Material de Apoio - Aula 10 (A)

TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL NA Módulo 10:

DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Entrevista Motivacional - Fase 1-
RENATA BRASIL ARAUJO
Doutora em Psicologia - PUCRS
PARTE A
Wainer – Psicologia Cognitiva
TRATAMENTO PSICOTERÁPICO ENTREVISTA MOTIVACIONAL
FASE I Miller Clínica de Check up
MOTIVAÇÃO Devolução dos resultados
PARA Motivação para parar de beber

MUDANÇA
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
Entrevista Motivacional
ENTREVISTA MOTIVACIONAL Miller & Rollnick (1991)
Auxiliar nos processos de mudanças

Tratamento breve – 1 a 5 sessões
comportamentais, trabalhando a
Fundamentado no Modelo Transteórico resolução da ambivalência.
Focal
Influências: Terapia Cognitivo-
Comportamental, Terapia Sistêmica e
Com vistas a motivar o paciente
Terapia Centrada na Pessoa (Carl Rogers)
Terapia Cognitivo-Comportamental
na Dependência Química 1
Desencadear a decisão e comprometimento As estratégias da EM são mais persuasivas do
com a mudança que coercitivas, mais encorajadoras do que
argumentativas.
A Entrevista Motivacional é um meio de

ajudar o indivíduo a reconhecer e fazer algo a O terapeuta visa criar uma atmosfera positiva
respeito de seus problemas presentes ou que conduza à mudança.
potenciais.
A meta final é aumentar a motivação intrínseca

Ela é particularmente útil com pessoas que do paciente, de modo que a mudança venha de
relutam em mudar e que são ambivalentes dentro ao invés de ser imposta de fora.
quanto à mudança.
Profecia auto-realizável
A entrevista motivacional é um método que
promove o gerenciamento terapêutico da
ambivalência.
Confronto e resistência são complementares e um Aconselhamento confrontativo, Resistência na

reforça o outro como violência e retaliação coercitivo, e diretivo maioria das pessoas
Evidência que o terapeuta pode aumentar ou

diminuir a resistência do cliente
Confirma a crença
(Miller, 2006) que os dependentes químicos
são negadores e resistentes
Cinco Princípios Gerais Cinco Princípios Gerais
Princípio 1 – Expressar Empatia Princípio 2 – Desenvolver a Discrepância
• A aceitação facilita a mudança. • A conscientização das consequências é importante.

• Aceitação é diferente de concordância. • A discrepância entre o comportamento presente e as
• A escuta reflexiva habilidosa é fundamental. metas importantes motivará a mudança.
• A ambivalência é normal. • O paciente deve apresentar os argumentos para a
mudança.
REATÂNCIA
Cinco Princípios Gerais
Padrão previsível de comportamento e emoção que
Princípio 3 – Evitar a Argumentação ocorre quando o indivíduo percebe que sua liberdade
pessoal está sendo diminuída ou ameaçada. Não é
específico de comportamentos aditivos e sim um
• A argumentação é contraproducente.
princípio psicológico geral.
• Defender gera atitudes de defesa (Reatância
Psicológica).
• A resistência é um sinal para mudança de
estratégia. “Você é um alcoolista e mentiroso” negação e
• A rotulação é desnecessária. reafirmação da liberdade pessoal
Cinco Princípios Gerais Cinco Princípios Gerais
Princípio 4 – Acompanhar a Resistência Princípio 5 – Promover a Autoeficácia
• A força pode ser usada em benefício próprio. • A crença na possibilidade de mudança é um motivador
importante.
• As percepções podem ser alteradas.
• O paciente é responsável por decidir mudanças
• Novas perspectivas são oferecidas, mas não impostas
pessoais.
• O paciente é um recurso valioso na busca de solução
• Há esperança na gama de abordagens alternativas
para seus problemas.
disponíveis.
PRINCÍPIOS BÁSICOS: FRAMES

R: Responsabilidade - as escolhas são sempre do
F: Feedback- devolução da avaliação inicial cliente
A: Aconselhamento - dar conselhos claros M: Menu - ver quais são as alternativas
S: Autoeficácia - aumentar a força do cliente para

E: Empatia - colocar-se no lugar do cliente lidar com os problemas
ENTREVISTA MOTIVACIONAL
Fase I – Motivando para Mudança
Fase II – Fortalecendo o Compromisso

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MOTIVAÇÃO Devolução dos resultados

PARA Motivação para parar de beber

Auxiliar nos processos de mudanças

A Entrevista Motivacional é um meio de

A meta final é aumentar a motivação intrínseca

Confronto e resistência são complementares e um Aconselhamento confrontativo, Resistência na

Evidência que o terapeuta pode aumentar ou

Cinco Princípios Gerais Cinco Princípios Gerais

Princípio 1 – Expressar Empatia Princípio 2 – Desenvolver a Discrepância

• A aceitação facilita a mudança. • A conscientização das consequências é importante.

Cinco Princípios Gerais Cinco Princípios Gerais

Princípio 4 – Acompanhar a Resistência Princípio 5 – Promover a Autoeficácia

PRINCÍPIOS BÁSICOS: FRAMES

S: Autoeficácia - aumentar a força do cliente para

Fase I – Motivando para Mudança

Fase II – Fortalecendo o Compromisso

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