2014 - Cossa, Leovigildo Fernando
2014 - Cossa, Leovigildo Fernando
2014 - Cossa, Leovigildo Fernando
FACULDADE DE
EAAGRONOMIA E ENGENHARIA FLOREST
STAL
DEPARTAM
MENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL
Curso d
de Licenciatura em Engenharia Florestal
Projecto Final
Tema:
Determinação do Valorr F
Financeiro dos Produtos Florestais Mad
adeireiros da
flore
resta comunitária de Nhambita
Autor:
Supervisor:
Aos meus pais Fernando Samuel Cossa e Joana Marcelina Caetano Pereira, que fizeram tudo
para que o meu sonho se tornasse realidade, por isso fico feliz em tê-los como pais;
Aos meus tios Humberto Pereira, Justino Pereira Júnior, Sandra Pereira, Dulce Pereira, Celsa
Pereira, Gertrudes Pereira, Ângela Pereira e dos meus avos Justino pereira (que Deus o tenha) e
Gertrudes da Costa Xavier que tanto estiveram envolvidos na minha caminhada desde da escola
primária ate hoje a me darem forcas para que isso torna-se realizado;
A minha primeira professora Genoveva Gravata por ter transmitido os primeiros conhecimentos.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais Fernando Cossa e Joana Pereira e aos meus irmãos Lina, Marzito e
Leonel, pelo contínuo apoio, amor e por toda confiança que depositaram em mim.
A minha madrasta Catarina Pajume, agradeço pela enorme colaboração durante os meus estudos.
Sem esquecer a colaboração que me foi prestada pelos meus avos Justino Pereira (Deus que o
tenha) e Gertrudes da Costa Xavier, tios e tias, Celsa pereira, Dulce pereira, Gertrudes pereira,
Justino Júnior, Sandra Pereira, Humberto Pereira e Ângela Pereira, durante a minha educação da
primária ate a formação superior.
Agradeço ao meu supervisor Doutor Engenheiro Mário Falcão pelo constante apoio durante a
elaboração deste trabalho e a Sidónia pela aquisição de dados no relatório de inventário.
Agradecimento especial vai aos meus grandes amigos Nelson Guardanapo, Gil Cambule, Aires
Gaspar, Sérgio de Deus, Miguel Boné, Goba, Wild, Eugénio Doce, Fátima (namorada), pela
força e companhia, para eles desejo-lhes sucessos.
Aos meus colegas do curso de Engenharia Florestal-UEM Nelson Rafael, Milton, Cinco Reis,
Zaina, Celma, Aires, Miguel, Ngulele, Agnério, Faruk, Ivan, Juizo, Hermenegildo, Sérgio De
deus (amigo da faculdade), Leonardo, Zélia Malate, Ângelo.
A todos que fazem parte do DEF, professores e técnicos nomeadamente Dr Bila, Dr Macanza,
Eng. Agnelo, Eng. Tarquinio, Dr Egas entre outros e aos técnicos Sr Paulo, Sr Martinho, Sr
Manhique, dona Raulina, dona Cândida e os demais vai um muito obrigado.
Aos meus colegas da residência 5 Boma, Gil, Idalecio, Jussa, da residência 2 Dário, Machavane,
Cinito, Cumaio, Samire e todos do decimo piso da residência 5 muito obrigado pela forca que me
deram.
Àqueles a quem eu devo agradecer, mas que, por lapso não estão aqui mencionados neste
trabalho.
MUITO OBRIGADO
Tabela 1: Corte anual admissível das espécies arbóreas com dap≥20 na concessão da floresta
comunitária de Nhambita. .............................................................................................. 24
Tabela 2: Analise da estrutura horizontal da floresta comunitária de Nhambita, das espécies que
possuem valor madeireiro comercial dentro das 29 espécies existentes na floresta
comunitária de Nhambita, distrito de Gorongoza, província de Sofala, árvores com
DAP≥20. ........................................................................................................................ 27
Tabela 3: taxas de exploração de cada qualidade de espécies ..................................................... 28
Tabela 4: custos de produção da madeira .................................................................................... 28
Tabela 5: Receitas anuais por cada espécie na concessão da floresta comunitária de Nhambita 29
LISTA DE ANEXOS
Anexo 1:Volume comercial por tipo florestal da floresta de Nhambita DAP≥20. ....................... 35
Anexo 2:Receitas anuais dos produtos madeireiros e os Preços do mercado de cada espécie .... 36
Anexo 3: Valor Financeiro dos recursos florestais madeireiros, a uma taxa de desconto de 15%.
