18095-06 Forno Rotativo

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Índice: Página:

1. OBJECTIVO 3

2. PREPARATIVOS ANTES DA MONTAGEM 3

3. MONTAGEM DE ANÉIS DE RODAMENTO NAS VIROLAS DE APOIO 9

4. MONTAGEM DO TUBO DE FORNO 17

5. CENTRAGEM DO TUBO DE FORNO 26

6. FIXAÇÃO POR SOLDADURA DAS GUIAS PARA ANÉIS DE RODAMENTO 32

7. FORNOS COM CALÇOS DE APOIO E GUIAS FIXADOS POR PERNOS 39


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1. OBJECTIVO

As presentes instruções descrevem a montagem do tubo de forno e dos


anéis de rodamento, inclusive a centragem do tubo de forno e a
fixação por soldadura das guias dos anéis de rodamento.

2. PREPARATIVOS ANTES DA MONTAGEM

2.1

Generalidades

Examinar antes da colocação do tubo de forno:

A) Possibilidades de transportes antes da montagem e durante a


mesma, sobretudo para as virolas de entrada e saída.

B) Ferramentas de levantamento disponíveis; ver as instruções de


referência: Forno rotativo, meios auxiliares para a montagem.

C) Possibilidades de giração lenta durante o alinhamento e a


soldadura; ver as instruções de referência: Forno rotativo, meios
auxiliares para a montagem.

D) Às vezes, o forno é fornecido em virolas muito curtas para


facilitar o transporte. Será vantajoso uni-las por soldadura
automática no chão. Para esta chamada soldadura sobre cavaletes de
rolos, ver as instruções de referência: Forno rotativo, soldadura
automática.

2.2

Giração lenta do forno


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Verificar se as virolas podem ser giradas em todo o seu


comprimento durante a centragem das juntas, antes que se soldem as
costuras transversais.

Pode ser que o forno seja tão grande que se precise alinhá-lo em 2
ou 3 partes. Soldar cada uma destas partes em separado e uní-las
depois num só troço. Para informações sobre o tamanho de talhas e
guinchos para giração lenta, ver as instruções de referência:
Forno rotativo, meios auxiliares para a montagem.

Ao girar o forno por meio de talhas ou guinchos, cuidar de que a


tração venha a ser exercida no sentido ascendente, o que reduz a
fricção nas chumaceiras. Colocar, por exemplo, 2 talhas no
guindaste de montagem ou num mastro.

É preferível poder girar o forno com o dispositivo de comando


montado a título provisório que é capaz de girá-lo em todo o seu
comprimento.

A soldadura automática requer que o forno possa girar com uma


determinada velocidade regular. Por isso, é preciso que a estação
de comando, a coroa dentada e o motor para giração lenta estejam
montados, se deseja utilizar soldadura automática, uma vez
colocado o forno sobre os rolos de suporte.

Porém, como também se precisa de giração lenta durante o


alinhamento provisório da coroa dentada, ver as instruções de
referência: Forno rotativo, engrenagem, devem-se utilizar guinchos
ou talhas para este trabalho.

2.3

Controle das virolas

No desenho para fins de envio do tubo de forno está indicado como


o forno está dividido em certo número de virolas de chapa, com
vista ao transporte.
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As virolas individuais levam marcas irmanadas e números


sucessivos. O número mais baixo é a extremidade de entrada do
forno. No interior das virolas de chapa está pintada uma linha
branca com flechas que, uma vez montado o forno, deve formar uma
linha ininterrupta com as flechas orientadas contra a entrada do
forno. Se o forno será provido de instalações interiores, o chefe
de montagem deve assegurar-se de que a linha branca esteja pintada
de acordo com o desenho de disposição dos buracos para instalações
interiores. Estes buracos devem estar situados correctamente uns
em relação aos outros e em relação ao sentido de rotação do forno.

Com vista ao transporte, as virolas estão providas em cada


extremidade com cruzes de escoramento, ver o anexo I, fig. A e B.
As virolas grossas em fornos cujo diâmetro é superior a 2,85 m
estão providas também de uma cruz de escoramento no meio.

Controlar a secção transversal nas faces extremas das virolas


mediante um simples calibre de pontas, para verificar se as
secções do forno sofreram sobrecarga durante o envio.

Se a secção transversal é completamente circular, será vantajoso


deixar a cruz de escoramento permanecer na respectiva viro- Ia,
até que tenha sido unida por pernos a outra virola, no seu lugar
acima das fundações. Logo que os pernos para junção das virolas
estiverem colocados, e a junção centrada com os ferros de ajuste
abaixo mencionados, cortar as cruzes de escoramento. Se assim se
deseja, as cruzes podem permanecer nas virolas como ajuda para o
pessoal de montagem, até que se tenha soldado o primeiro cordão de
fundo.

Se a secção transversal está deformada antes da montagem, cortar


as cruzes antes de unir as virolas. Restabelcer a forma circular
da virola por meio de macacos e pernos tirantes. Se este trabalho
se realiza simultaneamente com a colocação da virola, só se usam
os pernos tirantes.
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Observar: Não remover a cruz de escoramento situada no meio das


virolas de apoio grossas, antes que estejam montados os anéis de
rodamento.

