Araujo Linguistica Bantu
Araujo Linguistica Bantu
Araujo Linguistica Bantu
2º Ano
Docente:
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do Sub-total
máxima tutor
Estruturas Aspectos Capa 0.5
organizacionais Índice 0.5
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
Introdução (indicação clara do
problema)
Descrição dos 1.0
Conteúdos objectivos
Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
Análise e Articulação e domínio 2.0
Discussão do discurso académico
(expressão escrita
cuidada, coerência/
coesão textual)
Revisão bibliográfica 2.0
nacional e
internacionais
relevantes da área de
estudo
3.3.2. CINDAU........................................................................................................................................ 6
3.4. Análise Comparativa das Consoantes Oclusivas e Fricativas em Cindau vs Cisena ............... 6
4. Conclusão ............................................................................................................................................ 8
Bibliografia.............................................................................................................................................. 9
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1.1. Introdução
O presente trabalho do módulo de Línguas Bantu, com o tema Análise Comparativa das
Consoantes Oclusivas e Fricativas em Cindau vs Cisena à luz do Relatório do III Seminário
de Padronização da Ortografia de Línguas Moçambicanas, tem como objectivo de analizar as
consoantes oclusivas e fricativas das línguas Cindau e cisena,
O trabalho aborda detalhadamente todos os aspectos inerentes a essas duas línguas, numa forma
comparativa no que se refere a padronização da ortografia dessas línguas.
De referir que as línguas Bantus refere-se ao conjunto de línguas faladas na África Meridional e
que apresentam características comuns a nível fonético, fonológico, sintáctico, morfológico.
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1.2. Objectivos
Para realização deste trabalho recorreu-se ao método de pesquisa Bibliográfica, que segundo o
mesmo autor trata-se de levantamento de toda bibliografia já publicada, em forma de livros,
revista publicações avulsas e imprensas escritas. A sua finalidade é colocar o pesquisador em
contacto directo com tudo a quilo que foi escrito sobre determinado assunto, com objectivo de
permitir ao cientista “o reforço paralelo na análise das suas pesquisas ou manipulação de suas
informações.
3. Conceitos Básicos
O mesmo diz que foi Bleek (1862, 1869) quem notou pela primeira vez que os nomes das línguas
Bantu se organizam de forma sistemática em grupos de acordo com os seus prefixos ou com o
tipo de padrão de concordância. Mais tarde Meinhof, Werner e Guthrie deram continuidade aos
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estudos sobre esta matéria. Donde a designação “bantu” resulta da reconstituição do vocábulo
que designa “pessoas” ou “gente” nas línguas faladas na parte sul do continente africano, o
mesmo autor avança dizendo que, o termo Bantu é usado nos estudos da Linguística Moderna
para se referir a um grupo de cerca de 600 línguas faladas por perto de 220 milhões de pessoas
numa vasta região da África.
Moçambique é um país multilingue por excelência. Nele são faladas mais de vinte línguas do
grupo bantu. Estas encontram-se distribuídas do Rovuma ao Maputo. Estas línguas têm a
designação de línguas maternas, nacionais ou, simplesmente, línguas bantu de Moçambique.
Pela sua extensão geográfica, a língua Cisena e composta pelas seguintes variantes: Sena Tonga,
falada no norte e no centro de Sofala, e nas fronteiras de Tete e Zambézia; b) Sena Caia (“Sena
do Norte”), falada mais no forte, na Província de Tete, e possivelmente na Zambézia também; c)
Sena Bangwe (“Sena do Sul”), falada na zona da Beira; Sena Phodzo, falada entre Sofala e
Zambézia (de Marromeu, até Chinde) e Mopeia (em Zambézia); e) Sena Gombe, falada em Caia,
Mutarara, Chemba (litoral), Cheringoma e a parte litoral da Zambézia; f) Sena Gorongozi, falada
na área Serra Gorongosa.
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3.3.2. CINDAU
Em mocambique a Lingua Cindau é falada nas províncias de Sofala, Manica e na zona
setentrional da província de Inhambane, ela faz parte do grupo linguístico Shona e possui as
seguntes variantes:
Neste contexto fazem parte das consoantes oclusivas em língua Cisena as seguintes:
Lingua Consoantes
Oclusivas Fricativas
Cisena p (bh); t (dh); c j; k g f (vh); s z; sv zv; x (zh);
Ndau p bh; t dh, c j, k g f vh; s z, sv zv; sh zh
Fonte: autor
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De acordo com (NGUNGA & FAQUIR, 2012), as oclusivas explosivas [b] e [d] são rara e
escrevem-se bh e dh, respectivamente, o exemplo noya-se nas palavras ubhudhu ‘espécie de
bebida’ com base no quadro acima, percebe-se que Todas as consoantes oclusivas são
susceptíveis de serem aspira das, fenómeno raro nas fricativas.
Tambem e possível perceber que as consoantes oclusivas assim como as fricativas em Cisena não
diferem tanto das da língua Cindsau, o exemplo disso se verifica nas palavras “phadza” enxada
que em língua cindau se diz “bhadja” aqui em ambas as línguas encontramos as consoantes
oclusivas bh e ph.
De acordo com Ngunga e Faquir (2011), apud (CHALUCUANE, 2017), o Cindau tem trinta e
oito consoantes. Todas as consoantes oclusivas nesta língua podem ser aspiradas, essa aspiração é
marcada na escrita por . Exemplo: kuphamula ‘derrubar’ kuchaya ‘bater.
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4. Conclusão
O presente trabalho de pesquisa da cadeira de Linguística Bantu, subordinado ao tema Análise
Comparativa das Consoantes Oclusivas e Fricativas em Cindau vs Cisena à luz do Relatório
do III Seminário de Padronização da Ortografia de Línguas Moçambicanas” foi realizado
tendo-se baseado numa metodologia bibliográfica onde após a análise das obras que tratam desse
assunto, conclui-se que as línguas Cisena e Cindau, são ambas faladas na zona centro de
Moçambique e um pouco da zona norte para Cisena e zona sul para Cindau, essas duas duas
línguas apresentam semelhanças nas suas consoantes quer oclusivas quer fricativas.
Por mais que estas apresentam semelhanças, no entanto e possível notar pequenas diferenças
entre elas como e o caso das consoantes bh e ph.
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Bibliografia
GIL, A. C.,(2002) Como Elaborar Projecto de Pesquisa, Editora Atlas S. A, São Paulo, 4ª
Edição, 14p.
NGUNGA, A., & FAQUIR, O. G. (2012). Padronização da Ortografia de Línguas Moçambicanas:. Maputo:
Autores.
ZONA, W. (S.d). Manual do Curso de Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa. Beira: UCM-CED.