Alta Responsavel Adulto UCMfinal
Alta Responsavel Adulto UCMfinal
Alta Responsavel Adulto UCMfinal
TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do PRT.DMED.012 - Página 1/27
PROTOCOLO
Documento
Título do ADMISSÃO E ALTA RESPONSÁVEL DO PACIENTE Emissão: 13/7/2022 Próxima revisão:
Documento ADULTO NA UNIDADE DE CLÍNICA MÉDICA Versão: 1 13/7/2024
SUMÁRIO
1.OBJETIVOS ...................................................................................................................................2
2.CONCEITOS ..................................................................................................................................2
3.INFORMAÇÕES GERAIS .........................................................................................................................2
4.ADMISSÕES...........................................................................................................................................3
5.JUSTIFICATIVA ................................................................................................................................5
6.REQUISITOS PARA ALTA SEGURA ..................................................................................5
7.PERFIL DO PACIENTE A SER ADMITIDO NAS ESPECIALIDADES DA UCM..6
8.ATRIBUIÇÕES E ROTINAS DAS EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS NAS ADMISSÕES DE PACIENTES...9
9.PLANEJAMENTO DE CUIDADOS..........................................................................................................14
10. ROTINAS PARA DESOSPITALIZAÇÃO.................................................................................................15
11. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................17
12. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO ............................................................................................19
13. ANEXOS ............................................................................................................................................20
1. OBJETIVOS
Apresentar as condições determinadas para alta segura do paciente internado nas
especialidades da Unidade de Clínica Médica (UCM), o que engloba aspectos referentes à sua admissão
e ao plano terapêutico desenvolvido durante sua permanência, bem como o planejamento
multiprofissional do cuidado.
2. CONCEITOS
✓ Alta - ato médico que determina a finalização da assistência prestada ao paciente, ou seja, a
finalização da internação hospitalar. O paciente pode receber alta com seu estado de saúde inalterado,
melhorado ou curado.
✓ Alta médica x alta hospitalar – o termo “alta médica” refere-se à resolução do problema clínico do
paciente, ou seja, a finalização do tratamento que o levou à internação hospitalar. O paciente recebe
alta, sem indicação de continuidade de tratamento.
• O termo alta hospitalar refere-se à saída do paciente do ambiente hospitalar para continuidade
do tratamento, seja em sua residência, com suporte ambulatorial ou de atendimento domiciliar, ou
para outros hospitais ou para Instituições de Longa Permanência (ILPs).
• A alta hospitalar não pressupõe o término do tratamento médico e sim a indicação de que este
tratamento possa ser prestado em outro ambiente (Parecer CREMESP – Conselho Regional de
Medicina de São Paulo, nº 116915/2010).
3. INFORMAÇÕES GERAIS
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-
uftm/documentos/normas-operacionais/NormaEvasov3final.docx.pdf
✓ Desistência do tratamento – alta pedida com contraindicação médica: saída do paciente do
hospital sem autorização médica, porém, com comunicação ao setor em que se encontrava,
motivada por decisão do paciente ou de seu responsável. Observar a Norma Operacional Evasão
Hospitalar e Alta Hospitalar Contraindicação Médica.
✓ Alta administrativa - rompimento da assistência prestada ao paciente por determinação
institucional, motivada por falta de sua colaboração;
✓ Óbito – cessação da vida;
✓ Transferência externa – mudança do paciente de um hospital para outro;
✓ Transferência interna – mudança do paciente de uma unidade de internação para outra
e/ou de uma equipe assistencial para outra, dentro do mesmo hospital.
Pelos aspectos assistenciais envolvidos, as orientações contidas neste protocolo (PRT) podem
ser extrapoladas para outras especialidades clínicas que internam seus pacientes nas enfermarias
da UCM, tais como:
✓ oncologia;
✓ hematologia;
✓ reumatologia;
✓ nefrologia;
✓ cardiologia;
✓ neurologia.
