Geo de Mocambique 1t

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Centro de Ensino Chimoio

Tema:

Enquadramento geográfico e a constituição geológica de Moçambique

Nome: Paulina Armando

Código: 708214367

Curso: Licenciatura em ensino Geografia

Disciplina: Geografia de Moçambique I

Ano de frequência: 2º

Turma: E

1º Trabalho

Docente: Marcelino Melico

Chimoio, Outubro de 2022

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Índice
1. Introdução...................................................................................................................... 1

1.1. Objectivos...................................................................................................................... 2

1.1.1. Geral .......................................................................................................................... 2

1.1.2. Específicos ................................................................................................................. 2

1.1.3. Metodologia ............................................................................................................... 2

2. Desenvolvimento ........................................................................................................... 3

2.1. Enquadramento Geográfico de Moçambique ................................................................ 3

2.1.1. Localização Geográfica ............................................................................................. 3

2.1.2. Condições Hipsométricas .......................................................................................... 4

2.1.3. Condições Climáticas ................................................................................................ 5

2.1.4. Condições Hidrográficas ........................................................................................... 6

2.2. A constituição Geologica De Moçambique .................................................................. 7

2.2.1. Arcaico....................................................................................................................... 8

2.2.2. Proterozoico ............................................................................................................... 8

2.2.3. Fanerozoico ............................................................................................................... 9

2.2.3.1. O Fanerozóico ........................................................................................................ 9

3. Conclusão .................................................................................................................... 11

4. Referência.................................................................................................................... 12

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1. Introdução

O presente trabalho aborda em torno do Enquadramento geográfico e a constituição geológica de


Moçambique, sabe que a localização Geográfica tem a ver com a posição da República de
Moçambique em relação a outos territórios do continente Africano e em relação ao Oceano Indíco.
Nesse contexto, Moçambique situa – se na Costa Sudeste do continente Africano, a Sul do Equador
banhado pelo Oceano Índico.

Neste contexto o território Moçambicano enquadra-se no fuso horário 2 (dois), conferindo-o duas
horas de avanço em relação ao Tempo Médio Universal, assim como uma parte dos países da
Europa Setentrional e Oriental.

A superfície continental de Moçambique é de aproximadamente 800.000 km2. Uma área que


corresponde a cerca de 2,6% da superfície do continente africano que é de aproximadamente 30
milhões de km2. A plataforma continental, cujo limite se fixa a 200 milhas da linha da costa possui
uma extensão de 120.000 km2, ou seja, 0,24% aproximadamente, dos 30 milhões de km2
superfícies do Oceano Índico.

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1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
• Analisar o enquadramento geográfico e a constituição geológica de Moçambique

1.1.2. Específicos
• Descrever o enquadramento geográfico de Moçambique;
• Descrever a constituição geológica de Moçambique;

1.1.3. Metodologia

Para a materialização do presente trabalho aplicou se o método bibliográfico

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2. Desenvolvimento
2.1.Enquadramento Geográfico de Moçambique
2.1.1. Localização Geográfica

Moçambique fica situado no sudeste de África estando limitado a leste pelo Oceano Índico, e
fazendo fronteira a norte com a Tanzânia, a noroeste com o Malawi e Zâmbia, a oeste com o
Zimbabwe, África do Sul e Swazilândia, e a sul com a África do Sul (Fig. 1).

Em termos de coordenadas geográficas, Moçambique situa-se no Hemisfério Sul entre os paralelos


com latitude 10º 27' e 26º 52' Sul e entre os meridianos com longitude de 30º 12' e 40º 51' Este.

Figura 1: Localização geográfica de Moçambique

Fonte: (Muchangos, 1999)

Para Muchangos (1999), o território Moçambicano enquadra-se no fuso horário 2 (dois),


conferindo-o duas horas de avanço em relação ao Tempo Médio Universal, assim como uma parte
dos países da Europa Setentrional e Oriental.

