A Cidade Como Um Jogo de Cartas
A Cidade Como Um Jogo de Cartas
A Cidade Como Um Jogo de Cartas
jogo?
● Lote residenciais – moradia
● Lotes comerciais, de indústria e serviços – “casas temporárias”
● “Cerca de 70% da terra urbana é ocupada por propriedades
privadas ou áreas de acesso e domínio restrito. Dessas, 80% se
destinam a fins habitacionais. São variações dos lotes e seguem
seu espírito, os condomínios, conjuntos habitacionais e
superquadras”.
● cada equipamento em uma cidade transmite identidade para aquele espaço em que está
inserido
● “Conjuntos de lugares e dos edifícios que os ocupam dão uma conformação às cidades e
definem seus ritmos. Através deles se produzem e se mantêm memórias”.
● “Quem está muito envolvido no que está acontecendo, acaba perdendo a noção de como as
coisas acontecem. [...] Quem está ali, acostumado a ver surgir lugares, ruas e prédios novos
todos os dias, na maior ‘normalidade’, fica meio anestesiado. Um belo dia descobre que o sítio
está irreconhecível: surgiram problemas fora de controle e foi ultrapassado o instante em que
ainda era viável intervir”.
● “Como só se vive no presente e ele é cada vez mais absorvente, é difícil entender que o espaço
urbano não é só o que está sendo. Cada lugar em uma cidade está carregado do que ali
aconteceu antes; é um símbolo do seu próprio passado. Mas é também um molde do que
poderá acontecer daí para a frente”.
● p.54 – “O exercício de viver no presente preparando o futuro não é espontâneo. Exige uma
disciplina que, se praticada, vai se tornando cada vez mais natural. É como uma ginástica”.
● todos os que habitam uma cidade devem conhecer seus padrões e estruturas de
funcionamento; “em conjunto formularão uma imagem coletiva”.
● “se forem seguidos os padrões que todo mundo conhece, a estrutura que todo mundo ‘projeta’,
o resultado será sempre uma soma com todas as chances de harmonia”.
● p.55 – “A proposta de fazer de cada cidadão um urbanista parece ideia fantasiosa... Isso é um
assunto de quem tem muitos anos de escola, é especialista, conhecedor de desenho,
geometria, matemática, sociologias, economias... Na verdade, porém, quem vive, trabalha, se
desloca e usa de muitas formas um espaço urbano está contribuindo para refazê-lo sem parar”.
Fonte: https://planodiretor-pcrj.hub.arcgis.com/pages/plano-diretor-atual
“A segunda audiência territorial para debater a
● Dispõe sobre a Política revisão do novo Plano Diretor (Projeto de Lei
Urbana e Ambiental do Complementar nº 44/2021) foi realizada nesta
segunda-feira (6/6), no Auditório do Instituto
Município, institui o Plano dos Arquitetos do Brasil – IAB-RJ, no
Diretor de Flamengo. O debate promovido pela
Desenvolvimento Urbano Comissão Especial do Plano Diretor, da
Câmara de Vereadores, teve como foco os
Sustentável do Município bairros da Zona Sul. Essa é a 19ª audiência
do Rio de Janeiro e dá do processo de revisão do Plano, das quais
Fonte: https://urbanidades.arq.br/2020/03/29/taxa-de-ocupacao-e-coeficiente-de-aproveitamento-v-2-0/
● Art. 20. As edificações terão afastamento frontal mínimo e
obrigatório em relação ao alinhamento do lote de sete metros.
§ 1° Estão isentos de afastamentos frontal as edificações dos
subsetores A4, A5, B2, B3, B6, C5, D4, E4, F1, I1 e J1.
§ 2° As edificações do subsetor E1 estarão isentas do afastamento
frontal mínimo em relação ao alinhamento da Av. Presidente Vargas
desde que sejam projetadas galerias de pedestres com largura e
Afastamento altura de sete metros, obedecido o recuo em vigor.
● Art. 21. Os afastamentos laterais e de fundos exigidos em relação
às divisas do lote, aplicada a legislação pertinente, não serão
superiores a quinze metros, desde que a fachada não exceda a
quarenta metros.
Parágrafo único. Os afastamentos entre edificações no mesmo lote,
aplicada a legislação pertinente, não serão superiores a trinta
metros, desde que a fachada não exceda a quarenta metros.
● Art. 25. Para a aplicação da outorga onerosa do direito de construir
ficam estabelecidos os Coeficientes de Aproveitamento Básico –
CAB e os Coeficientes de Aproveitamento Máximo – CAM,
conforme o previsto no Anexo V-B desta Lei Complementar.
Parágrafo único. O CAB e o CAM estabelecidos no Anexo V-B desta
Lei Complementar, prevalecerão sobre os Índices de
outorga Aproveitamento de Terreno - IAT anteriormente estabelecidos pela
legislação pertinente, nas áreas onde estiver prevista sua utilização.
onerosa do
direito de
construir “A Outorga Onerosa do Direito de
Construir, também conhecida como
“solo criado”, refere-se à concessão
emitida pelo Município para que o
proprietário de um imóvel edifique
CEPACS: acima do limite estabelecido pelo
certificados coeficiente de aproveitamento básico,
um dos meios mediante contrapartida financeira a
de potencial ser prestada pelo beneficiário”
de pagamento
construtivo (SABOYA, 2008).
da outorga
onerosa
Outorga onerosa do
direito de
construir em área
de operação
urbana. Marrom:
potencial
adicional de
construção;
amarelo:
contrapartida
Fonte: http://www.vitruvius.com.b
r/revistas/read/arquitextos/18.211/
6826
● Art. 26. A permeabilidade do solo será garantida por percentual da
permeabilidade área do lote livre de pavimentação ou construção em qualquer
nível, inclusive subsolo, ou outro dispositivo que couber, a critério
do solo do órgão municipal responsável pela drenagem das águas pluviais.
● Art. 27. Os novos desmembramentos realizados nas áreas
descritas nos Anexos V e V-A não poderão resultar em lotes com
áreas inferiores a:
novos I - mil metros quadrados nos subsetores A3, A4, A5, B2, B3, B4, B6,
desmembramentos C5, D4, E1, E3, E4, F1, I1 e J1;
II - dois mil metros quadrados nos demais subsetores.
https://www.portomaravilha.com.br/uploads/revistas/e4a9a9faf91836f5c586225108b4431a.pdf
https://www.youtube.c
om/watch?time_contin
ue=91&v=q8cYHXxcmL
4&feature=emb_logo
● SABOYA, R. O que é o plano diretor? Disponível em:
https://urbanidades.arq.br/2008/06/13/o-que-e-plano-diretor/
● CARRIÇO, José Marques; FERRO, Andréia Leal Ferro. Outorga Onerosa do Direito de
Construir - Natureza jurídica e justiça social. Disponível em:
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/18.211/6826
● SANTOS, Carlos Nelson Ferreira dos. A cidade como um jogo de cartas. Niterói: EDUFF, 1988.
● SAULE JUNIOR et al. Estatuto da cidade: guia para implementação pelos municípios e
cidadãos. Disponível em:
https://polis.org.br/publicacoes/estatuto-da-cidade-guia-para-implementacao-pelos-municipio
s-e-cidadaos/