Projecto Final de Estrutura de Betao I

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Curso: Engenharia Hidráulica

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I

Tema:

Projecto de Estruturas de Betão Armado

Elaborado, estudante do 3°ano: Edmilson dos Santos Paulino.

Verificou: Eng.º BALLESTER, Miguel.

Corrigiu: ________________________________

Songo, Maio de 2016


Curso: Engenharia Hidráulica

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I

Tema:

Projecto de Estruturas de Betão Armado

Elaborado, estudante do 3°ano: Edmilson dos Santos Paulino.

Verificou: Eng.º BALLESTER, Miguel.

Corrigiu: ________________________________

Songo, Maio de 2016


LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Formulas para o cálculo das reacções e momentos solicitados nas lajes. ..................... 8
Figura 2: Momentos calculados das lajes (L1, L2 e L3). ................................................................ 9
Figura 3: Momentos compensados das lajes (L1, L2 e L3)........................................................... 10
Figura 4: Momentos calculados das lajes (L6, L7 e L8). .............................................................. 10
Figura 5: Momentos compensados das lajes (L6, L7 e L8)........................................................... 11
Figura 6: Momentos calculados das lajes (L8, L5e L3). ............................................................... 12
Figura 7: Momentos compensados das lajes (L8, L5 e L3)........................................................... 13
Figura 8: Momentos calculados das lajes (L7, L4 e L2). .............................................................. 13
Figura 9: Momentos compensados das lajes (L7, L4 e L2)........................................................... 14
Figura 10: Acções actuantes na viga 1. ........................................................................................ 20
Figura 11: Formulas para o cálculo das reacções e momentos solicitados na viga 1. ................ 20
Figura 12: Momentos e reacções calculados na viga 1. ............................................................... 21
Figura 13: Momentos e reacções compensados na viga 1. ........................................................... 22
Figura 14: Acções actuantes na viga 2. ........................................................................................ 26
Figura 15: Momentos e reacções calculados na viga 2. ............................................................... 27
Figura 16: Acções actuantes na viga 3. ........................................................................................ 30
Figura 17: Formulas para o cálculo das reacções e momentos solicitados na viga 3. ................ 31
Figura 18: Momentos e reacções calculados na viga 3. ............................................................... 31
Figura 19: Momentos e reacções compensados na viga 3. ........................................................... 33
Figura 20: Acções actuantes na viga 4. ........................................................................................ 37
Figura 21: Formulas para o cálculo das reacções e momentos solicitados na viga 4. ................ 37
Figura 22: Momentos e reacções calculados na viga 4. ............................................................... 38
Figura 23: Momentos e reacções compensados na viga 4. ........................................................... 39

i
LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Tabela de Marcus para as lajes. ..................................................................................... 7


Tabela 2: Calculo das reacções e momentos solicitados a partir da tabela de Marcus. ............... 7
Tabela 3: Calculo das reacções e momentos solicitados a partir das fórmulas acima. ................. 8
Tabela 4: Armaduras principais para momentos positivos na direcção X. .................................. 15
Tabela 5: Armaduras principais para momentos positivos na direcção Y. .................................. 16
Tabela 6: Armaduras principais para momentos negativos na direcção X. ................................. 16
Tabela 7: Armaduras principais para momentos negativos na direcção Y. ................................. 17
Tabela 8: Armadura de distribuição para lajes armadas em uma direcção. ............................... 17
Tabela 9: Armadura de distribuição para armaduras negativos na direcção X. ......................... 17
Tabela 10: Armadura de distribuição para armaduras negativos na direcção Y. ....................... 18
Tabela 11: Cálculo das acções actuantes na viga 1. .................................................................... 19
Tabela 12: Calculo das reacções e momentos solicitados a partir das fórmulas acima. ............. 20
Tabela 13: Compensação dos momentos e das reacções de apoio na viga 1. .............................. 21
Tabela 14: Armaduras de Aço para viga 1. .................................................................................. 23
Tabela 15: Armaduras transversais para viga 1........................................................................... 24
Tabela 16: Cálculo de fendas para viga 1. ................................................................................... 25
Tabela 17: Cálculo das acções actuantes na viga 2. .................................................................... 26
Tabela 18: Calculo das reacções e momentos solicitados a partir das fórmulas acima. ............. 26
Tabela 19: Armaduras de Aço para viga 2. .................................................................................. 27
Tabela 20: Armaduras transversais para viga 2........................................................................... 29
Tabela 21: Cálculo de fendas para viga 2. ................................................................................... 29
Tabela 22: Cálculo das acções actuantes na viga 3. .................................................................... 30
Tabela 23: Calculo das reacções e momentos solicitados a partir das fórmulas acima. ............. 31
Tabela 24: Compensação dos momentos e das reacções de apoio na viga 3. .............................. 32
Tabela 25: Armaduras de Aço para viga 3. .................................................................................. 33
Tabela 26: Armaduras transversais para viga 3........................................................................... 35
Tabela 27: Cálculo de fendas para viga 3. ................................................................................... 35
Tabela 28: Cálculo das acções actuantes na viga 4. .................................................................... 36
Tabela 29: Calculo das reacções e momentos solicitados a partir das fórmulas acima. ............. 37
Tabela 30: Compensação dos momentos e das reacções de apoio na viga 4. .............................. 38

