O Museu Theo Brandao de Antr
O Museu Theo Brandao de Antr
O Museu Theo Brandao de Antr
IBEROAMERICA
II ENCUENTRO DE MUSEOS UNIVERSITARIOS DEL MERCOSUR
23, 24 y 25 de noviembre de 2011
RESUMEN
Considerado uma das principais instituições culturais do Estado de Alagoas,
localizado na capital Maceió, região Nordeste do Brasil, o Museu Théo Brandão de
Antropologia e Folclore, associado à Pró-Reitoria de extensão da Universidade
Federal de Alagoas foi criado em 1975 pelo médico, etnógrafo, folclorista,
antropólogo e escritor alagoano Theotônio Vilela Brandão (1907-1982). Inicialmente
concebido para abrigar a coleção de arte popular de seu patrono e idealizador, o
Museu, em 1982, diversifica seus acervos quando recebe, da família de Théo
Brandão, um conjunto expressivo de suas fotografias, documentos pessoais,
manuscritos, livros e folhetos de cordel, além de rara documentação sonora.
1
Partindo de tal constatação e inspirando-me nas reflexões do antropólogo
Luis de Castro Faria (1993) quando vê os Museus Nacionais como espaços onde as
dimensões do espetáculo e da excelência convivem paradoxalmente, neste artigo
pretendo, por um lado, discutir possíveis causas que expliquem o pouco interesse
histórico na recuperação, conservação e disponibilização dos referidos acervos e por
outro, apontar possíveis caminhos no sentido de dinamizá-los, articulando-os com
ações integradas de ensino, pesquisa e extensão. Para operacionalizar tais
reflexões, o trabalho se propõe traçar, em um primeiro momento, a trajetória de
Théo Brandão e do campo de estudos de folclore no Brasil entre as décadas de
1940 e 1960, e em seguida a história do Museu Théo Brandão, desde sua criação
até o contexto atual.
2
década de 1940, em Alagoas já se percebe a mobilização de um grupo em torno da
defesa e pesquisa de temas relativos ao folclore no estado. Entre os principais
representantes desse movimento podemos citar nomes como os de Abelardo
Duarte, José Maria de Melo, Manuel Diégues Júnior, Luiz Lavenère, Félix Lima
Júnior, José Aloísio Vilela, entre outros.
3
Tendo como propósito central a construção de uma ampla rede nacional em torno da
pesquisa, documentação e fomento das tradições populares das diferentes regiões
do Brasil, os folcloristas usaram como estratégia a organização de Semanas e
Congressos. Dentre tais eventos podemos citar a IV Semana do Folclore Nacional,
no ano de 1952, ocasião em que o termo “Folguedo Popular” é definido como “todo
fato folclórico, dramático, coletivo e com estruturação”, passando, desde então, a ser
o principal objeto de estudo e interesse dos folcloristas 4.
4
de Folclore. Théo Brandão, além de pesquisador e articulador do “movimento”, foi
também educador, responsável pela criação do Centro de Ciências Humanas, Letras
e Artes, da Universidade Federal de Alagoas, em 1972, assim como pela formação
da primeira geração de antropólogos no estado. Como lembra Vera Calheiros Mata,
que com ele estudou e trabalhou na década de 1960, seus cursos de antropologia,
embora abrangessem temas como palenteologia humana e pré-história, se
concentravam na discussão do conceito de “cultura”:
5
A tradição “culturalista norte americana”, constituída em torno do trabalho de Franz Boas na
passagem dos séculos XIX ao XX e de seus seguidores como Kroeber, Ruth Benedict, Edward Sapir,
Meville Herkovists, entre outros, foi fundamental na consolidação da antropologia. Com o foco
direcionado à história, às origens e trajetórias dos elementos culturais, o culturalismo, que ao lado da
“escola sociológica francesa” e do “funcionalismo britânico” constituem os três pilares sustentadores
da moderna antropologia (Oliveira 1988), valorizava também a pesquisa empírica e a especificidade e
particularidade de cada cultura, entendida enquanto realidade sui generis. A confluência dos métodos
histórico-culturais, propostos por essa tradição do pensamento antropológico, aparece, por exemplo,
na Carta do Folclore Brasileiro (1952), que foi o documento norteador dos parâmetros científicos para
os estudos de Folclore no Brasil, como sendo os métodos a serem empregados pelos folcloristas no
exame e análise do Fato Folclórico.
