Ciências 5 e 6 Multi Aula 1

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CIÊNCIAS – AULA 1 OBJETIVO: ENTENDER O QUE É ESTUDADO EM CIÊNCIAS

OBJETIVO: ENTENDER O QUE É ESTUDADO EM CIÊNCIAS;


Conhecer o trabalho de pessoas que realizam pesquisas científicas

O que existe no seu dia a dia que mostra a importância das descobertas científicas?

Página 12, texto de Marcelo Gleiser - glossário


 “Ciência e o sentido da vida
Outro dia, estava dando uma palestra, quando alguém me fez “aquela” pergunta: professor, por que o senhor é
cientista? Respondi que não podia ser outra coisa, que considerava um privilégio poder dedicar minha vida ao
ensino e à pesquisa.
Mas o que de fato está por trás dessa profissão, ao menos para mim, é uma oportunidade única para criarmos
algo de novo, algo que nos diferencie do resto. A ciência oferece uma oportunidade para que possamos nos
engajar com o “mistério”, como Einstein chamava nossa atração pelo desconhecido: “A emoção mais
significativa que podemos sentir é o mistério.
Ela é o berço da verdadeira arte e da ciência. Quem não a conhece e não é mais capaz de se maravilhar, está
mais morto do que vivo, como uma vela que se apagou”. Einstein pôs as artes e as ciências sobre o mesmo
patamar, frutos que são da criatividade humana. Para ele, nossas criações são produto desse questionamento
incessante sobre quem somos e sobre o mundo à nossa volta. A ciência abre portas para o desconhecido, para
o que nos foge aos sentidos. Aquilo que não vemos ou ouvimos é tão real quanto o que percebemos.
Usamos instrumentos variados para amplificar nossa percepção da realidade, mesmo sabendo que nossa visão
será sempre limitada: qualquer microscópio, telescópio ou detector tem alcance e precisão determinados pelo
estado da tecnologia.
É claro que um telescópio do século 19 não pode competir com os telescópios mais avançados de hoje. Com
isso, o que captamos da realidade depende de forma essencial daquilo que nossos instrumentos nos permitem
ver.
Esse fato tem uma consequência importante: o que captamos do mundo depende das tecnologias que usamos.
Ou seja, com o avanço delas, muda, muitas vezes, nossa visão de mundo.
Um exemplo que já usei aqui é o microscópio. A visão da vida antes e depois da invenção do microscópio
mudou completamente. O instrumento, inventado ao fim do século 17, permitiu que víssemos criaturas
invisíveis aos olhos.
Com isso, novas perguntas sobre a natureza da vida puderam ser feitas -perguntas que, antes da invenção do
microscópio não eram nem vislumbradas.
Essa é uma lição importante, que elaboro no livro “Ilha do Conhecimento”: o conhecimento não evolve
linearmente; cresce de forma imprevisível, interagindo com as tecnologias que temos ao nosso dispor.
Portanto, o mistério que nos cerca, e que tanto fascinava Einstein, estará sempre à nossa volta: não há como
decifrá-lo por completo. Isso dá uma conotação única à ciência. Sendo um caminho para o conhecimento, ela
nos oferece uma oportunidade de estar sempre buscando, e crescendo com a busca.
O sentido da vida é dar sentido à vida. Não existe, ou deve existir, um fim. Pense num alpinista. Ele se prepara
para subir o pico que vê à sua frente e, depois de muito esforço, consegue. De lá de cima, pode fazer duas
coisas: se dar por satisfeito e descer, ou olhar em torno e ver todos os picos que ainda não escalou.
A busca pelo conhecimento científico é assim: uma escalada por todos os picos que podemos encontrar. E
quando conquistarmos todos eles, basta olhar para cima, e continuar nossa busca no espaço. “ (Marcelo
Gleiser)

Atividade página 13 – Anotar o “Olhar para comunicação e informação.


