Anexo I - Projeto Funcional - Volume 3
Anexo I - Projeto Funcional - Volume 3
Anexo I - Projeto Funcional - Volume 3
INDICE
1. ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS, SERVIÇOS E SISTEMAS ............................................................ 3
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1. ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS, SERVIÇOS E SISTEMAS
Placas de regulamentação:
- Dimensões: D = 0,40 m
- Fundo: Branco refletivo
- Tarja/Orla: Vermelho refletivo
- Símbolo: Preto refletivo
- Letras: Preto refletivo
Placas de advertência:
- Dimensões: L = 0,45 m
- Fundo: Amarelo refletivo
- Tarja/Orla: Preto refletivo
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- Símbolo: Preto refletivo
- Letras: Preto Refletivo
Cones:
Deverão ser em material plástico ou borracha, na cor laranja com altura mínima de
750 mm, com tarjas horizontais em película retrorrefletiva na cor branca, atendendo as
normas NBR 14.644 e NBR 15.071.
Cavaletes:
Devem ser em madeira ou polietileno de alta densidade, na cor laranja, com altura
aproximada de 1,10 metros. Devem constar no cavalete, o nome da empresa e o telefone
para contato.
Sinalizadores Noturnos:
Poderão ser de alta (para abertura de sinalização) ou baixa intensidade (para
canalização do tráfego).
Deverão possuir lente bi-direcional ou multidirecional nas cores âmbar, laranja ou
vermelha. Luzes intermitentes, alimentadas por bateria ou instalação elétrica e ativação por
fotocélula. Deverão ser instalados sobre os cones / cilindros canalizadores / cavaletes, e
fixados através de dispositivos antifurto.
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Faixas:
Dimensão: 0,70 x 8,00 metros
Na cor amarela com letra cheia preta e zebrada nas extremidades.
A SINALIZAÇÃO EXISTENTE QUE FOR RETIRADA DURANTE A OBRA DEVERÁ SER
REIMPLANTADA AO FINAL DELA.
Preparo de caixa:
A construção de calçadas será iniciada com abertura e o preparo da caixa. O material
excedente será removido e transportado para “bota-fora” autorizado pela Prefeitura. A base
deverá ser regularizada, limpa e compactada mecanicamente.
Execução:
O lastro deverá ser executado com brita 1 com espessura mínima de 2,0 cm.
O piso deverá ser em concreto usinado, FCK = 15,0 Mpa., brita 1 com espessura
mínima de 7 cm, acabamento desempenado, com o próprio concreto. Este acabamento
deverá ser perfeito de maneira que não haja qualquer defeito como rastros, estrias, etc. A
declividade mínima será de 3% e concordância de acordo com as características do local,
observando-se sempre o direcionamento das águas para a via pública. Nos locais de
passagem de veículos a espessura do concreto será de 0,10 m com a inclusão de malha
de aço de 4,2 mm de diâmetro, espaçamento de 15 cm.
Dilatação:
As juntas de dilatação deverão ser do tipo “Junta seca”, executando-se a
concretagem em quadros alternados a cada 2,0 m no máximo. Em pontos notáveis como
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passagem de veículos e linhas de projeção das divisas, deverão ser esses quadros
adequadamente ajustados, de forma a se obter o melhor resultado estético e mecânico da
placa de concreto implantada. Com autorização da fiscalização as juntas “poderão” ser
executadas após a concretagem, através de corte efetuado com máquina apropriada para
corte de piso/pavimento, desde que atinja a espessura total do concreto (7 cm) e seja
executado no máximo 3 dias após a concretagem, observando criteriosamente o esquadro
e alinhamento do mesmo e sem danos a guias ou muros de divisa.
Limpeza:
A contratada deverá manter sempre limpas as sarjetas e bocas-de-lobo para o
perfeito escoamento das águas pluviais. Deverá também, remover todas as sobras e
executar limpeza geral imediatamente após a conclusão dos serviços.
Todo entulho, bem como sobras de materiais, deverá ser removido do local.
Descrição
Os serviços consistem no fornecimento, carga, transporte e descarga dos materiais,
mão-de-obra e equipamentos adequados, necessários à execução e ao controle de
qualidade da camada de rachão em conformidade com a norma apresentada a seguir e
detalhes executivos contidos no projeto.
O Rachão é uma camada granular composta por agregados graúdos, naturais ou
britados, preenchidos a seco por agregados miúdos. É constituído por uma camada de
apoio e outra complementar. Na camada de apoio os agregados penetram no solo mole até
se obter uma certa estabilidade e não haver mais penetração. Sobre essa camada de apoio
é executada uma camada complementar em que os agregados graúdos, que não penetram
mais no solo mole, são preenchidos a seco por agregado miúdo. A estabilização é obtida a
partir de ação mecânica enérgica de compactação.
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Materiais
Agregado Graúdo:
Os agregados deverão ser constituídos por produtos da britagem primária de rocha
basáltica sã. Opcionalmente, poderão ser utilizados materiais pétreos naturais
desmontados pela ação de lâmina e escarificador de trator de esteira ou basaltos vítreos.
Em qualquer caso, deverão ser atendidas as seguintes condições gerais para o agregado
graúdo empregado:
a) Deverão ser constituídos de fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de
excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, e de
outras substâncias ou contaminações prejudiciais;
b) Quando submetidos à avaliação da durabilidade com solução de sulfato de sódio,
em cinco ciclos (método DNER-ME 89-64), os agregados deverão apresentar perdas não
superiores a 15%;
c) Para o agregado retido na peneira de 2,00 mm (nº 10), a porcentagem de desgaste
no ensaio de Abrasão "Los Angeles" (método ME-23 / PMSP) não deverá ser superior a
60%;
d) O diâmetro máximo recomendado deverá estar compreendido entre 1/3 e 2/3 da
espessura final de camada individual executada, não devendo superar a 200 mm (8");
e) Deverá ser evitada a utilização de agregado graúdo com quantidade apreciável
de fração fina. Para tal, se necessário, a fração fina deverá ser separada através do
emprego de peneira classificadora vibratória de 50 mm;
f) É preferível a utilização de agregados de um só tamanho.
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Equipamentos
Todo equipamento deverá ser inspecionado pela Fiscalização, devendo dela receber
aprovação, sem o que não será dada a autorização para o início dos serviços.
O conjunto de equipamentos básicos para a execução da camada de rachão
compreende:
a) Pá carregadeira;
b) Caminhões basculantes;
c) Trator de esteira e/ou motoniveladora pesada;
d) Rolos compressores de rodas lisas, vibratórios ou estáticos;
e) Equipamentos e ferramentas complementares: pás, carrinhos de mão, marretas,
vassourões ou vassouras mecânicas, etc.
Outros equipamentos, a critério da Fiscalização, poderão ser utilizados.
Execução
Considerações Gerais:
As seguintes considerações de ordem geral são aplicáveis a execução da camada
de rachão:
a) A camada de rachão não pode ficar confinada em hipótese alguma. Esta camada
deve estar interligada a dispositivos de drenagem subterrânea, que permitam o livre
escoamento da água da camada de rachão;
b) A camada complementar de Rachão sobre a camada de apoio deverá ter uma
espessura compreendida entre 15 cm e 30 cm;
c) Não é admitida a complementação da espessura desejada da camada pela adição
excessiva do material de enchimento, sem o respectivo agregado graúdo.
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c) A camada de apoio poderá ter uma melhor acomodação do agregado através de
passadas do rolo liso de 3 rodas de 10 a 12 t. A camada de apoio será considerada apta a
receber a camada complementar quando o rolo compactador não causar mais deformação
longitudinal ou recalques excessivos;
d) Após essa situação os vazios do agregado graúdo não preenchidos com solo mole
deverão ser preenchidos com material de enchimento.
Execução da Camada Complementar
a) A execução da camada complementar com agregado graúdo inicia-se pelo
carregamento do material nos depósitos ou pátios de estocagem da instalação de britagem,
de forma similar a execução da camada de apoio;
b) Após a operação de carregamento e o transporte por meio de caminhões
basculantes, faz-se o espalhamento em uma camada de espessura homogênea,
uniformemente solta sobre a camada de apoio recém executada. O espalhamento será feito
pelo uso de motoniveladora pesada, devendo evitar-se processos que levem à segregação
do material, excesso, etc.;
c) Após o espalhamento do agregado graúdo, poderão ser necessárias as seguintes
correções:
1) Remoção de fragmentos alongados, lamelares ou de tamanho excessivo,
visíveis na superfície, e substituição por agregado graúdo representativo e de boa
qualidade;
2) Correção de pontos com excesso ou deficiência de material, após
verificação do greide e seção transversal com cordéis, gabaritos, etc. No caso de existir
deficiência de material, utilizar sempre agregado graúdo representativo e de boa qualidade,
sendo vedado o uso de agregado miúdo.
d) Efetuadas as correções necessárias, e previamente ao lançamento do material de
enchimento, poderá ser obtida uma melhor acomodação do agregado graúdo através de
compressão com rolo liso sem vibração.
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c) A compactação enérgica da camada será realizada com rolo tandem de 10 a 12
toneladas ou, de preferência, rolo liso vibratório;
d) Nos trechos em tangente, a compactação deverá sempre partir dos bordos para
o eixo, e, nas curvas, do bordo interno para o bordo externo;
e) Em cada passada, o equipamento utilizado deverá recobrir, ao menos, a metade
da faixa anteriormente comprimida;
f) Logo após se obter a cobertura completa da área a ser comprimida, deverá ser
feita uma nova verificação do greide e seção transversal, efetivando-se as correções
necessárias, normalmente de dois tipos:
1) Deficiência de finos: processa-se o espalhamento da 2ª camada de material
de enchimento, devendo ser empregado apenas agregado miúdo para possibilitar melhor
e mais compatível travamento;
2) Excesso de finos: processa-se a sua necessária remoção através de meios
manuais ou mecânicos, utilizando-se ferramentas auxiliares (enxada, pá, rastelo, carrinho
de mão e vassoura mecânica).
g) A compressão será dada como concluída quando desaparecerem as ondulações
à frente do rolo e a camada se apresentar estável e compacta.
Controle
Controle Tecnológico dos Materiais
Este controle abrange os ensaios e determinações para verificar se as condições
dos materiais estão sendo atendidas.
Serão procedidos os seguintes ensaios:
a) Um ensaio de granulometria (método ME-20 / PMSP) do material de enchimento,
a cada 800 m² de pista, e no mínimo, dois ensaios por dia de trabalho;
b) Um ensaio de abrasão "Los Angeles" (método ME-23 / PMSP) e de durabilidade
(DER-ME 89-64) do agregado graúdo, sempre que, visualmente, se observar alterações
que possam influir na qualidade do agregado.
Controle de Execução
Controle Genérico
a) A principal atividade de controle, para o serviço de rachão, será a inspeção visual,
a qual deverá ser aplicada em todas as etapas, ou seja:
• . nos estoques de agregados;
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• . na operação de carregamento;
• . nas operações de pista como espalhamento, compactação, e acabamento.
b) A verificação da eficiência da compactação da camada complementar deverá ser
feita com a colocação, à frente do rolo liso compactador, de uma pedra de tamanho razoável,
avaliando-se o efeito da passagem do rolo sobre a pedra, e sobre a camada executada;
c) As condições de enchimento dos vazios do agregado graúdo e travamento da
camada complementar serão verificadas pela abertura de poços de inspeção, à razão de
um poço a cada 70 m de pista. Os poços abertos serão preenchidos com material
representativo e compactado mecanicamente.
Controle de Recebimento
Recebimento Baseado no Controle Tecnológico
Os serviços executados serão aceitos, sob o ponto de vista tecnológico, desde que
sejam atendidas as seguintes tolerâncias:
a) As granulometrias dos materiais utilizados obedeçam a uma das faixas
granulométricas preconizadas;
b) Os valores individuais obtidos nos ensaios de Abrasão "Los Angeles", durabilidade
e equivalente de areia atendam aos limites especificados.
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2) A adequada separação entre os depósitos de agregados correspondentes
às diversas bitolas produzidas.
b) A operação de carregamento dos materiais estocados, pela ação de pá
carregadeira, deverá ser procedida de forma criteriosa, em particular para os agregados
graúdos que contenham alguma presença de finos. Com relação a este aspecto, deverão
ser evitadas as zonas do depósito de agregado graúdo que contenham:
1) Alta concentração de finos;
2) Fragmentos lamelares ou fragmentos equigranulares de diâmetros
intermediários, ambos de difícil "travamento".
c) A compactação será julgada eficiente, e conseqüentemente será aceita, se com a
passagem do rolo liso compactador constatar-se que não houve penetração de uma pedra
de tamanho razoável, colocada sobre a camada.
Descrição
A presente especificação compreende as operações necessárias para a execução
do preparo e melhoria do subleito do pavimento, que consiste nos serviços de
terraplenagem através de cortes e aterros com até 40 cm de altura e a conformação e
compactação da camada final. Visa a obtenção da superfície final do subleito em condições
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adequadas para receber as demais camadas do pavimento, obedecendo as condições
geométricas caracterizadas pelo alinhamento, perfis e seções transversais do projeto.
Materiais
Nos aterros, os solos a serem utilizados deverão ter características uniformes e
possuir qualidades iguais ou superiores às do material do subleito existente. Em qualquer
caso, não será admitida a utilização de solos turfosos, micáceos ou que contenham
substâncias orgânicas, ou que apresentem expansão superior à 1%.
As exigências acima não eximirão as firmas empreiteiras das responsabilidades
futuras com relação às condições mínimas de resistência e estabilidade que o solo deverá
satisfazer.
Equipamento
O conjunto de equipamentos deverá ser capaz de executar os serviços desta norma
nos prazos fixados no cronograma contratual e deverá compreender, no mínimo:
a) Caminhões para transporte dos materiais, com caçamba basculante;
b) Pá carregadeira;
c) Motoniveladora;
d) Irrigadeira de no mínimo 5.000 litros, equipada com moto bomba, capaz de
distribuir água sob pressão regulável e uniformemente;
e) Pulvimisturadora rebocável ou autopropelida com grade de discos;
f) Escarificador e grade de disco equipados com dispositivos para controle da
profundidade de trabalho;
g) Rolo compactador compatível com as características do material a ser
compactado capaz de produzir o grau de compactação e o acabamento especificado;
h) Compactador vibratório portátil ou sapos mecânicos;
i) Régua de madeira ou metálica, com arestas vivas e 3,0 metros de comprimento;
j) Pequenas ferramentas, tais como pás, enxadas, garfos, rastelos, etc.
Outros equipamentos, desde que aprovados pela Fiscalização, poderão ser
utilizados.
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Execução
Condições Físicas da Camada de Apoio
a) Quando a elevação do greide se fizer em aterro inferior a 20 cm de espessura, a
superfície do leito existente deverá ser previamente escarificado, de maneira a garantir uma
perfeita ligação com a camada sobrejacente.
b) A camada inferior ao subleito que será preparado não pode estar com excesso de
umidade. Se o teor de umidade da superfície for superior a 3% em relação à umidade ótima,
a camada superficial deverá ser escarificada para secar até que as condições de umidade
satisfaçam o limite indicado. Se essa umidade for causada por contribuição de lençol
freático deverá ser executada uma drenagem profunda antes de se executar o preparo e
melhoria do subleito.
Condições Gerais
A terraplenagem do subleito, limitada lateralmente na maioria das vezes pelas faces
contínuas das sarjetas, consistirá em serviços de corte, carga, transporte, descarga e aterro,
assim como substituição de materiais instáveis, por materiais apropriados, de acordo com
o projeto do pavimento.
Compactação
Os serviços de compactação deverão obedecer às seguintes operações:
a) Determinação da massa específica aparente seca máxima e do teor de umidade
ótima do material a ser compactado, obtida em ensaio de compactação na energia normal,
de conformidade com o método ME-7 / PMSP;
b) Compactação do material mediante equipamentos adequados;
c) Controle da massa específica aparente seca máxima alcançada, a fim de
comprovar se o material foi devidamente compactado.
No caso de cortes deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
a) A camada superficial final do subleito resultante após o corte deverá ser
escarificada e destorroada numa espessura mínima de 15 cm até que o solo apresente pelo
menos 60% do total em peso, excluindo o material graúdo, passando pela peneira 4,8 mm
(nº 4);
b) Caso o teor de umidade do material destorroado seja superior em 2% ao teor
ótimo determinado pelo ensaio de compactação executada de acordo com o método ME-7
/ PMSP, proceder a aeração do mesmo com equipamento adequado, até reduzi-lo àquele
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limite. Se o teor de umidade do solo destorroado for inferior em mais de 2% ao teor ótimo
de umidade acima referido, será procedida a irrigação até alcançar aquele valor.
Concomitantemente com a irrigação deverá ser executada a homogeneização do material
a fim de garantir uniformidade de umidade;
c) O material aerado ou umedecido e homogeneizado em toda a largura do leito
deverá, após a compactação, ter uma espessura da ordem de 15 cm.
No caso dos aterros deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
a) O solo importado para o aterro será distribuído uniformemente sobre o subleito,
devendo ser destorroado, nos casos de correção de umidade, até que pelo menos 60% do
total em peso, excluído o material graúdo, passe na peneira 4,8 mm (nº 4);
b) Para o ajuste do teor de umidade do material destorroado procede-se como no
item anterior, alínea b).
c) O material aerado ou umedecido e homogeneizado será distribuído de forma
regular e uniforme em toda a largura do leito, de tal forma que após a compactação, sua
espessura esteja compreendida entre 10 e 15 cm;
d) A execução de camada com espessura superior a 15 cm, só será permitida pela
fiscalização desde que se comprove que o equipamento empregado, seja capaz de
compacta-la em espessuras maiores, de modo a garantir a uniformidade do grau de
compactação mínimo exigido em toda a profundidade de camada.
Processo de Compactação
a) A compactação deverá ser realizada através de equipamentos adequados ao tipo
de solo, tais como: rolo pé-de-carneiro, pneumático ou vibratório e deverá progredir das
bordas para o centro nos trechos retos e da borda mais baixa para a mais alta nas curvas,
paralelamente ao eixo a ser pavimentado;
b) Para auxiliar a compactação no caso em que não se tenha rolo de pressão variável
no serviço, recomenda-se passar com caminhões carregados sobre as bordas, próximo às
sarjetas. Esse procedimento permite identificar áreas mal compactadas, que dariam
problemas após a construção do pavimento.
c) Sugere-se o uso de compactadores tipo pé-de-carneiro, estático ou vibratório,
quando o solo a ser compactado tenha características argilosas. No caso de solos siltosos
e arenosos recomenda-se o uso de rolo pneumático e/ou liso vibratório.
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Conformação e Acabamento
a) Concluída a compactação do subleito, a superfície deverá ser conformada com
motoniveladora, de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e
demais elementos do projeto. No caso de pavimento de macadame betuminoso selado,
diretamente sobre o subleito, a superfície deverá ser conformada sempre operando em
corte, para evitar lamelas de complementação.
b) O acabamento da superfície deverá ser obtido através de equipamentos tipo rolo
pneumático de pressão variável e/ou rolo liso, até que se apresente lisa, sem sulcos e isenta
de partes soltas.