5
Théo Brandão gravando o mestre de guerreiro Alfredo - final da década de 1970.
6
A coleta, todavia, era o primeiro passo na preservação de aspectos do
folclore, no caso musical, pois como o próprio Luiz Heitor explica, ela deve ter como
desdobramento, o
"...como eu não tinha a memória privilegiada (...) logo cedo verifiquei que
teria que gravar, teria que registrar... (...) o primeiro gravador que comprei
foi um gravador de acetato... (...) ...depois eu não comprei um gravador de
fio (...) porque era complicado demais...(...) ...mas, quando apareceu um
gravador de fita de papel, eu o adquiri ... (...) ... depois quando chegou o
gravador com duas pistas.... (...) ... quando chegou o de quatro pistas, eu
passei para as quatro... sabia que, gravando um trecho musical, deixava
esse material para quando eu morresse ou quando viesse alguém que
pudesse passar a limpo essas músicas” (Trechos do depoimento que Théo
Brandão deu em 10 de outubro de 1979 à Bráulio do Nascimento ) 6.
6
Durante pesquisa de levantamento realizada junto aos arquivos do Museu Théo Brandão,
localizamos um conjunto de 414 documentos sonoros originais, gravados por Théo Brandão entre os
anos de 1947-1974, abrangendo registros de Torés, Xangôs, Guerreiros, Reisados, Baianas,
Quilombos, Pastoris, Fandangos, Cheganças, Desafios de Viola, Emboladores, Cocos, das Rodas
Infantis, etc. A despeito de sua relevância para a preservação do patrimônio cultural alagoano,
nordestino e brasileiro, grande parte desse precioso acervo o acervo (composto 33 discos de acetato,
112 fitas de rolo e 269 fitas K7) não se encontra em condições adequadas de conservação e
acomodação, o que inevitavelmente vem colocando em risco sua integridade física e
conseqüentemente o conteúdo de suas informações.
7
Esse vasto acervo, construído ao longo de uma vida dedicada à pesquisa e
documentação de aspectos do folclore alagoano e nordestino, em determinado
momento, como é recorrente na trajetória dos grandes colecionadores, passa a ser
objeto de preocupação por parte de Théo Brandão. Tal inquietação em torno do que
fazer com esse conjunto de documentos, que até então permaneciam acomodados
em sua residência, coincide com o período em que ele se aposenta da Universidade,
no início da década de 1970. É justamente nesse período que ele começa a
vislumbrar a possibilidade de destiná-lo à universidade. A idéia de criar um museu,
todavia, não partiu do próprio Théo. Como esclarece, a reivindicação para criação de
uma instituição de conservação cultural em Alagoas, originalmente havia sido feita
pelo amigo e folclorista potiguar Câmara Cascudo, ainda nos anos de 1950.
8
Entrada da primeira sede do Museu Théo Brandão.
Théo Brandão e Aécio de Oliveira (à esquerda), museólogo da
Fundação Joaquim Nabuco durante visita ao MTB (1976).
7
Transcrição de vídeo do registro da mesa redonda “Memórias do Museu Théo Brandão” no âmbito
da X Semana Brasileira de Museus: Museu e memória, realizada entre 14 e 22 de Maio de 2011. Na
ocasião participaram da mesa Radjalma Cavalcante, professor da UFAL; Fernando Lôbo, I° diretor do
MTB e atual coordenador do Sistema Estadual de Museus e Carmén Lúcia Dantas, Museóloga e ex
diretora do MTB.
9
necessidade de se criar, na estrutura da universidade, um espaço definitivo para sua
guarda e exposição. Com essa finalidade, no mês de junho de 1974, duas mostras
são organizadas: a primeira, intitulada “Ex-votos”, reuniu 12 peças da coleção de
Théo Brandão e ficou em cartaz por quatro dias – de três à seis de junho; a
segunda, “Xilogravuras Populares do Nordeste”, com 32 xilogravuras de artistas de
Alagoas, Pernambuco, Bahia e Ceará permaneceu em exposição entre os dias 10 e
14 do mesmo mês8.
