivo + quanto” (ou como).

Exemplo: Sua roupa é tão bonita quanto a dela.

Comparativo de Inferioridade: Formado por “menos + adjetivo + que” (ou do que).

Exemplo: Sua roupa é menos bonita que a dela.

Comparativo de Superioridade: Formado por “mais + adjetivo + que” (ou do que).

Exemplo: Sua roupa é mais bonita que a dela.

• Superlativos:

Podem ser:

Relativo: Expressa-se em relação a outros termos de forma superior ou inferior.

Exemplos:

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O Rafael é o mais bonito do grupo. (superlativo relativo de superioridade).

O Rafael é o menos atencioso do grupo. (superlativo relativo de inferioridade)

Absoluto: Não se expressa em relação a outros termos. Pode ser sintético ou analítico.

Exemplos:

Guilherme é muito charmoso. (superlativo absoluto analítico).

Guilherme é charmosíssimo. (superlativo absoluto sintético)

• Formação:

Analítico: Quando acompanhado de um advérbio.

Exemplo: Ela é muito bela.

Sintético: Quando é formado por sufixos.

Exemplo: Ela é belíssima.

3. Artigos: São a classe de palavras que individualizam e caracterizam os


substantivos. Exercem a função de adjunto adnominal, pois sempre
acompanham os substantivos.

a) Classificação: A sua classificação está constituída por: Definidos e Indefinidos.


• Artigos Definidos: São artigos que individualizam um ser, objecto ou lugar de
forma particular, objectiva e precisa. Eles trazem o gênero e o número do
substantivo que acompanham e ficam antepostos a ele. Os artigos definidos variam
em gênero e em número e são: o/a/ os/as:

Exemplo: Eu ganhei o prêmio/ A menina está comigo

Ela está com os amigos/ As ferramentas dele estão comigo

• Artigos Indefinidos: São artigos que são responsáveis por indeterminar os


substantivos. Os artigos indefinidos, ao contrário dos definidos, não variam em
gênero ou em número e são:um/uma/ uns/umas:
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Exemplo: Fui visitar um país ontem /Eu ganhei uns prêmios

Uma bela casa /São umas casas fantásticas

Alguns artigos( definidos e indefinidos) podem aparecer em contracções com preposições:

A: Ao(a+o); Aos(a+os); À(a+a); Às(a+as)

De: Do(de+o); Dos(de+os); Da(de+a); Das(de+as); Dum(de+um); Duns(de+uns);


Duma(de+uma); Dumas(de+umas)

Em: No(em+o); Nos(em+os); Na(em+a); Nas(em+as); Num(em+um); Nuns(em+uns);


Numa(em+uma); Numas(em+umas)

4. Pronomes: É a classe gramatical responsável por acompanhar os substantivos,


podendo ser utilizados para retomá-los, substituí-los ou se referir a eles.

a) Classificação dos Pronomes:


• Pronomes Pessoais: Indicam as pessoas que são referenciadas na fala:

1ª Pessoa: Eu, Nós

2ª Pessoa: Tu, Vós

3ª Pessoa: Ele( Ela) Eles( Elas)

Podem exercer na frase a função de sujeito, complemento directo, indirecto ou complemento


circunstancial.

• Pronomes Possessivos: Apresentam uma relação de posse, isto é, indicam que


alguma coisa pertence a uma das pessoas da oração.

Exemplo: Não sei onde coloquei meus óculos.

• Pronomes Demonstrativos:

As pessoas verbais dos pronomes demonstrativos variam em primeira, segunda e terceira. Há


pronomes para cada caso e que variam em relação à posição da pessoas no espaço também.

Primeira Pessoa (este, esta, estes, estas, isto): Quando o elemento está com a pessoa que fala.

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Exemplo: Isto é meu.

Segunda Pessoa (esse, essa, esses, essas, isso): Quando o elemento está com quem se fala.

Exemplo: Isso é seu?

Terceira Pessoa ( aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo): Quando o elemento não está com a
pessoa que se fala, nem com quem se fala.

Exemplo: De quem é aquilo?

• Pronomes Interrogativos: São aqueles que se referem à 3.ª pessoa e são utilizados
para interrogar, isto é, para formular perguntas de modo direto ou indireto.

Na classificação dos pronomes Interrogativos, eles são:

Variáveis ( qual, quais, quanto, quantos, quantas):

Exemplo: Qual é o seu carro?

Quantas aulas tens hoje?

Invariáveis ( quem, que):

Exemplo: Quem ofereceu-te?

Que teria acontecido com ela?

5. Os Numerais: É a classe gramatical de palavras que tem a função de atribuir


quantidades ao seres, lugares, objetos, etc. Assim, quando a expressão é
colocada em números (1, 2, 3, etc.) não se trata de numerais, mas sim de
algarismos.

Eles podem ser classificados em Cardinais, Ordinais, Fracionários, Colectivos e


Multiplicativos.

