Urba 01
Urba 01
Urba 01
Nome:
Código:
Disciplina: Urbanismo
Ano de frequência: 40
2º Trabalho
Docente:
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução......................................................................................................................1
1.1. Objectivos......................................................................................................................2
1.1.1. Geral...........................................................................................................................2
1.1.2. Específicos..................................................................................................................2
1.2. Metodologia...................................................................................................................2
2. Desenvolvimento............................................................................................................3
2.1. Conceitos:.......................................................................................................................3
2.1.2. Um bairro numa cidade do Norte do país para abordar asuntos relacionados com a
melhoria (qualidade de vida devido existencia de urbanismo ou urbaniza).............................4
2.1.3. Outro bairro numa cidade do centro do país e falar sobre baixa (qualidade de vida
devido a nao existência de urbanização)..................................................................................5
3. Conclusão.......................................................................................................................8
4. Referencias bibliográficas..............................................................................................9
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1. Introdução
O processo de urbanização intenso e rápido que ocorreu ao longo do século XX tem provocado
muitas transformações no tocante ao espaço urbano, nas questões sociais, económicas, culturais e
ambientais das cidades, comprometendo a qualidade de vida dos habitantes.
A temática da qualidade de vida vem abrindo espaço e aumentando o interesse nos discursos
políticos e académicos, pois os problemas urbanos tornam insustentável a continuidade desse
processo sem a adopção de políticas públicas condizentes com a situação instalada.
A análise da qualidade de vida envolve a compreensão de seu conceito por ser polissémico, as
variadas perspectivas de avaliação, assim como a sua evolução para se chegar à possibilidade de
utilização no planejamento do desenvolvimento social, económico e urbano. Por meio de uso de
indicadores como parâmetros de medição de grau de necessidades da população, permite-se a
detecção de desigualdades socioespaciais, proporcionando bases para a elaboração de estratégias
para melhorar o bem-estar dos habitantes das cidades.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Analisar a problemática decorrente do processo de urbanização e da aplicabilidade da
política urbana em desenvolvimento no país;
1.1.2. Específicos
Identificar um bairro numa cidade do Norte do país para abordar assuntos relacionados
com a melhoria (qualidade de vida devido existência de urbanismo ou Urbaniza);
Identificar um outro bairro numa cidade do centro do país e falar sobre baixa (qualidade
de vida devido a não existência de urbanização)
1.2. Metodologia
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2. Desenvolvimento
2.1. Conceitos:
2.1.1. Relação entre a urbanização e a qualidade de vida dos cidadãos.
O termo “qualidade de vida” é bastante amplo e diverso e não se conseguiu uma definição certa
pelos estudiosos, porque ele abrange várias áreas da vida, tais como saúde, educação, arquitetura,
urbanismo, meio ambiente, lazer, gastronomia, esportes. Assim, o termo é polissêmico e, de
alguma forma está relacionado ao ser humano, à sua cultura e ao seu meio.
Ao se fazer a análise das definições supracitadas, verifica-se três vertentes distintas. A primeira
se apega diretamente com o espaço e o preenchimento do mesmo, remetendo-se ao surgimento
das cidades, e aglomeração populacional.
A segunda, por sua vez, se acha sustentada nas novas convenções que vêm do urbano –
relacionada diretamente com a cultura urbana – que segundo Castells (1983) é uma área
preenchida por uma alta densidade populacional, condensado pelos processos sociais, permitindo
e trazendo consigo níveis de importância social, dando o entendimento de que o urbano é melhor
que o rural.
Rodrigues (2007) cita Liu (1975), que define qualidade de vida como sendo um termo subjectivo
para o bem-estar das pessoas e do meio onde vivem, considerando que esta expressa as vontades,
traduzidas em necessidades que, após serem colmatadas e adquiridas, permitem ao indivíduo a
sua felicidade ou satisfação. Confirmando, nesta década, aquilo que outros autores já tinham
afirmado e que muitos outros, passaram a reproduzir, décadas após décadas: que o conceito de
Qualidade de Vida será sempre subjectivo. Todos os outros autores que se seguem a Liu trazem
apenas acréscimos de interpretação ao conceito, pois não colocam em causa tal subjectividade.
