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ISO 45001:2018

NORMA ISO
INTERNACIONAL 45001
(TRADUÇÃO LIVRE)

Primeira edição
2018-03
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Sistemas de gestão da
segurança e saúde no trabalho —
Requisitos com orientações para uso

Norma referência
ISO 45001:2018
i
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Publicado na Suíça

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SUMÁRIO
PREFÁCIO...................................................................................................................................................................... v

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. vi

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .......................................................................................................................... 2

3 TERMOS E DEFINIÇÕES ................................................................................................................................... 2

4 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO .................................................................................................................... 10


4.1 ENTENDENDO A ORGANIZAÇÃO E SEU CONTEXTO ............................................................................................... 10
4.2 ENTENDENDO AS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DOS TRABALHADORES E DE OUTRAS PARTES
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INTERESSADAS ......................................................................................................................................................................................... 10
4.3 DETERMINANDO O ESCOPO DO SISTEMA DE GESTÃO DE SST ........................................................................... 11
4.4 SISTEMA DE GESTÃO DE SST .................................................................................................................................................. 11
5 LIDERANÇA E PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES ........................................................................... 11
5.1 LIDERANÇA E COMPROMETIMENTO ................................................................................................................................ 11
5.2 POLÍTICA DE SST ........................................................................................................................................................................... 12
5.3 PAPÉIS, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES ORGANIZACIONAIS ............................................................. 12
5.4 CONSULTA E PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES............................................................................................... 13
6 PLANEJAMENTO .............................................................................................................................................. 14
6.1 AÇÕES PARA ABORDAR RISCOS E OPORTUNIDADES .................................................................................................. 14
6.1.1 GENERALIDADES ...................................................................................................................................................................... 14
6.1.2 IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS E OPORTUNIDADES ......................................... 14
6.1.2.1 IDENTIFICAÇÃO DE PERIGO ....................................................................................................................................... 14
6.1.2.2 AVALIAÇÃO DE RISCOS DE SST E OUTROS RISCOS AO SISTEMA DE GESTÃO DE SST ................... 15
6.1.2.3 AVALIAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE SST E OUTRAS OPORTUNIDADES PARA O SISTEMA DE
GESTÃO DE SST................................................................................................................................................................................... 16
6.1.3 DETERMINAÇÃO DE REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS .............................................................. 16
6.1.4 PLANEJAMENTO DE AÇÕES ................................................................................................................................................ 16
6.2 OBJETIVOS DE SST E PLANEJAMENTO PARA ALCANÇÁ-LOS ................................................................................... 17
6.2.1 OBJETIVOS DE SST ..................................................................................................................................................................... 17
6.2.2 PLANEJAMENTO PARA ALCANÇAR OS OBJETIVOS DE SST .................................................................................. 17
7 SUPORTE ............................................................................................................................................................ 17
7.1 RECURSOS......................................................................................................................................................................................... 17
7.2 COMPETÊNCIA .............................................................................................................................................................................. 18
7.3 CONSCIENTIZAÇÃO .................................................................................................................................................................... 18
7.4 COMUNICAÇÃO ............................................................................................................................................................................. 18
7.4.1 GENERALIDADES ............................................................................................................................................................. 18
7.4.2 COMUNICAÇÃO INTERNA ............................................................................................................................................ 19
7.4.3 COMUNICAÇÃO EXTERNA ........................................................................................................................................... 19
7.5 INFORMAÇÃO DOCUMENTADA ........................................................................................................................................... 19
7.5.1 GENERALIDADES ............................................................................................................................................................. 19
7.5.2 CRIANDO E ATUALIZANDO ........................................................................................................................................ 20
7.5.3 CONTROLE DE INFORMAÇÃO DOCUMENTADA .............................................................................................. 20
8 OPERAÇÃO ......................................................................................................................................................... 20
8.1 PLANEJAMENTO E CONTROLE OPERACIONAIS....................................................................................................... 20
8.1.1 GENERALIDADES ............................................................................................................................................................. 20
8.1.2 ELIMINANDO PERIGOS E REDUZINDO RISCOS DE SST ............................................................................... 21
8.1.3 GESTÃO DE MUDANÇAS ............................................................................................................................................... 21
8.1.4 AQUISIÇÃO ........................................................................................................................................................................... 22
8.1.4.1 GENERALIDADES ........................................................................................................................................................ 22
8.1.4.2 CONTRATADOS ............................................................................................................................................................. 22
8.1.4.3 TERCEIRIZAÇÃO.................................................................................................................................................................... 22

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8.2 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIAS ........................................................................................................... 22


9 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO .................................................................................................................... 23
9.1 MONITORAMENTO, MEDIÇÃO, ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO................................................. 23
9.1.1 GENERALIDADES ............................................................................................................................................................. 23
9.1.2 AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE ........................................................................................................................... 24
9.2 AUDITORIA INTERNA ................................................................................................................................................................ 24
9.2.1 GENERALIDADES ............................................................................................................................................................. 24
9.2.2 PROGRAMA DE AUDITORIA INTERNA .................................................................................................................. 24
9.3 ANÁLISE PELA ADMINISTRAÇÃO ......................................................................................................................................... 25
10 MELHORIA......................................................................................................................................................... 26
10.1 GENERALIDADES ......................................................................................................................................................................... 26
10.2 INCIDENTE, NÃO CONFORMIDADE E AÇÃO CORRETIVA ...................................................................................... 26
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10.3 MELHORIA CONTÍNUA .............................................................................................................................................................. 27


ANEXO A ...................................................................................................................................................................... 28

BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................................... 45

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Prefácio
A ISO (Organização Internacional de Normalização) é uma organização mundial de entidades nacionais de
normalização (entidades membros da ISO). O trabalho de preparação de Normas Internacionais
normalmente é realizado por meio de comitês técnicos da ISO. Cada entidade membro interessada em um
assunto para o qual foi estabelecido um comitê técnico tem o direito de ser representada nesse comitê.
Organizações internacionais, governamentais e não governamentais, em conjunto com a ISO, também
participam no trabalho. A ISO colabora estreitamente com a Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC)
em todos os assuntos de normalização eletrotécnica.
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Os procedimentos usados para desenvolver este documento e aqueles destinados à sua manutenção
posterior são descritos nas Diretrizes da ISO/IEC, Parte 1. Deveriam ser observados, em especial, os
diferentes critérios de aprovação necessários para os diversos tipos de documentos da ISO. Este documento
foi redigido de acordo com as regras editoriais das Diretrizes da ISO/IEC, Parte 2. (Veja
www.iso.org/directives.)
Chama-se a atenção para a possibilidade de alguns elementos deste documento estarem sujeitos a direitos
de patente. A ISO não será responsabilizada pela identificação de quaisquer direitos de patentes. Os detalhes
sobre quaisquer direitos de patente identificados durante o desenvolvimento do documento estarão na
Introdução e/ou na lista ISO de declarações de patentes recebidas. (Veja www.iso.org/patents.)
Qualquer nome empresarial usado neste documento é uma informação fornecida para a conveniência dos
usuários e não constitui aprovação.
Para obter uma explicação sobre a natureza voluntária das normas, o significado dos termos e expressões
específicos da ISO relacionados à avaliação de conformidade, bem como informações sobre a adesão da
ISO aos princípios da Organização Mundial do Comércio (OMC) encontrados nos Obstáculos Técnicos ao
Comércio (OTC), veja a seguinte URL: www.iso.org/iso/foreword.html.
Este documento foi preparado pelo Comitê de Projeto ISO/PC 283, Sistemas de gestão da segurança e saúde no
trabalho.

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Introdução

0.1 Antecedentes

Uma organização é responsável pela saúde e segurança ocupacional dos trabalhadores e de outros que
possam ser afetados por suas atividades. Essa responsabilidade inclui a promoção e proteção da sua saúde
física e mental.
A adoção de um sistema de gestão de SST destina-se a permitir que uma organização ofereça locais de
trabalho seguros e saudáveis, evite lesões e doenças relacionados ao trabalho e melhore continuamente seu
desempenho de SST.
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0.2 Objetivo de um sistema de gestão de SST

A finalidade de um sistema de gestão de SST é fornecer uma estrutura para gerenciar riscos e oportunidades
de SST. O objetivo e os resultados pretendidos do sistema de gestão de SST são evitar lesões e doenças
relacionadas ao trabalho dos trabalhadores e proporcionar locais de trabalho seguros e saudáveis. Assim, é
extremamente importante que a organização elimine os perigos e minimize os riscos de SST, adotando
medidas eficazes de prevenção e proteção.
Quando essas medidas são aplicadas pela organização por meio seu sistema de gestão de SST, elas melhoram
seu desempenho de SST. Um sistema de gestão de SST pode ser mais eficaz e eficiente se forem tomadas
medidas antecipadas para abordar oportunidades de melhoria do desempenho de SST.
A implementação de um sistema de gestão de SST em conformidade com este documento permite que uma
organização gerencie seus riscos de SST e melhore seu desempenho de SST. Um sistema de gestão de SST
pode ajudar uma organização a cumprir seus requisitos legais e outros requisitos.

0.3 Fatores de sucesso

A implementação de um sistema de gestão de SST é uma decisão estratégica e operacional para uma
organização. O sucesso do sistema de gestão de SST depende de liderança, comprometimento e participação
de todos os níveis e funções da organização.
A implementação e manutenção de um sistema de gestão de SST, sua eficácia e sua capacidade de atingir os
resultados esperados dependem de vários fatores importantes, que podem incluir:
a) liderança, comprometimento, responsabilidade e responsabilização da alta administração;
b) desenvolvimento, liderança e promoção pela alta administração de uma cultura na organização que apoie
os resultados pretendidos do sistema de gestão de SST;
c) comunicação;
d) consulta e participação dos trabalhadores, e, se existirem, dos representantes deles;
e) alocação dos recursos necessários para mantê-lo;
f) políticas SST compatíveis com os objetivos estratégicos gerais e a direção da organização;
g) processo(s) eficaz(es) para identificar perigos, controlar riscos de SST e aproveitar oportunidades de SST;
h) avaliação de desempenho contínua e monitoramento do sistema de gestão de SST para melhorar o
desempenho de SST;

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i) integração do sistema de gestão de SST nos processos de negócio da organização;

j) objetivos de SST alinhados com a política de SST e que levem em conta os riscos da organização, os riscos
de SST e as oportunidades de SST;
k) cumprimento de seus requisitos legais e outros requisitos.
A demonstração da implementação bem-sucedida deste documento pode ser usada por uma organização
para garantir aos trabalhadores e a outras partes interessadas que um sistema de gestão de SST eficaz está
em operação. Mas a adoção deste documento por si só não garante a prevenção de lesões e doenças
relacionadas ao trabalho dos trabalhadores, o fornecimento de locais de trabalho seguros e saudáveis e a
melhoria do desempenho de SST.
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O nível de detalhe, a complexidade, a extensão da informação documentada e os recursos necessários para


garantir o sucesso do sistema de gestão de SST de uma organização dependerão de vários fatores, como:
— o contexto da organização (por exemplo, número de trabalhadores, tamanho, localização geográfica,
cultura, requisitos legais e outros requisitos);
— o escopo do sistema de gestão de SST da organização;
— a natureza das atividades da organização e os riscos de SST relacionados

0.4 Ciclo Planejar-Executar-Verificar-Agir

A abordagem do sistema de gestão de SST aplicada neste documento baseia-se no conceito de Planejar-
Executar-Verificar-Agir (PDCA).
O conceito de PDCA é um processo iterativo usado pelas organizações para alcançar a melhoria contínua.
Pode ser aplicado a um sistema de gestão e a cada um de seus elementos individuais, conforme descrito a
seguir:
a) Planejar: determinar e avaliar riscos e oportunidades de SST e outros riscos e oportunidades, estabelecer
objetivos de SST e os processos necessários para atingir os resultados de acordo com a política de SST da
organização;
b) Executar: implementar os processos conforme planejado;
c) Verificar: monitorar e medir atividades e processos em relação à política e aos objetivos de SST, e relatar
os resultados;
d) Agir: tomar ações para melhorar continuamente o desempenho de SST para alcançar os resultados
pretendidos.
Este documento incorpora o conceito de PDCA em uma nova estrutura, conforme mostrado na Figura 1.

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Necessidades e expectativas
Questões internas Contexto da organização de trabalhadores e outras
e externas
partes interessadas

Escopo do sistema de gestão de SSO (4.3/4.4)

Planejamento
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Liderança e
Melhoria e
participação dos Suporte
Operações
trabalhadores

Avaliação de
desempenho

Resultados pretendidos
do sistema de
gestão de SSO

OBSERVAÇÃO: Os números entre parênteses referem-se aos números das cláusulas deste documento.

Figura 1 — Relação entre o PDCA e a estrutura deste documento

0.5 Conteúdo deste documento

Este documento está em conformidade com os requisitos da ISO para as normas de sistema de gestão. Esses
requisitos incluem uma estrutura de alto nível, texto central idêntico e termos comuns com definições
centrais, projetados para beneficiar os usuários que implementam várias normas de sistema de gestão da
ISO.
Este documento não inclui requisitos específicos para outros assuntos, como os de gestão de qualidade,
responsabilidade social, ambiental, segurança patrimonial ou financeira, embora seus elementos possam ser
alinhados ou integrados aos de outros sistemas de gestão.
Este documento contém requisitos que podem ser utilizados por uma organização para implementar um
sistema de gestão de SST e para avaliar a conformidade. Uma organização que deseja demonstrar
conformidade com este documento pode fazê-lo da seguinte forma:
— fazendo uma autodeterminação e autodeclaração, ou
— buscando a confirmação de sua conformidade por partes com interesse na organização, como clientes,
ou
— buscando a confirmação de sua autodeclaração por uma parte externa à organização, ou
— buscando a certificação/o registro de seu sistema de gestão de SST por uma organização externa.
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As Cláusulas 1 a 3 deste documento estabelecem o escopo, as referências normativas e os termos e definições


aplicáveis ao uso deste documento, enquanto as Cláusulas 4 a 10 contêm os requisitos a serem usados para
avaliar a conformidade com este documento. O Anexo A fornece explicações informativas sobre esses
requisitos. Os termos e definições na Cláusula 3 foram organizados em ordem conceitual, e é fornecido um
índice alfabético no fim deste documento.
Neste documento, são usadas as seguintes formas verbais:
a) “deve” (e suas variações) indica um requisito;
b) “deveria” (e suas variações) indica uma recomendação;
c) “pode” (e suas variações) indica uma permissão;
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d) “é possível”, “possibilidade”, “possivelmente” ou “é capaz” (e suas variações) indicam uma possibilidade


ou capacidade.
As informações marcadas como “OBSERVAÇÃO” são orientações para compreensão ou esclarecimento
do requisito associado. As “Observações da entrada” usadas na Cláusula 3 fornecem informações adicionais
que complementam os dados terminológicos. É possível que elas contenham disposições relativas ao uso de
um termo.

