Para A História Do Português Brasileiro - Volume 5
Para A História Do Português Brasileiro - Volume 5
Para A História Do Português Brasileiro - Volume 5
PORTUGUÊS BRASILEIRO
___________________________
FACULDADE DE LETRAS
Diretor: Prof. Dr. Jacyntho José Lins Brandão
Vice-Diretor: Prof. Dr. Wander Emediato de Souza
PARA A HISTÓRIA DO
PORTUGUÊS BRASILEIRO
___________________________
Editora FALE/UFMG
Belo Horizonte
2007
Ficha catalográfica elaborada pelas Bibliotecárias da Biblioteca FALE/UFMG
Vários autores.
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-7758-034-7
CDD :
469.798
Editor Responsável
Profa. Dra. Jânia M. Ramos
Projeto de Capa
Editora Humanitas/USP
SUMÁRIO
Apresentação......................................................................................................6
As Organizadoras
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
1
Meillet é considerado nas pesquisas atuais como o “descobridor” da
noção de gramaticalização. No século XIX, entretanto, a idéia de que a
gramática retira seus elementos do léxico já era difundida (e, dessa forma,
também evidente para Meillet) e pode ser encontrada já no século XVIII
em John Horne Tooke (1786).
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artigo nas línguas românicas, não será aprofundado neste trabalho seu
surgimento.
8 Cf. também Lehmann (1982: 57).
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lado, ele apresenta uma certa semelhança com o espanhol, por outro,
possui tendências que o aproximam do francês, devido à existência de
um artigo partitivo, que tem o uso fixado, em parte, pela norma (mas
também não-uniforme nas diversas variedades). Em romeno podem-se
constatar, em um sistema semelhante (apesar da diferença superficial da
ênclise do artigo), alguns empregos divergentes daqueles das demais
línguas românicas (principalmente em relação às preposições).
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Prefixo de
gênero e Artigo Demonstrativo
número
lat. cl. - - HIC - ISTE - ILLE
lat. v. - ILLE ECCE ISTE - ECCE
ILLE
fr. arc. - le cest - cel
fr. mod. Le ce ce ... ci - ce ... lá
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(1)
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(d) avoir soif, avoir faim, avoir peur, perdre patience, rendre
justice etc.
(2)
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(4)
Idade Média, que não são arcaísmos ou supervivência literária, mas estão ainda
em plena vitalidade” (Alonso, 1961: 144, grifos meus).
19 “Sempre que a língua admite, portanto, a alternância da presença ou
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(11)
23 Um caso que não será analisado aqui é o emprego do artigo, nas duas
línguas, antes de nomes próprios. Uma vez que nomes próprios já são
determinados, o artigo é, neste caso, redundante e pode assumir funções
secundárias, como funções estilísticas. Na norma do catalão e do
português de Portugal, o uso antes de nomes de pessoas (em catalão, em
parte, com formas próprias) é, na maioria dos casos, obrigatório. Em
relação a algumas variedades do catalão e do sardo, deve-se questionar
ainda se os artigos que remontam ao IPSE do latim atuam da mesma
forma que os sucessores de ILLE. Blasco Ferrer (1986: 93) aponta, no que
concerne ao sardo, a existência de particularidades do uso que são
dependentes de aspectos etmológicos.
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(12)
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(15)
(b) Liberdade não vem de graça. Mas pode vir em 10 vezes sem juros.
(Publicidade na Internet da Mercedes Benz do Brasil,
primavera de 2001)
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(1978).
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Tipo Casos de
Português
(segundo substantivos Francês Espanhol Português
brasileiro
Greenberg) s/ artigos
O contexto (+)
situacional -- -- --
claro
I uso genérico -- -- -- +
singular (+) +
- +
aspectual
construções
-- + + +
focalizadas
uso genérico
II -- + + +
parcial
substantivos +
+ + +
coordenados
“últimos
bastiões” do + + + +
tipo II
III
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Referências
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_____. Estudios lingüísticos. Temas españoles. 2. ed. (1. ed., 1951). Madrid:
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grammar. Tense, aspect and modality in the languages of the world.
Chicago/London: The University of Chicago Press, 1996.
abre oyo assi” (apud Neto, 1957: 459). Trata-se aqui, no entanto, de
mímese e de um texto em verso. Tais exemplos devem ser, assim,
interpretados com cuidado e não permitem conclusões a respeito da
questão se, nas regiões brasileiras, com o contato intensivo com as
línguas africanas, houve a formação de regras especiais para a utilização
do artigo em português.
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Introdução
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MACRO-EIXO PROXIMAL/DISTAL
Eixo proximal A/proximidade Eixo Distal A/afastamento /
MOVIMENTO DOS
PARTICIPANTES
/ Fugir à realidade
Encontrei o médico à mesa
POSIÇÃO DOS PARTICIPANTES NO ESPAÇO
Eixo horizontal Eixo vertical Eixo transversal
Posição Posição
Posição Posição Posição Posição
inicial / final /
superior inferior anterior posterior
origem meta
Voltar à
Sobrevoar
cadeira,
a cidade Andar à
+ Fugir à veio ver à Caminhar Carregar
a mil sombra do
movim. realidade porta, à frente às costas
metros de herói
ajudar a
altura
todos
Olhar à
Blusa ao
janela, Branquejar
ombro,
- citações ao luar, Estar à Falar às
? sentar-se
movim. destinam- reluzir ao frente costas
a um
se a sol
tamborete
deslumbrar
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1
A expressão “traço semântico” será aqui utilizada para
designar as propriedades semânticas inerentes ao item
lexical, deriváveis com maior ou menor felicidade das
categorias cognitivas. Por “papéis semânticos” entendem-
se as propriedades semânticas atribuídas pelo predicador
ao item lexical.
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“Objeto” é um termo genérico que remete a pessoas, animais, coisas.
“Estado de coisas” é igualmente um termo genérico que remete a ações,
processos e eventos.
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3.1.1 – Preposição:
3.1.2 – Pronome-advérbio:
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[19 2 SP/SP CJ/R] [[S mais] [do que S]] Hoje gastamos
mais do que vendemos, nossa venda é menor que a despesa (…).
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Meio (per).
Seqüência (ob, prae, por-, pri-, pro, ante, contra, erga, re-,
pos, secus).
Proximidade (apud, iuxta, cum, ad, ab, prope, cis, citra, uls,
ultra, trans, longo).
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(6) CT modalizadora
(7) CT delimitadora
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isto é,
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Preciso de remédios.
preposicionados.