4. ADMISSÕES
Os pacientes admitidos na enfermaria da UCM podem ter as seguintes origens principais:
• Unidade de Urgência e Emergência - UUE (Pronto Socorro Adulto): pacientes que foram recebidos,
via Sistema de Regulação (SISREG), em urgência ou emergência, por meio da vaga zero ou não,
permanecendo na UUE por tempo variável, até terem condições de transferência às enfermarias,
direcionados às elas após avaliação e estabilização do quadro. O paciente já é encaminhado em
tratamento, com prescrição e evolução diária providenciadas, sendo admitido pelas equipes
assistenciais no dia seguinte, com os devidos ajustes de condutas.
• Unidade de Terapia Intensiva Adulta - UTIAD (geral ou coronariano): pacientes recebidos dos
diversos setores de internação do HC-UFTM ou diretamente da Rede de Atenção à Saúde (RAS), via
Complexo Regulador (CR) do SISREG, com condições graves, ameaçadoras à vida e necessidade de
suporte intensivo, onde permanecem até a estabilização do quadro, com tempo variável de
permanência no referido setor. O paciente é transferido para a UCM em tratamento, com prescrição e
evolução diária providenciadas, sendo admitido pelas equipes assistenciais no dia seguinte, com os
devidos ajustes de condutas.
• Transferências externas: provenientes da RAS, via CR/SISREG, com admissão diretamente nos leitos
das enfermarias, já sendo direcionados para estes. Trata-se de pacientes estáveis hemodinamicamente,
fora das situações de urgência e emergência. As reservas e informações das equipes são feitas pelo
Núcleo Interno de Regulação (NIR). Paciente é recebido pela equipe de enfermagem que aciona a equipe
médica para admissão e recepção do caso. Seguir fluxo, conforme Rotina Operacional Padrão (ROP)
“Fluxo de Admissão de Pacientes da Macrorregião do Triângulo Sul para Unidades de Internação do HC-
UFTM. Link:
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-
uftm/documentos/rotinas-operacionais-padrao/ROP_Admissao_pacientes_da_macrorregiao_final.pdf
A equipe médica que realiza as admissões é a de plantonistas das enfermarias ou, na ausência
destes, plantonistas de clínica médica da UUE:
✓ No caso da neurologia, os pacientes são admitidos pela equipe de plantão da referida
especialidade.
✓ Casos cirúrgicos: em geral são direcionados para a Unidade de Clínica Cirúrgica (UCIR). Casos
excepcionais, direcionados aos leitos de enfermaria da UCM, serão admitidos pelos médicos
plantonistas de clínica cirúrgica da UUE.
• Pacientes porta-aberta, provenientes dos ambulatórios: pacientes com condições que garantem
porta-aberta, conforme pactuação com a RAS, encaminhados para internação após serem avaliados
pelas equipes nos ambulatórios e constatada a necessidade de internação, mediante prévia
comunicação com o NIR e disponibilidade de leitos.
• Transferências internas:
✓ Para outras enfermarias: pacientes provenientes de outras enfermarias da HC-UFTM mediante
programação com o NIR e comunicação com as equipes, por necessidades próprias da instituição, tais
como organização dos isolamentos, adequações do perfil de pacientes ao perfil de cuidados das
enfermarias, dentre outros. Neste caso, os pacientes permanecem aos cuidados das mesmas equipes
médicas, alterando apenas o local de prestação de cuidados.
✓ Para as UTIs: pacientes provenientes das enfermarias, mediante desenvolvimento de
complicações agudas e risco iminente de vida, com necessidade de terapia intensiva. A equipe médica
deve comunicar com equipe médica das UTIs, realizar solicitação de vaga e, na indisponibilidade desta,
também realizar solicitação de vaga externa nos Sistemas de Regulação do Município e do Estado, com
apoio do NIR.
5. JUSTIFICATIVAS
O adequado cuidado prestado ao paciente garante não apenas a qualidade da assistência, mas
também um menor tempo de permanência, com impacto em sua saúde e nos processos institucionais,
com alocação mais eficiente de recursos, garantia de cuidado a um maior número de pacientes, dentre
outras vantagens. Este processo bem-feito acarreta melhorias assistenciais e de qualidade
institucional.
