Biologia de Conservaçao

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André Tomás Changana

Agira A. Ração

Agostinho P. Bernardo

Amissina Tomé

Berta da Inocência Raimundo

Valeria E. Apaia

Doenças

Organismos geneticamente modificados

Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Gestão do Laboratório

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
1
André Tomás Changana

Agira A. Ração
Índic
Agostinho P. Bernardo

Amissina Tomé

Berta da Inocência Raimundo

Valeria E. Apaia

Doenças

Organismos geneticamente modificados

Trabalho de carácter avaliativo a ser entregue no


Departamento de Ciências Tecnologias, Engenharia e
Matemática, no Curso de Licenciatura em Ensino de
Biologia com Habilidades em Gestão de Laboratório. na
cadeira de biologia de conservação. Recomendado por

Docente: dra. Natércia Mário

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
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Introdução..........................................................................................................................3

Objectivo geral..................................................................................................................3

Objectivos específicos.......................................................................................................3

1.Doenças..........................................................................................................................4

1.1.Factores associados a doenças emergentes e reemergentes........................................5

2.Organismos geneticamente modificados........................................................................6

2.1.Conceitos.....................................................................................................................6

2.2.Características dos organismos geneticamente modificados.......................................7

2.3.Implicações causados por organismos geneticamente modificados no ambiente.......7

2.4.Riscos ecológicos resultantes de organismos geneticamente modificados.................8

2.5.Organismos geneticamente modificados de origem vegetal.......................................9

2.6. Organismos geneticamente modificados de origem animal.....................................10

Conclusão........................................................................................................................11

Referências......................................................................................................................12
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Introdução

O presente trabalho foi elaborado no âmbito da cadeira de Biologia e


conservação, no curso de licenciatura em ensino de biologia e o mesmo realça em
relação a doenças e organismos geneticamente modificados. Neste panorama de
conteúdos, trouxemos aspectos que o grupo achou relevante no enriquecimento do
trabalho. Portanto, doença numa visão holística pode ser considerada como o mau estar
de um indivíduo que proporcionam perturbações a sua saúde. Entretanto as doenças são
consideradas problemas de conservação elas contribuem para o risco da extinção da
biodiversidade e dentre as principais patologias relacionadas com a perda da
biodiversidade destacam-se doenças virais como as causadas pelo vírus Machupo;
Ebola; Hantavírus; Coronavírus e as Arboviroses. Além das patologias não virais tais
como Malária, e doenças resultantes da floração de dinoflagelados.

Organismos geneticamente modificados são organismos cujo material


genético foi alterado artificialmente para lhes oferecer uma nova propriedade, como a
resistência a uma doença, aos insectos, à seca ou para aumentar a produtividade de uma
colheita. A transformação do genoma pode ocorrer dentro da própria espécie, ou
envolver genes de espécies diferentes (organismos transgénicos), conferindo
propriedades que o ser vivo anteriormente não possuía. Estas técnicas, referentes à
biotecnologia, vêm apresentando um desenvolvimento rápido, o que tem contribuído
para a obtenção de novos produtos, antes considerados impossíveis. Os avanços obtidos
no campo da biotecnologia são significativos, incluindo a área médica, plantas
modificadas através da bioengenharia e a aplicação da biologia molecular

Objectivo geral

 Compreender em relação a doenças e organismos geneticamente modificados


Objectivos específicos
 Identificar as doenças relacionadas com a perda a biodiversidade;
 Mencionar os factores associados a doenças emergentes e reemergentes;
 Descrever em relação aos organismos geneticamente modificados;
 Caracterizar as implicações causadas por organismos geneticamente
modificados ao meio ambiente;
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 Mencionar os riscos oferecidos por organismo geneticamente modificados ao


ambiente.