• Numerais Cardinais: São a forma básica dos números que indicam uma
quantidade.

Exemplo: Um, Dois, Três, etc.

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Alguns deles podem variar em gênero (um-uma; dois-duas), e outros podem variar em
número (milhão-milhões; bilhão-bilhões).

• Numerais Ordinais: Indicam a ordem de uma sequência, representando uma ordem


de sucessão de seres, objetos, etc.

Exemplo: Primeiro; Segundo.

• Numerais Fraccionários: São os numerais que indicam as proporções numéricas,


isto é, que representam parte de um todo.

Exemplo: ;Um terço; Um quarto;

Os numerais fracionários podem variar em número (metade-metades, terço-terços).

• Numerais Colectivos: São os numerais que fazem referência a um conjunto de


termos.

Exemplo: Dúzia (conjunto de 12).

• Numerais Multiplicativos: Indicam o aumento proporcional, a sua multiplicação.

Exemplo: Dobro, Triplo.

Os numerais multiplicativos são invariáveis para gênero e número. Entretanto, quanto eles
exercem função adjetiva, podem variar em gênero e número.

Exemplo: Tomou doses triplas do remédio ontem.

a) Função Substantiva e Adjetiva dos Numerais:

Numerais Substantivos:

São caracterizados pelos numerais multiplicativos, pois estes podem adquirir valor de
substantivos, podendo substituí-los.

Exemplos: Elas fizeram o dobro do que foi pedido.

b) Numerais Adjetivos:

São caracterizados pelos numerais cardinais, ordinais, coletivos de fracionários que


modificam o substantivo, adquirindo valor de adjetivo.

Exemplo: Esse material é de primeira (indica qualidade).

c) Emprego dos Numerais:

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Existem algumas regras primordiais para o emprego dos numerais. São elas:

• Os numerais sempre irão concordar em gênero e número com o substantivo, exceto


os numerais multiplicativos, que sempre são masculinos. Os numerais coletivos
são invariáveis para gênero.

• O uso de artigo não é obrigatório nos numerais fracionários, enquanto os numerais


multiplicativos vêm precedidos de artigos, geralmente.

• Para indicar dias do mês, utiliza-se os números cardinais ( 29/07 – vinte e nove de
julho). Somente para indicar o primeiro dia que se utiliza o numeral ordinal (01/04
– primeiro de abril);

• Para indicar leis e decretos, utiliza-se os numerais ordinais até o nono. Depois
dele, utiliza-se os números cardinais (Artigo 9º – Artigo nono).

6. Verbos: É a classe de palavras responsável por exprimir a açcão, qualidade ou


estado, situado-os no tempo.

a) Como identificar um Verbo:

Para identificar um verbo, a primeira coisa é pensar se essa palavra indica uma ação ou
fenômeno. Também pense se ela está relacionada a um sujeito ou pronome pessoal e se, na
sua forma original, termina em “ar”, “er” ou “ir”.

Exemplo: Ana comeu uma torta de maçã.

Depois de analisar a frase, concluímos que o verbo é “comeu”, porque ele indica uma ação
(ato de comer), sua forma original termina em “er” (comer) e na frase está na forma
conjugada porque o sujeito é Ana (ela comeu).

b) Estrutura dos verbos:

Uma palavra na forma verbal apresenta alguns elementos que nos permite identificá-la como
um verbo. Os seus elementos são radical e desinência.

• Radical do verbo:

O radical dos verbos é a parte invariável. Ele possui o significado essencial do verbo, indica
qual é a ação a que ele se refere e, por isso, é a parte que não muda nunca.

Exemplo:
O verbo “parar“ pode ser flexionado e assumir as formas: “parei”, “parava”, “param”.
Observando o que há de comum e invariável nessas flexões, concluímos que o seu radical é
“par”.

• Tema:

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Tema é o nome que damos quando consideramos o radical + a vogal temática. A vogal
temática é uma vogal que indica a qual conjugação o verbo pertence.

Exemplos:
Sabemos que existem três as conjugações:

• 1ª conjugação: verbos terminados em “AR” / vogal temática: A / (verbo Falar)


• 2ª conjugação: verbos terminados em “ER” / vogal temática: E / (verbo Comer)
• 3ª conjugação: verbos terminados em “IR” / vogal temática: I / (verbo Rir)

• Desinências dos verbos:

A desinência de um verbo é toda a parte que sobra depois que já identificamos qual é o radical
e o tema. Portanto, desinências são as terminações que os verbos podem assumir.

Essas terminações podem indicar Modo, Tempo ou Número ou Pessoa. Vamos entendê-las
separadamente:

• Desinência Modo-Temporal :
É aquela que flexiona para mostrar o tempo e o modo em que o verbo foi colocado.

Exemplos : Falamos sobre isso ontem.