....................................................................................................................................................... 37
Anexo 4: Análise de sensibilidade: variação na taxa de desconto em 20%. ................................ 39
Anexo 5: Análise de sensibilidade: variação da taxa de desconto de 25%. ................................. 42
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 1
Geral ...................................................................................................................................................... 3
Específicos ............................................................................................................................................. 3
3. METODOLOGIA ................................................................................................................................... 15
Abundância ......................................................................................................................................... 20
Dominância ......................................................................................................................................... 20
Frequência .......................................................................................................................................... 21
5. CONCLUSÕES....................................................................................................................................... 30
7. Anexos ................................................................................................................................................. 35
LISTA DE ABREVIATURA
WG- Matagal
EXP- exploração
T- pradaria arborizada
S- vegetação arbustiva
1. INTRODUÇÃO
Moçambique é um país subtropical que se estende por 78.409.000 ha no sudeste da África, onde
há grande variação na precipitação média anual. Embora haja algumas áreas restritas que
recebem menos de 400 mm de chuva, em grande parte do país ocorrem precipitações entre 1.000
e 1.200 mm anuais que possibilitam o desenvolvimento da silvicultura intensiva com espécies de
rápido crescimento. Aproximadamente 30,6 milhões de hectares consideradas áreas florestais em
Moçambique (FAO, 2005), mais de 7 milhões foram mapeados como potenciais para
reflorestamento com espécies de rápido crescimento e representam uma grande oportunidade
para o desenvolvimento da economia florestal do país.
Considerando-se que o inventário florestal é hoje uma actividade que visa obter informações
qualitativas e quantitativas dos recursos florestais existentes em uma área pré-especificada,
torna-se imprescindível o uso de métodos de amostragem, embora não haja uma classificação
completa e diversificada de uso e aplicação em uma dada população (Péllico netto; Brena, 1997).
Com a constatação de que o Estado, sozinho, não pode garantir a conservação e o uso racional
dos recursos florestais e faunísticos, a nova Lei de Florestas e Fauna Bravia introduziu nova
abordagem na gestão de florestas e da fauna bravia, que procura envolver e responsabilizar todos
intervenientes no sector na gestão destes recursos. Nesse sentido, as comunidades locais, o sector
privado, organizações e associações de operadores e intervenientes no sector florestal, são
encorajados a formar parcerias com o Estado, com vista a seu envolvimento e participação
activa, não apenas na exploração e utilização destes recursos, mas também na fiscalização,
controle e monitoria das actividades de exploração, maneio e conservação dos recursos florestais
e faunísticos.
Uso racional e sustentado dos produtos florestais é garantir que a remoção destes não exceda a
sua taxa de substituição de modo que a geração futura usufrua também do mesmo. E isso é
fornecido pela regulação da floresta que é uma prática de cálculo e controlo de quantidades da
madeira extraída da floresta por ano. Quando se trata do produto principal, exploração da
madeira, a regulação da floresta é frequentemente definida pelo corte anual admissível (Higman
et al., 1999).
Com a existência de muitos casos de exploração florestal ilegal, massiva para fins comerciais e
na falta do conhecimento da valorização financeira do recurso florestal madeireiro por parte da
comunidade local, faz com que a floresta perca os seus valores. A fraca fiscalização por parte dos
serviços provinciais de florestais e fauna bravia e a não existência de outros concessionários em
áreas circunvizinhas faz com a floresta comunitária se degrada, portanto, Duerr (1993) afirma
que por todo o mundo, o interesse renovado pela cultura florestal e pela utilização dos produtos
florestais exige que se reconsiderem com a maior atenção os aspectos económicos da actividade
florestal. De acordo com a DNFFB (1995), a lenha, os materiais de construção tradicional e a
madeira serrada, representam o grosso da demanda de produtos florestais em Moçambique,
estimando-se em cerca de 15 milhões de metros cúbicos por ano o total de consumo. Enquanto
para a agricultura itinerante, Macucule (1997) estima que cerca de 70% das perdas florestais é
causada por esta actividade. A gestão de recurso exige uma abordagem abrangente no que diz
respeito ao valor do recurso, as inteirações sociais, económicas e ecológicas aos factores de
manutenção e produtividade, visto que o interesse crescente pela utilização dos produtos
florestais requer que se considere os aspectos económicos da actividade florestal, bem como a
valorização económica das florestas tem reflexos positivos na economia e nos produtos florestais
Lamprecht (1990).
A floresta desde sempre constituiu fonte de riqueza tendo em conta a importância socio-
económica e ambiental, particularmente num país como Moçambique, onde a maioria da
população vive em áreas rurais e depende da floresta para fins habitacionais, alimentares,
culturais, religiosos e medicinais.