ii
Tabela 31: Armaduras de Aço para viga 4. .................................................................................. 40
Tabela 32: Armaduras transversais para viga 4........................................................................... 41
Tabela 33: Cálculo de fendas para viga 4. ................................................................................... 42

iii
LISTA DE ANEXOS

Anexo 1: Planta de Cálculo………………………………………………..……………………50


Anexo 2: Disposição das Armaduras Positivas das Lajes……………...……………………….51
Anexo 3: Disposição das Armaduras Negativas das Lajes……………...………………………52
Anexo 4: Disposição da Armadura da Viga Continua V1………...…………………………….53
Anexo 5: Disposição da Armadura da Viga Continua V2………………...…………………….54
Anexo 6: Disposição da Armadura das Viga Continua V3…………...…………………………55
Anexo 7: Disposição da Armadura das Viga Continua V4………………….…………………..56
Anexo 8: Disposição das Armaduras dos Pilares……………………………………………….57

iv
Índice Pág.

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1

1.1. Considerações Gerais ....................................................................................................... 1

1.2. Concepção da Estrutura .................................................................................................... 1

1.3. Análise e Dimensionamento dos Elementos Estruturais .................................................. 1

1.4. Peças Desenhadas do Projecto de Execução de Estruturas .............................................. 1

2. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ................................................................... 2

2.1. DESCRIÇÃO ................................................................................................................... 2

2.1.1. Generalidades ............................................................................................................ 2

2.1.2. Normas e Regulamentos ........................................................................................... 2

2.1.3. Materiais ................................................................................................................... 2

2.1.4. Representação da Planta de Cálculo ......................................................................... 3

3. DIMENSIONAMENTO DAS LAJES ................................................................................... 4

3.1. Lajes da Planta ................................................................................................................. 4

3.1.1. Determinação do Tipo de Laje .................................................................................. 4

3.1.2. Determinação da Espessura da Laje ......................................................................... 4

3.1.3. Determinação das Acções ......................................................................................... 6

3.1.4. Cálculo dos Momentos Flectores e das Reacções de Apoio ..................................... 7

3.1.5. Calculo das Armaduras de Aço............................................................................... 15

4. DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS ................................................................................. 19

4.1. Viga Continua V1........................................................................................................... 19

4.1.1. Dimensionamento da Secção .................................................................................. 19

4.1.2. Determinação das Cargas que Actuam ................................................................... 19

4.1.3. Cálculo das Reacções de Apoio e Momentos Solicitantes ..................................... 20

4.1.4. Compensação dos Momentos e Reacções de Apoio (Método de Cross) ................ 21


v
4.1.5. Cálculo da Armadura de Aço .................................................................................. 22

4.1.6. Armadura Transversal ............................................................................................. 23

4.1.7. Fendilhação ............................................................................................................. 24

4.2. Viga Continua V2........................................................................................................... 25

