Prova 7 8 9ano Novembro

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Escola Municipal Justina Francisca de Sales

7ª Avaliação de Língua Portuguesa - Mês:11/2015


Professor: David Riotinto
7ºano do Ensino Fundamental
Aluno(a):.......................................................................................................................
..........

Leia os textos e responda as questões que seguem

Texto 01

Poema tirado de uma notícia de jornal


João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da Babilônia num
barracão sem número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
BANDEIRA, Manuel. "Libertinagem". Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1966.

1-Pela estrutura do gênero textual podemos classificar o texto acima como


a) poema
b) conto
c) soneto
d) anedota
2- O tema da poesia nasce de uma notícia que é
a) o emprego de João Gostoso
b) a bebedeira da personagem
c) a moradia precária no morro da Babilônia.
d) o suposto suicídio de João Gostoso
3-Os verbos: “bebeu, cantou e dançou” nos transmite uma ideia de que João
Gostoso ante de sua morte
a) sofria por ser carregador de feira-livre,
b) tinha desgosto de morar no morro da Babilônia.
c) se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas.
d) divertiu-se do seu jeito.
4-Quanto a organização da poesia
a) possui 7 versos livres e sem rima
b) possui 7 versos presos e com rima
c) possui 6 versos e livres
d) possui 6 versos e presos

Texto 02

João Gostoso, de apenas 20 anos, bebeu dançou e depois se atirou na Lagoa.

O Morro da Babilônia anda cheio de mistérios. Ontem, 27 de agosto de 2015,


após várias doses de bebida alcoólica, João Gostoso foi encontrado já sem vida
dentro da lagoa Rodrigo de Freitas.
Testemunhas, que também estavam presentes no bar "Vinte de Novembro",
afirmam ter visto João feliz, dançando e cantando. "Ele parecia estar se divertindo,
mas estava sozinho. Então, quando ele saiu, as pessoas não sem importarem
muito", diz a testemunha, que não quis ser identificada.
Aproximadamente às 23 horas, a polícia recebeu uma ligação. Era a própria
vítima, anunciando que iria se atirar na água. Vários policiais tentaram chegar ao
local a tempo, mas, chegando lá, já era tarde.
Todos os fatos apontam para suicídio, mas a polícia não descarta a
possibilidade de homicídio, porque uma pessoa no estado dele não conseguiria
completar uma ligação, como ocorreu.
Jornal Escolar: Justina Notícias/Aluno: Maria Rita 9º ano

5- O gênero textual acima pode ser classificado como


a) carta pessoal
b) reportagem
c) notícia
d) editorial
6- Qual é o assunto trabalhado nos textos 01 e 02
…………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………
7-Aponte a diferença principal entre os dois textos?
…………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………....
8- No trecho: “Todos os fatos apontam para suicídio, mas a polícia não descarta a
possibilidade de homicídio, porque uma pessoa no estado dele não conseguiria
completar uma ligação, como ocorreu.” Explique o uso da palavra destacada de
acordo com uso dos porquês.
…………………………………………………………………………………….
…………………………………………………………………………………………………
…………….
9- As palavras: “Ele” L-5, “a própria vítima” L-8, “uma pessoa” L-12 no texto fazem
referência a um elemento já citado que é
a) bebida alcoólica
b) morro da Babilônia
c) suicídio
d) João Gostoso
10-Que outro título poderíamos dá ao texto
a) Beber, cair e levantar.
b) Vamos embora pro bar
c) Tem gente que não bebe e está morrendo
d) Suicídio misterioso no morro da Babilônia.
Observação: Projeto leitura e fichamento dos livros vale 5.0(pontos)-Cada questão
vale 0,5.(ponto)
Para quem não participou a prova vale 10.0(pontos) cada questão vale 1.0 (ponto).
Boa Sorte

