UFCD6668 Manual
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as relações económicas também se aceleraram, de modo que o capitalismo ingressou
numa fase de grande desenvolvimento. A competição por mercados consumidores,
por sua vez, estimulou ainda mais o avanço da tecnologia e o aumento da produção
industrial, principalmente nos Estados Unidos, no Japão, nos países da União Europeia
e nos novos países industrializados originários do "mundo subdesenvolvido" da Asia.
A internacionalização do capital
Nos anos 80, a maior parte da riqueza mundial pertencia às grandes corporações
internacionais. Com os avanços tecnológicos, particularmente nos transportes e
comunicações, permitiu-se que as grandes empresas adotassem um novo
procedimento - a estratégia global de fabricação - que consiste em decompor o
processo produtivo e dispersar suas etapas à escala mundial, com o objetivo de ter
menores custos operacionais. A produção deixa de ser local para ser mundial, o que
também ocorre com o consumo, uma vez que os mesmos produtos são oferecidos à
venda nos mais diversos recantos do planeta. Os fluxos económicos intensificam-se
sobretudo promovidos pelas grandes empresas, agora chamadas de transnacionais. A
divisão internacional do trabalho fica subvertida, pois torna-se difícil identificar o lugar
em que determinado artigo industrial foi produzido.
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Após a derrocada do socialismo, a internacionalização do capitalismo atinge
praticamente todo o planeta e intensifica-se a tal ponto que merece uma
denominação especial - globalização -, marcada basicamente pela mundialização da
produção, da circulação e do consumo, vale dizer, de todo o ciclo de reprodução do
capital. Nessas condições, a eliminação de barreiras entre as nações torna-se uma
necessidade, a fim de que o capital possa fluir sem obstáculos. Daí o enfraquecimento
do Estado, que perde poder face às grandes empresas.
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Custo da mão-de-obra adequado à competição internacional;
Existência de investimentos para educar a população e reciclar os
trabalhadores.
Mundos, Regiões e Países divididos
Por outro lado, ao Estado interessa defender a nacionalidade. Por isso, embora
enfraquecidos diante do poder do grande capital privado, os Estados resistem à ideia
de perda do poder político sobre o seu território.
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Detetam-se também regiões congestionadas - fenómeno urbano, pautado por um
crescimento urbano desenfreado, que oneram indevidamente um determinado local,
estes locais são por si só geradores de desemprego.
Estes três tipos de regiões fez com que se despertasse para os problemas de ordem
regional.
AS ASSIMETRIAS REGIONAIS
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desindustrialização), falta de infraestruturas, falta de mão-de-obra qualificada, e a que
existe em média tem menor formação e educação que a das regiões desenvolvidas,
estas regiões geralmente mostram caraterísticas típicas de subdesenvolvimento.
Em resumo, dados recentes indicam uma estabilização da tendência anterior para uma
divergência crescente entre regiões e, no caso de alguns Estados-membros e regiões,
para uma leve tendência de convergência para a média comunitária. As disparidades
absolutas são de tal ordem que, mesmo nos casos em que os progressos são
percetíveis e partindo do princípio que haverá uma continuação das recentes linhas de
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evolução positivas, a convergência dos Estados- membros mais fracos e das regiões
menos prósperas para uma média comunitária será um processo a muito longo prazo.
Quanto às tendências de emprego de região para região, verifica-se desde 1984 que o
emprego no conjunto da comunidade tem aumentado e o crescimento de cerca de
1,15% ao ano entre aquela data e 1990 teve como consequência um aumento líquido
de quase 9,5 milhões de postos de trabalho. Este facto compensou largamente a perda
líquida de cerca de 3,5 milhões de postos de trabalho, que se verificou após a recessão
do início dos anos 80.
Durante estes últimos anos têm sido particularmente encorajador o crescimento sólido
do emprego em certas zonas menos desenvolvidas do Sul da Comunidade, como é o
caso de Portugal. No Norte, o crescimento do emprego, durante o mesmo período, foi
relativamente forte no Reino Unido, onde as regiões tradicionalmente industriais
haviam sido gravemente afetadas pela perda de empregos no início dos anos 80.