4.2.1. Dimensionamento da Secção .................................................................................. 25

4.2.2. Determinação das Cargas que Actuam ................................................................... 25

4.2.3. Cálculo das Reacções de Apoio e Momentos Solicitantes ..................................... 26

4.2.4. Cálculo da Armadura de Aço .................................................................................. 27

4.2.5. Armadura Transversal ............................................................................................. 28

4.2.6. Fendilhação ............................................................................................................. 29

4.3. Viga Continua V3........................................................................................................... 29

4.3.1. Dimensionamento da Secção .................................................................................. 29

4.3.2. Determinação das Cargas que Actuam ................................................................... 30

4.3.3. Cálculo das Reacções de Apoio e Momentos Solicitantes ..................................... 31

4.3.4. Compensação dos Momentos e Reacções de Apoio (Método de Cross) ................ 32

4.3.5. Cálculo da Armadura de Aço .................................................................................. 33

4.3.6. Armadura Transversal ............................................................................................. 34

4.3.7. Fendilhação ............................................................................................................. 35

4.4. Viga Continua V4........................................................................................................... 35

4.4.1. Dimensionamento da Secção .................................................................................. 35

4.4.2. Determinação das Cargas que Actuam ................................................................... 36

4.4.3. Cálculo das Reacções de Apoio e Momentos Solicitantes ..................................... 37

4.4.4. Compensação dos Momentos e Reacções de Apoio (Método de Cross) ................ 38

4.4.5. Cálculo da Armadura de Aço .................................................................................. 39

4.4.6. Armadura Transversal ............................................................................................. 40

vi
4.4.7. Fendilhação ............................................................................................................. 41

5. DIMENSIONAMENTO DOS PILARES ............................................................................. 43

5.1. Pilar P1 ........................................................................................................................... 43

5.2. Pilar P2 ........................................................................................................................... 44

6. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 47

7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 48

ANEXOS ...................................................................................................................................... 49

vii
Instituto Superior Politécnico de Songo

1. INTRODUÇÃO

1.1. Considerações Gerais

Com intuito de não obter futuramente na estrutura, aspectos perversos que podem advir devido a
inobservância por parte do projectista, o projecto de elementos estruturais é faseada em:
 Concepção da Estrutura;
 Análise e dimensionamento dos Elementos Estruturais;
 Peças Desenhadas do Projecto de Execução das Estruturas.

1.2. Concepção da Estrutura

Visa em atender às condições estéticas definidas no projecto arquitectónico, por forma a idealizar
um arranjo estrutural através do conhecimento do comportamento das partes da estrutura.
O posicionamento estrutural, faz-se com base no seu comportamento em função do caminho
normal das cargas (ver desenhos no ponto a seguir).
 Lajes → Vigas → Pilares → Fundações

1.3. Análise e Dimensionamento dos Elementos Estruturais

Neste ponto estabelece-se dimensões adequadas da secção do betão, armaduras reflectindo-se em


hipóteses adoptadas na análise.

1.4. Peças Desenhadas do Projecto de Execução de Estruturas

Visa em definir as características geométricas dos elementos estruturais e das armaduras a serem
colocadas neles, com o intuito de ser executado em obra. Constam neles; suas dimensões, e cor-
tes característicos.

Estruturas de Betão Armado I Página 1


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2. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

2.1. DESCRIÇÃO

2.1.1. Generalidades

A presente memória refere-se ao dimensionamento estrutural para a construção de uma parte do


edifício escolar do Instituo Superior Politécnico de Songo (ISPSongo), considerada com caracte-
rísticas funcionais correntes, prevendo-se que seja utilizado para acesso público.
 As vigas e pilares serão embutidos na alvenaria;
 A cobertura será constituída por laje de betão armado;
 As fundações e vigas de coroamento de todo o edifício são em betão armado.

2.1.2. Normas e Regulamentos

Para a elaboração do presente projecto estrutural foram obedecidos os preceitos dos regulamen-
tos aplicáveis em vigor em Moçambique, a saber:
 Regulamento de Solicitações em Edifícios e Pontes;
 Regulamento de Estruturas de Betão Armado.

