Ciências 5 e 6 Multi Aula 1
Ciências 5 e 6 Multi Aula 1
Ciências 5 e 6 Multi Aula 1
O que existe no seu dia a dia que mostra a importância das descobertas científicas?
Curiosidades
1. Como uma estrela queima?
Essa estrela que estamos falando é o sol, mas, segundo o professor, elas não possuem fogo comum, como
estamos acostumados aqui na Terra.
Trata-se de fusões termonucleares que ocorrem no interior do Sol e das estrelas, onde matéria é convertida em
energia. “No caso da estrela Sol, a cada segundo, cerca de quatro milhões de toneladas de matéria são
convertidas em energia!”, conta Rodolfo.
2. Como funciona a velocidade da luz?
A luz viaja no vácuo a uma velocidade de cerca de 300 mil quilômetros por segundo. A lua está a cerca de 384
mil quilômetros da Terra, então, isto significa que a luz dela leva um pouquinho mais do que um segundo para
chegar até os nossos olhos.
Já o Sol está, em média, a uma distância de 150 milhões de quilômetro da Terra. Portanto, a luz emitida pelo
Sol leva um mais do que oito minutos para viajar toda essa distância e chegar no seu olho!
Se você viajasse na velocidade da luz, você poderia dar cerca de sete voltas em torno da Terra em apenas um
segundo. Uma viagem de São Paulo a Nova York duraria 0,03 segundos, isso quer dizer que estaríamos em
outro país antes mesmo de piscar os olhos.
3. Vemos estrelas mortas?
A luz da estrela mais próxima do Sol, chamada de Alfa Centauri, leva um pouco mais de quatro anos para
chegar até nossos olhos! Porém, as estrelas têm um ciclo de vida (explicamos abaixo), dessa forma, elas
‘nascem’, vivem e depois tem um fim.
Ainda usando a questão do ‘ano-luz’, vemos sim, estrelas mortas! Quando olhamos para uma estrela próxima
da Terra, não estamos olhando para ela atualmente e, sim, para ela no passado.
Isso acontece, porque a luz dela demora alguns anos para chegar até nós! Ela pode se encontrar a alguns anos-
luz da Terra. Existem estrelas a cem anos-luz, a mil anos-luz e outras que já não existem mais.
Vale lembrar que há galáxias a milhões e a bilhões de anos-luz de distância de nós.
4. Qual o ciclo de vida de uma estrela?
Segundo o Professor Rodolfo, uma estrela “nasce” a partir de enormes nuvens de gases e poeiras no espaço.
Partes de nebulosas se juntam devido, principalmente, à força da gravidade e este material acaba se
comprimindo tanto que, no interior, a pressão e a temperatura vão a milhões de graus, dando origem às fusões
termonucleares, ou seja, fusões de matéria, transformando o Hidrogênio em Hélio.
Nesta transformação, muuuuita energia é liberada: uma estrela nasce! Quando o Hidrogênio vai terminando, a
estrela muda de comportamento e precisa produzir energia para continuar se mantendo em equilíbrio, pois a
força da gravidade quer puxar tudo para o núcleo.
“Então, ela passa a fundir Hélio em outros elementos mais pesados. Mas, cada estrela poderá ter um
caminho diferente, dependendo da quantidade de massa que ela possui. Se possuir muita massa ela vira um
buraco negro”, explica.
Se possui uma massa menor, ela vira uma estrela de nêutrons. Se a massa for menor ainda, ela vira uma
gigante vermelha e depois uma anã branca (é o caso do Sol).
5. Mas, o que é um buraco negro?
Basicamente, o buraco negro seria o resultado de uma estrela morta. Ele se forma quando uma estrela de
grande massa (muito maior que a do Sol) termina seu período de fusões termonucleares, sendo vencida pela
gravidade, cuja força puxou toda a matéria para um objeto de diâmetro tendendo a zero.
Portanto, a densidade do buraco negro tende a infinito. Por causa disso, a velocidade de escape nas
proximidades deste corpo é maior do que a velocidade da luz. Assim, nem ela consegue escapar. Isto explica o
nome deste objeto celeste.
6. É errado chamar de estrela cadente?
Sim! É errado! O nome certo é Meteoro. São rochas provenientes do espaço e que são atraídas pela gravidade
da Terra. Ao caírem na atmosfera da Terra, ocorre um atrito violento com o ar, fazendo-os aquecer a milhares
de graus e produzindo o brilho característico.
Rodolfo explica que tudo isso leva cerca de um segundo. Se estas rochas são maiores, podem brilhar por mais
tempo e até mesmo caírem no solo.