Com o presente trabalho fará com que as comunidades tenham ideia da importância do
conhecimento do valor financeiro dos recursos florestais madeireiros, para o desenvolvimento
económico dentro da comunidade e permitira ter uma visão do quanto se ganha pela extracção da
madeira para fins comerciais e, dada a existência de muitas espécies madeireiras que ainda não
tem valor no mercado, pode estimular estudos com vista a valorizar essas espécies para aumentar
as receitas, bem como incentivar o uso múltiplo das florestas de forma sustentável.
1.2. Objectivos
Geral
Determinar o valor financeiro da floresta comunitária de Nhambita.
Específicos
Quantificar os recursos madeireiros existentes;
1.3. Pressupostos:
2. REVISÃO BILIOGRÁFICA
Quando se fala de produção sustentável de um recurso florestal pressupõe uma exploração desse
bem sem prejuízo do equilíbrio duradoiro da floresta. ITTO (2001) define o maneio florestal
sustentável como o processo de gestão duma floresta para atingir objectivos específicos de
maneio em relação a produção de um fluxo contínuo de produtos e serviços sem a redução dos
seus valores inerentes e a produtividade futura e sem efeitos negativos no maneio ambiental
social e físico.
O corte anual admissível (CAA) é o valor máximo que uma empresa florestal pode explorar num
dado ano dentro da concessão florestal. Este valor é estimado em função da capacidade de
exploração, transporte e transformação da empresa e da produtividade da floresta.
Segundo Higman et al. (1999) e citado pelo Nhamirre (2006) o CAA pode ser baseado no
volume da madeira para se explorar anualmente (o volume é fixo mas a área da terra pode variar
de ano para ano, dependendo da quantidade da madeira em pé e da distribuição das espécies
madeireiras) ou na área de terra para ser explorado anualmente (a área é fixa mas o volume pode
flutuar).
O CAA que é o volume da madeira disponível dividido pelo número de anos requeridos até a
próxima exploração, permite atribuir quotas de corte entre os diversos madeireiros, tal como
definido na lei.
De acordo com Higman et al. (1999), o cálculo do CAA numa floresta nativa precisa de muitas
informações referentes a esta floresta, como:
Existem na literatura, várias fórmulas para o cálculo do corte anual admissível, sendo
uma dela foi usada no plano de maneio da ITM:
Onde:
f1= Factor de segurança para garantir regeneração florestal de espécies comerciais (0,7).
(1 = para tipo florestal LF2; 2 = para tipo florestal LF3, 3 = para tipo florestal WG).
O factor de segurança representa a quantidade de árvores adultas que não serão exploradas com
vista a servirem de produtoras de sementes para garantir a regeneração natural. Para espécies
comerciais com menor abundância utilizou-se 30% como factor de segurança e 20% para outras
espécies mais comuns. Nenhuma espécie considerada como rara no relatório do inventário foi
incluída como explorável.
Crescimento de uma planta é o aumento do tamanho ao longo do tempo (Louman et al., 2001), e
a formação de novos órgãos (GTZ, 1986). O crescimento é expresso em termos de diâmetro,
altura, área basal ou volume (Louman et al., 2001).
Com cerca de 784 755 km² de superfície, Moçambique conta com 620 000 km2 de floresta
natural e outra vegetação lenhosa (78% da superfície total) e uma taxa de crescimento anual que
varia entre 0,5 a 1,5 m³/ha/ano. As florestas de miombo cobrem 67% estendendo-se na zona
climática húmida desde o rio Limpopo para o Norte. Os restantes 33% são dominados pela
floresta de Mopane na zona climática árida e semi-árida do sul do rio Save (Marzoli, 2007).
Ciclo de corte é o período, em anos, entre dois cortes sucessivos na mesma área. Quando a
exploração é selectiva com base num diâmetro mínimo de corte, o ciclo de corte pode ser mais
curto que quando se faz um corte raso. O ciclo de corte estima-se em função do stock de volume
comercial da floresta, o crescimento da floresta, o diâmetro mínimo de corte e a capacidade de
exploração da empresa. O ciclo de corte, geralmente é igual ao número de compartimentos da
área de produção florestal (Sitoé e al., 2008).
Hosokawa (1986) verificou que a estrutura diamétrica deveria quantificar a participação de cada
espécie em relação as outras e indicar a forma de distribuição espacial de cada espécie através da
determinação de índices de abundância, dominância e de frequência (absoluta e relativa).