Escola Municipal Justina Francisca de Sales


7ª Avaliação de Língua Portuguesa - Mês:11/2015
Professor: David Riotinto
8ºano do Ensino Fundamental
Aluno(a):.................................................................................................................................
Texto para as questões de 01 a 10
ESOPO
Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe
militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro
sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar a sua opinião sobre o
assunto, ao que respondeu seguramente:
-- Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está á venda no mercado.
-- Como? – perguntou o amo, surpreso – Tens certeza do que estás falando? Como podes
afirmar tal coisa?
-- Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra.
Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos, voltou
carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários
pedaços de língua e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para se explicar.
-- Meu amo, não vos enganei – retrucou Esopo --- A língua é, realmente, a maior das
virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os
ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos
poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?
-- Boa, meu caro – retrucou o amo – Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o
pior vício do mundo?
-- É perfeitamente possível, senhor. E com nova autorização de meu amo, irei novamente
ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda Terra.
Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro
pacote, semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, o amo encontrou novamente pedaços de
língua. Desapontado, interrogou o escravo e obteve dele surpreendente resposta:
-- Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se
converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores, se transforma no pior
dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as
verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e
apresentadas como anedotas vulgares e
sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os
desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social.
Acaso podeis refutar o que digo? – indagou Esopo.
Impressionado com a inteligência invulgar do serviçal, o senhor calou-se, comovido,
e, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como
escravo, deu-lhe a liberdade.
Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito
conhecido da Antiguidade, cujas histórias até hoje se espalham por todo o mundo.
(Autor desconhecido)

1) Essa narrativa tem como personagens principais:


a-( ) o amo e o patrão
b-( ) o chefe militar e o escravo
c-( ) o companheiro e o patrão
d-( ) o servo e o escravo
2) A passagem “indagou Esopo” pode ser escrita, mantendo-se o mesmo sentido, como:
a-( ) respondeu Esopo;
b-( ) percebeu Esopo;
c-( ) perguntou Esopo;
d-( ) assegurou Esopo;
3) Segundo o texto, a língua tanto serve para as virtudes quanto para os vícios do mundo.
Como exemplo de virtude e vício, respectivamente, podem-se citar:
a-( ) ensinamentos filosóficos e conceitos religiosos;
b-( ) discussões infrutíferas e obras literárias;
c-( ) rede de intrigas e desentendimentos;
d-( ) ensinamento das verdades santas e criação de anedotas vulgares;
4) Em “impressionado com a inteligência invulgar do serviçal...”, o adjetivo destacado
significa:
a-( ) rara
b-( ) medíocre
c-( ) impopular
d-( ) respeitosa
5) Em “Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo?”, a
oração destacada tem o sentido de:
a-( ) finalidade
b-( ) condição
c-( ) causa
d-( ) consequência
6) De acordo com o texto, quando a língua é mal utilizada, intrigas e violências verbais
podem ser:
a-( ) confrontadas
b-( ) armadas
c-( ) superadas
d-( ) rejeitadas
7) Em “por ela mesma ensinadas...”, a palavra destacada está no feminino plural em
concordância com:
a-( ) “violências”
b-( ) “anedotas”
c-( ) “verdades”
d-( ) “discussões”
8) Em “Ao abri-lo”, o pronome foi usado para substituir a seguinte palavra:
a-( ) pacote
b-( ) amo
c-( ) primeiro
d-( ) Esopo
9) O sentido de negação, em determinadas palavras, é dado por prefixos, como em:
a-( ) “impressionado” e “intrigas”
b-( ) “infrutíferas” e “desentendimentos”
c-( ) “desapontado” e “inteligência”
d-( ) “interrogou” e “ensinadas”
10) Nessa história, a libertação do escravo se deve ao fato de Esopo:
a-( ) fazer boas compras
b-( ) ser educado
c-( ) falar muito bem
d-( ) ter grande sabedoria

Observação: Projeto leitura e fichamento dos livros vale 5.0(pontos)-Cada questão


vale 0,5.(ponto)
Para quem não participou a prova vale 10.0(pontos) cada questão vale 1.0 (ponto).
Boa Sorte