“A maior parte dos meteoros são pulverizados na entrada da atmosfera. Quando caem em solo e são
encontrados, recebem o nome de meteoritos”, completa.
7. Como é a cor do céu vista de outros planetas?
Cada planeta tem uma atmosfera diferente da Terra. “Alguns planetas nem tem atmosfera ou é bem rarefeita.
Outros possuem uma atmosfera bem espessa”, explica o professor.
Um exemplo é Marte, que tem uma atmosfera composta principalmente de gás carbônico, que torna o céu com
uma aparência rosada e alaranjada e, em vez de o pôr do sol ser avermelhado, lá, o horizonte fica azulado.
Outro exemplo é a atmosfera de Vênus, que também é composta principalmente de gás carbônico, mas é tão
espessa que o efeito estufa de lá é bem intenso. Assim, o calor fica preso e a temperatura pode chegar a atingir
quase 400 graus!
8. O que falta para morarmos em marte?
“Falta a capacidade de seres humanos conviverem em paz dentro de ambientes pequenos”, responde o físico.
9. Tem um planeta que chove diamante?
Rodolfo explica que segundo estudos isto pode acontecer nos planetas gigantes gasosos como: Júpiter,
Saturno, Urano e Netuno.
10. Por falar em planeta gasoso, qual a diferença dele para um planeta rochoso?
“Um planeta gasoso não é uma bola de gás, como o nome parece sugerir. Dentro dele existe um núcleo
rochoso pequeno. Devido à força da gravidade, os gases são atraídos para o centro do planeta e, como se
trata de uma quantidade muito grande de gases, então o planeta formado é grande”, esclarece Rodolfo.
Mas, à medida que mergulhamos no planeta, a pressão aumenta. Então, a certa altitude, o gás muda para o
estado líquido e, mais fundo ainda, para o sólido. Portanto, o que um planeta gasoso menos possui é gás!
Os planetas rochosos, são como a Terra, com solo firme para pisar. São eles: Mercúrio, Vênus e Marte.
11. A gravidade da Lua interfere na Terra?
Sim, interfere, para notarmos isso, basta vermos as marés oceânicas, que fazem os níveis da água do mar
subirem e descerem, dependendo da posição que a Lua ocupa no céu ao longo do dia.
“Além de grandes massas de água, a Lua também desloca os continentes alguns centímetros. Mas, a Terra
exerce mais efeito de maré sobre a Lua do que o inverso, pois ela tem mais massa”, completa Rodolfo.
12. Por que só vemos um lado da Lua?
“Justamente por causa do efeito maré que a Terra exerceu sobre a Lua por eras”. Segundo Rodolfo, aos
poucos, as forças de maré foram atrasando a rotação da Lua em torno do seu próprio eixo até que, hoje, ela
gira em torno da Terra dentro do mesmo período que ela leva para girar em torno de si mesma.
13. Do que é feito o núcleo da Terra?
Acredita-se que seja feito principalmente de Ferro e Níquel em alta temperatura.
14. De onde surgiu a Lua?
A teoria mais aceita é que ela tenha surgido durante a formação dos planetas do Sistema Solar, quando um
objeto do tamanho de Marte colidiu com o que seria a futura Terra e arrancou um pedaço dela.
“Os destroços começaram a girar em torno da Terra devido à gravidade e foram se juntando até formar o
que hoje conhecemos por Lua. Isto explica porque a Lua tem a mesma composição rochosa da Terra e está
cheia de crateras”, completa Rodolfo.
15. De que são feitos os anéis dos planetas?
Basicamente de poeira de rochas e gelo.
Constelações
Conhecer o céu e a posição das estrelas antigamente era muito importante para a vida, pois utilizavam o céu
na navegação como pontos de localização e na agricultura para perceber as mudanças das estações do ano.
No ano de 140, o astrônomo egípcio Ptolomeu determinou pela primeira vez o zodíaco. O zodíaco é uma faixa
imaginária que designa a criação do sistema solar e é formado por constelações zodiacais. Estas são cortadas
pelo caminho solar, pelo movimento de translação que a Terra exerce que pode ser visto tanto no hemisfério
norte quanto no hemisfério sul.
As constelações Boreais que são vistas apenas no hemisfério norte e as constelações Austrais que são vistas
somente no hemisfério sul são caracterizadas de acordo com o hemisfério que as visualizam.
