Sudecap Capitulo 5
Sudecap Capitulo 5
Sudecap Capitulo 5
sudecap CAPÍTULO
GALERIA CELULAR E CONTENÇÕES 5
5.1. OBJETIVO
O Caderno de Encargos da Sudecap, através deste capítulo, objetiva definir diretrizes para a execução dos
serviços envolvidos na execução de galerias celulares para a condução de águas pluviais sob vias em
travessias de talvegues, ou para condução de água em talvegues ao longo de ruas ou avenidas ou sob elas,
e tratamentos de fundo de vale e/ou contenções.
5.2. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA
Sugere-se, para complementação deste capítulo, a seguinte bibliografia específica:
– DNER EM 034/97 – Água para concreto;
– DNER EM 036/95 – Cimento Portland – Recebimento e aceitação;
– DNER EM 037/97 – Agregado graúdo para concreto de cimento;
– DNER EM 038/97 – Agregado miúdo para concreto de cimento;
– DNER ES 022/2006 – Drenagem – Dissipadores de energia;
– DNER ES 023/2006 – Drenagem – Bueiro celular de concreto;
– DNER ES 026/2004 – Drenagem – Caixas coletoras;
– DNER ES 015/2006 – Drenagem – Drenos subterrâneos;
– DNER ES 030/2004 – Drenagem – Dispositivos de drenagem pluvial urbana;
– DNER ES 016/2006 – Drenagem – Dreno sub-superficial;
– DNER ES 017/2006 – Drenagem – Dreno sub-horizontal;
– DNER ES 330/97 – Obras-de-arte especiais – Concretos e argamassas;
– DNER ES 331/97 – Obras-de-arte especiais – Armaduras para concreto armado;
– DNER ES 332/97 – Obras-de-arte especiais – Armaduras para concreto protendido;
– DNER ES 333/97 – Obras-de-arte especiais – Fôrmas;
– DNER ES 334/97 – Obras-de-arte especiais – Fundações;
– DNER -ES 335/97 – Obras-de-arte especiais – Estruturas de concreto armado;
– DNER ES 337/97 – Obras-de-arte especiais – Escoramentos;
– DNER EM 374/97 – Fios e barras de aço para concreto armado;
– DNER EM 375/97 – Fios de aço para concreto protendido;
– DNER EM 376/97 – Cordoalhas de aço para concreto protendido;
– DNER PRO 277/97 – Metodologia para controle estatístico de obras e serviços;
– Álbum de Projetos Tipo de Drenagem – DNER,1988;
– Manual de Drenagem de Rodovias – DNER, 1989;
– Manual de Construção de Obras de Arte Especiais – DNER, 1995;
– NBR 9061 – Segurança de escavação a céu aberto;
– NBR 5732 – Cimento Portland comum;
– NBR 5733 – Cimento Portland de alta resistência inicial;
– NBR 5735 – Cimento Portland de alto forno;
– NBR 5736 – Cimento Portland pozolânico;
c. Execução
c.1. Condições gerais
A CONTRATADA terá responsabilidade civil e ético-profissional pela qualidade, solidez e segurança da obra
ou do serviço.
As estruturas deverão ser executadas de acordo com as dimensões e declividade estabelecidas no projeto
e segundo as especificações estabelecidas para as diversas etapas da obra.
Não será permitida a execução de galerias celulares ou segmentos em valas onde haja acumulação de
água, exigindo-se, portanto, a colocação, no local da obra, de equipamento adequado para esgotamento de
valas.
O acabamento e as dimensões, formas, cotas, esconsidades e declividades serão verificadas, a fim de não
fugirem às constantes do projeto, sendo que o concreto terá sua elaboração fiscalizada para atingir as
tensões determinadas nas especificações de projeto, lembrando sempre tratar-se de concreto estrutural.
c.2. Seqüência executiva
A execução das galerias celulares compreende as etapas a seguir descritas:
• Locação da obra: de acordo com o item 5.3. Condições gerais.
• Escavação: de acordo com o item 5.3. Condições gerais.
• Laje inferior, calçadas e vigas inferiores. Esta etapa executiva compreende as seguintes atividades:
– execução das formas da viga inferior das bocas, das laterais externas das bocas e do corpo;
– montagem da armadura da viga inferior, da calçada da boca e da laje inferior do corpo do bueiro,
inclusive a porção da armadura vertical embutida na laje inferior;
– preparo e instalação da junta de dilatação, quando prevista;
– umedecimento das formas, concretagem até a altura da mísula inferior e conseqüente vibração
mecânica do concreto.