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Texto para as questões de 01 a 10
O menino e o arco-íris

Era uma vez um menino curioso e entediado. Começou assustando-se com


as cadeiras, as mesas e os demais objetos domésticos. Apalpava-os, mordia-os e
jogava-os no chão: esperava certamente uma resposta que os objetos não lhe
davam. Descobriu alguns objetos mais interessantes que os sapatos: os copos –
estes, quando atirados ao chão, quebravam-se. Já era alguma coisa, pelo menos
não permaneciam os mesmos depois da ação. Mas logo o menino (que era
profundamente entediado) cansou-se dos copos: no fim de tudo era vidro e só vidro.
Mais tarde pôde passar para o quintal e descobriu as galinhas e as plantas.
Já eram mais interessantes, sobretudo as galinhas, que falavam uma língua
incompreensível e bicavam a terra. Conheceu o peru, a galinha-d´Angola e o pavão.
Mas logo se acostumou a todos eles, e continuou entediado como sempre.
Não pensava, não indagava com palavras, mas explorava sem cessar a
realidade.
Quando pôde sair à rua, teve novas esperanças: um dia escapou e percorreu
o maior espaço possível, ruas, praças, largos onde meninos jogavam futebol, viu
igrejas, automóveis e um trator que modificava um terreno. Perdeu-se. Fugiu outra
vez para ver o trator trabalhando. Mas eis que o trabalho do trator deu na
banalidade: canteiros para flores convencionais, um coreto etc. E o menino cansou-
se da rua, voltou para o seu quintal.
O tédio levou o menino aos jogos de azar, aos banhos de mar e às viagens
para a outra margem do rio. A margem de lá era igual à de cá. O menino cresceu e,
no amor como no cinema, não encontrou o que procurava. Um dia, passando por
um córrego, viu que as águas eram coloridas. Desceu pela margem, examinou:
eram coloridas!
Desde então, todos os dias dava um jeito de ir ver as cores do córrego. Mas
quando alguém lhe disse que o colorido das águas provinha de uma lavanderia
próxima, começou a gritar que não, que as águas vinham do arco-íris. Foi recolhido
ao manicômio.
E daí?
(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris. São Paulo: Ática, 2001. p. 5)

Após ler atentamente o texto,

1.Identifique
Título:
Autor:
Obra da qual faz parte:

2.“Mas logo se acostumou a todos eles”.O termo em destaque refere-se no texto a

(A) animais no quintal. (B) cadeiras e mesas.


(C) sapatos e copos. (D) jogos de azar.

3. Pode-se concluir que o tema do texto é

(A) a curiosidade. (B) a insatisfação.


(C) a natureza. (D) a saudade.

4. De acordo com o texto, o menino procurava, desde criança, por

(A) alguma coisa surpreendente. (B) galinhas e plantas interessantes.


(C) um arco-íris. (D) banhos de mar.
5. “E daí?” A frase final do texto demonstra que a opinião do narrador sobre o
destino do menino é de

(A) pena e desespero. (B) simpatia e aprovação.


(C) indiferença e conformismo. (D) esperança e simpatia.

6.“Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!” No trecho, os sinais de


pontuação empregados assinalam

(A) o tédio do menino. (B) a surpresa do menino.


(C) a dúvida do narrador. (D) o comentário do narrador.

7. Esse texto é:
(A) uma crônica (B) uma notícia (C) informativo (D) fábula

8. Como você descreveria o menino?


…………………………………………………………………………..
…………………………………………………………………………………………………
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9. Por que o menino sempre abandonava as coisas que encontrava?
…………………………………………………………………………………,
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10. Comente sobre o desfecho do texto, dando sua opinião
……………………………………………………………………,
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Observação: Projeto leitura e fichamento dos livros vale 5.0(pontos)-Cada questão
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