Controle
Controle de Execução
a) Um ensaio de compactação do solo a ser efetuado pelo método ME-7 / PMSP,
com energia normal, a cada 400 m2 de pista, com um mínimo de 3 ensaios para cada trecho,
ou para cada jazida de solo a ser utilizada, para determinação dos seguintes parâmetros:
• . massa específica aparente seca máxima (Ϫ ### máx.);
• . umidade ótima (Ho).
b) Determinação do teor de umidade pelo método ME-10 / PMSP, com umidímetro
Speedy ou similar, em cada camada, à razão de uma determinação para cada 400 m2 de
pista, ou no mínimo 3 determinações, em cada trecho, com amostras representativas de
toda a espessura da camada e colhidas após conclusões de umedecimento e
homogeneização, para decidir se é possível, ou não iniciar a compactação;
c) Determinação da massa específica aparente do solo "IN SITU", com emprego do
frasco de areia, pelo método ME-12 / PMSP, com amostras retiradas na profundidade de,
no mínimo, 75% da espessura da camada, à razão de, no mínimo, uma determinação para
cada 400 m2 de extensão de camada compactada ou no mínimo 3 determinações para
cada trecho.
Controle Geométrico
O controle geométrico deverá atender:
a) Determinação das cotas de eixo longitudinal do subleito, com medidas a cada 20
m;
b) Determinação das cotas de projeto das bordas das seções transversais do
subleito, com medidas a cada 20 m.
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Controle de Recebimento
O preparo do subleito, executado de conformidade com esta especificação será
recebido quando atender os requisitos a seguir:
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c) Toda a sinalização de trânsito para eventuais desvios de tráfego ou interrupções
de vias visando a segurança, serão de responsabilidade da empreiteira.
VALOR DO COEFICIENTE "K"
PARA CONTROLE ESTATÍSTICO DO GRAU DE COMPACTAÇÃO
Condição necessária:
− × ≥ 100%
onde:
∑
=
∑ −
=
−
Descrição
Os serviços consistem no fornecimento, carga, transporte, descarga e usinagem dos
materiais britados, necessária à obtenção da Brita Graduada, assim como a mão de obra e
equipamentos necessários à execução e ao controle de qualidade da camada de Brita
Graduada de conformidade com a norma apresentada a seguir e detalhes executivos
contidos no projeto.
Base de Brita graduada é a camada constituída de uma mistura, composta em usina,
de produtos de britagem, apresentando granulometria contínua, cuja estabilização é obtida
pela ação mecânica do equipamento de compactação.
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Materiais
A camada de base de Brita Graduada será executada com materiais que atendam
aos seguintes requisitos:
a) Os agregados utilizados, obtidos a partir da britagem e classificação de rocha sã,
deverão ser constituídos por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de
partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, e de outras
substâncias ou contaminações prejudiciais, tais como torrões;
b) Quando submetidos à avaliação da durabilidade com solução de sulfato de sódio,
em cinco ciclos, pelo método DNER-ME 89-64, os agregados utilizados deverão apresentar
perdas inferiores aos seguintes limites:
• - agregados graúdos, fração retida na peneira 4,8 mm .......... 15%
• - agregados miúdos, fração que passa na peneira 4,8 mm .... 18%
c) Para o agregado retido na peneira 2,00 mm (nº 10) a porcentagem de desgaste
no ensaio de Abrasão "Los Angeles" (ME 23 / PMSP) não deverá ser superior a 40%;
d) A composição granulométrica da Brita Graduada poderá estar enquadrada em
uma das seguintes faixas:
A porcentagem de material que passa na peneira 0,075 mm (Nº 200) não deverá
ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira 0,42 mm (nº 40);
e) Para camadas de base, a porcentagem que passa na peneira 0,42 mm (nº 40)
não deverá ser inferior a 12%;
f) A diferença entre as percentagens que passa nas peneiras 4,8 mm (nº 4) e 0,42
mm (nº 40) deverá estar compreendida entre 20 e 30%;
g) A fração que passa na peneira 4,8 mm (nº 4) deverá apresentar o equivalente de
areia, determinado pelo método DNER-ME 54-63, superior a 40%;
h) O índice de suporte Califórnia, obtido através do ensaio ME-9 / PMSP, com a
energia intermediária, não deverá ser inferior a 100%.
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i) Para o agregado graúdo, fração retida na peneira 4,8 mm (nº 4), a porcentagem
de grãos de forma defeituosa, determinada como indicada abaixo, não poderá ser superior
a 20%;
+ 1,25 ≥ 6
onde:
l - maior dimensão de grão;
e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o
grão;
g - a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão;
Equipamentos
O conjunto de equipamentos deverá ser inspecionado pela Fiscalização, devendo
dela receber aprovação, sem o que não será dada a autorização para o início dos serviços.
Caso necessário, a Fiscalização poderá exigir vistoria desses equipamentos por
engenheiro mecânico ou técnico responsável.
O conjunto de equipamentos básicos para a execução da camada de Brita Graduada
compreende as seguintes unidades:
a) Instalação de britagem, própria ou de terceiros, adequadamente projetada de
forma a produzir bitolas que permitam a obtenção da granulometria pretendida para a Brita
Graduada;
b) Pá-carregadeira;
c) Central de mistura dotada de unidade dosadora com, no mínimo três silos,
dispositivo de adição de água com controle de vazão e misturador do tipo "pugmill";
d) Caminhão basculante;
e) Caminhão-tanque irrigador;
f) Motoniveladora;
g) Distribuidor de agregados autopropelido;
h) Rolo compactador do tipo liso vibratório;
i) Rolo compactador pneumático de pressão variável;
j) Compactador portátil, manual ou mecânico;
k) Ferramentas manuais diversas;
Outros equipamentos, desde que aprovados pela Fiscalização, poderão ser
utilizados.
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Execução
Condição Física da Camada de Apoio da Camada Brita Graduada
a) A camada sobre a qual será executada a Base de Brita Graduada deverá ter sido
construída de acordo com as condições fixadas pela especificação de serviço da PMSJC;
b) Caso a execução da camada de Brita Graduada não seja efetuada logo após a
construção da camada de apoio (camada subjacente) e, de modo especial, quando esta
camada de apoio estiver exposta à chuvas devem ser efetuadas, nesta camada, as
seguintes determinações:
1) Teor de umidade, que deverá ser menor do que o teor de umidade ótimo
de compactação da camada, mais 3%. Se o teor de umidade for superior, a camada deverá
secar até que as condições de umidade satisfaçam o limite indicado;
2) Grau de compactação, deverá atender as exigências indicadas no controle
de recebimento da camada executada.
c) As áreas nas quais o grau de compactação for inferior ao limite necessário,
deverão ser reconstruídas antes da execução da camada de Brita Graduada.
Considerações Gerais
As seguintes recomendações de ordem geral são aplicáveis a execução da camada
de Brita Graduada:
Não será permitida a execução dos serviços durante dias de chuva;
b) O confinamento lateral da Brita Graduada é dado pela sarjeta;
c) A camada de Brita Graduada deverá ser drenada através de um lastro sob a
sarjeta. Este lastro deverá estar interligado à caixa receptora das "bocas de lobo" ou drenos
laterais à via, afim de permitir o escoamento d'agua;
d) Quando se desejar camadas de base de espessura superior a 17 cm, os serviços
deverão ser executados em mais de uma camada.
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Produção da Brita Graduada
a) A rocha sã extraída da pedreira indicada, será previamente britada e classificada
em bitolas, a serem definidas em função da granulometria objetivada para a mistura;
b) A usina deverá ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obtenção das
características desejadas para a mistura;
c) As bitolas obtidas, acumuladas nos silos da central de mistura, serão combinadas
no misturador, acrescentando-se ainda a água necessária à condução da mistura de
agregados à respetiva umidade ótima, mais o acréscimo destinado a fazer frente às perdas
verificadas nas operações construtivas subsequentes. Deverá ser previsto o eficiente
abastecimento, de modo a evitar a interrupção da produção.
Distribuição da Mistura
a) A definição da espessura do colchão de material solto que, após compressão,
permita a obtenção da espessura de projeto e sua conformação adequada, deverá ser
obtida a partir da criteriosa observação de panos experimentais previamente executados;
b) A distribuição da mistura, sobre a camada subjacente, será realizada com
distribuidor de agregados, capaz de distribuir a Brita Graduada em espessura uniforme,
sem produzir segregação;
c) Opcionalmente, e a exclusivo juízo da Fiscalização, a distribuição da Brita
Graduada poderá ser procedida pela ação de motoniveladora. Neste caso, a Brita
Graduada será descarregada dos basculantes em leira, sobre a camada subjacente
liberada pela Fiscalização, devendo ser estabelecidos os critérios de trabalho que
assegurem a qualidade do serviço;
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d) Será vedado o uso, no espalhamento, de equipamentos ou processos que causem
segregação do material;
e) A espessura de cada camada individual acabada deverá se situar no intervalo de
10 cm no mínimo, a 17 cm no máximo;
f) A distribuição da mistura deverá ser procedida de forma a evitar conformação
adicional da camada. Caso, isto seja necessário, admite-se a conformação pela atuação da
motoniveladora, exclusivamente por ação de corte, previamente ao início da compactação.
Compressão
a) Tendo em vista a importância das condições de compactação da camada de Brita
Graduada, recomenda-se a execução de panos experimentais, com a finalidade de definir
os tipos de equipamentos de compressão e a sequência executiva mais apropriada
objetivando alcançar, de forma mais eficaz, o grau de compactação especificado;
b) A energia de compactação a ser adotada como referência para a execução da
camada de Brita Graduada será, no mínimo, a da energia correspondente ao proctor
intermediário (ME-8 / PMSP);
c) O teor de umidade da mistura, por ocasião da compactação da camada de Brita
Graduada, deverá estar compreendido no intervalo de 1,5 % em relação à umidade ótima
obtida no ensaio de compactação executado com a energia especificada;
d) A compactação da camada de Brita Graduada será executada mediante o
emprego de rolos vibratórios lisos, e de rolos pneumáticos de pressão variável;
e) Nos trechos em tangente a compactação deverá evoluir partindo dos bordos para
o eixo, e nas curvas partindo do bordo interno para o bordo externo. Em cada passada o
equipamento utilizado deverá recobrir, ao menos, a metade da faixa anteriormente
comprimida;
f) Durante a compactação, se necessário, poderá ser promovido o umedecimento da
superfície da camada, mediante emprego do caminhão-tanque irrigador;
g) Eventuais manobras do equipamento de compactação, que impliquem em
variações direcionais prejudiciais, deverão ocorrer fora da área de compressão;
h) A compactação da camada deverá evoluir até que se obtenha o grau de
compactação mínimo de 100%, em relação à massa específica aparente seca máxima da
energia especificada. O número de passadas do trem de compactação, será definido em
função dos panos experimentais executados;
23
i) Em lugares inacessíveis aos equipamentos de compressão, ou onde seu emprego
não for recomendável, a compactação requerida será feita à custa de compactadores
portáteis, manuais ou mecânicos.
Controle
Controle Tecnológico dos Materiais
Serão procedidos os seguintes ensaios:
a) Um ensaio de abrasão "Los Angeles" sempre que houver variação nas
características da pedreira em exploração, ou cada 7000 m2, no mínimo;
b) Um ensaio de durabilidade com sulfato de sódio sempre que houver variação nas
características da pedreira em exploração, ou a cada 7000 m2;
c) Controle das características da mistura na usina, com amostras coletadas na
saída do misturador:
1) Quatro determinações do teor de umidade pelo "método expedito da
frigideira", por dia de trabalho;
2) Dois ensaios de granulometria por via lavada, por dia de trabalho.
24
Controle de Execução
Controle Tecnológico da Camada Executada
a) Uma determinação do teor de umidade na pista pelo "método expedido da
frigideira", a cada 200 m de pista, imediatamente antes do início das operações de
compactação;
b) Uma determinação da massa específica aparente seca "in situ" (ME-12 / PMSP)
imediatamente após a conclusão das operações de compactação, a cada 70 m de pista,
alternando bordo direito, eixo, bordo esquerdo, etc.;
c) Um ensaio de compactação, com a energia especificada utilizando amostras
coletadas a cada 150m de pista, e no mínimo, um ensaio por dia de trabalho;
d) Um ensaio do índice de suporte Califórnia por mês, ou sempre que houver
variação nas características do agregado utilizado;
e) Um ensaio de granulometria, por via lavada (ME-20 / PMSP) cada 2 dias ou a
cada 3000 m², com amostras coletadas em locais da determinação da massa específica
aparente seca "in situ";
f) Um ensaio de equivalente de areia (DNER-ME 54-63) cada 2 dias trabalho ou, no
mínimo, um ensaio a cada 3000 m² de pista;
g) Um ensaio da porcentagem de grãos de forma defeituosa, sempre que houver
variação nas características do agregado utilizado ou cada 7000 m2.
Controle de Recebimento
Condições de Recebimento com Base no Controle Tecnológico Materiais
Os serviços executados serão aceitos, sob o ponto de vista tecnológico, desde que
sejam atendidas as seguintes condições:
25
a) Os valores individuais dos ensaios de abrasão "Los Angeles", durabilidade,
lamelaridade, equivalente de areia e índice de suporte Califórnia, atendam aos limites
definidos nesta especificação;
b) A composição granulométrica das amostras de Brita Graduada ensaiadas atenda
aos requisitos estabelecidos nesta especificação;
c) A composição granulométrica das amostras de Brita Graduada ensaiadas, além
de estar enquadradas na faixa selecionada, estejam contidas nas "faixas de trabalho"
definidas a partir da granulometria de projeto e dos seguintes limites:
26
Condições de recebimento com Base no Controle Geométrico e de
Acabamento
O serviço executado será aceito, à luz do controle geométrico e de acabamento,
desde que atendidas as seguintes condições:
a) Quanto à espessura da camada acabada:
- A espessura média da camada será determinada pela expressão:
×
−
!=
onde:
= ∑"
=#
" $
∑
e $
N - nº de determinações efetuadas;
K - coeficiente indicado em Tabela;
S - desvio padrão.
- A espessura média, calculada estatisticamente, como acima, não deverá ser menor
do que a espessura de projeto menos 1 cm;
- Não serão tolerados valores individuais de espessura fora do intervalo +2 e -1 cm
em relação à espessura de projeto;
- Em caso de aceitação, dentro das tolerâncias estabelecidas, de uma camada de
Brita Graduada com espessura média inferior à de projeto, a diferença será compensada
estruturalmente na camada a ser superposta;
- Em caso de aceitação de camada de Brita Graduada, dentro das tolerâncias
estabelecidas, com espessura superior à de projeto, a diferença não será deduzida da
espessura da camada superior;
b) As condições de acabamento, apreciadas pela Fiscalização em bases visuais,
sejam julgadas satisfatórias, em especial a não ocorrência de segregação superficial;
VALOR DO COEFICIENTE "K"
PARA CONTROLE ESTATÍSTICO DO GRAU DE COMPACTAÇÃO
Condição necessária:
− × ≥ %
27
onde:
∑
=
∑ −
=
−
Condição necessária:
= −
&
Onde:
∑
=
∑ −
=
−
28
1.1.6. IMPRIMAÇÕES BETUMINOSAS
Descrição
Os serviços aos quais se refere à presente especificação, consistem no fornecimento,
carga, transporte e descarga do material betuminoso, eventualmente de melhorador de
adesividade, de mão de obra e equipamentos necessário à execução e controle de
qualidade de imprimações betuminosas de diversos tipos, de conformidade com a norma
apresentada a seguir e detalhes executivos contidos no projeto ou em instruções da
Fiscalização.
As imprimações podem ser de dois tipos:
a) Impermeabilizante - consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso
sobre a superfície de uma camada de pavimento concluída, objetivando: aumentar a
coesão da superfície, pela penetração do material betuminoso; impermeabilizar a camada
e, promover condições de aderência entre a base e a camada asfáltica a ser sobreposta.
Deve ser executada com materiais que possuem baixa viscosidade na temperatura
de aplicação, e cura suficientemente demorada;
b) Ligante - consiste na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a
superfície de uma camada de pavimento, antes da execução de um revestimento
betuminoso, objetivando: promover a aderência entre este revestimento e a camada
imprimada.
Deve ser executada com materiais que possuem alta viscosidade, na temperatura
de aplicação e cura ou ruptura rápida.
Materiais
Materiais para Imprimação Impermeabilizante
Deverão ser empregados asfaltos diluídos de cura média, dos tipos CM-30 e CM-70,
satisfazendo as exigências contidas na EM-6 / PMSP.
A temperatura de aplicação deverá ser escolhida de modo a ser obtida viscosidade
Saybolt-Furol entre 20 e 60 segundos.
29
Materiais para Imprimação Ligante
Poderão ser empregados:
a) Emulsões betuminosas catiônicas, tipo RR-1C, RR-2C, RM-1C e RM-2C
satisfazendo as exigências contidas na EM-7 / PMSP;
b) Outros materiais, desde que autorizados pela Fiscalização.
A temperatura de aplicação deverá ser escolhida de modo a ser obtida viscosidade
Saybolt-Furol entre 25 e 100 segundos.
Taxas de Aplicação
Para fins orientativos de aplicação admitir-se-á o consumo de materiais indicados no
quadro a seguir:
Para cada caso específico de material a ser utilizado e tipo de superfície sobre a qual
será executada a imprimação, as taxas de projeto deverão ser fixadas através de dosagem
nos primeiros panos.
No caso de Bases de Solo Arenoso Fino Laterítico recomenda-se a dosagem da
Imprimadura preconizada no trabalho "Imprimadura Asfáltica em Bases de Solo Arenoso
Fino Laterítico" 23a. Reunião de Pavimentação - Florianópolis SC.
Equipamento
O equipamento deverá ser capaz de executar os serviços especificados nesta norma
dentro dos prazos fixados no cronograma contratual, e deverá compreender:
a) Recipientes para armazenamento de material betuminoso. No caso de asfaltos
diluídos os recipientes devem ser equipados com dispositivos para aquecimento e
instalados de modo a evitar a entrada de água;
b) Equipamento de limpeza consistindo em vassouras manuais e mecânicas e
equipamentos capazes de produzir jatos de ar e de água;
c) Distribuidores de material betuminoso, com sistema de aquecimento, bomba de
pressão regulável, barra de distribuição com circulação plena e dispositivos para regulagem
horizontal e vertical, bicos de distribuição calibrados para aspersão em leque, tacômetro,
manômetros de fácil leitura, mangueira de operação manual para aspersão em lugares
inacessíveis à barra;
30
d) Pequenas ferramentas e utensílios tais como, regadores tipo "bico de pato",
bandejas, etc.
Se o equipamento não satisfazer as condições mínimas para sua utilização, será
rejeitado pela Fiscalização.
Outros equipamentos, a critério da Fiscalização, poderão ser utilizados, desde que
aprovados pela mesma.
Execução
Serviços Preliminares
Antes de iniciar a distribuição do material betuminoso, o empreiteiro deverá
providenciar, o que for necessário, para evitar que o material espargido atinja guias, sarjetas,
guarda-rodas, calçadas, guarda-corpos, etc.
Limpeza de Superfície
A superfície sobre a qual será executada a imprimação deverá ser varrida com
vassoura manuais ou mecânicas, de modo a remover materiais estranhos, tais como solos,
poeira e materiais orgânicos. Se ainda existir poeira após a varredura, a limpeza deverá
prosseguir com jatos de ar ou de água desde que não existam fendas ou depressões
capazes de recolher e reter a água utilizada. Por esse motivo, a Fiscalização deverá ser
consultada sobre o procedimento a adotar.
