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Mundial
UFCD 6668
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UFCD 6668 – IEFP – Setúbal – Formador Paulo Esteves Baptista
Turma PAME 001 2021
4
Índice
1. Enquadramento......................................................................................................5
2. Um olhar sobre o mundo na viragem do século e do milénio.................................6
3. A internacionalização do capital..............................................................................7
4. Interdependência económica e a globalização.......................................................7
5. Mundos, Regiões e Países divididos......................................................................9
6. Integração Económica e Assimetrias Regionais....................................................10
Causas e Correções:....................................................................................................10
7. AS ASSIMETRIAS REGIONAIS............................................................................10
8. As disparidades no interior da Comunidade Europeia...........................................11
9. CAUSAS DAS DISPARIDADES REGIONAIS.......................................................13
10. O papel da investigação e do desenvolvimento tecnológico nas regiões...........14
11. Causas das disparidades regionais e integração...............................................14
12. TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL.............................................16
13. A natureza do processo de desenvolvimento regional.......................................16
14. Processo convergente.......................................................................................18
15. Processo divergente..........................................................................................20
16. Algumas razões teóricas invocadas acerca do possível desenvolvimento de
desigualdades regionais...............................................................................................22
17. As disparidades regionais na União Europeia Políticas corretivas.....................23
18. Assimetria entre ricos (Norte) e pobres (sul) na era da globalização (1970 – à
atualidade)...................................................................................................................25
19. Desenvolvimento do Capitalismo......................................................................26
20. OTAN Os polos de poder na economia globalizada..........................................27
21. O fim da Guerra Fria e o mundo Unipolar.........................................................28
22. A Nova ordem económica internacional.............................................................29
23. Fim da Guerra Fria e consequências.................................................................32
24. A Nova Ordem Económica Mundial..................................................................32
25. A Europa dos cidadãos.....................................................................................34
26. - Subsidiariedade...............................................................................................35
27. Princípio da Atribuição e Principio da Proporcionalidade:..................................36
28. Bibliografia........................................................................................................43
5
1. Enquadramento
Objetivos gerais:
Pretende-se aperfeiçoar os desempenhos individuais
proporcionando conhecimentos (saberes), melhorar a eficácia no
desempenho das suas funções, promover as competências dos
formandos e consequentemente motivá-los.
No final da formação, os formandos devem ter uma
consciência analítica e crítica, com base em acontecimentos e/ou
problemas do Mundo atual existentes na sociedade.
Objetivos específicos:
Competências a adquirir:
Pretende-se que cada formando/a, após esta formação esteja
apto/a a:
- Conhecer, globalmente, as interdependências que no mundo
contemporâneo conferem caráter mundial às relações económicas;
- Identificar grandes assimetrias ao nível do mundo, das regiões e
dos países;
- Identificar as causas económicas e políticas subjacentes à
situação internacional no final do século e do milénio;
- Reconhecer os efeitos económicos e sociais da globalização;
- Identificar os princípios sociais, de cidadania, de subsidiariedade
e de coesão defendidos pela Comunidade Europeia;
- Aumento da sua cultura geral sobre o mundo atual.
6
2. Um olhar sobre o mundo na viragem do século e
do milénio
7
3. A internacionalização do capital
8
Embora a globalização seja mais intensa na economia, ela também
ocorre na informação, na cultura, na ciência, na política e no espaço. Não se
pode pensar, contudo, que a globalização tende a homogeneizar o espaço
mundial. Ao contrário, ela é seletiva. Assim, enquanto muitos lugares e grupos
de pessoas se globalizam, outros, ficam excluídos do processo. Por esse
motivo, a globalização tende a tornar o espaço mundial cada vez mais
heterogêneo. Além disso, ela tem provocado uma imensa concentração de
riqueza, aumentando as diferenças entre países e, no interior de cada um
deles, entre classes e segmentos sociais.
9
- PAÍSES EMERGENTES - Alguns países, mesmo que subdesenvolvidos,
são industrializados ou estão em fase de industrialização; por isso, oferecem
boas oportunidades para investimentos internacionais. Entre os países
emergentes destacam-se a China, a Rússia e o Brasil. Para os grandes
investidores, esse grupo representa um atraente mercado consumidor, devido
ao volume de sua população. Apesar disso, são países que oferecem grandes
riscos, se for considerada sua instabilidade económica ou política.