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Borba (1971: 133) mostra que, com os verbos ir, vir, levar,
chegar, conduzir, voltar, mandar, descer etc., a preposição a indica a
direção desse movimento, como em “ir ao restaurante”, “voltar à
fazenda”, ao passo que a preposição em indica que o falante não
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A PARA EM
PB século XIX 72% 20% 8%
PB 4% 74% 22%
contemporâneo
4.1. Lexicalização
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(30) [20 2 PE/RE DID 004] naquela casa ali defronte mora
um cidadão que é diretor do SANER...
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(1) Trás deriva de trans, e atrás de ad+ trans, “no lado oposto
à face (nos humanos), lado oposto àquele que se vê ou de que se
fala” (Houaiss, 2001, s.v.). Trans é uma preposição latina que regia
acusativo com o sentido de “além de”, com ou sem movimento.
(34) Trás mim virá quem melhor me fará. Trás aquela fala
macia, existe uma grande raiva contida [exemplo de Houaiss
2001, s.v.).
(36) [20 2 BA/SA DID 135: 400] Quando ela nasce, aqui,
por trás desse casario, compreendeu (...)
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PRONOME
ÉTIMO PREPOSIÇÃO CONJUNÇÃO
ADVÉRBIO
*ant > ante 81/164 - 74/164 - 45,2% 9/164 - 5,5%
49,3%
Front/frente 3/35 - 8,5% 32/35 - 91,5% -
Facie > em face 3/16 - 19% 4/16 - 25% 9/16 - 56%
de
Trans > trás - 1/1 - 100% -
Ad + trans > 7/7 - 100% - -
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atrás
Ad + post > - 1/1 - 100% -
pós/após
De + post > 21/75 - 28% 28/75 - 38% 26/75 - 34%
depois
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Isto é,
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Temos lidado até aqui com a a escala [ESPAÇO > TEMPO >
CAUSA]. Se continuarmos examinando os pronomes-advérbio
constituídos a partir da mesma etimologia das Preposições, será
possível agregar também Modo a essa escala. Veja-se o exemplo
(49):
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equivalente a
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isto é,
ou se FUNDO é um evento:
(58) [19 2 MG/OP CJ/L] sua vida não foi mais | que um
sonho semelhante á roza que vem de desabrochar, | e que
depois inclina-se sobre a haste, que a sustinha,
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4.4.1 – Sintaticização
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/+ANTERIOR/ /+POSTERIOR/
Argumentos Adjuntos Argumentos Adjuntos
Séc. 5/92 - 6% 87/92 - 94% 0/0 25/25 - 100%
XIX OI OBL Lugar Tempo Qualidade OI OBL Lugar Tempo Qualidade
5/5 56/87 25/87 6/87 1/25 24/25
0/0 0/0 0/0 0/0
100% 64% 29% 7% 4% 96%
0/0 10/10 - 100% 0/0 5/5 - 100%
Séc.
7/10 2/10 1/10 2/5 3/5
XX 0/0 0/0
70% 20% 10%
0/0 0/0
40% 60%
0/5
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[20 2 BA/SA DID 135: 400] Quando ela nasce, aqui, por
trás desse casario, compreendeu (...)
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(74) ___S
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(74) S___
(75) S__V
(76) V__O
4.4.2 – Morfologização
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4.4.3 – Fonologização
Conclusões
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BERLINCK, R. A. . A expressão do complemento dativo anafórico no
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BONFIM, Eneida R. M. Advérbios. São Paulo: Ática, 1988.
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BORBA, Francisco da Silva. Sistemas de preposições em português. Tese de
livre-docência, São Paulo, Universidade de São Paulo, 1971.
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ATÉ +
FUNÇÃO ATÉ + SN/ ATÉ A + PREP.
ATÉ + SV
SINTÁTICA ORAÇÃO SN (com, de,
por)
Tópico - - - -
Argumento
- - - -
interno
Adjunto
2 - 1,46% - - 2 - 1,46%
adnominal
Adjunto
116 - 84,67% 4 - 2,92% 11 - 8,03% 2 - 1,46%
adverbial
Antitópico - - - -
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Observações finais
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Referências
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1959. 4v.
COROMINAS, J. Diccionario crítico etimológico de la lengua castellana.
Madrid: Gredos, 1954. v. 2.
ERNOUT, A.; MEILLET, A. Dictionnaire étymologique de la langue
latine: histoire des mots. 4. ed. Paris: Klincksieck, 1979.
GIFFORD, D. J.; HODCROFT, F. W. Textos lingüísticos del medievo
español. Oxford: Dolphin, 1966.
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Com deriva da preposição latina cum, que, por sua vez, seria
“uma forma casual fossilizada”, segundo E. Faria (apud Poggio,
2002). Ou seja, teria sido inicialmente um morfema indicador do
caso comitativo (caso inexistente no latim documentado, mas
presente em muitas línguas, como ocorre ainda hoje no finlandês:
professorine, que significa “com o professor”). Essa preposição era
usada prioritariamente para indicar companhia, proximidade,
sendo esse, talvez, o sentido prototípico da preposição: “Cum
amico ambulare” [Caminhar com o amigo]. Também era empregada
para indicar o modo: “Caesar Galliam cum virtute vicit” [César venceu a
Gália com coragem]. Cum e também ab (a), de, ex (e), in (lugar onde),
prae, sub (sem idéia de movimento), super (assunto ou posição sem
idéia de movimento) e sine eram preposições que exigiam o
ablativo, também usado para indicar certos usos adverbiais. No
latim tardio, a preposição cum era empregada com acusativo
(Väänänen, 1985).
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Tempo:
Concessão:
(13) “As noites, com ser tão dentro da zona tórrida, são
frigidíssimas em todo o ano.” [com ser = apesar de ser, não
obstante ser]. Silveira (1972, 8ª ed.).
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2. Funções sentenciais
159
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
3.1 - [...SVO]
160
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
3.3 - V1...V2
3.4 - V...O
161
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
3.5 - [SVO...]
162
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
163
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
164
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Proximidade:
165
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Modo:
6. Considerações finais
166
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Referências
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Portuguesa. Porto: Editora Educação Nacional Ltda., 1943.
DARDANO, M.; TRIFONE, P. Grammatica Italiana. Bologna: Zanichelli,
1983.
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Portuguesa. 5. ed. Rio de Janeiro: Fundação de Assistência ao Estudante,
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NUNES, José J. Gramática Histórica Portuguesa. 2. ed. Lisboa: Livraria
Clássica Editora, 1930.