Esse cuidado se inicia no momento da admissão do paciente no setor, continua durante sua
permanência e no seu planejamento de alta, garantindo que esta alta seja segura do ponto de vista da
saúde do paciente, permitindo seu retorno ao seu ambiente e reduzindo as taxas de re-hospitalização.
Clínica médica:
➢ pacientes com quadros sistêmicos em investigação diagnóstica;
➢ pacientes geriátricos com agravos sistêmicos e/ou síndromes geriátricas específicas;
➢ pacientes em cuidados paliativos não-oncológicos;
➢ pacientes psiquiátricos;
➢ pacientes multimorbidade que NÃO SE ENQUADRAM nos transtornos listados para as
especialidades abaixo, dentre outros.
Gastroenterologia:
➢ pacientes com agravos do sistema digestivo, infecciosos, inflamatórios, imunes, funcionais, tais
como:
✓ hemorragias digestivas alta e baixa;
✓ diarréia e oclusão/pseudo-oclusão intestinal;
✓ abdome agudo não cirúrgico;
✓ doenças hepáticas e das vias biliares;
✓ doenças pancreáticas;
✓ outras.
Pneumologia:
➢ pacientes com agravos do sistema respiratório, infecciosos, inflamatórios, imunes, funcionais, tais
como:
✓ pneumonias: comunitárias (típicas e atípicas), broncoaspirativas, nosocomiais, da ventilação
mecânica;
✓ outras doenças infecciosas das vias aéreas, tais como tuberculose e outras micobactérias,
pneumonias fúngicas e virais, no paciente não HIV;
✓ transtornos da pleura e do espaço pleural, bem como das vias aéreas não cirúrgicos, tais como:
derrames pleurais, pneumoconioses, bronquiectasias, dentre outros;
✓ doenças intersticiais pulmonares;
✓ hemorragia alveolar de etiologia indefinida;
✓ asma;
✓ Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);
✓ Tromboembolismo Pulmonar (TEP);
Infectologia:
➢ intercorrências clínicas em pacientes vivendo com HIV;
➢ doenças infecciosas sistêmicas, tais como fungos, micobactérias;
➢ investigação de febre prolongada;
➢ tratamento de agravos de acidentes com animais peçonhentos;
➢ demais doenças infecciosas e transmissíveis.
Endocrinologia:
➢ pacientes com agravos do sistema endócrino, infecciosos, inflamatórios, imunes, funcionais, tais
como:
✓ manejo dos transtornos glicêmicos (Cetoacidose Diabética - CAD/Estado Hiperglicêmico
hiperosmolar - EHH);
✓ doenças da tireoide e das paratireoides;
✓ transtornos neuroendócrinos, dentre outros.
Dermatologia:
➢ pacientes com doenças de pele, infecciosas, inflamatórias, imunes, funcionais, tais como:
✓ pênfigo disseminado;
✓ necrólise epidérmica tóxica e Síndrome de Stevens Johnson;
✓ dentre outros.
Nutrologia:
➢ pacientes com transtornos nutricionais graves, tais como:
✓ Síndrome do intestino curto;
✓ Síndromes disabsortivas graves;
✓ Dependência de nutrição parenteral;
✓ Distúrbios carenciais graves;
✓ Dentre outros.
Oncologia:
➢ pacientes com doenças neoplásicas, exceto as urológicas, cirúrgicas, ortopédicas, ginecológicas e
hematológicas:
✓ intercorrências em pacientes oncológicos;
✓ pacientes oncológicos em cuidados paliativos;
✓ paciente com neoplasia clinicamente definida, ainda que aguardando histopatológico ou definição
de sítio primário, dentre outros.
Hematologia:
➢ pacientes com agravos do sistema hematológico, infecciosos, inflamatórios, imunes, funcionais,
tais como:
✓ neoplasias hematológicas;
✓ hemoglobinopatias;
✓ síndromes mielodisplásicas;
✓ citopenias em investigação/ tratamento, dentre outros.
Reumatologia:
➢ pacientes com agravos do sistema locomotor e do tecido conectivo, infecciosos, inflamatórios,
imunes, funcionais, tais como:
✓ doenças reumáticas imunomediadas: lúpus eritematoso cutâneo, esclerose sistêmica, miopatias
autoimunes sistêmicas, entre outros;
✓ artrites sépticas e reativas ou outras em investigação;
✓ vasculites, dentre outras.
