Extração Dna Rna

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE TERESINA

CURSO DE FARMÁCIA

RELATÓRIO DE EXTRAÇÃO DE ÁCIDOS NÚCLEICOS (DNA E RNA).

BRUNA CAROLINE COQUEIRO SANTOS


CLESIA PEREIRA FERNANDES
FARES PEREIRA DA SILVA
JANIELSON DE SOUSA PAZ
JORDAN SILVA RODRIGUES
MAIKON COSTA LIMA
SEBASTIÃO COSTA DA SILVA NETO
WASHINGTON KENNED CLINTON JHONSON SOUSA MORAIS

TERESINA, 2022
BRUNA CAROLINE COQUEIRO SANTOS
CLESIA PEREIRA FERNANDES
FARES PEREIRA DA SILVA
JANIELSON DE SOUSA PAZ
JORDAN SILVA RODRIGUES
MAIKON COSTA LIMA
SEBASTIÃO COSTA DA SILVA NETO
WASHINGTON KENNED CLINTON JHONSON SOUSA MORAIS

RELATÓRIO DE EXTRAÇÃO DE ÁCIDOS NÚCLEICOS (DNA E RNA).

Relatório apresentado a faculdade CET, como


requisito parcial para aprovação na disciplina
de Biologia Molecular, sob orientação do Prof.
Me. Francisca Mairana.

TERESINA, 2022
INTRODUÇÃO

Todos os organismos vivos armazenam todas as suas informações genéticas codificadas


e contidas nos ácidos nucleicos (DNA, ácido dioxirribonucleico e RNA ácido ribonucleico). A
molécula de DNA é conhecida como a molécula da hereditariedade. Pois dentro dela estão
contidas todas as informações genéticas das quais o novo indivíduo necessita para ser formado.
Na molécula de DNA existem duas longas fitas de nucleotídeos que se enrolam formando uma
estrutura de dupla hélice (LIMA, 2011).
Essa molécula se auto-reproduz e sintetiza o RNA que é uma fita simples que atua na
síntese de proteínas. Cada nucleotídeo é composto por um açúcar, uma base e um fosfato, o
açúcar é uma pentose do tipo desoxirribose no DNA e ribose no RNA. As bases são de 4 tipos
A (adenina), C (citosina), T (timina), G (guanina) para o DNA.No RNA a base T(timina) é
substituída pela base U (uracila) (DESEEN; OYAKAWA, 2009).
Para as duas fitas se ligarem e enrolarem formando uma dupla hélice, as bases se
conectam através de ligações formando pontes de hidrogênio entre as bases complementares (A
e T, G e C no caso do DNA e no caso do RNA A e U). Quando ocorre a duplicação do DNA
uma enzima separa as duas fitas da dupla hélice. E a informação contida no DNA é transferida
para uma molécula de RNA, essa molécula é muito semelhante ao DNA. Porém é constituída
de um único filamento e sua função é reproduzir a sequência de um dos filamentos do DNA,
atuando como intermediário na construção de uma proteína. Cada uma das hélices do DNA
serve como molde para a construção do novo DNA (LIMA, 2011).
A Extração de DNA é muitas vezes o passo inicial em muitos processos de Biologia
Molecular, segmentos laboratoriais e investigações forenses. Diversos métodos foram
estabelecidos para isolar as moléculas de DNA a partir de materiais biológicos como sangue,
saliva, células epiteliais, urina e outros fluidos corporais. O código genético das células
individuais é responsável pelas características distintas observadas em todas as formas de vida
(LORETO; SEPEL, 2003).
A informação genética nas células está contida nos ácidos nucleicos, DNA ou RNA. O
ácido desoxirribonucleico (DNA) carrega o código genético da célula, enquanto o ácido
ribonucleico (RNA) é uma molécula intermediaria que converte esse código em sequências
definidas de aminoácidos em proteínas. O isolamento do DNA ou RNA é um processo de
extração desse material que pode ser realizado em qualquer tipo de organismo e através de
diferentes tipos de amostra (DESEEN; OYAKAWA, 2009).
Existem vários métodos utilizados para realizar a extração DNA e RNA. Cada um deles
é destinado a aplicações distintas, muitas vezes uma metodologia usada para a determinação de
paternidade, por exemplo, pode não ser a mais adequada para fins diagnósticos ou para a
prática de PCR, uma técnica muito sensível. Assim, diferentes métodos têm vários efeitos sobre
a extração de DNA, mas possuem a mesma finalidade: separar o DNA presente do núcleo das
células de outros componentes celulares, purificando o material para realizar uma análise
adequada (LORETO; SEPEL, 2003).
 
OBJETIVO: Extrair ácidos nucléicos (DNA e RNA) mediante um procedimento simples.

A) MATERIAIS
 Morango e banana;
 Detergente líquido;
 Sal de cozinha;
 Água destilada;
 Álcool etílico (70%) gelado;
 Faca;
 Proveta;
 Tubos de ensaio (vidro);
 Funil;
 Bastão de vidro;
 Banho-maria;
 GRAL com pistilo (cadinho);
 Béqueres de 250 mL e 1000 Ml;
 Gazes;
 Colher de chá;
 Freezer.