POGGIO, Rosauta Maria Galvão Fagundes. Processos de
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SILVEIRA, Souza da. Lições de Português. 8. ed. Rio de Janeiro: Livros de
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Gredos, 1985.
WILLIAMS, Edwin B. Do Latim ao Português. 3. ed. Rio de Janeiro:
Editora Tempo Brasileiro, 1975.
167
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
1. Introdução
169
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
1
Mantenho, por ora, a terminologia adotada por esses autores.
170
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
171
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Exemplos:
172
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
(v) aposto:
173
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Quantidade - percentual
[SVO] -
[ SVO] 15 - 17%
V S/S V 14 - 16%
V1 V2 1 - 1%
[SVO ] 49 - 56%
Total 88 - 100%
2 (i) estou considerando aqui toda a expressão “cá entre nós” do exemplo
174
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
V S/S
[ SVO] V O [SVO ] Total
O
Quantidade - percentual
9 - 21% 7 - 16% 4 - 9% 23 - 54% 43 - 100%
175
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
176
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
3 Embora este dado não tenha sido computado no total — por ter sido
177
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
campo
campo
unidimensional
tridimensional ambíguo Total
(entre dois pontos
(conjunto)
de uma linha)
Quantidade - percentual
28 - 31% 53 - 60% 8 - 9% 89 - 100%
178
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Considerações finais
179
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Referências
CASTILHO, Ataliba T. de (2003). Análise multissistêmica das
preposições do eixo transversal no português brasileiro: a anterioridade e
a posterioridade. In: RAMOS, Jânia; ALCKMIN, Mônica (Org.). Para a
história do português brasileiro. v. VI. (No prelo)
ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. 31. ed. Gramática normativa da língua
portuguesa. Rio de Janeiro: José Olympio, 1992 [1972].
180
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Introdução
Eduardo Viaro pela leitura crítica da versão anterior, bem como aos
colegas da equipe de São Paulo do PHPB. Os erros continuam de minha
inteira responsabilidade.
181
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
(1) "Turris altior est domo" Maurer Jr. (1967: 269) [A torre é
maior do que a casa.]
comparatio compendiaria.
182
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
(4) (...) que oi dizer/ que aquela por que trobad' auedes/ e
que amastes uós mais d'outra rrem/ que uos morreo, (...)
apud Nunes (1943: 271)
(5) "E sabede que non foi menor de seu padre" Graal.
Apud Borba (1965: 185)
183
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
3 O sufixo "o", de "Petro", tem aqui uma hierarquia mais alta sobre o
radical a que se aplica, uma vez que esse sufixo especifica uma leitura
diferente da sentença.
4 Esse mesmo raciocínio encontrei em Allen e Greenough (1903):"406.
The comparative degree is often followed by the Ablative1 signifying
than: — Cato est cicerone eloquentior, Cato is more eloquent than
Cicero.Note: 1) This is a branch of the Ablative of Separation. The
object with which anything is compared is the starting-point from which
we reckon. Thus, "Cicero is eloquent"; but, starting from him, we come
to Cato, who is "more so than he".
184
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
185
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186
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187
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Exemplos:
188
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Exemplos:
189
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Exemplo:
190
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191
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192
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
(26) De forma que, pelo que lhe digo, fique você sciente
que nada me falta e tenho mais do que preciso. [SP CJ 19
2]
193
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
the degree of difference (the distance) is often indicated, e.g. "he is two
years older than his brother"; also with by; in Latin the ablative is here
used, in G. frequently um, etc. (Sublinhado meu.)
194
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Conclusões
Referências
ALLEN; GREENOUGH. New latin grammar for schools and colleges.
Boston: Ginn and Company, 1903.
BARBOSA, Afrânio; LOPES, Célia (Org.). Críticas, queixumes e
bajulações na imprensa brasileira do séc. XIX: cartas de leitores e cartas
de redatores. Rio de Janeiro: UFRJ, 2002. (versão digitalizada)
195
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
196
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1. Introdução
197
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198
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199
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200
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Caso.
201
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3. Hipótese de trabalho
c. Verbos dativos:
202
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
203
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
(12) ...annuncia a todos (...) que quizerem hir para a sua loje
(SP1829)
204
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
(17) mas não foi, nem vão para o Mexico, tomar posse da
sua pasta. (BA1830)
205
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206
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207
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208
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LUGAR +
LUGAR PESSOA
PESSOA9
Em A
A EM PARA 0 A PARA 0 a a
Dirigir-se 78 01 03 - 57 - - 6 -
Conduzir/
27 04 03 - 11 - - 12 01
Levar
Trazer 07 - - - 04 - - 01 -
Mandar/
12 - 06 - 03 - - - -
Remeter
TOTAL 124 05 12 - 75 - - 19 01
209
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210
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211
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214
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(56) mas agora foi avisado para trazer as ditas vacas a juízo
(MG1848)
216
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4.4.1 - Introdução
217
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218
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219
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224
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4.5.1 - Introdução
225
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226
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229
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Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Referências
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Lingüísticos, Belo Horizonte, v. 7, n. 1, p.107-124, 1998.
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Sociolingüísticas. Campinas: Pontes/Ed. Unicamp, 1989.
_____. Sobre a realização do objeto indireto no português do Brasil. II
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(inédito)
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português brasileiro, 2000a. (inédito)
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Brasil: objeto nulo e clíticos. In: ROBERTS, I.; KATO, M. (Org.).
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_____ O objeto nulo no português do Brasil: um estudo sintático-diacrônico.
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_____; DUARTE, M.; KATO, M. Visible subjects and invisible clitics in
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DUARTE, M. E. Variação e sintaxe: clítico acusativo, pronome lexical e
categoria vazia no português do Brasil. Dissertação (Mestrado), São
Paulo, PUC-SP, 1986.
DUARTE, I.; GONÇALVES, A. Construções de subordinação funcionalmente
defectivas: o caso das construções perceptivas em PE e PB. Comunicação
apresentada na ABRALIN, Fortaleza, 14-16 Março, 2001.
231
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
232
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
233
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1. Introdução1
235
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236
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237
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238
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
1.1.1. Os qualitativos
1- Posições pré-verbais
239
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
(4) Onde diz Sam Joham Boca douro que os prelados per
razom da alteza da dignidade mais graueme)te caae) ... (Orto
do esposo)
c) Advérbio + Verbo:
d) Advérbio + X + Verbo:
e) Advérbio+Verbo+Sujeito:
2- Posições pós-verbais
a) Sujeito+Verbo+Advérbio:
b) Sujeito+Verbo+X+Advérbio:
c) Verbo + Advérbio:
240
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
e) Verbo + X + Advérbio:
a) Advérbio+Adjetivo/particípio
241
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
b) Adjetivo/particípio+Advérbio
1.1.2. Modalizadores
a) Advérbio+Oração
242
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
c) Meio de oração
1.2 Hipóteses
243
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
2. Os advérbios em -mente
244
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
245
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246
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247
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248
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
dúvida/certeza, obrigatoriedade/virtualidade, ou
necessidade/possibilidade. Essa avaliação apresenta caráter
epistêmico, estando relacionada às crenças, opiniões e expectativas
dos interlocutores.