Nefrologia:
➢ pacientes com agravos do sistema renal e urinário, infecciosos, inflamatórios, imunes, funcionais,
tais como:
✓ intercorrências em renais crônicos dialíticos;
✓ intercorrências em transplantados renais;
✓ infecções urinárias complicadas e/ou multirresistentes;
✓ glomerulopatias, tubulopatias;
✓ paciente cujo motivo da admissão é quadro de Insuficiência Renal Aguda (IRA) ou agudização de
Insuficiência Renal Crônica (IRC), ainda que desencadeados por outras condições (pneumonia; Infecção
do Trato Urinário - ITU), permanecendo como meta terapêutica principal o controle do quadro renal,
com ou sem programação de terapia dialítica, dentre outros.
Cardiologia:
➢ pacientes com agravos do sistema cardiovascular, infecciosos, inflamatórios, imunes, funcionais,
metabólicos, tais como:
✓ síndromes coronarianas agudas e crônicas;
✓ insuficiência cardíaca;
✓ distúrbios de condução e arritmias;
✓ doenças do pericárdio;
✓ doenças valvares;
✓ hipertensão de difícil controle/hipertensão secundária;
✓ pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca, dentre outros.
Neurologia:
➢ pacientes com agravos do sistema neurológico, infecciosos, inflamatórios, imunes, funcionais, tais
como:
✓ pacientes com condições neurológicas centrais ou periféricas em investigação, em curso
terapêutico ou em descompensação;
✓ AVC (acidente vascular cerebral) hemorrágico ou isquêmico (AVCi): todos os pós-AVCi
trombolisados; todos os pós-AVC em estratificação prognóstica; todos os pós-AVC agudos durante a
internação em curso;
✓ síndromes convulsivas;
✓ doenças desmielinizantes agudas ou crônicas.
Psiquiatria:
➢ pacientes são evoluídos pela clínica médica e interconsulta com a psiquiatria.
Escriturário/secretário do setor:
✓ recebe a documentação e organiza o prontuário;
✓ confecciona a placa de identificação do leito;
✓ se a informação NÚMERO DO LEITO E PARA QUAL ESPECIALIDADE O PACIENTE ESTÁ SENDO
ENCAMINHADO não estiver presente e clara, deve ser feito contato imediatamente entre os
escriturários da UCM com o do setor de origem para verificação dos dados;
✓ após a admissão, o paciente é inserido no censo do Aplicativo de Gestão para Hospitais
Universitários (AGHU), com as informações corretas e completas;
✓ atualizar diariamente o KANBAN da enfermaria;
✓ auxiliar na organização e revisão dos prontuários médicos;
✓ auxiliar na organização dos documentos na sala de prescrição médica;
✓ acondicionar e encaminhar adequadamente as prescrições médicas e seus anexos (como
formulários de antibióticos e de hemocomponentes, pedidos de compra), além de pedidos de exames;
✓ realizar os agendamentos de exames tempestivamente;
✓ solicitar transporte de pacientes para alta e exames em tempo breve, comunicando ao serviço
social e NIR eventuais dificuldades para auxílio;
✓ participar diariamente do “Huddle” do setor. Seguir os passos descritos na ROP “Daily Huddle na
Unidade de Urgência e Emergência”, link:
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-
uftm/documentos/rotinas-operacionais-padrao/ROP_DAILY_HUDDLEfinal.pdf
Observação: a atualização dos dados (data prevista de alta e KANBAN) será realizada no dia seguinte,
após sua disponibilização pela equipe médica assistencial que assumirá o caso.
Enfermagem
Após a reserva de leito e informação às equipes pelo NIR a enfermagem deve se organizar
para agilizar os procedimentos para receber o paciente na enfermaria. O mesmo ocorre quando da alta
médica, com objetivo de disponibilizar o leito para nova internação.