• Paredes verticais e alas:
– execução das formas internas do corpo e das alas, com respectivo escoramento;
– montagem da armadura das alas e das paredes, até a altura das mísulas superiores;
– preparo da junta de dilatação, quando prevista;
– umedecimento das formas, concretagem e vibração mecânica do concreto.
– Juntas de dilatação (quando a condição exigir estanqueidade): não havendo recomendações
específicas, as juntas de dilatação devem ser executadas a cada 25 m de galeria, sendo do tipo
“fungenband” ou similar, garantindo a estanqueidade da obra.
Por ser extremamente importante, deverá ser elaborada uma planilha de conferência topográfica das cotas
e declividades do projeto da galeria ou canal implantados, objetivando documentar a fiel execução do
mesmo. O modelo é apresentado a seguir, e será utilizado para o piso 1:3:6 e o piso estrutural.
a.3. Armação
Será levantada em peso (kg), de acordo com os quadros de ferragem constantes nos projetos, obedecendo
as especificações contidas no item 6.3.4. item “b.2. Armadura”.
a.4. Concreto
Será levantado em volume por metros cúbicos (m³), de acordo com as peças a serem concretadas
conforme o projeto, obedecendo as especificações contidas no item 6.3.4. – “item b.5. Concretagem”, do
capítulo 6 – “Estruturas de concreto e metálica”
a.5. Drenos
Serão levantados conforme especificações próprias para tal, de acordo com item 5.11. – “Dreno com tubo
coletor”, deste capítulo.
a.6. Aduelas pré-moldadas
Será levantada por metro linear de galeria especificada em projeto.
a.7. Reaterro
Será levantado obedecendo as especificações contidas no capítulo 3 – “Terraplenagem / Trabalhos em
terra”, pertinentes a este serviço.
b. Medição
As galerias executadas em concreto armado serão medidas pelos serviços componentes, em conformidade
com o critério de levantamento e as respectivas especificações.
c. Pagamento
O pagamento será feito aos preços unitários propostos para cada serviço, estando incluídas todas as
operações, mão-de-obra, ferramentas, equipamentos, encargos e eventuais necessários à execução dos
serviços.
5.8.2. Definições
As juntas de dilatação tipo fungenband (também conhecidas como "Mata Junta") são perfis de PVC de alta
densidade, formuladas para apresentar excelentes características de flexibilidade e durabilidade. São
utilizadas na construção de canais de irrigação, barragens, galerias, reservatórios de água (em todos os
tipos de obra que exijam estanqueidade).
As juntas de dilatação apresentam um bulbo oco capaz de absorver os movimentos das juntas de dilatação
na tração, compressão e cisalhamento. As abas permitem um perfeito contato com o concreto, dificultando a
percolação com a água. Ninhos e falhas junto as abas devem ser evitados, se necessário, reduzindo o
tamanho agregado máximo do concreto junto ao perfil.
Figura 3 - Junta O-22 - Juntas elásticas para médias solicitações, decantadores, piscinas, reservatórios,
canais, pontes, viadutos, túneis.
Figura 4 – Junta O-35 - Juntas elásticas para grandes solicitações em diques, barragens, decantadores
grandes, eclusas, grandes reservatórios.
Figura 5 – Junta I-22 - Juntas elásticas para pouca deformação e submetidas a baixa pressão hidrostática.
b. Execução
As juntas de dilatação podem ser firmemente fixadas com grampos ou estribos especiais e ancoradas nas
armaduras ou nas formas, desde que se garanta a manutenção do perfil na posição prevista, sem
deslocamento do mesmo.
As soldas são feitas mediante prévio aquecimento das bordas à temperatura de 150ºC. As superfícies a
serem soldadas são pressionadas contra uma placa metálica previamente aquecida. Quando o perfilado
derreter em contato com a placa metálica, esta é retirada, e os perfis unidos nos topos. As uniões em
ângulo, se necessárias, exigem peças especiais (T, L, etc..), que são fornecidas conforme as necessidade
de cada obra.
