Como Mudar - As Novas Pesquisas para Supera - Katy Milkman
Como Mudar - As Novas Pesquisas para Supera - Katy Milkman
Como Mudar - As Novas Pesquisas para Supera - Katy Milkman
como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura.
É
educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar
Prefácio
Introdução
1. Como começar
2. Impulsividade
3. Procrastinação
4. Esquecimento
5. Preguiça
6. Autoconfiança
7. Conformidade
fechamento
Agradecimentos
Notas
Sobre a autora
Créditos
Este livro é dedicado às duas famílias que tornaram
possível a minha carreira científica:
Em primeiro lugar, ao meu marido, Cullen, ao meu
filho, Cormac; e aos meus pais, Bev e Ray
Em segundo lugar, à minha família acadêmica: meu
mentor, Max; meus colegas orientandos e
colaboradores de Max, John, Todd, Dolly e Modupe;
minha atual parceira no crime, Angela; e meus
mentorandos, Hengchen, Edward, Erika e Aneesh
Prefácio
Angela Duckworth
Introdução
O EFEITO RECOMEÇO
ALÉM DO CALENDÁRIO
DESTAQUES DO CAPÍTULO
AGRUPAMENTO DE TENTAÇÕES
DESTAQUES DO CAPÍTULO
DESTAQUES DO CAPÍTULO
DESISTÊNCIA ELEITORAL
ESQUECIMENTO
DESTAQUES DO CAPÍTULO
Às vezes nós desistimos e não conseguimos
transformar nossas intenções em realidade. A
desistência tem muitas causas, entre elas a
preguiça, a distração e o esquecimento. Desses
obstáculos, esquecer talvez seja o mais fácil de
superar.
Lembretes no momento certo, que incentivam
você a fazer algo imediatamente antes do
momento de agir, podem combater de modo
eficaz o esquecimento. Lembretes que não sejam
tão oportunos têm benefícios muito menores.
Elaborar planos com base em deixas é outra
forma de combater o esquecimento. Esses planos
aliam um plano de ação a uma deixa e assumem
a seguinte forma: “Quando acontecer, eu vou
fazer ”. Deixas podem ser qualquer coisa que
sirva de gatilho para a sua memória, desde um
horário ou local específico até um objeto que você
espera encontrar. Um exemplo de plano com base
em deixas é: “Toda vez que eu tiver um aumento,
vou ampliar minha contribuição mensal para a
aposentadoria”.
Quanto mais específica a deixa, mais provável
que ela sirva de gatilho para a lembrança.
Incentivar as pessoas a elaborarem planos com
base em deixas é particularmente útil quando é
pouco provável elas já terem elaborado planos e
quando o esquecimento é um fator decisivo
(como no caso de ir votar num dia de eleição).
Planejar também tem outros benefícios: ajuda a
fracionar seus objetivos em pedaços menores,
alivia a necessidade de pensar no que vai fazer a
cada momento, e funciona como uma promessa
feita a si mesmo, aumentando assim seu
compromisso com o objetivo.
Se elaborar uma quantidade excessiva de planos
baseados em deixas ao mesmo tempo, pode ser
que você desanime, e seu comprometimento
pode diminuir. Então tenha critério para decidir
em relação a que objetivos vai se planejar.
Quando os planos ficarem demasiado complexos
para serem fáceis de lembrar, recorra a
checklists.
5. Preguiça
VER E ESQUECER
HÁBITOS ELÁSTICOS
DESTAQUES DO CAPÍTULO
RECUPERAR-SE DE UM FRACASSO
A IMPORTÂNCIA DA AUTOCONFIANÇA
Os interessados por ciência comportamental talvez
estranhem o fato de eu ter dedicado um capítulo
inteiro deste livro à construção da autoconfiança.
Afinal de contas, nossa tendência à autoconfiança
excessiva como espécie — a acreditar que somos
mais capazes, inteligentes e adaptados do que de fato
somos — é com frequência apontada como uma das
mais robustas e problemáticas de todas as distorções
de percepção humanas. Eu até reclamei dela neste
livro! Daniel Kahneman, o vencedor do Nobel muitas
vezes chamado de cofundador da economia
comportamental, fez a famosa declaração de que o
excesso de autoconfiança seria o viés que ele mais
gostaria de eliminar se pudesse erradicar apenas um
com um passe de mágica.40
No entanto, por mais problemático que possa ser o
excesso de autoconfiança, pesquisadores desconfiam
que muitos de nós somos autoconfiantes em excesso
porque acreditar em si mesmo é absolutamente
crucial quando se está tentando alcançar objetivos
ambiciosos. Do ponto de vista evolutivo, um pouco de
autoconfiança em excesso pode, em média, produzir
bons resultados. Ao entrevistar dois candidatos a uma
mesma vaga de emprego com currículos idênticos,
ambos indicando competências medianas, você teria
mais probabilidade de contratar a pessoa que diz que
espera ter um desempenho mediano ou aquela que
diz que espera se destacar? A resposta é óbvia. Todos
nós queremos ser a pessoa que irradia autoconfiança.
Embora essa possa nem sempre ser a escolha mais
inteligente (ninguém quer acabar trabalhando junto
com um colega arrogante e cheio de si), minha
suspeita é que nos sentimos à vontade para contratar
uma pessoa que irradia autoconfiança em parte
porque isso sugere que ela vai continuar se
levantando diante do fracasso.