Condições Atmosféricas
A aplicação do material betuminoso não deverá ser executada, quando as condições
atmosféricas reinantes forem desfavoráveis.
31
O material betuminoso será espargido sobre as caixas até que na caixa mais cheia,
atinja a altura de cerca de 10 cm. Medem-se as alturas de material betuminoso em todas
as caixas. Calcula-se a média aritmética das alturas das medidas. Substituem-se os bicos
responsáveis pelo enchimento das caixas nas quais forem medidas alturas que difiram de
mais de 10%, para mais ou menos, da altura média calculada. Repete-se o teste com os
novos bicos e procede-se da forma descrita, até que se obtenha um conjunto de bicos que
satisfaça a condição de uniformidade de aspersão acima estabelecida. A critério do
empreiteiro, as caixas poderão ser subdivididas em compartimentos iguais e estanques, de
modo a facilitar a identificação dos bicos responsáveis pelas desuniformidades de
distribuição.
Distribuição
O veículo distribuidor deverá percorrer a extensão a ser imprimada em velocidade
uniforme, segundo trajetória eqüidistante do eixo da pista. O tacômetro, os manômetros e
os termômetros deverão estar em perfeitas condições de funcionamento. Os operadores
do veículo e da barra de distribuição deverão estar devidamente treinados.
A distribuição será executada com a mangueira de operação manual, sempre que a
superfície a imprimar, em virtude da sua forma (trechos de largura variável) ou de suas
dimensões, não permitir a utilização da barra de distribuição. Nas fendas a aplicação será
executada com o regador tipo "bico de pato".
32
Abertura ao Trânsito
As imprimações impermeabilizantes e ligantes não deverão ser submetidas à ação
direta das cargas e da abrasão do trânsito. No entanto, a Fiscalização poderá, a seu critério
e excepcionalmente, autorizar o trânsito sobre:
a) Imprimações impermeabilizantes curadas;
b) Imprimações ligantes, em locais de cruzamento com outras vias, desde que a
imprimação seja coberta por espessa camada de areia, capaz de evitar o afloramento e a
consequente remoção do material ligante.
Controle
Controle Tecnológico dos Materiais
Controle da qualidade dos materiais betuminosos consistindo na realização de um
conjunto de ensaios previstos na especificação correspondente da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) para cada tipo de material betuminoso a ser utilizado, para
cada entrega de material.
Controle de Execução
Controle de quantidade de material aplicado consistindo na determinação e no
registro das taxas de aplicação dos materiais betuminosos (1/m²). As quantidades de
aplicação poderão ser determinadas de acordo com as seguintes alternativas:
a) Pesando o veículo distribuidor, antes e depois da aplicação;
b) Determinando a quantidade de material consumida, por intermédio da diferença
de leitura da régua, aferida e graduada em litros, que acompanha o veículo distribuidor;
c) Pelo método da bandeja que deve ser utilizado somente nos locais em que a
distribuição do material se realizou com a barra espargidora.
Controle de Recebimento
As imprimações dos diversos tipos, executadas de conformidade com as
especificações contidas nesta norma e no projeto, serão recebidas no que diz respeito a
distribuição e ao alinhamento, se não existirem falhas nem diferenças de taxas de
aplicações, relativamente às especificadas maiores que 0,1 - 1/m²;
33
Observações de ordem geral
a) Durante todo o tempo que durar os serviços, até o recebimento da camada de
rolamento, a imprimadura será protegida contra ação destrutiva das águas pluviais, do
trânsito e de outros agentes que possam danifica-la. É obrigação da empreiteira a
responsabilidade desta conservação.
b) Não será permitido nenhum trânsito sobre a imprimadura concluída, enquanto ela
não estiver seca.
c) Toda a sinalização de trânsito para eventuais desvios de tráfego ou interrupção
de vias, exigidas pela Fiscalização visando a segurança, serão de responsabilidade da
empreiteira.
Descrição
Os serviços consistem no fornecimento, carga, transporte e descarga e a usinagem
de materiais, mão de obra e equipamentos necessários a execução e ao controle de
qualidade de camadas de concreto betuminoso usinado à quente (CBUQ).
Concreto betuminoso usinado à quente é uma mistura betuminosa executada em
usina apropriada, composta de agregados minerais e cimento asfáltico de petróleo,
espalhada e comprimida a quente.
De acordo com a posição relativa e a função na estrutura, a mistura de concreto
betuminoso deverá atender a características especiais em sua formulação, recebendo
geralmente as seguintes designações:
• - Camada de rolamento: camada destinada a receber diretamente a ação do
tráfego. A mistura empregada deverá apresentar estabilidade e flexibilidade
compatíveis com o funcionamento elástico da estrutura e condições de
rugosidade que proporcionem segurança ao tráfego, mesmo sob condições
climáticas e geométricas adversas.
34
• - Camada de ligação ou "binder": camada posicionada logo abaixo da de
rolamento. Geralmente apresenta uma maior percentagem de vazios e menor
consumo de ligante, em relação à camada de rolamento.
• - Camada de nivelamento ou "reperfilagem": camada executada com massa
asfáltica de graduação fina, com função de corrigir deformações ocorrentes
na superfície de um antigo revestimento e, simultaneamente, promover a
selagem de fissuras existentes.
Materiais
Materiais Asfálticos
É recomendado o emprego de cimento asfáltico de petróleo do tipo CAP-20 e CAP-
55, atendendo as exigências contidas na EM-5 / PMSP. O emprego de outros tipos de
cimentos asfálticos especificados pela ABNT poderão ser admitidos, desde que aprovado
pela Fiscalização.
Agregados
Agregado Graúdo
O agregado graúdo, assim considerado o retido na peneira 4,8 mm (nº 4) será
constituído por pedra britada de granito ou gnaisses, apresentando partículas sãs, limpas
e duráveis, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas, atendendo aos
seguintes requisitos:
a) Quando submetidos à avaliação da durabilidade com solução de sulfato de sódio,
em cinco ciclos (método DNER-ME 89-64), os agregados deverão apresentar perdas
inferiores a 12%;
b) Para o agregado retido na peneira 2,0 mm (nº 10), a porcentagem de desgaste no
ensaio de abrasão "Los Angeles" (ME-23 / PMSP) não deverá ser superior a 40%;
c) Deve apresentar boa adesividade com material asfáltico. Caso isto não ocorra,
deve ser empregado um melhorador de adesividade;
d) A porcentagem de grãos de forma lamelar, determinada como indicado abaixo,
não poderá ser superior a 20%;
+ 1,25' ≥ 6
onde:
l - maior dimensão de grão;
35
e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o
grão;
g - a média das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.
e) A porcentagem de grãos defeituosos (conchoidais, de alteração de rocha,
esféricos e etc.) não deverá ser superior a 5%.
Agregado Miúdo
O agregado miúdo, assim considerado o que passa na peneira 4,8 mm (nº 4), será
constituído por areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos, apresentando partículas
individuais resistentes, livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas. Deverão ser
atendidos, ainda, os seguintes requisitos:
a) O equivalente de areia (DNER-ME 54-63) de cada fração componente do
agregado miúdo (pó-de-pedra e/ou areia) deverá ser igual ou superior a 55%;
b) É vedado o emprego de areia proveniente de depósitos em barrancas de rios.
Melhorador de Adesividade
A necessidade do emprego de melhorador de adesividade deverá ser avaliada
através de ensaio de adesividade (ME-24 / PMSP).
Composição da Mistura
A faixa granulométrica a ser utilizada deverá ser selecionada em função da utilização
prevista para o concreto betuminoso.
A composição da mistura deverá satisfazer os requisitos do quadro a seguir:
36
Deverão ser obedecidos, ainda, os seguintes requisitos:
A faixa a ser usada deve ser aquela, cujo diâmetro máximo seja igual ou inferior a
2/3 da espessura da camada de revestimento;
b) A espessura da camada compactada, a ser executada de uma única vez, deverá
situar-se entre 1,5 a 3,0 vezes o diâmetro máximo da mistura de agregados;
c) A fração retida entre duas peneiras consecutivas, com exceção das duas de maior
malha de cada faixa, não deverá ser inferior a 4% do total;
d) As granulometrias dos agregados miúdos (fração < 2,0 mm) deverão ser obtidas
por "via lavada";
e) Pelo menos 50% do material passando na peneira 0,074 mm (nº 200), deverá ser
constituído de filler, no caso de mistura para a camada de rolamento e de reperfilagem;
f) As condições obtidas no ensaio Marshall (ME-42 / PMSP) para a estabilidade,
fluência, % de vazios e relação betume-vazios deverão atender aos seguintes limites:
37
Valores de estabilidade superiores ao limite máximo aqui estabelecido poderão ser
admitidos, desde que a compatibilidade elástica da estrutura, verificada através de análise
mecanística, não seja comprometida.
Nos casos da utilização de misturas betuminosas para camada de rolamento e de
reperfilagem (Faixas II, III, IV e V), os vazios do agregado mineral (% VAM) deverão atender
aos seguintes valores, definidos em função do diâmetro máximo do agregado empregado:
Equipamento
Todo equipamento deverá ser inspecionado pela Fiscalização, devendo dela receber
aprovação, sem o que não será dada a autorização para o início dos serviços. Caso
necessário, a Fiscalização poderá exigir a vistoria do equipamento por engenheiro
mecânico ou técnico qualificado.
Depósito para Cimento Asfáltico
Os depósitos para o cimento asfáltico deverão ser capazes de aquecer o material,
conforme as exigências técnicas estabelecidas, atendendo aos seguintes requisitos:
a) O aquecimento deverá ser efetuado por meio de serpentinas a vapor, óleo,
eletricidade ou outros meios, de modo a não haver contato direto de chamas com o
depósito;
b) O sistema de circulação do cimento asfáltico deverá garantir a circulação
desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período de
operação;
38
c) Todas as tubulações e acessórios deverão ser dotados de isolamento térmico, a
fim de evitar perdas de calor;
d) A capacidade dos depósitos de cimento asfáltico deverá ser suficiente para o
atendimento de, no mínimo, três dias de serviço.
39
e) O misturador deverá ser do tipo "pugmill", com duplo eixo conjugado, provido de
palhetas reversíveis e removíveis, devendo possuir dispositivo de descarga de fundo
ajustáveis e controlador do ciclo completo da mistura;
f) A usina deverá ser equipada com os seguintes sistemas de controle de
temperatura:
• - Um termômetro de mercúrio, com escala em "dial", pirômetro elétrico ou
outros instrumentos termométricos adequados, colocados na descarga do
secador e em cada silo quente, para registrar a temperatura dos agregados;
• - Um termômetro com proteção metálica e graduação de 90° a 120°C,
instalado na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à
descarga no misturador;
g) Especial atenção deverá ser conferida à segurança dos operadores da usina,
particularmente no que tange à eficácia dos corrimãos das plataformas e escadas, à
proteção de peças móveis e à de circulação dos equipamentos de alimentação de silos e
transporte da mistura.
40
• - alisadores, vibradores e dispositivos para seu aquecimento à temperatura
especificada, de modo que não haja irregularidade na distribuição da massa;
Execução
Considerações Gerais
As seguintes recomendações de ordem geral são aplicáveis a execução do CBUQ:
a) No caso do uso de camada de rolamento esbelta (inferior a 5 cm) em pavimento
cuja a base é granular (Brita Graduada, Macadame Hidráulico, etc.), deverá ser executado
um tratamento superficial simples de acordo com a PMSJC/SP ES-P 08/92, sobre a base
41
previamente impermeabilizada. Este tratamento visa melhorar as condições da interface da
base com a camada de rolamento;
b) Não será permitida a execução dos serviços durante dias de chuva;
c) A camada de rolamento deve ser confinada lateralmente pela borda superior
biselada (chanfrada) da sarjeta, com a finalidade de evitar trincamento próximo a borda;
d) No caso de desdobramento da espessura total de concreto betuminoso em duas
camadas, a pintura de ligação entre estas poderá ser dispensada, se a execução da
segunda camada ocorrer logo após à execução da primeira.
Preparo da Superfície
a) A superfície que irá receber a camada de concreto betuminoso deverá apresentar-
se limpa, isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais;
b) Eventuais defeitos existentes deverão ser adequadamente reparados,
previamente à aplicação da mistura;
c) A pintura de ligação deverá apresentar película homogênea e promover
adequadas condições de aderência, quando da execução do concreto betuminoso. Se
necessário, nova pintura de ligação deverá ser aplicada, previamente à distribuição da
mistura;
42
e) A produção de concreto betuminoso e a frota de veículos de transporte deverão
assegurar a operação contínua da vibroacabadora.
Distribuição da Mistura
a) A distribuição do concreto betuminoso somente será permitida quando a
temperatura ambiental se encontrar acima de 10°C, e com tempo não chuvoso;
b) A temperatura da mistura, no momento da distribuição, não deverá ser inferior a
120°C;
c) Para o caso de emprego de concreto betuminoso como camada de rolamento ou
de ligação, a mistura deverá ser distribuída por uma ou mais acabadoras, atendendo aos
requisitos anteriormente especificados;
d) Deverá ser assegurado, previamente ao início dos trabalhos, o conveniente
aquecimento da mesa alisadora da acabadora, à temperatura compatível com a da massa
a ser distribuída. Observar que o sistema de aquecimento destina-se exclusivamente ao
aquecimento da mesa alisadora, e nunca de massa asfáltica que eventualmente tenha
esfriado em demasia;
e) Caso ocorram irregularidades na superfície da camada acabada, estas deverão
ser corrigidas de imediato, pela adição manual de massa, sendo o espalhamento desta
efetuado por meio de ancinhos e/ou rodos metálicos. Esta alternativa deverá ser, no entanto,
minimizada, já que o excesso de reparo manual é nocivo à qualidade do serviço;
43
f) Para o caso de distribuição de massa asfáltica de graduação "fina" em serviços de
reperfilagem, será empregada motoniveladora, observando-se a temperatura mínima para
distribuição de 120°C.
Compressão
a) A compressão da mistura betuminosa terá início imediatamente após a
distribuição da mesma;
b) A fixação da temperatura de rolagem está condicionada à natureza da massa e
às características do equipamento utilizado. Como norma geral, deve-se iniciar a
compressão à temperatura mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar,
temperatura essa fixada experimentalmente, em cada caso;
c) A prática mais freqüente de compactação de misturas betuminosas densas
usinadas a quente contempla o emprego combinado de rolo de pneumáticos de pressão
regulável e rolo metálico tandem de rodas lisas, de acordo com as seguintes premissas:
• - Inicia-se a rolagem com o rolo pneumático atuando com baixa pressão;
• - À medida que a mistura for sendo compactada, e com o consequente
crescimento de sua resistência, seguem-se coberturas, com incremento
gradual da pressão do pneu;
• - A compactação final será efetuada com o rolo metálico tandem de rodas
lisas, quando então a superfície da mistura deverá apresentar-se bem
desempenada;
• - O número de coberturas de cada equipamento será definido
experimentalmente, de forma a se atingir as condições de densidade
previstas, enquanto a mistura se apresentar com trabalhabilidade adequada.
d) As coberturas dos equipamentos de compressão utilizados deverão seguir as
seguintes orientações gerais:
• - A compressão será executada em faixas longitudinais, sendo sempre
iniciada pelo ponto mais baixo da seção transversal, e progredindo no sentido
do ponto mais alto;
• - Em cada passada, o equipamento deverá recobrir, ao menos, a metade da
largura rolada na passada anterior;
e) A compressão através do emprego de rolo vibratório de rodas lisas, quando
admitida pela Fiscalização, deverá ser testada experimentalmente, na obra, de forma a
permitir a definição dos parâmetros mais apropriados à sua aplicação (número de
44
coberturas, freqüência e amplitude da vibrações). As regras clássicas de compressão de
misturas betuminosas, anteriormente estabelecidas, permanecem no entanto inalteradas;
f) As espessuras máximas de cada camada individual, após compressão, deverão
ser definidas na obra pela Fiscalização, em função das características de trabalhabilidade
da mistura e da eficiência do processo de compressão, porém nunca deverão ser superior
a 7,5 cm, e nem inferiores a 3 cm.
Juntas
O processo de execução das juntas transversais e longitudinais, deverá assegurar
adequadas condições de acabamento.
Abertura ao Tráfego
A camada de concreto betuminoso recém-acabada somente será liberada ao tráfego
após o seu completo resfriamento.
Controle
Controle Tecnológico de Materiais
Este controle abrange os ensaios e determinações para verificar se as condições
dos materiais, exigidos no projeto estão sendo atendidas.
Cimento Asfáltico
a) Para todo carregamento que chegar à obra, serão realizados os seguintes
ensaios:
• - Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (ME-31 / PMSP);
• - Um ensaio de ponto de fulgor (ME-27 / PMSP);
• - Aquecimento do ligante a 175°C, para observar se há formação de espuma.
b) Para os três primeiros carregamentos, e posteriormente a cada dez
carregamentos, serão executados ensaios de viscosidade Saybolt-Furol, a várias
temperaturas (no mínimo três valores), que permitam o traçado da curva "viscosidade-
temperatura", (Sugere-se três valores: 120°, 145° e 177°C);
c) Para cada conjunto de vinte carregamentos, será coletada uma amostra do
cimento asfáltico utilizado, para execução de ensaios completos, previstos na especificação
da ABNT.
45
Agregados e "Filler"
a) Diariamente será feita inspeção à britagem e aos depósitos, visando garantir que
os agregados estejam limpos, isentos de pó e outras contaminações prejudiciais;
b) Quando se constar alteração mineralógica (visual) na bancada da pedreira em
exploração, e no mínimo uma vez por mês, deverão ser executados:
• - Três ensaios de abrasão "Los Angeles" (ME-23 / PMSP);
• - Três ensaios de durabilidade (DNER-ME 89-64);
• - Três ensaios de adesividade (ME-24 / PMSP).
c) Diariamente, serão realizados dois ensaios de granulometria de cada agregado
empregado, e dois ensaios de equivalente de areia, para o agregado miúdo;
d) Para o agregado miúdo, será realizado, para cada dia de trabalho, um ensaio de
equivalente de areia (DNER-ME 54-63);
e) O controle do "filler" envolverá a realização de ensaio de granulometria, a cada
três dias de trabalho;
f) Serão realizados, ainda, para amostras de agregados coletadas nos silos quentes,
dois ensaios de granulometria por "via lavada" (ME-20 / PMSP), por dia de trabalho.
Melhorador de Adesividade
A eficácia do melhorador de adesividade, quando utilizado, deverá ser verificada pela
execução de três ensaios de adesividade (ME-24 / PMSP), no início da obra e sempre que
forem constatadas mudanças no agregado.
Controle da Execução
Controle de Temperatura
a) O controle de temperatura, durante a produção de massa, compreenderá as
leituras de temperaturas, envolvendo:
• - Agregado nos silos quentes;
• - O cimento asfáltico, antes da entrada do misturador;
• - A massa asfáltica, nos caminhões carregados na usina.
b) O controle de temperatura, na pista, envolverá a leitura de temperatura:
• - Em cada caminhão que chega à pista;
• - Na massa asfáltica distribuída, no momento do espalhamento e no início da
compressão.
