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MANEJO DA SEPSE NO PACIENTE PEDIÁTRICO
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MANEJO DA SEPSE NO
PACIENTE PEDIÁTRICO
SUMÁRIO
1.SIGLAS................................................................................................................................................2
2. OBJETIVOS.........................................................................................................................................3
3. JUSTIFICATIVAS.................................................................................................................................3
4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO.........................................................................................3
5. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES.....................................................................3
6. DEFINIÇÕES.......................................................................................................................................3
7. CONDIÇÕES DE RISCO ELEVADO PARA SEPSE...................................................................................6
8. RECONHECIMENTO DA SEPSE...........................................................................................................6
9. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS...........................................................................................................7
10. CONDUTAS......................................................................................................................................7
10.1. PACOTE DE 1ª HORA....................................................................................................................7
10.2. APÓS A 1ª HORA.........................................................................................................................11
11. PROGNÓSTICO...............................................................................................................................12
12. FLUXOGRAMA ...............................................................................................................................13
12.1. ABORDAGEM DA SEPSE EM PEDIATRIA......................................................................................13
13. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................14
14. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO.........................................................................................15
1. SIGLAS
ALT Alanina aminotransferase
AST Aspartame aminotransferase
BIPAP Ventilação com pressão positiva em dois níveis
bmp batimentos por minuto
CPAP Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas
DMED Divisão Médica
ECG Escala de coma de Glasgow
FC Frequência cardíaca
FiO2 Fração inspirada de O2
FR Frequência respiratória
HC-UFTM Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro
MRSA - Staphylococcus aureus resistente à meticilina
PA Pressão arterial
PaCO2 Pressão parcial de CO2 em sangue arterial
PAM Pressão arterial média
PaO2 Pressão parcial de O2 em sangue arterial
PAS Pressão arterial sistólica
PCR Proteína C Reativa
PRT - Protocolo
RN Recém-Nascido
RNI Razão Normalizada Internacional
rpm respirações por minuto
SatO2 Saturação de O2
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2. OBJETIVOS
Reconhecimento precoce da sepse em paciente pediátrico e instituição do tratamento
para minimizar a morbidade e reduzir a taxa de mortalidade.
3. JUSTIFICATIVAS
Sepse e choque séptico estão entre os principais problemas de saúde, afetando milhões
de pessoas ao redor do mundo a cada ano e matando cerca de um a cada três a seis pessoas
afetadas. Identificação precoce e manejo adequado nas horas iniciais após o desenvolvimento da
sepse melhoram os resultados e reduzem a mortalidade.
6. DEFINIÇÕES
Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS): é definida como presença de pelo menos
dois dos seguintes critérios, sendo que um deles deve ser alteração da temperatura ou do número
de leucócitos:
Alteração de temperatura corpórea - hipertermia ou hipotermia (> 38,5°C ou <36°C);
Taquicardia - definida como uma frequência cardíaca (FC) média - mais de dois desvios padrão
acima do normal para a idade ou para crianças menores de um ano de idade, bradicardia definida
como uma FC média <10º percentil para a idade;
Taquipneia - frequência respiratória (FR) média mais de dois desvios padrão acima do normal
para a idade ou ventilação mecânica (VM) para um processo pulmonar agudo não relacionado à
doença neuromuscular de base ou necessidade de anestesia geral.
Alteração de leucócitos leucocitose ou leucopenia não secundárias à quimioterapia, ou
presença de formas jovens de neutrófilos no sangue periférico (>10% de neutrófilos imaturos).
Choque séptico: o choque séptico refere-se à sepse com disfunção cardiovascular que persiste
s endovenosos em uma hora.
Choque séptico refratário: existem dois tipos de choque séptico refratário: o choque séptico
refratário, quando a disfunção cardiovascular persiste apesar de pelo menos 60 mL/kg de
reanimação com fluidos; e o choque séptico resistente às catecolaminas, quando o choque persiste,
apesar da /ou catecolaminas de ação direta
(epinefrina, norepinefrina).