Controlar também o comprimento das virolas. Dado que os anéis de


rodamento podem ser deslocados axialmente no forno definitiva-
mente soldado, é raro que as divergências que houver no
comprimento das virolas tenham influência na distância entre os
eixos das placas de assento. Em tal caso, o desenho de posição
deve estar corrigido segundo as medições feitas pelo inspector na
oficina. Não obstante, é preferível fazer
o controle em todo o caso.

Limpar com cuidado as chanfraduras de todas as juntas de soldadura


antes de colocar as virolas. Remover a tinta que houver, dado que
a qualidade da soldadura fica reduzida pelo gás que se produz
durante a queima da tinta.

2.4

Influência da giração lenta

Quando se gira o forno devagar tem uma tendência pronunciada de


deslizar abaixo contra a plataforma do forneiro, dado que os rolos
de suporte são paralelos ao eixo do forno.

Por isso, montar o forno 50-100 mm mais perto da entrada do que


indica o desenho de posição.

A maior parte dos fornos fornece-se com dispositivo de comando


hidráulico, com o qual é indispensável que os rolos de suporte
sejam paralelos. Por conseguinte, não é aconselhável pôr os rolos
de suporte em posição oblíqua para manter o forno na posição
correcta.

Montar o dispositivo de comando tão cedo quanto possível, pelo que


se impede que o forno deslize demasiado abaixo.
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2.5

Junção das virolas

Em ambas as extremidades de cada virola estão soldados ferros de


suporte no lado interior, dispostos em pares, para a colocação dos
pernos tirantes incluídos no fornecimento. Utilizá-los para unir as
virolas nas juntas transversais; ver a Fig. 1 e o anexo I, fig. A e
B.

1) Pernos tirantes

2) Ferros de montagem

3) Pernos de ajuste
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Diâmetro do Número de Número aprox. de


forno pernos ferros de ajuste
1,8 – 2,1 8 12
2,25 – 3,15 12 18
3,3 – 4,15 16 24
4,35 – 4,75 20 30
5,0 – 6,3 24 36
6,6 – 28 42

O fornecimento inclui um número de ferros de ajuste (chamados


"cavalos") para centrar as virolas umas em relação às outras. Nor-
malmente, os ferros de ajuste só se fixam por soldadura ao lado
interior das virolas e apenas na quantidade necessária.

2.6

Preparativos para a colocação do tubo de


forno

Antes da colocação das virolas, as placas de assento e os rolos de


suporte devem estar correctamente alinhados segundo o desenho de
posições; ver as instruções de referência: Forno rotativo,
chumaceiras de suporte e rolos, alinhamento. Para o encastramento
em betão das placas de assento, ver as instruções de referência:
Forno rotativo, placas de assento, encastramento.

Nalgumas das virolas deve-se montar um anel de rodamento, compare-


se o capitulo 3. As respectivas virolas estão marcadas com nú-
meros romanos no desenho do tubo de forno. O método de montagem
consta do desenho.

Depende das condições locais qual a parte do forno que será


colocada primeiro. Em geral, prefere-se começar junto da estação de
comando, de modo que ela possa ser montada quanto antes. Deste
modo, pode-se girar o forno durante a soldadura de montagem por
meio dos seu motor para giração lenta.
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A seguinte descrição está baseada nesta prática. Naturalmente, o


princípio do procedimento é igual independentemente do sítio onde
se inicia o trabalho.

3 .MONTAGEM DE ANÉ I S DE RODAMENTO NAS


VIROLAS DE APOIO

3.1

Generalidades

Fazer o seguinte antes de montar o anel de rodamento na virola de


apoio:

A) Limpar com muito cuidado toda a superfície do anel de rodamento


e a sua face de contacto no tubo de forno (calços de apoio),
eliminando rebarbas, tinta e sujidades. Eliminar a tinta com um
dissolvente altamente aromático (por exemplo Solvesso 100 de
ESSO). Não usar petróleo, já que promove a formação de ferrugem.

Se as faces de contacto não estão num estado perfeito, podem


produzir-se roçaduras com desprendimento de virutas dos calços de
apoio.

B) Cuidar de que as peças sejam lubrificadas suficientemente com o


lubrificante incluído no fornecimento: PBC (Poli-Butilo-Cuprisil),
fabricado por Poul Products Ltd., Inglaterra. Aplicar o
lubrificante com espátula em todos os lados do anel de rodamento
assim como nas pistas torneadas do tubo de forno ou dos calços de
apoio.

Vigiar que não penetrem sujidades ou salpicos de soldadura debaixo


dos anéis de aperto. Tais impurezas podem causar roçaduras mais
tarde com desprendimento de virutas dos calços de apoio.
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Remover primeiro a cruz de escoramento no meio, situada nas virolas


grosssas de fornos com um diâmetro superior a 2,85 m, uma vez
montados os anéis de rodamento.

Tomar nota do tipo de apoio utilizado para o forno. No desenho do


tubo de forno está indicado qual o tipo de apoio que se usa para o
respectivo forno.

