Meditações - Semana Criacionista
Meditações - Semana Criacionista
Meditações - Semana Criacionista
Semana Criacionista
17 a 21 de outubro
Produção:
Pastoral IACS
17 de outubro
O ARQUITETO DA NATUREZA
Temam a Deus e glorifiquem-No, pois chegou a hora do Seu juízo. Adorem Aquele que
fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas. Apocalipse 14:7
Antes de o homem inventar a roda, a lagarta Pleurotya ruralis já sabia usá-la. Quando
precisa fugir de um predador, ela se contorce toda, vira uma roda e foge girando. A
fuga acontece a uma velocidade 40 vezes maior do que se ela se arrastasse
normalmente. Rodando como um pneu, faz 54 metros por hora.
O besouro-violino tem o formato idêntico ao de um violino. Ele vive na Ásia e é o maior
besouro do mundo, com 10 centímetros de comprimento.
Nos bosques e matas de nosso país, vive a borboleta Morfo Azul. A fêmea tem asas
amarelas, alaranjadas ou marrons. Os machos têm asas de 14 centímetros de
envergadura, azuis e brilhantes como uma pérola. Ao incidir sobre elas, os raios do Sol
refletem como fachos de luz sobre o metal polido. A Morfo Azul tem cerca de 5.500
escamas coloridas por centímetro quadrado de asa.
As formas, cores e atitudes dos animais, não importa a espécie, ainda guardam muitos
segredos. Ao observar os mistérios da natureza, podemos ficar admirados. Mas esses
sentimentos não devem ser exagerados a ponto de as pessoas reverenciarem a
própria natureza. Estrelas e animais são adorados. Na Índia, o boi; no Egito, a
serpente; e, na antiga Babilônia, o Sol.
Há grupos espiritualistas que exibem uma borboleta, e outros, um arco-íris ou o Sol
como símbolos de adoração. O panteísmo, doutrina que faz o ser humano acreditar
que a natureza é Deus, na verdade, desvia nossos olhos do Criador.
A primeira mensagem angélica nos chama para adorar o Deus que fez o céu, a terra,
o mar, as águas, os animais, o homem e a mulher. Vamos continuar admirando a
natureza, as formas, as cores e os hábitos que Deus aplicou à Sua criação. Isso mostra
o Seu bom gosto e a Sua habilidade como Arquiteto da natureza. Por tudo o que fez e
por tudo o que é, somente Deus é merecedor de nosso louvor e adoração. Para
sempre.
18 de outubro
Mas eles deliberadamente se esquecem de que há muito tempo, pela palavra de Deus,
existiam céus e terra, esta formada da água e pela água. E pela água o mundo daquele
tempo foi submerso e destruído. 2 Pedro 3:5, 6
Fósseis são restos petrificados de seres vivos (animais e plantas) que se conservaram sem
perder as características essenciais. Eles são formados somente quando conseguem escapar
da decomposição natural. Em museus do mundo inteiro, é possível encontrar desde mosquitos
presos na resina de árvores até grandes dinossauros petrificados.
Os fósseis podem se formar naturalmente ou de forma violenta. No primeiro caso, vejamos o
exemplo de um peixe. Primeiro, ele precisa morrer. Então ele vai para o fundo do lago. Os
sedimentos (areia, barro) que o cobrem ficam duros e compactos. Depois de algum tempo,
viram rocha. O peixe começa a ficar poroso. A essa altura, já existe um molde na rocha. Por
último, substâncias minerais da rocha preenchem os poros microscópicos do animal. Assim
ele se petrifica totalmente.
Há restos de fósseis espalhados no mundo todo. Esse fato e a profundidade em que são
encontrados (normalmente a 800 metros; mas, algumas vezes, a cinco quilômetros) indicam
que houve uma violenta fonte de formação de fósseis.
A Bíblia fala de um dilúvio de grandes proporções que destruiu o mundo. Essa catástrofe não
somente provocou a formação de fósseis nas regiões mais baixas da Terra, mas também em
grandes altitudes. Além disso, abriu crateras e cavernas, formou grandes desfiladeiros e
empilhou rochas enormes.
O dilúvio foi a primeira grande manifestação dos juízos divinos contra o pecado. Noé foi o
profeta de Deus naqueles dias. Sua mensagem era: “Arrependam-se e entrem na arca.” Mas
ele não foi ouvido. Então Deus usou a natureza para destruir a todos os seres vivos, e apenas
oito pessoas foram salvas com os animais guardados na arca.
Como foi nos dias de Noé, disse Jesus, assim será também na ocasião de Sua vinda. Os
homens estariam vivendo para seus prazeres e negando a existência de Deus. A forma de
destruição, porém, vai mudar. Todos os seres vivos, incluindo os homens e as mulheres que
não aceitaram o convite de Jesus, serão queimados. E não restarão fósseis para lembrar o
que aconteceu.