Disfunção de múltiplos órgãos e sistemas: a identificação e quantificação confiável da disfunção
orgânica é útil para rastrear alterações clínicas e a resposta à terapia em crianças com choque
séptico.
presença de:
- hipotensão arterial, definida como pressão arterial sistólica (PAS) <
percentil 5 para idade ou PAS < 2 desvios padrão abaixo do normal para a
idade (quadro 2) OU
- necessidade de medicação vasoativa para manter a PAS dentro dos valores
CARDIOVASCULAR normais (exceto dopamina g/Kg/min) OU
- dois dos seguintes parâmetros de perfusão orgânica inadequada:
inspirada de O2, SatO2: Saturação de O2, VNI: ventilação não invasiva, VM: ventilação mecânica, ALT: alanina
aminotransferase, RNI: Razão Normalizada Internacional.
Fonte: Instituto Latino Americano de Sepse - Campanha de Sobrevivência a Sepse - Protocolo Clínico Pediátrico versão
3 - revisão: fevereiro de 2019
8. RECONHECIMENTO DA SEPSE
Deve ser rápido e antes que aconteça a hipotensão, através do exame clínico frequente
e reavaliação após cada intervenção. O exame físico deve ser completo com atenção especial ao
sistema cardiorrespiratório: SatO2, FR, FC, pressão arterial (PA), TEC, amplitude de pulsos, nível de
consciência e diurese, observando alteração, de acordo com a idade.
Alguns dos principais sinais clínicos de alerta para sepse grave e choque séptico são:
Taquicardia ou bradicardia em crianças < 1 ano;
Taquipneia;
Febre ou hipotermia;
Perfusão periférica: lentificada (TEC > 2 segundos) ou muito rápida (em flush);
Alteração do estado mental manifestada por irritabilidade, agitação, choro inapropriado,
interação pobre com familiares, sonolência, letargia ou coma;
Pulsos periféricos diminuídos em comparação com os pulsos centrais;
Extremidades frias ou livedo;
Diurese diminuída (<1,0 mL/kg/h);
Hipotensão;
Púrpura em qualquer parte do corpo ou petéquias abaixo da linha do mamilo;
Eritema macular e alterações da mucosa sugestivo de síndrome do choque tóxico.
Após a avaliação inicial, deve-se classificar o paciente em uma das categorias:
Sepse (ainda sem disfunção clínica, necessita coleta de exames para descartar disfunção orgânica
laboratorial);
Sepse grave ou choque séptico;
Afastado sepse/sepse grave/choque séptico;
Sepse /sepse grave/choque séptico em cuidados de fim de vida sem necessidade de seguimento
do protocolo no momento.
9. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Abuso infantil (por exemplo, traumatismo cranioencefálico);
Hipoglicemia;
Hipertermia ambiental;
Convulsões;
Doença cardíaca congênita, particularmente lesões obstrutivas do lado esquerdo (por exemplo,
coarctação da aorta, síndrome do coração esquerdo hipoplásico) que se manifestam em pacientes
com menos de duas semanas de idade;
Arritmias cardíacas (principalmente taquicardia supraventricular);
Miocardite ou cardiomiopatia primária;
Erros inatos do metabolismo;
Hiperplasia adrenal congênita;
Má rotação com volvo;
Intussuscepção;
Estenose pilórica;
Válvulas uretrais posteriores;
Enterocolite necrosante;
Gastroenterite com desidratação;
Intoxicação exógena;
Exposições tóxicas (por exemplo, metemoglobinemia ou envenenamento por monóxido de
carbono);
Encefalopatia aguda por bilirrubina;
Febre hemorrágica viral (por exemplo, hantavírus);
Covid-19/Síndrome Inflamatória Multissistêmica em Crianças.