249
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
250
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
251
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
(33) ...que non posa saber onde certamente aueis d hir se uos
nom açertardes em trauto... (Livros dos conselhos de El-Rei
D. Duarte)
252
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
253
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
254
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
A part/adj Part/Aadj A
47 (61,1%) 30 (38,9%)
Total de ocorrências: 77
A or Meio de oração
20 (52,6%) 18 (47,4%)
Total de ocorrências: 38
255
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
3.2.1. Os qualitativos
256
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257
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A part/adj Part/adj A
23 (85,2%) 4 (14,8%)
Total de ocorrências: 27
3.2.2. Os modalizadores
A or Meio de oração
22 (61%) 14 (39%)
Total de ocorrências: 36
258
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
4. Conclusão
259
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
260
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Referências
BASTOS, Mário Jorge da Motta. Registros médicos. In: _____. O rei e a
saúde do reino: a peste e o poder real em Portugal – séculos XIV / XVI.
Dissertação (Mestrado), Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1993.
CAMPBELL, Lyle; JANDA, Richard. Introduction: conceptions of
grammaticalization and their problems. Language Sciences 23, p. 93-112,
2001.
261
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
262
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263
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
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Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007
Universidade de Estocolmo
1. Introdução
No português brasileiro (doravante PB) usar e não usar o
artigo definido antes de pronome possessivo seguido de
substantivo varia: diz-se meu livro ou o meu livro. No presente
trabalho tentamos descrever resumidamente a evolução
diacrônica do fenômeno e mostramos que há diferenças
consideráveis entre diversos corpora. Faremos também uma
breve análise descritiva de uma parte do corpus do Projeto para
a História do Português Brasileiro, mais exatamente examinando
cartas de leitores e anúncios em jornais brasileiros do século
XIX.
Agradeço à Profa. Dra. Maria Aparecida C. R. Torres Morais pela
leitura cuidadosa deste texto e pelos seus comentários. Os erros
remanescentes são de minha inteira responsabilidade.
265
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007
1
Com o seguinte método e corpus: “Tal estatística sem pretensões a
rigor absoluto foi por mim obtida, examinando, em páginas seguidas,
todos os casos (em número de 100 a 150 para cada autor) não sujeitos
a regras especiais e portanto parecendo permitir o emprêgo de
possessivo com ou sem artigo. Ministraram exemplos: Fernão Lopes,
Crônica de D. João, pág. 161 a 200; Camões, Lusíadas, cantos V a VIII;
Vieira, Sermões, vol. 5, pág. 1 a 45; Herculano, Eurico, pág. 1 a 71.”
(Said Ali 1964a:96)
266
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007
2
Muitos dos estudos aqui referidos apresentam as percentagens com
uma ou duas decimais, mas preferimos arredondá-las.
3
Os corpora são os seguintes: Padre Antônio Vieira, Sermões;
Documentos da Câmara do Rio de Janeiro no século XVII; Documentos
sobre a Inconfidência Mineira; Bernardo Guimarães, A Escrava Isaura.
4
Jornal do Brasil e O Globo.
267
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007
3. A variação no PB
5
Amiga e Sétimo Céu.
6
Mônica, Cebolinha, Vaca Voadora, Pelezinho, Sítio do Pica-Pau
Amarelo e Os Trapalhões.
7
O corpus do Projeto NURC (Projeto de Estudo da Norma Urbana
Lingüística Culta) consiste em gravações realizadas nos anos 70 com
informantes com formação universitária em cinco cidades brasileiras:
Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
268
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007
269
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007
270
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007
8
Como se vê na tabela 4, os escritores portugueses dessa época usavam
quase sempre o artigo definido antes de possessivo.
9
Os dados das tabelas 4 e 5 são tirados de Schei (em andamento). Os
romances analisados são os seguintes (ano da primeira edição entre
colchetes): Alexandre Herculano, Eurico [1844]; Camilo Castelo
Branco, Amor de perdição [1862]; Eça de Queiroz, O crime do Padre
Amaro [1874]; Joaquim Manuel de Macedo, A Moreninha [1844];
Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um sargento de milícias
[1854-1855]; José de Alencar, Lucíola [1862]; Bernardo Guimarães, O
garimpeiro [1872]; Visconde de Taunay, Inocência [1872]; Machado
de Assis, Dom Casmurro [1899]. Os diálogos não foram incluídos na
análise.
271
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007
272
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007
10
Estes seis romances são (ano da primeira edição entre colchetes):
Rachel de Queiroz, Dôra, Doralina [1975]; Moacyr Scliar, Os
voluntários [1979]; Rubem Fonseca, Vastas emoções e pensamentos
imperfeitos [1988]; Lya Luft, Exílio [1988]; Josué Montello, Enquanto
o tempo não passa [1996]; Autran Dourado, Confissões de Narciso
[1997]. Só foram analisadas as primeiras 100 páginas em cada livro, e
os diálogos não foram analisados.
273
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274
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275
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expressão:
276
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a palavra casa:
(2) e quando a musica veio á frente de sua casa, | elle deo os vivas
ao memoravel dia 7 de setembro,
(MG/Ouro Preto, Correio Official de Minas, 7 de outubro de
1858, carta de leitor)
nome de parentesco:
(3) Nos meus negocios todos andei a quatro pés; fui mais | feliz
do que uma besta, segundo diz minha mulher.
(SP/São Paulo, Correio Paulistano, 1 de janeiro de 1865, carta
de leitor)
277
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278
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279
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5. Palavras finais
Resumindo, enquanto o PE praticamente
generalizou o uso do artigo definido antes de possessivo, no PB
o artigo é usado com menos freqüência, apesar de seu emprego
ter aumentado também nesta variante da língua portuguesa desde
o século XVI. No entanto, não ficou claro como se deu a
mudança no PB; o que é o ‘normal’ hoje em dia, e como
chegamos até aqui? Precisa-se de mais estudos para melhor
podermos detectar como tem sido a evolução diacrônica, e
também quais são as diferenças regionais dentro do Brasil.