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Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho —


Requisitos com orientações para uso

1 Escopo
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Este documento especifica requisitos para um sistema de gestão da saúde e segurança no trabalho (SST) e
fornece orientações para seu uso, permitindo que as organizações forneçam locais de trabalho seguros e
saudáveis ao evitar lesões e doenças relacionadas ao trabalho e melhorar proativamente o desempenho de
SST.

Este documento é aplicável a qualquer organização que deseje estabelecer, implementar e manter um sistema
de gestão de SST para melhorar a saúde e segurança no trabalho, eliminar perigos e minimizar riscos de SST
(incluindo deficiências do sistema), aproveitar oportunidades de SST e abordar as não conformidades do
sistema de gestão de SST associadas às suas atividades.

Este documento ajuda uma organização a alcançar os resultados pretendidos do seu sistema de gestão de
SST. De forma coerente com a política de SST da organização, os resultados pretendidos de um sistema de
gestão de SST incluem:

a) melhoria contínua do desempenho de SST;

b) cumprimento de requisitos legais e outros requisitos;

c) realização dos objetivos de SST.

Este documento é aplicável a qualquer organização, independentemente de seu tamanho, tipo e atividade.
É aplicável a riscos de SST sob o controle da organização, levando em conta fatores como o contexto em
que a organização opera e as necessidades e expectativas de seus trabalhadores e de outras partes
interessadas.

Este documento não determina critérios específicos para o desempenho de SST, nem é prescritivo no que
se refere ao projeto de um sistema de gestão de SST.

Este documento permite que uma organização, por meio do seu sistema de gestão de SST, integre outros
aspectos da saúde e segurança, como o bem-estar do trabalhador.

Este documento não aborda questões como segurança do produto, danos à propriedade ou impactos
ambientais, além dos riscos para os trabalhadores e outras partes interessadas relevantes.

É possível usar este documento, na totalidade ou em parte, para melhorar sistematicamente a gestão da
saúde e segurança no trabalho. No entanto, as afirmações de conformidade com este documento não serão

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aceitáveis a não ser que todos os seus requisitos estejam incorporados ao sistema de gestão de SST de uma
organização e sejam cumpridos sem exceção.

2 Referências normativas
Não há referências normativas neste documento.

3 Termos e definições
Para os fins deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
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A ISO e a IEC mantêm bancos de dados terminológicos para uso em normalização nos seguintes endereços:
— ISO Online Browsing Platform: disponível em https://www.iso.org/obp
— IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/

3.1 organização

Pessoa ou grupo de pessoas que tem suas próprias funções com responsabilidades, autoridades e relações
para atingir seus objetivos (3.16).

Observação 1 da entrada: O conceito de organização inclui, por exemplo, um empreendedor individual,


companhia, sociedade, firma, empresa, autoridade, parceria, instituição de caridade, instituição ou uma parte
ou combinação desses, constituídos ou não, públicos ou privados.

Observação 2 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1.

3.2 parte interessada (termo preferencial) interessado (termo aceitável)

Pessoa ou organização (3.1) que possivelmente afeta ou é afetada ou se considera afetada por uma decisão ou
atividade.

Observação 1 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1.

3.3 trabalhador

Pessoa que executa trabalhos ou atividades relacionadas ao trabalho que estão sob o controle da organização
(3.1).

Observação 1 da entrada: As pessoas executam trabalho ou atividades relacionadas ao trabalho em vários


regimes: pago ou não, regular ou temporário, intermitente ou sazonal, casual ou em tempo parcial.

Observação 2 da entrada: Os trabalhadores incluem a alta administração (3.12), pessoal gerencial e não
gerencial.

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Observação 3 da entrada: As atividades de trabalho ou relacionadas ao trabalho executadas sob o controle


da organização podem ser realizadas por trabalhadores empregados pela organização ou de prestadores de
serviços externos, por contratados, autônomos, trabalhadores temporários e outras pessoas, na medida em
que a organização compartilhar o controle sobre seu trabalho ou atividades relacionadas ao trabalho, de
acordo com o contexto da organização.

3.4 participação

Envolvimento na tomada de decisão.

Observação 1 da entrada: Participação inclui envolver comitês de saúde e segurança e representantes dos
trabalhadores, se existirem.
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3.5 consulta

Buscar opiniões antes de tomar uma decisão.

Observação 1 da entrada: Consulta inclui envolver comitês de saúde e segurança e representantes dos
trabalhadores, se existirem.

3.6 local de trabalho

Lugar sob o controle da organização (3.1) onde uma pessoa precisa estar ou ir para fins de trabalho.

Observação 1 da entrada: As responsabilidades da organização sob o sistema de gestão de SST (3.11) para o
local de trabalho dependem do grau de controle sobre este último.

3.7 contratado

Organização (3.1) externa que presta serviços para a organização de acordo com as especificações, termos e
condições acordados.

Observação 1 da entrada: Os serviços podem incluir atividades de construção, entre outros.

3.8 requisito

Necessidade ou expectativa declarada, geralmente implícita ou obrigatória.

Observação 1 da entrada: “Geralmente implícita” significa que é costume ou prática tão comum para a
organização (3.1) e as partes interessadas (3.2) que a sua necessidade ou expectativa em consideração está
implícita.

Observação 2 da entrada: Um requisito especificado é aquele que é mencionado, por exemplo, na informação
documentada (3.24).

Observação 3 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1.

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3.9 requisitos legais e outros requisitos

Os requisitos legais que uma organização (3.1) precisa cumprir e outros requisitos (3.8) que uma organização
precisa ou escolhe cumprir.

Observação 1 da entrada: Para os fins deste documento, os requisitos legais e outros requisitos são aqueles
relevantes para o sistema de gestão de SST (3.11).

Observação 2 da entrada: “Requisitos legais e outros requisitos” incluem as disposições dos acordos
coletivos de trabalho.

Observação 3 da entrada: Requisitos legais e outros requisitos incluem aqueles que determinam as pessoas
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que são representantes dos trabalhadores (3.3) de acordo com as leis, os regulamentos, os acordos coletivos
de trabalho e as práticas.

3.10 sistema de gestão

Conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos de uma organização (3.1) que estabelece políticas
(3.14), objetivos (3.16) e processos (3.25) para atingir esses objetivos.

Observação 1 da entrada: Um sistema de gestão é capaz de abordar uma única disciplina ou várias.

Observação 2 da entrada: Os elementos do sistema incluem a estrutura da organização, papéis e


responsabilidades, planejamento, operação, avaliação de desempenho e melhoria.

Observação 3 da entrada: O escopo de um sistema de gestão pode incluir toda a organização, funções ou
seções específicas e identificadas da organização ou uma ou mais funções em um grupo de organizações.

Observação 4 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1. A Observação 2 da entrada foi modificada para esclarecer alguns dos elementos mais amplos de um
sistema de gestão.

3.11 sistema de gestão de saúde e segurança no trabalho sistema de gestão de SST

Sistema de gestão (3.10) ou parte de um sistema de gestão usado para atingir a política de SST (3.15).

Observação 1 da entrada: Os resultados pretendidos do sistema de gestão de SST são evitar lesões e doenças
(3.18) dos trabalhadores (3.3) e fornecer locais de trabalho (3.6) seguros e saudáveis.

Observação 2 da entrada: Os termos “saúde e segurança no trabalho” (SST) e “saúde e segurança


ocupacional” (SSO) têm o mesmo significado.

3.12 alta administração

Pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização (3.1) no nível mais alto.

Observação 1 da entrada: A alta administração tem o poder de delegar autoridade e fornecer recursos dentro
da organização, desde que retenha a responsabilidade final pelo sistema de gestão de SST (3.11).
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Observação 2 da entrada: Se o escopo do sistema de gestão (3.10) abranger apenas parte de uma organização,
a alta administração vai se referir àqueles que dirigem e controlam essa parte da organização.

Observação 3 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1. A Observação 1 da entrada foi modificada para esclarecer a responsabilidade da alta administração
em relação ao sistema de gestão de SST.

3.13 eficácia

Até que ponto as atividades planejadas são realizadas e os resultados planejados, alcançados.
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Observação 1 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1.

3.14 política

Intenções e orientação de uma organização (3.1), formalmente expressas por sua alta administração (3.12).

Observação 1 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1.

3.15 política de saúde e segurança no trabalho política de SST

Política (3.14) para evitar lesões e doenças (3.18) relacionadas ao trabalho dos trabalhadores (3.3) e para fornecer
locais de trabalho (3.6) seguros e saudáveis.

3.16 objetivo

Resultado a ser atingido.

Observação 1 da entrada: É possível que um objetivo seja estratégico, tático ou operacional.

Observação 2 da entrada: É possível que os objetivos se relacionem com diferentes disciplinas (como metas
financeiras, de saúde e segurança e ambientais), sendo aplicáveis a diferentes níveis (como estratégico,
organizacional, de projeto, de produto e de processo (3.25)).

Observação 3 da entrada: É possível expressar um objetivo de outras formas, por exemplo, como um
resultado pretendido, um propósito, um critério operacional, um objetivo de SST (3.17) ou pelo uso de outras
palavras com significado semelhante (por exemplo, meta ou alvo).

Observação 4 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1. A Observação 4 da entrada original foi excluída porque o termo “objetivo de SST” foi definido em
separado em 3.17.

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3.17 objetivo de saúde e segurança no trabalho objetivo de SST

Objetivo (3.16) definido pela organização (3.1) para atingir resultados consistentes com a política de SST (3.15).

3.18 lesões e doenças

Efeitos adversos sobre a condição física, mental ou cognitiva de uma pessoa.


Observação 1 da entrada: Esses efeitos adversos incluem doença ocupacional, enfermidade e morte.

Observação 2 da entrada: O termo “lesões e doenças” indica a presença de lesões ou doenças isoladas ou
em combinação.
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3.19 perigo

Fonte com potencial de causar lesões e doenças (3.18).

Observação 1 da entrada: É possível que os perigos incluam fontes com potencial para causar danos ou
situações perigosas, ou circunstâncias com o potencial de exposição que resulta em lesões e doenças.

3.20 risco

Efeito da incerteza.

Observação 1 da entrada: Um efeito é um desvio do esperado: positivo ou negativo.

Observação 2 da entrada: Incerteza é o estado, mesmo que parcial, de deficiência de informação relacionada
a um evento ou da compreensão ou do conhecimento sobre ele, sua consequência ou probabilidade.

Observação 3 da entrada: O risco costuma ser caracterizada por referência a “eventos” (conforme definidos
no Guia ISO 73:2009, 3.5.1.3) e “consequências” (conforme definidas no Guia ISO 73:2009, 3.6.1.3) em
potencial, ou a uma combinação desses.

Observação 4 da entrada: O risco costuma ser expresso em termos de uma combinação das consequências
de um evento (incluindo mudanças nas circunstâncias) e a “probabilidade” associada (conforme definida no
Guia ISO 73:2009, 3.6.1.1) de ocorrência.

Observação 5 da entrada: Neste documento, onde for usado o termo “riscos e oportunidades”, ele se refere
a riscos de SST (3.21), oportunidades de SST (3.22) e outros riscos e oportunidades do sistema de gestão.

Observação 6 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1. A Observação 5 da entrada foi acrescentada para esclarecer o uso do termo “riscos e oportunidades”
neste documento.

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3.21 risco de saúde e segurança no trabalho risco de SST

Combinação da probabilidade de ocorrência de evento(s) perigoso(s) ou exposição(ões) relacionado(s) ao


trabalho com a gravidade das lesões e doenças (3.18) possivelmente causadas pelo(s) evento(s) ou
exposição(ões).

3.22 oportunidade de saúde e segurança no trabalho oportunidade de SST

Circunstância ou conjunto de circunstâncias que apresenta a possibilidade de resultar em melhoria de


desempenho de SST (3.28).

3.23 competência
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Capacidade de aplicar conhecimentos e habilidades para alcançar os resultados pretendidos.

Observação 1 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1.

3.24 informação documentada

Informação que precisa ser controlada e mantida por uma organização (3.1) e o meio em que ela está contida.

Observação 1 da entrada: É possível que a informação documentada esteja em qualquer formato e mídia e
seja de qualquer fonte.

Observação 2 da entrada: É possível que a informação documentada se refira a:

a) o sistema de gestão (3.10), incluindo os processos (3.25) relacionados;

b) informação criada para que a organização possa operar (documentação);

c) evidência de resultados alcançados (registros).

Observação 3 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1.

3.25 processo

Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transforma entradas em saídas.

Observação 1 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1.

3.26 procedimento

Maneira especificada de executar uma atividade ou um processo (3.25).


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Observação 1 da entrada: Os procedimentos podem ser documentados ou não.

[FONTE: ISO 9000:2015, 3.4.5, modificada — A Observação 1 da entrada foi modificada. ]

3.27 desempenho

Resultado mensurável.

Observação 1 da entrada: É possível que o desempenho se relacione a achados quantitativos ou qualitativos.


É possível que os resultados sejam determinados e avaliados por métodos qualitativos ou quantitativos.