Distingue-se entre virolas de apoio sem e com calços do apoio. Se o


forno está provido de calços de apoio, o número e a altura deles
estão indicados no desenho.

Utilizam-se dois tipos de calço:

1) calços de aço ou
2) calços de ferro fundido.

Se o forno está provido de calços de ferro fundido, o número de


modelo também está indicado no desenho.

3.2

Montagem de anéis de rodamento sem calços de apoio


Montar o anel de rodamento no tubo de forno por um dos dois métodos
abaixo descritos:

A) Enquanto o tubo de forno se encontra ainda no chão, calçá-lo em


tal altura e de tal modo que o anel de rodamento possa ser puxado
certo trajecto sobre a virola.

Uma vez puxado o anel de rodamento sobre a virola, colocar novos


calços debaixo da extremidade livre da virola. Remover os calços
primeiro colocados.

Premir o anel de rodarnento para o seu lugar por meio de 3-6


macacos, ver a figo 2. Durante este trabalho, medir a distância (x)
desde a linha de alinhamento riscada e marcada por golpes de
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punção na face de suporte até ao anel de rodamento. Estas medições devem assegurar
que o anel de rodamento fique perpendicular à face torneada. Em fornos muito grandes,
este método mal se deixa aplicar, dado que requer uma capacidade de levantamento
muito grande do guindaste.

B) Colocar o anel de rodamento sobre os rolos de suporte. Levantar o tubo de forno e


levá-lo com muito cuidado através do anel de rodamento. Ver o exemplo dos anexos II e
III, figo C, D, E e F.

Entende-se para ambos os métodos:


Parar o trabalho imediatamente antes que o anel de rodamento tenha contacto com a
face de suporte. Agora o chefe de montagem deve assegurar-se de que:

A) As peças tenham sido limpas do modo atrás descrito.

B) A virola e o anel de rodamento tenham exactamente a mesma inclinação.

C) A secção transversal da virola está centrada com exactidão em relação ao anel de


rodamento.

D) O lubrificante PBC já mencionado seja aplicado em abundância durante a colo-


cação.
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Teoricamente, a diferença entre os diâmetros da virola e do anel


de rodamento é de 2-8 mm. Dado que a folga entre o forno e o anel
de rodamento e relativamente pequena, a secção transversal da
virola deve ser tão circular que a montagem do anel do rodamento
se possa realizar sem impedimento. Só assim se reduz o risco de
gripagem entre o anel de rodamento e a virola.
Uma vez terminados estes preparativos, premir o anel de rodamento
sobre a face de suporte.

3.3

Montagem de anéis de rodamento com calços de apoio

O procedimento de montagem dos anéis de rodamento com calços de


apoio é quase igual ao descrito no ponto 3.2.

3.3.1

Calços de apoio de aço

Os calços estão sempre marcados com um número que indica a sua


localização exacta.

Assim, por exemplo, o calço no. 204 está situado na virola de


apoio no. 2, no ponto no. 204.

Em geral, os calços fornecem-se já fixados por pernos às


respectivas virolas. Se não estão fixados ao serem fornecidos,
fixar um número de calços, repartidos de forma igual na parte
inferior da virola, mediante os parafusos de cabeça hexagonais,
incluídos no fornecimento.

Lubrificar tanto os calços como o lado interior do anel de


rodamento, da maneira mencionada no ponto 3.1, alínea A. Tirar
depois o anel de rodamento para o seu lugar por meio de 3-6
pernos, ver a fig. 3. Medir durante este trabalho a distância (x)
desde a linha de alinhamento riscada e marcada por golpes de
punção até ao anel de rodamento.
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Colocar o anel de rodamento tão perto quanto possível do meio dos calços de apoio.
Montar agora todos os calços de apoio mediante os pernos previstos para a fixação
definitiva, como se indica no desenho do tubo do forno.
Remover os parafusos de cabeça hexagonal que foram utilizados durante a montagem
provisória.
Tapar os buracos em que estavam situados os referidos parafusos de cabeça
hexagonal, mediante os pinos cilíndricos com fenda, incluídos no fornecimento.
Estes pinos não devem ser fixados por soldadura.

3.3.1.1

Vedação entre os anéis de rodamento e o tubo de forno

É de importância impedir a penetração de partículas por entre os anéis de


rodamento e os calços de apoio no período de montagem.
Tais partículas podem causar fortes roçaduras nos calços de apoio em relação com a
entrada em marcha do forno.
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Limpar todos os interstícios por um sopro de ar comprimido.


Tapar cada buraco entre o anel de rodamento e os calços de apoio em ambos os
lados, com um material adequado que se deixa adaptar facilmente, por exemplo
poliuretano, ver a fig. 4.

1) Poliuretano ou material similar


2) Anel de rodamento
3) Calço de apoio

Imediatamente antes da entrada em marcha do forno, limpar as faces entre os


calços de apoio em frente do anel de rodamento.
Remover o material usado para tapar.
Limpar todos os interstícios por um sopro de ar comprimido.
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Lubrificar a parte acessível do lado inferior do anel de rodamento, como se


menciona no ponto 3.1, alínea A. Lubrificar uma vez em cada turno durante a
entrada em marcha e na primeira semana em marcha.
Lubrificar 1 vez por 24 horas na semana seguinte.
Lubrificar depois 1 vez por semana.