Ampliando Saberes – 30 curiosidades sobre fenômenos naturais

1. Existem aproximadamente 1.500 vulcões ativos em todo o planeta Terra.


2. O maior vulcão do mundo em terras emersas é o Mauna Loa, com 4.169 metros de altura e 90 km de
largura, localizado no Havaí.
3. Os países que possuem maior número de vulcões ativos são Chile, Japão, Indonésia, Estados Unidos
(incluindo o Havaí) e Rússia. Esses países estão no Círculo de Fogo do Pacífico, área em que ocorrem
mais atividades sísmicas e de vulcanismo.
4. O maior terremoto do mundo já registrado ocorreu em 22 de maio de 1960 perto de Valdívia, no sul
do Chile. Foi atribuído uma magnitude de 9,5 pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos, que o
considera o “maior terremoto do século XX”.
5. Geralmente, antes e depois de um grande terremoto, há terremotos menores. Os que acontecem antes
são chamados de choques. Os que acontecem depois são chamados de tremores secundários. Os
cientistas não sabem realmente se um terremoto é um abalo prévio até que o terremoto maior ocorra.
6. O movimento das placas tectônicas formou grandes cadeias de montanhas como o Himalaia e os
Andes.
7. A primeira onda de um tsunami geralmente não é a mais forte, as ondas sucessivas ficam maiores e
mais fortes.
8. Os tsunamis podem chegar a velocidades de cerca de 805 quilômetros por hora, quase tão rápido
quanto um avião a jato.
9. Em 2004, o tsunami do Oceano Índico foi causado por um terremoto com a energia de 23.000 bombas
atômicas.
10. Os furacões são tempestades tropicais gigantescas que produzem chuvas intensas e ventos super
fortes, e se formam sobre as águas quentes do oceano perto do equador.
11. Os furacões também são chamados de ciclones e tufões, dependendo de onde ocorrem. No Oceano
Atlântico e no Noroeste do Pacífico são furacões, no Noroeste do Pacífico são tufões e no Pacífico Sul
e Índico são ciclones.
12. O maior furacão já registrado é o Tip, que ocorreu em 1979 no noroeste do Pacífico. Com um
diâmetro de cerca de 2.220 km, tinha quase metade do tamanho dos Estados Unidos!
13. As inundações são o desastre natural mais comum depois dos incêndios florestais. Mais de 90% de
todos os desastres naturais dos Estados Unidos envolvem algum tipo de inundação.
14. Um carro pode ser levado por uma inundação com apenas 60 centímetros de profundidade.
15. As inundações repentinas em áreas de risco podem trazer volumes de água de 3 a 6 metros de altura
em poucos minutos.
16. As condições climáticas podem contribuir diretamente para a ocorrência de incêndios florestais por
meio de relâmpagos, ou indiretamente, por um período prolongado de seca.
17. Relâmpagos atingem a Terra mais de 100.000 vezes por dia. De 10 a 20% desses relâmpagos podem
causar incêndios.
18. Um grande incêndio florestal é capaz de modificar as condições climáticas locais (também conhecido
como produzir seu próprio clima).
19. Sem os gases de efeito estufa, a temperatura média na Terra seria próxima de -18°C, muito fria para
propiciar grande parte da vida presente atualmente.
20. A maior parte do aumento das temperaturas globais desde 1950 foi causada pela atividade humana.
21. Em 1910, o Parque Nacional em Montana, nos Estados Unidos, tinha  aproximadamente 150 geleiras.
Quando as geleiras foram recontadas em 2017, esse número caiu para 26.
22. O nível médio do mar deve subir entre 0,5 e 1,5 metros antes do final deste século. Isso terá um
impacto em muitos países, especialmente em áreas baixas com grande risco de inundações.
23. Árvores são conhecidas como ‘sumidouros de carbono’ porque armazenam dióxido de carbono à
medida que crescem. Quando os humanos derrubam as florestas tropicais ou elas são destruídas por
incêndios florestais, grandes quantidades de dióxido de carbono são liberadas na atmosfera.
24. Compostagem e reciclagem são uma ótima maneira de ajudar o meio ambiente, mas também reduzem
gases de efeito estufa, porque mantém o lixo extra fora dos aterros, que podem produzir metano.
25. As ondas de calor causadas pelo aquecimento global apresentam maior risco de doenças relacionadas
ao calor e até a morte, mais freqüentemente entre pessoas com diabetes, idosas ou bebês.
26. O aquecimento global coloca os recifes de corais em perigo à medida que o oceano se aquece. 
27. As últimas duas décadas foram as mais quentes dos últimos 400 anos, de acordo com estudos
climáticos.
28. O gelo do Ártico está derretendo rapidamente. Em 2040, espera-se que a região tenha um verão
completamente sem gelo.
29. Mais de 1 milhão de espécies foram extintas devido ao desaparecimento de habitats, ecossistemas, e
mudanças nas condições dos oceanos, todos causados pelo aquecimento global.
30. Os cientistas concordam que o aumento das temperaturas da Terra está alimentando ondas de calor
mais longas e quentes, secas mais frequentes, chuvas mais fortes e furacões mais poderosos.