As causas das disparidades regionais estão ligadas à localização geográfica das regiões,
mas essencialmente com problemas estruturais económicos que enfrentam algumas
regiões. As regiões periféricas são dotadas de fracos recursos naturais, fracos recursos
humanos, técnicos e científicos, deficientes infraestruturas e estão localizadas
distantes dos centros produtivos e dos centros de consumo. Os motivos económicos
que explicam as disparidades regionais centram-se nas diferentes estruturas
produtivas e de procura. Nos diferentes níveis de industrialização e de especialização,
o distinto progresso tecnológico que motiva a produtividade e competitividade leva à
distinção entre as regiões.
Redes de energia;
Ligações de telecomunicações
Redes de equipamentos no domínio do ambiente (por exemplo, tratamento de
resíduos e abastecimento de água).
O alargamento e melhoria das redes energéticas, bem como a melhoria do acesso, nas
regiões mais fracas, são essenciais para o incentivo de atividades produtivas. O
fornecimento de eletricidade ou gás natural de alta qualidade permite que as
empresas de todos os setores da economia regional otimizem a sua escolha de
equipamento. A diversificação energética ajuda a melhorar a competitividade.
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O papel da investigação e do desenvolvimento tecnológico nas regiões
Assim, nenhum país, isoladamente pode ser considerado como tendo uma economia
bem integrada enquanto persistirem disparidades entre os níveis de vida e de
desenvolvimento das regiões que o constituem.
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Esta afirmação mostra o duplo problema que muitas regiões menos evoluídas se
deparam: rendimentos mais baixos e taxas de crescimento da produtividade
inadequadas à diminuição das disparidades regionais.
Os rendimentos mais baixos, só por si, não dariam origem a preocupações se uma taxa
de crescimento mais alta existisse de forma a reduzir as disparidades regionais. Do
mesmo modo, taxas de crescimento mais baixas que a média não seriam consideradas
indesejáveis se a região tivesse rendimentos per capita mais altos que a média.
No que respeita às disparidades inter-regionais dos níveis de rendimento, dois fatores
determinantes deverão ser distinguidos:
De acordo com este raciocínio as disparidades nos níveis de rendimento não podiam
persistir se as regiões de baixo rendimento tivessem taxas de crescimento da
produtividade superiores à média.
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No que respeita ao desemprego como causa de disparidades regionais, e que se
encontram extremamente ligadas as questões da desigualdade, as migrações, mesmo
o nível baixo da produção agrícola para não citar outros aspetos sociais e até políticos.
Estes Fundos foram submetidos em 1988, a uma reforma destinada a torná-los mais
operacionais e a dotá-los de meios financeiros acrescidos. Esta reforma e o aumento
da dotação dos fundos visavam uma maior eficácia na aplicação das medidas, com
vista ao mercado interno de 1993, previsto pelo Ato Único, e ao reforço da coesão
económica e social da Comunidade Europeia, ou seja, à diminuição das disparidades
entre as regiões e os grupos sociais desenvolvidos e aqueles que são desfavorecidos. O
Conselho Europeu, no fim de 1992, e uma revisão da regulamentação, efetuada em
1993, precisaram e reforçaram, com vista à realização da União Económica e
Monetária, as ações desenvolvidas por estes instrumentos comunitários de
desenvolvimento estrutural, que desempenham, como complemento das políticas
nacionais e regionais, um importante papel na coesão económica e social da União.
Além disso, o mesmo Conselho Europeu criou um Fundo de Coesão a favor de alguns
Estados-Membros economicamente desfavorecidos: Espanha, Grécia, Irlanda e
Portugal.
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proteção ambiental e, consequentemente conseguirem mais rapidamente uma maior
convergência real.
Concluindo...
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períodos de expansão económica, havendo assim que dar prioridade a políticas de
crescimento económico, por forma a atenuar essas assimetrias.