Dominância absoluta é o somatório das áreas basais das árvores da mesma espécie, enquanto a
dominância relativa é a participação percentual do somatório das áreas basais de cada espécie em
relação a área basal de todas as espécies juntas (Finol, 1971).
Frequência absoluta dá o total de amostra na qual a espécie ocorreu, enquanto frequência relativa
indica a participação de cada espécie no total das amostras definidas para o levantamento do
campo (Lamprechet, 1990).
A análise da estrutura vertical pode dar pelo menos um indício sobre que estagio sucessional se
encontra a floresta. É dessa analise que se pode ter uma ideia sobre quais as espécies que são
promissoras para comparar a dinâmica (crescimento) das espécies e a analise da regeneração
natural (Hosokawa, 1986).
O estudo da regeneração na caracterização de uma floresta é importante uma vez que permite
estimar o estado futuro da floresta (Geldenhuys, 1993).
O investimento é objecto de muitos estudos devido sua importância nas decisões financeiras.
Para Dixit e Pindyck (1994), investimento é o acto de se incorrer em gastos imediatos na
expectativa de se obter futuros benefícios. Deste modo, a tomada de decisão em investimentos
deve ser criteriosa no momento da análise dos projectos.
De acordo com Bruni et al. (1998), a análise de projectos de investimento, normalmente, envolve
um conjunto de técnicas que buscam estabelecer parâmetros de sua viabilidade, que
comummente são expressos pelo Payback (prazo de retorno do investimento inicial), pela Taxa
Interna de Retorno (TIR) ou pelo Valor Actual Líquido (VAL, resultado dos fluxos de caixas,
descontados a data zero pelo custo de capital do projecto e subtraído do investimento inicial).
2.8.1. Payback
O Payback é uma das técnicas para a obtenção de parâmetros que envolvem a análise de
projectos. De uma forma genérica, conforme Ross et al. (2000), o período de payback é o tempo
necessário para recuperar o investimento inicial. Podendo, de acordo com Bruni et al. (1998), ser
simples (sem considerar o custo de capital, valor do dinheiro no tempo) ou descontado
(considerando o valor do dinheiro no tempo).
Nos investimentos florestais caracterizados pelo longo prazo e grandeza dos investimentos, os
efeitos das taxas de desconto sobre os itens de custos e receitas necessitam de criteriosa análise,
pois de sua magnitude dependerá a duração da rotação (Gaffney, 1960).
A razão benefício – custo de um projecto (B/C) é o valor actual dos benefícios ou receitas,
dividido pelo valor actual dos custos para uma dada taxa de desconto, sendo também chamada
índice de lucratividade e calcula-se usando a fórmula (Klemperer, 1996):
n
Bt
∑ (1 + i)
t =0
t
B/C = n
Ct
∑ (1 + i)
t =0
t
Onde:
Bt = Benefícios no ano t
Ct = Custos no ano t
sem perder dinheiro, ou a taxa máxima que o investidor deve pagar para não perder dinheiro. Na
prática, calcula-se TIR por processos interactivos, determinando por tentativas dois valores
actuais líquidos, respectivamente positivo e negativo, correspondentes a dois valores de “i” tão
próximos quanto possível, sendo o valor de i é finalmente determinado por interpolação. Quanto
maior for a taxa i menor é o valor actual liquido (Barros, 2002).
n
Ct
∑ (1 + i*) t
=0
t =0
Onde:
Em que:
Dentre todas as técnicas disponíveis para análise de risco e incerteza associadas a projectos de
investimentos, a mais utilizada, são a análise de sensibilidade. Esta técnica, de valor prático
indiscutível, permite medir o efeito produzido na rentabilidade do investimento, ao se fazer
variar os dados de entrada. Quando uma pequena variação no parâmetro altera drasticamente a
rentabilidade de um projecto, pode-se dizer que o projecto é muito sensível a este parâmetro e
poderá ser interessante concentrar esforços para obter dados menos incertos, ou seja, quando
uma pequena mudança no valor de uma estimativa resulta em mudanças na escolha da alternativa
ou rejeição de um projecto, diz-se que a decisão é sensível àquela estimativa (Hirschfeld, 1992).
Em outras palavras, segundo Ross et al. (2000), a Análise de Sensibilidade é uma investigação
sobre o que acontece ao VAL quando apenas uma das variáveis é alterada. A ideia básica de uma
análise de sensibilidade é congelar todas as variáveis, excepto uma, e então verificar quão
sensível é a estimativa de VAL à mudança de valores dessa variável. Embora seja simples, esta
análise representa uma tentativa de consideração do risco no projecto. A análise de sensibilidade
também é útil para indicar onde erros de previsão causarão os maiores danos.