10. CONDUTAS
10.1. Pacote de 1ª Hora
O atendimento de primeira hora apresenta um grande impacto à morbidade e
mortalidade ao paciente pediátrico. Por isso é preconizado o atendimento sistematizado.
a) Monitorização:
Oximetria de pulso contínua;
Monitorização cardíaca;
Controle de PA (15/15minutos);
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Monitorização de temperatura;
Monitorização do débito urinário (h/h);
Ecocardiograma funcional;
Monitorização da glicemia e cálcio ionizado.
b) Oxigenação:
O objetivo é manter a saturação de oxigênio de 92% a 97% através de:
Máscara não reinalante;
Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP);
Ventilação com pressão positiva em dois níveis (BIPAP);
Cânula nasal de alto fluxo de oxigênio;
Intubação endotraqueal.
c) Acesso Venoso:
Obter dois acessos venosos periféricos calibrosos e/ou acesso intraósseo
imediatamente para ressuscitação volêmica e administração inicial de inotrópicos, até
estabilização inicial da criança, até que um acesso venoso central seja obtido, se necessário.
d) Coleta de Exames:
Gasometria e lactato arterial;
Hemograma completo;
Creatinina, ureia;
Bilirrubina total e frações
Alanina aminotransferase (ALT) e aspartame aminotransferase (AST)
Coagulograma;
Hemoculturas e culturas de sítios suspeitos;
Glicemia;
Eletrólitos (principalmente sódio, potássio e cálcio ionizado);
Proteina C Reativa (PCR);
Urinálise e cultura de urina.
Se glicemia < 60 mg/ dL, administrar glicose endovenosa na dose de 0,5 a 1 g/Kg de soro
glicosado 25% 2 a 4ml/ Kg ou soro glicosado 10% 5 a 10 ml/Kg.
. Se glicemia mantiver acima de 180 mg/dL por 12 horas ou
mais, considerar insulinoterapia.
f) Antibioticoterapia:
A antibioticoterapia intravenosa de amplo espectro, conforme o foco sob suspeita, deve
começar dentro de uma hora após a apresentação, de preferência após a obtenção das culturas
apropriadas. A obtenção de culturas não deve atrasar o início da antiboticoterapia.
Para crianças oriundas da comunidade, sugere-se: Ceftriaxona;
Adicionar Oxacilina se risco de infecção por estafilococos;
Para pacientes com uma possível origem geniturinária, adicionar aminoglicosídeo;
Para uma possível fonte gastrointestinal, adicionar Clindamicina ou Metronidazol;
Na presença de choque séptico em ambientes com organismos resistentes ou em pacientes
de risco, adicionar terapia combinada (usando pelo menos dois antibióticos de classes
antimicrobianas diferentes) com o objetivo de cobrir microrganismos resistentes;
Crianças imunossuprimidas ou em risco de infecção por Pseudomonas, utilizar Cefepime ou
Carbapenêmicos;
Adicionar Vancomicina se fatores de risco para MRSA estiverem presentes;
Para pacientes com risco aumentado de infecção fúngica (por exemplo, fonte fúngica
identificada, imunocomprometidos com febre persistente com antibióticos de amplo espectro)
adicionar Anfotericina B.
g) Ressuscitação Volêmica:
A hipovolemia intravascular relativa é comum no choque séptico devido à vasodilatação
e vazamento capilar e pode ser grave. O principal objetivo para o tratamento inicial do choque
séptico consiste na ressuscitação rápida com fluidos para restaurar a perfusão tecidual. A
ressuscitação volêmica está indicada para pacientes com alteração do TEC e/ou alteração do nível
de consciência:
Ringer Lactato ou Soro Fisiológico (SF) 0,9%: 10 a 20 /kg em bolus (5-10 minutos). Pacientes
com choque séptico podem requerer volumes de até 60 mL/kg na primeira hora. Após cada
alíquota de volume, é recomendada a avaliação do paciente, com o objetivo de avaliar a
normalização dos sinais de hipoperfusão e atentar para os sinais de sobrecarga volêmica como:
estertores pulmonares, ritmo de galope e hepatomegalia;
Pacientes que são refratários a fluidos, ou seja, sem melhora ou que evoluem com piora,
apesar da ressuscitação 40 a 60 mL/kg de fluido, requerem terapia vasoativa;
Na presença de hipervolemia recomenda-se suspender a infusão de fluidos se perfusão
adequada restabelecida ou substituir os fluidos por agentes inotrópicos se choque persistente;
Em situações como cardiopatia congênita, suspeita de disfunção miocárdica ou RNs, devem
ser utilizadas alíquotas de volume menores, em torno de 5 a 10mL/kg, com reavaliações mais
frequentes. Em crianças com anemia hemolítica grave que não estejam hipotensas, a transfusão
sanguínea é considerada superior à administração de cristaloides.