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Para Muchangos (1999), a superfície continental de Moçambique é de aproximadamente 800.000
km2. Uma área que corresponde a cerca de 2,6% da superfície do continente africano que é de
aproximadamente 30 milhões de km2. A plataforma continental, cujo limite se fixa a 200 milhas
da linha da costa possui uma extensão de 120.000 km2, ou seja, 0,24% aproximadamente, dos 30
milhões de km2 superfícies do Oceano Índico.

2.1.2. Condições Hipsométricas

Segundo Lächelt (2004), o território Moçambicano pode ser dividido em: Planícies até 200 metros
acima do nível do mar; Terras altas até 600 metros e montanhas moderadamente altas; Planaltos
de terras altas com cristas elevadas e inselbergs3 atingindo alturas de 1000 m de altitude; Inselbergs
e cumes de montanha com alturas acima de 1000 metros.

Segundo Muchangos (1999), diz que quanto a zona de planícies, quase todo Sul do rio Save, apenas
encontramos terras de altitudes muito moderadas. A faixa litoral, desta zona, é curta ao norte de
Moçambique, mas no paralelo de 21˚ Sul abrange quase toda a linha Este-Oeste, mantendo-se em
todo o Sul do Save com exceção dos Grandes e Pequenos Libombos. A maior parte de todos estes
terrenos é Quaternário, Terciário e Cretácico, de constituição arenosa, com alta percentagem de
húmus perto dos rios ou nos pântanos. Em cálculo aproximado, cerca de 44% do território
Moçambicano se confinam entre 0 e 200 metros de altitude, que se desenvolve ao longo da costa
entre a foz do rio Rovuma e o delta do rio Zambeze, constituindo a Grande Planície Moçambicana.

No que diz respeito a planalto, em Moçambique distinguem-se duas superfícies. A primeira, cujas
altitudes variam entre 200 e 600 metros e é designada por planaltos médios representada ao Norte
do paralelo 17° Sul. A segunda, designada por alti-planáltica, de altitudes superiores a 600 metros,
com maior dispersão nas zonas Norte e Centro do País, sobretudo nas Províncias de Niassa,
Nampula, Zambézia, Tete e Manica.

No Norte o altiplano forma um planalto inclinado, cuja altura aumenta em direção ao Lago Niassa.
Ao longo da costa é caracterizada por cumes encadeados. Toda a Província de Tete consiste neste
planalto e na zona de cadeias montanhosas (Lächelt, 2004). No Sul do Save pertencem-lhe uns
ligeiríssimos retalhos nos pontos mais altos dos Libombos que culminam a norte de Namaacha.

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A zona montanhosa, isto é, áreas de cota superior a 1000 metros, não estão representadas por largas
extensões, atingindo cerca de 13% do território de Moçambique, com maior ocorrência nas
províncias de Zambézia, Tete e Manica. Os processos tectónicos e a litologia dos estratos
geológicos estão em boa correspondência com a geomorfologia.

Para Lächelt (2004), As montanhas mais importantes são as seguintes:

a) As montanhas de Manica, das quais os maciços Chimanemani, Manica e Choa são as


mais importantes, localizam-se ao longo da fronteira com o Zimbabué. Apenas alguns
“inselbergs” são conhecidos da Província de Sofala. O monte Binga do Maciço de
Chimanemani, de 2436 m de altura, está situado ao longo da fronteira com o Zimbabué e é
um dos pontos mais altos de Moçambique. Outras montanhas de importância são o Monte
Miranga na Serra da Gorongosa (1856 m) e as Montanhas Chimanemani de
aproximadamente 2000 m, o Monte Vumba do Maciço Manica a 1684 m e o Monte Choa
do Maciço Choa a 1790 m.

b) Nas terras altas de Maravia e Angónia, posicionadas ao longo da fronteira com a Zâmbia
e o Malawi, as montanhas mais altas são o Monte Domue a 2096 metros e o Monte Chirobue
a 2021 m.

c) As Montanhas Chiure-Namuli consistem numa cadeia de montanhas, e nas Províncias de


Nampula e Zambézia os inselbergs são responsáveis pelo relevo característico. Os maiores
inselbergs são Monte Namúli com 2453 m, Monte Chiperone com 2054 m, situados na
Província de Zambézia; Monte Nacaroa de 1850 m e Monte Inago em 1850 m situados na
Província de Nampula.

d) As montanhas Maniamba-Amaramba escarpam a costa oriental do Lago Niassa onde os


picos mais altos são a Serra Jeci a 1836 m e a Serra Mitucue a 1803 m.