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Poti, Pinheiro, Mercedes e Ferreira. Estes formam a equipe inicial do MTB,
responsáveis pela organização, guarda e exposição das peças. Entre 1975 e 1976,
o Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore funcionou nesse local. O horário
de funcionamento era entre 14:00 horas e 18:00 horas, nas segundas, quartas e
sextas-feiras. A exposição inaugural acontece em 20/08/1975, junto com a criação
oficial do MTB, tendo como tema “Alagoas e as reminiscências Portuguesas”. Após
essa mostra, que teve por objetivo mostrar a contribuição do colonizador para a
formação da cultura brasileira, o museu, ainda em 1975, no período de 17.11. à
10.12, organizou uma “Retrospectiva da arte popular”, com 47 peças, separadas
pelas procedências indígenas, portuguesas, brasileiras, africanas e alagoanas.
9
Esse trecho é extraído do discurso pronunciado por Théo Brandão na inauguração da sede própria
do MTB, em 1977, durante a realização da V Festa do Folclore Brasileiro. Nessa ocasião, Théo
procura entender o MTB utilizando como metáfora o conto universal da Sopa de Pedras, daí às
referências às pedrinhas, à panela e à sopa.
11
Fachada da sede própria do MTB.
12
correspondências, escritos diversos, folhetos de cordel além de sua biblioteca
particular. Nesse período, o MTB já estava sob a direção da museóloga Cármen
Lúcia Dantas.
11
O Espaço Cultural da UFAL, localizado nas proximidades do MTB, é onde funcionam os cursos de
Artes (música, teatro e dança) e a Pinacoteca Universitária.
13
Exposição Índios do Brasil no Espaço Cultural (1999). Exposição do acervo do MTB no Espaço
Cultural (1998).
14
O senador Theotônio Vilela (à direita), a diretora do MTB Carmem Dantas e o
reitor da UFAL Rogério Pinheiro, tendo ao fundo o grupo folclórico da UFAL durante à campanha pela
restauração do MTB.
Em 1999, no bojo das comemorações aos 500 anos do Brasil, por intermédio
do senador e sobrinho de Théo Brandão, Theotônio Vilela, o Museu Théo Brandão
tem seu projeto de restauração aprovado e financiado pela Caixa Econômica
Federal. Neste ano ainda é iniciada a reforma na sede da Avenida da Paz, no
Palacete dos Machados. Paralelamente à restauração do prédio, o mesmo senador
consegue junto à empresa estatal Petrobrás, o patrocínio para o projeto de
reinstalação do Museu, compreendendo a higienização e ampliação do acervo,
exposição das peças e adequação do circuito (iluminação e climatização).
15
Restauração do prédio do MTB.
16
As salas de exposição permanentes valorizam as peças com os recursos
utilizados de uma instalação cenográfica, cujos efeitos de luz e cor dão uma
visibilidade que dá relevo aos objetos, ainda que sejam simples a sua
concepção. (Almeida, Leda s\d: 32)
Ao entrar na
primeira sala, a
sala Brava
Gente
Alagoana, você
vai se deparar
com um imenso
painel
fotográfico de
autoria do
fotógrafo Celso
Brandão. O
painel exibe
personagens
regionais
circunscritos em
seus ambientes. Aqui, Alagoas é mostrada através da forma como está
organizada social e economicamente, com seus trabalhos, suas
contradições de classe, suas festas e brincadeiras.
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No centro da sala, em lugar de especial destaque, há uma vitrine que expõe
objetos pessoais de seu patrono, Théo Brandão.
Duas salas
conjugadas
abordam a FÉ
do alagoano,
sendo a
primeira
dedicada ao
catolicismo
popular e a
seguinte aos
cultos
afrobrasileiros.
Ambas têm
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ambientação, cujas cores, música e a recursos de montagem criam um
ambiente místico e favorável a uma leitura religiosa.
No
andar superior, a sala mais nobre e ampla do Museu
é dedicada aos Festejos da cultura popular, com
um destaque especial para os folguedos
populares. Lá, o Guerreiro tem lugar de
destaque, haja vista ser ele o folguedo
genuinamente alagoano. Ainda nessa sala você
encontra filmes de diversos grupos folclóricos
tradicionais que são projetados
simultaneamente em quatro televisores,
colocados ao lado das principais
indumentárias dos folguedos populares.
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expressivas máscaras que simbolizam o disfarçar comum nas tradicionais brincadeiras de carnaval”
(op.cit: 32-40).
A exposição termina nos festejos populares, mas as questões que ela suscita
não se encerram na folia momesca. Vejamos, pois, o que ela pode nos revelar
acerca dos modelos conceituais em jogo na construção da identidade do Museu
Théo Brandão.