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Observação:
1) Volume de fluido deve ser calculado com base no peso corporal ideal (por exemplo, 50°
percentil para a idade).
2) O uso de solução cristaloide balanceada (Ringer Lactato) em vez de solução salina normal
está associado a menor taxa de mortalidade.
h) Drogas Vasoativas:
O início da terapia vasoativa está indicado para pacientes que permanecem com
evidência de disfunção circulatória mesmo após 40 a 60 mL/kg de ressuscitação com fluido
cristaloide, podendo iniciar a infusão por via periférica até que o acesso central seja obtido.
A necessidade de medicamentos vasoativos deve ser identificada e a administração
iniciada nos primeiros 60 minutos da reanimação.
É recomendado o uso de variáveis hemodinâmicas avançadas (por exemplo, medidas
diretas de débito cardíaco/índice cardíaco, resistência vascular sistêmica e Saturação venosa
central de oxigênio - SvcO2), além do exame físico para orientar a reanimação contínua de
crianças com choque séptico ou outra disfunção orgânica associada à sepse.
Pacientes Hipotensos:
Para pacientes hipotensos, a terapia vasoativa pode ser iniciada com infusão de
Epinefrina ou norepinefrina. A escolha entre ambas as drogas é guiada pela preferência do
médico, fisiologia do paciente e fatores do sistema local. Normalmente, a epinefrina é usada em
pacientes com sinais de disfunção miocárdica e a norepinefrina é usada em pacientes com sinais
de baixa resistência vascular sistêmica ou vasodilatação. Tanto a epinefrina quanto a
norepinefrina são preferidas à dopamina.
Epinefrina - Dose inicial de 0,05 a 0,1 mcg/kg/minuto; titular para resposta até 1,5
mcg/kg/minuto;
Norepinefrina - Dose inicial de 0,05 a 0,1 mcg/kg/minuto; titular para o efeito desejado até
2 mcg/kg/minuto.
Pacientes Normotensos:
Pacientes com sinais persistentes de choque, mas com PA normal após a ressuscitação
inicial com fluidos, devem receber infusões de epinefrina em baixas doses (por exemplo, 0,03 a
0,05 mcg/kg/minuto). Esses pacientes também devem continuar a receber reanimação com
fluidos, a menos que haja sinais de sobrecarga de volume. Se não responder à ressuscitação com
fluidos e infusão de epinefrina em baixas doses, agentes vasodilatadores (por exemplo,
dobutamina ou milrinona) são normalmente empregados.
i) Alvos Terapêuticos:
Objetivos da 1ª hora:
TEC menor ou igual a 2 segundos;
FC dentro da normalidade para a idade;
PA normal para idade (PAM entre o percentil 5º e 50º ou maior que percentil 50º para a
idade);
Diurese presente;
Níveis seriados de lactato no sangue em redução.
11. PROGNÓSTICO
Fatores relacionados ao hospedeiro, local das infecções e microbiologia podem
influenciar a progressão da síndrome da resposta inflamatória sistêmica para sepse grave, para
choque séptico e fornecer preditores de mortalidade. Gravidade da doença, progressão para
falência de múltiplos órgãos e necessidades de tratamento também são indicadores prognósticos
importantes.
As taxas de letalidade são mais altas para bebês de 1 a 12 meses de idade e em crianças
com comorbidades.
Crianças com endocardite, infecção do sistema nervoso central e bacteremia primária
têm altas taxas de letalidade.
A letalidade é aumentada em crianças com infecções pneumocócicas e fúngicas. A
infecção por organismos resistentes a antibióticos (por exemplo, MRSA ou espécies de Enterococcus
resistentes à vancomicina) também está associada a um aumento acentuado da mortalidade por
sepse.