Se já se consumiu todo o lubrificante PBC incluído no fornecimento, utilizar


no período de rodagem um tipo de massa resistente a temperaturas elevadas, do
grupo FLS 216, e, em marcha normal, uma mistura de grafite e óleo.

3.3.2

Calços de apoio de ferro fundido

As virolas de apoio foram torneadas exteriormente na oficina, sem os calços


fixados nelas, e os calços foram aplainados para a mesma altura para cada
suporte.

O desenho do tubo de forno indica qual o calço que se deve utilizar para o
respectivo suporte, identificado por número de modelo e altura.
Os calços têm, numa extremidade, um ressalto que serve de guia para o anel de
rodamento.
Virar os calços de apoio de tal modo que cada dois ressaltos fiquem orientados
no sentido oposto ao dos demais.
Montar cada dois calços de apoio na metade inferior da virola.
Montar o anel de rodamento.
Montar depois os calços de apoio restantes.

Lembrar-se de limpeza e lubrificação, conforme se indica no ponto 3.1, alínea


A.

3.3.2.1

Vedação entre anéis de rodamento e o tubo de forno

Ver o ponto 3.3.1.1.


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3.4

Fixação provisória dos anéis de rodamento

Salvo os suporte atrás mencionados com calços de ferro fundido, que funcionam
também como guia, todos os outros tipos devem ser providos de guias
provisórias.

Uma vez oprimido cada anel de rodamento até ao meio da sua virola de apoio,
deve ser seguro provisoriamente nesta posição por 3-4 guias em cada lado. As
guias podem ser pedaços de cantoneira ou os ferros de ajuste (“cavalos”),
utilizados durante o alinhamento das virolas, que se fixam por soldadura aos
calços de apoio ou diretamente à virola grossa; ver a fig. 5.
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Fixar as guias por soldadura numa distância de 100 mm do bordo do


anel de rodamento, de modo que o anel não seja deslocado por cima
do lugar de soldadura durante o deslocamento abaixo mencionado até
à localização correcta. Cuidar de que não se depositem salpicos de
soldadura debaixo do anel de rodamento ou entre o anel de
rodamento e os calços de apoio.

3.5

Superfície de rolos e anéis de rodamento

Antes de girar o forno, eliminar por esmerilhamento os salpicos de


soldadura que houver na superfície do anel de rodamento. Assim se
evita que a superfície dos rolos de suporte seja premida para
dentro e danificada.

4 .MONTAGEM DO TUBO DE FORNO

4.1

Generalidades

Para a montagem das virolas usa-se um guindaste de montagem, por


exemplo um guindaste de pórtico, ou dois guindastes móveis. Para o
guindaste de pórtico, ver o anexo III, fig. F.

Se for possível, iniciar a colocação das virolas junto da estação


de comando do forno. No exemplo abaixo, o tubo de forno e os anéis
de rodamento são montados, enquanto os anéis de rodamento estão
postos sobre os rolos de suporte.
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4.2

Montagem de uma virola

Levantar o anel de rodamento sobre os rolos de suporte, ver o anexo


II, fig. C. Para a localização do anel de rodamento sobre os rolos
de suporte, ver o ponto 2.4.

Girar a respectiva virola de apoio no chão, de modo que a linha


branca com a flecha apontando a extremidade de entrada do forno,
fique no fundo.

Levantar a virola e centrá-la cuidadosamente com o anel de


rodamento; ver o anexo II, fig. D.

Empurrar depois a virola para dentro do anel de rodamento.


Controlar que haja espaço entre o anel de rodamento e o tubo de
forno em toda a circunferência; ver o anexo III, fig. E.

Quando uma das duas eslingas em que está suspensa a virola durante
o deslocamento atinge o anel de rodamento, afrouxar a eslinga, de
modo que a virola venha a repousar no anel de rodamento. Mudar a
eslinga para o outro lado do anel; ver o anexo III, fig. E e F.

A própria montagem do anel de rodamento está descrita no capítulo


anterior.

Apoiar a virola, por exemplo com dormentes de caminho de ferro, em


ambas as extremidades da fundação, depois de ter montado o anel de
rodamento e a virola; ver o anexo IV, fig. G e fig. 6.1 e 6.2
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Montar depois a virola ligeira onde será situada a coroa dentada;


ver o anexo IV, fig. H.

Lembrar-se de girar a virola no chão, de modo que a linha branca


fique no fundo.

Uma vez transportada a virola para o lugar onde será unida à virola
primeiro colocada, é possível que tenha que ser girada um pouco,
para que as linhas brancas possam coincidir exactamente nas duas
virolas.

Girar a virola, enquanto está suspensa nas talhas, afrouxando ou


puxando, respectivamente, as cordas dos moitões opostos, até que as
linhas brancas das virolas fiquem na mesma geratriz; ver o ponto
2.3: Controle das virolas.