A desinência número-pessoal da frase é “mos”, pois é a forma que flexionamos o verbo para
indicar que quem o falou foi a segunda pessoa do plural (nós).

c) Flexão de Modo:

O Modo verbal indica a atitude do falante em relação à ação que anuncia.Existem três modos
verbais: Indicativo, Subjuntivo ou Conjuntivo e Imperativo. Eles são usados para indicar as
diferentes intenções de quem fala.

• Modo Indicativo: Quando o falante apresenta o enuciado como algo real ou algo
que será real.

Exemplos: Estudei muito para a prova.


Estudarei bastante para essa prova.

• Modo Subjuntivo ou Conjuntivo: Quando o falante apresenta o enuciado como


uma possibilidade, desejo ou não tem certeza da sua atitude; o fato é duvidoso ou
incerto. Há uma possibilidade de que aconteça.

Exemplos: Pode ser que eu estude hoje.

• Modo Imperativo: Quando o falante expressa uma ordem, um pedido ou um


conselho.

Exemplos: Por favor, estuda hoje.

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d) Flexão de Tempo:

A Flexão de Tempo diz respeito a qual momento em que ocorreu ou deve ocorrer a acção
e são chamados de Tempos Verbais e há três básicos:

• Ação no Passado (Pretérito): aconteceu antes da fala.


• Ação no Presente: o momento da fala.
• Ação no Futuro: acontecerá após a fala.

Os Tempos Verbais ainda se subdividem em Simples ou Compostos e cada modo


verbal possui seus tempos verbais.

• Tempos verbais dos verbos :

➢ Tempos verbais do Modo Indicativo

Os tempos verbais do modo indicativo exprimem acontecimentos precisos e podem ser


divididos em simples (só precisam de um verbo) e compostos (verbo auxiliar + verbo
principal).

Ao todo, são 6 simples. Antes de vermos os exemplos, temos algumas dicas para ententer o
nome e a situação a que se refere:

“Pretérito”, significa passado.

“Imperfeito”, é porque a ação começou e não terminou.

“Perfeito”, é porque a ação começou e acabou.

“Mais-que-Perfeito”, é porque a ação começou e acabou antes de uma outra ação passada. É
como o “Passado do Passado”.

Vamos conjugar o verbo “comer” na a terceira pessoa do singular (ele ou ela) em todos os
tempos:

Presente (do indicativo)- Ele come salada no recreio.

Pretérito imperfeito (do indicativo)- Ele comia a salada quando o tempo acabou.

Pretérito perfeito (do indicativo)- Ele comeu a salada dentro do tempo.

Pretérito mais-que-perfeito (do indicativo)- O tempo acabou e ele comera a salada.

Futuro do presente (do indicativo)- Ele comerá a salada.

Futuro do pretérito (do indicativo)- Ele comeria a salada.

➢ Tempos Verbais do Modo Imperativo

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O modo imperativo é aquele que exprime uma ordem, então só possui duas divisões: o
imperativo afirmativo e o imperativo negativo (possui um “não” antes do verbo).

Negativo (do Imperativo)- Não coma a salada!

Afirmativo (do Imperativo)- Coma a salada!

➢ Tempos Verbais do Modo Subjuntivo ou Conjuntivo

Os tempos verbais do modo subjuntivo ou conjuntivo expressam acontecimentos possíveis,


dependentes de outros. Eles também podem ser divididos em simples (só precisam de um
verbo) e compostos (verbo auxiliar + verbo principal). Ao todo, são 3 simples.

Vamos conjugar o verbo “comer” para a primeira pessoa do singular (eu) em todos os tempos:

Presente (do subjuntivo)- Talvez eu coma salada.

Pretérito imperfeito (do subjuntivo)- Seria mais saudável se eu comesse salada.

Futuro (do subjuntivo)- Quando eu comer salada, ficarei mais feliz.

e) Flexão de Número e Pessoa:

O verbo apresenta flexão de número quando indica o singular ou o plural em sua forma.
Aparecem no singular quando se referem a uma única pessoa, e no plural quando é mais de
uma pessoa.

Exemplo: Eu corro/ Nós corremos.

Logo, os verbos se flexionam em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª).

Exemplo: 1ª Pessoa( a que fala): eu e nós.

2ª Pessoa( a quem se fala): tu e vós.

3ª Pessoa( de quem se fala): ele e eles

f) Flexão de Voz:

A Flexão em Voz de um verbo indica se o sujeito é o agente ou o paciente da ação verbal, ou


seja, se ele pratica ou se sofre a ação. Na Língua Portuguesa, existem três vozes verbais:
Ativa, Passiva e Reflexiva.

➢ Voz Ativa

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A Voz Ativa acontece quando o sujeito pratica a ação verbal, ou seja, quando ele é o agente
da ação.

Exemplo: Eu comi o brigadeiro.