No que se refere às disparidades entre países, é de referir que os Governos dos vários
estados têm mais políticas para as corrigir, como seja a política cambial e monetária,
exceto os que integram a União Económica e Monetária, com a moeda única, o que
não acontece entre regiões do mesmo estado, dado possuírem a mesma moeda.
Não deve contudo, ignorar-se que os princípios básicos da Comunidade são à partida
dificilmente conciliáveis com os objetivos da política regional, princípios esses que
passam por:
Comércio livre
Livre concorrência
Mobilidade sem limitações.
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Desenvolvimento do Capitalismo
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referentes ao desempenho económico internacional demonstram que existem três
grandes polos que lideram a economia do mundo: o bloco americano, o asiático e o
europeu, que controlam mais de 80% dos investimentos mundiais.
O bloco americano, liderado pelos Estados Unidos, realiza grande parte de seus
negócios na América Latina, sua tradicional área de influência: o bloco asiático,
liderado pelo Japão, faz mais de 50% de seus investimentos no leste e no sudeste da
Ásia: e a União europeia concentra dois terços de sua atuação económica nos países
do leste europeu.
Após 1945, a oposição entre socialismo e capitalismo foi levada ao extremo, numa
bipolarização política, ideológica e militar.
Etapas históricas:
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Em 1948, com o revigoramento da Alemanha Ocidental, a União Soviética impõe um
bloqueio terrestre à cidade de Berlim. Em 1949, eram instituídas as duas Alemanhas: a
ocidental, República Federal da Alemanha, e a oriental, República Democrática Alemã.
Em 1961 foi construído o Muro de Berlin, separando a cidade e tornando-se símbolo
da Guerra Fria.
Em 1949, foi criado a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), uma aliança
político-militar dos países ocidentais, composta inicialmente pelos Estados Unidos e os
países da Europa ocidental, opondo Ocidente à União Soviética.
Em 1955, a União Soviética cria o Pacto de Varsóvia, que unia as forças do bloco
comunista, principalmente dos países da Europa oriental (Albânia, Bulgária,
Checoslováquia, Alemanha Oriental, Polónia, etc.).
O fim da Guerra Fria deu-se diante da queda do Muro de Berlim em 1989, e com o fim
oficial da própria União Soviética, em 1991, pondo fim ao bloco socialista.
Com o fim do bloco socialista, instaurou-se uma nova ordem mundial com a completa
hegemonia da ordem capitalista. Esta passou a uma nova etapa económica e produtiva
liderada por grandes conglomerados empresariais, possuidores de enormes volumes
de capitais.
À frente dessas organizações está a NAFTA (North American Free Trade Agreement –
Acordo Norte-americano de Livre Comércio), sob a liderança dos Estados Unidos e
envolvendo o Canadá e o México, a UE (União Europeia), tendo a economia alemã a
mais forte, o bloco do Pacífico, a APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation, traduzido,
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Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), sob comando do Japão e o Mercosul
(Mercado Comum do Sul), formado em 1991 por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
NOTA:
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A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram
por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de
Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então
presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo
naquele país e nos aliados. Com reformas económicas, acordos com os EUA e
mudanças políticas, o sistema foi-se enfraquecendo. Era o fim de um período de
embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria
sendo implantado nos países socialistas.
O termo Nova Ordem Mundial tem sido empregado em vários momentos da história
para indicar um rompimento radical na forma e conteúdo como estão organizadas as
relações internacionais entre as nações, com destaque para o equilíbrio de poder entre
as potências mundiais, ou seja, a paz e a coordenação entre os países mais
desenvolvidos militar e economicamente, exercendo em conjunto diretrizes que
estabelecerão o caminho seguido pelas outras sociedades menos desenvolvidas.
A nova ordem mundial existente, pois, houve outras "novas ordens mundiais"
anteriores) caracteriza-se pela unipolaridade, o controle dos destinos do mundo por
uma única superpotência, sobrevivente da Guerra Fria, os Estados Unidos, sendo este
apoiado por potências menores porém ainda influentes (Europa e Japão).