Bibliografia
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Olympio.
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LUCCHESI, Dante (1993). “The article systems of Cape Verde and São Tomé
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NEVES, Maria Helena de Moura (2000). Gramática de usos do português. São
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280
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007
281
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Introdução
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284
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285
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286
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1 Num estudo diacrônico, Cyrino (1994, 1997) mostra que o objeto nulo
no português brasileiro surgiu de uma série de fenômenos.
Primeiramente, é assumida a hipótese de mudança de cliticização no PB
apresentada em Nunes (1993). Essa mudança é proposta para o século
XVII e impossibilitaria a ocorrência de clíticos de 3a pessoa em certas
estruturas, como, por exemplo, início de sentença. Sendo possível dizer a
mesma coisa com o clítico ou sem o clítico em contextos de elipse
sentencial, o falante escolhe a opção "elipse", pois assim evita os
contextos onde a próclise seria impossível para o novo sistema de
cliticização fonológica do PB. Realmente, como Cyrino (1993) já mostra,
o clítico neutro é o primeiro a desaparecer no PB, e essa mudança já
pode ser detectada a partir do século XVIII. No século XIX há um
maior número de objetos nulos com o traço [-animado] e [-específico]
como resultado de uma reanálise por parte da criança. Finalmente no
século XX, os resultados para o objeto nulo são comparáveis aos de
Duarte (1986).
287
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
HIERARQUIA DE REFERENCIALIDADE
Não-argumentos proposições
[-humano] [+humano]
3ª p. 2ª p. 1a p.
[-específico] [+específico]
288
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289
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290
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(14) Pedro disse que ele é culpado, mas Maria negou ___.
291
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
2.1. Metologia
292
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
2a fase – 1841-1870
3a fase – 1871-1900
293
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A) preenchimento
sim
não
B) flexão verbal
subjuntivo
(AUX + infinitivo)
294
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gerúndio
infinitivo
outros
295
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C) animacidade do antecedente
animado
não-animado
D) especificidade do antecedente
específico
não-específico
E) tipo de preenchimento
clítico
296
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
pronome reto
F) tipo de não-preenchimento
(37) “1o Quem foi que pedio a Vossa Senhoria para assignar
como testemunha a dita declaração, e onde; 2o Se Vossa
Senhoria estava presente quando o mesmo Damaso assignou
297
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2.2- Resultados
298
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299
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Exemplos:
300
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1) Bahia, fase 1
2) Pernambuco, fase 2
301
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(45) assim que elle ___ dâ ella quer ir logo comprar doce
em casa do Assis Teixeira.
302
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303
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infinitivo, 71,4%;
gerúndio, 50%.
304
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305
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306
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307
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2 PE e PB
3 PE
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Ouvir
Obter
Saber
309
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Provar
Contestar
Responder
310
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Dizer
Crer
(66) “Ora, Sr. Redactor, a ser isto verdade (o que ora não
___ creio)” (carta de leitor, Rio de Janeiro, fase 1)
Ver
Merecer
311
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(69) “... quando esse procedimento foi, pela maior parte dos
portuguezes daqui, reprovado como ___ merecia?” (carta
de leitor, São Paulo, fase 2)
Querer
(70) “Aqui fico por ora (se assim __ quiserem) ...” (carta de
leitor, São Paulo, fase 2)
Contar
Descrever
Publicar
Observar
312
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Conclusão
313
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
314
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Referências
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Holland, 2002
315
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316
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Introdução
317
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(1) a. item lexical > b. item gramatical > c. clítico > d. afixo
1. Gradualidade
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2. Concomitância
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Conclusão
Referências
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of Linguistic Structure. John Benjamins Publishing Company
CHOMSKY, N. Barriers. MIT Press: Cambridge, 1986.
CHOMSKY, N. The Minimalist Program. MIT Press: Cambridge, 1995.
326
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1. Introdução
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2. Um pouco de história
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3. O quadro teórico
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4. O Corpus
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Formas Outras
utilizadas/ Você V.M. Tu formas de Total
localidades tratamento
19 - 71 -
RJ 0,1 - 1% 52 - 34% 153
19% 46%
05 -
BA - - 36 - 88% 41
12%
70 -
MG - - - 70
100%
09 - 34 -
PR 03 - 6% 06 - 12% 52
17% 65%
Total 38 - 110 - 74 - 91 - 30% 316
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339
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(4) "Tu sabes, que, alem de teu irm- | mão, sou realmente
teu amigo, e portanto consternei-me em demazia, pensando
no que terás sofrido.” (Carta de Martim ao irmão Senhor Jozé
Bonifácio de Andrade e Silva, Rio, 16/01/1810-RJ).
340
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Outras
Destinatário
Você V.M. Tu formas de Total
da carta
tratamento
Para o Rei - - - 7 - 100% 7
Para
09 - 46 -
amigos, 01 - 2% 08 - 13% 64
14% 72%
primos
19 -
Para tios - - - 19
100%
17 -
Para filhos - - 1 - 6% 18
94%
12 - 28 -
Para netos - - 40
30% 70%
10 -
Para pais - - 26 - 72% 36
28%
Sem 80 -
- - 52 - 39% 132
intimidade 61%
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SV VS (X) Aux. VS
Ordem
FNom Pron FNom Pron FNom Pron
Séc XVIII 43 8 8 4 5 1
Séc XIX 39 13 9 1 8 -
Total 82 21 17 5 13 1
350
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6. Considerações finais
Referências
AMARAL, Luís I. C. A concordância verbal de segunda pessoa do
singular em Pelotas e suas implicações lingüísticas e sociais. Tese
(Doutorado), UFRS, Rio Grande do Sul, 2003.
AVELAR, Juanito O. Estruturas com o verbo “ter”, preenchimento de
sujeito e movimento em forma lógica. Comunicação apresentada no III
Congresso Internacional da ABRALIN. Rio de Janeiro, UFRJ, 2003.
BARBOSA, Afranio Gonçalves; CALLOU, Dinah Maria Isensee;
LOPES, Célia Regina dos Santos. Corpora diacrônicos do Projeto Para
354
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% de
População popula
População População
Período européia e ção
indígena Total
africana indíge
na
c.1500 4.000.000 – 4.000.000 100,0
c.1822 800.000 3.596.132 4.396.132 18,1
13.948.91
c.1889 215.000 13.733.915 1,5
5
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Procedência do
Período Total
imigrante
Européia 1820-1876 350.117
Africana 1821-1860 1.150.500
TOTAL 1.500.617
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Nacionalidade N. Abs.