Mas enquanto o excesso de autoconfiança pode
tanto ajudar quanto atrapalhar quem está tentando
alcançar um objetivo, uma autoconfiança insuficiente
pode apenas prejudicar seu sucesso, de modo que é
crucial abordá-la. Como os sinais que recebemos das
pessoas à nossa volta moldam nossas crenças em
relação ao que é possível, precisamos tomar cuidado
para nos cercar de gente que vai sustentar as crenças
que temos em nosso próprio potencial e apoiar nosso
crescimento. E quando queremos ajudar os outros a
mudar, precisamos orientá-los proporcionando esse
mesmo tipo de apoio e incentivo.
O trabalho de Lauren Eskreis-Winkler mostra que
podemos minar as chances de sucesso de alguém
dando conselhos não solicitados (dando a entender
que não achamos que a pessoa seja capaz de se virar
sozinha), e aumentar sua probabilidade de sucesso
pedindo seu próprio conselho (transmitindo assim a
ideia de que estamos seguros e confiantes em relação
a eles e às suas capacidades). E quando você estiver
tentando alcançar seu próprio objetivo, o trabalho de
Lauren sugere o quanto pode ser útil se colocar na
posição de conselheiro.
Além de dar ou pedir conselhos, porém, existem
outras formas de dar a entender que estamos fazendo
um julgamento sobre os outros. Toda vez que agimos
com base em estereótipos negativos, como ao pedir
para um homem fazer as contas e para uma mulher
tomar notas durante uma reunião (dando a entender
que “os homens são melhores em matemática” e “as
mulheres são melhores em tarefas de escritório”), nós
enviamos mensagens sobre o que é preciso para ter
sucesso.
Pesquisas também mostraram que até mesmo o
modo como elogiamos alguém pode aumentar ou
prejudicar sua autoconfiança.41 Quando é elogiada
por um talento “natural”, uma pessoa pode
desenvolver um mindset fixo, e assim interpretar o
fracasso como um reflexo do que é e aceitar a
derrota. Por outro lado, alguém que foi elogiado por
ter se esforçado vai reconhecer que o esforço produz
resultados. Então, da próxima vez que um funcionário
seu fizer uma boa apresentação de vendas, não diga:
“Que bela apresentação”. Diga: “Impressionante como
as suas apresentações estão cada vez melhores”.
Como esses pequenos sinais fazem uma grande
diferença, é fundamental lembrar que a autoconfiança
é um fator-chave quando estamos tentando fazer
alguma mudança. Ninguém consegue ter um
progresso importante sem encontrar revezes pelo
caminho; o fator decisivo é como nós reagimos a
esses revezes. Ao nos cercar de gente que nos apoia,
ao nos colocar na posição de conselheiros, ao nos
permitir pequenos fracassos e ao reconhecer que os
revezes nos ajudam a crescer, nós podemos superar a
falta de autoconfiança. Como diz o ditado: “Acreditar
já é estar no meio do caminho”.
DESTAQUES DO CAPÍTULO
COPIAR E COLAR
DESTAQUES DO CAPÍTULO
Quando você se deparar com uma dúvida ou
incerteza em relação a como avançar, uma forma
poderosa de as pessoas à sua volta ajudarem a
turbinar sua capacidade e sua autoconfiança é
mostrando a você que é possível.
Suas decisões são fortemente influenciadas pelas
normas dos seus pares, então é importante estar
em boa companhia quando quiser tentar alcançar
grandes objetivos, e pode ser prejudicial ter pares
com baixo desempenho.
O simples fato de descrever o comportamento
típico (supondo que seja um comportamento
desejável) pode ser uma forma eficiente de ajudar
os outros a mudarem seu comportamento para
melhor.
Quanto mais próximo você for de alguém, e
quanto mais a situação dessa pessoa se parecer
com a sua, maior sua probabilidade de ser
influenciado pelo comportamento dela.
Embora um pouco da influência dos seus pares vá
afetá-lo sem que seja necessário nenhum esforço,
você pode intensificar deliberadamente os efeitos
positivos. Faça isso observando os pares que
conseguiram alcançar qualquer que seja o seu
objetivo, depois copiando e colando seus
métodos.
Como você se importa com a aprovação dos seus
pares, sentir-se observado por grupos de outras
pessoas modifica o seu comportamento.
Para usar a visibilidade entre pares a fim de
promover a mudança sem criar efeitos negativos,
em vez de envergonhar publicamente as pessoas
por comportamentos indesejados, dê a elas a
chance de conquistar elogios dos outros (ou de
não participarem).
Se um comportamento estiver apenas ficando
mais popular, sem ser a norma existente,
compartilhar informações sobre essa tendência de
alta pode mudar o comportamento das pessoas.
Se as conquistas dos seus pares parecerem muito
fora de alcance, testemunhar ou ficar sabendo
sobre normas sociais pode desanimá-lo em vez de
incentivá-lo a mudar.
A pressão social pode ser usada para coagir as
pessoas. Portanto, antes de usar as normas
sociais para influenciar amigos, parentes ou
colegas de trabalho, leve a sério sua
responsabilidade moral.
Se notar alguém pressionando você socialmente
de alguma forma que o deixe nervoso, pise no
freio, evite interações cara a cara com essa
pessoa, e converse com um advogado do diabo
para melhorar suas decisões e evitar ser vítima de
coerção.
8. Mudar para valer
INTRODUÇÃO
1. COMO COMEÇAR
3. PROCRASTINAÇÃO
4. ESQUECIMENTO
5. PREGUIÇA
6. AUTOCONFIANÇA
7. CONFORMIDADE
Título original
How to Change: The Science of Getting from Where You Are to Where
You Want to Be
Capa
Preparação
Mariana Rimoli
Revisão
Jane Pessoa
Versão digital
Rafael Alt
isbn 978-65-5782-460-3
www.companhiadasletras.com.br
www.blogdacompanhia.com.br
facebook.com/editoraobjetiva
instagram.com/editora_objetiva
twitter.com/edobjetiva