Ampliando saberes – Metodologia científica


Atividades pág. 16

Um pouco mais de ASTRONOMIA

Curiosidades
1. Como uma estrela queima?
Essa estrela que estamos falando é o sol, mas, segundo o professor, elas não possuem fogo comum, como
estamos acostumados aqui na Terra.
Trata-se de fusões termonucleares que ocorrem no interior do Sol e das estrelas, onde matéria é convertida em
energia. “No caso da estrela Sol, a cada segundo, cerca de quatro milhões de toneladas de matéria são
convertidas em energia!”, conta Rodolfo.
2. Como funciona a velocidade da luz?
A luz viaja no vácuo a uma velocidade de cerca de 300 mil quilômetros por segundo. A lua está a cerca de 384
mil quilômetros da Terra, então, isto significa que a luz dela leva um pouquinho mais do que um segundo para
chegar até os nossos olhos.
Já o Sol está, em média, a uma distância de 150 milhões de quilômetro da Terra. Portanto, a luz emitida pelo
Sol leva um mais do que oito minutos para viajar toda essa distância e chegar no seu olho!
Se você viajasse na velocidade da luz, você poderia dar cerca de sete voltas em torno da Terra em apenas um
segundo. Uma viagem de São Paulo a Nova York duraria 0,03 segundos, isso quer dizer que estaríamos em
outro país antes mesmo de piscar os olhos.
3. Vemos estrelas mortas?
A luz da estrela mais próxima do Sol, chamada de Alfa Centauri, leva um pouco mais de quatro anos para
chegar até nossos olhos! Porém, as estrelas têm um ciclo de vida (explicamos abaixo), dessa forma, elas
‘nascem’, vivem e depois tem um fim.
Ainda usando a questão do ‘ano-luz’, vemos sim, estrelas mortas! Quando olhamos para uma estrela próxima
da Terra, não estamos olhando para ela atualmente e, sim, para ela no passado.
Isso acontece, porque a luz dela demora alguns anos para chegar até nós! Ela pode se encontrar a alguns anos-
luz da Terra. Existem estrelas a cem anos-luz, a mil anos-luz e outras que já não existem mais.
Vale lembrar que há galáxias a milhões e a bilhões de anos-luz de distância de nós.
4. Qual o ciclo de vida de uma estrela?
Segundo o Professor Rodolfo, uma estrela “nasce” a partir de enormes nuvens de gases e poeiras no espaço.
Partes de nebulosas se juntam devido, principalmente, à força da gravidade e este material acaba se
comprimindo tanto que, no interior, a pressão e a temperatura vão a milhões de graus, dando origem às fusões
termonucleares, ou seja, fusões de matéria, transformando o Hidrogênio em Hélio.
Nesta transformação, muuuuita energia é liberada: uma estrela nasce! Quando o Hidrogênio vai terminando, a
estrela muda de comportamento e precisa produzir energia para continuar se mantendo em equilíbrio, pois a
força da gravidade quer puxar tudo para o núcleo.
“Então, ela passa a fundir Hélio em outros elementos mais pesados. Mas, cada estrela poderá ter um
caminho diferente, dependendo da quantidade de massa que ela possui. Se possuir muita massa ela vira um
buraco negro”, explica.
Se possui uma massa menor, ela vira uma estrela de nêutrons. Se a massa for menor ainda, ela vira uma
gigante vermelha e depois uma anã branca (é o caso do Sol).
5. Mas, o que é um buraco negro?
Basicamente, o buraco negro seria o resultado de uma estrela morta. Ele se forma quando uma estrela de
grande massa (muito maior que a do Sol) termina seu período de fusões termonucleares, sendo vencida pela
gravidade, cuja força puxou toda a matéria para um objeto de diâmetro tendendo a zero.
Portanto, a densidade do buraco negro tende a infinito. Por causa disso, a velocidade de escape nas
proximidades deste corpo é maior do que a velocidade da luz. Assim, nem ela consegue escapar. Isto explica o
nome deste objeto celeste.
6. É errado chamar de estrela cadente?