3. METODOLOGIA
Clima
O clima na região do regulado de Nhambita é tropical húmido com duas estações (seca e
chuvosa). A estação chuvosa ocorre entre Novembro e Abril, durante o verão. Em média a
pluviosidade média anual acumulada atinge aproximadamente 1000 à 1200 mm. Os meses de
menor ocorrência de chuvas são Agosto e Setembro.
As temperaturas médias anuais estão na ordem dos 23 graus centígrados, embora se registe picos
com as máximas entre os meses de Janeiro e Fevereiro e as mínimas entre os meses Junho e
Julho. A humidade média relativa é de 68% em Outubro e 75% em Março. A evapotranspiração
média é de cerca de 1300 mm ao ano.
Os solos da área de Nhambita estão localizados na plataforma de Bárue e os solos são de génese
de granitos e basálticos. A superfície é de um modo geral ondulada podendo atingir em alguns
casos elevações de 400 m.
A area possui pequenos riachos temporaries e dois rios permanentes Pungué e Vunduzi.
3.1.3. Fauna
Durante o trabalho de inventario florestal, fizeram-se algumas entrevistas informais e abertas a
vários trabalhadores locais da Envirotrade e, a alguns membros das comunidades locais sobre a
ocorrência de fauna bravia no passado e actualmente. Destas entrevistas constatou-se que a área
possui condições topografias e edafo-climáticas óptimas para a existência de fauna bravia e há
registo de grandes quantidades de herbívoros na área.
O sistema de uso e aproveitamento da terra é composta por três tipos principais: (1) área
protegida, (2) zona tampão e (3) terras das comunidades.
A terra das comunidades dentro ou fora da zona tampão é a terra legalizada sob a lei de Terras nº
19/97 e deve ser administrada em beneficio de todos membros da comunidade organizada em
associação. As principais actividades de uso e aproveitamento da terra são: agricultura de
subsistência (praticado por quase todas as famílias), produção de carvão vegetal e colecta de
lenha, criação de gado, pesca, caça e comércio em pequena escala.
Com os dados de campo calculou-se os volumes por hectare e por espécie. Os cálculos para os
tipos florestais, LF2, LF3, S, T, A e WG foram feitos em conjunto e para cada tipo de floresta.
Foi determinada estrutura horizontal e análise estatística.
V=g*h*ff e V / ha = ∑ Voli
n /a
Onde:
O factor de forma utilizado nos cálculos não foi determinado com base em estudos da floresta
nacional.
a = área da amostra
V(m3)= V(m3/há)*A
Onde:
Abundância (N/ha):
Ab =ni/A
Ar=Ab/ΣAb*100%
Onde: Ab- Abundância absoluta da espécie i; Abr= Abundância relativa da espécie i; ni=
Número de indivíduos da espécie i e A= área total
Dominância (m2/ha):
Do = gi / ha
gi = ¼ * (л*D2)
Onde:
Frequência
F= Ui/Ut*100
Fr=F/ΣF*100
Onde:
Para determinar o valor financeiro é necessário conhecer todos os custos e receitas envolvidos no
processo, assim como a sua distribuição ao longo do tempo tendo em conta a taxa de desconto
aplicado.
O transporte ao mercado custa 0.08/ton/Km. Sabendo que o mercado situa-se na cidade da Beira
que dista cerca de 140 km, o seu custo anual será dado por:
Ca = Cu * ρ * V * d
n
Rt = ∑ Ps * Vs
s =1
Onde:
Rt = receita total
Selecção do Critério
O valor financeiro foi determinado com base nos critérios financeiros: valor actual líquido
(VAL). A taxa de desconto escolhida foi de 15% ao ano, livre de inflação, por ser uma das mais
utilizadas pelo sector florestal moçambicano actualmente.
n
Ct
VAL = ∑
t = 0 (1 + i )
t
Onde:
A análise de sensibilidade será feita para verificar o que aconteceria ao valor financeiro dos
recursos florestais madeireiros caso os valores actuais da madeira se revelassem diferentes dos
valores esperados utilizados na análise e também para verificar o efeito da variação na taxa de
desconto. Para o efeito foram criadas duas possibilidades: diminuição da taxa de desconto em
20% e aumento da taxa de desconto em 25%. Para cada caso assumiu-se a condição steres
paribus, isto é, vai se manter o resto constante e calcula-se o valor financeiro.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A maior parte da madeira que será explorada anualmente (245.6 m3/compart/ano) pertence a
espécie Brachystegia boemii este facto é normal neste tipo de floresta pois, de acordo com
Chidumayo (1997), o género arbóreo Brachystegia é que domina em florestas de miombo,
podendo aparecer isolado ou acompanhado pelos géneros Julbernardiae e Isoberliniae e ainda
uma ampla extensão de outras espécies arbóreas e plantas madeireiras. As espécies que estão na
terceira e quarta classe não foram incluídas nos cálculos porque essas espécies na sua maioria
não serem comercializáveis no mercado.