Observação 2 da entrada: É possível que o desempenho se relacione à gestão de atividades, processos (3.25),
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produtos (incluindo serviços), sistemas ou organizações (3.1).

Observação 3 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1. A Observação 1 da entrada foi modificada para esclarecer os tipos de métodos que podem ser
usados para determinar e avaliar os resultados.

3.28 desempenho de saúde e segurança no trabalho desempenho de SST

Desempenho (3.27) relacionado à eficácia (3.13) em evitar lesões e doenças (3.18) dos trabalhadores (3.3) e em
fornecer locais de trabalho (3.6) seguros e saudáveis.

3.29 terceirizar

Providenciar que uma organização (3.1) externa execute parte das funções ou processos (3.25) de uma
organização.

Observação 1 da entrada: Uma organização externa está fora do escopo do sistema de gestão (3.10), embora a
função ou o processo terceirizado esteja dentro do escopo.

Observação 2 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1.

3.30 monitoramento

Determinação do status de um sistema, processo (3.25) ou atividade.


Observação 1 da entrada: Para determinar o status, pode haver a necessidade de verificar, supervisionar ou
observar de forma crítica.

Observação 2 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1.

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3.31 medição

Processo (3.25) para determinar um valor.

Observação 1 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1.

3.32 auditoria

Processo (3.25) sistemático, independente e documentado para obter evidências de auditoria e avaliar sua
objetividade para determinar até que ponto os critérios de auditoria são cumpridos.
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Observação 1 da entrada: É possível que uma auditoria seja do tipo interno (primeira parte) ou externo
(segunda ou terceira parte), ou que seja uma auditoria combinada (combinando duas ou mais disciplinas).

Observação 2 da entrada: Uma auditoria interna é realizada pela própria organização (3.1) ou por uma parte
externa em seu nome.

Observação 3 da entrada: “Evidências de auditoria” e “critérios de auditoria” são definidos na ISO 19011.

Observação 4 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1.

3.33 conformidade

Cumprimento de um requisito (3.8).

Observação 1 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1.

3.34 não conformidade

Não cumprimento de um requisito (3.8).


Observação 1 da entrada: Não conformidade está relacionada aos requisitos deste documento e a requisitos
adicionais do sistema de gestão de SST (3.11) que uma organização (3.1) estabelece por si mesma.

Observação 2 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1. A Observação 1 da entrada foi acrescentada para esclarecer a relação entre não conformidades e os
requisitos deste documento e os próprios requisitos da organização para seu sistema de gestão de SST.

3.35 incidente

Ocorrência resultante de trabalho, ou que ocorre durante ele, e que poderia resultar em lesões e doenças (3.18).

Observação 1 da entrada: Um incidente em que ocorrem lesões e doenças às vezes é chamado de “acidente”.
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Observação 2 da entrada: Um incidente em que não ocorrem lesões e doenças, mas com potencial para isso,
pode ser chamado de “quase acidente”.

Observação 3 da entrada: Embora seja possível haver uma ou mais não conformidades (3.34) relacionadas a um
incidente, é possível também que este ocorra sem que haja não conformidade.

3.36 ação corretiva

Ação para eliminar a(s) causa(s) de uma não conformidade (3.34) ou de um incidente (3.35) e evitar a recorrência.

Observação 1 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
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de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1. A definição foi modificada para incluir referência a “incidente”, visto que os incidentes são um
fator-chave na saúde e segurança no trabalho, embora as atividades necessárias para resolvê-los sejam as
mesmas das não conformidades, por meio de ação corretiva.

3.37 melhoria contínua

Atividade recorrente para melhorar o desempenho (3.27).

Observação 1 da entrada: Melhorar o desempenho está relacionado ao uso do sistema de gestão de SST (3.11)
para obter melhoria no desempenho de SST (3.28) geral, de forma coerente com a política de SST (3.15) e os
objetivos de SST (3.17).

Observação 2 da entrada: Contínuo não significa continuado, portanto, a atividade não precisa ocorrer em
todas as áreas simultaneamente.
Observação 3 da entrada: Esse é um dos termos comuns e definições principais para as normas do sistema
de gestão da ISO, encontrados no Anexo SL do Suplemento ISO Consolidado das Diretrizes da ISO/IEC,
Parte 1. A Observação 1 da entrada foi acrescentada para esclarecer o sentido de “desempenho” no contexto
de um sistema de gestão de SST. A Observação 2 da entrada foi acrescentada para esclarecer o sentido de
“contínuo”.

4 Contexto da organização
4.1 Entendendo a organização e seu contexto

A organização deve determinar questões externas e internas que sejam relevantes para o seu propósito e que
afetem sua capacidade de alcançar o(s) resultado(s) pretendido(s) do seu sistema de gestão de SST.

4.2 Entendendo as necessidades e expectativas dos trabalhadores e de outras partes


interessadas

A organização deve determinar:


a) as outras partes interessadas, além dos trabalhadores, que são relevantes para o sistema de gestão de SST;
b) as necessidade e expectativas relevantes (ou seja, os requisitos) dos trabalhadores e de outras partes
interessadas;

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c) quais dessas necessidades e expectativas são, ou podem se tornar, requisitos legais e outros requisitos.

4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão de SST

A organização deve determinar os limites e a aplicabilidade do sistema de gestão de SST para estabelecer seu
escopo.
Ao determinar seu escopo, a organização deve:
a) considerar as questões externas e internas mencionadas em 4.1;
b) levar em conta os requisitos mencionados em 4.2;
c) levar em conta as atividades relacionadas ao trabalho que foram planejadas ou executadas.
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O sistema de gestão de SST deve incluir as atividades, os produtos e os serviços dentro do controle ou
influência da organização que possivelmente afetam o desempenho de SST da organização.
O escopo deve estar disponível como informação documentada.

4.4 Sistema de gestão de SST

A organização deve estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de gestão de


SST, incluindo os processos necessários e suas interações, de acordo com os requisitos deste documento.

5 Liderança e participação dos trabalhadores


5.1 Liderança e comprometimento

A alta administração deve demonstrar liderança e comprometimento com o sistema de gestão de SST ao:
a) assumir responsabilidade e responsabilização gerais pela prevenção de lesões e doenças relacionadas ao
trabalho, bem como pelo fornecimento de locais de trabalho e atividades seguros e saudáveis;
b) garantir que a política e os objetivos de SST relacionados sejam estabelecidos e compatíveis com a direção
estratégica da organização;
c) garantir a integração dos requisitos do sistema de gestão de SST nos processos de negócio da organização;
d) garantir que os recursos necessários para estabelecer, implementar, manter e melhorar o sistema de gestão
de SST estejam disponíveis;
e) comunicar a importância da gestão eficaz de SST e do cumprimento dos requisitos do sistema de gestão
de SST;
f) garantir que o sistema de gestão de SST atinja seu(s) resultado(s) pretendido(s);
g) dirigir e apoiar o pessoal para contribuir com a eficácia do sistema de gestão de SST;
h) garantir e promover a melhoria contínua;
i) apoiar outros papéis relevantes da administração para que demonstrem sua liderança no que se refere às
suas áreas de responsabilidade;
j) desenvolver, liderar e promover uma cultura na organização que apoie os resultados pretendidos do
sistema de gestão de SST;
k) proteger os trabalhadores contra represálias ao relatarem incidentes, perigos, riscos e oportunidades;
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l) garantir que a organização estabeleça e implemente processo(s) para consulta e participação dos
trabalhadores (veja 5.4);
m) apoiar o estabelecimento e funcionamento de comitês de saúde e segurança [veja 54 e) 1)].
OBSERVAÇÃO: É possível interpretar as referências a “negócios” neste documento de maneira ampla de
forma a abranger atividades essenciais para os fins da existência da organização.

5.2 Política de SST

A alta administração deve estabelecer, implementar e manter uma política de SST que:
a) inclua o comprometimento de fornecer condições de trabalho seguras e saudáveis para evitar lesões e
doenças relacionadas ao trabalho e apropriadas à finalidade, tamanho e contexto da organização e à natureza
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específica dos seus riscos e oportunidades de SST;


b) forneça uma estrutura para definir os objetivos de SST;
c) inclua o comprometimento de cumprir os requisitos legais e outros requisitos;
d) inclua o comprometimento de eliminar perigos e reduzir riscos de SST (veja 8.1.2);
e) inclua o comprometimento com a melhoria contínua do sistema de gestão de SST;
f) inclua o comprometimento de consulta e participação dos trabalhadores e, se existirem, dos representantes
deles.

A política de SST deve:


— estar disponível como informação documentada;
— ser comunicada dentro da organização;
— estar disponível às partes interessadas, conforme apropriado;
— ser relevante e apropriada.

5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais

A alta administração deve garantir que as responsabilidades e autoridades para os papéis relevantes dentro
do sistema de gestão de SST sejam designadas e comunicadas em todos os níveis dentro da organização e
mantidas como informação documentada. Os trabalhadores em cada nível da organização devem assumir a
responsabilidade pelos aspectos do sistema de gestão de SST sobre os quais têm controle.
OBSERVAÇÃO: Embora seja possível designar responsabilidade e autoridade, no fim das contas, a alta
administração ainda é responsável pelo funcionamento do sistema de gestão de SST.
A alta administração deve designar a responsabilidade e autoridade para:
a) garantir que o sistema de gestão de SST esteja em conformidade com os requisitos deste documento;
b) relatar o desempenho do sistema de gestão de SST para a alta administração.

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5.4 Consulta e participação dos trabalhadores

A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para consulta e participação dos
trabalhadores, em todos os níveis e funções aplicáveis (e, se existirem, dos representantes deles), no
desenvolvimento, planejamento, implementação, avaliação de desempenho e ações de melhoria do sistema
de gestão de SST.

A organização deve:
a) fornecer mecanismos, tempo, treinamento e recursos necessários para consulta e participação;
OBSERVAÇÃO 1 É possível utilizar a representação dos trabalhadores como mecanismo de consulta
e participação.
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b) fornecer acesso em tempo hábil a informações claras, compreensíveis e relevantes sobre o sistema de
gestão de SST;
c) determinar e remover obstáculos ou barreiras à participação e minimizar aqueles que não puderem ser
removidos;
OBSERVAÇÃO 2 Obstáculos e barreiras podem incluir falha em responder a ideias ou sugestões do
trabalhador, barreiras linguísticas ou de alfabetização, represálias ou ameaças de represálias e políticas ou
práticas que desestimulem ou penalizem a participação do trabalhador.

d) enfatizar a consulta a trabalhadores não gerenciais nos seguintes pontos:


1) determinação das necessidades e expectativas das partes interessadas (veja 4.2);
2) estabelecimento da política de SST (veja 5.2);
3) designação de papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais, se aplicável (veja 5.3);
4) determinação de como cumprir os requisitos legais e outros requisitos (veja 6.1.3);
5) estabelecimento dos objetivos de SST e planejamento para alcançá-los (veja 6.2);
6) determinação dos controles aplicáveis à terceirização, aquisição e aos contratados (veja 8.1.4);
7) determinação do que precisa ser monitorado, medido e avaliado (veja 9.1);
8) planejamento, estabelecimento, implementação e manutenção de programa(s) de auditoria (veja 9.2.2);
9) garantia de melhoria contínua (veja 10.3);
e) enfatizar a participação de trabalhadores não gerenciais nos seguintes pontos:
1) determinação dos mecanismos para sua consulta e participação;
2) identificação de perigos e avaliação de riscos e oportunidades (veja 6.1.1 e 6.1.2);
3) determinação de ações para eliminar perigos e reduzir riscos de SST (veja 6.1.4);
4) determinação de requisitos de competência, necessidades de treinamento, do próprio treinamento e
avaliação deste (veja 7.2);
5) determinação do que precisa ser comunicado e como isso será feito (veja 7.4);
6) determinação de medidas de controle e sua implementação efetiva e uso (veja 8.1, 8.1.3 e 8.2);
7) investigação de incidentes e não conformidades e determinação de ações corretivas (veja 10.2).
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OBSERVAÇÃO 3 O objetivo de enfatizar a consulta e a participação de trabalhadores não gerenciais


é incluir pessoas que executam as atividades de trabalho, mas não precisa excluir, por exemplo, os gerentes
que são afetados por atividades de trabalho ou outros fatores na organização.
OBSERVAÇÃO 4 É sabido que fornecer aos trabalhadores treinamento sem custo e durante o horário
de trabalho, quando possível, pode eliminar barreiras significativas à participação deles.

6 Planejamento
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades

6.1.1 Generalidades
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Ao planejar o sistema de gestão de SST, a organização deve considerar as questões mencionadas em 4.1
(contexto), os requisitos citados em 4.2 (partes interessadas) e 4.3 (o escopo do seu sistema de gestão de
SST) e determinar os riscos e as oportunidades que precisam ser abordados para:
a) garantir que o sistema de gestão de SST seja capaz de atingir seu(s) resultado(s) pretendido(s);
b) prevenir ou reduzir efeitos indesejados;
c) alcançar a melhoria contínua.

Ao determinar os riscos e as oportunidades do sistema de gestão de SST e seus resultados pretendidos que
precisam ser abordados, a organização deve levar em conta:
— os perigos (veja 6.1.2.1);
— os riscos de SST e outros riscos (veja 6.1.2.2);
— as oportunidades de SST e outras oportunidades (veja 6.1.2.3);
— os requisitos legais e outros requisitos (veja 6.1.3).
A organização, em seu(s) processo(s) de planejamento, deve determinar e avaliar os riscos e as oportunidades
que são relevantes para os resultados pretendidos do sistema de gestão de SST associados a mudanças na
organização, nos seus processos ou no sistema de gestão de SST. No caso de mudanças planejadas,
permanentes ou temporárias, essa avaliação deve ser realizada antes que a mudança seja implementada. (Veja
8.1.3.)
A organização deve manter a informação documentada sobre:
— riscos e oportunidades;
— o(s) processo(s) e as ações necessários para determinar e abordar seus riscos e oportunidades (veja 6.1.2
a 6.1.4) na medida necessária para ter confiança em que eles sejam realizados conforme planejado.

