Guia TN 70 - Web
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TÉCNICA PARA
FÊMEAS
TN70
A TN70 é uma fêmea única, equilibrando prolificidade, eficiência e produtividade.
É uma linhagem comercial híbrida F1, formada pelo cruzamento entre uma
linhagem Landrace (linha L, originária da Norsvin) x Large White (linha Z), que
possui uma combinação única entre a alta eficiência reprodutiva e a excelente
eficiência na produção de suínos terminados.
AS CARACTERÍSTICAS
ÚNICAS DA TN70 INCLUEM:
Em resumo, a TN70 pode ser descrita como uma matriz comercial de potencial genético
superior impresso nos animais terminados em relação à eficiência alimentar, crescimento
de carne magra e qualidade de carcaça. Possui, ainda, excelentes características maternas e
capacidade reprodutiva, que resultam em leitegadas maiores e com leitões fortes e robustos.
Para o período de flushing, sugerimos o uso de ração especificamente formulada para essa fase
(Tabela 3). Entretanto, caso a granja não tenha condições de trabalhar com essa fórmula
específica, é possível utilizar a Ração de Lactação.
Tabela 4 – Ingestão diária de Energia Metabolizável (EM) e Lisina de acordo com o consumo
de ração esperado para marrãs TN70
Idade, dias Idade, Consumo de Ingestão de EM, Ingestão de Lisina
semanas ração, kg/dia kcal/dia SID, g/dia
64 9 1,100 3.553 11,0
71 10 1,260 4.070 12,6
78 11 1,460 4.716 14,6
85 12 1,640 5.297 16,4
92 13 1,820 5.879 18,2
99 14 1,970 6.363 19,7
106 15 2,110 6.815 21,1
113 16 2,227 7.049 19,6
120 17 2,330 7.373 20,5
127 18 2,420 7.661 21,3
134 19 2,500 7.913 22,0
141 20 2,568 8.128 22,6
148 21 2,614 8.272 23,0
155 22 2,659 8.416 23,4
162 23 2,705 8.560 23,8
169 24 2,700 8.370 18,9
176 25 2,700 8.370 18,9
183 26 2,700 8.370 18,9
190 27 2,700 8.370 18,9
197 28 2,700 8.370 18,9
204 29 2,700 8.370 18,9
211 30 2,700 8.370 18,9
218 31 2,700 8.370 18,9
225 32 2,700 8.370 18,9
232 33 3,500 10.850 24,5
239 34 3,500 10.850 24,5
A quantidade de ação fornecida deve ser ajustada de acordo com o desempenho das marrãs e a
expectativa do padrão de crescimento ilustrado na Tabela 5. O ajuste dessa quantidade deverá considerar:
A Figura 1 contém a dinâmica de peso corporal e ET das fêmeas TN70 no momento da cobertura
e partos subsequentes.
280
16
Peso vivo, kg
260
15
240
220 14
200
13
180
160 12
140 11
120
10
100 IA Parto IA Parto IA Parto IA Parto IA Parto IA Parto
IA Parto IA Parto IA Parto IA Parto IA Parto IA Parto
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Um bom manejo de arraçoamento deve objetivar o alcance das metas das dinâmicas de peso,
ET e ECV sugeridas. Então, é importante que a quantidade de ração a ser fornecida no dia a dia
da granja seja definida de acordo com essas metas, variando entre os limites de consumo
mínimos e máximos sugeridos, com o objetivo de ajustar o ECV, peso e/ou ET reais ao esperado
para cada fase.
Atenção ao utilizar os padrões de ECV, pois a TN70, em geral, é mais magra do que
aparenta quando comparada com outras linhagens maternas.
Na Tabela 9, são apresentados os requerimentos nutricionais das fêmeas TN70 para a fase de
lactação, de acordo com a expectativa potencial de ganho de peso da leitegada, ciclo produtivo
e duração da lactação.
2,5 Lisina SID, g/dia 51,9 50,6 50,3 50,8 49,3 48,7
2,7 Lisina SID, g/dia 56,0 54,7 54,5 54,8 53,4 52,8
2,9 Lisina SID, g/dia 60,1 58,8 58,7 58,9 57,5 57,0
3,1 Lisina SID, g/dia 64,1 62,9 62,8 63,0 61,6 61,1
3,3 Lisina SID, g/dia 68,2 67,0 67,0 67,0 65,7 65,1
Simplesmente optar pela utilização dos maiores requerimentos nutricionais, objetivando maior
ganho de peso da leitegada, não garantirá na prática a obtenção do melhor desempenho, pois
sabidamente há vários fatores envolvidos que devem estar adequados para que seja possível
explorar tal potencial.
110º 3,0
111º 2,5
113º 2,0
114º 1,5
1º 2,0
2º 3,0
Lactação 3º 4,0
4º 5,0
5º 6,0