Com base no inventário florestal que foi realizado na floresta comunitária de Nhambita com um
erro relativo inferior a 20% (9,3%) a uma intensidade de amostragem de 2,8%, foram
encontradas 29 espécies arbóreas e arbustivas e destas so 18 espécies possuem valor madeireiro
comercial, nomeadamente: Combretum imberbe, Dalbergia melanoxylon, Diospyros
mespiliformis, Afzelia quanzensis, Albizia versicolor, Cordyla africana, Erythrophleum
suavelens, Khaya nyasica, Millettia stuhlmannii, Pterocarpus angolensis, Acacia robusta,
Acacia sieberiana, Albizia adianthifolia, Amblygonocarpus obtusangulos, Brachsytegia
boehemii, Brachystegia spiciformis, Burkea africana, Julbernadia globiflora, Sclerocarya
birrea, Sterculia appendiculata, Sterculia quinqueloba, Acacia nigrescens, Erythrophleum
africanum, Kigelia africana, Piliostigma thonningii, Pseudolachnostylis maprouuneifolia,
Terminalia sericea, Vitex doniana, e Xeroderis stuhlmannii.
Segundo o mesmo inventário foi medido o DAP, as alturas e forma de fuste de 2188 árvores com
DAP maior que 20 cm, 1124 plantas de regeneração estabelecida e 910 plantas de regeneração
não estabelecida. As árvores com DAP maior ou igual a 20 cm totalizaram um volume total
medido de 1555,0 m3, um volume comercial total medido de 474,2 m3 com base numa
intensidade de amostragem de 0,2%. A altura comercial média da floresta na concessão foi de
3,3 metros.
Segundo as informações colhidas no inventário diz que a área possui regeneração significativa
que precisa de ser manejada adequadamente para garantir a continuidade do povoamento.
Para Matteucci e Colma (1982) citados por Kanieski (2010), a frequência depende do tamanho
da unidade amostral e do número de indivíduos. Quanto maior o tamanho da unidade amostral,
bem como o número de indivíduos, maior será a frequência. Os mesmos referem ainda que o
padrão espacial das espécies também afecta a estimativa da frequência, considerando o mesmo
número de indivíduos, com o mesmo tamanho e número de unidades amostrais, as espécies com
distribuição uniforme apresentam uma frequência maior que as espécies com padrão agregado.
Nessas condições, quanto mais agregado é o padrão, menor é o resultado da frequência.
Tabela 2: Analise da estrutura horizontal da floresta comunitária de Nhambita, das espécies que
possuem valor madeireiro comercial dentro das 29 espécies existentes na floresta comunitária de
Nhambita, distrito de Gorongoza, província de Sofala, árvores com DAP≥20.
Nome cientifico g(m/ha/Sp) Do.R(%) F.Abs F.R(%) Ab(Arv/ha) Ab.R(%) IVI(%)
Diospyros mespiliformis 0.0648 2 31 1 0.8 1.8 4.7
Dalbergia melanoxylon 0.0241 0.6 23 1.1 0.2 0.5 2.1
Combretum imberbe 0.0034 0.1 3 0.1 0.1 0.2 0.4
Albizia versicolor 0.0568 1.3 33 1.5 0.8 1.9 4.7
Khaya nyasica 0.0946 2.2 14 0.6 0.4 0.8 3.6
Cordyla Africana 0.0046 0.1 3 0.1 0.1 0.2 0.4
Pterocarpus angolensis 0.1216 2.8 54 2.5 1 2.3 7.5
Millettia stuhlmannii 0.115 2.6 60 2.7 1.5 3.5 8.9
Afzelia quanzensis 0.0165 0.4 7 0.3 0.2 0.4 1.1
Albizia adianthifolia 0.0023 0.1 2 0.1 0 0 0.2
Amblygonocarpus obtusangulos 0.0175 0.4 7 0.3 0.2 0.4 1.1
Jubernadia globiflora 0.391 8.9 191 8.7 1.9 4.4 22.1
Brachystegia boemii 0.9416 21.5 473 21.6 11.8 27.5 70.6
Sterculia appendiculata 0.0375 0.9 18 0.8 0.2 0.4 2.1
Sterculia quinqueloba 0.0094 0.2 3 0.1 0 0.1 0.4
Sclerocarya caffra 0.0783 1.8 33 1.5 0.8 1.9 5.2
Brachystegia spiciformis 0.2874 6.6 102 4.7 1 2.4 13.6
Burkea Africana 0.2999 6.9 133 6.1 3.3 7.7 20.7
Fonte: Relatório de inventario florestal de Nhambita, Área basal(g), Dominância relativa(Do.R), Frequência
absoluta(F.Abs), Frequência relativa (F.R), Abundância (Ab), Abundância relativa(Ab.R) e índice de valor de
importância(IVI).