1. Doenças

A doença, no dia-a-dia, pode significar estado subjectivo, associado a um mal-


estar individual que leva ao pedido de auxílio, dirigido ao médico. Com este significado,
a palavra doença mantém nexo com negritude, do Latim, que corresponde a aflição,
inquietação e, indirectamente, a doença (Hegenberg, 1998)

Maxwell et al. (2016), diz que as principais causas actuais da perda de


biodiversidade são a sobre-exploração, actividades agrícolas, desenvolvimento urbano,
introdução de espécies exóticas e doenças, poluição, modificações em ecossistemas e
mudanças climáticas.

Globalmente, os principais factores de origem antrópicos que ameaçam os


ecossistemas e são responsáveis pelos declínios populacionais e extinções de espécies
são a perda, degradação e fragmentação de habitats, as invasões biológicas, a super-
exploração, a poluição e contaminação ambiental, as mudanças climáticas e o avanço de
doenças infecciosas (Primack; Rodrigues, 2001; Butchard, 2010; IUCN, 2020).

Portanto, nos parágrafos anteriores traz-nos um pressuposto de que as doenças


são uma das principais causas e factores que contribuem na extinção de organismos.
Obviamente, estes factores de ameaça não ocorrem de maneira isolada e podem gerar
efeitos aditivos e/ou sinérgicos sobre a diversidade biológica. Por exemplo, em um
ambiente hipotético afectado por uma espécie invasora, a espécie invasora pode
transportar algum agente infeccioso que afecta as espécies nativas, aumentando ainda
mais o impacto naquele ambiente.

As Populações com baixa variabilidade genéticas isoladas também são mais


susceptíveis à extinção, onde processos como a depressão endogâmica podem contribuir
com extinções locais de espécies expostas a factores estressantes, como a acção de
patógenos.
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As doenças são consideradas problemas de conservação, pois elas contribuem


para o risco da extinção, matam mais rapidamente que os hospedeiros podem
reproduzir, suprimem o tamanho ou a taxa de crescimento da população

No Brasil, foram identificadas até hoje 543 espécies exóticas, das quais 176, 66
e 155 afectam, respectivamente, o ambiente terrestre, o ambiente marinho e as águas
continentais (Pombo, 2010).

No entanto muito se fala em doenças emergentes e reemergentes sendo que


ambas são causas da falta de acções que permitam um ambiente saudável. Portanto,
Pedroso & Rocha (2009) consideram doenças emergentes aquelas novas que promovem
significativo impacto sobre o ser humano, devido à sua gravidade e à potencialidade de
deixar sequelas limitadoras e morte ou pelas repercussões sociais relacionadas com a
sua prevalência, reveladoras de degradação ambiental. E as doenças reemergentes ou
resistentes às drogas são as que reaparecem após período de declínio significativo ou
com risco de aumento no futuro próximo.

1.1. Factores associados a doenças emergentes e reemergentes

 Factores ambientais como o desmatamento e as alterações climáticas que


provocam fenómenos como secas e inundações
 Globalização e intercâmbio internacional e disseminação de doenças infecciosas
 Procedimentos invasivos e novas tecnologias médicas
 Aumento do consumo de alimentos industrializados, com ênfase para os de
origem animal.
 Fragilidade nos serviços de saúde e falta de estratégia para o controle de doenças
 Possibilidade de diagnósticos mais precisos. Mutações e evoluções dos
microrganismos virais e bactérias mais resistentes.

Em relação a doenças, é notório o aumento no aparecimento e/ou


reaparecimento de doenças de cunho zoonótico desde meados do século XX. De acordo
(Schmeller, 2020) 75% das doenças que sugiram ou ressurgiram nos últimos anos são
advindas de microrganismos que originalmente se encontram em animais, tanto
domésticos quanto selvagem.
Dentre as principais patologias relacionadas com a perda da biodiversidade
destacam-se doenças virais como as causadas pelo vírus Machupo; Ebola; Hantavírus;
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Coronavírus e as Arboviroses. Além das patologias não virais tais como Malária, e
doenças resultantes da floração de dinoflagelados.
De forma geral os factores mais importantes para que essas doenças (re)
apareçam são: urbanização desorganizada/desenfreada; os hábitos culturais com animais
exóticos; biopirataria; poluição e, consequentemente a degradação e fragmentação dos
ecossistemas; inserção de espécies exóticas