46
Controle da Quantidade de Ligante e da Graduação da Mistura de Agregados
Para cada 200 t de massa, e ao menos uma vez por dia de trabalho, será coletada,
imediatamente após a passagem da acabadora, uma amostra da mistura distribuída. Cada
amostra será submetida aos seguintes ensaios:
a) Extração de betume (DNER-ME 53-63 ou, preferencialmente, ensaio de extração
por refluxo - "Soxhlet" de 1000 ml);
b) Análise granulométrica da mistura de agregados resultante das extrações (ME-20
/ PMSP), e com amostras representativas de no mínimo 1000 g.
47
Controle Geométrico e de Acabamento
Controle de Espessura
A espessura da camada de concreto betuminoso será avaliada nos corpos de prova
extraída com sonda rotativa, ou pelo nivelamento da seção transversal, antes e depois do
espalhamento da mistura. Neste último caso, serão nivelados cinco pontos para as
camadas de rolamento ou "binder" (eixo, bordos e dois pontos intermediários) e sete pontos
para as camadas de reperfilagem (eixo, bordos e trilhas de roda).
Controle de Recebimento
Recebimento com Base no Controle Tecnológico dos Materiais
Cimento Asfáltico
O cimento asfáltico recebido no canteiro será aceito, desde que atendidos os
seguintes requisitos:
a) Os valores de viscosidade, e ponto de fulgor, estejam de acordo com os valores
especificados pela PMSJC;
b) O material não produza espuma, quando aquecido a 175°C;
c) Para cada conjunto de vinte carregamentos, os resultados dos ensaios de controle
de qualidade do CAP, previsto na especificação da PMSJC, sejam julgados satisfatórios.
Agregados e "Filler"
O agregado graúdo, o agregado miúdo e o "filler" utilizados serão aceitos, desde que
atendidas as seguintes condições:
48
a) O agregado graúdo atenda aos requisitos desta especificação no que tange à
abrasão "Los Angeles", durabilidade e percentagem de grãos defeituosos;
b) O agregado miúdo atenda aos requisitos desta especificação no que se refere aos
ensaios de equivalente de areia e durabilidade;
c) O "filler" apresentar-se seco, sem grumos, e enquadrado na granulometria
especificada;
d) As variações ocorridas nas granulometrias, com amostras coletadas nos silos
quentes, estejam contidas dentro dos limites estabelecidos.
Melhorador de Adesividade
a) O melhorador de adesividade, quando utilizado, deverá produzir "adesividade
satisfatória", no ensaio (ME-24 / PMSP);
b) A quantidade, a forma de incorporação ao cimento asfáltico e o tempo de
circulação deverão estar de acordo com os critérios estabelecidos pela Fiscalização.
49
• - A temperatura da massa, no decorrer da rolagem, propicie adequadas
condições de compressão tendo em vista o equipamento utilizado, e o grau
de compactação objetivado.
Compressão
No que diz respeito ao grau de compactação haverá aceitação se:
a) Não for obtido nenhum valor inferior a 100%;
b) For satisfeita a relação seguinte:
− × ≥ 100%
onde:
= )"+
-
=# )"+() $(
∑ *
() ∑*
,$.
e
,
N - nº de determinações efetuadas;
K – coeficiente indicado em Tabela;
50
Xi - valores individuais da amostra.
= )"+
-
=# )"+() $(
∑ *
() ∑*
,$.
e
,
N - nº de determinações efetuadas;
K - coeficiente indicado em Tabela;
S - desvio padrão.
• - Não serão tolerados valores individuais de espessura fora do intervalo de ±
10%, em relação à espessura prevista em projeto;
b) Eventuais regiões em que se constate deficiência de espessura serão objeto de
amostragem complementar, através de novas extrações de corpos de prova com sonda
rotativa. As áreas deficientes, devidamente delimitadas, deverão ser reforçadas, às
expensas da executante.
Aceitação do Acabamento
O serviço será aceito, sob o ponto de vista de acabamento, desde que atendidas as
seguintes condições:
a) As juntas executadas apresentem-se homogêneas, em relação ao conjunto da
mistura, isentas de desníveis e saliências;
b) A superfície apresente-se desempenada, não ocorrendo:
• - marcas indesejáveis do equipamento de compressão
• - ondulações decorrentes de variações na carga da vibroacabadora.
VALOR DO COEFICIENTE "K"
51
PARA CONTROLE ESTATÍSTICO DO GRAU DE COMPACTAÇÃO
Condição necessária:
− × ≥ %
onde:
∑
=
∑ −
=
−
Condição necessária:
= −
&
Onde:
∑
=
∑ −
=
−
53
Para esse fim, a Contratada fornecerá equipamento mecânico e ferramental
necessário, bem como se encarregará de rasgos, chumba mentos, fechamentos, lastros e
bases necessários às instalações especializadas acima referidas.
A Contratada será responsável perante a Contratante pelos serviços que venha a
subempreitar com terceiros.
Todos os materiais e trabalhos que assim o requeiram, deverão ser totalmente
protegidos contra danos de qualquer origem, durante o período da construção, ficando a
Contratada responsável por esta proteção, sendo inclusive obrigada a substituir ou
consertar quaisquer materiais ou serviços eventualmente danificados sem quaisquer
despesas para o Contratante.
1.1.9. SEGURANÇA
54
acidente que ocorrer durante a execução dos serviços e obras, inclusive princípios de
incêndio.
Cumprirá à Contratada manter no canteiro de serviço medicamentos básicos e
pessoais orientados para os primeiros socorros nos acidentes que ocorram durante a
execução dos trabalhos, nos termos da NR 18.
1.1.12. TERRAPLENAGEM
1.1.14. LOCAÇÃO
1.1.15. INFRAESTRUTURA
Escavações Manuais
Serão executadas quando o volume de terra a deslocar seja compatível com a
capacidade da mão-de-obra disponível em serviço ou quando o equipamento de escavação
mecânica não tem acesso para o local da escavação.
Escavações Mecânicas
56
Serão executadas quando o volume de terra a deslocar seja maior do que a
capacidade da mão-de-obra existente ou, quando as condições técnicas e econômicas
assim o exigirem e permitirem. A segurança de escavações a céu aberto deverá ser feita
mediante a orientação da NBR 9061-1985.
Escoramentos
Todas as escavações com profundidade maior do que 1,50 m deverão ser escoradas
ou taludadas de acordo com a capacidade de suporte de carga do terreno, até a finalização
dos serviços nesta fase, seguindo-se recomendações do engenheiro/arquiteto responsável
pela obra. Escoramentos especiais deverá ser objeto de projeto específico.
O volume de terra escavado quando for aproveitado para o reaterro deverá ser
estocado a uma distância segura da escavação.
Fundações
As fundações e superestrutura deverão ser executadas obedecendo-se ao projeto
executivo, com base no projeto básico, respeitando-se o disposto na NBR-6122/2010.
Se durante a elaboração do projeto executivo e durante as investigações
geotécnicas complementares a serem executadas nesta fase, houver a necessidade de
alteração da solução do projeto básico por motivo técnico-econômico, a modificação deverá
ser solicitada ao autor do projeto básico, a quem caberá a aprovação prévia para eventual
modificação.
57
Estrutura de Concreto Armado
Compõe este item todos os elementos de concreto armado da superestrutura (lajes,
vigas, pilares, etc.), bem como a infraestrutura constituída por blocos de coroamento das
estacas e baldrames.
O projeto executivo e a execução da obra deverão respeitar o disposto na NBR-
6118/2014.
Se durante a elaboração do projeto executivo houver a necessidade de alteração da
solução do projeto básico por motivo técnico-econômico relevante, a modificação deverá
ser solicitada ao autor do projeto básico, a quem caberá a aprovação prévia para eventual
modificação.
Metodologia de Execução
Além das disposições da NBR-6118/2014, deverão ser obedecidas as seguintes
especificações:
Especificações gerais:
Serão observadas e obedecidas rigorosamente pelo construtor todas as
particularidades do projeto arquitetônico e estrutural, a fim de que haja perfeita
concordância na execução dos serviços;
Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a prévia e
minuciosa verificação por parte do Responsável Técnico da Obra e das perfeitas
disposições, dimensões, ligações e escoramentos das formas e armaduras
correspondentes, bem como do exame da correta colocação de canalização elétrica,
hidráulica, sanitárias e outras que eventualmente serão embutidas na massa de concreto;
As passagens dos tubos e dutos através de vigas e outros elementos estruturais
deverão obedecer rigorosamente ao projeto, não sendo permitida mudança em suas
posições. Sempre que necessário, será verificada a impermeabilização nas juntas dos
elementos embutidos;
Antes de iniciar os serviços de execução da estrutura, a CONTRATADA deverá
verificar as cotas referentes ao nivelamento e locação do projeto, sendo a RN (referência
de nível), tomada no local juntamente com a CONTRATANTE. Cabe a CONTRATADA fazer
a verificação da compatibilização do projeto estrutural, arquitetônico e instalações com o
projeto básico de arquitetura e este Termo de Referência. Havendo quaisquer divergências
ou dúvidas deverá contatar imediatamente a fiscalização.
58
Produção do concreto:
A produção de concreto estrutural deve obedecer rigorosamente ao projeto,
especificações e respectivos detalhes, bem como as normas técnicas brasileiras;
Antes de proceder à mistura do concreto na obra ou solicitar a entrega do concreto
usinado, é necessário verificar as condições operacionais dos equipamentos disponíveis
no local de trabalho e sua adequabilidade ao volume de concreto a ser produzido e
transportado;
Cada central de concreto deve dispor de equipamento de medição de materiais a
peso, inclusive cimento, para o caso em que este seja adquirido a granel. Os silos de
dosagem de cimento a granel devem ser construídos de modo a não reterem nenhum
resíduo durante o esvaziamento;
O equipamento para transporte do concreto deve ser do tipo que não possibilite a
segregação dos agregados, perda da água de amassamento ou variação da concretagem;
Se forem utilizados caminhões betoneira para o transporte do concreto deve ser
observado o seguinte;
Será feito ensaio de abatimento (slump) em todo o concreto produzido ou fornecido;
Os caminhões betoneiras devem ser equipados com um medidor de caudal,
colocado entre o reservatório de água e a betoneira, e com um contador de rotações que
possa ser zerado com facilidade para indicar o número total de rotações por amassamento;
Cada caminhão deve ter uma placa metálica onde estejam indicadas a capacidade
da betoneira e as respectivas velocidades máximas e mínimas de rotação;
O amassamento deve ser contínuo, durante um mínimo de 50 rotações após a
introdução na betoneira dos componentes do concreto, com exceção de 5% da água que
deve ser introduzida posteriormente;
O concreto deverá ser lançado até 2 horas depois da introdução do ligante na
betoneira. O intervalo de tempo entre a saída do concreto da betoneira e a vibração
respectiva deve ser o mais curto possível.
Lançamento do concreto:
O construtor utilizará os equipamentos adequados à manipulação e lançamento do
concreto fresco, em função dos volumes previstos nas concretagens, condições
meteorológicas, características geométricas das formas, etc. De qualquer modo, os
59
equipamentos a utilizar e os planos de concretagem deverão ser previamente aprovados
pela fiscalização.
Concretos que apresentarem sinais de início de pega, ou que permanecerem
parados (sem misturar) por mais de 45 minutos serão descartados;
Imediatamente antes do lançamento do concreto, as formas de madeira serão
saturadas com água;
Quando utilizado desmoldante, sua marca e procedência deverão ser previamente
aprovadas pela fiscalização. Após a aplicação do produto, remover o excesso das
superfícies das formas. Não se admite a presença de desmoldante nas armaduras de aço
e outras peças cuja aderência ao concreto é requerida;
O lançamento do concreto será feito cuidadosamente, de modo que todos os cantos
e ângulos das formas sejam perfeitamente preenchidos, bem como as regiões ao redor das
barras das armaduras e peças embutidas. Para garantir o lançamento adequado, essa
operação deverá ser realizada com boa iluminação natural, ou com equipamentos que
garantam iluminação suficiente para a realização dos trabalhos;
A fim de que se evite a segregação do concreto e os defeitos provocados por
vibração deficiente, em paredes e pilares, a altura das etapas de concretagem deverá
seguir rigorosamente as prescrições da norma brasileira, quanto à altura máxima de
lançamento e as precauções a adotar contra a segregação.
Adensamento do concreto: é uma das operações fundamentais na obtenção de um
concreto de boa qualidade. Os seguintes aspectos deverão ser observados
cuidadosamente:
O concreto deverá ser adensado por meio de vibrador mecânico, em operações que
deverão ser iniciadas concomitantemente ao lançamento;
Os equipamentos e a mão de obra serão providenciados em quantidade suficiente
ao volume de concreto lançado, para que todo o concreto seja convenientemente vibrado;
Deve se evitar a vibração das armaduras, a fim de que não se formem vazios ao seu
redor;
Superfícies planas, horizontais de grande área serão vibradas com vibradores de
placa.
Acabamento: em superfícies que receberão revestimentos especiais, os seguintes
cuidados adicionais serão observados:
O acabamento deverá proporcionar a rugosidade adequada à aplicação do
revestimento;
60
As superfícies serão mantidas planas, evitando-se reentrâncias ou saliências, que
exijam espessuras grandes e desiguais de argamassa de assentamento do revestimento.
Cura:
A cura deverá ser cuidadosamente realizada desde o término da concretagem,
através da saturação das formas de madeira com água;
Nas superfícies expostas (sem formas), aplicar película química, logo após a
eliminação da água da superfície;
Onde houver formas, estas devem ser mantidas saturadas até a sua retirada. Logo
após a retirada, com a superfície do concreto úmida, aplicar a película de cura;
Nas superfícies de concreto a serem revestidas ou pintadas, a película deverá ser
removida após o período de cura e antes da aplicação da pintura ou revestimento. Esta
remoção poderá ser efetuada com jato d’água sob pressão, polimento ou jateamento leve
com areia ou granalhas de aço.
Desforma e descimbramento:
As formas só serão removias no prazo especificado no Termo de Referência do
projeto executivo. Não se permite a remoção das formas em menos de 72 horas após a
lançamento do concreto;
O descimbramento só será permitido no prazo especificado no Termo de Referência
do projeto e após a confirmação de que o concreto apresenta a resistência prevista, pela
análise dos resultados dos ensaios dos corpos de prova moldados por ocasião da
concretagem;
Procedimentos de descimbramento precoce para desforma e re-escoramento, só
serão permitidos se seguirem planos aprovados previamente pela fiscalização.
Controle tecnológico:
A qualidade e especificações do concreto e aço utilizados nas estruturas deverão
ser controlados através dos procedimentos padronizados pelas normas brasileiras;
O controle tecnológico dos materiais, para efeito de aprovação e aceitação, será
realizado por laboratório independente, contratado diretamente pela CONTRATANTE.
Todos os relatórios serão submetidos à fiscalização, a quem compete à aprovação
ou rejeição dos materiais utilizados;
61
Além de outras verificações e controles já abordados em diversos tópicos no
presente documento, as estruturas só poderão ser definitivamente aprovadas e aceitas pela
fiscalização, após o ensaio dos corpos de prova do concreto, rompidos 28 dias após a
última concretagem.
Reparo de fissuras e outros defeitos: os reparos de fissuras e outros defeitos
detectados, deverão ser reparados criteriosamente, seguindo especificações
especialmente preparadas para a situação observada, elaboradas pelo projetista ou outro
indicado pela fiscalização. Não se admite a execução de reparos sem a existência um
projeto e roteiro com especificações precisas.
Cimbramento e escoramento:
Os escoramentos devem ser contraventados para impedir deslocamentos laterais do
conjunto e, quando for o caso, a flambagem local dos pontaletes;
Deve ser prevista contraflecha de 0,3% do vão quando não indicada pelo projeto
executivo estrutural ou pelas especificações do fabricante;
O cimbramento e o escoramento devem ser retirados de acordo com o que
preconizam as Normas da ABNT, em particular, a NBR-14931;
O prazo mínimo para retirada do escoramento deve constar do projeto executivo
estrutural, através da indicação da resistência mínima à compressão e do respectivo
módulo de elasticidade na ocasião, conforme NBR-6118 e NBR-12655.
62
Compõe este item todas as estruturas metálicas das coberturas Paradas, Terminas
e Estações de Transferência;
Metodologia de Execução
Além das especificações das normas brasileiras, deverá ser observado o seguinte:
Armazenamento: as peças deverão ser armazenadas de forma que não impeçam os
acessos dentro da obra e devem estar abrigadas de forma a não ter contato com as
intempéries e nem contato com o solo e/ou vegetações;
Montagem: os serviços de montagem definitivos deverão se processar dentro de
rigorosas condições de prumo, nivelamento e alinhamento, com o emprego de mão-de-obra
especializada.
Opção B:
Camada Demãos Tinta Espessura do filme seco por
demão (
m)
Primer 1 primer epoxídico 120
Acabamento 2 esmalte poliuretano alifático 40
Espessura Total 200
1.2.8.4. IMPERMEABILIZAÇÃO
63
Deverá ser executada em todos os locais e áreas sujeitas à umidade prolongada
como: contrapiso em áreas laváveis, calhas, rufos, emboçamentos de beiral, reboco externo
(até altura de 1,00 m a partir do piso acabado), vigas baldrame, reservatórios de água, etc.
No preparo da superfície todas as descontinuidades devem ser preparadas de forma
a evitar cantos vivos, terminando em meia cana. Esta medida garante melhor ancoragem e
continuidade da camada impermeabilizante, evitando, ainda, excesso de argamassa
regularizadora. A seguir, é necessário observar a ocorrência de trincas na laje. Em caso
positivo, elas devem ser abertas em forma de “V” na largura de 0,50 cm e 1,0 cm de
profundidade, aproximadamente.
As superfícies de concreto a serem impermeabilizadas deverão ser cuidadosamente
limpas, removendo-se os excessos de argamassa, partículas soltas, graxas ou materiais
estranhos. As falhas de adensamento e vazios deverão ser obturadas com cimento e areia.
Deverão ser asseguradas as inclinações das superfícies de telhas, calhas, pisos,
etc., indicados em projeto arquitetônico. Os lastros de concreto (para pisos) executados
sobre solos rebaixados deverão conter em sua argamassa substância impermeabilizante.
Salvo impermeabilizações simples com aplicação de argamassa de cimento e areia
com impermeabilizante e pintura de emulsão asfáltica (respaldos de alvenaria e arrimos de
terra), a mão-de-obra para aplicação e execução geral de impermeabilizações deverá ter
idoneidade, experiência comprovada e os materiais empregados deverão ser de primeira
qualidade.
Deverão ser atendidas rigorosamente as recomendações dos fabricantes dos
produtos de impermeabilização a serem utilizados, inclusive quanto ao preparo da base.
A garantia de impermeabilização deve ser de 05 (cinco) anos, não se aceitando
qualquer infiltração, percolação, gotejamento ou umidade.
1.2.8.5 COBERTURA
As telhas serão termo acústicas tipo sanduíche com isolamento em lã de vidro, com
espessura de 20 a 50 mm. Com acabamento interno, resistente ao fogo. Serão obedecidos
rigorosamente os detalhes do projeto executivo quanto às dimensões e à inclinação
indicada.
Todos os acessórios e arremates empregados serão obrigatoriamente da mesma
procedência e marca das telhas empregadas, para evitar problemas de concordância.
64
Serão instalados conforme indicação do projeto e recomendação específica do
fabricante.
Serão de chapa zincada # 20, dobradas nas dimensões requeridas pela montagem
de acordo com as indicações do projeto. Serão fixadas por parafusos, solda a ponto ou
grapas, de acordo com as condições peculiares de cada caso.