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2.1.2. Um bairro numa cidade do Norte do país para abordar asuntos relacionados com
a melhoria (qualidade de vida devido existencia de urbanismo ou urbaniza)
Descrição da cidade de Nampula
Ordenar o território sempre foi a aspiração base para a eficiência de recursos e esforços aplicados
ao desenvolvimento das condições de vida da população urbana. Estas são sem dúvidas,
tendências “previstas” pelos órgãos de gestão e administração do espaço que constitui a cidade.
No entanto, sabe-se que para toda estratégia de ordem territorial segue-se, a um modelo de
disposição ou operacionalização desta mesma ordem, a que se pretende alcançar. E sabe-se ainda
que um bairro, apesar de residencial, deve, considerar á três aspectos fundamentais como a
existência de áreas de permanência, de circuito e de saneamento (espaços reservados a disposição
de lixeiras, esgotos e drenagem). E deve-se dizer que este sublinhe, não significa
necessariamente, o esquecimento da trindade do ordenamento territorial, Urbanização-Água-
Energia.
Nesse âmbito, nossa pesquisa orienta-se ao tema “Expansão urbana contemporânea e implicações
socioespaciais: caso do bairro de expansão Muhala cidade de Nampula”.
O bairro de Muhala expansão são áreas criadas a partir dos projetos sectoriais de
desenvolvimento urbano em várias cidades moçambicanas previstos na Lei de Ordenamento
Territorial, com o objectvo de superar os males do crescimento espontâneo das cidades
moçambicanas (Muacuveia, 2019). Com isso, a boa nova, é que, diferentemente dos antigos
bairros suburbanos da cidade de Nampula, estes fora alvos de um processo de planeamento físico
marcado pela aplicação de um Plano de Estrutura Urbana que se evidencia pela ordem territorial
dos seus lotes, onde nota-se uma certa homogeneidade socioespacial.
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2.1.2.1. Qualidade de vida devido existência de urbanismo no bairro de Muhala
expansão
Em Muhala Expansão, ao longo de sua espinha dorsal, a estrada que liga, a cidade de Nampula
com os distritos de Larde, Angoche e a sede distrital de Mogovolas, Namitil, verifica-se ao
desenvolver de grandes empreendimentos económicos, tais como armazéns de varejo e grossistas,
lojas de venda de materiais diversos com destaque em alimentos, material de construção e
automóvel, bombas de combustível e o desenvolvimento do comércio informal ao longo da
estrada, assim como do desenvolvimento de serviços de transportes integrados como são os
serviços de táxi-mota. É o que se pode chamar de “zona económica especial” da cidade de
Nampula.
O bairro de Muhala expansão apresenta-se com uma maior taxa de cobertura de transportes, se
comprado com o bairro de Muhala. Como em toda a cidade de Nampula, no Muhala, o transporte
público de passageiros é integrado, composto por chapa-cem e táxi-mota. Contudo, neste bairro,
o chapa-cem é basicamente um transporte que serve aos que usam-se dos serviços públicos
urbanos dispostos nesse bairro (trata-se na sua maioria de estudantes e outros segmentos
populacionais, com destaque aos utentes do Hospital de Muhala), e a população de sua periferia.
2.1.3. Outro bairro numa cidade do centro do país e falar sobre baixa (qualidade de
vida devido a nao existência de urbanização)
Localização geográfica da cidade de Chimoio
A cidade de Chimoio, segundo MAE (2002), com uma superfície 174 km², é capital da província
de Manica, situada a 33° 30’ E no Corredor da Beira, a cerca de 200 quilómetros da cidade da
Beira e a 100 quilómetros da fronteira com o Zimbabwe. É limitado pelo distrito de Vanduzi,
através dos rios Nhamahocha, Téwé, até ao marco três do foral, o monte Chizombero e o círculo
Matole, a norte; o distrito de Macate pelos os riachos Toa e Munetse, os círculos Chiongo e
Ndenguene e a localidade de Zembe, a sul; o distrito de Gondola e Macate através do rio
Nhamahocha e os círculos de Noia e Chiongo, a este; e distrito de Macate e Vanduzi na
confluência dos rios Nhamathui e Chiongo, a oeste.