A mortalidade aumenta significativamente dependendo da gravidade da doença.
O desenvolvimento de disfunção de múltiplos órgãos indica um aumento da gravidade
da doença em pacientes com sepse e está associada a uma mortalidade mais alta.
A necessidade de múltiplas infusões vasoativas prediz um mau prognóstico.
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12. FLUXOGRAMA
12.1. Abordagem da Sepse em Pediatria
Estabilização inicial (todos os pacientes)
Oxigênio suplementar, conforme necessidade, para evitar hipoxemia
Para pacientes com falência respiratória, instalar cateter de alto fluxo, ventilação não invasiva ou ventilação
mecânica, conforme necessidade
Obter acesso venoso (2 acessos venosos periféricos calibrosos, acesso intraósseo ou acesso venoso central)
Coletar exames laboratoriais, incluindo hemoculturas, glicemia capilar, cálcio iônico e lactato sérico
Se não houver sinais de sobrecarga hídrica, administrar infusão de Ringer Lactato (ou SF0,9%), 10 a 20 ml/Kg,
endovenoso, em 5 a 10 minutos
Iniciar antibioticoterapia empírica
Reavaliações:
Examinar a criança e avaliar sinais de choque e sobrecarga hídrica
Choque persistente
Choque resolvido
Fonte: Adaptado de: UpTpDatte. Septi shock in children: Rapid recognition and initial resuscitation (first hour). Oct
25, 2021.
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13. REFERÊNCIAS
1) Campanha de Sobrevivência a Sepse. Protocolo clínico pediátrico. Atendimento ao paciente
pediátrico com sepse, sepse grave e choque séptico. Instituto Latino Americano de Sepe. Versão 3 -
Revisão: fevereiro de 2019.
2) Davis AL, Carcillo JA, Aneja RK, et al. The American College of Critical Care Medicine Clinical
Practice Parameters for Hemodynamic Support of Pediatric and Neonatal Septic Shock: Executive
Summary. Pediatr Crit Care Med, 2017 Sep;18(9):884-890.
3) Evasn,L, Rhodes A, Alhazzani, W, et al. Surviving sepsis campaign: international guidelines
for management of sepsis and septic shock 2021. Intensive Care Med. 2021.
4) Fioretto JR. Novas diretrizes do Surviving Sepsis Campaign 2020 para o tratamento da Sepse e
Choque Séptico em Pediatria. Documento Científico. Departamento Científico de Terapia Intensiva
(2019-2021). Sociedade Brasileira de Pediatria. Nº 6, 12 de fevereiro de 2021.
5) Pomerantz WJ, Weiss SL. Septic shock in children: Ongoing management after resuscitation.
UpToDate. Oct 25, 2021.
6) Pomerantz WJ, Weiss SL. Septic shock in children: Rapid recognition and initial resuscitation (first
hour). UpToDate. Oct 25, 2021.
7) Pomerantz WJ, Weiss SL. Systemic inflammatory response syndrome (SIRS) and sepsis in children:
Definitions, epidemiology, clinical manifestations, and diagnosis. UpToDate. May 29, 2020.
8) Stapleton RD, Heyland K. Glycemic control in critical illness. UpToDate. Sep 30, 2021.
9) Suporte Avançado de vida em Pediatria. American Heart Association. American Academy of
Pediatrics. 2017.
10) Suporte Avançado de vida em Pediatria. American Heart Association. 2017.
11) Waltzman M. Initial evaluation of shock in children. UpToDate. Feb 17, 2021.
12) Waltzman M. Initial management of shock in children. UpToDate. Nov 10, 2020.
13) Weiss SL, Peters MJ, Alhazzani W, et al. Surviving sepsis campaign international guidelines
for the management of septic shock and sepsisassociated organ dysfunction in children. Intensive
Care Med. 2020;46 (Sup. 1): S10 S67.
14.HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA AÇÃO/ALTERAÇÃO
2 18/2/2022 Revisão/Atualização do Protocolo (PRT)