Os países emergentes tentam adequar-se aos padrões da economia global,
através, exemplarmente, dos seguintes critérios:
10
6. Integração Económica e Assimetrias Regionais
Causas e Correções:
A partir da 2ª Guerra Mundial verificaram-se uma série de
transformações, nomeadamente de estruturas económicas, infraestruturas e
povoamento urbano. Refletiram os problemas espaciais e regionais que vão
dar origem a dificuldades. Neste contexto surgem as regiões subdesenvolvidas
- que por motivos estruturais estão inferiorizadas relativamente a outras.
7. AS ASSIMETRIAS REGIONAIS
11
- As mais desenvolvidas são os centros que demonstram uma maior
concentração populacional, de quadros técnicos, com maior nível de formação
e educação, uma concentração industrial, das instituições financeiras e
entidades governamentais;
12
prósperas para uma média comunitária será um processo a muito longo
prazo.
Quanto às tendências de emprego de região para região, verifica-se
desde 1984 que o emprego no conjunto da comunidade tem aumentado e o
crescimento de cerca de 1,15% ao ano entre aquela data e 1990 teve como
consequência um aumento líquido de quase 9,5 milhões de postos de
trabalho. Este facto compensou largamente a perda líquida de cerca de 3,5
milhões de postos de trabalho, que se verificou após a recessão do início dos
anos 80.
A tendência favorável do emprego ao nível da Comunidade, sobretudo
durante a segunda metade dos anos 80, tendeu a ser largamente partilhada.
Assim, todos os Estados-membros registaram um crescimento do emprego
positivo entre 1985 e 1990, embora as taxas de crescimento variem
consideravelmente. No cômputo da década, só na Irlanda a recuperação em
matéria de emprego foi insuficiente para compensar as perdas sofridas nos
princípios dos anos 80.
Durante estes últimos anos têm sido particularmente encorajador o
crescimento sólido do emprego em certas zonas menos desenvolvidas do Sul
da Comunidade, como é o caso de Portugal. No Norte, o crescimento do
emprego, durante o mesmo período, foi relativamente forte no Reino Unido,
onde as regiões tradicionalmente industriais haviam sido gravemente afetadas
pela perda de empregos no início dos anos 80.
Em termos sectoriais, os anos 80 podem ser descritos em termos de
uma deslocação contínua do emprego da indústria para os serviços.
Quanto às disparidades na taxa de desemprego nos vários estados-
membros, pode considerar-se a suspensão de uma tendência anterior. Assim,
os relatórios periódicos anteriores realçaram a tendência ascendente geral e
as disparidades regionais cada vez maiores no que toca ao desemprego na
comunidade nos anos 70 e na primeira metade dos anos 80. Durante este
período, a taxa de desemprego na comunidade aumentou de 2% em 1970
para mais de 6% em 1980, apesar das taxas de crescimento económico
subirem regularmente na primeira metade da década, até atingirem quase
11% em 1985 e 1986. Desde 1986 que a taxa de desemprego na
Comunidade baixou gradualmente até atingir 8.3% em 1990. Esta reação algo
do desemprego e recuperação foi essencialmente um reflexo da pressão
ascendente de fatores demográficos na oferta de trabalho, juntamente com a
subida cíclica e geral das taxas de atividade, apoiadas pelo aumento contínuo
das taxas de atividade feminina.
As disparidades entre as regiões da Comunidade consideradas no seu
conjunto atingiram em 1986 um nível que se estabilizou até começar a baixar
em 1989 e 1990.
A interrupção da tendência ascendente que prevaleceu durante mais de 15
anos é o resultado líquido de um padrão de alterações um tanto complexo no
que diz respeito às disparidades ao longo do tempo, tanto entre Estados-
membros como no seu interior. As diferenças regionais nas taxas de
desemprego permanecem, apesar disso, substanciais, com regiões centrais
13
com taxas inferiores a 3%, por um lado, e regiões em que a taxa excede os
15% por outro.
Um fator essencial para a estabilização e o posterior declínio da
tendência das disparidades de desemprego foi a queda gradual das taxas de
desemprego nalguns países da Comunidade, sobretudo no caso do Reino
Unido.