➢ Voz Passiva:

A Voz Passiva acontece quando o sujeito sofre a ação verbal, ou seja, é o paciente de uma
ação praticada por outro. A voz passiva ainda pode ser dividida em analítica e sintética.

Voz Passiva Analítica:

Na voz passiva analítica, as frases apresentam a seguinte estrutura:

Sujeito paciente + verbo auxiliar + particípio + preposição + agente da passiva.

Exemplo: O brigadeiro foi comido por mim.

Voz Passiva Sintética

Na voz passiva sintética, as frases apresentam a seguinte estrutura:

Verbo transitivo + pronome se + sujeito paciente.

Exemplo: Comeu-se o brigadeiro.

Nesse caso, a partícula “se” é indeterminadora, porque omite quem foi que realizou a ação e
deixa o foco para quem sofreu.

➢ Voz Reflexiva

A Voz Reflexiva acontece quando o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo, sendo o
agente e o paciente simultaneamente. As frases apresentam sempre um pronome oblíquo (me,
te, se, nos, vos, se).

Exemplo: Alimento-me sempre de três em três horas.

7. Os Advérbios: São palavras invariáveis que acompanham o verbo, sendo


capazes de modificar e especificar o seu sentido. Por isso, exerce a função
sintática de adjunto adverbial. Ele também pode se referir a outro advérbio,
tendo a função de intensificá-lo. Além disso, pode complementar um adjetivo
ou a uma fala inteira. Mas nunca modifica um substantivo.

a) Tipos e Classificação

O advérbio é responsável por indicar uma circunstância. Assim, de acordo com a situação que
denotar, pode ser classificado em 10 tipos:
• Tempo
• Modo

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• Intensidade
• Afirmação
• Negação
• Dúvida
• Exclusão
• Inclusão
• Ordem

➢ Advérbios de Lugar: Aqui, Antes, Dentro, Ali, Adiante, Fora, Acolá, Atrás, Além, Lá,
Detrás, Aquém, Cá, Acima, Onde, Perto, Aí, Abaixo, Aonde, Longe, Debaixo,
Algures, Defronte, Nenhures, Adentro, Afora, Alhures, Embaixo, Externamente, A
distância, À distância de, De longe, De perto, Em cima, À direita, À esquerda, Ao
lado, Em volta.

Exemplo: O restaurante é ali.

➢ Advérbio de Tempo: Hoje, Logo, Primeiro, Outrora, Amanhã, Cedo, Dantes, Depois,
Ontem, Tarde, Ainda, Antigamente, Ora, Jamais, Agora, Sempre, Antes, Doravante,
Nunca, Então, Já, Enfim, Afinal, Amiúde, Breve, Às vezes, À tarde, À noite, De
manhã, Constantemente, Entrementes, Imediatamente, Primeiramente,
Provisoriamente, Sucessivamente, De repente, De vez em quando, De quando em
quando, A qualquer momento, De tempos em tempos, Em breve, Hoje em dia.

Exemplo: Ontem estivemos em um restaurante japonês.

➢ Advérbios de Modo: Bem, mal, Assim, Adrede, Melhor, Pior, Depressa, Acinte,
Debalde, Devagar, Às escondidas, Aos poucos, Às pressas, Às claras, Às cegas, À toa,
À vontade, Desse jeito, Desse modo, Dessa maneira, Em geral, Frente a frente, Lado a
lado, A pé, De cor, Em vão e a maioria dos que terminam em “-mente”: Calmamente,
Tristemente, Propositadamente, Escandalosamente, Bondosamente, Pacientemente,
Amorosamente, Docemente, Generosamente.

Exemplo: Não estou bem hoje.

➢ Advérbios de Afirmação: Sim, Certamente, Realmente, Decerto, Efectivamente,


Certo, Decididamente, Deveras, Indubitavelmente.

Exemplo: Certamente ganharemos o jogo hoje.”

➢ Advérbio de Negação: Não, Nem, Nunca, Jamais, De modo algum, De forma


nenhuma, Tampouco, De jeito nenhum.

Exemplo: Jamais vou voltar á vida de antes.

➢ Advérbios de Dúvida: Acaso, Porventura, Possivelmente, Provavelmente, Talvez,


Casualmente, Por certo, Quem sabe.

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Exemplo: Provavelmente irei ao jogo hoje.

➢ Advérbio de Exclusão: Apenas, Exclusivamente, Salvo, Senão, Somente,


Simplesmente, Só, Unicamente.

Exemplo: Estas canetas são utilizadas exclusivamente por mim.

➢ Advérbios de Inclusão: Ainda, Até, Mesmo, Inclusivamente, Também.

Exemplo: Até ele foi na festa ontem.