O projetista deve apontar sua escolha final tendo em vista os requisitos básicos e métodos de
dimensionamento, e a tradição do uso de certos geotêxteis em condições de instalação e solos conhecidos
a. Execução
a.1. Preparo do terreno
As superfícies onde será instalado o geotêxtil deverão, dentro do possível, estarem isentas de lama ou de
água com partículas em suspensão, para evitar algum tipo de poluição das mesmas. Objetos contundentes
deverão ser removidos.
A instalação do geotêxtil, enchimento e selo, devem ser feitas logo após a abertura da vala.
O geotêxtil deve ser instalado convenientemente contra o fundo e paredes da trincheira drenante para
prevenir solicitações exageradas quando da colocação do material de enchimento e também para evitar a
presença de “cavidades" entre o solo e o geotêxtil, causando a movimentação indesejada do solo a drenar.
O geotêxtil deve ser aplicado quando previsto fixando-o nas paredes e nas superfícies adjacentes às valas
com grampos de ferro de 5 mm, dobrados em “U”.
A união do geotêxtil para o fechamento do filtro e emenda de duas mantas pode ser feita por recobrimento
de 0,30 m (aceita-se até 0,20 m). Colocação do material de enchimento (material drenante): o sentido de
lançamento do material de enchimento deverá ser tal que impeça o levantamento e deslocamento do
geotêxtil nos locais de recobrimento.
Após o enchimento da vala e fechamento superior do geotêxtil na superfície, sobrepondo a manta nas
emendas longitudinais com pelo menos 20 cm, com costura, ou de 50cm, sem costura, deverá ser
imediatamente executado o selo superior para impedir a entrada de partículas na vala drenante devido às
águas de enxurrada.
A circulação de equipamentos da obra sobre a vala drenante antes de sua conclusão (selo) deve ser
proibida.
O geotêxtil fornecido deve ter suas características atestadas por certificado expedido pelo fabricante, e
recomendações complementares dos catálogos e folhetos dos fabricantes dos geotêxteis devem ser
consideradas para obter o melhor desempenho possível dos mesmos.
• Controle
Os resultados individuais dos diversos ensaios, para cada diâmetro de tubo e para cada carregamento ou
inspeção na fábrica devem ser tabulados separadamente, de modo a mostrar a porcentagem de falhas de
cada caso.
Deve-se prever amostras para ensaio em quantidade igual ou maior do que 0,5% do número de tubos de
cada diâmetro objeto do pedido. Em nenhum caso é ensaiada amostra composta por menos de duas
unidades.
Os tubos devem ser fornecidos de acordo com diâmetro e dimensões prescritas na tabela acima.
As variações permissíveis nas dimensões prescritas na tabela acima não devem exceder às tolerâncias
indicadas na tabela anterior.
– Os tubos não devem apresentar trincas ou fissuras tanto no seu corpo como nas bocas.
– Os tubos não devem apresentar deformações, em alinhamento, de mais de 0,30 cm, num
comprimento de 30 cm. Os planos das extremidades devem apresentar-se em esquadro com o
eixo longitudinal.
– Os tubos estão sujeitos à inspeção na fábrica, nos depósitos ou nas valas e, sempre que
possível, com inspeção visual após o assentamento, de modo a constatar-se a estanqueidade e
a integridade da tubulação.
– O objetivo da inspeção visual é rejeitar os tubos que, independentemente dos ensaios físicos,
não atendam às exigências desta especificação.
– O material de rejuntamento a ser empregado é argamassa de cimento e areia, no traço de 1:4
em massa.
d. Controle
Os tubos deverão apresentar perfeitas condições para o uso, sem deformações em alinhamento de mais de
0,3 cm, num comprimento de 30 cm. Os planos das extremidades deverão apresentar-se perpendiculares
ao eixo longitudinal.
Os tubos estarão sujeitos à inspeção, pela SUPERVISÃO, na fábrica, nos depósitos e nos locais de
assentamento. O objetivo da inspeção será rejeitar os tubos que, independentemente dos ensaios físicos
aqui especificados, não atenderem às exigências desta especificação.
O fundo das valas não deverá apresentar desníveis que possam provocar empoçamento d’água.
Os tubos deverão atender às condições de resistência e porosidade e não apresentar defeitos.
Os resultados individuais dos diversos ensaios para cada diâmetro de tubo e para cada carregamento, ou
inspeção na fábrica, deverão ser tabulados separadamente, de modo a mostrar a porcentagem de falhas
em cada caso.