Unir as duas virolas da maneira indicada na fig. 1 e descrita no


ponto 2.5: Junção das virolas. As duas virolas formam agora uma
unidade, em parte apoiada junto do anel de rodamento e em parte
suspensa no guindaste de montagem. Antes de mover este último pa-
ra a posição da próxima tarefa de colocação, deve-se apoiar de um
modo adequado a parte saliente da virola; ver os anexos IV e V,
figo H e J.

Continuar a montagem da mesma maneira, até que o tubo de forno


repouse em duas fundações em cada lado da estação de comando.
Iniciar ao mesmo tempo a montagem da coroa dentada e da engrenagem;
ver os anexos IV e V, fig. H e J.

Continuar a unir a apoiar as virolas de chapa do forno na direcção


contra a extremidade de entrada.

Logo que o tubo de forno repousar em duas fundações, pode-se usar


para as virolas salientes um tipo de apoio mais ligeiro do que nas
primeiras virolas. Porém, é indispensável apoiar as virolas cujas
extremidades fiquem afastadas mais de 10-15 m do meio de um anel de
rodamento, dado que, no caso contrário, se corre o risco de defor-
mar os ângulos de união. Ver os apoios debaixo das virolas 5 e 8 na
fig. 7. fig.
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Fixar eventualmente por soldadura alguns ferros em I


transversalmente sobre as juntas.

Se a câmara de fumo, o edifício dela ou a torre de ciclones está


definitivamente construído, antes que se inicie a montagem do
forno, o espaço disponível pode tornar preciso que a virola no. 1
(virola de entrada superior) seja levantada para o seu lugar antes
da virola no. 2.

Em tal caso, levantar a virola no.1 quase até a altura correcta, e


apoiá-la ali de tal modo que a virola de apoio no. 2 possa ser
colocada sem impedimentos; ver as fig. 6.1 e 6.2.

Montar depois a virola de chapa no. 1 da maneira normal.

Continuar a montagem de virolas desde a estação de comando contra


a plataforma do forneiro.
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4.3

Montagem de virolas junto do arrefecedor Unax

Em fornos Unax com suporte à jusante do arrefecedor, deve-se ter


em conta o dito suporte ao colocar as virolas inferiores.

Antes da montagem destas virolas, a viga tubular para a plataforma


do forneiro deve estar montada. Para a junção por soldadura da
viga tubular, ver as instruções de referência: Forno rotativo,
plataforma do forneiro para forno Unax.

Alinhar a viga tubular segundo as medidas indicadas no desenho de


conjunto da plataforma do forneiro. Normalmente, a viga tubular
tem uma inclinação um pouco menor que a do forno.

Uma vez alinhada a viga tubular e fixada na fundação, colocar o


anel de rodamento inferior (à jusante do arrefecedor Unax) sobre
os rolos de suporte, puxando o anel sobre a viga tubular.

Montar depois as virol.as. Segundo o tipo de guindaste de montagem


e da sua capacidade de levantamento pode-se usar um dos dois
métodos abaixo descritos:

A) 1° método: Montagem de virolas curtas em redor da viga tubular,


pelo que as juntas soldadas venham a encontrar-se naquele trajecto
do forno em que a viga tubular cobre os lugares de soldadura no
interior do forno.

Levantar a virola inferior e levá-la sobre a viga tubular -


observando a inclinação - até que a área torneada da virola fique
dentro do anel de rodamento; ver o anexo V, figo K. Apoiar a
virola nas extremidades livres; ver o anexo IV, fig. G e H.

Na extremidade superior livre a virola deve ter ferros de junção,


fixados por
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soldadura no exterior, dado que, por causa da viga tubular, não é


possível unir as virolas no interior.

Se há várias virolas a montar sobre a viga tubular, deve-se


continuar da mesma maneira.

Para a junção por soldadura das virolas individuais, onde a viga


tubular cobre os lugares de soldadura, será conveniente cortar na
parte inferior da viga tubular, em frente de cada junta de
soldadura, uma abertura (que seja suficientemente grande para
permitir que se soldem através dela os cordões interiores da
junta).
Para a localização das aberturas, ver a nomenclatura da
plataforma do forneiro.

A chanfradura está executada de tal modo que a maior abertura da


chanfradura assimétrica em X se encontra no lado interior do
forno. Por isso, o acanalamento com maçarico deve realizar-se do
lado exterior.

20 método: Se o guindaste de pórtico tem guincho eléctrico,


motores de translação e uma capacidade de levantamento
suficiente, podem-se unir e soldar definitivamente tantas virolas
no chão que se evitem as difíceis juntas de soldadura naquela
parte em que a viga tubular complica o trabalho de soldadura.

Porém, isto requer que não se tenha montado nenhuma virola entre
os suportes II e III.

De resto, a montagem realiza-se da maneira descrita no método no.


1.

Nos casos em que a viga tubular não possa ser montada antes que
se tenha montado o forno, pode-se usar um dos seguintes métodos
para a montagem da viga tubular.
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C) 3° método: Montar todas as virolas e os anéis de rodamento.

Unir a viga tubular e isolá-la. (A viga tubular fornece-se em


secções).