Italiana 1.341.649
Portuguesa 1.097.809
Espanhola 560.539
Japonesa 100.653
TOTAL 3.100.650
370
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Referências
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no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
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teuto-brasileira. In: IBGE. (Org.) Brasil: 500 anos de povoamento.Rio de
Janeiro: IBGE, 2000.
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OTONI, Teófilo. Notícia sobre os selvagens do Mucuri (1858). Belo
Hortizonte: Editora da UFMG, 2002.
RIBEIRO, Gladys Sabina A liberdade em construção: identidade nacional e
conflitos antilusitanos no Primeiro Reinado. Rio de Janeiro: Relume-
Dumará, 2002
SERRÃO, Joel. A emigração portuguesa: sondagem histórica. 4. ed. Lisboa:
Livros Horizontes, 1982.
STOLCKE, Verena. Cafeicultura: homens, mulheres e capital(1850-
1980). São Paulo: Brasiliense, 1986.
TSCHUDI, Johann Jakob von Viagem às províncias do Rio de Janeiro e São
Paulo (1866). Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1980.
371
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Klebson Oliveira
Universidade Federal da Bahia /CNPq
e
Tânia Lobo
Universidade Federal da Bahia
“Julgamento é sempre
defeituoso, orque o que a gente
julga é o passado”
Guimarães Rosa
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Introdução
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Tabela 1
Homens Mulheres
Paróquias
Sim Não Total Sim Não Total
Sé 2629 3245 5874 2922 4217 7139
São Pedro 1921 4068 5989 642 5766 6408
Sant’Anna 3427 6020 9447 2820 5227 8047
Conceição da
2630 700 3330 651 359 1010
Praia
Vitória 2041 3452 5463 1843 2092 3935
Paço 525 1077 1602 137 1459 1596
Pilar 1627 2241 3868 722 2847 3569
Santo Antônio
2529 4728 7257 2119 6127 8246
Além do Carmo
Brotas 3090 400 3490 806 200 1006
Mares 500 1328 1828 224 1526 1750
Penha 842 1499 2341 604 1808 2412
Total 21761 28758 50519 13490 31628 45118
Tabela 2
Homens Mulheres
Paróquias
Total Alfab. % Total Alfab. %
Sé 5874 2629 44,8 7139 2922 40,9
São Pedro 5989 1921 32,1 6408 642 10,0
Sant’Anna 9447 3427 36,3 8047 2820 35,0
Conceição da
3330 2630 80,0 1010 651 64,5
Praia
Vitória 5463 2041 37,2 3935 1843 46,8
Paço 1602 525 32,8 1596 137 8,8
Pilar 3868 1627 42,1 3569 722 20,2
Santo Antônio
7257 2529 34,8 8249 2119 25,7
Além do Carmo
Brotas 3490 3090 88 1006 806 80,1
Mares 1828 500 27,4 1750 224 12,8
Penha 2341 842 36,0 2412 604 25,0
Total 50519 21761 43,1 45118 13490 29,9
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(2001), v. 2, p. 157-169.
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TABELA 3
Homens Mulheres
Paróquias N. N.
Branc. Alfab. Branc. Alfab.
br. br.
Sé 36,3 63,7 44,8 34,7 65,3 40,9
São Pedro 35,6 64,4 32,0 24,8 75,2 10,0
Sant’Anna 40,5 59,5 36,3 37,1 62,6 35,
Conceição da
61,7 38,3 79,0 41,0 59,0 64,4
Praia
Vitória 35,6 64,4 37,1 28,9 71,1 46,8
Paço 23,4 76,6 33,0 10,9 89,1 8,6
Pilar 41,5 58,5 42,0 38,3 61,7 20,2
Santo Antônio
31,0 69,0 34,8 27,2 72,8 25,7
Além do Carmo
Brotas 54,8 45,2 88,5 37,6 62,4 80,1
Mares 36,1 63,9 27,3 36,3 63,7 12,8
Penha 33,6 66,4 36 26,8 73,2 25,0
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393
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394
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TABELA 4
Cor Total %
Branco 104 14,8
Preto 266 37,8
Crioulo 150 21,3
Pardo 142 20,2
Cabra 34 4,8
Cabloco 1 0,1
Ignorada 7 1,0
TOTAL 704 100
395
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402
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TABELA 1:Origem
No. de
Origem %
indivíduos
Brasileira 63 80.8
Não declarada 15 19.2
TOTAL 78 100.0
Fonte: Requerimentos – Livro de Registro de Pagamento dos Sócios, ano
1848 – SPD.
Em 80.8% dos requerimentos analisados, pôde-se
identificar como brasileira a origem do aspirante a membro da
Sociedade Protetora dos Desvalidos. Nos 19.2% dos casos
restantes, não houve declaração quanto à origem e também não
houve qualquer informação que permitisse inferir sobre tal. O
primeiro aspecto relevante a se destacar aqui é que, mesmo que os
19.2% dos casos em que não houve declaração quanto à origem e
em que também não houve qualquer informação que permitisse
inferir sobre tal correspondessem a africanos, esses, que foram os
únicos fundadores dos Desvalidos, não apenas não se mantiveram
como os únicos a serem aceitos como membros, como também
devem ter-se tornado, já muito cedo, na história da instituição,
minoritários em relação aos brasileiros.
Note-se que, efetivamente, a palavra brasileiro não ocorreu
em nenhum dos 78 requerimentos levantados. Assim, pôde-se
403
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
404
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405
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TABELA 3:Ocupação
Ocupação No. %
Pedreiro/Oficial de pedreiro/Ofício de pedreiro/Oficina de 21 26.9
pedreiro
Marceneiro/Oficial de marceneiro/Oficina de 17 21.8
marceneiro
Oficial de carpina/Ofício de carpina/Oficina de carpina 16 20.5
Alfaiate/Oficial de alfaiate 06 7.7
Sapateiro/Oficina de sapateiro 06 7.7
Torneiro10 02 2.6
Barbeiro 01 1.3
Embarcadiço11 01 1.3
Sirgueiro12 01 1.3
Surrador13 01 1.3
10 Houaiss (2001): “torneiro (...) 1. aquele que trabalha com o torno (...).”
Remete-se ao verbete torno do mesmo dicionário.
11 Houaiss (2001): “embarcadiço (...) o que habitualmente está
407
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Latoeiro14 01 1.3
Oficial de cabouqueiro15 01 1.3
Professor (jubilado) 01 1.3
Não declarada 03 3.8
TOTAL 78 100.0
Fonte: Requerimentos – Livro de Registro de Pagamento dos Sócios, ano
1848 – SPD.