Após sua instalação, receberão pintura primer e acabamento final em esmalte
sintético.
Deverão ser instalados nos locais especificados em projeto arquitetônico.
Divisória de granito
As divisórias dos banheiros serão em placas de granito de 2 cm, com acabamento
polido e terão suas dimensões definidas em projeto de arquitetura. As amostras deverão
ser apresentadas e aprovadas pela CONTRATANTE.
1.2.8.9. ENCUNHAMENTO
O assentamento dos blocos será feito com argamassa de cimento e areia no traço
1:3.
O assentamento dos componentes cerâmicos será executado com juntas de
amarração.
Executar a primeira fiada das paredes para definir a modulação dos blocos,
procurando obter o mínimo de quebras e proporcionando espessura adequada das juntas,
tanto na horizontal como na vertical.
Quando atingir a altura de respaldo, executar o coroamento da alvenaria com blocos
canaleta, tijolos maciços ou de acordo com o projeto atentando para a necessidade de
utilizar barras de aço para ancoragem.
A amarração da alvenaria de vedação com os pilares poderá ser feita com tela, pino
e finca pino.
Sobre os vãos de esquadrias com até 2,0 m, onde não houver viga, serão
executadas vergas sobre a primeira fiada acima do vão. As vergas constarão de 3 barras
de aço de 6,3 mm de diâmetro, ultrapassando um mínimo de 50 cm para cada lado do vão
e argamassa no traço 1:3. Em vão maiores a verga será dimensionada como viga. Sob o
vão das janelas serão executadas contra-vergas com 4 barras de aço de 6,3 mm de
66
diâmetro, ultrapassando um mínimo de 30 cm para cada lado do vão, com argamassa no
traço 1:3, sob a primeira fiada abaixo do vão.
1.2.8.12. ESQUADRIAS
Esquadrias de madeira
As esquadrias em madeira deverão receber revestimento melamínico, e os demais
serviços de marcenaria, deverão ser executadas rigorosamente de acordo com as
determinações do projeto, e de seus respectivos detalhes, no que diz respeito ao seu
dimensionamento, funcionamento, localização e instalação.
Sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário, caberá a CONTRATADA
apresentar uma amostra da peça tipo para ser submetida à aprovação dos setores
competentes da CONTRATANTE, antes da execução dos serviços.
Toda e qualquer alteração de dimensões, funcionamento, etc., quando
absolutamente inevitável, deverá contar com expressa autorização da FISCALIZAÇÃO,
ouvido o setor competente, da CONTRATANTE, responsável pelo projeto arquitetônico.
Todos os serviços de marcenaria deverão ser executados exclusivamente por mão-
de-obra especializada, e com a máxima precisão de cortes e ajustes, de modo a resultarem
peças rigorosamente em esquadro, com acabamentos esmerados e com ligações sólidas
e indeformáveis.
As ferragens, bem como os demais componentes desmontáveis das peças de
madeira, deverão ser fixadas exclusivamente com parafusos de latão, ficando vedado,
nesses locais, o uso de quaisquer parafusos possíveis de corrosão.
A instalação das peças de marcenaria deverá ser feita com o rigor necessário ao
perfeito funcionamento de todos os seus componentes, com alinhamento, nível e prumo,
exatos, e com os cuidados necessários para que não sofram qualquer tipo de avaria, ou
torção, quando parafusadas aos elementos de fixação.
Não será permitida a instalação forçada de qualquer peça de alvenaria, ou eventual
rasgo ou abertura fora de esquadro.
A montagem e a lixação das peças de marcenaria, deverão ser tais que não
permitam deslocamentos ou deformações sensíveis, sob a ação de esforços, normais e
previsíveis, produzidos por agentes externos ou decorrente de seu próprio funcionamento.
67
As esquadrias expostas às intempéries, logo após sua conclusão, deverão ser
submetidas a jato d’água com pressão adequada, para avaliação de suas reais condições
de estanqueidade, cabendo à CONTRATADA corrigir as eventuais falhas assim detectadas.
Todas as peças dotadas de componentes móveis deverão ser entregues em perfeito
estado de funcionamento, cabendo à CONTRATADA efetuar os ajustes que se fizerem
necessários, inclusive a substituição total ou parcial da peça, até que tal condição seja
satisfeita.
As esquadrias deverão ser executadas exclusivamente com as madeiras aqui
especificadas para os serviços padrão, ou com outra madeira de lei que apresente
resistência, durabilidade e demais características, comprovadamente equivalentes, cuja
utilização tenha sido previamente aprovada pela CONTRATANTE, ou ainda, quando se
tratar de serviços especiais, como as madeiras especificadas no projeto.
É vedada a utilização de madeiras brancas, como o pinho e seus similares, bem
como a utilização de chapas de madeira reconstituídas e de aglomerados de qualquer
natureza. Toda a madeira a ser utilizada nos serviços de marcenaria, maciça ou
compensada, deverá ser de primeira qualidade, com bitolamento e esquadramento
perfeitos, absolutamente desempenadas, convenientemente imunizada contra o ataque de
fungos, cupins, etc., e seca em estufa (grau de umidade não superior a 15% quando se
tratar de madeira maciça).
Não será permitida a utilização de madeira que apresente qualquer defeito que
possa comprometer sua durabilidade, resistência ou aspecto, tal como: nós, rachaduras,
furos produzidos por carunchos, por cupins ou outros tipos de broca, fibras reversas,
apodrecimentos, manchas ou descolorações produzidas por fungos, ou por agentes físicos
ou químicos de qualquer natureza, etc.
Na execução de peças previstas com acabamento em cera ou verniz, além da
utilização de madeira absolutamente isenta de defeitos, deverão ser tomados cuidados
especiais, no sentido de se obter conjuntos visualmente harmoniosos.
Todas as operações de cortes, furação, escoriação, etc., deverão ser executadas
com equipamento adequado e absolutamente afiado, ficando vedada a instalação de peças
que apresentem defeitos provenientes de não observância desta determinação, tais como:
arestas lascadas ou esmoídas, cortes e furos irregulares ou crestados, superfícies com
ondulações excessivas, etc.
68
As esquadrias e as demais peças de marcenaria deverão ser postas no canteiro de
serviços com pré-acabamentos esmerados, de modo que os retoques finais, executados
na própria obra, sejam reduzido ao mínimo indispensável.
1.2.8.13. REVESTIMENTOS
Pintura
Deverão ser utilizados na execução dos serviços de pintura, profissionais
qualificados.
As superfícies serão cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para
o tipo de pintura a que se destinam.
A eliminação da poeira deverá ser completa, tomando-se precauções especiais
contra o levantamento de pó durante os trabalhos, até que as tintas sequem inteiramente.
As imperfeições em paredes ou estruturas deverão ser adequadamente corrigidas,
de forma a não comprometerem o acabamento final das superfícies.
As pinturas deverão ser executadas atendendo rigorosamente as especificações e
detalhes em projeto, além das recomendações dos fabricantes dos produtos utilizados.
Deverá ser assegurada uniformidade de cor, textura e demais características de
acabamento das superfícies pintadas.
69
Toda a pintura deverá ser efetuada em duas demãos. Cada demão de tinta somente
poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, sendo conveniente
aguardar um intervalo de vinte e quatro horas no mínimo entre demãos sucessivas, salvo
indicação em contrário do fabricante da tinta. Para demãos sucessivas de massa, o
intervalo conveniente será de quarenta e oito horas.
Os trabalhos de pintura em locais precariamente abrigados deverão ser
interrompidos quando chover.
Serão tomados cuidados especiais para evitar que a tinta respingue em superfícies
não destinadas a pintura, tais como, concreto aparente, vidros, ferragens, metais, madeira,
etc., e quando não for possível evitar, remover a tinta enquanto úmida.
Todas as peças metálicas executadas em ferro, como grelhas, tampas de
reservatórios, alçapões, portas ou outros elementos que a CONTRATANTE julgar
necessários, deverão receber pintura à base de material anticorrosivo e pintura superficial
nas cores e padrões indicados em projeto, seguindo-se as recomendações dos fabricantes
dos produtos utilizados.
Antes da execução de qualquer pintura a CONTRATADA providenciará uma amostra
com área mínima de 0,50m² sobre superfície semelhante à do local ou da peça que se
destinar à pintura, para aprovação da CONTRATANTE.
As paredes internas terão revestimento de massa corrida acrílica e pintura acrílica
lavável semi brilho de primeira linha nas cores a serem definidas pela CONTRATANTE.
Todas as lajes ou forros das áreas não críticas receberão massa corrida e pintura
acrílica de primeira linha na cor branco neve.
As paredes externas serão revestidas com argamassa de cimento, cal e areia, com
duas demãos de selador acrílico, revestido com pintura acrílica de primeira linha nas cores
a serem definidas pela CONTRATANTE.
Revestimento de parede
Os revestimentos deverão ser executados estritamente de acordo com as
determinações do projeto, no que diz respeito aos tipos de acabamentos a serem utilizados,
e sua execução deverá ser feita rigorosamente de acordo com a presente especificação ou,
em casos não explicitados, de acordo com as recomendações dos respectivos fabricantes
e/ou da FISCALIZAÇÃO.
Os materiais de revestimentos adotados deverão apresentar características
compatíveis com as condições e usos previstos, em função das particularidades funcionais
70
de cada ambiente, cabendo unicamente à CONTRATANTE, ouvido o setor competente, o
responsável pelo projeto arquitetônico, efetuar qualquer alteração nas especificações
originais do projeto, quando algum fator superveniente assim o exigir.
As peças cerâmicas a serem assentadas deverão apresentar rigorosamente a
mesma cor, tonalidade, textura, brilho, espessura, tamanhos e superfícies regulares, além
de bordas íntegras. Não deverão apresentar quaisquer rachaduras ou emendas.
Os revestimentos deverão ser executados com cuidado por profissionais
qualificados.
O assentamento dos azulejos deverá ser efetuado com argamassa industrializada
de cimento e cola.
O rejunte deverá ser executado usando-se espaçadores de 02 mm e alinhado à
superfície das peças cerâmicas. Juntas e bordas deverão ser limpas e secas, retirando-se
o excesso de água. Todas as arestas e cantos serão guarnecidos com cantoneiras
apropriadas, confeccionadas em alumínio.
As argamassas de revestimento de paredes e tetos deverão atender a NBR
13281:2005, NBR 7200:1982 e NBR 13749:1996 e suas referências normativas.
Antes de iniciar os trabalhos de revestimento, deverá a CONTRATADA adotar
providências para que todas as superfícies a revestir estejam firmes, retilíneas, niveladas e
aprumadas. Qualquer correção nesse sentido será feita antes da aplicação do revestimento.
Chapisco
Toda a alvenaria a ser revestida será chapiscada depois de convenientemente limpa.
Os chapiscos serão executados com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3 e
deverão ter espessura máxima de 5mm. Serão chapiscadas, também, todas as superfícies
lisas de concreto como teto, montantes, vergas e outros elementos da estrutura que ficarão
em contato com a alvenaria, inclusive fundo de vigas na fachada.
Testar a estanqueidade de todas as tubulações de água e esgoto antes de iniciar o
chapisco.
A superfície deve receber aspersão com água para remoção de poeira e
umedecimento da base.
O chapisco comum é lançado diretamente sobre a superfície com a colher de
pedreiro.
A camada aplicada deve ser uniforme e com espessura de 5mm e apresentar um
acabamento áspero.
71
O excedente da argamassa que não aderir à superfície não pode ser reutilizado,
sendo expressamente vedado reamassá-la.
A superfície da base para aplicação deve se apresentar regular, limpa, livre de pó,
graxas, óleos ou resíduos orgânicos.
Emboço
Camada de regularização de parede, com espessura entre 10 e 20 mm, constituído
por argamassa mista de cimento, cal e areia média, traço 1:2:8.
Em alvenarias de tijolos ou blocos (cerâmicos ou de concreto) ou em superfícies
lisas de concreto que já tenham recebido o chapisco. O emboço deve ser aplicado no
mínimo 24 horas após a aplicação do chapisco.
Dosar os materiais da mescla a seco.
A superfície deve receber aspersão com água para remoção de poeira e
umedecimento da base.
Utilizar a argamassa no máximo em 2,5 horas a partir da adição do cimento e desde
que não apresente qualquer sinal de endurecimento. Aplicar a argamassa em camada
uniforme de espessura nivelada, fortemente comprimida sobre a superfície a ser revestida,
atingindo a espessura máxima de 20 mm.
O emboço poderá ser desempenado e se constituir na última camada do
revestimento. No emboço simples, a superfície deve ficar rústica, facilitando a aderência
do reboco. No emboço desempenado a superfície deve ficar bem regularizada para receber
a pintura final.
O emboço deve ser umedecido, principalmente nos revestimentos externos, por um
período de aproximadamente 48 horas após sua aplicação.
Assentar com a argamassa, pequenos tacos de madeira (taliscas), deixando sua
face aparente a uma distância aproximada de 15mm da base. As duas primeiras taliscas
devem ser assentadas próximas do canto superior nas extremidades da alvenaria e depois
com auxílio do fio prumo, assentar duas taliscas próximo ao piso e depois assentar taliscas
intermediárias de modo que a distância entre elas fique entre 1,50 e 2,50m.
Reboco
72
Camada de revestimento de acabamento com espessura máxima de 25mm feita
com argamassa de cimento, cal e areia traço 1:2:8, para superfícies externas/internas.
O reboco de cada pano de parede somente será iniciado depois de embutidas todas
as canalizações projetadas, concluídas as coberturas e após a completa pega das
argamassas de alvenaria e chapisco.
Preenchidas as faixas de alto e baixo entre as referências, dever-se-á proceder ao
desempenamento com régua, segundo a vertical. Depois de secas as faixas de argamassa,
serão retirados os sarrafos e embocados os espaços.
A argamassa a ser utilizada será de cimento e areia no traço volumétrico 1:3 ou de
cimento, cal e areia no traço 1:2:8. Depois de sarrafeados, os emboços deverão apresentar-
se regularizados e ásperos, para facilitar a aderência do reboco. A espessura dos emboços
será de 20 a 25mm.
1.2.8.14. PAVIMENTAÇÃO
Contrapiso
O contra-piso que será executado, logo após a execução das fundações, em
concreto simples com consumo de 200 kg de cimento por m³, deverá ser perfeitamente
nivelado e assentado sobre aterro compactado, impermeabilizado em massa. No nível do
solo, acima das vigas baldrames e não havendo projeto em contrário terá a espessura de
7 cm, com a superfície superior perfeitamente nivelada e desempenada.
Argamassa de regularização
Camada niveladora, intermediária entre o revestimento de piso e as lajes ou lastros,
composta de cimento e areia no traço 1:3, com espessura de 2,5cm.
Limpar bem ou picotar a superfície da base. Em caso de solicitação pesada do piso
ou superfície muito suja, providenciar um jateamento c/ água ou areia. Não aplicar nata de
cimento sobre a superfície, para evitar a formação de película isolante.
Prever caimento de 0,5% em direção a ralos, buzinotes ou saídas. Obter uma
superfície desempenada e bem nivelada, por meio de régua.
Na execução da argamassa de regularização, acompanhar as juntas de dilatação do
lastro ou laje com a mesma largura e mesmo material. Considerar a argamassa de
regularização com espessura de 2,5cm, respeitando o limite mínimo de 1,0cm.
73
Quando a diferença de nível entre a base de concreto (laje ou lastro) e o piso
acabado for maior que 3,5cm, considerar 1,0cm para revestimento de piso, 2,5cm para
argamassa de regularização e o restante deve ser completado com uma camada adicional
de concreto, a ser remunerado em serviço correspondente.
Atendidas as condições de fornecimento e execução, a CONTRATANTE poderá
rejeitar o serviço se ocorrerem desnivelamentos maiores que 5mm (somente em pontos
localizados).
1.2.8.15. PISO
Piso Porcelanato
Com espessura de 6 a 10 mm, PEI 5, para tráfego intenso, com cor clara sem
estampa com dimensões mínimas de 60 x 60. Sua aplicação estará especificado em
projeto arquitetônico.
Argamassa de assentamento: deverá ser utilizada argamassa colante flexível
categoria ACII ou ACIII (NBR14081).
Juntas de assentamento: deverá ser utilizado rejunte flexível.
Piso Granilite
Como primeira operação, deverá ser preparada a base de apoio para a argamassa
do piso, constituída por um cimentado a ser executado sobre lajes ou lastro de concreto. A
argamassa do cimentado, constituída por cimento e areia no traço especificado pelo projeto
ou CONTRATANTE, será lançada entre as guias. Estas guias deverão ser preparadas
previamente e já endurecidas, formando uma superfície áspera e sarrafeada.
Antes do lançamento da pasta de granilite, deverá ser realizada uma boa limpeza da
superfície da camada interiormente executada, mediante varredura e umedecimento.
Em seguida, será lançada a pasta constituída de uma argamassa de cimento comum
e cimento branco, água e os elementos da pedra ou mármore e, eventualmente, corantes,
em conformidade com as especificações de projeto. Deverão ser tomados cuidados
74
especiais na preparação da argamassa, com a observância rigorosa da dosagem
especificada, a fim de obter panos de piso homogêneos, de mesma cor e textura.
Piso Intertravado
Deverá ser aplicado nas áreas externas conforme projeto arquitetônico. Os blocos
deverão ser assentados em arranjo tipo espinha de peixe, trama ou fileira e sobre ele
lançada camada de pó de pedra (areia artificial média fina a fina de acordo com a NBR
7211), e em seguida processadas as operações de compactação e intertravamento das
peças, com emprego de rolo compactador leve (tipo CG-11) ou placa vibratória pesada.
O arremate dos blocos junto às guias deverá ser feito com blocos cortados (meia
peça) com guilhotina ou outra ferramenta que propicie o corte regular das peças (quando
necessário).
O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto,
fornecimento dos materiais e execução. As empresas fabricantes dos blocos deverão ser
homologadas pela Associação Brasileira de Cimento Portland e possuir selo de qualidade
ABCP.
75
As tubulações não devem ser embutidas em lajes ou lastros de pisos. Nos casos
necessários, devem ser previstas canaletas para estas passagens.
As instalações e respectivos testes das tubulações devem ser executados de acordo
com as normas da ABNT e da Concessionária local.
Somente poderá ser permitida a instalação de tubulações que atravessem
elementos estruturais quando prevista e detalhada nos projetos executivos de estrutura e
hidráulica, observando-se as normas específicas.
O alinhamento deve ser corretamente observado para evitar excessos de esforços
laterais, diminuindo a possibilidade de infiltração e vazamentos pelas juntas.
As tubulações de água fria devem ser assentadas acima de outras redes, nos casos
de sobreposição.
As tubulações aparentes devem ser executadas em aço e/ou ferro galvanizado.
Todas as válvulas de descarga especificadas devem possuir registro incorporado.
Nos projetos de instalações deve-se prever a utilização de somente um registro de
gaveta para toda a bateria de registros de um mesmo ambiente.
Esgoto sanitário
As instalações prediais de esgotos sanitários são compostas de um conjunto de
tubulações, de equipamentos e de dispositivos destinados ao rápido escoamento dos
despejos à rede pública e ao seu tratamento quando lançado em outro local.
No momento da chegada dos produtos na obra, deve-se efetuar controle de
qualidade no recebimento, aferindo os lotes em relação às especificações.