2. Organismos geneticamente modificados

2.1. Conceitos

Organismos geneticamente modificados (OGM) podem ser definidos como


organismos nos quais o material genético (DNA) foi alterado de uma maneira que não
ocorreria naturalmente. Normalmente, esta tecnologia é denominada "biotecnologia
moderna" ou "tecnologia genética", algumas vezes também pode ser denominada
"tecnologia de recombinação de DNA" ou ainda "engenharia genética (Bergqvist. s/d)

Para Filho (s/d) Organismo Geneticamente Modificado, em sua concepção


mais ampla é o nome dado a qualquer organismo vivo que tenha sofrido alguma
alteração genética por meio de técnicas artificiais em suas cadeias de DNA/RNA. Pela
análise simples do termo, “geneticamente modificado” tem-se a clara ideia de meios de
modificação na estrutura genética

Os organismos geneticamente modificados (OGMs) são manipulados de modo


a favorecer características desejadas pelo homem, sofrendo alterações no genoma
realizadas através da tecnologia do DNA recombinante ou engenharia genética. Estas
técnicas, referentes à biotecnologia, vêm apresentando um desenvolvimento rápido, o
que tem contribuído para a obtenção de novos produtos, antes considerados impossíveis.

No entanto, Quando o genoma de uma planta, de um animal ou de um


microrganismo é modificado, alterando-se os genes existentes ou incorporando-se genes
de outro organismo, as características ou fenótipo desse organismo também se alteram,
resultando em um Organismo Transgénico ou Organismo Geneticamente Modificado
(OGM). Se estes genes forem herdáveis, a descendência também será alterada.
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Os avanços obtidos no campo da biotecnologia são significativos, incluindo a


área médica, plantas modificadas através da bioengenharia e a aplicação da biologia
molecular.

A biotecnologia é a aplicação de informação e metodologia científica para a


solução de problemas biológicos encontrados tanto na agricultura e pecuária, como na
medicina, sendo originária da biologia e da tecnologia. Biologia vem a ser o
conhecimento e estudo de organismos vivos e processos vitais e a tecnologia, por sua
vez, é uma ciência aplicada e um método científico para se garantir um propósito
prático. (Xavier; Lopes; Peter, 2009)

2.2. Características dos organismos geneticamente modificados

Organismos geneticamente modificados (OGM’s) são organismos de


organização e estrutura biológica que são compostos por ácidos desoxirribonucleicos ou
ácidos ribonucleicos, estes sofrem alterações de origem genética a partir de técnicas de
engenharia genética para acréscimo ou remoção de uma nova característica fenotípica
e/ou genética. Estas modificações garantem o surgimento de novas características que
antes não eram presentes em determinada espécie, como tornar um organismo maior,
obter maior teor de açúcar, obter coloração diferente, aumentar o valor nutritivo de
alimentos, assim como, estabelecer que este determinado organismo sintetize
substâncias que antes não eram produzidas

Geralmente são organismos que:

 Sofreram algum tipo de modificação em seu material genético;


 Possuem uma ou mais características modificadas e codificadas pelo gene ou
pelos genes introduzidos;
 Há aparecimento de características desejadas, como cor, tamanho, resistência.