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2.1.3.1. Baixa qualidade de vida devido a não existência de urbanização
Bairro 7 de Setembro
As irregularidades de uso e ocupação do solo urbano deu braços à ilegalidade dos assentamentos,
o lixo se instalou e passou a fazer parte do meio ambiente desses bairros, as áreas foram tomadas
pela falta de saneamento e infraestruturas básicas, não se cumprindo o capitulo vinte e um da
Agenda 21 da Conferência das Nações Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento.
No entanto, é como se víssemos os surdos aos gritos alertando aos ambientalistas e gestores
urbanos sobre o prosseguimento das autoridades públicas e populares na destruição dos
assentamentos, os segundos ocupando e os primeiros deixando que ocupem as áreas de
preservação ambiental que dão proteção ao ambiente urbano e provocando com essas omissões e
ações consequências danosas ao meio ambiente.
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2.1.4. Impactos posetivos e negativos que provem das concetrações demográficas e
segregação espacial (no geral).
O aumento da densidade demográfica nas cidades moçambicanas não tem sido acompanhado por
um planeamento urbano sistemático. Em geral, o planeamento urbano é uma prática pouco
comum nas cidades. Como resultado, as vantagens associadas aos assentamentos urbanos
concentrados são substituídas pelos desafios que surgem da falta de planificação, da planificação
deficiente ou de uma implementação ineficaz do planeamento urbano.
Para Araújo (2003), a generalidade das cidades moçambicanas, assiste-se a formas de uso e
gestão do solo urbano que tendem a agudizar as desigualdades socioeconómicas e espaciais,
incluindo a degradação do ambiente urbano.
Positivos
Na teoria os lugares com uma grande densidade demográfica, são lugares com maior facilidade
de serviços urbanos, como hospitais, escolas, postos policias e expensão da rede eléctrica.
Negativos
Os problemas mais visíveis característicos nas concentrações demográficas são: poluição sonora,
poluição visual, poluição do ar. O aumento da população causa também o aumento da produção
de resíduos. Problemas urbanos, engarrafamento, especulação imobiliária, filas para serviços
públicos e lixo.
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3. Conclusão
Neste trabalho, com base na análise da dinâmica demográfica das principais cidades
moçambicanas, pretendíamos discutir as consequências do crescimento demográfico urbano
Natureza demográfica e consequências do crescimento urbano em Moçambique.
É importante notar que persistem importantes lacunas conceptuais no que diz respeito ao que
constituem ou devem constituir espaços urbanos em Moçambique. Porém, desde a independência
do País até aos dias de hoje a população urbana em Moçambique tem estado a crescer
rapidamente. Este processo, conhecido por transição urbana, implica a passagem de formas de
assentamento disperso e modo de vida campesino para formas de assentamento concentrado e
modos de vida baseados na actividade industrial e nos serviços.
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4. Referencias bibliográficas
Araújo A. H. M (2003), Conteúdos da Urbanização em Moçambique: considerações a
partir da cidade de Nampula. Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo. Programa de
Pós-graduação em Geografia Humana do Departamento de Geografia da Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas. 2009. 179p;
Castells M. J. (1983) Um estudo de avaliação das políticas públicas de transporte
rodoviário de passageiros e o seu impacto na promoção do desenvolvimento socio-
económico em Moçambique – O caso da província de Nampula. Tese (Doutorado).
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Universidade de Lisboa. Portugal,427p;
COMISSÁRIO, C. E. A. (2019) A problemática do uso do espaço público urbano na
cidade de Nampula: mobilidade urbana e comércio informal. Disponível em:
AcademiaEdu.com.;
MICOA-DINAPOT. (2006) Melhoramento dos Assentamentos Informais: Proposta de
Estratégias de Intervenção, Vol. 2. Maputo: Ministério da Coordenação da Ação
Ambiental,
Rodrigues M. (2007). Comentários ao Estatuto da Cidade. São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais, p. 125.