Todas as extremidades das tubulações devem ser protegidas e vedadas durante a
construção, até a instalação definitiva dos equipamentos e dispositivos.
O coletor de esgoto deve seguir em linha reta, e para os eventuais desvios devem
ser empregadas saídas de inspeção.
Todos os pés de coluna de esgoto e os desvios a 90° em lajes devem ser providos
de dispositivos de inspeção.
Os sanitários com bacias sanitárias devem ter ventiladores auxiliares, paralelos, com
prolongamento de no mínimo 0,30m acima da cobertura (conforme NBR 8160).
Os efluentes do empreendimento serão coletados através de tubulações,
encaminhados até os shafts e posteriormente lançados em caixas de inspeções do sistema
de coletores localizados no nível do embasamento do empreendimento. Os coletores dos
76
efluentes serão conduzidos a área externa para ser despejado na rede pública de esgotos
do SABESP.
Toda a coleta e afastamento de efluentes serão previstos em projeto, de forma a
termos o sistema operando com 03 coletas distintas: esgoto sanitário, esgoto crítico e
esgoto de cozinha.
Os tubos de ventilação após a última ligação aos efluentes, ou seja, acima da laje
do último pavimento serão encaminhados as coberturas.
O sistema de gás GLP foi projetado para atender ao consumo dos equipamentos da
cozinha, copa e lanchonete.
77
1.2.8.19. APARELHOS, LOUÇAS,METAIS E ACESSÓRIOS
78
Verificar no lavatório a ausência de defeitos visíveis nas superfícies como:
empenamento da superfície de fixação e do plano de transbordamento, gretamento, trincas,
rachaduras, ondulações, bolhas, acabamento opaco (esmaltado mal acabado) e corpo
exposto (porção não esmaltada), em todas as partes visíveis da peça.
Na instalação do lavatório, verificar a locação, o prumo, o alinhamento, o nivelamento,
a fixação e a ausência de vazamentos. Verificar a correta posição da torneira e se está bem
fixa.
1.2.8.20. BANCADAS
Serão confeccionadas em chapa de aço inoxidável, tipo 304, espessura nº 18, com
polimento de brilho fosco. Cubas de tamanho maior serão fornecidas soldadas, com cantos
arredondados. As cubas terão furo para válvula inoxidável, tipo "americano", de 3 1/2".
As cubas serão soldadas ao tampo por solda a ponto e lixadas.
Considerações Gerais
A inspeção para recebimento de materiais e equipamentos será realizada no local
da obra por processo visual, podendo, entretanto, ser feita na fábrica ou em laboratório, por
meio de ensaios, a critério do CONTRATANTE.
Neste caso, o fornecedor deverá avisar com antecedência a data em que a inspeção
poderá ser realizada.
Os serviços de instalações elétricas da obra, compreendendo as instalações de força
e luz, serão executados rigorosamente de acordo com o respectivo projeto elétrico
79
aprovado pela CONTRATANTE e obedecendo às Normas Técnicas da ABNT, da
Concessionária local e da Resolução RDC 50/2002 da ANVISA .
As instalações deverão ser executadas por profissionais experientes e capacitados.
Nenhum corte em peças estruturais poderá ser executado sem o consentimento, por escrito,
da CONTRATANTE.
O sistema de Iluminação será executado rigorosamente de acordo com o projeto de
instalação, quanto à disposição, tipo e número dos aparelhos.Os aparelhos de luz
fluorescente, a não ser em casos específicos, não serão munidos de difusores acrílicos e
serão semi-embutidos no forro quando possível.
Todos os circuitos de tomadas deverão ser adequadamente aterrados. A bitola
mínima dos condutores será de 2,5mm²
O nível dos quadros de distribuição será regulado por suas dimensões e pela
comodidade de operação das chaves ou inspeção dos instrumentos, devendo ter o centro
distante 1,50m do piso acabado.
A profundidade será regulada pela espessura do revestimento previsto para o local.
O quadro de distribuição será com barramento de neutro e terra e chave geral,
interligado com o aterramento.
Os serviços deverão ser executados de acordo com o que prescreve as Normas
Brasileiras para execução de instalações elétricas.
A profundidade será regulada pela espessura do revestimento previsto para o local.
Os serviços deverão ser executados de acordo com o que prescreve as Normas
Brasileiras para execução de instalações de lógica e telefonia.
As eletrocalhas, quando utilizadas para fazer a distribuição dos cabos, deverão ser
executadas em conformidade com o projeto.
Todos os eletrodutos correrão embutidos nas paredes, lajes ou pisos. As emendas
dos eletrodutos serão feitas por meio de luvas e as ligações dos mesmos com as caixas
através de buchas e arruelas galvanizadas.
Eletrodutos de diâmetro igual ou superior 25mm levarão conexões curvas, pré-
fabricadas em todas mudanças de direção.
As caixas serão confeccionadas em ferro ou "PVC" e empregadas de acordo com as
normas vigentes. Deverão facear o paramento das alvenarias de modo a não resultar
excessiva profundidade depois de concluído o revestimento e serão niveladas e aprumadas.
80
As alturas das caixas baixas, em relação ao piso acabado, serão de 30 cm do piso
acabado. Todas as caixas que ficarem desativadas deverão ser vedadas com as devidas
tampas cegas.
As caixas, quando próximas de alicerces, serão localizadas no mínimo, a 0,10m dos
mesmos.
As diferentes caixas de uma mesma sala serão perfeitamente alinhadas e dispostas
de forma a não apresentarem discrepâncias sensíveis no seu conjunto.
As malhas instaladas no telhado devem ser executadas com cordoalhas de cobre nu
de 35 mm² e fixadas no telhado com presilhas em latão. Serão compostas com para-raios
tipo Franklin de acordo com o projeto, e a cada descida na parte superior será instalado um
terminal aéreo; na parte inferior de cada descida será instalado uma haste coperweld de
3/8 x 3m de comprimento revestida por uma alta camada de 254 micron de cobre. A malha
de aterramento deverá ser executada com cordoalha de 50 mm², estar a uma profundidade
de 50 cm, no mínimo. Após a execução do projeto deverá ser feita uma aferição nas malhas
de aterramento, onde o valor encontrado não deve ser superior a 10 ohms.
Os serviços deverão ser executados de acordo com o que prescreve as Normas
Brasileiras para execução de SPDA, e por profissionais especializados na área.
81
Deverão ser do tipo TTA (type-tested assemblies) conforme definido pela norma
NBR-IEC-60439-1, regulamentado pela NR-10, e pelo Código de Defesa do Consumidor.
Para alta garantia de segurança, as características construtivas deverão obedecer a norma
NBR-IEC-60439-1, com a compartimentação entre unidades funcionais que atendam a
forma 2b. Construída em estrutura auto-suportante em chapa de aço carbono e,
fechamentos executados em bitola 14USG.
Iluminação
O número de luminárias em cada ambiente será determinado obedecendo-se ao
nível de iluminamento especificado pela norma ABNT NBR10898/ABNT NBR ISSO/CIE
8995-1.
Serão utilizadas, principalmente, lâmpadas fluorescentes tubulares, lâmpadas
fluorescentes compactas, entre outras determinadas em projeto, instaladas em luminárias
adequadas a cada tipo de ambiente.
Nas áreas onde há permanência prolongada, a iluminação será projetada de forma
a garantir o conforto e funcionalidade.
A distribuição para os pontos de iluminação será projetada através de circuitos
monofásicos na tensão de 220V (fase+neutro+terra), com fiações contidas em eletrodutos
e eletrocalhas.
Nos corredores será projetada uma iluminação de vigia, que poderá ser utilizada
como iluminação noturna. No geral, as luminárias de corredores, circulações, área de
estacionamentos, hall publico, grandes áreas terão controle automáticos pela automação,
ou local através de botoeiras nas portas dos respectivos quadros. Nas áreas externas, o
projeto previu dispositivos que permite controles automáticos via célula fotoelétrica,
manuais no local, através de botoeiras junto aos quadros, ou a distância através do sistema
de automação.
A iluminação normal dos ambientes será comandada por interruptores que acionarão
diretamente as luminárias.
Nas salas fechadas, os interruptores serão instalados internos às salas, próximos
aos acessos.
82
Sistema de iluminação de aclaramento e rota de fuga
Foram previstos um sistema de aclaramento, distribuídas de forma a permitir
visualização de quaisquer postos das áreas comuns, como corredores, recepções, halls,
etc.
Estas luminárias de aclaramento são pontos extras acrescidos no sistema de
iluminação, possuem a incorporação de módulos autônomos que são fontes de energia
própria, acoplado a um sistema de bateria e carregador automático, alimentados por
circuitos 220V (F+N+T), exclusivos de iluminação, ou seja, quando da falta de energia,
todas as luminárias deste sistema entrarão em funcionamento instantaneamente, devendo
garantir 02 (duas) horas de autonomia, no mínimo.
Foram previstos ainda para os ambientes um sistema de sinalização para rota de
fuga que visará a orientação da população, através de luminárias de aclaramento e
balizamento por leds de alto brilho, com indicação de “seta”, “saída” e “saída de emergência”
distribuídas de forma a permitir fácil visualização de quaisquer pontos das áreas comuns,
como corredores, recepções, halls, etc.
83
Condutores de aterramento independentes serão previstos para sistemas elétricos
e de telemática, cada um em seu shaft com hastes de aterramento Ø5/8” x 2,40 m, cravadas
no nível do embasamento, e barras de aterramentos previstos ao longo das prumadas.
1.2.8.23. PASSEIOS
1.2.8.25. PAISAGISMO
84
Deverá ser assegurada a necessária inclinação da calçada ou passeio público para
escoamento das águas pluviais em direção a ralos, drenos, meio fio ou outro elemento de
captação.
O meio fio será executado a máquina e pintado a cal.
85
2. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DE
TRÁFEGO DO SISTEMA BRT– SMBRT
2.1. INTRODUÇÃO
2.1.1. CONTEXTO
86
2.1.2. OBJETIVO
2.1.3. ESCOPO
Os principais objetivos do sistema BRT de São José dos Campos são os seguintes:
promover a atratividade do transporte público; torná-lo mais eficiente, confortável, seguro e
com custo compatível; organizar o serviço de transporte coletivo como um sistema único e
integrado; alterar a matriz modal estimulando uso de transporte público; priorizar o
transporte público.
Dentro desse contexto, o SMBRT terá como foco principal atender as necessidades
de mobilidade do usuário; as necessidades gerenciais dos operadores do BRT; e as
necessidades estratégicas do gestor público.
87
de operação do BRT e as condições de tráfego da região de influência do BRT. Imagens
de câmeras localizadas nas vias, estações e terminais permitirão observar o fluxo de
usuários e veículos. Ferramentas de softwares deverão permitir a supervisão da frota do
BRT, mantendo a regularidade dos serviços ao mesmo tempo em que otimiza a eficiência
operacional. O operador de tráfego deverá ter recursos para intervir na programação dos
sistemas semafóricos, a fim de priorizar a passagem do ônibus do BRT, quando necessário.
Ao gestor do público, por sua vez, deverá ser possível acompanhar a mobilidade do
usuário do transporte público, bem como a prestação dos serviços pelas operadoras do
BRT. Um mapa de mobilidade da cidade deverá oferecer uma visão panorâmica da
operação do BRT, e do tráfego da região de influência do BRT. Relatórios gerenciais de
operação deverão permitir a avaliar a consistência e a qualidade dos serviços prestados.
Os dados de viagens realizadas associados aos dados de bilhetagem deverão permitir uma
análise crítica da demanda versus a oferta de mobilidade, oferecendo uma oportunidade
para planejamento e intervenções estratégicas.
88
• Permitir que as ações de monitoramento e a gestão da mobilidade sejam
feitos de forma integrada no Centro de Controle Operacional (CCO);
• Propiciar a coordenação, por meio do CCO, de vários modos de transporte,
em especial os ônibus alimentadores e os veículos do BRT;
• Proporcionar prioridade ao transporte público em intersecções semafóricas;
• Contribuir para a sustentabilidade ambiental através do aumento de eficiência
do sistema de transporte e trânsito.
• Deve ser baseado numa plataforma aberta que permita incorporar novas
funcionalidades de ITS, de forma progressiva, sem a necessidade de
substituir os principais elementos do sistema. Possibilitando que novas
funcionalidades e novos equipamentos sejam adicionados ao sistema os por
meio de configurações do sistema, incluindo estruturas fixas, dispositivos
embarcados e dispositivos móveis ou portáteis;
• Os dados coletados devem compor um Banco de Dados que permita a
geração de informações de apoio à tomada de decisão quanto à gestão de
tráfego, gestão de frota, gestão da semaforização, gestão de equipes de apoio
e agentes de transporte e de trânsito.
• Deve fornecer informações precisas aos usuários (filtrando “falsos alarmes”),
baseado nas condições reais de operação do BRT;
• Deve contribuir para melhorar a qualidade do serviço prestado aos usuários
do Transporte Coletivo, refletindo em ruas menos congestionadas, com
serviço mais pontual, frequente e rápido, e usuário mais informado.
• Dever possuir ferramentas de análise e simulação de cenários que apoiem a
implementação de uma política de mobilidade, sugerindo as opções mais
adequadas em cada momento, aumentando a capacidade de resposta do
operador e do gestor diante das ocorrências ou de tendências observadas.
• Deve implementar um sistema de regras e análise de inteligência (Inteligência
Artificial) que permitam a criação de regras de consulta em tempo real com
interfaces dinâmicas de monitoramento de trânsito, projeção de cenários em
tempo real e capacidade de geração de alarmes e ordens de serviço
89
automáticas junto aos agentes de trânsito e demais grupos envolvidos na
operação, tais como defesa civil, polícia, etc.
• Deve possuir sistema automatizado de emissão, acompanhamento e controle
de ordens de serviço. Tal sistema deve dispor de inteligência, capaz de
priorizar a atribuição de chamados comparando a posição do incidente com a
dos agentes públicos mais próximos.
• Deverá integrar com serviços de outros órgãos públicos, como serviço 156 da
prefeitura, incorporando incidentes relatados pelos cidadãos como elemento
de inteligência de trânsito;
• Deverá ter como pontos fortes uma plataforma completa de serviços
informativos de trânsito ao cidadão através de web, aplicativos e
disponibilização de interface de programação para que a comunidade
desenvolva aplicações relacionadas à mobilidade, gerando oportunidades
para o município.
2.1.4.1. ABREVIAÇÕES
90
GSM: Sistema Global para Comunicações Móveis (Global System for Mobile
Communications) – padrão para telefones celulares, permite o envio e
recepção de informações através de uma rede telefônica móvel
IHM Interface Homem-máquina
IPK Índice de passageiros transportado por quilómetro
IPTV TV pela Internet (Interne Protocol TV)
ITS: Sistemas Inteligentes de Transportes (Intelligent Transport Systems)
MTBF Mean time between fail
MTTR Mean time to repair
PDDI Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de São José dos Campos
PDV Ponto de venda
PMSJC Prefeitura Municipal de São José dos Campos
PTZ Pan-tilt-zoom
QoS Quality of Service
RF Rádio Frequência
SAC Serviço de Atendimento ao Consumidor
SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (192)
SAO: Sistema de Apoio à Operação
SBE: Sistema de Bilhetagem Eletrônica
SCA: Sistema de Condução Assistida
SGI: Sistema de Gestão de Infraestrutura
SGM: Sistema Guiado Magnético
SGO: Sistema Guiado Ótico
SIU: Sistema de Informações ao Usuário
SMS: Serviço de mensagens curtas por celular (Short Message Service)
SMBRT: Sistema de Monitoramento de Tráfego para BRT de São José dos Campos
SOA: Arquitetura Orientada a Serviços (Service-Oriented Architecture)
SPS: Sistema de Priorização Semafórica
SVV: Sistema de Vídeo-Vigilância
URA: Unidade de Resposta Audível (interactive voice response)
WBS Estrutura analítica de trabalho (work breakdown structure)
Web: Internet
Wi-Fi: Sistema de internet sem fio
3G: Sistema de comunicação de dados por telefonia celular de terceira geração
91
2.1.4.2. DEFINIÇÕES
2.1.5. REFERÊNCIAS
Informações adicionais pertinentes ao BRT de São José dos Campos podem ser
encontradas nos seguintes documentos.
93
• Audiência pública: Diretrizes básicas do projeto funcional do sistema “BRT – Bus
Rapid Transit”. PMSJ, janeiro de 2014.
• Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado – PDDI 2006. PMSJC, 2006.
• A seção 5.1 (esta seção) apresenta uma visão geral do projeto, incluindo a
contextualização, objetivos, escopo, definição dos termos e referências.
• A seção 5.2 descreve a arquitetura funcional, identificando as principais
funcionalidades e serviços do sistema, dentro do conceito de Sistemas de
Transporte Inteligente (ITS), que devem ser adotados para a implementação
do sistema de monitoramento e controle de transporte e tráfego do BRT de
São José dos Campos.
• A seção 5.3 descreve a arquitetura lógica do sistema, identificando os
sistemas, subsistemas e módulos que devem compor o SMBRT, bem como
os respectivos requisitos operacionais e requisitos funcionais que devem ser
atendidos.
• A seção 5.4 descreve a arquitetura física do sistema, identificando os
componentes tecnológicos do sistema, apresentando as condições e
especificações que devem ser atendidas.
• A seção 5.5 descreve os requisitos quanto aos padrões técnicos que devem
ser atendidos.
• A seção 5.6 descreve os requisitos quanto à metodologia de trabalho que
deve ser seguido
94
Convém observar que as funcionalidades ou os serviços descritos nesta seção
deverão ser incorporados nos sistemas, subsistemas ou módulos que irão compor o
SMBRT.
2.1.8.1. PLANEJAMENTO
95
mínima e velocidade comercial), indicadores de qualidade/desempenho e níveis de
prevenção;
• Recursos e infraestrutura para a realização: do planejamento das linhas e rotas,
oferta de serviços e da análise econômico-financeira (distribuição da receita, análise
de custos e planejamento econômico-financeiro das empresas).
2.1.8.2. PROGRAMAÇÃO
96
2.1.9.1. EMBARCADA NO VEÍCULO DO BRT
97
2.1.11. MONITORAMENTO E GESTÃO DOS SERVIÇOS PRESTADO PELO
BRT
98
2.1.13.1. PARADAS COM PRECISÃO EM ESTAÇÕES E PARADAS (DOCKING)
99
2.1.14.2. VALIDAÇÃO, ARRECADAÇÃO (BILHETAGEM), CONTAGEM DE
PASSAGEIROS E “CLEARING”
2.1.14.2.1. VALIDAÇÃO
2.1.14.2.2. CONTAGEM
2.1.14.2.3 CLEARING
100
2.1.15. INTEGRAÇÃO E INTEROPERABILIDADE DOS SISTEMAS E
EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
2.1.15.1. INTEGRAÇÃO
2.1.15.1.1. INTEROPERABILIDADE
Visam auxiliar o usuário no planejamento da viagem. Deve permitir que ele exerça a
escolha sobre o modo e/ou itinerário mais rápido e mais eficiente e tome decisões, a partir
do conhecimento do melhor trajeto, da previsão de chegada, da combinação de modos de
transporte e do custo da viagem. Na maioria das vezes se referem a aspectos estáticos.