- Redes de transportes;
- Redes de energia;
- Ligações de telecomunicações
14
- Redes de equipamentos no domínio do ambiente (por exemplo,
tratamento de resíduos e abastecimento de água).
15
económica poderá beneficiar essencialmente os territórios já evoluídos,
acentuando a superioridade do seu nível de desenvolvimento económico
sobre os territórios mais atrasados, apontam para isto problemas, tais como
economias externas em que os países mais desenvolvidos estão em
vantagem, dificuldades competitivas dos países menos desenvolvidos e
tendências de aglomeração que se manifestam nos níveis de mão-de-obra e
de capital.
Assim, nenhum país, isoladamente pode ser considerado como tendo
uma economia bem integrada enquanto persistirem disparidades entre os
níveis de vida e de desenvolvimento das regiões que o constituem.
16
De acordo com este raciocínio as disparidades nos níveis de
rendimento não podiam persistir se as regiões de baixo rendimento tivessem
taxas de crescimento da produtividade superiores à média.
No que respeita ao desemprego como causa de disparidades
regionais, e que se encontram extremamente ligadas as questões da
desigualdade, as migrações, mesmo o nível baixo da produção agrícola para
não citar outros aspetos sociais e até políticos.
Outras causas que determinam as disparidades regionais são os diferentes
níveis de inflação e défices da balança de pagamentos, verificados nos diversos
países.
17
mostrar que as forças de ajustamento acabam por implicar uma igualização
dos níveis de produção marginal. Isto é, vai-se chegar a uma divisão espacial
do trabalho que tem como fim a procura da eficiência máxima global. Este
grau ótimo (máxima eficiência) é obtido espontaneamente e permite, em
dinâmica, um desenvolvimento mais rápido.
Esta perspetiva tem guiado as opções políticas e económicas dos países
menos desenvolvidos que queiram atingir os níveis de bem-estar das regiões
mais ricas, as soluções práticas passam por duas coisas:
18
» O desenvolvimento territorial - resposta crítica
19
pobre (salários mais baixos, devido ao excesso de oferta de mão-de-obra e
com uma remuneração do fator capital mais elevada). Se o livre jogo do
mercado atuar, haverá uma mobilidade dos fatores de produção e os
trabalhadores da região pobre irão para a região rica (o que baixará os salários
da região rica) e o capital acumulado na região rica vai tender a aplicar-se na
região mais pobre (já que. esta remunera melhor o fator capital).
De acordo com esta corrente as assimetrias regionais apenas existem no curto
prazo, e são temporárias e ultrapassáveis. As forças de mercado garantem a
convergência regional no longo prazo com a eliminação das disparidades
regionais. A convergência regional será o resultado da concorrência livre e da
perfeita mobilidade dos fatores de produção.
A livre circulação do capital e trabalho garante a equiparação das suas
remunerações - taxas de juro e salários, entre regiões e assim a eliminação das
assimetrias regionais.
A longo prazo, irá haver uma transferência dos recursos produtivos dos
centros para a periferia até que as remunerações se equiparem, garantindo
assim uma tendência para a convergência regional.
Contudo, esta corrente sofre de algumas limitações, visto existirem outros
fatores que determinam a mobilidade dos fatores de produção - capital e
trabalho, e não só as respetivas remunerações. Fatores entre outros, como a
distância, os custos de transporte, o nível de infraestruturas, fatores pessoais
e familiares, as deficiências da procura, que podem obstar à mobilidade
perfeita dos fatores de produção. Esta teoria não explica contudo, quais são
as forças da procura que provocam o retorno dos fatores de produção dos
centros para a periferia.
Os factos empíricos demonstram convergência apenas entre regiões
ou países mais desenvolvidos, e mesmo assim verifica-se que a convergência
é lenta e pouco significativa. As forças de convergência demonstram ser
fracas e incapazes de eliminarem as assimetrias regionais entre regiões ou
países menos e mais desenvolvidos.
20
15. Processo divergente
O espaço não é apenas uma superfície neutra, uma vez que nele se
materializam as relações de produção. Não se pode esperar que se dê um
processo de crescimento económico, só por se ter exercido uma política de
crescimento, isto é, não atendendo a que o espaço não é todo igual. A
descontinuidade do espaço é uma consequência das relações económicas
que nele se materializam e que podem levar a um crescimento económico.