Levantar o tubo de forno junto dos dois suportes inferiores, até


tal ponto que o bordo inferior do tubo aflore com o bordo superior
da fundação da plataforma do forneiro.
Levar a viga tubular cuidadosamente para dentro do tubo de forno.

Fixar a viga tubular.

Abaixar com cuidado o tubo de forno.

D) 4° método: Montar todas as virolas e os anéis de rodamento.

Isolar as secções individuais da viga tubular.

Colocar a primeira secção da viga tubular no tubo de forno.

Deixá-la salientar tanto do tubo de forno que se possa fazer uma


soldadura de montagem.

Colocar a próxima secção da viga tubular em prolongamento da


primeira.

Unir estas duas secções por soldadura, e isolar o lugar onde se


realizou a soldadura.

Empurrar as secções unidas por solda- dura para dentro do tubo de


forno, e repetir o processo, até que toda a viga tubular esteja
unida e colocada no seu lugar.

4.4

Verificação do empenamento das virolas de apoio e dos anéis de


rodamento
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Uma vez unida uma parte do forno ou o forno todo, estando pronto para soldadura,
verificar se as virolas e os anéis de rodamento estão empenando; ver af fig. 8.

Examinar durante a giração lenta do forno,

A) se as pistas torneadas no tubo de for- no estão empenando no sentido lateral.


Para uso neste controle existe por cada virola de apoio uma linha risca- da. As
pistas não devem empenar mais de 2 mm. Se o empenamento é maior, centrar a
respectiva virola; ver o ponto 5.3: centragem de virolas, antes de controlar o
anel de rodamento.

B) se os anéis de rodamento estão empenando no sentido lateral. O controle pode


ser efectuado simultaneamente com o controle A. Os anéis não devem empenar mais de
2 mm. Se o empenamento é
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maior, deslocar as guias, até que os anéis girem correctamente.


Durante estas medições deve-se corrigir a localização do forno no
sentido longitudinal, a partir de um ponto fixo na fundação.

5. CENTRAGEM DO TUBO DE FORNO

5.1

Medição do empenamento do tubo de forno

Medir o empenamento e a deformação do forno em todas as juntas


assim como nas extremidades de entrada e saída.

Marcar em cada lugar de medição 12 geratrizes, repartidas de forma


igual ao longo da circunferência. Uma geratriz deve passar pelas
portas de inspecção. Marcar esta geratriz com o número 1. Marcar
as demais geratrizes na ordem consecutiva em que passam pelo
observador, quando o forno está sendo girado devagar no sentido de
rotação correcto.

Medir radialmente desde uma série de pontos fixos numa linha


paralela ao eixo do forno as distâncias ao tubo de forno nas
juntas, enquanto se gira o forno devagar; ver a fig.9.
18095-06

-27-

Provavelmente, será vantajoso construir alguns suportes ligeiros - mas firmes e


estáveis - debaixo de cada lugar de medição, para servirem de pontos de partida
para as medições.

Medir desde os pontos fixos até aos lugares no tubo de forno que estão marcados
com geratrizes, quer dizer que só se efectua a medição por cada giração de 30° do
tubo de forno.

Anotar o resultado das medições numa tabela como a mostrada a seguir.


Naturalmente, não é pratico trabalhar com números tão grandes como os que se
costuma obter como resultado directo das medições. Deve-se, pois, usar a
18095-06

-28-

diferença entre a medida menor (sublinhada na tabela) e as demais medidas em


cada série de medições. Anotar a diferença na coluna ao lado das medidas
lidas.

Pontos de medição
1 2-1 3-2 4-3
Geratriz Distân Dif. Distân Dif. Distân Dif. Distân Dif.
cia cia cia cia
medida medida medida medida
1 0° 227,5 6,5 181 0 205 0 207,5 7,5
2 30° 227 6 181 0 205 0 208 8
3 60° 226 5 182 1 205 0 211 11
4 90° 224,5 3,5 181 0 205 0 213 13
5 120° 223 2 182,5 1,5 206 1 211 11
6 150° 222 1 183 2 205 0 207 7
7 180° 221 0 181 0 206 1 202 2
8 210° 222 1 181 0 205 0 200 0
9 240° 223 2 181 0 205 0 209 9
10 270° 224,5 3,5 181 0 205 0 209,5 9,5
11 300° 226 5 183 2 206 1 209 9
12 330° 227 6 183 2 206 1 210 10
1 360° 227,5 6,5 181 0 205 0 207,5 7,5

5.2

Traçado de um diagrama polar

Uma vez preenchida a tabela, traçar um diagrama polar por cada lugar de
medição, da seguinte maneira; ver a fig. 10.1.
18095-06

-29-

A) Traçar primeiro um círculo com um diâmetro de 80 mm, por


exemplo, (mostrado com linha de traços e pontos). Dividir este
círculo em 12 partes iguais e numerá-las. Iniciar a numeração junto
de uma porta de inspecção; ver o ponto 5.1.