Sim! É errado! O nome certo é Meteoro. São rochas provenientes do espaço e que são atraídas pela gravidade
da Terra. Ao caírem na atmosfera da Terra, ocorre um atrito violento com o ar, fazendo-os aquecer a milhares
de graus e produzindo o brilho característico.
Rodolfo explica que tudo isso leva cerca de um segundo. Se estas rochas são maiores, podem brilhar por mais
tempo e até mesmo caírem no solo.
“A maior parte dos meteoros são pulverizados na entrada da atmosfera. Quando caem em solo e são
encontrados, recebem o nome de meteoritos”, completa.
7. Como é a cor do céu vista de outros planetas?
Cada planeta tem uma atmosfera diferente da Terra. “Alguns planetas nem tem atmosfera ou é bem rarefeita.
Outros possuem uma atmosfera bem espessa”, explica o professor.
Um exemplo é Marte, que tem uma atmosfera composta principalmente de gás carbônico, que torna o céu com
uma aparência rosada e alaranjada e, em vez de o pôr do sol ser avermelhado, lá, o horizonte fica azulado.
Outro exemplo é a atmosfera de Vênus, que também é composta principalmente de gás carbônico, mas é tão
espessa que o efeito estufa de lá é bem intenso. Assim, o calor fica preso e a temperatura pode chegar a atingir
quase 400 graus!
8. O que falta para morarmos em marte?
“Falta a capacidade de seres humanos conviverem em paz dentro de ambientes pequenos”, responde o físico.
9. Tem um planeta que chove diamante?
Rodolfo explica que segundo estudos isto pode acontecer nos planetas gigantes gasosos como: Júpiter,
Saturno, Urano e Netuno.
10. Por falar em planeta gasoso, qual a diferença dele para um planeta rochoso?
“Um planeta gasoso não é uma bola de gás, como o nome parece sugerir. Dentro dele existe um núcleo
rochoso pequeno. Devido à força da gravidade, os gases são atraídos para o centro do planeta e, como se
trata de uma quantidade muito grande de gases, então o planeta formado é grande”, esclarece Rodolfo.
Mas, à medida que mergulhamos no planeta, a pressão aumenta. Então, a certa altitude, o gás muda para o
estado líquido e, mais fundo ainda, para o sólido. Portanto, o que um planeta gasoso menos possui é gás!
Os planetas rochosos, são como a Terra, com solo firme para pisar. São eles: Mercúrio, Vênus e Marte.
11. A gravidade da Lua interfere na Terra?
Sim, interfere, para notarmos isso, basta vermos as marés oceânicas, que fazem os níveis da água do mar
subirem e descerem, dependendo da posição que a Lua ocupa no céu ao longo do dia.
“Além de grandes massas de água, a Lua também desloca os continentes alguns centímetros. Mas, a Terra
exerce mais efeito de maré sobre a Lua do que o inverso, pois ela tem mais massa”, completa Rodolfo.
12. Por que só vemos um lado da Lua?
“Justamente por causa do efeito maré que a Terra exerceu sobre a Lua por eras”. Segundo Rodolfo, aos
poucos, as forças de maré foram atrasando a rotação da Lua em torno do seu próprio eixo até que, hoje, ela
gira em torno da Terra dentro do mesmo período que ela leva para girar em torno de si mesma.
13. Do que é feito o núcleo da Terra?
Acredita-se que seja feito principalmente de Ferro e Níquel em alta temperatura.
14. De onde surgiu a Lua?
A teoria mais aceita é que ela tenha surgido durante a formação dos planetas do Sistema Solar, quando um
objeto do tamanho de Marte colidiu com o que seria a futura Terra e arrancou um pedaço dela.
“Os destroços começaram a girar em torno da Terra devido à gravidade e foram se juntando até formar o
que hoje conhecemos por Lua. Isto explica porque a Lua tem a mesma composição rochosa da Terra e está
cheia de crateras”, completa Rodolfo.
15. De que são feitos os anéis dos planetas?
Basicamente de poeira de rochas e gelo.