Na óptica de Muchangos (1999), as depressões, em Moçambique destacam-se os vales dos rios e


as formas de relevo negativas onde se instalaram os lagos e pântanos. A depressão de maior
significado geomorfológico é o Vale do rio Zambeze, as outras depressões territorialmente
importantes são as de Chire-Urema e Espungabera.

2.1.3. Condições Climáticas

Segundo Lächelt (2004), O clima de Moçambique é influenciado por corrente costeira do Oceano
Índico, a distância até a costa e o relevo, especialmente a altitude. Tomando como base a interação
dessas influências, três tipos de clima são distinguidos:

a) clima tropical chuvoso;

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b) clima seco de mata nativa e savana;

c) Altiplano tropical e clima de montanha.

De uma forma geral, Moçambique pode ser subdividido em duas grandes zonas climáticas:

a) A zona norte do rio Zambeze;

b) A zona sul do rio Zambeze.

A zona norte está sujeita a chuvas regulares de monção de Dezembro a Abril; ciclones aparecem
regularmente.

Durante o período de Novembro a Março é quente e a precipitação é regular. Na estação seca, que
vai de Maio a Setembro, o clima é fresco e agradável. Abril e Outubro são meses de transição. As
altas temperaturas, medindo cerca de 40° C, ocorrem na estação das chuvas no Vale do Zambeze
e as baixas temperaturas são encontradas nas regiões montanhosas e também em parte na região
entre os rios Save e Limpopo, onde podem cair para 1 a 2 °C; em áreas montanhosas, pode até cair
abaixo de zero. A figura 4 mostra as temperaturas médias anuais, enquanto a figura 5 mostra a
precipitação média anual para as zonas climáticas.

2.1.4. Condições Hidrográficas

O sistema hidrográfico de Moçambique é complexo e abundante. A sua complexidade tem a ver


com o elevado número de linhas de água assinaladas nos mapas. Por outro lado, a abundância
explica-se pelo facto do território Moçambicano se erguer em anfiteatro do oceano para o interior,
constituindo área da drenagem de águas provindas do extenso alti-planalto central africano.

Numerosos rios e lagos são característicos da geomorfologia de Moçambique. As principais


direções dos cursos do rio são NW-SE e W-E. Muitos rios são perenes e o escoamento superficial
é considerável durante a estação chuvosa.

Segundo Muchangos (1999), as principais bacias hidrográficas que drenam o país de norte para o
sul que merecem destaque são: Rovuma, Messalo, Montepuez, Lúrio, Monapo, Ligonha, Licungo,
Zambeze, Pùngué, Búzi, Save, Govuro, Inharrime, Limpopo, Incomáti, Umbelúzi, Tembe e
Maputo.
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2.2.A constituição Geologica De Moçambique

De acordo com Afonso (1978), Moçambique pode ser subdividido em duas regiões geológico-
estruturais, um soco Pré-câmbrico com uma superfície de cerca de 534.000 km2 e uma região
Fanerozoica com cerca de 237.000 km2.

O Pré-Câmbrico está subdividido em: unidades cratónicas do Arcaico parcialmente cobertas por
depósitos do Proterozoico; cinturões móveis cobertos por depósitos do Proterozoico e do
Fanerozoico; e unidades do Proterozoico.

A subdivisão estratigráfica do Fanerozoico encontra-se litologicamente descrita de acordo com as


diretrizes internacionais recomendadas pelo IUGS (sigla de “International Union of Geological
Sciences”) com exceção do Karoo que tem um desenvolvimento geológico específico bem
conhecido apenas no Sul e Este de África. Para o Meso-Cenozoico e Quaternário a estratigrafia foi
alterada de acordo com novos resultados que se têm sido disponibilizados durante a prospeção de
hidrocarbonetos e com a cooperação de geólogos da África do Sul.