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condicionadas, enfim, inibidas. Com isso, assume-se que nesta nova ordem mundial, o
estado nacional como conhecíamos até algumas décadas atrás entra definitivamente
em decadência.
Há também que se destacar não só a decadência da grande maioria dos estados
nacionais mas também das organizações internacionais. Tal afirmação ficou evidente
na decisão unilateral dos EUA em invadir o Iraque, sem considerar antes o parecer da
Organização das Nações Unidas, literalmente passando por cima desta organização
que deveria primar pelo equilíbrio e respeito à soberania de todos os seus membros, e
além disso, primordialmente, preservar a paz e encontrar soluções pacíficas como
resolução de todo e qualquer conflito.
Mas, a pior face da nova ordem liga-se mesmo à falência do estado nacional, que, sob
um manto de respeito à cidadania e aos direitos fundamentais do cidadão, cada vez
mais torna a política interna dos países inócua, afastando o povo dos assuntos políticos
(basta ver no mundo todo a abstenção cada vez maior em eleições nacionais, na
maioria das democracias). Assim, uma ditadura de discurso inócuo, liberal domina os
países democráticos, e submetem-nos à política de livre economia de mercado
orientada aos interesses da superpotência remanescente, os Estados Unidos.
O cidadão contemporâneo cada vez mais é pressionado pelo mercado e tem vindo a
perder, no mundo atual, os seus direitos à educação, saúde, emprego, saneamento
básico, enfim, serviços públicos de qualidade, para poder desfrutar dos mesmos só
quando os pode pagar devidamente.
» Na teoria das relações internacionais, o termo "Nova Ordem Mundial" (NOM) tem
sido utilizado para se referir a um novo período no pensamento político e no equilíbrio
mundial de poder, além de uma maior centralização deste poder. Apesar das diversas
interpretações deste termo, ele é principalmente associado com o conceito de
governança global.
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A Europa dos cidadãos
A Europa dos cidadãos engloba vários aspetos e tem vindo a ser construída de forma
progressiva. Atualmente consagrada nos tratados, a cidadania europeia complementa
a cidadania nacional, sem a substituir. A Carta dos Direitos Fundamentais, que com a
entrada em vigor do Tratado de Lisboa se tornou juridicamente vinculativa, reúne,
num mesmo texto, todos os direitos das pessoas em torno alguns princípios
orientadores: dignidade humana, liberdades fundamentais, igualdade entre as
pessoas, solidariedade, cidadania e justiça.
Princípios sociais:
- Cidadania
Por analogia com a cidadania nacional, a cidadania da União Europeia designa uma
relação entre o cidadão e a União caracterizada por direitos, por deveres e pela
participação na vida política. Tal relação deve permitir eliminar a discrepância
existente devido ao facto de os cidadãos da União serem cada vez mais afetados por
medidas comunitárias, ao passo que o exercício dos direitos e o cumprimento das
obrigações, bem como a participação nos processos democráticos, se processam quase
exclusivamente a nível nacional.
Paralelamente há que reforçar a proteção dos direitos e dos interesses dos nacionais
dos Estados- Membros / cidadãos da UE nas relações entre a União e o resto do
mundo.
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O estatuto de cidadão da União implica para todos os cidadãos da União:
— O direito à livre circulação e o direito à permanência no território dos Estados-
Membros;
— O direito de eleger e ser eleito nas eleições para o Parlamento Europeu e nas
eleições municipais do Estado-Membro de residência, nas mesmas condições que os
nacionais desse Estado;
— O direito de, nos territórios de países terceiros (não membros da União Europeia)
em que o Estado-Membro de que são nacionais não se encontre representado,
beneficiar da proteção das autoridades diplomáticas e consulares de outro Estado-
Membro, nas condições aplicáveis aos nacionais desse Estado;
- Subsidiariedade
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considerados essenciais para a tomada de decisão a nível europeu: os princípios da
atribuição e da proporcionalidade.
a ação contém aspetos transnacionais que não podem ser solucionados pelos
países da EU (internamente)?
uma ação nacional ou a ausência de ação seriam contrárias às exigências do
Tratado (comportamentos divergentes)?
a ação a nível UE traduz-se em benefícios óbvios (vantagem para os nacionais
de um estado)?