Constelações

Constelação Órion conhecida como Três Marias


Constelação é um conjunto de estrelas visíveis que estão numa mesma posição. Antigamente, os astrônomos
acreditavam que as constelações formavam figuras de animais, pessoas e objetos, o que os incentivou a
nomeá-las.

Conhecer o céu e a posição das estrelas antigamente era muito importante para a vida, pois utilizavam o céu
na navegação como pontos de localização e na agricultura para perceber as mudanças das estações do ano.
No ano de 140, o astrônomo egípcio Ptolomeu determinou pela primeira vez o zodíaco. O zodíaco é uma faixa
imaginária que designa a criação do sistema solar e é formado por constelações zodiacais. Estas são cortadas
pelo caminho solar, pelo movimento de translação que a Terra exerce que pode ser visto tanto no hemisfério
norte quanto no hemisfério sul.
As constelações Boreais que são vistas apenas no hemisfério norte e as constelações Austrais que são vistas
somente no hemisfério sul são caracterizadas de acordo com o hemisfério que as visualizam.
Nos dias atuais, as constelações não possuem tanta importância como antigamente, já que não mais
necessitamos das mesmas para a sobrevivência. Hoje, as constelações são utilizadas como identificadoras de
direção e para o reconhecimento do céu em análises espaciais. Em 1930, o céu estrelado foi dividido de forma
geométrica em 88 constelações a fim de facilitar suas identificações. Algumas que já eram conhecidas desde
antigamente preservaram os nomes dados pelos antigos.
No Brasil, a constelação mais popular é a Constelação de Órion ou parte dela, mais conhecida como Três
Marias. Mais visíveis nos meses de verão. As Três Marias representam o centro desta constelação e ao
localizá-las pode-se facilmente visualizar toda a constelação.
A Constelação de Órion abriga 81 estrelas no total, sendo que duas fazem parte das estrelas mais brilhantes de
todo o céu: Rigel e Betelgeuse.
Rigel (também conhecida como Beta Orionis, 19 Orionis) é a estrela mais brilhante da constelação e a sexta
estrela mais brilhante do céu.
Sua magnitude aparente (brilho observado por um observador aqui na Terra) é de 0,18 e é uma supergigante
azul que possui 85.000 vezes a luminosidade do Sol.
Já Betelgeuse é a segunda estrela mais brilhante da Constelação de Órion e a oitava estrela mais brilhante no
céu.
É um supergigante vermelho de magnitude aparente de 0,42, com cerca de 10 milhões de anos de existência e
está a cerca de 200 anos-luz de distância de nós.
DE FATO, PERTENCER À CLASSIFICAÇÃO GIGANTE VERMELHO SIGNIFICA A ÚLTIMA FASE
DA ESTRELA. PORTANTO, PODE SER QUE LOGO (OU MESMO EM ALGUNS MILHARES DE
ANOS) ESSA ESTRELA EXPLODA, GERANDO UM BRILHO TÃO INTENSO QUE SERIA POSSÍVEL
OBSERVÁ-LO MESMO DURANTE O DIA.
Asterismos de Órion
Em outras palavras, asterismo significa um conjunto de estrelas que, alinhados, formam um objeto ou padrão
reconhecível.
 Cinturão de Órion
Anteriormente, falamos sobre as 3 Marias, que são um asterismo de Órion.
São três estrelas brilhantes (Mintaka, Alnilam e Alnitak), que formam uma linha reta – que também pode ser
interpretado com o Cinturão de Órion.
Triângulo de Inverno
Da mesma forma, Betelgeuse também forma com as estrelas Sirius (da constelação Cão Maior) e Procyon (da
constelação Cão Menor) o Triângulo do Inverno, um asterismo facilmente identificável nessa estação.
Há várias versões sobre Órion na mitologia grega, mas uma delas conta que ele era um caçador extremamente
belo, filho do deus Poseidon e Euryale (filha de Minos, o rei de Creta).
Órion teria se apaixonado pelas Plêiades (as Sete Irmãs), filhas de Atlas e Pleione (filha do Oceano).