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Essa discussão nos remete ao que outro autor, José Reginaldo Gonçalves
(2003) aponta como sendo os dois modelos conceituais para pensarmos os Museus:
o primeiro, associado ao que chama “museu-narrativa”, e que mantém similaridades
com o “museu comemorativo” de que nos fala Schwarcz, vai enfatizar o poder
evocativo dos objetos, em geral dispostos como coleção de curiosidades, sem
preocupação com sua identificação, explicação ou classificação. Ao modo dos
“gabinetes de curiosidades”, esse tipo de museu faz dos objetos algo a ser
contemplado e admirado; o segundo tipo, chamado de “museu-informação”,
equivalente ao “museu etnográfico”, ao contrário, vai valorizar, não o objeto em si,
mas a legenda que o identifica e o texto que o contextualiza. Nesse modelo,
diferentemente do primeiro a reflexão é mais forte do que a impressão.
Podemos visualizar melhor esses dois tipos ideais quando observamos como
cada um determina a configuração do espaço e a disposição dos objetos expostos.
Para o primeiro caso, como a ênfase é posta nos aspectos performativos e
evocativos dos objetos (que falam por si próprios), o espaço expositivo configura um
interior, separado do exterior, que é o espaço da rua. Nesse tipo, o museu aparece
como um local sacralizado, como um templo a ser reverenciado, admirado e que por
isso se mantém distanciado. A experiência do espectador, sempre valorizada nesse
modelo, é mediatizada por efeitos de iluminação, pela grande quantidade de objetos
dispostos em vitrines (ao modo dos “gabinetes de curiosidades”) e pela ausência de
textos, legendas, etiquetas ou demais elementos que desloquem o olhar do objeto
em si para aquilo que ele possa significar.
A análise desses dois tipos ideais nos permite observar modos distintos de
simbolização presentes nos Museus: enquanto no primeiro caso a ênfase está na
forma, no significante, naquilo que o objeto apresenta, no segundo o foco se desloca
do objeto em sí para aquilo que ele representa, para seu conteúdo, contexto ou
significado. Vernant (1992), em seu estudo “figuração e imagem”, ao discutir as
categorias “ídolo” e “ícone”, gregas de origem, nos ajuda a compreender esses dois
tipos distintos de relação entre a imagem e aquilo que ela representa.
“Se o ícone pôde aparecer, no final, como uma porta aberta sobre o além,
e se o ídolo pôde ser condenado porque aprisiona o homem na sua
aparência e no seu mundo, é porque, já no começo, o eidôlon quer se
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fazer passar por seu modelo e procura se confundir com ele, enquanto o
eikôn se reconhece distinto deste e só reivindica um parentesco de
relação. Ou ainda: o ídolo faz do visível, que é todo o seu ser, um fim em sí
mesmo. Ele pára o olhar que se debruça sobre ele e o impede de ir mais
longe. O ícone, ao contrário, traz de imediato em si a sua própria
superação” (Vernant 1992:117-118. Grifos meus).
Considerações finais
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Neste artigo, acompanhado a trajetória do Museu Théo Brandão em seus
trinta e seis anos de existência, tivemos a oportunidade de observar como esses
paradoxos vêem se atualizando nesse caso particular. Nessa direção, entre outras
coisas, constatamos que, apesar das intenções inicias de Théo Brandão quando
recomendava que o propósito do Museu era ser um centro de estudos,
documentação e pesquisa, o que observamos é que esse aspecto investigativo vem
assumindo lugar secundário na história dessa instituição quando comparados com
as dimensões comemorativas e espetaculares. Tal fato pôde ser observado com
clareza quando analisamos a concepção que orientou a montagem da exposição
permanente, inaugurada em 2002 e que permanece até os dias de hoje. Entre
outras coisas, percebemos como o foco de atenção do espectador é direcionado
para os objetos, valorizado em si e para si, através de efeitos como os de iluminação
e disposição. Com relação à montagem cenográfica, percebe-se que a opção de
separar o espaço interno da exposição em relação ao exterior, cria uma ambiência
fechada característica dos “museus narrativas”. Além disso, a pouca presença de
textos explicativos, etiquetas e demais sinais de identificação e contextualização dos
objetos, conduzem à valorização dos aspectos estéticos dos objetos em relação ao
seu conteúdo, do significante frente ao significado, da impressão sob a reflexão.
Enfim, do espetáculo frente à excelência.
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