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Oliveira.
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TABELA 6: Idade
Idade No. de indivíduos %
Abaixo de 20 anos 01 1.3
De 20 a 29 anos 31 39.7
De 30 a 39 anos 24 30.8
De 40 a 49 anos 17 21.8
Não declarada 05 6.4
TOTAL 78 100.0
Fonte: Requerimentos – Livro de Registro de Pagamento dos Sócios, ano
1848 – SPD.
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18Neste caso, o indivíduo declara que possui filhos, mas não diz quantos
são.
418
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Referências
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419
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1. Considerações histórico-demográficas
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8 Spix e Martius (1916), por outro lado, dá-nos ainda uma idéia sobre
essa região e sobre a sua importância econômica ainda no século XIX,
“A Vila de Rio das Contas deve ter 900 habitantes, e tôda a diocese,
governada pelo vigário-geral da comarca de Jacobina, aqui residente,
conta 9.000 almas. Como o clima pouco favorece a agricultura, a
exploração das minas e o comércio são as mais importantes indústrias da
população, que, pela educação e riqueza, se distingue dos outros
habitantes do interior da Bahia”. Inclusive, Luís Vilhena (A Bahia no século
XVIII...) dá um outro dado interessante sobre a região. Ao fornecer a
lista com os nomes de professores e povoações onde residem nesse
período, Rio de Contas e Jacobina são as únicas vilas que aparecem na
relação em um vastíssimo sertão onde o índice de escolarização ao que se
supõe tenha sido baixíssimo.
9 Cf. A História Territorial do Brasil de Felisberto Freire, publicada em
1906.
10 A vila de Jacobina.
11 Atual cidade de Seabra.
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14 Cf. dados de MATTOSO, Kátia M. Queirós de. Bahia, Século XIX: uma
província no Império. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1992; e de
VILHENA, Luís dos Santos A Bahia no século XVIII. Salvador: Editora
Itapuã , 1969. – Coleção baiana, v. 1 e 2.
396
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Euclides
da Cunha,
Sem antiga
Tocas Tocas providência freguesia
s de
Geremoab
o
Em
Massacar Missão em Euclides
Kaimbé 8020 349 regularizaçã
á 1639 da Cunha
o
Sem
Euclides
Kaimbé Muriti Idem providência
da Cunha
s
Sem
Rodeado Cícero
Kiriri 50 providência
r Dantas
s
1230 Regularizad Banzaê,
Kiriri Kiriri 1350
0 a Quijingue
Barra K. Em Muquém
Kiriri Passage 62 94 regularizaçã do S.
m o Francisco
Sem
Aricobé Angical providência Angical
s
Ass. de R.
Atikúm Angical 400 50 Angical
Agrária
Pankaru Vargem Regularizad Serra do
981 90
(Kinâne) Alegre o Ramalho
2. Considerações lingüísticas
398
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399
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acabar com esses quilombos, AHU – Baía, cx. 212, doc. 14951. A
documentação que estamos utilizando são cópias fac-similadas que
foram trazidas de Portugal pelo Projeto “Resgate” com iniciativa do
Ministério da Cultura que contou com a participação do Prof. Onildo
Reis David entre outros a partir da intermediação da Universidade
Estadual de Feira de Santana.
16 Entrada nesse caso se refere a um tipo de milícia organizada e
400
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Referências
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Total da população
1585 3850
1710 12000
1799 43376
1808 50144
.
410
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411
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ótimo príncipe”. Mas seria ainda preciso mover mundos para que
o Rio se tornasse o centro ideal do tão sonhado Novo Império.
Um deles seria, conforme veremos adiante, implementar um
projeto educacional que viabilizasse os serviços do Reino e fosse
de encontro à já citada ordem escravista, lembrando que tal
ordem, no Rio, ganharia a maior oposição do Reino na segunda
metade do século.
412
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3. O fator escolarização
414
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aluno algum de duas outras cores; porque eles não devem passar
além de saberem bem obedecer e bem executar o que lhes for
ordenado pelos homens brancos seus oficiais”. Assim, o
distanciamento das classes menos favorecidas do que se pode
chamar de norma padrão já se prenuncia.
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NACIONALIDADE PopulaçãoTotal
Brasileiros Estrangeiros
Homens Mulheres Homens Mulheres
204996 193536 88661 35458 522651
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Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
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ARQUIVO GERAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO.
ARQUIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
427
Para a História do Português Brasileiro. Volume V, 2007.
Os escravos e a língua:
em busca de bases históricas para uma
reflexão
por
Tânia Alkmim
Universidade Estadual de Campinas
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Arrais Tacheiros
De Metedores Massador
Calumbá
Semi- enxada de lenha de barro
especializa Tangedor
-dos ou Guincadeir
sem a Carregador
Boleiro Calcanha
especializa Carregador es
-ção es de
bagaço
Fonte: Schwartz (1985: 135)
434
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Vida e morte
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Comentários finais
445
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Império. In: História da vida privada no Brasil. Império: a corte e a
modernidade nacional. São Paulo: Cia. das Letras, 1977. v. 2.
446
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447
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Introdução
449
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pois ela foi implantada no nosso país já no século XVI, logo após
os descobrimentos.1 A respeito, Novais (1998: 27) afirma:
451
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3 Grifo meu.
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4 Costa (1998: 371) aponta outra função das denúncias: “Às vezes,
diziam-se a serviço dos patrões e continuavam a fazer pedidos e a tirar
outras vantagens usando o nome do senhor. Daí o cuidado que tinham
os proprietários, ao denunciar a fuga, em declarar simultaneamente que
se eximiam de qualquer responsabilidade por atos que os escravos
viesem a cometer em seu nome.”
463
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Petrópolis: Vozes, [1969]1971.
468
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Considerações Iniciais
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1. Conceito de Interação
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478
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Observações:
Rio Verde
joão caldas.
479
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480
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481
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Observações:
Escola do Arujá
482
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Observações:
483
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
484
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
485
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
486
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
487
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
Observações:
Querido esposo.
(...)
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Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
489
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
Observações:
Senhor redactor.
(...)
(...)
490
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Até a primeira.
Sua criada
Observações:
Lembranças minhas
Senhor redactor.
491
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
(...)
Sua predilecta
Generosa Maxima
Observações:
492
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
(...)
De forma que, pelo que lhe digo, fique você sciente que
nada me falta e tenho mais do que preciso. |
493
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
Mendo Paes
494
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
Observações:
(...)