Para evitar a perseguição do


caçador a elas, Zeus teria
colocado a todos no céu,
formando a constelação de
Órion.

O aglomerado de estrelas
Plêiades pode ser observado na
constelação de Touro, com
Órion ao lado, perseguindo-as.

Sugestão de atividade: Estudo

sobre as constelações e suas histórias;

Unidades de Medidas

UNIDADES DE MEDIDA AO LONGO DA HISTÓRIA

Atualmente as unidades de medidas utilizadas e padronizadas pelo sistema


internacional de medidas são: Quilômetro (km), Hectômetro (hm), Decâmetro
(dam), metro (m), Decímetro (dm), Centímetro (cm) e Milímetro (mm). Das
unidades citadas utilizamos como referencial o metro.
Ao longo da história da humanidade as unidades de medida eram criadas e
adaptadas de acordo com a necessidade dos povos. Muitas dessas medidas eram
realizadas baseadas em partes do corpo. Por exemplo, o cúbito era uma unidade utilizada pelos egípcios há,
aproximadamente, 4.000 anos. Ela consistia na distância do cotovelo até a ponta do dedo médio do faraó.
O palmo também era muito utilizado pelos povos egípcios, essa medida consistia na utilização de quatro
dedos juntos e correspondia à sétima parte do cúbito. Hoje o palmo ainda é utilizado em medições caseiras, é
medido pela distância em linha reta do polegar ao dedo minguinho.

Algumas unidades ainda são utilizadas por determinados países até os dias atuais. A Inglaterra e os Estados
Unidos utilizam a jarda como medida de comprimento. Essa medida consiste na distância entre o nariz e a
ponta do polegar, com o braço esticado. Nos jogos de futebol, a jarda é
utilizada nos momentos em que o juiz precisa marcar a distância entre a bola e
a barreira, para isso ele faz a medição contando passos, que é a medida
aproximada de 1 jarda. No futebol americano as distâncias percorridas pelos
atletas são registradas em jardas, que medem aproximadamente 0,91 metros.

Enquanto o Brasil utiliza como medida de comprimento padrão o metro, os


Estados Unidos utiliza a milha. Temos que 1 milha corresponde a,
aproximadamente, 1,609 metros. A polegada é uma unidade de comprimento
utilizada no Brasil em casos isolados, mas é muito usada em países como a
Inglaterra, e sua medição possui uma relação com o centímetro, de forma que
1 polegada corresponde a 2,54 centímetros.
Na aviação verificamos uma unidade usada na determinação de altura, o pé. Quando um avião precisa
informar a sua altura ele utiliza essa unidade comunicando aos passageiros e informando a torre de comando a
sua altitude correta. Por exemplo, um avião que se encontra a 10.000 pés de altitude está a 304.800 cm, que
corresponde a 3048 metros. Dizemos que 1 pé corresponde a 30,48 centímetros.

Escala Celsius
… na escala de temperaturas proposta por Celsius, 0º correspondia à temperatura de ebulição da água e 100º
correspondia à temperatura de fusão do gelo ?

Milha
… a MILHA foi originalmente uma medida linear usada pelos romanos equivalente a MIL passos ?
milha terrestre (mile) = 1 609, 3 m
milha marítima = 1852 m


… no Sistema Imperial Inglês de medidas, o valor do pé (medida de comprimento) foi obtido da média da
distância medida desde a ponta do dedo maior até ao calcanhar, dos primeiros dezasseis homens que saíram da
igreja numa manhã de Sábado ?
1 pé = 30,4799 centímetros

Polegada
… no Sistema Imperial Inglês de medidas, o valor da polegada (medida de comprimento) é a distância desde a
articulação até à ponta do dedo polegar do rei Eduardo ?
1 polegada = 2,54 centímetros

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