B) Marcar as diferenças da tabela na ordem consecutiva correcta


desde o círculo polar contra o centro. Traçar através dos pontos
marcados uma curva (mostrada com linha cheia). Esta curva indica a
secção transversal do tubo de forno no lugar de medição. Dado que o
"diâmetro" da curva é muito pequena, e os desvios estão marcados em
pleno tamanho, o perfil do forno apresenta- se naturalmente de uma
forma muito deformada.

C) Traçar com um compasso um novo círculo no diagrama; ver a figo


10.3 (linha de traços curtos). Determinar segundo o melhor juizo o
raio e o centro deste círculo, de modo que as 4 distâncias maiores
deste círculo até à curva do perfil fiquem aproximadamente iguais e
que, em pares, diametralmente opostos, fiquem fora ou dentro do
círculo.

Agora se podem obter as seguintes informações do diagrama polar:

A distância X desde o centro do círculo ultimamente traçado até ao


centro do círculo polar indica a excentricidade do eixo do forno.

A distância desde a periferia do círculo ultimamente traçado até à


curva do perfil (áreas sombreadas) é uma expressão da deformação do
tubo de forno, no respectivo lugar de medição. A deformação pode
ser lida diretamente no diagrama.

Assim, dos exemplos da fig. 10, executados segundo a tabela, consta


o seguinte:
18095-06

-30-

Fig.10.1. Lugar de medição 1:


A secção transversal é circular, mas com um empenamento de y mm.

Fig.10.2. Lugares de medição 2-1 e 3-2:


A secção transversal é circular e não está empenando.

Fig.10.3. Lugar de medição 4-3:


A secção transversal está deformada, com um empenamento de x mm.

Fig.10

Observar que as medidas da figura não são exactas.

5.3

Centragem (alinhamento) de virolas

Centrar primeiro a extremidade de entrada, o que se faz como segue:

Girar o forno devagar, até que a geratriz junto da qual se mediu a menor distância
(na tabela é a geratriz 7) esteja na posição superior.
18095-06

-31-

Afrouxar depois os pernos de união no topo da junta 2-1 até tal


ponto que a extremidade de entrada fique abaixada uns 3 mm, quer
dizer a metade do empenamento. A tabela indica um empenamento de 6,
5 mm.

Com o tubo de forno retido nesta posição, adaptar peças


intermediárias na junta. Depois, apertar outra vez os pernos da
junta.

As medidas das juntas 2-1 e 3-2 mostram que a virola está muito
levemente deformada, quer dizer, tão pouco que não tem nenhuma
importância prática. Uma deformação de 3-4 mm pode ser devida às
costuras de soldadura longitudinais, e não precisa ser tomada em
consideração.

Num desenho com medidas exactas, a excentricidade na junta 4-3 pode


ser medida como X = uns 3 mm. Centrar a junta da maneira atrás
descrita. Levar a geratriz 8 para a posição superior e abaixar a
junta 3 mm.

A deformação tem que ser eliminada por meio de macacos dentro do


tubo de forno. No exemplo mostrado devem-se colocar os macacos de
tal modo que prolonguem o diâmetro 10-4. Quando o tubo de forno
está corrigido, tem que ser retido por ferros de ajuste
suplementares; ver af fig. 1.

Observar que a centragem anteriormente feita das virolas que


suportam os anéis de rodamento não deve ser alterada durante esta
centragem das virolas restantes.

5.4

Controle definitivo antes de iniciar a soldadura

Uma vez centrado o tubo de forno, fazer um nivelamento de controle


no topo do anel de rodamento; ver o desenho de posições do forno e
a fig. 11.
Este controle deve ser feito pelo chefe de montagem e o instrutor
de soldadura em comum.
É de sumo interesse para ambas as partes que se efectue tal
controle.
18095-06

-32-

5.5

Soldadura

Agora se pode soldar o forno; ver as instruções de referência: Forno rotativo, sol-
dadura automática.

6. FIXAÇÃO POR SOLDADURA DAS GUIAS DOS ANÉIS DE RODAMENTO

Uma vez terminada a soldadura do forno e antes da fixação por soldadura das guias,
deve-se fazer o seguinte:
18095-06

-33-

6.1

Controle do comprimento das secções do forno

Controlar o comprimento das secções do forno, quer dizer a


distância exacta desde o meio da urna das virolas de chapa
grossas até ao meio da próxima, antes de colocar definitivamente
os anéis de rodamento.

Isto é preciso, dado que estas distâncias podem divergir das


previstas, em parte por causa de pequenas inexactidões na
fabricação, e em parte por contracção das juntas de soldadura. A
contracção depende, entre outros factores, do método utilizado
para a limpeza das juntas de soldadura.

6.2

Correcção da localização dos anéis de rodamento

O chefe de montagem deve examinar se a soma das divergências que


houver seja mais ou menos igual antes e depois do anel de
rodamento junto dos rolos de guia. Em tal caso, o anel de
rodamento junto dos rolos de guia permanece na sua posição no
meio da virola de chapa. Se as divergências de medida se
apresentam principalmente numa metade do forno, deslocar o anel
de rodamento junto dos rolos de guia, de modo a repartir as
divergências em ambas as metades do forno.