O paciente deve chegar na enfermaria acompanhado de equipe do setor de origem, os quais
devem passar o caso presencialmente ao enfermeiro e técnico em enfermagem do leito. Ao receber o
paciente:
✓ devem ser realizadas as escalas de BRADEN, MORSE e FUGULIN;
✓ conferida a pulseira de identificação;
✓ instalada a placa de identificação do leito;
✓ verificados os dispositivos e as trocas necessárias devem ser realizadas imediatamente;
✓ avaliada presença de Lesão por Pressão (LPP), com notificação no VIGIHOSP (Sistema de
Notificação de Eventos Adversos e Queixas Técnicas) se houver;
✓ Realizadas todas as rotinas conforme Processo de Enfermagem;
✓ agilizados o transporte e a realização de exames e procedimentos, priorizando os pacientes em
alta médica programada;
✓ quando da alta médica, agilizar a limpeza do leito, que deve ser feita com tempo máximo de 2
horas a partir da saída do paciente;
✓ Acionar prontamente os médicos plantonistas para atendimento de intercorrências e participar
delas;
✓ auxiliar as equipes no manejo de casos de óbito, evasão e alta a pedido contraindicação médica,
com vistas principalmente à prevenção dessas últimas;
✓ participar ativamente do plano terapêutico, das visitas multiprofissionais e do planejamento de
alta segura dos pacientes;
✓ preparar o paciente e familiares para a alta, realizando todas as orientações necessárias;
✓ inserir os pacientes nos cuidados, permitindo sua permanência durante os banhos, curativos e
demais e procedimentos, quando possível, realizando orientação e treinamento diário dos mesmos
para garantia de cuidados domiciliares adequados;
✓ participar diariamente do “Huddle” do setor;
✓ participar diariamente dos “Rounds” da equipe de enfermagem do setor.
Assistente social:
✓ acompanhar todas as demandas sociais dos pacientes internados;
✓ auxiliar as equipes médicas e pacientes/familiares na aquisição de medicamentos e insumos;
✓ auxiliar as famílias nos processos de desospitalização, em especial no direcionamento a ILPIs;
Cópia eletrônica não controlada
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos.
® 2022, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Todos os direitos reservados
www.Ebserh.gov.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do PRT.DMED.012 - Página 12/27
PROTOCOLO
Documento
Título do ADMISSÃO E ALTA RESPONSÁVEL DO PACIENTE Emissão: 13/7/2022 Próxima revisão:
Documento ADULTO NA UNIDADE DE CLÍNICA MÉDICA Versão: 1 13/7/2024
Psicologia
✓ acompanhar pacientes e familiares com demandas psicológicas;
✓ identificar pacientes e acompanhantes com transtornos ou sob risco de desenvolver transtornos
psicológicos e comunicar às equipes médicas para as medidas cabíveis;
✓ auxiliar as equipes médica e de enfermagem no manejo de casos de óbito, evasão e alta a pedido
contraindicação médica, com vistas principalmente à prevenção dessas últimas;
✓ participar ativamente do plano terapêutico, das visitas multiprofissionais e do planejamento de
alta segura dos pacientes;
✓ preparar o paciente e familiares para a alta, realizando todas as orientações necessárias e
programando retornos na instituição ou encaminhamento para a rede conforme disponibilidade de
recursos e serviços;
✓ participar diariamente do “Huddle” do setor.
Nutrição:
✓ realizar triagem e avaliação nutricional dos pacientes internados na UCM;
✓ realizar planejamento nutricional e acompanhamento dos pacientes com distúrbios ou em risco
de desenvolver distúrbios nutricionais;
✓ acompanhar pacientes em uso de dietas orais, enterais e parenterais;
✓ auxiliar a equipe médica, pacientes e familiares na aquisição de dietas específicas, quando
indicado;
✓ participar ativamente do plano terapêutico, das visitas multiprofissionais e do planejamento de
alta segura dos pacientes;
✓ preparar o paciente e familiares para a alta, realizando todas as orientações necessárias e
programando retornos na instituição ou encaminhamento para a rede conforme disponibilidade de
recursos e serviços;
✓ participar diariamente do “Huddle” do setor.