Tendo em conta os cálculos feitos nem todas espécies madeireiras comerciais entraram na
estimativa das quantidades dos recursos existentes nesta floresta de Nhambita, visto que estas
não serem comercializáveis segundo o estudo do mercado, logo constitui uma limitação em obter
os seus preços do mercado.
A maior parte das receitas para esta floresta sairão da espécie Brachystegia boemii que contribui
com 1.964.800 Mt/ano, e a concessão da floresta comunitária de Nhambita terá como receita
anual de 6.536.200 Mt/ano, (tabela 5).
Tabela 5: Receitas anuais por cada espécie na concessão da floresta comunitária de Nhambita
DMC Preços CAA Receitas
Nome científico (cm) (Mt/m3) (m3/ano) (Mt/ano)
Diospyros mespiliformis 50 14000 0 0
Dalbergia melanoxylon 20 14000 5.5 77000
Combretum imberbe 40 12000 0 0
Albizia versicolor 40 12000 7.5 90000
Khaya nyasica 50 12000 59 708000
Cordyla africana 40 12000 0 0
Pterocarpus angolensis 40 12000 15.9 190800
Millettia stuhlmannii 50 12000 0 0
Afzelia quanzensis 50 12000 0 0
Albizia adianthifolia 40 8000 0 0
Amblygonocarpus
40 8000 8.6 68800
obtusângulos
Jubernadia globiflora 40 8000 176.4 1411200
Brachystegia boemii 40 8000 245.6 1964800
Sterculia appendiculata 50 8000 0 0
Sterculia quinqueloba 40 8000 7 56000
Sclerocarya caffra 50 8000 22.6 180800
40
Brachystegia spiciformis 8000 127.6 1020800
Burkea africana 40 8000 96 768000
Total 6536200
A exploração sustentável das espécies madeireiras comercializáveis na concessão de Nhambita
gerará dentro dos 20 anos, a uma taxa de desconto de 15%, um valor financeiro de 33305819.81
meticais (tabela 4 no anexo).
A tabela 5 no anexo mostra a análise de sensibilidade do VAL a uma alteração de 20% na taxa
de desconto, se a taxa de desconto fosse de 20% mantendo constantes os valores considerados o
VAL seria 25912936.31 meticais, e se a taxa de desconto aumentar para 25% o VAL seria
21039896.2 meticais (tabela 6 no anexo).
5. CONCLUSÕES
Conclui-se que:
5.1. Recomendações
Desenvolver estudos dessa natureza em outras regiões de ocorrência dos tipos florestais
existentes nesta floresta comunitária, visando a comparação dos resultados;
Fazer analise financeira desta área de estudo usando um outro método de analise
económico no calculo de valor financeiro com a mesma taxa de desconto, para ver qual
desses métodos é mais preciso;
Sensibilizar a comunidade sobre a importância económica que a floresta tem.
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
BRUNI, Adriano L., FAMÁ, Rubens, SIQUEIRA, José O.. Análise do Risco na Avaliação de
Projectos de Investimento: Uma Aplicação do Método de Monte Carlo. Tutorial, Caderno de
Pesquisas em Administração, São Paulo, V.1, Nº 6. 1998. (Bruni et al., 1998).
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Caroline State College, 1960.
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Forestry Handbook. Earthscan Publications Ltd. London.
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Comunitário de Florestas e Fauna Bravia-Ministério de Agricultura e pescas; DNFFB, Maputo.
SITOE, A. (1996): Estrutura composição e dinâmica de uma floresta natural. Relatório final de
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Ministério de Agricultura.
WRIGHT Howaard L. (2001); Yield Determination in Tropical Moist Forest. Oxford forestry
Institute, south parks Road.