Segundo o princípio da atribuição a UE apenas dispõe das competências que lhe são
atribuídas nos Tratados Europeus não tendo discricionariedade total.
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Por conseguinte, a UE só poderá intervir num domínio político se:
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O Tratado de Lisboa associa igualmente o Comité das Regiões ao controlo do princípio
da subsidiariedade. Á semelhança dos parlamentos nacionais, o Comité também pode
contestar perante o Tribunal de Justiça da UE um ato legislativo que não observe o
princípio da subsidiariedade.
- Coesão
1. económica
2. social
3. territorial
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da utilização dos Fundos Estruturais (FEOGA (Fundo Europeu de Orientação e
de Garantia Agrícola); FSE (Fundo Social Europeu); FEDER (Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional), do Banco Europeu de Investimento e de outros
Instrumentos Financeiros atuais (por exemplo, o Fundo de Coesão).
A fim de garantir uma utilização eficiente dos fundos estruturais, devem ser
respeitados os seguintes princípios:
Guerra Fria
História da Guerra Fria, corrida armamentista, definição, OTAN e Pacto de Varsóvia,
guerras, corrida espacial, Plano Marshall, Queda do Muro de Berlim, "Cortina de
Ferro", características, conflitos, causas e consequências
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Introdução - o que foi e definição
A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e
a União Soviética vão disputar a hegemonia política, económica e militar no mundo.
Paz Armada
Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz
Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando
exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse
um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o
medo do ataque inimigo.
Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os
interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do
Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha
suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O Pacto de
Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países
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socialistas. Alguns países membros da OTAN: Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra,
Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Áustria e
Grécia.
Alguns países membros do Pacto de Varsóvia: URSS, Cuba, China, Coreia do Norte,
Roménia, Alemanha Oriental, Albânia, Checoslováquia e Polónia.
Corrida Espacial
EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços
espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nesta área. Isso
ocorria, pois havia uma certa disputa entre as potências, com o objetivo de mostrar ao
mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o foguete
Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Doze anos depois,
em 1969, o mundo todo conseguiu acompanhar pela televisão a chegada do homem à
lua, com a missão espacial norte-americana.
Na URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes perseguiam,
prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras estabelecidas pelo
governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente impossível. Um sistema de
investigação e espionagem foi muito usado de ambos os lados. Enquanto a
espionagem norte-americana cabia aos integrantes da CIA, os funcionários do KGB
faziam os serviços secretos soviéticos.
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A divisão da Alemanha
Após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os
países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim,
ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da
Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a influência dos países
capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a
guerra: URSS, EUA, França e Inglaterra. Em 1961 foi levantado o Muro de Berlim, para
dividir a cidade em duas partes: uma capitalista e outra socialista.
"Cortina de Ferro"
Em 1946, Winston Churchill (primeiro ministro britânico) fez um famoso discurso nos
Estados Unidos, usando a expressão "Cortina de Ferro" para se referir à influência da
União Soviética sobre os países socialistas do leste europeu. Churchill defendia a ideia
de que, após a Segunda Guerra Mundial, a URSS tinha-se tornado a grande inimiga dos
valores ocidentais (democracia e liberdade, principalmente).
Envolvimentos Indiretos
Guerra da Coreia: Entre os anos de 1951 e 1953 a Coreia foi palco de um conflito
armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coreia
sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da
Coreia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A
guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coreia no paralelo 38. A
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Coreia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a
Coreia do Sul manteve o sistema capitalista.
Guerra do Vietname: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a
intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo
aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues
(apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre
civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que
abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietname passou
a ser socialista.
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