O ensaio de resistência à ruptura será ordinariamente aplicado a não menos que 5% das unidades
fornecidas para ensaio.
As amostras para ensaio serão selecionadas pela SUPERVISÃO, nos locais por ela designados.
O fabricante ou fornecedor deverá entregar, sem ônus para a PBH, amostras para ensaio, em quantidades
acima de 0,5% do número de tubos de cada diâmetro, objeto do pedido. Em nenhum caso serão entregues
menos de duas unidades.
5.11.4. Critérios de levantamento, medição e pagamento
Para a captação de minas d’água, assentamento de tubos em enrocamentos ou execução de outros tipos
de drenos não padronizados, se aplicam os seguintes critérios:
a. Levantamento (Quantitativos de Projeto)
O trabalho de levantamento dos itens abaixo será elaborado baseando-se nos dados do projeto.
B (cm) a (cm)
B ≤ 150 30
150 < B ≤ 200 40
200 < B ≤ 300 50
300 < B ≤ 550 70
B > 550 100
Onde: B = largura interna da galeria, e a = espaçamento entre os drenos;
b. Execução
A execução dos drenos compreende, basicamente, as etapas a seguir descritas.
• Abertura das valas, atendendo às dimensões estabelecidas no projeto-tipo adotado. No caso dos
drenos transversais rasos, a vala é aberta segundo as retas de maior declive, nas seções indicadas
no projeto. Para os drenos longitudinais rasos, as valas são abertas no sentido de jusante para
montante, paralelas ao eixo, na posição indicada no projeto.
• A declividade longitudinal mínima do fundo das valas deve ser de 1%. É utilizado processo de
escavação compatível com a dificuldade extrativa do material.
• Disposição do material escavado, em local próximo aos pontos de passagem, de forma a não
prejudicar a configuração do terreno e nem dificultar o escoamento das águas superficiais.
• Preenchimento da vala no sentido de montante para jusante, com material drenante, compactado em
duas camadas de igual espessura, no caso de não haver indicação de tubo (drenos cegos).
• Execução das bocas de saída de concreto, as quais devem ser posicionadas sempre em seções de
aterro, aplicando-se tanto a dreno longitudinais como a drenos transversais.
Opcionalmente, podem existir os seguintes casos:
• em seções de corte, os drenos transversais podem descarregar em drenos longitudinais, rasos ou
profundos;
• os drenos longitudinais rasos, por sua vez, podem descarregar em caixas coletoras ou em drenos
longitudinais profundos, para extensões em cortes, ou mesmo em drenos transversais posicionados
em aterros.
b. Medição
Serão adotados, para medição, os mesmos critérios de levantamento, atentando-se para o que
efetivamente foi executado.
c. Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no item anterior,
os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os equipamentos, mão-de-obra,
encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo: escavação; deposição lateral do material
escavado; espalhamento de manta geotêxtil; lançamento das pedras de mão; assentamento do tubo pré-
moldado; fechamento da manta geotêxtil; demais serviços e materiais atinentes.
5.18.2. Definições
Ala de galeria celular é o dispositivo a ser executado na entrada e/ou saída das galerias, com o objetivo de
conduzir o fluxo no sentido de escoamento, evitando o processo erosivo a montante e a jusante.
Quant. Comp. Comp. Quant. Comp. Comp. Quant. Comp. Comp. Quant. Comp. Comp. total
B Unit. total Unit. total Unit. total Unit.
B 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300
Esp
30 30 30 27 23 20 18 16 14 13 12 12 12 12 12
(cm)
P7
B 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300
Esp
30 30 30 27 23 20 18 16 14 13 12 12 12 12 12
(cm)
Quantidades
Discriminação Unidade
quadro grelha
c. Execução
c.1. Disposições gerais
c.1.1. Orientações preliminares
Para a realização desta atividade é necessário:
• Exame médico obrigatório;
• Monitoramento semestral com exame laboratorial;
• Treinamento interno de resgate.
c.4. Resgate
O Corpo de Bombeiros deverá ser avisado de todas as inspeções. Quando não ocorrer a presença do
mesmo, os participantes de operação devem sempre guardar o número do resgate: 193. Se houver
acidentes, encaminhar a vítima ao hospital mais próximo.