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7. Anexos
Anexo 2:Receitas anuais dos produtos madeireiros e os Preços do mercado de cada espécie
Nome científico DMC(cm) Preços(Mt/m3) CAA(m3/ano) Receitas(Mt/ano)
Diospyros mespiliformis 50 14000 0 0
Dalbergia melanoxylon 20 14000 5.5 77000
Combretum imberbe 40 12000 0 0
Albizia versicolor 40 12000 7.5 90000
Khaya nyasica 50 12000 59 708000
Cordyla africana 40 12000 0 0
Pterocarpus angolensis 40 12000 15.9 190800
Millettia stuhlmannii 50 12000 0 0
Afzelia quanzensis 50 12000 0 0
Albizia adianthifolia 40 8000 0 0
Amblygonocarpus
40 8000 8.6 68800
obtusângulos
Jubernadia globiflora 40 8000 176.4 1411200
Brachystegia boemii 40 8000 245.6 1964800
Sterculia appendiculata 50 8000 0 0
Sterculia quinqueloba 40 8000 7 56000
Sclerocarya caffra 50 8000 22.6 180800
40
Brachystegia spiciformis 8000 127.6 1020800
Burkea africana 40 8000 96 768000
Total 6536200
Anexo 3: Valor Financeiro dos recursos florestais madeireiros, a uma taxa de desconto de 15%.
Receitas
Receitas liquidas Val.
Ano Actividades Custos (Mts) (Mts) (Mts) Descontado(15%)
Inventário e plano
0 de maneio 105,000.00 0.00 -105,000.00
Exploração 0.00 0.00 0.00
Taxa de exploração 0.00 0.00 0.00
Venda 0.00 0.00 0.00
0 105,000.00 0.00 -105,000.00 -105000
1 Exploração 259,291.20 0.00 -259,291.20
taxa de expl 823,900.00 0.00 -823,900.00
Venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
1 1,083,191.20 6,536,200.00 5,453,008.80 4741746.783
-
2 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
Venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
2 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 4035730.662
-
3 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
Venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
3 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 3509331.01
-
4 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
Venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
4 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 3051592.183
Inventário, plano de
5 maneio 105,000.00 0.00 -105,000.00
-
Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
Venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
5 1,303,946.20 6,536,200.00 5,232,253.80 2601354.863
-
6 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
Venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
6 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 2307442.104
-
7 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
Venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
7 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 2006471.395
-
8 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
Venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
8 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 1744757.735
-
9 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
Venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
9 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 1517180.639
Inventário, plano de
10 maneio 105,000.00 0.00 -105,000.00
-
Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
10 1,303,946.20 6,536,200.00 5,232,253.80 1293333.118
-
11 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
11 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 1147206.532
-
12 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
12 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 997570.8976
-
13 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
13 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 867452.9544
-
14 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
14 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 754306.9169
Inventário, plano de
15 maneio 105,000.00 0.00 -105,000.00
-
Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
15 1,303,946.20 6,536,200.00 5,232,253.80 643015.1372
-
16 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
16 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 570364.3984
-
17 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
3 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 3088688.542
-
4 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
4 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 2573907.118
Inventário,plano de
5 maneio 105,000.00 0.00 -105,000.00
-
Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
5 1,303,946.20 6,536,200.00 5,232,253.80 2102725.453
-
6 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
6 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 1787435.499
-
7 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
7 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 1489529.582
-
8 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
8 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 1241274.652
-
9 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
9 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 1034395.543
10 Inventário,plano de 105,000.00 0.00 -105,000.00
maneio
-
Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
10 1,303,946.20 6,536,200.00 5,232,253.80 845038.1998
-
11 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
11 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 718330.2383
-
12 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
12 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 598608.5319
-
13 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
13 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 498840.4433
-
14 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
14 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 415700.3694
Inventário,plano de
15 maneio 105,000.00 0.00 -105,000.00
-
Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
15 1,303,946.20 6,536,200.00 5,232,253.80 339601.9
-
16 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
Inventário,plano de
10 maneio 105,000.00 0.00 -105,000.00
Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 -1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
10 1,303,946.20 6,536,200.00 5,232,253.80 561808.9739
11 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 -1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
11 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 458466.6104
12 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 -1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
12 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 366773.2883
13 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 -1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
13 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 293418.6307
14 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 -1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
14 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 234734.9045
Inventário,plano de
15 maneio 105,000.00 0.00 -105,000.00
Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 -1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
15 1,303,946.20 6,536,200.00 5,232,253.80 184093.5646
16 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 -1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
16 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 150230.3389
17 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 -1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00
17 1,198,946.20 6,536,200.00 5,337,253.80 120184.2711
18 Expl., taxa de expl. 1,198,946.20 0.00 -1,198,946.20
venda 0.00 6,536,200.00 6,536,200.00