Fisioterapia:
✓ acompanhar e prestar cuidados a todos os pacientes com dispositivos ventilatórios auxiliares;
✓ acompanhar os processos de manejo de vias aéreas e ventilação mecânica, auxiliando na
instalação no manejo e desmame dos mesmos;
Cópia eletrônica não controlada
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos.
® 2022, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Todos os direitos reservados
www.Ebserh.gov.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do PRT.DMED.012 - Página 13/27
PROTOCOLO
Documento
Título do ADMISSÃO E ALTA RESPONSÁVEL DO PACIENTE Emissão: 13/7/2022 Próxima revisão:
Documento ADULTO NA UNIDADE DE CLÍNICA MÉDICA Versão: 1 13/7/2024
Fonoaudiologia:
✓ acompanhar e prestar cuidados aos pacientes com sondas nasoenterais e traqueostomias, quando
solicitado por interconsulta médica;
✓ acompanhar e prestar cuidados aos pacientes com transtornos de linguagem e disfagia, realizando
avaliações específicas e medidas terapêuticas e de reabilitação indicadas das áreas citadas, quando
solicitado por interconsulta médica;
✓ participar ativamente do plano terapêutico, das visitas multiprofissionais e do planejamento de
alta segura dos pacientes;
✓ preparar o paciente e familiares para a alta, realizando todas as orientações fonoaudiológicas
necessárias;
✓ incentivar a adesão dos pacientes e familiares/cuidadores ao processo de reabilitação
fonoaudiológica durante todo o período da internação hospitalar;
✓ participar diariamente do “Huddle” do setor.
Farmacêutico clínico:
✓ auxiliar as equipes médica e de enfermagem na reconciliação medicamentosa;
NIR:
✓ realizar reserva de leitos;
✓ auxiliar na mobilização de pacientes, disponibilidade de leitos, principalmente de isolamento e UTI
quando necessário;
✓ Auxiliar as equipes médicas nos agendamentos de retorno pós-alta;
✓ auxiliar as equipes na identificação de pacientes elegíveis para transferência;
✓ monitorar as solicitações de transferência no SUSFACIL/SISREG e auxiliar nas articulações com o
Complexo Regulador Municipal;
✓ participar diariamente do “Huddle” do setor.
9. PLANEJAMENTO DE CUIDADOS
O Plano Terapêutico e a programação de desospitalização do paciente inicia-se no momento
da admissão pela equipe médica e multiprofissional e varia conforme o perfil do paciente.
O principal cliente da UCM e o que exige maior interação da equipe multiprofissional é o
paciente acamado, dependente de cuidados, com funcionalidade reduzida e dependência de
dispositivos.
➢ Para este paciente, já no momento da admissão, deve-se:
✓ estratificar prognóstico e funcionalidade;
✓ abordar a família reconhecendo suas necessidades e demandas sociais;
Cópia eletrônica não controlada
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos.
® 2022, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Todos os direitos reservados
www.Ebserh.gov.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DO
TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do PRT.DMED.012 - Página 15/27
PROTOCOLO
Documento
Título do ADMISSÃO E ALTA RESPONSÁVEL DO PACIENTE Emissão: 13/7/2022 Próxima revisão:
Documento ADULTO NA UNIDADE DE CLÍNICA MÉDICA Versão: 1 13/7/2024
✓ comunicar com equipe multiprofissional visando avaliação de dispositivos de suporte, tais como:
cânulas de traqueostosmia, sondas nasoenteral e vesical, oxigenioterapia, cuidados com LPP,
monitorização e planejar sua retirada conforme avaliação especializada;
✓ planejar solicitação de medicamentos e insumos, tais como dietas, fraldas, oxigenioterapia e
equipamentos de cuidados domiciliares pelos familiares em seus municípios de origem;
✓ detectar fragilidades que impeçam a alta ao domicílio a qualquer tempo e verificar alternativas,
tais como encaminhamento para ILPs, hospitais de cuidados secundários/prolongados;
✓ todas as especialidades devem atentar-se ao prazo de resposta às interconsultas, vide
Procedimento Operacional Padrão (POP) “Fluxo de Solicitação de Interconsultas, link:
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-
uftm/documentos/pops/POP_Interconsultasv2final.docx.pdf
✓ as equipes médicas devem atentar-se à solicitação de exames em tempo hábil e da maneira
correta, realização adequada de preparo para exames e procedimentos, ajustes de prescrição
conforme solicitado pela farmácia tempestivamente, avaliar condutas passíveis de serem realizadas
ambulatorialmente ou em Hospital-Dia (o acionamento deste deve ser realizado de segunda à quinta-
feira) e evitar exames em duplicidade.