6.1.2 Identificação de perigos e avaliação de riscos e oportunidades

6.1.2.1 Identificação de perigo

A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) contínuo(s) e proativo(s) para


identificação de perigos. O(s) processo(s) deve(m) levar em conta, por exemplo:

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a) como o trabalho é organizado, fatores sociais (incluindo carga de trabalho, horas de trabalho, vitimização,
assédio e bullying), liderança e cultura da organização;
b) atividades e situações rotineiras e não rotineiras, incluindo os perigos decorrentes de:
1) infraestrutura, equipamentos, materiais, substâncias e condições físicas do local de trabalho;
2) design de produtos e serviços, pesquisa, desenvolvimento, testes, produção, montagem, construção,
prestação de serviços, manutenção e descarte;
3) fatores humanos;
4) como o trabalho é realizado;
c) incidentes relevantes, internos ou externos da organização, incluindo emergências, e suas causas;
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d) situações de emergência potenciais;


e) pessoas, incluindo a consideração de:
1) aqueles com acesso ao local de trabalho e suas atividades, incluindo trabalhadores, contratados,
visitantes e outras pessoas;
2) aqueles na vizinhança do local de trabalho possivelmente afetados pelas atividades da organização;
3) trabalhadores em um local que não está sob o controle direto da organização;
f) outras questões, incluindo a consideração de:
1) design de áreas de trabalho, processos, instalações, máquinas/equipamentos, procedimentos
operacionais e organização do trabalho, incluindo sua adaptação às necessidades e capacidades dos
trabalhadores envolvidos;
2) situações que ocorrem nas proximidades do local de trabalho causadas por atividades relacionadas ao
trabalho sob o controle da organização;
3) situações não controladas pela organização, que ocorrem nas proximidades do local de trabalho e que
possivelmente causarão lesões e doenças nas pessoas no local de trabalho;
g) mudanças reais ou propostas em organização, operações, processos, atividades e no sistema de gestão de
SST (veja 8.1.3);
h) mudanças no conhecimento e em informações sobre perigos.

6.1.2.2 Avaliação de riscos de SST e outros riscos ao sistema de gestão de SST

A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para:


a) avaliar riscos de SST a partir dos perigos identificados, levando em conta a eficácia dos controles
existentes;
b) determinar e avaliar os demais riscos relacionados ao estabelecimento, implantação, operação e
manutenção do sistema de gestão de SST.
A(s) metodologia(s) e os critérios da organização para avaliação dos riscos de SST devem ser definidos em
função do seu escopo, natureza e periodicidade, para garantir que sejam proativos, não reativos, e que sejam
utilizados de forma sistemática. A informação documentada sobre a(s) metodologia(s) e os critérios deve ser
mantida e retida.

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6.1.2.3 Avaliação de oportunidades de SST e outras oportunidades para o sistema de gestão de SST

A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para avaliar:


a) oportunidades de SST para aprimorar o desempenho de SST, levando em conta as mudanças planejadas
para a organização, suas políticas, seus processos ou suas atividades e:
1) oportunidades de adaptar o trabalho, a organização de trabalho e o ambiente de trabalho aos
trabalhadores;
2) oportunidades de eliminar perigos e reduzir riscos de SST;
b) outras oportunidades de melhorar o sistema de gestão de SST.
OBSERVAÇÃO É possível que riscos e oportunidades de SST resultem em outros riscos e em outras
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oportunidades para a organização.

6.1.3 Determinação de requisitos legais e outros requisitos

A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para:


a) determinar e ter acesso a requisitos legais e outros requisitos atualizados aplicáveis a seus perigos, riscos
de SST e sistema de gestão de SST;
b) determinar como esses requisitos legais e outros requisitos se aplicam à organização e o que precisa ser
comunicado;
c) levar em conta esses requisitos legais e outros requisitos ao estabelecer, implementar, manter e melhorar
continuamente seu sistema de gestão de SST.

A organização deve manter e reter informação documentada sobre seus requisitos legais e outros requisitos
e deve garantir que seja atualizada para refletir quaisquer mudanças.
OBSERVAÇÃO É possível que requisitos legais e outros requisitos resultem em riscos e
oportunidades para a organização.

6.1.4 Planejamento de ações

A organização deve planejar:


a) ações para:
1) abordar esses riscos e oportunidades (veja 6.1.2.2 e 6.1.2.3);
2) abordar requisitos legais e outros requisitos (veja 6.1.3);
3) preparar-se e responder a emergências (veja 8.2);

b) como:
1) integrar e implementar as ações em seus processos do sistema de gestão de SST ou em outros processos
de negócio;
2) avaliar a eficácia dessas ações.

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A organização deve levar em conta a hierarquia dos controles (veja 8.1.2) e as saídas do sistema de gestão de
SST ao planejar para agir.
Ao planejar suas ações, a organização deve considerar as melhores práticas, opções tecnológicas e requisitos
financeiros, operacionais e de negócios.

6.2 Objetivos de SST e planejamento para alcançá-los


6.2.1 Objetivos de SST

A organização deve estabelecer os objetivos de SST nas funções e nos níveis relevantes para manter e
melhorar continuamente o sistema de gestão de SST e o desempenho de SST. (Veja 10.3.)
Os objetivos de SST devem:
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a) ser coerentes com a política de SST;

b) ser mensuráveis (se praticável) ou capazes de ser submetidos a avaliação de desempenho;


c) levar em conta:
1) os requisitos aplicáveis;
2) os resultados da avaliação de riscos e oportunidades (veja 6.1.2.2 e 6.1.2.3);
3) os resultados da consulta aos trabalhadores (veja 5.4) e, se existirem, aos representantes deles;
d) ser monitorados;
e) ser comunicados;
f) ser atualizados conforme apropriado.

6.2.2 Planejamento para alcançar os objetivos de SST

Ao planejar como alcançar os objetivos de SST, a organização deve determinar:


a) o que será feito;
b) que recursos serão necessários;
c) quem será responsável;
d) quando será concluído;
e) como os resultados serão avaliados, incluindo indicadores de monitoramento;
f) como as ações para atingir os objetivos de SST serão integradas aos processos de negócios da organização.

A organização deve manter e reter a informação documentada sobre os objetivos de SST e os planos para
alcançá-los.

7 Suporte
7.1 Recursos

A organização deve determinar e fornecer os recursos necessários para o estabelecimento, a implementação,


a manutenção e a melhoria contínua do sistema de gestão de SST.
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7.2 Competência

A organização deve:
a) determinar a competência necessária dos trabalhadores que afeta ou possivelmente afeta seu desempenho
de SST;
b) garantir que os trabalhadores sejam competentes (incluindo a capacidade de identificar perigos) com base
em educação, treinamento ou experiência apropriados;
c) quando aplicável, tomar medidas para adquirir e manter a competência necessária e avaliar a eficácia das
ações tomadas;
d) reter a informação documentada apropriada como evidência da competência.
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OBSERVAÇÃO É possível que as ações aplicáveis incluam, por exemplo, o fornecimento de treinamento,
mentoria ou redesignação de pessoas atualmente empregadas ou a contratação de pessoas competentes.

7.3 Conscientização

Os trabalhadores devem ser conscientizados do seguinte:


a) da política e dos objetivos de SST;
b) de sua contribuição para a eficácia do sistema de gestão de SST, incluindo os benefícios de melhorar o
desempenho de SST;
c) das implicações e consequências potenciais da não conformidade com os requisitos do sistema de gestão
de SST;
d) de incidentes e dos resultados das investigações relevantes para eles;
e) dos perigos, riscos de SST e ações determinadas relevantes para eles;

f) da capacidade de se afastarem de situações de trabalho que considerem apresentar um perigo iminente e


grave à sua vida ou saúde, bem como das medidas para protegê-los contra consequências indevidas ao fazê-
lo.
7.4 Comunicação

7.4.1 Generalidades

A organização deve estabelecer, implementar e manter o(s) processo(s) necessário(s) para as comunicações
internas e externas relevantes para o sistema de gestão de SST, incluindo a determinação do seguinte:
a) o que comunicar;
b) quando comunicar;
c) a quem comunicar:
1) internamente entre vários níveis e funções da organização;
2) entre contratados e visitantes do local de trabalho;
3) entre outras partes interessadas;
d) como comunicar.
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A organização deve levar em conta aspectos da diversidade (por exemplo, sexo, idioma, cultura,
alfabetização, deficiência) ao considerar suas necessidades de comunicação.
A organização deve garantir que os pontos de vista de partes interessadas externas sejam considerados no
estabelecimento de seu(s) processo(s) de comunicação.
Ao estabelecer seu(s) processo(s) de comunicação, a organização deve:
— levar em conta seus requisitos legais e outros requisitos;
— garantir que as informações de SST a serem comunicadas sejam coerentes com as informações geradas
dentro do sistema de gestão de SST e sejam confiáveis.
A organização deve responder a comunicações relevantes sobre seu sistema de gestão de SST.
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A organização deve reter informação documentada como evidência de suas comunicações, conforme
apropriado.

7.4.2 Comunicação interna

A organização deve:
a) comunicar internamente informações relevantes ao sistema de gestão de SST entre os vários níveis e
funções da organização, incluindo mudanças no sistema de gestão de SST, conforme apropriado;
b) garantir que seu(s) processo(s) de comunicação permita(m) que os trabalhadores contribuam para a
melhoria contínua.

7.4.3 Comunicação externa

A organização deve comunicar externamente informações relevantes ao sistema de gestão de SST, conforme
estabelecido pelo(s) processo(s) de comunicação dela e levando em conta seus requisitos legais e outros
requisitos.

7.5 Informação documentada

7.5.1 Generalidades

O sistema de gestão de SST da organização deve incluir:


a) informação documentada exigida por este documento;
b) informação documentada determinada pela organização conforme necessário para a eficácia do sistema
de gestão de SST.
OBSERVAÇÃO É possível que a extensão da informação documentada para um sistema de gestão de SST
seja diferente de uma organização para outra devido aos seguintes:
— o tamanho da organização e seu tipo de atividade, processo, produto e serviço;
— a necessidade de demonstrar o cumprimento de requisitos legais e outros requisitos;
— a complexidade dos processos e suas interações;
— a competência dos trabalhadores.

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7.5.2 Criando e atualizando

Ao criar e atualizar informação documentada, a organização deve garantir, de forma apropriada:


a) a identificação e descrição (por exemplo, um título, data, autor ou número de referência);
b) o formato (por exemplo, idioma, versão de software, gráficos) e mídia (por exemplo, papel, eletrônico);
c) a revisão e aprovação quanto à adequabilidade e adequação.

7.5.3 Controle de informação documentada

A informação documentada exigida pelo sistema de gestão de SST e por seus documentos deve ser
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controlada para garantir que:


a) esteja disponível e adequada para uso, onde e quando for necessário;
b) esteja adequadamente protegida (por exemplo, contra perda de confidencialidade, uso impróprio ou perda
de integridade).

Para o controle de informação documentada, a organização deve abordar as seguintes atividades, conforme
aplicável:
— distribuição, acesso, recuperação e uso;
— armazenamento e preservação, incluindo a preservação da legibilidade;
— controle de alterações (por exemplo, controle de versão);
— retenção e descarte.

A informação documentada de origem externa que a organização determinar que é necessária para o
planejamento e a operação do sistema de gestão de SST deve ser identificada, conforme apropriado, e
controlada.

OBSERVAÇÃO 1 É possível que o acesso implique uma decisão sobre a permissão de visualizar
apenas a informação documentada, ou a permissão e autoridade de visualizar e alterar a informação
documentada.
OBSERVAÇÃO 2 O acesso à informação documentada relevante inclui o acesso por parte dos
trabalhadores e, se existirem, dos representantes deles.

8 Operação
8.1 Planejamento e controle operacionais

8.1.1 Generalidades

A organização deve planejar, implementar, controlar e manter os processos necessários para atender aos
requisitos do sistema de gestão de SST e para implementar as ações determinadas na Cláusula 6 ao:

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a) estabelecer critérios para os processos;


b) implementar controle dos processos de acordo com os critérios;
c) manter e reter informação documentada na medida necessária para ter confiança de que os processos
foram executados conforme planejado;
d) adaptar o trabalho aos trabalhadores.

Em locais de trabalho com vários funcionários, a organização deve coordenar as partes relevantes do sistema
de gestão de SST com as outras organizações.
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8.1.2 Eliminando perigos e reduzindo riscos de SST

A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para a eliminação de perigos e redução
de riscos de SST usando a seguinte hierarquia de controles:
a) eliminação do perigo;
b) substituição por processos, operações, materiais ou equipamentos menos perigosos;
c) uso de controles de engenharia e reorganização do trabalho;
d) uso de controles administrativos, incluindo treinamento;
e) uso de equipamentos de proteção individual adequados.
OBSERVAÇÃO: Em muitos países, os requisitos legais e outros requisitos incluem o requisito de fornecer
equipamentos de proteção individual (EPI) sem custo aos trabalhadores.

8.1.3 Gestão de mudanças

A organização deve estabelecer processo(s) para a implementação e o controle de mudanças temporárias e


permanentes planejadas que afetam o desempenho de SST, incluindo:
a) novos produtos, serviços e processos, ou mudanças em produtos, serviços e processos existentes,
incluindo:
— localização do local de trabalho e seu entorno;
— organização do trabalho;
— condições de trabalho;
— equipamento;
— força de trabalho;
b) mudanças nos requisitos legais e outros requisitos;
c) mudanças no conhecimento ou nas informações sobre perigos e riscos de SST;
d) desenvolvimentos em conhecimento e tecnologia.
A organização deve rever as consequências de mudanças não intencionais, tomando medidas para mitigar
quaisquer efeitos adversos, conforme necessário.

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OBSERVAÇÃO: É possível que as mudanças resultem em riscos e oportunidades.

8.1.4 Aquisição

8.1.4.1 Generalidades

A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para controlar a aquisição de produtos e
serviços, a fim de garantir sua conformidade com seu sistema de gestão de SST.