Portanto não é possível mudar as disparidades regionais sem mudar
as relações económicas existentes (não é o espaço que precisa ser mudado,
são as relações económicas).
A Teoria Keynesiana, confiante nas forças da procura, considera que
os pressupostos
Neoclássicos de livre concorrência e plena mobilidade dos fatores de
produção são pouco realistas. Não há mobilidade perfeita dos fatores capital e
21
trabalho ou há pouca mobilidade, o que não permite a equiparação das
remunerações, condição necessária dos neoclássicos para um
desenvolvimento regional equilibrado.
Desta forma os desequilíbrios regionais permanecem e não são temporários,
por isso a tendência, segundo esta corrente é a divergência regional e não a
convergência económica entre as regiões. As diferenças nas técnicas de
produção, as diferenças nas economias de escala e nos níveis de
produtividade e os obstáculos no funcionamento dos mercados que obstam à
concorrência perfeita, são alguns dos fatores cruciais que justificam a
divergência regional.
De acordo com estes autores o processo de desenvolvimento favorece
certas regiões através de um processo cumulativo explicado por Kaldor.
Segundo este autor regiões com uma estrutura prévia na indústria, no
comércio e nas infraestruturas atraem novas atividades e ainda regiões com
ganhos de produtividade superiores e vantagens comparativas num
determinado tipo de especialização, mantêm as suas características no longo
prazo e torna-se difícil para outras regiões competirem nas mesmas
atividades económicas. Desta forma regiões mais desenvolvidas continuam a
crescer mais enquanto as regiões deprimidas continuam em declínio. O
crescimento regional cria assim polos de desenvolvimento que possibilita o
crescimento de algumas regiões em detrimento de outras através da
transferência de recursos produtivos das zonas menos desenvolvidas para as
mais prósperas, originando assim assimetrias regionais, sendo deste modo os
problemas regionais a causa e o efeito de um crescimento regional
desequilibrado.
Coube a Nicholas Kaldor economista da Universidade de Cambridge no
entanto, apresentar uma versão mais desenvolvida da teoria chamando a
atenção para o facto de o aumento dos recursos ser fundamentalmente
autogerido, e determinado pela taxa em que o progresso técnico estiver
incorporado nos bens capitais, a qual por sua vez é essencialmente
determinada pela taxa de crescimento do produto. Dependendo o crescimento
do produto a longo prazo da taxa de crescimento da procura autónoma, sendo
num contexto regional o principal fator da procura autónoma a procura de
exportações, o que induz novo investimento na região.
Por sua vez o comportamento das exportações e da produção de uma
região depende de dois fatores:
22
16. Algumas razões teóricas invocadas acerca do
possível desenvolvimento de desigualdades
regionais.
23
17. As disparidades regionais na União Europeia
Políticas corretivas
24
bacias de emprego e as aglomerações urbanas) gravemente afetadas pelo
declínio industrial;
Concluindo…
25
No caso concreto da União Europeia, a execução de uma política
regional comunitária exige alguns pontos de partida, tais como:
- Comércio livre
- Livre concorrência
Se, por um lado, vivemos hoje num mundo mais pequeno, onde é mais
fácil e rápido viajar, comunicar e aceder ao conhecimento, por outro lado, não
temos todo o mesmo acesso a estas vantagens e incorremos numa dualidade
crescente e perigosa entre Norte/Sul, Centro/Periferia, Incluídos/Excluídos,
numa lógica de dominação económica, social, política e cultural por parte dos
mais fortes e mais desenvolvidos. O desenvolvimento mais assimétrico entre
países é uma das características mais visíveis da globalização.
26
19. Desenvolvimento do Capitalismo
27
20. OTAN Os polos de poder na economia globalizada
28
21. O fim da Guerra Fria e o mundo Unipolar
Etapas históricas:
Trecho do Documento do
Plano Marshall.
29
Em 1955, a União Soviética cria o Pacto de Varsóvia, que unia as
forças do bloco comunista, principalmente dos países da Europa oriental
(Albânia, Bulgária, Checoslováquia, Alemanha Oriental, Polônia, etc.).
Logotipo
do NAFTA
30
Países que
compõem o NAFTA
União Europeia
31
Logotipo do Bloco
do Pacífico
Logotipo do Mercosul.