✓ quaisquer indisponibilidades de medicamentos e insumos na instituição que impactam na
desospitalização do paciente devem ser imediatamente informadas à chefia da unidade para
providências junto à gestão, observando a estrutura organizacional atual do HC-UFTM.
11. REFERÊNCIAS
Wilson JTL, Harendran A, Grant M, Baird T, Schulz UGR, Muir KW, Bone I. Improving the assessment of
outcomes in stroke: Use off a structured interview to assign grades on the modified rankin scale.
Stroke. 2002;33:2243-2246. Disponível em: http://www.ineuro.com.br/wp-
content/uploads/rankin_modificado.pdf; Acesso em 25/10/2021;
CHECK LIST PARA PLANEJAMENTO DA ALTA QUALIFICADA – adaptada de documento fornecido pelo
Projeto LEAN nas emergências – Hospital Sirio Libanês;
OLIVEIRA, M.D.C. Alta hospitalar segura – a importância das diretrizes assistenciais. Hospital Israelita
Albert Einstein. Disponível em: < https://www.cremeb.org.br/wp-content/uploads/2017/11/A-
importancia-das-diretrizes-assistenciais-para-a-alta-hospitalar_Dr.-Mauro-Dirlando.pdf>; Acesso em
25/10/2021;
COMITÊ E ESCRITÓRIO DE ALTA - adaptado de documento fornecido pelo Projeto LEAN nas
emergências – Hospital Sirio Libanês;
WERNER, S. M. Proposta de um modelo de gestão para alta hospitalar baseado na abordagem LEAN.
Dissertação de Mestrado. Disponível em:
<repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/179794#:~:text=Proposta%20de%20um%20modelo%2
0de%20gestão%20para%20alta%20hospitalar%20baseado%20na%20abordagem%20lean,-
Mostrar%20registro%20completo&text=Em%20análise%20a%20literatura%2C%20constatou,sequenc
iar%20a%20alta%20de%20pacientes.>. Acesso em: 22/10/2021.
Fonte: https://www.nadsaude.org.br/pdfs/5-FINAL-SITE.pdf
Fonte: http://www.ineuro.com.br/wp-content/uploads/rankin_modificado.pdf
ANEXO 3: CHECK LIST PARA PLANEJAMENTO DA ALTA QUALIFICADA – adaptada do Projeto LEAN nas
Emergências – Hospital Sirio Libanês - Aplicada pelo enfermeiro diarista, durante visita de leito com
equipe multiprofissional 72 horas antes da data prevista para alta:
Interpretação:
Acima de 38 pontos: sugestivo de alta segura
De 15 a 38 pontos: Sugestivo de alta segura com atenção e agendamento
consulta para as próximas 72 horas pós-alta
0 a abaixo de 14 pontos manutenção dos cuidados em ambiente hospitalar.
Se Necessidades Pós-alta
ANEXO 4: CHECK LIST DE ALTA SEGURA – aplicado pela equipe médica durante o planejamento da
alta:
ANEXO 5: CHECK LIST DE ALTA – aplicado pela equipe médica no momento da comunicação de alta:
- Estado clínico
✓ Reversão dos fatores que motivaram a internação
✓ Condição médica adequada para a alta
✓ O local de cuidados pós-alta oferece condições p/ continuidade do tratamento de reabilitação
- Exames complementares
✓ Recebeu informação sobre exames alterados
✓ Exames realizados entregues ao paciente (quando necessário)
✓ Orientado em relação a resultados pendentes e como proceder
Necessidade de ILP:
- Assistente social auxilia família na busca;
- Identificar problemas, sequelas ou deficiências temporárias ou permanentes;
- manejar dispositivos conforme quadro clínico