8.1.4.2 Contratados
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A organização deve coordenar seu(s) processo(s) de aquisição com seus contratados, a fim de identificar
perigos e avaliar e controlar os riscos de SST decorrentes de:
a) atividades e operações dos contratados que afetam a organização;
b) atividades e operações da organização que afetam os trabalhadores dos contratados;
c) atividades e operações dos contratados que afetam outras partes interessadas no local de trabalho.

A organização deve garantir que os requisitos do seu sistema de gestão de SST sejam cumpridos pelos
contratados e seus trabalhadores. O(s) processo(s) de aquisição da organização deve(m) definir e aplicar
critérios de saúde e segurança no trabalho à seleção dos contratados.
OBSERVAÇÃO: Possivelmente será útil incluir os critérios de saúde e segurança no trabalho para seleção
de contratados nos documentos contratuais.

8.1.4.3 Terceirização

A organização deve se garantir de que as funções e os processos terceirizados sejam controlados. A


organização deve garantir que seus acordos de terceirização sejam consistentes com os requisitos legais e
outros requisitos e que atinjam os resultados esperados do sistema de gestão de SST. O tipo e o grau de
controle a ser aplicado a essas funções e processos devem ser definidos dentro do sistema de gestão de SST.

OBSERVAÇÃO: É possível que a coordenação com fornecedores externos ajude uma organização a lidar
com qualquer impacto que a terceirização tenha sobre seu desempenho de SST.

8.2 Preparação e resposta a emergências

A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) necessário(s) para se preparar e responder
a emergências em potencial, conforme identificadas em 6.1.2.1, fazendo, por exemplo, o seguinte:
a) estabelecendo uma resposta planejada para emergências, incluindo a prestação de primeiros socorros;
b) fornecendo treinamento para a resposta planejada;
c) testando e exercitando periodicamente a capacidade de resposta planejada;
d) avaliando o desempenho e, se necessário, revisando a resposta planejada, inclusive após o teste e, em
especial, após a ocorrência de emergências;

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e) comunicando e fornecendo informações relevantes a todos os trabalhadores sobre seus deveres e


responsabilidades;
f) comunicando informações relevantes a contratados, visitantes, serviços de resposta a emergências,
autoridades do governo e, conforme apropriado, à comunidade local;
g) levando em conta as necessidades e capacidades de todas as partes interessadas relevantes e garantindo
seu envolvimento, conforme apropriado, no desenvolvimento da resposta planejada.
A organização deve manter e reter a informação documentada sobre o(s) processo(s) e os planos para
responder a potenciais emergências.

9 Avaliação de desempenho
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9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho

9.1.1 Generalidades

A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para monitoramento, medição, análise e
avaliação de desempenho.

A organização deve determinar:


a) o que precisa ser monitorado e medido, incluindo:
1) até que ponto os requisitos legais e outros requisitos são cumpridos;
2) suas atividades e operações relacionadas aos perigos, riscos e oportunidades identificados;
3) o progresso para atingir os objetivos de SST da organização;
4) a eficácia de controles operacionais e outros;
b) os métodos de monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho, conforme aplicável, para
garantir resultados válidos;
c) os critérios em relação aos quais a organização avaliará seu desempenho de SST;
d) quando o monitoramento e a medição devem ser executados;
e) quando os resultados do monitoramento e da medição devem ser analisados, avaliados e comunicados.

A organização deve avaliar o desempenho de SST e determinar a eficácia do sistema de gestão de SST.
A organização deve garantir que os equipamentos de monitoramento e medição sejam calibrados ou
verificados, conforme aplicável, e usados e mantidos conforme apropriado.

OBSERVAÇÃO: É possível que existam requisitos legais ou outros requisitos (por exemplo, normas
nacionais ou internacionais) referentes à calibração ou verificação de equipamentos de monitoramento e
medição.
A organização deve reter a informação documentada apropriada:
— como evidência dos resultados de monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho;
— sobre manutenção, calibração ou verificação de equipamentos de medição.
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9.1.2 Avaliação de conformidade

A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s) para avaliar a conformidade com
requisitos legais e outros requisitos (veja 6.1.3).
A organização deve:
a) determinar a frequência e o(s) método(s) para a avaliação de conformidade;
b) avaliar a conformidade e tomar ação, se necessário (veja 10.2);
c) manter conhecimento e compreensão do seu status de conformidade com os requisitos legais e outros
requisitos;
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d) reter informação documentada sobre o(s) resultado(s) da avaliação de conformidade.

9.2 Auditoria interna

9.2.1 Generalidades

A organização deve realizar auditorias internas em intervalos planejados para fornecer informações quanto
a se o sistema de gestão de SST:
a) está em conformidade com:
1) os requisitos da própria organização para seu sistema de gestão de SST, incluindo a política e os
objetivos de SST;
2) os requisitos deste documento;
b) foi implementado e é mantido de forma efetiva.

9.2.2 Programa de auditoria interna

A organização deve:
a) planejar, estabelecer, implantar e manter programa(s) de auditoria, incluindo frequência, métodos,
responsabilidades, consultas, requisitos de planejamento e relatórios, que devem levar em consideração a
importância dos processos envolvidos e os resultados de auditorias anteriores;
b) definir os critérios e o escopo de cada auditoria;
c) selecionar auditores e realizar auditorias para garantir a objetividade e imparcialidade do processo de
auditoria;
d) garantir que os resultados das auditorias sejam relatados aos gerentes relevantes; garantir que os resultados
relevantes da auditoria sejam relatados aos trabalhadores, e, se existirem, aos representantes deles e a outras
partes interessadas;
e) tomar medidas para lidar com não conformidades e melhorar continuamente seu desempenho de SST
(veja a Cláusula 10);
f) reter informação documentada como evidência da implementação do programa de auditoria e os
resultados da auditoria.

OBSERVAÇÃO: Para mais informações sobre auditoria e a competência dos auditores, veja a ISO 19011.
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9.3 Análise pela administração

A alta administração deve analisar o sistema de gestão de SST da organização, em intervalos planejados, para
garantir sua contínua adequabilidade, adequação e eficácia.
A análise pela administração deve incluir a consideração de:
a) status das ações de análises anteriores pela direção;
b) mudanças em questões externas e internas que são relevantes para o sistema de gestão de SST, incluindo:
1) as necessidades e expectativas das partes interessadas;
2) requisitos legais e outros requisitos;
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3) riscos e oportunidades;
c) até que ponto a política e os objetivos de SST foram atingidos;
d) informações sobre o desempenho de SST, incluindo tendências em:
1) incidentes, não conformidades, ações corretivas e melhoria contínua;
2) resultados de monitoramento e medição;
3) resultados de avaliação de conformidade com requisitos legais e outros requisitos;
4) resultados de auditoria;
5) consulta e participação dos trabalhadores;
6) riscos e oportunidades;
e) adequação de recursos para manutenção de um sistema de gestão de SST efetivo;
f) comunicação(ões) relevante(s) com as partes interessadas;
g) oportunidades de melhoria contínua.

Os resultados da análise pela administração devem incluir decisões relacionadas a:


— contínua adequabilidade, adequação e eficácia do sistema de gestão de SST para atingir os resultados
pretendidos;
— oportunidades de melhoria contínua;
— qualquer necessidade de mudança no sistema de gestão de SST;
— recursos necessários;
— ações, se necessárias;
— oportunidades de melhorar a integração do sistema de gestão de SST com outros processos de negócios;
— qualquer implicação para a direção estratégica da organização.

A alta administração deve comunicar os resultados relevantes das análises pela direção aos trabalhadores e,
se existirem, aos representantes deles. (Veja 74.)
A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados das análises pela direção.

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10 Melhoria
10.1 Generalidades

A organização deve determinar oportunidades para melhoria (veja a Cláusula 9) e implementar as ações
necessárias para alcançar os resultados pretendidos do seu sistema de gestão de SST.

10.2 Incidente, não conformidade e ação corretiva

A organização deve estabelecer, implementar e manter processo(s), incluindo geração de relatórios,


investigação e tomada de ação, para determinar e gerenciar incidentes e não conformidades.
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Quando ocorre um incidente ou uma não conformidade, a organização deve:

a) reagir em tempo hábil ao incidente ou não conformidade e, conforme aplicável:


1) tomar medidas para controlá-lo e corrigi-lo;
2) lidar com as consequências;
b) avaliar, com a participação dos trabalhadores (veja 5.4) e o envolvimento de outras partes interessadas
relevantes, a necessidade de ação corretiva para eliminar a(s) causa(s) raiz do incidente ou não conformidade,
para que não ocorra novamente ou em outro lugar, fazendo o seguinte:
1) investigando o incidente ou analisando a não conformidade;
2) determinando a(s) causa(s) do incidente ou da não conformidade;
3) determinando se incidentes similares ocorreram, se existem não conformidades ou se poderiam vir a
ocorrer;
c) analisar as avaliações existentes de riscos de SST e outros riscos, conforme apropriado (veja 6.1);
d) determinar e implementar qualquer ação necessária, incluindo ação corretiva, de acordo com a hierarquia
de controles (veja 8.1.2) e a gestão de mudanças (veja 8.1.3);
e) avaliar riscos de SST relacionados a perigos novos ou modificados, antes de tomar ação;
f) analisar a eficácia de qualquer ação tomada, incluindo uma ação corretiva;
g) fazer mudanças no sistema de gestão de SST, se necessário.

As ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos ou potenciais efeitos dos incidentes ou não
conformidades encontradas.
A organização deve reter informação documentada como evidência:
— da natureza dos incidentes ou não conformidades e qualquer ação subsequente tomada;
— dos resultados de qualquer ação ou ação corretiva, incluindo sua eficácia.

A organização deve comunicar sua informação documentada aos trabalhadores relevantes e, se existirem,
aos representantes deles, e a outras partes interessadas relevantes.

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OBSERVAÇÃO: É possível que os relatórios e a investigação de incidentes sem demora desnecessária


permitam eliminar os perigos e minimizar os riscos associados de SST com a máxima brevidade.

10.3 Melhoria contínua

A organização deve melhorar continuamente a adequabilidade, adequação e eficácia do sistema de gestão de


SST, da seguinte forma:
a) aprimorando o desempenho de SST;
b) promovendo uma cultura que apoie um sistema de gestão de SST;
c) promovendo a participação dos trabalhadores ao implementar ações de melhoria contínua do sistema de
gestão de SST;
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d) comunicando os resultados relevantes de melhoria contínua aos trabalhadores e, se existirem, aos


representantes deles;
e) mantendo e retendo a informação documentada como evidência de melhoria contínua.

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Anexo A
(Informativo)

Orientações para uso deste documento


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A.1 Generalidades

As informações explicativas fornecidas neste anexo destinam-se a evitar erros de interpretação dos requisitos
contidos neste documento. Embora essas informações abordem e sejam consistentes com esses requisitos,
não se destinam a adicionar ou subtrair algo deles ou de alguma forma modificá-los.
Os requisitos neste documento precisam ser encarados da perspectiva dos sistemas e não deveriam ser
encarados isoladamente, ou seja, é possível que haja uma inter-relação entre os requisitos em uma cláusula e
os requisitos em outras cláusulas.

A.2 Referências normativas

Não há referências normativas neste documento. É possível consultar os documentos alistados na


Bibliografia para obter mais informações sobre diretrizes de SST e outras normas de sistemas de gestão da
ISO.

A.3 Termos e definições

Além dos termos e definições fornecidos na Cláusula 3, e para evitar mal-entendidos, são fornecidos abaixo
esclarecimentos sobre determinados conceitos.

a) “Contínuo” indica duração que ocorre durante determinado período, mas com intervalos de interrupção
(diferente de “continuado”, que indica duração sem interrupção). Portanto, “contínuo” é a palavra
apropriada a usar no contexto de melhoria.
b) A palavra “considerar” (e suas variações) significa que é necessário pensar sobre o tópico, mas é possível
excluí-lo, enquanto “levar em conta” (e suas variações) significa que é necessário pensar sobre o tópico, mas
não é possível excluí-lo.
c) As palavras “apropriado” e “aplicável” não são sinônimos. “Apropriado” (e suas variações) significa
adequado (para) e implica certo grau de liberdade, enquanto “aplicável” (e suas variações) significa relevante
ou com aplicação possível e implica que, se é possível executar, deve ser executado.
d) Este documento usa o termo “parte interessada”. O termo “interessado” é sinônimo, pois representa o
mesmo conceito.
e) A palavra “garantir” (e suas variações) significa que é possível delegar a responsabilidade, mas não a
responsabilização de certificar-se de que uma ação seja executada.
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f) “Informação documentada” inclui documentos e registros. Este documento usa a expressão “reter
informação documentada como evidência de...” (e suas variações) em referência a registros e a expressão
“deve ser mantido como informação documentada” (e suas variações) em referência a documentos,
incluindo procedimentos. A expressão “reter informação documentada como evidência de...” não é um
requisito de que as informações retidas atendam aos requisitos legais de evidências. Em vez disso, define o
tipo de registros que precisam ser retidos.
g) As atividades “sob o controle compartilhado da organização” são aquelas em que a organização
compartilha o controle sobre os meios ou métodos, ou a direção do trabalho realizado em relação ao seu
desempenho de SST, de forma consistente com seus requisitos legais e outros requisitos.
É possível que as organizações estejam sujeitas aos requisitos relacionados ao sistema de gestão de SST que
exigem o uso de termos específicos e seu significado. Se forem usados esses outros termos, a conformidade
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com este documento ainda será exigida.