32
NOTA:
33
está-se a configurar um domínio do império norte-americano sobre a
economia de mercado ajudado pelo fenômeno chamado de "balcanização",
que consiste na fragmentação de vários antigos estados soberanos onde
predominava a convivência de várias etnias e culturas diferentes.
Tal fenómeno ajudaria na manutenção do predomínio económico e político
norte-americano, pois a soberania dos outros estados estariam a ser cada vez
mais limitadas, condicionadas, enfim, inibidas. Com isso, assume-se que
nesta nova ordem mundial, o estado nacional como conhecíamos até algumas
décadas atrás entra definitivamente em decadência.
Há também que se destacar não só a decadência da grande maioria dos
estados nacionais mas também das organizações internacionais. Tal
afirmação ficou evidente na decisão unilateral dos EUA em invadir o
Iraque, sem considerar antes o parecer da Organização das Nações
Unidas, literalmente passando por cima desta organização que deveria
primar pelo equilíbrio e respeito à soberania de todos os seus membros,
e além disso, primordialmente, preservar a paz e encontrar soluções
pacíficas como resolução de todo e qualquer conflito.
34
25. A Europa dos cidadãos
Princípios sociais:
- Cidadania
»Definição:
35
O estatuto de cidadão da União implica para
todos os cidadãos da União:
— O direito à livre circulação e o direito à permanência no
território dos Estados-Membros;
26. - Subsidiariedade
» Definição:
36
O princípio da subsidiariedade visa determinar o nível de intervenção
mais pertinente nos domínios de competências partilhadas entre a UE e os
países da UE. Pode ser uma ação a nível europeu, nacional ou local. Em todo
o caso, a UE só pode intervir se estiver em condições de agir de forma mais
eficaz do que os países da UE nos seus respetivos níveis nacional ou local.
Relativo à aplicação dos princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade
existem três critérios que visam confirmar ou não a oportunidade de uma
intervenção a nível da UE:
37
• No âmbito das competências partilhadas com os países da UE, o nível
da UE for o mais pertinente para alcançar os objetivos fixados nos
Tratados (princípio da subsidiariedade);
- Coesão
38
de a União Europeia promover um desenvolvimento harmonioso procedendo
ao fortalecimento da sua coesão económica, social e territorial. A UE
pretende, nomeadamente, reduzir as disparidades entre os níveis de
desenvolvimento das diversas regiões. Entre as regiões em causa, é
consagrada especial atenção às zonas rurais, às zonas afetadas pela
transição industrial e às regiões com limitações naturais ou demográficas
graves e permanentes, tais como as regiões com menor densidade
populacional e as regiões insulares, transfronteiriças e de montanha.
- Económica
- Social
- Territorial
A fim de garantir uma utilização eficiente dos fundos estruturais, devem ser
respeitados os seguintes princípios:
39
• Programação das intervenções;
40
ANEXO
Guerra fria
História da Guerra Fria, corrida armamentista, definição, OTAN e Pacto de
Varsóvia, guerras, corrida espacial, Plano Marshall, Queda do Muro de
Berlim, "Cortina de Ferro", características, conflitos, causas e consequências
A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os
Estados Unidos e a Uniões Soviética vão disputar a hegemonia política,
económica e militar no mundo.
Paz Armada
Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os
interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado
do Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos
e tinha suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental.
O Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia
militarmente os países socialistas. Alguns países membros da OTAN: Estados
Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia,
Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Áustria e Grécia.
41
Alguns países membros do Pacto de Varsóvia: URSS, Cuba, China, Coreia do
Norte, Romênia, Alemanha Oriental, Albânia, Checoslováquia e Polônia.
Corrida Espacial
EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos
avanços espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos
nesta área. Isso ocorria, pois havia uma certa disputa entre as potências, com
o objetivo de mostrar ao mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de
1957, a URSS lança o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo
a ir para o espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo conseguiu
acompanhar pela televisão a chegada do homem à lua, com a missão
espacial norte-americana.
Caça às Bruxas
42
A divisão da Alemanha
"Cortina de Ferro"
Envolvimentos Indiretos
Guerra do Vietnam: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a
intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar
de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados
vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país.
43
Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA
saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma
vergonhosa em 1975. O Vietnam passou a ser socialista.
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28. Bibliografia
44