19 de outubro
O LÍRIO-DO-MAR
Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você
ganhou o seu irmão. Mateus 18:15
O MAR VERMELHO
O Senhor fez que as águas do mar se voltassem sobre eles, mas os israelitas atravessaram o
mar pisando em terra seca. Êxodo 15:19
O Mar Vermelho não é vermelho. Como o Mar Mediterrâneo, ao qual se liga pelo Canal de
Suez, ele é azul. Mas, quando o sol se põe sobre as montanhas da Jordânia e da Arábia
Saudita, sua luz banha o mar calmo e sem ondas, refletindo tons vermelhos. Seria essa a
origem do nome? Talvez.
Os corais vermelhos, e o fato de os edomitas terem vivido perto do mar, são outras hipóteses
(Edom significa vermelho).
As águas claras do Mar Vermelho abrigam milhares de espécies animais. Só na península de
Ras Mohammed já foram classificadas mais de oito mil espécies de peixes. Bancos de corais
fósseis e vivos têm profundidade que variam entre 12 e 100 metros. As cores vivas e brilhantes
no fundo azul das águas podem ser vistas mesmo por quem não mergulha.
Mergulhar no Mar Vermelho faz parte do programa turístico de quem vai à península do
Sinai. Embaixo d’água há diversos jardins de gorgônias, animais celenterados que formam
colônias. Os corais vermelhos são um tipo de gorgônia.
As anêmonas, também chamadas de flor-das-pedras ou actíneas, formam outros jardins com
enguias e tubarões. Isso transforma o lugar em um paraíso submerso. Em alguns pontos, essa
beleza está a mil metros de profundidade. Foi nesse mar, em algum ponto do Golfo de
Áqaba, que o povo de Israel atravessou andando. Alguns explicam o fato usando fenômenos
da natureza. Outros dizem que isso só acontece em filmes.
O Faraó do Egito também ignorou o poder que abriu o mar. Ele não desistiu de sua
perseguição nem mesmo quando viu o povo atravessando-o em seco. Mas quando estavam
na metade da travessia, as rodas dos carros dos egípcios começaram a emperrar. Deus pode
ter feito com que a água do mar começasse a brotar do chão e a criar atoleiros no caminho
deles. Alcançar os israelitas estava se tornando uma tarefa cada vez mais difícil.
Ali estava o rei da nação mais poderosa, com seus mais de 600 carros de guerra atolados na
lama. E só então ele percebeu que estava metido em uma grande encrenca. Tentou voltar,
mas não havia mais tempo. As colossais paredes de água se fecharam sobre ele e seu
exército. Deus protegeu Seu povo e cuida de nós também.
21 de outubro
PEGADAS
Como é grande a colheita que vem da Tua bondade! Por onde passas, há fartura.
Salmo 65:11 (NTLH)
Restos de alimento, tocas, ninhos e pegadas são alguns dos sinais que indicam a presença de
animais. Dessas marcas se pode deduzir a preferência alimentar, se são muitos ou não, as
atividades e o domínio que exercem no ambiente. As pegadas fósseis servem para identificar
e descrever novas espécies.
As pegadas estimulam a imaginação. De onde elas surgiram e para onde vão? O que
aconteceu no ponto onde várias pegadas se misturaram? Restos de pelos, penas e manchas
de sangue denunciam a luta entre predador e presa. Os invertebrados deixam muitas
marcas. Olho bem aberto e uma lupa ajudam a identificá-los.
Mariposas e borboletas deixam os restos de sua primeira pele no chão, ou penduradas a um
galho. Para se proteger, a ninfa da cigarrinha produz uma espuma entre os talos de capim.
Isso a mantém úmida e afasta os predadores.
De algumas folhas foram tirados pedaços bem certinhos. Por elas podem ter passado
abelhas que cortam as folhas do tamanho que precisam para encaixar no ninho. Algumas
lagartas de mariposas comem folhas, desenhando trilhas e curvas muito interessantes sobre
elas.
O verso de hoje identifica a Deus como o nosso mantenedor. Ele dá a chuva e o Sol, faz a
semente nascer e frutificar. E por onde Ele passa fica a prova da Sua bondade. Nós também
deixamos pegadas. A maneira como olhamos as pessoas pode até revelar parte de nosso
interior. O olhar pode traduzir alegria, timidez, ódio ou amor.
Mesmo quando achamos que não estamos sendo vistos ou que somos anônimos em algum
lugar, alguém está nos vendo. Não se trata de estar sendo vigiado. Por isso, o maior rastro
que podemos deixar é o de nossa influência pessoal. De confiança, de esperança, de
entusiasmo e de alegria. Cultive sempre uma disposição calma e evite reclamar. Enfeite seu
rosto com um sorriso. Se for preciso, treine sorrir na frente do espelho fazendo uma careta
para você mesmo. Deixe essa pegada onde você passar.