A.4 Contexto da organização

A.4.1 Entendendo a organização e seu contexto

O entendimento do contexto de uma organização é usado para estabelecer, implementar, manter e melhorar
continuamente seu sistema de gestão de SST. É possível que as questões internas e externas sejam positivas
ou negativas e incluem condições, características ou circunstâncias variáveis que possivelmente afetam o
sistema de gestão de SST, por exemplo:
a) questões externas, como:
1) o ambiente cultural, social, político, jurídico, financeiro, tecnológico, econômico e natural e a
concorrência de mercado internacional, nacional, regional ou local;
2) introdução de novos concorrentes, contratados, subcontratados, fornecedores, e parceiros, novas
tecnologias, novas leis e o surgimento de novas profissões;
3) novos conhecimentos sobre produtos e seus efeitos sobre a saúde e segurança;
4) principais determinantes e tendências relevantes para a indústria ou o setor com impacto sobre a
organização;
5) relações com partes interessadas externas, bem como suas percepções e valores;
6) mudanças em relação a qualquer dos itens acima;
b) questões internas, como:
1) governança, estrutura organizacional, papéis e responsabilização;
2) políticas, objetivos e as estratégias em vigor para alcançá-los;
3) capacidades, entendidas em termos de recursos, conhecimento e competência (por exemplo, capital,
tempo, recursos humanos, processos, sistemas e tecnologias);
4) sistemas de informação, fluxos de informação e processos de tomada de decisão (formais e informais);
5) introdução de novos produtos, materiais, serviços, ferramentas, softwares, instalações e equipamentos;
6) relações com trabalhadores, bem como suas percepções e valores;
7) a cultura da organização;
8) normas, diretrizes e modelos adotados pela organização;
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9) a forma e a extensão das relações contratuais, incluindo, por exemplo, atividades terceirizadas;
10) regimes de tempo de trabalho;
11) condições de trabalho;
12) mudanças em relação a qualquer dos itens acima.

A.4.2 Entendendo as necessidades e expectativas dos trabalhadores e de outras partes


interessadas

É possível que as partes interessadas incluam, além dos trabalhadores:


a) autoridades legais e reguladoras (municipais, regionais, estaduais/provinciais, nacionais ou internacionais);
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b) organizações matrizes;
c) fornecedores, contratados e subcontratados;
d) representantes dos trabalhadores;
e) organizações dos trabalhadores (sindicatos) e dos empregadores;
f) proprietários, acionistas, clientes, visitantes, comunidade local e vizinhos da organização, bem como o
público em geral;
g) consumidores, serviços médicos e outros serviços comunitários, mídia, comunidade acadêmica,
associações empresariais e organizações não governamentais (ONGs);
h) organizações e profissionais de saúde e segurança no trabalho.

Algumas necessidades e expectativas são obrigatórias, por exemplo, por terem sido incorporadas em leis e
regulamentos. A organização pode também decidir concordar ou adotar voluntariamente outras
necessidades e expectativas (por exemplo, ao aderir a uma iniciativa voluntária). Depois que a organização
as adota, elas são abordadas durante o planejamento e estabelecimento do sistema de gestão de SST.

A.4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão de SST

Uma organização tem liberdade e flexibilidade de definir os limites e a aplicabilidade do sistema de gestão
de SST. Os limites e a aplicabilidade podem incluir a organização inteira ou parte(s) específica(s) dela, desde
que a alta administração daquela parte da organização tenha suas próprias funções, responsabilidades e
autoridades para estabelecer um sistema de gestão de SST.
A credibilidade do sistema de gestão de SST da organização dependerá da escolha dos limites. O escopo não
deveria ser utilizado para excluir atividades, produtos e serviços que têm ou possivelmente terão impacto
sobre o desempenho de SST da organização nem para evitar requisitos legais e outros requisitos. O escopo
é uma declaração factual e representativa das operações da organização, incluídas nos limites do sistema de
gestão de SST, que não deveria induzir as partes interessadas ao erro.

A.4.4 Sistema de gestão de SST

A organização retém a autoridade, responsabilização e autonomia para decidir como cumprirá os requisitos
deste documento, incluindo o nível de detalhes e a extensão em que:

a) estabelece um ou mais processos para ter confiança de que estão controlados, são executados conforme
planejado e atingem os resultados pretendidos do sistema de gestão de SST;
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b) integra requisitos do sistema de gestão de SST em seus vários processos de negócios (por exemplo, design
e desenvolvimento, aquisição, recursos humanos, vendas e marketing).
Se este documento for implementado para uma parte específica de uma organização, é possível usar as
políticas e os processos desenvolvidos por outras partes dela para atender aos requisitos do presente
documento, desde que sejam aplicáveis à parte específica que estará sujeita a eles e que cumpram os
requisitos deste documento. Os exemplos incluem políticas corporativas de SST, programas de educação,
treinamento e competência, e controles de aquisição.

A.5 Liderança e participação dos trabalhadores

A.5.1 Liderança e comprometimento


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A liderança e o comprometimento da alta administração da organização, incluindo a conscientização,


capacidade de resposta, suporte ativo e feedback, são essenciais para o sucesso do sistema de gestão de SST
e para alcançar seus resultados pretendidos. Portanto, os membros da alta administração têm
responsabilidades específicas nas quais precisam estar pessoalmente envolvidos ou que precisam dirigir.
Uma cultura que apoia o sistema de gestão de SST de uma organização é determinada, em grande parte, pela
alta administração e é o produto de valores individuais e grupais, atitudes, práticas gerenciais, percepções,
competências e padrões de atividades que determinam o comprometimento, o estilo e a proficiência do seu
sistema de gestão de SST. Ela é caracterizada, por exemplo, pela participação ativa dos trabalhadores,
cooperação e comunicações baseadas em confiança mútua, compartilhamento de percepções sobre a
importância do sistema de gestão de SST pelo envolvimento ativo na detecção de oportunidades de SST e
confiança na eficácia de medidas preventivas e de proteção. Um modo importante em que a alta
administração demonstra liderança é ao incentivar os trabalhadores a relatar incidentes, perigos, riscos e
oportunidades e ao protegê-los contra represálias, como ameaças de demissão ou ação disciplinar, quando
o fazem.

A.5.2 Política de SST

A política de SST é um conjunto de princípios declarados como compromissos nos quais a alta administração
delineia a direção de longo prazo da organização para apoiar e melhorar continuamente seu desempenho de
SST. A política de SST fornece um senso geral de direção, bem como uma estrutura para a organização
estabelecer seus objetivos e tomar ações para alcançar os resultados desejados do sistema de gestão de SST.
Esses compromissos refletem-se, então, nos processos que uma organização estabelece para garantir um
sistema de gestão de SST robusto, crível e confiável (atendendo também aos requisitos específicos deste
documento).
O termo “minimizar” é usado em relação aos riscos de SST para definir as aspirações da organização para
seu sistema de gestão de SST. O termo “reduzir” é usado para descrever o processo para alcançar isso.
Ao desenvolver sua política de SST, uma organização deveria considerar sua consistência e coordenação
com outras políticas.

A.5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais

Quem está envolvido no sistema de gestão de SST da organização deveria ter um entendimento claro do seu
papel, responsabilidade(s) e autoridade(s) para alcançar os resultados pretendidos do sistema de gestão de
SST.
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Embora a alta administração tenha a responsabilidade e autoridade gerais sobre o sistema de gestão de SST,
cada pessoa no local de trabalho precisa levar em conta não só a sua própria saúde e segurança, mas também
a saúde e a segurança de outras pessoas.
Quando dizemos que a alta administração é responsável queremos dizer que ela tem de responder pelas suas
decisões e atividades perante os órgãos diretivos da organização, as autoridades legais e, mais amplamente,
suas partes interessadas. Isso significa ter a responsabilidade final e tem a ver com a pessoa considerada
responsável se algo não for feito, não for feito corretamente, não funcionar ou falhar em alcançar seu
objetivo.
Os trabalhadores deveriam ser capacitados para relatar situações perigosas de modo que seja possível tomar
uma ação. Eles deveriam ser capazes de relatar preocupações às autoridades responsáveis, conforme
necessário, sem a ameaça de demissão, ação disciplinar ou outras represálias.
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Os papéis e as responsabilidades específicos identificados em 5.3 podem ser designados a uma pessoa,
compartilhados por várias pessoas ou designados a um membro da alta administração.

A.5.4 Consulta e participação dos trabalhadores

É possível que a consulta e participação dos trabalhadores e, se existirem, dos representantes deles, se tornem
fatores-chave para o sucesso de um sistema de gestão de SST e deveriam ser incentivadas em todos os
processos estabelecidos pela organização.
A consulta implica em comunicação bidirecional que envolve diálogos e conversas. A consulta envolve a
disponibilização das informações necessárias, em tempo hábil, para os trabalhadores e, se existirem, os
representantes deles, fornecendo feedback esclarecido que deve ser considerado pela organização antes de
uma tomada de decisão.
A participação permite que os trabalhadores contribuam para os processos de tomada de decisão sobre
medidas e mudanças propostas para o desempenho de SST.
O feedback sobre o sistema de gestão de SST depende da participação dos trabalhadores. A organização
deveria garantir que os trabalhadores em todos os níveis fossem incentivados a relatar situações perigosas,
possibilitando a aplicação de medidas preventivas e ações corretivas.
O recebimento de sugestões será mais efetivo se os trabalhadores não tiverem medo de ameaças de
demissão, ação disciplinar ou outras represálias ao fazê-lo.

A.6 Planejamento
A.6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
A.6.1.1 Generalidades

O planejamento não é um evento único, mas um processo em andamento, antecipando-se às mudanças nas
circunstâncias e determinando continuamente os riscos e as oportunidades, tanto para os trabalhadores
como para o sistema de gestão de SST.
É possível que os efeitos indesejados incluam lesões e doenças relacionadas ao trabalho, não conformidade
com requisitos legais e outros requisitos ou dano à reputação.
O planejamento considera os relacionamentos e as interações entre as atividades e os requisitos para o
sistema de gestão como um todo.

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As oportunidades de SST tratam da identificação de perigos, como eles são comunicados e a análise e
mitigação de perigos conhecidos. Outras oportunidades tratam de estratégias de melhoria do sistema.
Estes são alguns exemplos de oportunidades de melhorar o desempenho de SST:
a) funções de inspeção e auditoria;
b) análise de perigo do trabalho (análise de segurança do trabalho) e avaliações relacionadas à tarefa;
c) melhoria do desempenho de SST aliviando o trabalho monótono ou o trabalho em um ritmo
predeterminado e potencialmente perigoso;
d) permissão de trabalho e outros métodos de reconhecimento e controle;
e) investigação de incidentes ou não conformidade e ações corretivas;
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f) avaliações ergonômicas e outras relacionadas à prevenção de lesões. Estes são outros exemplos de
oportunidades de melhorar o desempenho de SST:
— integração dos requisitos de saúde e segurança no trabalho no primeiro estágio do ciclo de vida de
planeamento de instalações, equipamentos ou processos para relocalização de instalações, redesenho de
processo ou substituição de máquinas e fábricas;
— integração dos requisitos de saúde e segurança no trabalho no primeiro estágio do planejamento para
relocalização de instalações, redesenho de processo ou substituição de máquinas e fábricas;
— uso de novas tecnologias para melhorar o desempenho de SST;
— melhoria da cultura de saúde e segurança no trabalho, por exemplo, ampliando a competência relacionada
a saúde e segurança no trabalho além dos requisitos ou incentivando os trabalhadores a relatar os incidentes
em tempo hábil;
— melhoria da visibilidade do apoio da alta administração ao sistema de gestão de SST;
— aprimoramento de processo(s) de investigação de incidentes;
— melhoria de processo(s) de consulta e participação dos trabalhadores;
— benchmarking, incluindo a consideração do desempenho passado da própria organização e de outras
organizações;
— colaboração com fóruns que se concentram em tópicos relacionados à saúde e segurança no trabalho.

A.6.1.2 Identificação de perigos e avaliação de riscos e oportunidades

A.6.1.2.1 Identificação de perigo

A identificação proativa e contínua de perigos começa no estágio de projeto conceitual de qualquer novo
local de trabalho, instalação, produto ou organização. Ela deveria continuar à medida que o projeto é
detalhado e, então, entra em operação, além de continuar em andamento durante todo o seu ciclo de vida
para refletir as atividades atuais, em mudança e futuras.
Embora este documento não aborde a segurança do produto (ou seja, a segurança para os usuários finais
dos produtos), os perigos para os trabalhadores que ocorrem durante a fabricação, construção, montagem
ou teste de produtos deveriam ser considerados.
A identificação de perigos ajuda a organização a reconhecer e compreender os perigos no local de trabalho
e para os trabalhadores, a fim de avaliar, priorizar e eliminar perigos ou reduzir riscos de SST.

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É possível que os perigos sejam físicos, químicos, biológicos, psicossociais, mecânicos, elétricos ou baseados
em movimento e energia.
A lista encontrada em 6.1.2.1 não é exaustiva.
OBSERVAÇÃO: A numeração dos itens a) a f) da lista a seguir não corresponde exatamente à numeração
dos itens da lista encontrada em 6.1.2.1.
O(s) processo(s) de identificação de perigos da organização deveria(m) considerar:
a) atividades e situações rotineiras e não rotineiras:
1) atividades e situações rotineiras criam perigos por meio de operações cotidianas e atividades normais
de trabalho;
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2) atividades e situações não rotineiras são ocasionais ou não planejadas;


3) é possível que atividades de curto ou longo prazo criem diferentes perigos;
b) fatores humanos:
1) referem-se às capacidades, limitações e outras características humanas;
2) deveriam ser aplicadas informações em ferramentas, máquinas, sistemas, atividades e ambientes para
uso humano seguro e confortável;
3) deveriam tratar de três aspectos: a atividade, o trabalhador e a organização, e como esses interagem e
afetam a saúde e segurança no trabalho;
c) perigos novos ou modificados:
1) é possível que surjam quando os processos de trabalho estão deteriorados, são modificados, adaptados
ou evoluem em resultado de familiaridade ou mudança de circunstâncias;
2) entendendo como o trabalho realmente é feito (por exemplo, observando e debatendo os perigos com
os trabalhadores), é possível identificar se os riscos de SST estão aumentando ou diminuindo;
d) situações de emergência potenciais:
1) situações não planejadas ou não programadas que exijam resposta imediata (por exemplo, uma
máquina que pega fogo no local de trabalho ou um desastre natural na vizinhança do local de trabalho
ou em outro local onde os trabalhadores estejam realizando atividades relacionadas ao trabalho);
2) incluem situações como distúrbios civis em um local em que os trabalhadores estão realizando
atividades relacionadas ao trabalho e que exijam sua evacuação urgente;
e) pessoas:
1) aqueles na vizinhança do local de trabalho que poderiam ser afetados pelas atividades da organização
(por exemplo, transeuntes, contratados ou vizinhos imediatos);
2) trabalhadores em um local que não está sob o controle direto da organização, como trabalhadores
remotos ou que viajam para realizar atividades relacionadas ao trabalho em outro local (por exemplo,
trabalhadores postais, motoristas de ônibus, pessoal de serviço que viaja e trabalha no local do cliente);
3) trabalhadores domiciliares ou aqueles que trabalham sozinhos;
f) mudanças no conhecimento e em informações sobre perigos:
1) é possível que as fontes de conhecimento, informação e novo entendimento sobre perigos incluam
literatura publicada, pesquisa e desenvolvimento, feedback dos trabalhadores e análise da experiência
operacional da própria organização;
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2) é possível que essas fontes forneçam novas informações sobre os perigos e riscos de SST.