Segundo Vasconcelos (2014), em Moçambique, as diferenças geológicas são muito grandes entre
o Norte e o Sul do País, sendo o Norte fundamentalmente proterozoico e o Sul inteiramente
fanerozoico, com terrenos arcaicos, proterozoicos e fanerozoicos (Fig. 2).

Figura 2: Divisões geológicas de Moçambique

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Fonte: (Vasconcelos, 2014)

2.2.1. Arcaico

Segundo Afonso et al. (1998), os terrenos arcaicos de Moçambique, de idade muito antiga (3500 a
2800 Ma), enquadram-se no cratão do Zimbabwe:

Modelo do rifte continental (Condie, 1981) – Segundo este modelo, os ̋ Greenstone belts ̋ teriam
sido gerados nos primitivos riftes continentais, de natureza gnáissica de alto grau de metamorfismo.
A componente do tectonismo vertical elevou os blocos da crusta siálica primitiva marginal,
daquelas depressões tectónicas de que resultaram os primeiros sedimentos. Este conjunto vulcano-
sedimentar foi submetido em seguida à subsidência, metamorfismo, dobramento, plutonismo e
diapirismo, tendo como consequência a consolidação e a estabilização do Cratão do Zimbabwe.

Modelo da crusta do Arcaico sem a intervenção da crusta siálica pré-existente- Modelo


desenvolvido por Glikson (1971), e mais tarde aperfeiçoado por Anhauser (1981) preconiza a
formação do Greenstone belt de seguinte modo: A terra no seu estádio oceânico estava coberta por
uma primitiva crusta oceânica simática de natureza Komatíítica – toleítica. Devido à dinâmica
vigorosa das células de convecção mantélica, imprimida pelo alto fluxo geotérmico que vigorava
na época, a litosfera oceânica sofreu afundimentos. Dando origem à fusão parcial e a magmas calco
– alcalinos tendo como produto final tonalitos – trondhemitos.

2.2.2. Proterozoico

Tomando como referência Notícia Explicativa da carta de jazigos e ocorrências de minerais de


Moçambique (1995), temos duas cadeias proterozoicas principais, respetivamente Irumide (1600
– 1100 Ma) e Moçambicana (1100 – 800 Ma), integradas no chamado Mozambique Belt, que
contacta com o bloco cratónico através da “Frente Moçambicana”.

As formações atribuídas ao ciclo pré-moçambicano ou Irumide afloram em 3 sectores, a que


correspondem os Grupos Zâmbuè e Rushinga a W, Grupo de Angónia a NW e, com algumas

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reservas, o Supergrupo (SGR) de Chiúre a E/NE. Distinguem-se ainda as intrusões dioríticas e
gabro-dioríticas implantadas respetivamente nos Grupos de Namópuè e de Xixano-Chivarro.

A cadeia moçambicana ocupa quase toda a metade norte do país, sendo cómodo dividi-la em três
zonas:

i. A zona ocidental integra o Complexo de Barué (cujos granitoides, charnoquíticos ou não, estão
afetados por um símbolo especial), bem como, mais a norte, o Grupo de Luia. Assinalam-se ainda
os complexos gabro-anortosíticos de Tete e de Chipera, bem como os granitoides pós-cinemáticos
que incluem não só charnoquitos, monzonitos e sienitos intrusivos no Gr. Luia, mas também
granodioritos e adamelitos pré-Fíngoè e Vúzi.

ii. A zona central, granulítica (“Eixo granulítico do Mozambique Belt”), integra o Grupo de
Unango que engloba, para além da série enderbítica de Unango, a série mangerítica de Cuamba
(mangeritos, charnoquitos, gabronitos e dioritos).

iii. A zona oriental, integra o cinturão ENE-WSW do Lúrio (“Lúrio Belt”) e, envolvendo-o a norte
e a sul, o Supergrupo de Nampula. Há quem posicione aqui o SGR. Chiúre, encarando a totalidade
da zona oriental como sendo do tipo “dupla camada”, sobre uma camada inferior (Nampula),
constituída por migmatitos autóctones orto derivados e granitoides calco alcalinos implantados
entre 1100 e 900 Ma numa margem ativa, repousaria uma camada superior, carreada sobre a
precedente e englobando uma unidade granulítica superior (Lúrio) e uma lâmina gnaissica inferior
(Chiúre).