➢ Advérbio de Ordem: Depois, Primeiramente, Ultimamente

Exemplo: Primeiramente, agradeço à minha família de amigos.

b) Flexão:

Dizemos que eles são invariáveis porque não flexionam conforme gênero e número. Isso
significa que não existem advérbios para o plural ou singular, feminino ou masculino. Ainda
assim, existem expressões que podemos usar para indicar diferentes graus de intensidade. Isso
é possíveis desde que mantenhamos a palavra como ela é e acrescentemos outras para dar o
efeito.

• Grau Comparativo

No Grau Comparativo, o advérbio pode determinar relações de igualdade, inferioridade ou


superioridade.

Igualdade: Formado por “tão + advérbio + quanto” (ou como).

Exemplo: Sua casa é tão longe quanto a minha.

Inferioridade: Formado por “menos + advérbio + que” (ou do que).

Exemplo: Sua casa é menos longe que a minha.

Superioridade: Podem ser analíticos ou sintéticos:

Analítico: Formado por “mais + advérbio + que” (ou do que),

Exemplo: Sua casa é mais longe que a minha.

Sintético: formado por “melhor ou pior que” (ou do que)

Exemplo: Minha avó cozinha melhor do que todos.

• Grau Superlativo

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No Grau Superlativo, o advérbio pode ser:

Analítico: quando acompanhado de outro advérbio.

Exemplo: Ele fala muito alto.

Sintético: quando é formado por sufixos

Exemplo: Ele fala altíssimo.

c) Locução Adverbial

Locução Adverbial é uma expressão formada por uma ou mais palavras que, em conjunto,
desempenham a função de advérbio. Isso significa que essas expressões modificam o sentido
de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. As preposições iniciam a maior parte das
locuções adverbiais, que também podem ser formadas pela união a um substantivo, adjetivo
ou advérbio.

Exemplos:

Preposição + substantivo = Ele voltará com certeza.

Preposição + adjetivo = Ele voltará em breve.

Preposição + advérbio = Ele irá voltar por ali.

d) Classificação das locuções adverbiais

• Lugar: A distância, À distância de, De longe, De perto, Em cima, À direita, À


esquerda, Ao lado, Em volta, Por aqui.
• Tempo: Às vezes, À tarde, À noite, De manhã, De repente, Às vezes, De vez em
quando, De quando em quando, A qualquer momento, De tempos em tempos, Hoje em
dia.
• Modo: De cor, Em vão, Em geral, De soslaio, Frente a frente, De viva voz;
• Quantidade: Em excesso, De todo, De muito, Por completo;
• Afirmação: Sem dúvida, De fato, Por certo, Com certeza;
• Negação: De modo algum, De forma alguma, De jeito nenhum, De forma nenhuma;
• Intensidade: De muito, De pouco, De todo, Em excesso;
• Dúvida: Quem sabe, Por certo;
• Inclusão: Além disso.

8. As Preposições: São palavras de uma claase gramatical que têm por


função estabelecer uma conexão, ou relação, entre dois ou mais termos de uma
frase. Portanto há uma palavra que vai reger essa relação e outra que será
regida, ambas interligadas pela preposição.
Exemplo: Eu escrevo este artigo para você.“

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a) Classificações das preposições

Existem dois tipos de preposições: As essenciais e as acidentais. As preposições essenciais


são palavras que só tem a função de preposição, em todos os casos.

Lista de preposições essenciais, que são aquelas palavras que originalmente se enquadram na
classe das preposições( A, Ante, Após, Até, Com, Contra, De, Desde, Em, Entre, Para, Per,
Perante, Por, Sem, Sob, Sobre, Trás).
Exemplo: Estou cansada desde ontem.

As Preposições Acidentais são palavras que não são unicamente preposições, mas funcionam
assim em alguns casos( Exceto, Fora, Como, Conforme, Durante, Exceto, Feito, Mediante,
Menos, Salvo, Segundo, Visto).

Exemplo: Ela é muito dedicada como professora.

b) Locução Prepositiva

As locuções prepositivas são um conjunto de dois ou mais termos que, juntos, exercem a
mesma função que uma preposição.

Principais Locuções Prepositivas( Ao lado de, Por cima de, Por trás de, Por baixo de, Perto
de, Junte de, Junta a).

9. As Conjunções: São palavras invariáveis que servem para relaccionar orações


ou elementos semelhantes da mesma oração.

a) Classificação das Conjunções

Na sua classificação, existem as Conjunções Coordenativas e as Subordinativas.

➢ Conjunção Coordenativa

As conjunções coordenativas são as que conectam as orações coordenadas. Estas orações são
chamadas assim pois seu significado não depende sintaticamente das outras. As conjunções
coordenativas também conectam termos que possuem a mesma função gramatical.

Confira os 5 tipos de conjunções coordenativas.

1- Conjunções Aditivas

São as conjunções que expressam uma soma, adição de pensamentos( e, nem, também, bem
como, como também, não só… mas também, não só… como também, não só… mas ainda,
não somente… mas também, não somente… como também).

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Exemplo: Ele não só foi até lá como também levou duas pessoas.