2.3. Implicações causados por organismos geneticamente modificados no ambiente

A adição de organismos com genótipos modificados em uma comunidade de


plantas aumenta ainda mais o risco de ocasionar o deslocamento e a eliminação de
espécie selvagens, deixando os cultivares tomarem conta e portanto trazendo riscos à
fauna local, pela eliminação do alimento nativo.
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Tantos outros riscos podem ser trazidos à tona como exposição de espécies a
novos patógenos ou agentes tóxicos, erosão de diversidade e até a exposição do solo,
rios e lagos a novas proteínas inerentes dos OGM's que poderiam poluí-los. (Nodari,
2003)
Os perigos que os organismos geneticamente modificados podem oferecer ao
meio ambiente são muitos. A inserção de genes de resistência a agrotóxicos em certos
produtos transgênicos faz com que as pragas e as ervas - daninhas (inimigos naturais)
desenvolvam a mesma resistência, tornando-se "super-pragas" e "super-ervas". Por
exemplo, a soja Roundup ready tem como característica resistir à aplicação do herbicida
Roundup (glifosato). Isso vai exigir a aplicação de maiores quantidades de veneno nas
plantações, com maior poluição dos rios e solos. Haverá ainda desequilíbrios nos
ecossistemas a partir da maior resistência desenvolvida, ao longo dos anos, pelas pragas
e ervas – daninhas (IDEC.GOV).

Quanto aos riscos que os organismos geneticamente modificados oferecem ao


meio ambiente, temos as transferências genéticas ou contaminações genéticas
(CTNBIO, 2014)

Portanto, as contaminações podem ocorrer de forma vertical, quando há a


transferência de genes entre a mesma espécie, ou horizontal, quando há a transferência
de DNA de uma espécie para outra, sendo estas aparentadas ou não. Estas
transferências, por sua vez, podem possibilitar cruzamentos genéticos não esperados,
que nem sempre serão benéficos.

O uso de material genético em uma semente, poderá acarretar uma


contaminação genética, já que a polinização ou o vento espalham os genes de uma
planta para outras. Caso haja uma plantação de sementes com genes não transgênicos
próxima a uma plantação com organismos geneticamente modificados, os riscos de a
plantação orgânica ser contaminada é alto, podendo até causar o desaparecimento das
espécies originais.

2.4. Riscos ecológicos resultantes de organismos geneticamente


modificados

 Erosão da diversidade das variedades de culturas em razão da ampla introdução


de plantas GM derivadas de um grupo limitado de variedades parentais;
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 Transferência não controlada de construções, especialmente daquelas que


conferem resistência a pesticidas e pragas e doenças, em razão da polinização
cruzada com plantas selvagens de ancestrais e espécies relacionadas. Os
possíveis resultados são o declínio na biodiversidade das formas selvagens do
ancestral;
 Risco de transferência horizontal não controlada das construções para a
microbiota da rizosfera;
 Efeitos adversos na biodiversidade em razão de proteínas transgénicas tóxicas,
afectando insectos não alvo, assim como a microbiota do solo, rompendo desta
forma a cadeia trófica;
 Risco de rápido desenvolvimento de resistências toxinas implantadas no
transgênicos por insectos fitófagos, bactérias, fungos e outras pragas devido à
pesada pressão selectiva;
 Riscos de cepas altamente patogénicas de fitovírus emergirem em razão da
interacção do vírus com a construção transgênica que é instável no genoma dos
organismos receptores e, portanto, são alvos mais prováveis para recombinação
com DNA viral.

2.5. Organismos geneticamente modificados de origem vegetal

Em meados da década de 1980 foi desenvolvida a primeira planta


geneticamente modificada resistente a insectos (Hilder et al., 1987). A obtenção de
plantas geneticamente modificadas na agricultura foi possível devido aos avanços da
biotecnologia, com a técnica do DNA recombinante , que possibilitou a inserção de
genes da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) em diferentes espécies de plantas.

Organismos geneticamente modificados, em particular plantam geneticamente


modificadas, têm sido desenvolvidas nos últimos anos por várias. Uma razão para o
desenvolvimento dos organismos geneticamente modificados é aumentar o
fornecimento de alimentos pelo aumento da produção das colheitas.

Companhias de Biotecnologia têm desenvolvido plantas com características


agronómicas melhoradas, tais como resistência a insectos, herbicidas e doenças. Para o
futuro, características resultantes em tolerância ao clima e benefícios aumentados para o
consumidor tais como melhor sabor, mais longo tempo de vida nas prateleiras e
aumentado valor nutritivo pode ser esperado.
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Existe actualmente uma quantidade considerável de alimentos geneticamente


modificados de origem vegetal, envolvendo canola, morango, mamão, manga,
pimentão, algodão, batata, abóbora, arroz, trigo, dentre outros. O arroz é um ingrediente
comum na mesa de diversos povos, entretanto, o mesmo apresenta deficiência de
vitamina A, o que pode levar a problemas de cegueira.