A.6.1.2.2 Avaliação de riscos de SST e outros riscos ao sistema de gestão de SST

É possível que uma organização use diferentes métodos para avaliar riscos de SST como parte de sua
estratégia global para lidar com diversos perigos ou atividades. O método e a complexidade da avaliação não
dependem do tamanho da organização, mas dos perigos associados às atividades dela.
Outros riscos ao sistema de gestão de SST também deveriam ser avaliados usando métodos apropriados.
Os processos para avaliação do risco ao sistema de gestão de SST deveriam considerar as operações e
decisões do dia a dia (por exemplo, picos no fluxo de trabalho, reestruturação), bem como questões externas
(por exemplo, mudança econômica). É possível que as metodologias incluam consulta contínua aos
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trabalhadores afetados pelas atividades do dia a dia (por exemplo, mudanças na carga de trabalho),
monitoramento e comunicação de novos requisitos legais e outros requisitos (por exemplo, reforma
regulamentar, revisões de acordos coletivos de trabalho relacionados à saúde e segurança no trabalho) e
garantia de recursos para atender às necessidades existentes e em mudança (por exemplo, treinamento ou
aquisição de novos equipamentos ou suprimentos aprimorados).

A.6.1.2.3 Avaliação de oportunidades de SST e outras oportunidades para o sistema de gestão de


SST

O processo de avaliação deveria considerar as oportunidades de SST e outras oportunidades determinadas,


seus benefícios e potencial para melhorar o desempenho de SST.

A.6.1.3 Determinação de requisitos legais e outros requisitos

a) É possível que os requisitos legais incluam:


1) legislação (nacional, regional ou internacional), incluindo leis e regulamentos;
2) decretos e diretivas;
3) ordens emitidas por órgãos reguladores;
4) alvarás, licenças ou outras formas de autorização;
5) sentenças de juízes ou tribunais administrativos;
6) tratados, convenções, protocolos;
7) acordos coletivos de trabalho.
b) É possível que outros requisitos incluam:
1) os requisitos da organização;
2) condições contratuais;
3) contratos de emprego;
4) contratos com as partes interessadas;
5) contratos com autoridades de saúde;
6) normas não regulamentares, normas de consenso e diretrizes;
7) princípios voluntários, códigos de prática, especificações técnicas, tratados;
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8) compromissos públicos da organização ou de sua organização matriz.

A.6.1.4 Planejamento de ações

As ações planejadas deveriam ser gerenciadas primariamente por meio do sistema de gestão de SST e
deveriam envolver a integração com outros processos de negócios, como aqueles estabelecidos para a gestão
do meio ambiente, da qualidade, da continuidade de negócios, do risco e de recursos financeiros ou
humanos. Espera-se que a implementação das ações tomadas atinja os resultados pretendidos do sistema de
gestão de SST.
Quando a avaliação de riscos de SST e de outros riscos identifica a necessidade de controles, a atividade de
planejamento determina como esses são implementados na operação. (Veja a Cláusula 8.) Por exemplo, ela
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determina se deve incorporar esses controles em instruções de trabalho ou em ações para melhorar a
competência. É possível que outros controles assumam a forma de medição ou monitoramento. (Veja
Cláusula 9.)
As ações para abordar riscos e oportunidades também deveriam ser consideradas na gestão de mudanças
(veja 8.1.3) para garantir que não haja consequências não intencionais resultantes.

A.6.2 Objetivos de SST e planejamento para alcançá-los

A.6.2.1 Objetivos de SST

Os objetivos são estabelecidos para manter e melhorar o desempenho de SST. Os objetivos deveriam ser
vinculados aos riscos e oportunidades e aos critérios de desempenho que a organização identificou como
necessários para atingir os resultados pretendidos do sistema de gestão de SST.
É possível integrar os objetivos de SST a outros objetivos de negócios e eles deveriam ser definidos em
funções e níveis relevantes. É possível que os objetivos sejam estratégicos, táticos ou operacionais:
a) é possível definir objetivos estratégicos para melhorar o desempenho geral do sistema de gestão de SST
(por exemplo, para eliminar a exposição ao ruído);
b) é possível definir objetivos táticos em nível de instalação, projeto ou processo (por exemplo, para reduzir
o ruído na fonte);
c) é possível definir objetivos operacionais no nível de atividade (por exemplo, enclausurando máquinas
individuais para reduzir o ruído).
É possível fazer uma medição qualitativa ou quantitativa dos objetivos de SST. É possível que as medições
qualitativas sejam aproximações, como aquelas obtidas a partir de levantamentos, entrevistas e observações.
A organização não é obrigada a estabelecer objetivos de SST para todo risco e oportunidade que ela
determinar.

A.6.2.2 Planejamento para alcançar os objetivos de SST

É possível que a organização faça planos para alcançar objetivos de forma individual ou coletiva. É possível
desenvolver planos para vários objetivos, se necessário.
A organização deveria examinar os recursos necessários (por exemplo, financeiros, humanos, de
equipamentos, de infraestrutura) para alcançar seus objetivos.
Se possível, cada objetivo deveria ser associado a um indicador, possivelmente do tipo estratégico, tático ou
operacional.
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A.7 Suporte

A.7.1 Recursos

Os exemplos de recursos incluem humanos, naturais, de infraestrutura, tecnológicos e financeiros.


Os exemplos de infraestrutura incluem os prédios, fábricas, equipamentos, serviços públicos, sistemas de
tecnologia da informação e comunicações e sistemas de contenção de emergência da organização.

A.7.2 Competência

A competência dos trabalhadores deveria incluir o conhecimento e as habilidades necessários para identificar
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apropriadamente os perigos e lidar com os riscos de SST associados ao seu trabalho e local de trabalho.
Ao determinar a competência de cada papel, a organização deveria levar em conta coisas como:
a) a educação, o treinamento, a qualificação e a experiência necessários para assumir o papel e o novo
treinamento necessário para manter a competência;
b) o ambiente de trabalho;
c) as medidas preventivas e de controle resultantes do(s) processo(s) de avaliação de risco;
d) os requisitos aplicáveis ao sistema de gestão de SST;
e) os requisitos legais e outros requisitos;
f) a política de SST;
g) as consequências potenciais da conformidade e da não conformidade, incluindo o impacto na saúde e
segurança dos trabalhadores;
h) o valor da participação dos trabalhadores no sistema de gestão de SST com base no seu conhecimento e
habilidade;
i) os deveres e responsabilidades associados aos papéis;
j) capacidades individuais, incluindo experiência, competências linguísticas, alfabetização e diversidade;
k) a atualização relevante da competência necessária devido ao contexto ou a mudanças de trabalho.
Os trabalhadores são capazes de ajudar a organização na determinação da competência necessária para os
papéis.
Os trabalhadores deveriam ter a competência necessária para se afastar de situações de perigo iminente e
grave. Para essa finalidade, é importante que os trabalhadores recebam treinamento suficiente sobre os
perigos e riscos associados ao seu trabalho.
Conforme apropriado, os trabalhadores deveriam receber o treinamento necessário para capacitá-los a
desempenhar de forma efetiva suas funções representativas para saúde e segurança no trabalho.
Em muitos países, é um requisito legal fornecer treinamento sem custos aos trabalhadores.

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A.7.3 Conscientização

Além dos trabalhadores (especialmente os temporários), os contratados, visitantes e quaisquer outras partes
deveriam estar cientes dos riscos de SST aos quais estão expostos.

A.7.4 Comunicação

O(s) processo(s) de comunicação estabelecido(s) pela organização deveria(m) permitir a coleta, atualização
e difusão de informações. Isso deveria garantir que informações relevantes fossem fornecidas, recebidas e
entendidas por todos os trabalhadores e partes interessadas relevantes.
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A.7.5 Informação documentada

É importante manter a complexidade da informação documentada ao nível mínimo possível para garantir,
ao mesmo tempo, a eficácia, eficiência e simplicidade.
Isso deveria incluir a informação documentada referente ao planejamento para atender a requisitos legais e
outros requisitos e às avaliações da eficácia dessas ações.
As ações descritas em 7.5.3 são especialmente voltadas para evitar o uso não intencional de informação
documentada obsoleta.
Os exemplos de informações confidenciais incluem informações pessoais e médicas.

A.8 Operação

A.8.1 Planejamento e controle operacionais

A.8.1.1 Generalidades

Planejamento e controle operacionais dos processos precisam ser estabelecidos e implementados conforme
necessário para aprimorar a saúde e segurança no trabalho, eliminando perigos ou, se não for possível,
reduzindo os riscos de SST a níveis tão baixos quanto razoavelmente praticável para as áreas e atividades
operacionais.
Os exemplos de controle operacional dos processos incluem:
a) o uso de procedimentos e sistemas de trabalho;
b) garantir a competência dos trabalhadores;
c) estabelecer programas manutenção e inspeção preventivos ou preditivos;
d) especificações para a aquisição de bens e serviços;
e) aplicação de requisitos legais e outros requisitos ou de instruções dos fabricantes para os equipamentos;
f) controles de engenharia e administrativos;
g) adaptação do trabalho aos trabalhadores; por exemplo:
1) definindo ou redefinindo como o trabalho é organizado;
2) pela indução de novos trabalhadores;
3) definindo ou redefinindo processos e ambientes de trabalho;
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4) usando abordagens ergonômicas ao projetar ou modificar locais de trabalho, equipamentos, etc.

A.8.1.2 Eliminando perigos e reduzindo riscos de SST

A hierarquia de controles tem o objetivo de fornecer uma abordagem sistemática para melhorar a saúde e
segurança no trabalho, eliminar perigos e reduzir ou controlar os riscos de SST. Cada controle é considerado
menos efetivo do que aquele antes dele. É comum combinar vários controles para conseguir reduzir os
riscos de SST a um nível tão baixo quanto razoavelmente praticável.
São fornecidos os seguintes exemplos para ilustrar medidas que é possível implementar em cada nível.
a) Eliminação: remover o perigo; parar de usar produtos químicos perigosos; aplicar abordagens
ergonômicas ao planejamento de novos locais de trabalho; eliminar trabalho monótono ou trabalho que
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causa estresse negativo; remover empilhadeiras de uma área.


b) Substituição: substituir o perigo por algo menos perigoso; mudar de respostas a reclamações de clientes
para orientação online; combater riscos de SST na fonte; adaptar-se ao progresso técnico (por exemplo,
substituir tinta à base de solvente por tinta à base de água; trocar material de piso escorregadio; reduzir os
requisitos de tensão do equipamento).
c) Controles de engenharia, reorganização do trabalho ou ambos: isolar as pessoas do perigo; implementar
medidas de proteção coletivas (por exemplo, isolamento, proteção de máquinas, sistemas de ventilação);
cuidar do manuseio mecânico; reduzir o ruído; proteger contra quedas de altura usando trilhos de proteção;
reorganizar o trabalho para evitar que as pessoas trabalhem sozinhas, em horas de trabalho ou carga de
trabalho insalubres ou para evitar a vitimização.
d) Controles administrativos, incluindo treinamento: realizar inspeções periódicas de equipamentos de
segurança; realizar treinamento para prevenir o bullying e o assédio; gerenciar a coordenação de saúde e
segurança com as atividades dos subcontratados; realizar treinamento de indução; administrar licenças de
condução de empilhadeiras; fornecer instruções sobre como relatar incidentes, não conformidades e
vitimização sem medo de retaliação; mudar os padrões de trabalho (por exemplo, turnos) dos trabalhadores;
gerenciar um programa de vigilância médica ou sanitária para trabalhadores que tenham sido identificados
como em risco (por exemplo, relacionado à audição, vibração do braço e/ou da mão, distúrbios
respiratórios, doenças da pele ou exposição); fornecer instruções apropriadas aos trabalhadores (por
exemplo, processos de controle de entrada).
e) Equipamento de proteção individual (EPI): fornecimento de EPIs adequados, incluindo roupas e
instruções para utilização e manutenção de EPIs (por exemplo, calçados de segurança, óculos de segurança,
proteção auditiva, luvas).

A.8.1.3 Gestão de mudanças

O objetivo de um processo de gestão de mudanças é melhorar a saúde e segurança no trabalho, minimizando


a introdução de novos perigos e riscos de SST no ambiente de trabalho à medida que ocorrem mudanças
(por exemplo, na tecnologia, equipamento, instalações, práticas e procedimentos de trabalho, especificações
de design, matéria-prima, pessoal, normas ou regulamentos). Dependendo da natureza de uma mudança
esperada, a organização pode usar metodologias apropriadas (por exemplo, análise de projeto) para avaliar
os riscos e as oportunidades de SST relacionados à mudança. É possível que um resultado do planejamento
seja a necessidade de gerenciar a mudança. (Veja 6.1.4.)