2 – Conjunções Adversativas

São conjunções que expressam oposição, contraste de pensamentos( elas: mas, porém,
contudo, todavia, senão, entretanto, no entanto, não obstante, ainda assim, apesar disso,
mesmo assim).

Exemplo: Tentei ir ao banco hoje, mas não consegui.

3 – Conjunções Alternativas

São conjunções que exprimem a ideia de alternância, de poder de escolha, de opções( ou,
ou…ou, ora…ora, quer…quer, seja…seja, nem…nem, já…já, talvez…talvez).

Exemplos: Irei à festa ou de ônibus ou de táxi.

4 – Conjunções Conclusivas

São conjunções que expressam a ideia de conclusão de pensamento( logo, pois (depois do
verbo), portanto, assim, então, por isso, por conseguinte, por consequência,
consequentemente).

Exemplos: Fui preparada para prova, por isso não fiquei ansiosa.

5 – Conjunções Explicativas

São conjunções que conectam duas orações, em que a segunda oração explica a ideia iniciada
na primeira( porque, pois (antes do verbo), porquanto, que, já que, visto que, dado que, uma
vez que, isto é, ou seja, na verdade, a saber).

Exemplo: Não se atrase porque podemos perder o filme.

➢ Conjunção Subordinativa

São as conjunções que conectam duas orações, e que uma delas é dependente da outra
(orações subordinadas). Está subdividido por:

1 – Conjunções Integrantes

São as conjunções que introduzem orações substantivas, isto é, orações que exercem a função
de substantivo na frase( que, se)

Exemplo: É importante que você esteja presente.

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2 – Conjunções Causais

São conjunções que exprimem a ideia de causa( porque, que, porquanto, visto que, uma vez
que, já que, pois que, desde que, como)

Exemplo: Perdi a paciência porque estava muito cansada.

3 – Conjunções Comparativas

São as conjunções que introduzem as orações subordinadas, expressando a ideia de


comparação entre elas( como, assim como, tal como, como se, (tão)… como, tanto como,
tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou
mais).

Exemplos: A sua roupa é tão bonita quanto a dela.

4 – Conjunções Concessivas

São conjunções que iniciam orações subordinadas que expressam um fato contrário ao da
oração principal( embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que,
posto que, conquanto).

Exemplo: Vamos à praia, embora esteja chovendo.

5 – Conjunções Condicionais

São conjunções que iniciam orações subordinadas que expressam a ideia de hipótese ou
condição para que o fato da oração principal aconteça ou não( se, caso, contanto que, salvo se,
a não ser que, desde que, a menos que, sem que).

Exemplos: Se ele for lá, eu não vou.

6 – Conjunções Conformativas

São conjunções que iniciam orações subordinadas que expressam acordo, concordância de um
fato com outro( conforme, como, consoante, segundo).

Exemplos: Os relatórios estão sendo enviados conforme as normas estabelecida.

7 – Conjunções Consecutivas

São conjunções que iniciam orações subordinadas que expressam a consequência ou o efeito
de algo ocorrido ou declarado na oração principal( que, tanto que, tão que, tal que, tamanho
que, de forma que, de modo que, de sorte que, de tal forma que).

Exemplos: Tudo aconteceu tão rápido que não consegui nem acompanhar.

8 – Conjunções Temporais

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São as conjunções que iniciam orações subordinadas que exprimem a ideia de tempo (quando,
enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim
que, agora que, mal (significando “assim que”).

Exemplos: Saí correndo assim que a briga começou.

9 – Conjunções Finais

São conjunções que iniciam orações subordinadas que expressam uma finalidade( a fim de
que, para que, que, porque (significando “para que”).

Exemplos: Tudo foi bem planejado para que não houvesse surpresas no dia.

10 – Conjunções Proporcionais

São as conjunções que iniciam orações subordinadas que expressam concomitância,


simultaneidade ( à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais… mais, quanto
menos… menos).

Exemplo: Isso fica mais difícil à medida que o tempo passa.

10. As Interjeições: É a classe gramatical de palavras que expressa emoções,


sentimentos e sensações das mais variadas formas possíveis. As interjeições
sempre vêm seguidas de um ponto de exclamação e algumas adotam unidades
verbais, como o modo imperativo. Este modo transmite um pedido, ordem,
correção ou conselho.

O que caracteriza a interjeição é o seu tom exclamativo. Por esse motivo, palavras de outras
classes gramaticais como verbos e advérbios podem aparecer como interjeições. Por exemplo:

Viva! Chega! (verbos)/ Demais! Não! (advérbios).

Também podemos considerar a interjeição como sendo uma “palavra-frase”, uma vez que ela
sozinha consegue constituir uma mensagem.

Exemplo: Socorro!

➢ Características da Interjeição

As interjeições são invariáveis, isso significa que elas não são flexionadas em gênero
(masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).