Assim, o arroz foi geneticamente modificado para conter quantidade suficiente


de beta-caroteno (precursor da vitamina A), passando então a ser um suplemento de
vitamina A para crianças com problemas de desnutrição, e foi denominado de arroz
dourado (golden rice) (Russell, 2004).

Além do arroz, foram desenvolvidas batatas com capacidade de absorver


menor quantidade de óleo (o que pode reduzir a incidência de doenças
cardiovasculares), amendoins que não causam alergia, bananas contendo vacina contra a
Hepatite B e outras doenças, batatas portadoras de vacina contra rotavírus e Escherichia
coli enteropatogênica, oleaginosas contendo óleos mais saudáveis, grãos de soja
contendo altos níveis de lisina e de ácido oléico, tomates aptos a se desenvolver em
solos com elevado grau de salinidade, para a produção de antibióticos, dentre outros

2.6. Organismos geneticamente modificados de origem animal

Animal geneticamente modificado pode ser definido como aquele que


apresenta moléculas de DNA recombinante exógenas introduzidas em seu genoma por
intervenção humana através da bioengenharia (Pereira, 2008).

A biotecnologia também tem sido utilizada para a obtenção de animais


transgênicos, com diferentes objectivos, sendo a maioria das pesquisas direccionadas
para a área agropecuária, médica humana e indústria.

Suínos, aves, bovinos leiteiros, ovinos, caprinos e peixes são exemplos de


algumas das espécies que estão passando por programas de bioengenharia visando a
obtenção de uma gama de novas proteínas, sendo a maioria, também, direccionara para
a agropecuária, medicina humana e indústria. Um dos benefícios obtidos é o fato de a
proteína desejada poder ser obtida no sangue, no leite, ou em ovos, o que facilita a sua
extracção e purificação.
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Conclusão

De forma geral, o aumento no aparecimento e/ou reaparecimento de doenças de


cunho zoonótico que sugiram ou ressurgiram nos últimos anos são advindas de
microrganismos que originalmente se encontram em animais, tanto domésticos quanto
selvagem.

A adição de organismos com genótipos modificados em uma comunidade de


plantas aumenta ainda mais o risco de ocasionar o deslocamento e a eliminação de
espécie selvagens, deixando os cultivares tomarem conta e portanto trazendo riscos à
fauna local, pela eliminação do alimento nativo. Entretanto, caso haja uma plantação de
sementes com genes não transgênicos próxima a uma plantação com organismos
geneticamente modificados, os riscos de a plantação orgânica ser contaminada é alto,
podendo até causar o desaparecimento das espécies originais.
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Referências

Bergqvist, L. Organização Mundial de Saúde – OMS: 20 Questões Sobre


Alimentos Geneticamente Modificados. Rio de Janeiro, s/d.

Butchart, S. H. M et al. Global Biodiversity: indicators of recent declines. In.:


Science, v. 328, p. 1164–1168, 2010.

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Modificados-OGMs e o princípio da precaução no biodireito. Brasil, s/d.

Hegenberg, L. Doença: um estudo filosófico [online]. Rio de Janeiro: Editora


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Nodari, Rubens Onofre. Guerra, M.P. Plantas transgénicas e seus produtos:


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13

Pedroso, E.R. P; Rocha, M. O. da C.. Infecções emergentes e reemergentes.


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Pereira, L.V. Experimentação animal/Artigos: Animais transgênicos. 2008.

Pombo, Vivian Beck. Acções do governo brasileiro no controle e prevenção


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Primack, R. B.; Rodrigues, E. Biologia da conservação. Londrina: Editora


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Ziller, Sílvia R. Espécies exóticas invasoras: desafios para o Brasil In:


Seminário ano internacional da biodiversidade, 2010, Brasília. Painel 3: Espécies
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