2.2.3. Fanerozoico

Segundo Afonso et.al. (1998), a cobertura fanerozoica engloba as formações pré-Gondwana


(conjuntos ígneos pós-pan-africanos e Rochas alcalinas pré-Karoo), Formações do Gondwana e
Formações da pós-Gondwana.

2.2.3.1.O Fanerozóico

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É formado essencialmente por rochas sedimentares que se formaram entre 300 – 70 molhões de
anos. Não obstante algumas formações eruptivas como os basaltos e riolitos que ocrrem junto a
fronteira Sul do País.

O fanerozóico ocupa cerca de 2/3 do território nacional assim distribuido:

A Sul do Rio Save, ocupa quase a totalidade das Provínciais de Inhambane, Gaza e Maputo, estreita
gradualmente na região central (Provínciais de Sofala, Zambézia), para o norte de Quelimane reduz
– se a uma estreita faixa litoral até a foz do rio Lúrio donde se alarga ligeiramente at’e a foz do rio
Rovuma.

Fazem parte do fanerozóico, as rochas do Karroo, Jurássico, Cretácico e ainda do


Quaternário/antropogénico.

O karroo, distribui – se geograficamente pelas Províncias do Niassa, Tete, Manica e nos Montes
Limbombos no Sul do País. Os sedimentos do Karroo caracteriza – se pela sua origem continental
e por se depositarem em bacias com falhas, a maioria das quais estão representadas nas provínciais
de Tete e Manica.

Jurássico, as formações do jurássico encontram – se representadas nas Provínciais de Tete e Cabo


Delgado, litologicamente o jurássico é caracterizado por grés, calcáreos, riolitos, gabros e
conglomerados.

O Cretácico, é essencialmente formado por rochas sedimentares, não obstante rochas eruptivas,
que predominam na concâva de maciço de Lupata na Província de Tete (Sudeste). A importância
económica do cretáccico consiste na presença de gás natural.

O Terciário e o Quaternário, estas duas formações apresentam semelhanças no respeita a sua


composição litológica.

O quartenário é composto por sedimentos resultantes da erosão de rochas formadas no terciário e


composto essencialmente por dunas costeiras não consolidadas e por aluviões e coluviões. De um
modo geral as duas unidades dominam quase todo Sul do rio Save estão representadas também no
litoral Centro do País e por uma faixa estreita ao longo do litoral norte. Enquanto o Terciário é
caracterizado por grés, conglomerados, rochas basálticas, chaminés vucânicos de basaltos
nefilíticos e traquitos.
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3. Conclusão

Chegado ao fim do presente trabalho vale descrever que, as formações geológicas do território
moçambique, interligam com as do continente africano. No território moçambicano distinguem –
se duas grandes unidades de formações geológicas, e que esta divisão corresponde á duas grandes
Eras geológicas da história da Terra que manifestaram de forma expressiva no nosso território, a
saber:

O Precâmbrico, com uma superfície cerca de 534.000 Km2, composto por precâmbrico inferior e
superior. Constituido por rochas metamórficas de origem magmáticas e sedimntares

O Fanerozoico, com uma área aproxidamente á 237.000 Km2, formado essencialmente por rochas
sedimentares. E fazem parte do fanerozóico, as rochas do Karroo, Jurássico, Cretácico e ainda do
Terciário e Quaternário.

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4. Referência
• Afonso, R.S., (1978). A geologia de Moçambique (Notícia explicativa de Carta geológica
de Moçambique), Maputo.
• Lächelt, S., (2004). Geology and Mineral Resources of Mozambique. Ministério dos
Recursos Minerais e Energia, Direção Nacional de Geologia, Maputo, Moçambique. 515
p.
• Muchangos, A. Dos, (1999) Moçambique, Paisagens e Regiões Naturais. Edição: do
Autor
• Vasconcelos, L. (2014). Breve apresentação sobre os recursos geológicos de
Moçambique, Comunicações Geológicas – Laboratório Nacional de Geologia e Energia
IP, Porto.

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