Exemplos: linhas (rotas, programação horária, tarifas) de ônibus municipais/ intermunicipais,
localização de terminais intermodais e de estacionamentos, serviços de transportes (linhas
101
intermunicipais, serviço de vans e táxis), mapas e tarifas entre outras. As informações são
oferecidas ao usuário através de distintas mídias, tais como: telefone, internet, radiodifusão
convencional, celulares, smartphones, televisão e terminais públicos interativos (quiosques
em pontos estratégicos). Essas informações podem provir de múltiplas fontes (além do
sistema BRT), por exemplo: organizações turísticas, estacionamentos, trânsito urbano e
outros operadores multímodos (rodoviário e aeroviário entre outros).
102
2.1.16.3. INFORMAÇÕES PÓS-VIAGEM
Funcionalidade que tem por objetivo prestar informações sobre histórico de viagens,
tais como Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC.
2.1.17.1. MONITORAMENTO
103
incidentes / acidentes, por exemplo: transmissão da imagem e som ambiente, ativada em
função do acionamento do botão de pânico.
Deve disponibilizar e utilizar dados das Polícias Civil e Militar, SAMU, Defesa Civil e
Corpo de Bombeiros.
Tem como objetivo garantir a segurança dos usuários. Tal funcionalidade contribui
para melhoria da segurança, minimizando riscos de acidentes envolvendo os viajantes
durante a espera nas estações e plataformas, bem como no momento de embarque e
desembarque dos veículos. Devem ser utilizados, por exemplo: dispositivos anti-
esmagamento, sensores de posicionamento etc.
104
2.1.18. COORDENAÇÃO MULTIMODOS
105
Exemplos de equipamentos que podem ser monitorados: catracas, portas
automáticas, veículos, redes de dados internas, geradores, no-breaks, condicionadores de
ar, computadores, servidores e outros.
106
2.2.1. CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL DO BRT
Em linhas gerais o propósito das ações operacionais do CCO está voltado para o
monitoramento e a gestão das seguintes atividades: 1) circulação de pessoas e veículos
em toda a rede de transportes, em especial no acesso às estações e terminais do BRT; 2)
comunicação com os agentes (gestores e operadores de trânsito e transporte e a
população; 3) coordenação com órgão municipais, estaduais e federais; 4) segurança dos
usuários que utilizam da rede de transporte; 5) situações contingenciais de trânsito e de
transporte.
108
tráfego, do serviço de transporte coletivo e benefícios derivados, tais como, melhoria da
qualidade do meio ambiente, redução de consumo energético e mais segurança nas vias
públicas.
• Visualização
• Comando
• Manutenção
• Avaliação
109
2.2.1.3.1. VISUALIZAÇÃO
2.2.1.3.2. COMANDO
A partir do CCO deve ser possível realizar comando direto do sistema para implantar
as ações a serem tomadas tanto na operação normal como em casos de ocorrências mais
graves ou emergência. Pequenas ações na regulação semafórica derivadas do
monitoramento contínuo dos cruzamentos ou ajustamentos no sistema autoadaptativo,
ativação dos planos semafóricos de emergência, ajuda a situações de avaria de ônibus ou
outras relativas à segurança viária, etc.
2.2.1.3.3. MANUTENÇÃO
2.2.1.3.4. AVALIAÇÃO
110
• A sala de situação, fechada e isolada com visão na tela mural e sistemas
próprios de hardware e software para acesso aos sistemas e com recursos
de comunicações externas e internas;
• A sala técnica de equipamentos (Data Center), onde se localizarão os
servidores;
• A sala do CTA com as Centrais Semafóricas, engenheiro e técnicos do
sistema;
• A sala de Fiscalização do Trânsito, com os Agentes de Trânsito e a Rádio
Trânsito;
• A área de gestão, com lugares para os administradores do CCO para o
Transporte Coletivo e o Trânsito.
Deverá permitir que parte desta base de informações seja disponibilizada em tempo
real ou de forma programada para os usuários, através de um Sistema de Informação ao
Usuário (SIU), aumentando a conveniência e qualidade do serviço prestado.
111
2.2.2.1. SISTEMA DE GESTÃO DO TRANSPORTE COLETIVO
2.2.2.1.1. DESCRIÇÃO
Deve ser salientado que existe uma diferença entre um sistema que permitem
somente a simples localização de veículos e o sistema requerido para gestão de operação
do BRT. Destacam-se os seguintes: a integração das funções e o conhecimento integral do
sistema, tanto em tempo real para gestão como em dados históricos para planejamento.
O sistema proposto deve estar apto a gerir um conjunto embarcado o mais completo
possível com sensores para detecção do que acontece no ônibus, tais como: detecção da
abertura de portas, contagem de passageiros, várias câmeras de segurança, sensores de
velocidade e aceleração, sensores de condições climáticas, elementos de localização,
comunicação, etc.
O software de gestão deverá permitir uma flexibilidade total para dois tipos básicos
de usuários: a empresa operadora de transporte público e a Administração Pública. Com a
mesma informação de base o software deverá disponibilizar os serviços pré- configurados
para cada tipo de usuário.
112
existentes e de gestão de base de dados históricos. Emissão de relatórios de acordo com
a necessidade de cada usuário para conhecer o histórico de qualquer serviço e reconstituí-
lo totalmente, se for necessário. Essas informações devem permitir analisar quaisquer
componentes do sistema (veículo, motorista, linha, etc..) e melhorar os dados estatísticos
usados para fornecer as informações (por exemplo: os tempos de espera nas paradas
conforme padrões de tráfego construídos a partir da observação do histórico de serviços
que são atualizados em caso de alteração). A informação gerada pelo sistema também
deve permitir a gestão do atendimento de reclamações de usuário e apoiar a fiscalização
da operação do transporte.
Os objetivos a serem cumpridos por esse sistema, para cada nível de interlocução,
serão os seguintes:
113
O sistema de gestão deverá se comunicar com o equipamento embarcado atual e
receber as informações da operação dos ônibus. Baseado nessas informações o sistema
deve realizar os serviços para fiscalização e operação da frota de ônibus. O sistema deverá
receber os dados transmitidos pelo equipamento embarcado, principalmente de
posicionamento geográfico. O protocolo de comunicação desses equipamentos deverá ser
aberto e ser fornecido a PMSJC.
• Operação;
• Fiscalização; e
• Segurança.
114
Além disso, o sistema deverá processar toda a informação ocorrida durante toda a
jornada dos ônibus para seu posterior tratamento, bem como realizar a gestão de históricos
e gerar relatórios gerenciais e de controle, com o objetivo de prover ao operador de
transporte, meios para o aperfeiçoamento do serviço e prover à Administração Pública
informações objetivas relativas à qualidade do serviço de transporte coletivo.
O sistema deverá ser operado a partir do CCO, através dos aplicativos de Servidor
e de Estações de Operação, que poderão encontrar-se, inclusive, em locais distintos, com
operação remota garantida por VPN (virtual private network).
115
Dados de um veículo em operação, incluindo todos os dados anteriores, assim como
estado de alarmes, localização exata, motorista, serviço, velocidade, status (GPS, motor).
Dados históricos do serviço (da jornada atual ou de jornadas recentes). Deve ser
possível configurar a interface, para os efeitos de número de linhas a serem representadas
simultaneamente com cores dos estados de linhas e veículos.
Gestão em tempo real, através dos postos de operação dos ônibus da rede,
conforme a capacidade do equipamento embarcado, possibilitando inserir no sistema:
116
Armazenamento da informação ocorrida durante a jornada para posterior tratamento,
a fim de obter resultados estatísticos para melhorar a gestão da operação.
O sistema deverá contar com áreas de janelas de informação específica para acesso
rápido e intuitivo, incluindo uma área para a gestão das comunicações com os ônibus,
(mensagens enviadas, mensagens recebidas, ligação com o servidor, etc.) Essas janelas
básicas devem dispor de informações de:
• Linhas;
• Veículos;
• Serviços do motorista;
• Serviços de ônibus.
Além disso, em cada um dos ícones que representam os veículos nos resumos,
deverão ser indicadas as ações de regulação configuradas.
118
• Deve permitir uma comunicação bidirecional de dados entre os operadores
do CCO e os motoristas.
• As mensagens de texto possam ser enviadas a partir do CCO e a partir dos
veículos através do console do motorista, quando essa tecnologia estiver
disponível. Nesse caso, as mensagens enviadas a partir do ônibus deverão
estar pré-configuradas de forma que o motorista não desvie a sua atenção.
O sistema deverá estar preparado para trabalhar num ambiente multi-frota. Deverá
permitir uma configuração de perfis para gerir essa funcionalidade, assim como possibilitar
a configuração de um perfil de “super – usuário” que possa visualizar a informação do
conjunto das frotas (todo o sistema de transporte), em tempo real e de forma simultânea
119
sobre a mesma interface, num só painel, distinguindo-se uns dos outros através das
diferentes utilidades.
Entende-se por regulação o conjunto de medidas que tem como objetivo corrigir os
desvios produzidos durante a realização do serviço para manter, na medida do possível, os
horários que foram programados e um nível adequado de qualidade do serviço,
minimizando sempre os tempos mortos e o percurso vazio.
120
• Ir vazio: consiste em efetuar um percurso sem passageiros entre dois
pontos, a ser definido na ação de regulação.
• Não pegar passageiros: não se pegam passageiros desde o momento
em que se indica a ação, até um determinado ponto.
• Ficar sem passageiro: o veiculo deve ficar sem passageiros ao chegar
ao ponto indicado.
• Desaceleração da viagem: reter o veiculo pelo tempo indicado e no ponto
indicado.
• No nível de linha. As ações afetam diretamente todos os ônibus da linha de
forma coordenada.
O sistema deve permitir modificações sobre o horário programado dos veículos que
compõem a linha com o objetivo de cumprir um intervalo de passagem constante entre
paradas, mantendo na medida do possível outras situações do serviço como os reforços na
linha.
121
2.2.2.1.9. RELATÓRIOS
• Relatórios de localização:
• Relatório de passagem por zona.
• Relatório de passagem por parada.
• Relatório de passagem por área de controle.
• Relatório de rota.
• Relatórios de serviços:
• Relatório de serviços.
• Relatório de descargas GPRS/3G/WiFi.
• Relatório de quilometragem.
• Relatório de tempos de viagem.
• Relatório de distâncias de viagem.
• Relatórios de tipo geral:
• Relatório de alarmes de veículos.
• Relatório de controle de frota.
• Relatório de ações de regulação.
• Relatório de definição de rede.
• Relatório de emergências de veículos.
O Planejamento dos Serviços do Sistema BRT observará alguns itens para maior
qualidade e agilidade no atendimento, sendo eles:
2.2.3.1.1. DESCRIÇÃO
Os sistemas de informação ao usuário (SIU) são constituídos por equipamentos,
sistemas, plataformas e serviços os quais visam promover de forma extensiva, rápida,
atualizada, objetiva e eficaz a disponibilidade de informações visando ao aumento da
conveniência, usabilidade e conforto do usuário na utilização dos serviços, através da
divulgação de horários, itinerários, tarifas e informações pertinentes ao sistema, em tempo
real ou não, por meio de diversas mídias, destacando-se os seguintes:
• Dispositivos Embarcados de Informação: Como displays, painéis de mensagens
variáveis e alto falantes.
• Dispositivos de Informação fixas: Como Displays, painéis de mensagens variáveis,
alto falantes, câmeras digitais de CFTV, em estações de integração, terminais,
pontos de embarque e desembarque, pontos de controle entre outros.
123
• Mídias Complementares: Tais como internet, smartphones, dispositivos móveis,
rádio, televisão, call centers e URA.
O SIU poderá ser utilizado para a disseminação de conteúdo institucional, além de
divulgar conteúdo de terceiros, podendo proporcionar a geração de receitas
complementares, como por exemplo, as advindas de publicidade. Poderá ainda prover
informações para outros canais tais como: radio digital, IPTV, TV DIGITAL.
O sistema deverá gerir a informação oferecida aos usuários através dos diferentes
meios existentes: painéis informativos em estações de parada de ônibus e SMS.
124
nos postos de operação do CCO, as informações normalmente veiculadas num
determinado painel.
A fim de permitir a supervisão do status dos PMV’s pelo CCO, cada painel deverá
enviar ao sistema o diagnóstico do seu estado de funcionamento, com os alarmes
correspondentes. O sistema deverá assegurar por outro lado, regularmente, o
monitoramento do estado da comunicação com cada painel (mensagem de funcionalidade)
e gerar um alarme em caso de falha de comunicação. Reciprocamente cada painel deve
assegurar periodicamente o monitoramento da comunicação com o sistema, em caso de
falha da comunicação por um período longo (duração parametrizada no sistema) a fixação
dos tempos de espera deve ser inibida no painel com uma informação explícita ao
passageiro, afim de não passar informação obsoleta.
125
A informação do tipo « CHEGADA » deverá ser exibida no painel quando o veículo
se encontrar a menos de um minuto da parada. Após esse lapso de tempo, a informação
do veículo não deve ser apresentada.
Gestão de início e fim de serviço - Uma linha não iniciada será fixada com a
informação « A h mn » (h mn representa a hora teórica de passagem do primeiro ônibus)
aos X minutos se iniciará o monitoramento em tempo real. Durante e após a última
passagem em uma linha, a informação deverá ser de « Fim do Serviço » até um tempo
configurável do reinício da linha.
Inibição dos tempos de espera – A fixação dos tempos de espera nos painéis pode
ser inibida a partir da tela do sistema no CCO.
126
As mensagens deverão poder ser compostas livremente pelo operador e
transmitidas a um ou conjunto de painéis. Assim como para as mensagens operacionais,
essas mensagens deverão ser arquivadas para utilização de envio em broadcast
programado por data/hora.
Circuito Fechado de Televisão (CFTV), composto por câmeras de vídeo, deverá será
interligado e comandado desde o CCO de forma remota por aplicações especificas do
sistema, a fim de monitorar o tráfego do corredor e as áreas de influências do BRT.
• Obter imagens das vias nos pontos críticos da rede (cruzamentos com
conflitos, trechos com engarrafamentos frequentes, áreas com concentração
de acidentes, outros locais estratégicos, etc.) para monitoramento destes
locais.
• Oferecer a possibilidade de disponibilizar as imagens para consulta direita dos
usuários via web.
• Dispor de gravações das imagens para uso em planificação (contagens de
viaturas, avaliação doutros parâmetros de transito, etc.) e para aplicações de
segurança viária e outras.
• Apoio às operações de gestão de tráfego em tempo real para avaliação das
situações potencialmente problemáticas por razão de congestionamentos,
eventos não previstos, acidentes, problemas com veículos de transporte
coletivo, etc.
Toda a linha do BRT e suas estações e terminais deverão ser monitoradas por um
sistema de CFTV com câmeras fixas e os veículos devem possuir câmeras internas
mostrando toda a extensão do veículo e uma câmera voltada para fora do veiculo
mostrando a visão do motorista.
127
Será necessário determinar o padrão de cada filmagem e tempo de guarda das
mesmas para dimensionamento dos links de dados e espaço de disco de armazenagem
das imagens.
Algumas câmeras fixas também deverão ser capazes de ser movimentadas a partir
do CCO se movimentando em cento e oitenta graus (ou 360 graus, dependendo da função)
e aproximando do objeto desejável, sendo minimamente duas câmeras internas por vagão
de estação e duas câmeras externas, em cada sentido da linha.
Câmeras fixas devem ser espalhadas em suportes, com cobertura visual pelo seu
conjunto de 100% da linha do BRT.
Essas câmeras também são utilizadas pelos centros para ajudar a observar o
sistema de transporte de superfície. Dispositivos de CFTV podem ser utilizados por centros
para:
O sistema deverá ter uma interface pela qual os operadores do CCO possam
controlar as câmeras instaladas nos terminais, estações e vias. Os ícones representando
as câmaras deverão ser mostradas sobre o um mapa, mostrando a localização de cada
local de câmara já existente e novo. O sistema deverá construído de modo que as
instalações de novas câmeras sejam automaticamente reconhecidas.
128
O operador deverá ter a capacidade de controlar cada câmera através da interface
do sistema que permitirá o acesso a todas as funções de controle da câmera, por ela
suportadas, incluindo as seguintes funcionalidades:
• Ações de armazenamento:
• Inicio de gravação
• Parada da gravação
• Recuperar a leitura das sequencias de registro
• Ações de vigilância
• Visualização de uma câmera num monitor no seu posto ou sobre o muro da
imagem
• Lançamento de um ciclo
• Ações de telemetria
• Demanda de movimento (esquerdo-direita, alto/baixo, frente/atrás)
• Ações de levantamento
129
2.2.3.3. SISTEMA DE BILHETAGEM ELETRÔNICA
130
• Manter as funcionalidades necessárias para a continuidade das políticas
tarifárias vigentes no Sistema sem transtornos ou prejuízos para os
usuários.
Para atingir os objetivos gerais, o Sistema de Bilhetagem Eletrônica será modelado com
base nos seguintes requisitos básicos:
131
• Modernizar a gestão do sistema de arrecadação, com o aperfeiçoamento
do controle gerencial.
132
• Sistema embarcado:
o Procedimentos operacionais de iniciação, registros de eventos e
validação de fechamento;
• Sistema de Comunicação e Segurança:
O sistema deverá ser dimensionado para suportar uma rede de ônibus intensa, com
operação contínua, 24 (vinte e quatro) horas, 365 (trezentos e sessenta e cinco dias) por
ano. A disponibilidade do sistema deverá ser superior a 99% e, quando ocorrerem falhas,
deverá resultar em degradação controlável do sistema, e não colocar o sistema em colapso.
133
Os padrões da indústria deverão ser utilizados em todos os equipamentos, a fim de
maximizar o potencial de compatibilidade/integração. Padrões abertos deverão ser
utilizados, sempre que possível.
134
O módulo de comunicação e segurança refere-se aos processos que serão
desenvolvidos diretamente, por meio de funcionários, plataformas, sistemas, infra- estrutura
e pelos equipamentos embarcados nos ônibus.
A garagem é o local onde os ônibus ficam estacionados quando não estão em serviço
ativo nas linhas. A garagem deverá tipicamente ter uma posição de controle, que inclui
acesso via sistema rádio e uma ou mais estações de trabalho (Workstation). O processo de
monitoramento de transmissão de dados deverá ser monitorado a partir da Central de
Operação (CCO). Os dados somente poderão ser transmitidos com criptografia para o
módulo central para o processamento e geração de relatórios para os CCOs.
135
equipamento deverá haver um chip de informações, não volátil, armazenando os registros
dos equipamentos e a programação do ônibus.
Devem possuir interfaces de comunicação modulares, permitindo a reposição
tecnológica dos modems de comunicação, que não deverão ser integrados à placa de
processamento central;
As roletas serão instaladas nas estações, terminais e áreas de circulação paga. Deverão
ser integradas aos validadores para registro e controle de acesso e tarifação dos usuários
do Sistema de Transporte Coletivo.
As roletas deverão estar acopladas a um sensor de giro integrado ao validador,
permitindo o registro do evento giro de roleta associado à validação de um cartão, ou
associada ao pagamento em dinheiro. Também deverão ser registrados eventos relativos
à permanência da roleta na posição intermediária (roleta a 45º ) para inibição de fraudes.