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A.8.1.4 Aquisição

A.8.1.4.1 Generalidades

O(s) processo(s) de aquisição deveria(m) ser usado(s) para determinar, avaliar e eliminar perigos e reduzir
riscos de SST associados, por exemplo, a produtos, materiais ou substâncias perigosos, matérias-primas,
equipamentos ou serviços antes de sua introdução no local de trabalho.
O(s) processo(s) de aquisição da organização deveria(m) abordar requisitos como, por exemplo,
suprimentos, equipamentos, matérias-primas e outros bens e serviços relacionados que são adquiridos pela
organização em conformidade com o sistema de gestão de SST dela. O processo também deveria abordar
necessidades de consulta (veja 5.4) e comunicação (veja 7.4).
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A organização deveria verificar se os equipamentos, as instalações e os materiais são seguros para uso pelos
trabalhadores, garantindo que:
a) o equipamento seja entregue de acordo com a especificação e testado para garantir que funciona como
pretendido;
b) as instalações sejam comissionadas para garantir que funcionem conforme projetadas;
c) os materiais sejam entregues de acordo com suas especificações;
d) quaisquer requisitos de uso, precauções ou outras medidas de proteção sejam comunicadas e
disponibilizadas.

A.8.1.4.2 Contratados

A necessidade de coordenação reconhece que alguns contratados (ou seja, provedores externos) possuem
conhecimentos, habilidades, métodos e meios especializados.
Os exemplos de atividades e operações de contratados incluem manutenção, construção, operações,
segurança, limpeza e várias outras funções. É possível que os contratados também incluam consultores ou
especialistas em funções administrativas, contábeis e outras. A designação de atividades a contratados não
elimina a responsabilidade da organização pela saúde e segurança no trabalho dos trabalhadores.
É possível que uma organização consiga coordenar as atividades de seus contratados pelo uso de contratos
que definam claramente as responsabilidades das partes envolvidas. É possível que uma organização use
uma variedade de ferramentas para garantir o desempenho de SST dos contratados no local de trabalho (por
exemplo, mecanismos de outorga de contrato ou critérios de pré-qualificação que considerem o desempenho
passado em saúde e a segurança, treinamento em segurança ou capacidades de saúde e segurança, bem como
requisitos de contratos diretos).
Ao coordenar com os contratados, a organização deveria considerar a existência de relatórios de perigos
entre ela e seus contratados, controlando o acesso de trabalhadoras a áreas perigosas, e procedimentos a
executar em emergências. A organização deveria especificar como o contratado coordenará suas atividades
com os processos do sistema de gestão de SST da própria organização (por exemplo, aqueles utilizados para
controle de entrada, entrada em espaço confinado, avaliação de exposição e gestão de segurança de processo)
e para o relatório de incidentes.
A organização deveria verificar se os contratados são capazes de realizar suas tarefas antes de poderem
prosseguir com seu trabalho; por exemplo, deve verificar se:
a) os registros de desempenho de SST são satisfatórios;

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b) os critérios de qualificação, experiência e competência dos trabalhadores são especificados e foram


atendidos (por exemplo, por meio de treinamento);
c) os recursos, equipamentos e preparativos para o trabalho são adequados e estão prontos para o trabalho
prosseguir.

A.8.1.4.3 Terceirização

Ao terceirizar, a organização precisa ter o controle das funções e processos terceirizados para alcançar o(s)
resultado(s) pretendido(s) do sistema de gestão de SST. Nas funções e processos terceirizados, a
responsabilidade pela conformidade com os requisitos deste documento continua sendo da organização.
A organização deveria estabelecer a extensão do controle sobre a(s) função(ões) ou o(s) processo(s)
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terceirizado(s) com base em fatores como:


— a habilidade da organização externa de atender aos requisitos do sistema de gestão de SST da organização;
— a competência técnica da organização em definir controles apropriados ou avaliar a adequação de
controles;
— o efeito potencial que o processo ou a função terceirizado terá sobre a capacidade da organização de
alcançar o resultado pretendido do sistema de gestão de SST;
— o grau de compartilhamento do processo ou função terceirizado;
— a capacidade da organização de atingir o controle necessário pela aplicação do seu processo de aquisição;
— oportunidades de melhoria.
Em alguns países, os requisitos legais tratam de funções ou processos terceirizados.

A.8.2 Preparação e resposta a emergências

É possível que os planos de preparação para emergências incluam eventos naturais, técnicos e provocados
pelo homem que ocorrem dentro e fora do horário normal de trabalho.

A.9 Avaliação de desempenho

A.9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho

A.9.1.1 Generalidades

Para atingir os resultados pretendidos do sistema de gestão de SST, os processos deveriam ser monitorados,
medidos e analisados.
a) É possível que os exemplos do que pode ser monitorado e medido incluam, por exemplo:
1) reclamações de saúde ocupacional, saúde dos trabalhadores (por meio de vigilância) e ambiente de
trabalho;
2) incidentes, lesões, doenças e reclamações relacionados ao trabalho, incluindo tendências;
3) a eficácia de controles operacionais e exercícios de emergência ou a necessidade de modificar ou
introduzir novos controles;
4) competência.

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b) É possível que os exemplos do que pode ser monitorado e medido para avaliar o cumprimento dos
requisitos legais incluam, por exemplo:
1) requisitos legais identificados (por exemplo, se todos os requisitos legais foram determinados e se a
informação documentada da organização é mantida atualizada);
2) acordos coletivos de trabalho (se forem legalmente vinculantes);
3) o status das falhas de conformidade identificadas.
c) É possível que os exemplos do que pode ser monitorado e medido para avaliar o cumprimento de outros
requisitos incluam, por exemplo:
1) acordos coletivos de trabalho (se não forem legalmente vinculantes);
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2) normas e códigos;
3) políticas, regras e regulamentos corporativos e outros;
4) requisitos de seguros.
d) Os critérios são os padrões com os quais a organização pode comparar seu desempenho.
1) Os exemplos são benchmarks em relação a:
i) outras organizações;
ii) normas e códigos;
iii) os códigos e objetivos da própria organização;
iv) estatísticas de SST.
2) Para medir critérios, normalmente são usados indicadores. Exemplos:
i) Se o critério é uma comparação de incidentes, a organização pode optar por analisar a frequência, o
tipo, a gravidade ou número de incidentes. Daí, o indicador poderia ser a taxa determinada dentro de
cada um desses critérios.
ii) Se o critério é uma comparação de conclusões de ações corretivas, o indicador poderia ser a
porcentagem concluída a tempo.
É possível que o monitoramento envolva verificação contínua, supervisão, observação crítica ou
determinação do status para identificar mudanças em relação ao nível de desempenho exigido ou esperado.
É possível que o monitoramento seja aplicado ao sistema de gestão de SST, a processos ou a controles. Os
exemplos incluem o uso de entrevistas, análises da informação documentada e observações do trabalho que
está sendo realizado.
A medição geralmente envolve a designação de números a objetos ou eventos. É a base de dados
quantitativos e geralmente está associada à avaliação de desempenho de programas de segurança e vigilância
sanitária. Os exemplos incluem o uso de equipamentos calibrados ou verificados para medir a exposição a
uma substância perigosa ou o cálculo da distância segura de um perigo.
A análise é o processo de examinar dados para revelar relacionamentos, padrões e tendências. É possível
que isso signifique o uso de operações estatísticas, incluindo informações de outras organizações similares,
para ajudar a tirar conclusões a partir dos dados. Esse processo é mais frequentemente associado a atividades
de medição.
A avaliação de desempenho é uma atividade realizada para determinar a adequabilidade, adequação e eficácia
do assunto em atingir os objetivos estabelecidos do sistema de gestão de SST.

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A.9.1.2 Avaliação de conformidade

É possível que a frequência e periodicidade das avaliações de conformidade variem dependendo da


importância do requisito, de variações nas condições de operação, mudanças nos requisitos e outros
requisitos e do desempenho passado da organização. É possível que uma organização use uma variedade de
métodos para manter seu conhecimento e entendimento de seu status de conformidade.

A.9.2 Auditoria interna

A extensão do programa de auditoria deveria ser baseada na complexidade e no nível de maturidade do


sistema de gestão de SST.
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É possível que uma organização estabeleça a objetividade e imparcialidade da auditoria interna criando
processo(s) que separe(m) os papéis dos auditores como auditores internos de suas atribuições normais
designadas ou que ela use pessoas externas para essa função.

A.9.3 Análise pela administração

Os termos usados em relação à análise pela administração deveriam ser entendidos como segue:
a) “adequabilidade” refere-se a como o sistema de gestão de SST é adequado à organização, sua operação,
sua cultura e sistemas de negócio;
b) “adequação” indica se o sistema de gestão de SST foi implementado de forma apropriada;
c) “eficácia” indica se o sistema de gestão de SST está atingindo o resultado pretendido.
Os tópicos de análise pela administração alistados em 9.3 a) a g) não precisam ser tratados todos de uma
vez. A organização deveria determinar quando e como esses tópicos são tratados.

A.10 Melhoria
A.10.1 Generalidades

A organização deveria considerar os resultados da análise e avaliação de desempenho de SST, avaliação de


conformidade, auditoria interna e análise pela administração ao agir para melhorar.
Os exemplos de melhoria incluem ação corretiva, melhoria contínua, mudança revolucionária, inovação e
reorganização.

A.10.2 Incidente, não conformidade e ação corretiva

Podem existir processos separados para investigações de incidentes e análises de não conformidades ou eles
podem ser combinados como um processo único, dependendo dos requisitos da organização.
É possível que os exemplos de incidentes, não conformidades e ações corretivas incluam, por exemplo:
a) incidentes: queda do mesmo nível com ou sem lesão; perna quebrada; asbestos e; perda de audição; danos
a edifícios ou veículos a partir dos quais é possível que surjam riscos de SST;

b) não conformidades: equipamento de proteção que não funciona corretamente; falha em cumprir
requisitos legais e outros requisitos; procedimentos prescritos que não estão sendo seguidos;

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c) ações corretivas (conforme indicadas pela hierarquia de controles; veja 8.1.2): eliminação de perigos;
substituição por materiais menos perigosos; novo projeto ou modificação de equipamentos ou ferramentas;
desenvolvimento de procedimentos; melhoria da competência dos trabalhadores afetados; mudança na
frequência de uso; uso de equipamento de proteção individual.
A análise de causa raiz refere-se à prática de explorar todos os possíveis fatores associados a um incidente
ou não conformidade perguntando o que aconteceu, como aconteceu e por que aconteceu, para fornecer
informações sobre o que é possível fazer para evitar que aconteça novamente.
Ao determinar a causa raiz de um incidente ou não conformidade, a organização deveria usar métodos
adequados à natureza do incidente ou não conformidade sendo analisado. O foco da análise de causa raiz é
a prevenção. É possível que essa análise identifique várias falhas que contribuíram, incluindo fatores
relacionados a comunicação, competência, fadiga, equipamento ou procedimentos.
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A análise da eficácia de ações corretivas [veja 10.2 f)] refere-se à medida que as ações corretivas
implementadas controlam adequadamente a(s) causa(s) raiz.

A.10.3 Melhoria contínua

Os exemplos de questões de melhoria contínua incluem, por exemplo:


a) nova tecnologia;
b) boas práticas internas e externas à organização;
c) sugestões e recomendações de partes interessadas;
d) novo conhecimento e entendimento de questões relacionadas a saúde e segurança no trabalho;
e) materiais novos ou melhores;
f) mudanças nas capacidades ou competências dos trabalhadores;
g) alcançar melhor desempenho com menos recursos (ou seja, simplificação, racionalização, etc.).

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Bibliografia

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[2] ISO 9001, Quality management systems — Requirements
[3] ISO 14001, Environmental management systems — Requirements with guidance for use
[4] ISO 19011, Guidelines for auditing management systems
[5] ISO 20400, Sustainable procurement — Guidance
[6] ISO 26000, Guidance on social responsibility
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[7] ISO 31000, Risk management — Guidelines


[8] ISO 37500, Guidance on outsourcing
[9] ISO 39001, Road traffic safety (RTS) management systems — Requirements with guidance for use
[10] ISO Guide 73:2009, Risk management — Vocabulary
[11] IEC 31010, Risk management — Risk assessment techniques
[12] ILO. Guidelines on occupational safety and health management systems, ILO-OSH 2001. 2nd ed.
International Labour Office, Geneva, 2009. Disponível em: http://www.ilo.org/safework/info/standards-
and-instruments/WCMS 107727/lang--en/index.htm
[13] ILO. International Labour Standards (including those on occupational safety and health). International
Labour Office, Geneva. Disponível em: http://www.ilo.org/normlex (clique em “instruments” e em
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[14] OHSAS 18001. Occupational health and safety management systems — Requirements. 2nd ed. OHSAS
Project Group, London, July 2007, ISBN 978 0 580 50802 8
[15] OHSAS 18002. Occupational health and safety management systems — Guidelines for the
implementation of OHSAS 18001:2007. 2nd ed. OHSAS Project Group, London, Nov 2008, ISBN 978 0
580 61674 7

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Índice alfabético de termos


auditoria 3.32 organização 3.1
competência 3.23 terceirizar 3.29
conformidade 3.33 participação 3.4
consulta 3_5 desempenho 3.27
melhoria contínua 3.37 política 3.14
contratado 3.7 procedimento 3.26
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ação corretiva 3.36 processo 3.25


informação documentada 3.24 requisito 3.8
eficácia 3.13 risco 3.20
perigo 3.19 alta administração 3.12
incidente 3.35 trabalhador 3.3
lesões e doenças 3.18 local de trabalho 3.6
parte interessada 3.2
requisitos legais e outros requisitos 3.9
sistema de gestão 3.10
medição 3.31
monitoramento 3.30
não conformidade 3.34
objetivo 3.16
sistema de gestão de saúde e segurança no trabalho 3.11
sistema de gestão de SST
objetivo de saúde e segurança no trabalho 3.17
objetivo de SST
oportunidade de saúde e segurança no trabalho 3.22
oportunidade de SST
desempenho de saúde e segurança no trabalho 3.28
desempenho de SST
política de saúde e segurança no trabalho 3.15
política de SST
risco de saúde e segurança no trabalho 3.21
risco de SST

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