As interjeições SEMPRE vêm acompanhadas por um ponto de exclamação (!).

➢ Tipos de Interjeição

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As interjeições não seguem uma classificação rigorosa, até porque a mesma interjeição pode
expressar sentimentos ou emoções diferentes. Contudo, podemos dividir as interjeições de
acordo com o sentimento, emoção ou sensação que elas querem exprimir. São elas:

Advertência: Cuidado!, Olha!, Calma!, Fogo!, Devagar!, Sentido!, Alerta!, Veja bem!, Volta!

Afugentamento: Fora!, Xô!, Sai!, Arreda!, Cai fora!, Vaza!

Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Muito obrigada!, Valeu!

Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Olé! Uhu!, Que bom!

Alívio: Ufa!, Uf!, Ah!, Puxa!, Ainda bem!, Nossa!

Ânimo: Coragem!, Força!, Ânimo!, Avante!, Vamos!, Firme!, Bora!

Apelo: Socorro!, Alô!, Psiu!, Olá!, Eh!, Psit!,

Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, É isso aí!, Isso!, Parabéns!, Boa!, Viva!, Fiufiu!,

Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, Psiu!

Concordância: Claro!, Certo!, Sem dúvida!, Ótimo!, Sim!, Tá!, Hã-hã!

Contrariedade: Droga!, Porcaria!, Credo!

Desculpa: Perdão!, Opa!, Desculpa!, Foi mal!

Desejo: Tomara!, Quem me dera!

Despedida: Adeus!, Até logo!, Tchau!, Até amanhã!

Dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!, Ai de mim!

Dúvida: Hum?, hem?, Hã?, Ué!

Espanto: Oh!, Puxa!, Quê!, Nossa!, Nossa mãe!, Caramba!, Xi!, Meu Deus!, Senhor Jesus!

Medo: Oh!, Credo!, Cruzes!, Ui!, Ai!, Uh!, Socorro!, Que medo!, Jesus!

Saudação Alô!, Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!, Salve!, Viva! Bah!

Silêncio: Psiu!, Shh!, Silêncio!, Basta!, Chega!, Calado!, Quieto!:

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Definição dos Elementos Fundamentais e Outros Elementos

A Sintaxe estuda a relação das orações dentro do período. Podemos dizer que é a sintaxe que
torna uma frase compreensível, ao conferir sentido conforme a relação entre as palavras.
a) Elementos da sintaxe
São três os elementos da sintaxe, e compreendê-los é o primeiro passo para realizar uma
análise sintática:
Frase
Oração
Período
Exemplos: “Socorro!”, é uma frase, mas não é uma oração.
“Eu não quero sair à noite para passar raiva em um bar onde as pessoas não conseguem usar o
banheiro!”, é um período composto por várias orações.

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• Frase
A frase tem como objetivo transmitir uma mensagem objetiva, podendo ser constituída
por apenas uma palavra ou pode ter maior complexidade. Pode-se observar o início e o
fim de uma frase ao verificar o começo com letra maiúscula e o final marcado por um
ponto.
➢ Tipos de Frase
1. Frases Declarativas
São frases que declaram ou informam algo. Podem ser tanto no sentido positivo quanto no
negativo.
Exemplos: Frase declarativa afirmativa: “Isto vai cair”
Frase declarativa negativa: “Isto não vai cair”.
2. Frases Interrogativas
São frases que através das quais se procura ter uma informação ou realiza-se um
questionamento. Podem ser diretas ou indiretas.
Exemplos: Frase interrogativa direta: “Ele vai sair?”
Frase interrogativa indireta: “Queria saber se ele vai sair”.
3. Frases Imperativas
São frases que são empregadas em pedidos, ordens e conselhos. São frases que têm o objetivo
de influenciar as ações do receptor da mensagem. Também podem ser afirmativas e negativas.
Exemplos: Frase imperativa afirmativa: “Vá para a sala”;
Frase imperativa negativa: “Não vá para a sala.
4. Frases Exclamativas
São frases usadas para expressar uma emoção ou estado emotivo.
Exemplo: “Isto vai cair em mim!”.
5. Frases Optativas
São frases usadas para desejar algo.
Exemplo: “Que Deus te abençoe!”.