B) MÉTODOS

1. Colocar a fruta em um cadinho e esmagá-la até ficar homogêneo.


2. Preparar a solução de lise: 450 ml de água destilada, 25 ml de detergente líquido e 1
colher de chá de sal.
3. Adicionar 100 ml de solução de lise à fruta amassada em um béquer e misturar tudo,
até ficar uma solução homogênea.
4. levar à banho-maria quente (50-70°C) por 15 min, misturando frequentemente a
solução.
5. Resfriar rapidamente a mistura colocando-a em freezer, por aproximadamente 10
minutos.
6. Filtrar a mistura.
7. Transferir o filtrado para um tubo de ensaio até quase a metade do volume do tubo.
8. Adicionar lentamente o álcool (70%) gelado no tubo de ensaio, deixando-o escorrer
vagarosamente pela parede interna, a fim de formar duas fases, a superior, alcoólica e a
inferior, aquosa. O volume de álcool adicionado deve ser aproximadamente o mesmo
volume do extrato filtrado.
9. Misture lentamente e observe a formação de um precipitado em forma de fios entre as
fases.
RESULTADOS E DISCUSSÃO

A extração de ácidos nucléicos (DNA e/ou RNA) geralmente é a primeira de


várias etapas para o estudo da biologia molecular de qualquer organismo. O DNA
(ácido desoxirribonucleico) é um dos ácidos nucleicos que constituem o material
genético da maioria dos seres vivos. O DNA é formado por nucleotídeos, e cada
nucleotídeo é formado por uma molécula de desoxirribose, uma molécula de fosfato e
uma base nitrogenada. A partir da extração do DNA, será possível verificar seu aspecto
e constatar que este pode ser encontrado em diversos tipos de células.
Uma das razões de se trabalhar com morangos e bananas é que eles se prestam
muito bem à extração de DNA, porque são muito macios e fáceis de homogeneizar.
Morangos maduros também produzem pectinases e celulases, que são enzimas que
degradam a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes celulares das
células vegetais. Além disso, os morangos possuem muito DNA: eles possuem 8 (oito)
cópias de cada conjunto de cromossomos (são octoplóides).
O detergente dissolve as membranas lipídicas além de desintegrar os núcleos e
os cromossomos das células da cebola, liberando o DNA. Com a ruptura das
membranas, o conteúdo celular, incluindo DNA e proteínas, se soltam e se dispersam na
solução. Um dos componentes do detergente, o lalril sulfato de sódio, desnatura as
proteínas, separando-as do DNA cromossômico.
A adição de sal, no início da experiência, proporcionou ao DNA um ambiente
favorável. O sal contribui com íons positivos Na+ que neutralizam a carga negativa do
DNA. Nessa forma, O DNA precipita na solução aquosa. O álcool gelado, além de
proporcionar uma mistura heterogênia (duas fases), em ambiente salino, faz com que as
moléculas de DNA se aglutinem, formando uma massa filamentosa e esbranquiçada.
O DNA não se dissolve no álcool, na concentração e na temperatura que se usou
neste experimento. Pelo fato do DNA ser menos denso que a água e a mistura aquosa
dos restos celulares, ele se localiza na interface da fase alcoólica e aquosa.
Assim que derramamos o etanol gelado no extrato de morango começamos a
notar fitas brancas muito finas de DNA, que se formaram na interface entre as duas
camadas. Agitando-se o DNA que se formou na camada de etanol, formou fibras como
as de algodão, que grudaram no bastão de vidro que se estava usando para misturar.
CONCLUSÃO

A pratica foi muito importante pois relembramos a composição da célula bem


como sua organização, recordamos que o DNA está contido no núcleo e que para sua
visualização é preciso que ocorra alguns processos químicos para a desestruturação da
parede celular (no caso dos vegetais) e da membrana celular (formada por lipídios),
perceber que a molécula do DNA e extremamente longa e o que se pode ver a olho nu
são milhares de moléculas emaranhadas sendo que a visualização de uma única
molécula, só é possível ao microscópio.
Conseguimos realizar toda pratica com êxito, e compreender como todo o
processo de extração ocorre, e a finalidade de cada etapa da pratica, todos os objetivos
citados acima nesse relatório foram alcançados.
REFERENCIAS

LORETO, E. L. S.; SEPEL, L. M. N. Atividades experimentais e Didáticas de


Biologia Molecular e Celular. Sociedade Brasileira de Genética: São Paulo, 2003.
P16-18. 2 ed.

LIMA, V. A. de; MARCONDES, M. E. R. Saindo Também se Aprende- O


Protagonismo como Processo de Ensino e Aprendizagem de Química. Química
nova na escola, v. 33, n. 2, p. 100-104, 2011.

DESEEN, E. M. B; OYAKAWA, J. E. Extração caseira de DNA de morango, São


Paulo, 2009. P. 25-29, 2 ed. rev. Sociedade e Saúde. Disponível em:
<http://genoma.ib.usp.br/educacao/Extracao_DNA_Morango_web.pdf > Acesso em: 09
de Setembro de 2022.
ANEXOS

Extração do Morango Extração da Banana


Fonte, própria. Fonte, própria.

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