495
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
Observações:
Comadre Chiquinha
496
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
(...)
Tudinha
Observações:
O feijão e os atravessadores
Senhor Redactor:
497
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
(...)
Balbina Rosa.
Observações:
Duas regras
Senhor redactor.
498
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
(...)
Nicota Gertrudes.
499
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
500
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Observações:
Cartas familiares
IV
COMPADRE PANCRACIO. –
501
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
502
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503
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O Zé da Vestia.
504
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Considerações Finais
c) consigo mesmo;
505
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
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506
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507
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509
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511
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512
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(1971:47).
513
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Primeira fase
Os pasquins
514
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515
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
Segunda fase
516
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Terceira fase
Esta fase, que embora se delineie pelos anos 20, começa ter
seu perfil definido pelos anos 30, coincidentemente no período
em que a Revolução acontece e o rádio vive sua “idade de ouro”.
Mas, como destaquei anteriormente, do ponto de vista dos
gêneros textuais, a influência do rádio e da concepção do lide
sobre a organização textual da notícia vai contribuir para a sua
caracterização entre 1950/60, respectivamente.
A influência do rádio
523
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
524
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
26 Seabra (2002:37).
27 Para se entender melhor esta alusão, leia-se: "Para transmitir
visualmente a mensagem da página, o artista diagramador conta com
quatro elementos básicos:
a) as letras, agrupadas em palavras, frases e períodos;
b) as imagens, sob forma de fotos ou ilustrações;
c) os brancos da página;
d) os fios tipográficos e vinhetas” (Silva, 1985: 43).
A possibilidade de manipular esses elementos, sobretudo as palavras e a
frase, além dos espaços em branco, somente com o advento da imprensa
se tornou possível.
28 Penso que uma fase intermediária entre a atuação dos dois
profissionais é caracterizada pela entrada da máquina de escrever na
525
Para a História do Português Brasileiro. Volume V 2007.
O lide29
As origens do lide
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Vitória
‘Telegraphese is the register that adult native speakers use when writing
telegrams”. O telegrafês , segundo ainda os autores, é um registro
especial com regras especiais.
32 No Brasil, no início do século XX, ainda era comum ‘o
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37 Souza (1992:28).
38 Utilizo notícia segundo Lage (1999:16): "o relato de uma série de fatos a
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Da opinião à informação
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Quanto ao conteúdo
apresentando:...”. Não é também exato dizer que não havia jornais que
pensassem da notícia o que pensamos hoje e a publicassem, pois
esforços nesse sentido começaram desde 1811...”(Bradley, 1966:95).
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Quanto à técnica
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Quanto à forma
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Conclusão
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Referências
AJURIAGUERRA, J. de /colaboradores. A escrita infantil. Evolução e
dificuldades. Porto Alegre: Artes Médicas,1979.
AMARAL, Luiz. Jornalismo. Matéria de primeira página. 5. ed. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. v.
III.
BAHIA, Juarez. Jornalismo, Informação Comunicação. São Paulo: Martins
Fontes, 1971.
BELTRÃO, Luiz. Jornalismo opinativo. Porto Alegre: Sulina, 1980.
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1 - Introdução
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Essas quatro lexias foram registradas apenas nos pontos do litoral, por
onde entraram os primeiros vicentistas (paulistas procedentes da então
Capitania de São Vicente), no final da primeira metade do século XVII:
Guaraqueçaba (nambeva), Antonina (nhapacamim e nhapacaré), Paranaguá e
Guaratuba (nambeva e bapuíra/ pipuíra/picuíra).
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A segunda lexia, urupê, também discutida por Aguilera (2002: 35) foi
mapeada na carta 38 do ALPR, cujo tema é “outras denominações para o
cogumelo”. Esta variante concentra-se no litoral, no Planalto de Curitiba e nas
localidades que se situam ao longo do Caminho das Tropas, como Lapa, União da
Vitória, São Mateus do Sul, Irati, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Tibagi e
Jaguariaíva, estendendo-se também para o centro e oeste do Estado.
Beronha é recorrente nos pontos 28, 30, 34, 36, 39, 40, 49, 50, 51, de
colonização recente, portanto dentro dos limites do Paraná Moderno do Oeste.
Trata-se de região de forte concentração de migrantes ou reimigrantes gaúchos,
descendentes de italianos, alemães e poloneses. É também uma região rica em
reservas indígenas do grupo macro-jê, os kaingang, cuja língua não pertence ao
mesmo grupo do tupi. Minha hipótese sobre a introdução da lexia na fala
paranaense recai sobre a sua inserção por meio dos gaúchos vindos do sul na 1ª
metade do século XX. É possível que a região de que procedem esteja nos limites
das localidades que receberam forte influência das bandeiras dos séculos XVII e
XVIII, faltando-nos, porém, dados censitários, além da comprovação em atlas
regionais ou glossários específicos da fala gaúcha ou riograndense.
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4 - Considerações finais
gavião, como nambeva, piqüira, bapuíra, pipuíra, nhapacaré, nhapacamim, que ainda
resistem na linguagem oral de alguns poucos paranaenses do litoral. Outras
lexias distribuem-se uniformemente pelo caminho dos tropeiros, que
atravessavam o Paraná, vindos de Viamão-RS em direção às feiras de Sorocaba-
SP e que, na sua passagem e pouso, iam fundando povoados e deixando as
marcas de sua fala impregnada, ainda, de lexias de base tupi, herdadas de seus
antepassados. Muitas dessas variantes expandiram-se para as regiões vizinhas e
estão aí registradas nas cartas do ALPR. Algumas variantes fonéticas, como
mutuca/butuca, distribuídas pelo território paranaense com fronteiras bem
delimitadas, também são indícios da influência do momento histórico na
constituição do léxico de uma língua.
Por outro lado, revela a fragilidade a que estão expostos, ora pela
crescente urbanização, devido ao êxodo rural, ora pelo desaparecimento do
referente — aquelas variedades de gaviões e de galinhas ainda existem? E o
baetatá, decorridos quase vinte anos desde a primeira recolha de dados do
ALPR, ainda povoa o imaginário dos paranaenses ou está apenas nas páginas
dos livros de folclore? — ora, ainda, pelo poder nivelador da escola e da mídia
na preferência de uma forma em detrimento de outra, considerada linguagem
arcaica, própria dos mais velhos e sem escolaridade, como o urupê, que agora
tem o nome de cogumelo, quando não é chamado até de champignon.
Referências
AGUILERA, V. A. Atlas lingüístico do paraná. Curitiba: Imprensa Oficial, 1994.
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