Nos dias atuais, as constelações não possuem tanta importância como antigamente, já que não mais
necessitamos das mesmas para a sobrevivência. Hoje, as constelações são utilizadas como identificadoras de
direção e para o reconhecimento do céu em análises espaciais. Em 1930, o céu estrelado foi dividido de forma
geométrica em 88 constelações a fim de facilitar suas identificações. Algumas que já eram conhecidas desde
antigamente preservaram os nomes dados pelos antigos.
No Brasil, a constelação mais popular é a Constelação de Órion ou parte dela, mais conhecida como Três
Marias. Mais visíveis nos meses de verão. As Três Marias representam o centro desta constelação e ao
localizá-las pode-se facilmente visualizar toda a constelação.
A Constelação de Órion abriga 81 estrelas no total, sendo que duas fazem parte das estrelas mais brilhantes de
todo o céu: Rigel e Betelgeuse.
Rigel (também conhecida como Beta Orionis, 19 Orionis) é a estrela mais brilhante da constelação e a sexta
estrela mais brilhante do céu.
Sua magnitude aparente (brilho observado por um observador aqui na Terra) é de 0,18 e é uma supergigante
azul que possui 85.000 vezes a luminosidade do Sol.
Já Betelgeuse é a segunda estrela mais brilhante da Constelação de Órion e a oitava estrela mais brilhante no
céu.
É um supergigante vermelho de magnitude aparente de 0,42, com cerca de 10 milhões de anos de existência e
está a cerca de 200 anos-luz de distância de nós.
DE FATO, PERTENCER À CLASSIFICAÇÃO GIGANTE VERMELHO SIGNIFICA A ÚLTIMA FASE
DA ESTRELA. PORTANTO, PODE SER QUE LOGO (OU MESMO EM ALGUNS MILHARES DE
ANOS) ESSA ESTRELA EXPLODA, GERANDO UM BRILHO TÃO INTENSO QUE SERIA POSSÍVEL
OBSERVÁ-LO MESMO DURANTE O DIA.
Asterismos de Órion
Em outras palavras, asterismo significa um conjunto de estrelas que, alinhados, formam um objeto ou padrão
reconhecível.
Cinturão de Órion
Anteriormente, falamos sobre as 3 Marias, que são um asterismo de Órion.
São três estrelas brilhantes (Mintaka, Alnilam e Alnitak), que formam uma linha reta – que também pode ser
interpretado com o Cinturão de Órion.
Triângulo de Inverno
Da mesma forma, Betelgeuse também forma com as estrelas Sirius (da constelação Cão Maior) e Procyon (da
constelação Cão Menor) o Triângulo do Inverno, um asterismo facilmente identificável nessa estação.
Há várias versões sobre Órion na mitologia grega, mas uma delas conta que ele era um caçador extremamente
belo, filho do deus Poseidon e Euryale (filha de Minos, o rei de Creta).
Órion teria se apaixonado pelas Plêiades (as Sete Irmãs), filhas de Atlas e Pleione (filha do Oceano).
O aglomerado de estrelas
Plêiades pode ser observado na
constelação de Touro, com
Órion ao lado, perseguindo-as.
Unidades de Medidas
Algumas unidades ainda são utilizadas por determinados países até os dias atuais. A Inglaterra e os Estados
Unidos utilizam a jarda como medida de comprimento. Essa medida consiste na distância entre o nariz e a
ponta do polegar, com o braço esticado. Nos jogos de futebol, a jarda é
utilizada nos momentos em que o juiz precisa marcar a distância entre a bola e
a barreira, para isso ele faz a medição contando passos, que é a medida
aproximada de 1 jarda. No futebol americano as distâncias percorridas pelos
atletas são registradas em jardas, que medem aproximadamente 0,91 metros.
Escala Celsius
… na escala de temperaturas proposta por Celsius, 0º correspondia à temperatura de ebulição da água e 100º
correspondia à temperatura de fusão do gelo ?
Milha
… a MILHA foi originalmente uma medida linear usada pelos romanos equivalente a MIL passos ?
milha terrestre (mile) = 1 609, 3 m
milha marítima = 1852 m
Pé
… no Sistema Imperial Inglês de medidas, o valor do pé (medida de comprimento) foi obtido da média da
distância medida desde a ponta do dedo maior até ao calcanhar, dos primeiros dezasseis homens que saíram da
igreja numa manhã de Sábado ?
1 pé = 30,4799 centímetros
Polegada
… no Sistema Imperial Inglês de medidas, o valor da polegada (medida de comprimento) é a distância desde a
articulação até à ponta do dedo polegar do rei Eduardo ?
1 polegada = 2,54 centímetros