Girar o forno devagar, até que o anel de rodamento junto dos


rolos de guia mais perto da coroa dentada fique no meio dos rolos
de suporte. Se o forno deve mover-se acima contra a câmara de
fumo, é preciso pôr um ou mais pares de rolos em posição oblíqua,
a título provisório - ver as instruções para funções mecânicas do
forno rotativo - ou deve ser deslocado por meio do dispositivo de
comando hidráulico, se está montado.
18095-06

-34-

Deslocar os demais anéis de rodamento nas virolas de chapa, de


modo que os eixos dos anéis fiquem deslocados em relação aos eixos
dos rolos de suporte tanto quanto corresponda à dilatação térmica
calculada; ver o desenho de posições.

Fixar depois por soldadura as guias laterais definitivas dos anéis


de rodamento, como se indica na fig. 12. Remover todas as guias
provisórias de um lado dos anéis de rodamento (um anel a uma vez).
Premir as secções de anel de guia contra o forno e o anel de
rodamento por meio dos estribos e cunhas incluídos no
fornecimento, cuidando ao mesmo tempo de que o anel de rodamento
se encoste às guias provisórias no lado oposto.

Uma vez colocadas todas as secções dos anéis de guia e fixadas por
soldadura a um lado do anel de rodamento, remover as guias
provisórias no outro lado. Quando se colocam agora as secções de
anel de guia restantes, deve se fazê-lo com peças interme- diárias
de 4 mm entre o anel de rodamento e os anéis de guia, de modo que,
finalmente, o anel de rodamento se possa mover 4 mm em total entre
os anéis de guia; ver a fig. 12. Colocar as secções de anel de
guia umas em frente das outras, como mostrado.
18095-06

-35-

1) Anel de rodamento
2) Secções de anel de guia
3) Calços de apoio
4) Tubo de forno
5) 5) Estribo colocado provisoriamente
6) 6) Cunhas colocadas provisoriamente

A soldadura realiza-se mais bem segundo as regras abaixo descritas; ver a fig. 13.
18095-06

-36-

A) Aquecer preliminarmente o lugar de soldadura a uns 200°C.

B) Cuidar de que a fusão do primeiro cordão de soldadura se estenda


altamente para cima no lado da secção de anel de guia; ver a fig.
13.2

C) Uma vez colocado um cordão, não se deve remover o eléctrodo da


costura, como se mostra na parte riscada do corte A-A da figo 13.1.
Se é removido em tal movimento contínuo, formam-se poros onde
termina o cordão. Estes poros podem ocasionar fendas.

O movimento deve ser o indicado à direita no corte A-A. Ao terminar


um cordão, o eléctrodo deve ser recuado um pouco no banho de fusão,
antes que seja levantado. Assim se evitam poros.

D) Martelar cada cordão antes de colocar o próximo. Assim se impede


um tombamento dos anéis de guia. Um eventual tombamento pode ser
observado no interstício entre os calços de apoio. Alem disso,
eliminam-se as tensões na costura de soldadura.

E) Executar a soldadura com eletrodos básicos de 5-6 mm.

F) A costura de soldadura definitiva deve ter as seguintes medidas


"a", como se indica abaixo; ver também a fig. 13.2.

Dimensão do anel Suporte sem Suporte com Disp. de com.


guia calços calços hidr.
40x40 ou 50x50 8 mm 10 mm 10 mm
60x60 ou 80x50 10 mm 10 mm 12 mm
Demais 14 mm
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-37-

G) Fixar por soldadura os ferros de segurança para as secções de


anel de guia, conforme se indica no desenho de disposição dos
ferros de segurança. Nos anéis de rodamento equipados com
dispositivo de comando hidráulico, deve-se fixar por soldadura o
número duplo de ferros de segurança no anel de guia que dá para a
extremidade de entrada do forno. Isto só se entende para fornos sem
calços de apoio.

H) Cuidar de que não penetrem pérolas de soldadura por entre os


anéis de rodamento e o tubo de forno. Para realizar as soldaduras
nas extremidades, deve-se cobrir o anel de rodamento; ver a fig. 4.
18095-06

-39-

1) Anel de rodamento
2) Secção de anel de guia
3) Calço de apoio
4) Tubo de forno
5) Ferro de segurança

7. FORNOS COM CALÇOS DE APOIO E GUIAS FIXADOS POR PERNOS

Na oficina furaram-se buracos no tubo de forno, nos calços e nas


guias num gabarito de furação, pelo que já está determinada a
localização axial dos anéis de rodamento no tubo de forno.

Uma vez posta em marcha o forno, pode acontecer que se torne


preciso fazer um reajuste da localização dos anéis de rodamento, o
que será o caso, por exemplo, se o cliente utilizou outra qualidade
de tijolos de revestimento que a prevista como base para o cálculo
da dilatação térmica do forno, indicada no desenho de posições do
forno.

A correcção da localização dos anéis de rodamento efectua-se em


parte aplainando as guias num lado do anel de rodamento, e em parte
montando calços mais largos no outro lado. Dado o caso, tais calços
mais largos serão fornecidos a pedido especial. Cada anel de
rodarnento pode ser deslocado 25 mm no máximo.

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