• Oração
A oração é uma sentença linguística cuja estrutura se caracteriza, obrigatoriamente, pela
presença de um verbo e por ter seu sentido completo. A oração se caracteriza pela presença de
um predicado, o qual é introduzido pela presença de um verbo. Normalmente, a oração
apresenta um sujeito, verbo, termos essenciais, integrantes ou acessórios.
➢ Termos Essenciais da Oração

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Sujeito
O sujeito é a pessoa responsável pela ação, ou seja, é o termo o qual se declara ou enuncia
algo.
• Tipos de Sujeito
Os sujeitos são classificados em:
1. Sujeito Simples: Formado por um único núcleo.
Exemplo: Maria andava na praia. (um sujeito responsável pela ação).
2. Sujeito Composto: Formado por dois ou mais núcleos.
Exemplo: Maria, João e Manuel foram fazer compras. (três sujeitos que compõem a ação).
3. Sujeito Oculto: Não aparece declarado na frase, porém existe uma pessoa que
desenvolve a ação.
Exemplo: Fui comprar óleo para fritar as batatas.
Segundo a conjugação verbal, fica fácil determinar qual pessoa é responsável por aquela ação,
nesse caso, “eu” fui comprar óleo para fritar as batatas.
4. Sujeito Indeterminado: Nesse caso não é possível determinar o sujeito da ação.
Ocorre geralmente nas orações que apresentam verbos na 3ª pessoa do plural sem
referência ao elemento anterior.
Exemplo: Fizeram acusações sobre você.

Predicado
O Predicado, formado por um ou mais verbos, é aquilo que se declara sobre a ação do sujeito,
concordando em número e pessoa com ele.
Exemplo: Lúcia correu no final da semana passada.
No exemplo acima, temos:
Sujeito da ação: Para determinar o sujeito devemos fazer a pergunta: Quem correu no final
de semana passada? “Lúcia” é o sujeito simples que realiza a ação.
Predicado: Após identificar o sujeito da ação, todo o restante é o predicado. Trata-se da ação
realizada pelo sujeito que, nesse caso, corresponde a “correu a semana passada”.
• Tipos de Predicado
De acordo com seu núcleo significativo, os predicados são classificados em três tipos:

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Predicado Verbal: Indica uma ação, sendo constituído por um núcleo, que é um verbo
nocional (verbo que indica uma ação). Nesse caso, não há presença de predicativo do sujeito,
por exemplo:
Exemplo: Caminhamos muito hoje. (núcleo: caminhamos).
Predicado Nominal: Indica estado ou qualidade, sendo constituído por um verbo de ligação
(verbo que indica estado) e o predicativo do sujeito (complementa o sujeito atribuindo-lhe
uma qualidade).
Há somente um núcleo, caracterizado por um nome (substantivo ou adjetivo).
Exemplo: Alan está feliz. (núcleo: feliz).
Predicado Verbo-Nominal: Ao mesmo tempo que indica ação do sujeito, esse tipo de
predicado informa sua qualidade ou estado, sendo constituído por dois núcleos: um nome e
um verbo.
Nesse caso, há presença de predicativo do sujeito ou predicativo do objeto (complementa o
objeto direto ou indireto, atribuindo-lhes uma característica), por exemplo:
Exemplo: Terminaram satisfeitos o trabalho. (núcleos: terminaram, satisfeitos)
Para identificar um predicado verbo-nominal, o verbo que indica ação está expresso na
oração. O verbo que indica estado ou qualidade, por sua vez, está oculto.
➢ Termos Integrantes e Assessórios da Oração
Complemento Verbal
Complemento Nominal
Agente da Passiva
Adjuntos Adverbiais
Adjuntos Adnominais
Aposto

➢ Tipos de Oração
Existem dois tipos de Oração que são:
Orações Coordenadas: Aquelas que são sintaticamente independentes uma da outra (não
precisam da outra para terem sentido completo).
Orações Subordinadas: São orações que desempenham uma função sintática em relação à
oração principal, complementando o seu significado e sendo dependente dela.
➢ Período
O período é um enunciado formado por uma ou mais orações e possui sentido completo. Na
linguagem falada, o início e o final do período são marcados pela entonação, já na escrita, são

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marcados pela letra maiúscula inicial e a pontuação que delimita sua extensão. Os períodos
podem ser simples ou compostos.
Período simples
Os períodos simples são os constituídos por uma oração, ou seja, um enunciado com apenas
um verbo e sentido completo.
Exemplo: Os dias de verão são muito longos! (verbo ser)
Período composto
Os períodos compostos são aqueles constituídos por mais de uma oração, ou seja, dois ou
mais verbos.
Exemplo: Rafael me ligou para dizer que não irá ao restaurante mais tarde. (Período composto
por três orações: verbos ligar, dizer e ir).

Conclusão
Depois de tantas pesquisas e estudos feitos, podemos concluír que, tanto a Morfologia como a
Sintaxe são elementos essenciais na Língua Portuguesa, e deve ser sempre estudada.
E também concluímos que é muito importante conhecermos as classes gramaticais e os
elemntos da Sintaxe, porque fazem sempre parte do nosso cotidiâno.

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BIBLOGRAFIA

https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/substantivo.htm

https://beduka.com/blog/materias/portugues/quais-sao-as-classes-gramaticais

https://beduka.com/blog/materias/portugues/tipos-de-pronomes/

https://rockcontent.com/br/talent-blog/sintaxe

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Gramática do Portugês Moderno, de José Manuel Castro Pinto e Maria do Céu Vieira Lopes

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