A funcionalidade de recolhimento de cartões ou outras mídias de validação deverá ser
implementada nas roletas de solo que compõem as linhas de bloqueio internas e externas
das estações. Tais dispositivos garantirão o controle automático de acesso dos usuários
que não utilizarem os cartões inteligentes e que adquirirão o direito de passagem nas
bilheterias, exclusivamente para a primeira linha ou também para a segunda linha de
bloqueio das estações.
Os equipamentos validadores deverão ser equipados com memória do tipo não volátil.
A memória possibilitará o armazenamento dos dados de cada transação realizada e a
comunicação entre o cartão e o dispositivo de leitura. Todos os equipamentos devem operar
no modo online e off-line.
O SBE deverá cumprir os requisitos de independência e interoperabilidade, bem como
os estabelecidos neste documento como um todo.
2.2.4.1. DESCRIÇÃO
Os sistemas ainda devem contar com sistemas de CFTV (Utilizado para suporte a
operação do BRT), sistema identificador veicular e sistemas de Fiscalização e Telemetria
de Trânsito.
Para ajudar na gestão, deverá ser criado um sistema, cuja a função é fornecer uma
única interface para gerenciar os dispositivos de campo através de seus sistemas de
controle e gestão existentes. O intercâmbio de dados entre os sistemas existentes e da
desse sistema gestor seria através, por exemplo, da utilização do conjunto ITE/AASHTO
Padrão de Dicionário de Dados de Gestão do Tráfego (TMDD) para Comunicações de
Centro a Centro de Gerenciamento de Tráfego ou padrão europeu DATEX II, com Open
Data Framework. Por exemplo, nos Estados Unidos, Centro a centro (C2C) comunicações
é usado para:
Nesta aplicação, cada um dos sistemas existentes de controlo age (ou funciona)
como um centro de gestão do tráfego independente, responsável por executar uma função
específica (por exemplo, o controle das câmeras de CFTV, ou controlar os sinais PMV, etc.).
Uma vantagem de usar essa abordagem é que permite usar fornecedores diferentes para
expandir seu sistema, ao invés de tentar integrar os novos aparelhos no sistema de gestão
legado. Outra vantagem de usar os padrões de dados TMDD C2C ou Open Data
Framework (ODF) é que os elementos de dados individuais são neutras para o protocolo
subjacente usado para transportar a informação a cada um dos sistemas de gestão do
subsistema e, portanto, a secretaria de transportes é livre para escolher qualquer
codificação e protocolo de transporte (TCP/IP, DATEX, XML, etc.) que melhor se adapta à
aplicação.
137
2.2.4.2. SUBSISTEMA DE ANÁLISE DE TRÁFEGO
Além dos dados de volume de tráfego, os detectores devem coletar também o tempo
de ocupação e a velocidade de passagem pela seção de detecção. Estes dados permitem
que o gestor da operação identifique no CCO se o fluxo detectado está circulando em
regime livre, em estado de lentidão ou está ocorrendo congestionamento, informações
fundamentais para a gestão do tráfego.
138
usuários e para possibilitar a formação de uma base de dados para a regulação semafórica
automática na área mais próxima ao centro da cidade, cuja quantidade prevista para o
projeto do SMBRT é de 100 seções de vídeo-detecção.
O tratamento das interseções nas interseções garantirá a passagem livre dos ônibus,
com prioridade semafórica para o BRT. Para tanto, deverá a ser implantação uma
tecnologia embarcada nos ônibus com comunicação direta com os controladores dos
semáforos, com o objetivo de liberar o semáforo verde na passagem dos ônibus.
O componente embarcado a ser instalado nos ônibus que operam as linhas onde há
prioridade para o transporte público é um identificador eletrônico (tag) emitirá um sinal de
rádio (RF) que permitirá que o sistema identifique o nível de prioridade atribuído ao veículo
que se aproxima da intersecção. Esse emissor deverá enviar a informação de presença de
um ônibus individualmente conforme seu código de prioridade.
Na via deverão ser previstos leitores com antena receptora do sinal de frequência
emitido pelos tags embarcados. Esses leitores deverão ser conectados aos módulos
eletrônicos de detecção de veículos prioritários.
139
realizar a calibração dos parâmetros para operação semafórica com prioridade, de acordo
com as condições operacionais específicas de intersecção do BRT.
Deverá haver um sistema que cuide da administração dos usuários, dos acessos,
privilégios, da operação e do uso dos sistemas do CCO.
140
Eles deverão permitir a transmissão e recepção de mensagens nos formatos de voz,
dados e imagens, de forma bidirecional, com verificação de integridade de todos os dados
recebidos e enviados, bem como a possibilidade de: fixação do número IP, implementação
de mecanismos de QoS (quality of service), emulação de redes privadas, gerência de
estado de rede em tempo real, implementação de mecanismos de verificação e validação
da comunicação e dos pacotes de dados trafegados.
A comunicação entre o CCO e o “Data Center” deverá ser feita através de redes de
dados privadas que forneçam o serviço através de fibra ótica. Estas redes devem ser
redundantes onde no mínimo, dois links devem ser contratados de operadores diferentes e
que suas fibras comprovadamente façam caminhos diferentes entre o CCO e o “Data
Center”. Um terceiro link a rádio poderá ser contratado aumentando a confiabilidade do
sistema.
Em toda a extensão do corredor do BRT deverá ser construída uma rede operacional
em fibra óptica interligando os equipamentos na via responsáveis pela comunicação com
os veículos em operação.
Esta rede também deverá ser redundante tanto no segmento de fibras óticas
espalhadas pela via como nas comunicações sem fio com os veículos em operação,
estações e garagens. A parte sem fio poderá ser feita através de uma rede “Wi-Fi” e ter
141
uma comunicação minimamente GPRS (ou 3G) com IP FIXO e garantia de nível de serviço
contratada através de uma operadora de telefonia e dados como contingência.
Esta rede deverá também estar integrada aos sistemas de Controle de Tráfego em
Área ou Sistemas de Gestão de Trânsito, integrando controladores semafóricos, PMVs
(Painéis de Mensagem Variável), Sistemas de CFTV e de detecção e fiscalização,
telemetria, etc., com o CCO.
142
Fazem parte deste módulo os processos de agrupamento dos dados armazenados
nos validadores e transmissão destes dados para o Data Center , por intermédio da Rede
de Comunicação.
143
• Otimizar os estoques de peças de substituição a fim de evitar investimentos
desnecessários.
• Manter detalhes das instalações técnicas assim como toda a sua
documentação.
• Formalizar e capitalizar o retorno da experiência para obter as medições
precisas dos tempos de falhas, para identificar suas causas e conhecer os
tempos necessários para reparos.
144
O sistema deverá permitir o monitoramento do CCO – Deverá permitir que os
operadores tomem conhecimento de toda a falha no sistema, permitindo a sua reparação.
As falhas podem ser de ordem técnica (equipamento de campo ou rede) ou de aplicativo.
2.2.5.4.2. MONITORAMENTO
O sistema deverá permitir a triagem das informações dos alarmes pelos seguintes
critérios:
146
Monitoramento dos equipamentos de campo - Os defeitos de funcionamento dos
equipamentos instalados em campo deverão ser detectados por procedimentos de auto-
monitoração. Esses defeitos deverão ser registrados no sistema.
2.2.5.4.3. MANUTENÇÃO
O sistema deverá permitir a gestão das intervenções desde o pedido até a obtenção
do registro da operação. Cada intervenção deverá ser o objeto de uma Ordem de Serviço
que servirá para preparar, planificar e garantir a gestão das intervenções.
Para facilitar a gestão dos recursos, o sistema deverá reportar a uma ficha, as
especificações de cada intervenção (qualificação, histórico das intervenções, etc.).
148
O sistema deverá permitir acompanhar as demandas de compras e acompanhar as
entregas. O sistema deverá permitir a criação e o rastreamento/acompanhamento das
demandas de compras em sintonia com a gestão de estoques e o plano das intervenções.
Este sistema deverá também cadastrar todos os eventos não planejados que
ocorrem durante a operação e fazer um acompanhamento de sua solução, criando um
registro de eventos que servirá para estatísticas e revisão dos procedimentos operacionais.
A entrada da sala do CCO deve ter um maior rigor no acesso, além de ser monitorada
vinte e quatro horas pelo CFTV, todos os funcionários e terceiros que entram devem ser
149
previamente cadastrados e o acesso deve ser por um crachá de cadastro associado a um
sistema biométrico.
Deverá ainda, prover toda a infraestrutura de segurança que garantam que acessos
indevidos não serão feitos aos sistemas e aos bancos de dados operacionais,
disponibilizando dados e informações pela “web” sem colocar em risco a operação.
150
2.3.1.1. SERVIDORES
Deverão ser previstos servidores, com softwares básicos, licenças, para atender a
demanda das seguintes aplicações:
151
Os racks devem ser fornecidos equipados com:
152
Deverá ser incluído no projeto o custo de todas as licenças do Sistema Operacional
e Sistema Gerenciador de Banco de Dados Relacional compatível para a operação dos
equipamentos servidores de toda a solução proposta.
2.3.1.5. STORAGE
Para o armazenamento das imagens, o projetista deverá prever pelo menos 2 (dois)
equipamentos servidores de dados (storage), com capacidade mínima de 109 TB cada e:
2.3.1.6. NO-BREAK
154
• O conjunto deverá ser montado sobre base metálica construída em viga: “U”,
com acoplamento direto tipo monobloco.
• O conjunto deve vir acompanhado dos seguintes acessórios:
• 01 (Um) Tanque de combustível, incorporado no chassi
• 01 (Uma) Bateria com estante de aço, cabos e terminais de ligação;
• 01 (Um) Silencioso e um flexível para o escapamento dos gases de
combustão;
• 01 (Um) Conjunto de documentação técnica - Manual técnico, manuais de
operação e manutenção, diagramas elétricos.
155
• Chapa frontal transparente em metacrilato de 2 mm de espessura com
proteção anti-reflexo.
156
2.3.2.3. ESPECIFICAÇÕES FUNCIONAIS
• Modo gráfico: Nesse modo o painel deverá utilizar toda a matriz gráfica
para apresentar uma imagem.
• Modos alfanuméricos: O caso mais usual, quando se quer apresentar
uma informação alfanumérica, o painel deverá gerir a localização dos
textos na matriz a partir da informação recebida. São exigidos no mínimo
os seguintes modos alfanuméricos:
• 3 linhas de texto: Nesse modo a matriz deve ser dividida em três
zonas horizontais de igual altura onde é apresentado o texto
recebido.
• 2 linhas de texto: Igual ao modo anterior, porém deverão ser
apresentadas 2 linhas.
• 1 linha dupla + 1 linha: O painel deverá ser dividido em duas zonas
horizontais, sendo a zona superior com o dobro de altura da zona
157
inferior. Neste modo a linha inferior terá a mesma altura que no
primeiro modo, enquanto que a linha superior terá altura dupla.
• 1 linha + 1 linha dupla: Igual ao modo anterior, porém neste caso a
linha de altura dupla deverá estar situada na parte inferior do painel.
• 1 linha tripla: É apresentada uma única linha de texto que ocupa
toda a altura do painel.
• Em todos os modos alfanuméricos deverá ser possível dividir a
informação em campos de comprimento variável, devendo poder
especificar para cada um deles se o campo admite scroll ou não, e
se a informação apresentada nesse campo deve ser centralizada
ou justificada, à esquerda ou à direita, e, caso o campo não permita
scroll, deve poder programar-se o texto para piscar. No caso de o
campo admitir scroll, este deverá ser ativado automaticamente
quando o texto que deva ser apresentado nesse campo ultrapasse
a largura em caracteres especificada para o campo.
Quanto ao Protocolo:
158
Quanto ao tipo de mensagens:
159
O equipamento deve permitir a configuração de “laços virtuais” por faixa de
rolamento e detectar com precisão quando um veículo se encontrar entre duas linhas
adjacentes de diferentes laços, de forma a garantir que esse seja contado apenas uma vez.
A câmera deverá ser instalada em coluna com braço projetado e permitir a vídeo-
detecção em até três faixas de rolamento, conforme modelo de instalação típica
apresentado no Anexo I deste Termo de Referência.
• Câmera de fácil instalação de forma fixa. Não poderá ser uma câmera do tipo
PTZ.
• Lente fixa.
• Gabinete estanque atendendo o índice IP67.
• Saída de comunicação que permita a transmissão das imagens via IP
Ethernet e RS485.
• Deverá permitir ajuste de zoom via software remoto ou local, para facilitar a
demarcação e ajuste de laços virtuais.
• Independente da possibilidade de envio de imagens on line para o sistema, a
prioridade deverá ser dos dados de tráfego, de forma que o equipamento
deverá gravar somente dados de tráfego.
• O hardware de processamento do equipamento deve possuir memória de
dados de no mínimo 32Mb e Memória flash de no mínimo 8 Mb.
• Características técnicas mínimas:
• Zoom de ajuste de no mínimo 4X.
• Sensor do tipo CMOS Preto e Branco, de ¼”;
160
• Resolução: 640x480;
• Sensibilidade: <0,04 lux
• Relação Sinal/Ruído: > 50dB;
• Alimentação +12-24 VAC/VDC;
• Consumo máximo: 10W;
• Faixa de temperatura de operação: -15 a +70º C;
• Capacidade de operação à umidade relativa do ar de até 70%.
161
• Outros equipamentos, se necessário.
2.3.4. CFTV
162
• permitir a transmissão de pelo menos 2 streamings independentes de
vídeo H.264 em máxima resolução (800 x 600) à máxima taxa de frames,
1~30 fps;
• possibilitar compensação automática para tomada de imagem contra luz
de fundo;
163
• possuir capacidade de armazenamento local através de SD card,
compact Flash ou USB memory card. A mesma deve vir acompanhada
com o dispositivo de pelo menos 8Gb;
• ser fornecida com capacidade instalada para conectar-se a sistema
amplificador de áudio permitindo a comunicação bidirecional;
• possuir entrada (mic) e saída (line out) de áudio de 3,5 mm;
• ser fornecida com capacidade instalada para transportar áudio
• ser fornecida com microfone para detecção de áudio;
• possuir, no mínimo, 1 entrada e 1 saída de alarme.
164
• Fornecida com suporte pendente com adaptador original do fabricante da
câmera para fixação na lateral do poste.
• Para uso dia e noite com filtro IR automático.
• Resolução horizontal com mínimo de 540 TVL.
• Com zoom óptico com variação mínima de 36x e zoom digital de 12x.
• Lente: f = 3,4 – 122,4 mm.
• Sensor CCD Progressive Scan HAD Exview ¼”.
• Ajustes de imagem WDR - Wide Dynamic Range.
• Foco automático com possibilidade de ajuste manual.
• Iluminação: 0,1LUX e mínima de 0,001LUX.
• Detecção de movimento com pelo menos 3 áreas de atuação.
• Pan/Tilt/Zoom: 128 posições de presset.
• Shutter eletrônico: 1-1/10000 sec 22 etapas ganho/obturador ajustável.
• Balanço de branco automático, com possibilidade de ajuste manual.
• Íris automática com possibilidade de ajuste manual.
• Saída de vídeo analógico 1vpp @75Ohms.
• Movimentação horizontal de 360 graus e vertical de 180 graus.
• Até 8 máscaras de privacidade configuráveis em posicionamento e tamanho.
• Velocidade de movimentação (pan e tilt) proporcional a profundidade do zoom.
• Suporte pelo menos aos protocolos Pelco P e D, RS-422, AENOR e NTCIP
1205.
• Porta serial RS485.
• Baud Rate: 2400/4800/9600 bps.
• Operação em mais de uma rede LAN,WAN ou pela internet padrão 10/100
Base-T.
• Invólucro com grau de proteção IP56.
• Desenvolvida, testada e certificada para uso em temperaturas de até 60º C.
• Alimentação em 24VAC.
• Deve utilizar compressão H.264 e possibilidade de saída em simultâneo de
vídeo Motion Peg.
• Suporte formato NTSC/PAL com resolução programável em QCIF, CIF, 2CIF,
4CIF.
• Suporte para protocolos de rede: TCP/IP, DHCP, HTTP, RTSP, DNS, NTP.
165
2.3.5. COMPONENTES EMBARCADOS NOS VEÍCULOS
166
• Teclado com mínimo de 18 teclas e Display de no mínimo 4 linhas por 20 colunas
para troca de mensagens configuráveis entre motorista e a Central de Controle
Operacional (CCO);
• Botão de pânico a ser instalado em local discreto e acessível pelo motorista. Ao ser
acionado, imediatamente, a ocorrência será comunicada ao controlador de tráfego
e à Coordenação do CCO;
• Tela de proteção construída em material que não possa ferir os usuários no caso
de um rompimento por acidente ou vandalismo.
167
Uma rede de sensores deverá ser utilizada para medição lateral nas plataformas. As
informações visuais e sonoras da distância entre o veículo e a plataforma deverão ser
apresentadas ao condutor através de uma interface gráfica, por exemplo, um tablet. Deverá
ser acompanhada de uma imagem de câmeras laterais juntos as portas para o motorista
conferir com está sendo feito a parada e se há pessoas em posição insegura para a partida
orientando o mesmo da abertura e fechamento de portas. O veículo deverá ser equipado
com câmeras, sensores e indicadores visual/sonoro (por exemplo: tablet, sinalizadores e
buzzers) e a plataforma com dispositivos de detecção (beacons), devendo haver um link de
comunicação por rádio frequência (RF) local entre o ônibus e a plataforma.
Sempre que for possível, o software deverá ser de código aberto (opensource) ou
que o fornecedor do software forneça o código fonte e permita a realização de alterações
para atendimento das necessidades operacionais e de gestão.
Deverão ser dimensionados para a operação dos servidores banco de dados para
armazenamento das imagens, compreendendo sistema operacional e Sistema Gerenciador
de Banco de Dados Relacional compatível.
169
2.4.3. NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
170
• Arquitetura física do sistema, incluindo equipamentos, com desenhos nos locais de
instalação, incluindo vias, intersecções, estações, estações de transferência,
terminais e CCO.
• Arquitetura da rede de comunicação (fixa e móvel) que integrará o SMBRT;
• Requisitos técnicos de equipamentos, softwares e aplicativos;
• Detalhamento das especificações funcionais, operacionais e desempenho do
sistema;
• Detalhamento das plataformas de hardware, software, banco de dados, ferramentas
de gestão e relatórios;
• Detalhamento das metodologias, padrões, normas e abordagens para execução do
projeto e da implantação do SMBRT;
• Políticas que serão adotados em relação a interoperabilidade, independência de
fabricantes; tecnologias proprietárias; integração com o Centro de Operações
Integradas (COI) de São José dos Campos;
• Especificação de garantias, propriedade intelectual, licenças;
• Dimensionamento e especificação da equipe mínima necessária para operação e
manutenção do sistema;
• Plano de Execução do Projeto;
• Plano de Execução da Implantação;
• Descrição dos Relatórios Gerenciais (acompanhamento da evolução do projeto e
implantação).
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• Desenhos
• Manuais de Operação
• Manuais de Manutenção
2.5.4. COMISSIONAMENTO
O projeto executivo deverá detalhar como deverá ser realizada a operação assistida,
especificando ao menos:
• Forma de comunicação entre as equipes;
• Tempo de resposta para resolução dos problemas;
172
• Metodologia para avaliação periódica da operação assistida:
o Determinar indicadores;
o Como coletar os dados referentes a cada indicador;
o Como avaliar cada indicador.
• Prazo da Operação Assistida.
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