2.1.3. Materiais

Os materiais utilizados neste projecto são:


 Betão: B25 para lajes e B25 para vigas, pilares;
 Aço: A400.

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2.1.4. Representação da Planta de Cálculo

Figura 1: Planta das lajes, vigas e pilares.

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3. DIMENSIONAMENTO DAS LAJES

3.1. Lajes da Planta

3.1.1. Determinação do Tipo de Laje

ly 8.2
LAJE 1:     2.73  2 ( Armada numa direcção )
lx 3.0

ly 8.2
LAJE 2:     1  2 ( Armada em Cruz )
lx 8.2

ly 8.2
LAJE 3:     1  2 ( Armada em Cruz )
lx 8.2

lx 11.4
LAJE 4:     3.35  2 ( Armada numa direcção )
ly 3.40

lx 8.2
LAJE 5:     2.41  2 ( Armada numa direcção )
ly 3.4

ly 8.2
LAJE 6:     2.73  2 ( Armada numa direcção )
lx 3.0

ly 8.2
LAJE 7:     1  2 ( Armada em Cruz )
lx 8.2

ly 8.2
LAJE 8:     1  2 ( Armada em Cruz )
lx 8.2

3.1.2. Determinação da Espessura da Laje

LAJE 1 e 6:

 Vão teórico:

 Vão equivalente:

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Seja a laje, apoiada-encastrada =>

 Espessura:
Seja aço A400,

LAJE 2, 7, 3 e 8:

 Vão teórico:

 Vão equivalente:
Seja a laje, encastrada-encastrada =>

 Espessura:
Seja aço A400,

LAJE 4 e 5:

 Vão teórico:

 Vão equivalente:
Seja a laje, encastrada-encastrada =>

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 Espessura:
Seja aço A400,

 Solução: A espessura da Laje será de

3.1.3. Determinação das Acções

 Cargas Permanentes:
 Peso próprio: ;
 Betonilha: ;
 Mosaico cerâmico: 0.55 ;
 Revestimento interno (reboco):

 Sobrecarga:
 Salas de aula:

 Combinação das acções:

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3.1.4. Cálculo dos Momentos Flectores e das Reacções de Apoio

3.1.4.1. Reacções e Momentos para Lajes Armadas em Cruz

 Fórmulas:

 Reacções solicitantes
𝑙𝑦  Momentos solicitantes
𝑅𝑥 𝑃 𝐾𝑦 𝑀𝑥 𝑚𝑥 𝑃 𝑙𝑥
𝑙𝑥 𝑀𝑦 𝑚𝑦 𝑃 𝑙𝑥
𝑅𝑦 𝑃 𝐾𝑥
−𝑁𝑥 𝑛𝑥 𝑃 𝑙𝑥
𝑙𝑦
 Tabela de Marcus: 𝜀 −𝑁𝑦 𝑛𝑦 𝑃 𝑙𝑥
𝑙𝑥

 Solução:
Tabela 1: Tabela de Marcus para as lajes.

Tabela de Marcus
P
LAJES Tipo da
(kN/m2) Lx Ly ɛ Kx Ky +mx +my -nx -ny
laje
2 14.2 8.40 8.40 8 1.00 0.667 0.333 0.0226 0.0198 0.0556 0.0417
3 14.2 8.40 8.40 2 1.00 0.667 0.333 0.0226 0.0198 0.0556 0.0417
7 14.2 8.40 8.40 8 1.00 0.667 0.333 0.0226 0.0198 0.0556 0.0417
8 14.2 8.40 8.40 2 1.00 0.667 0.333 0.0226 0.0198 0.0556 0.0417

Tabela 2: Calculo das reacções e momentos solicitados a partir da tabela de Marcus.

Reacções e Momentos Solicitantes


LAJES Rx Ry +Mx +My -Nx -Ny
(kN) (kN) (KNm) (kNm) (kNm) (kNm)
2 19.86 39.78 22.64 19.84 55.71 41.78
3 19.86 39.78 22.64 19.84 55.71 41.78
7 19.86 39.78 22.64 19.84 55.71 41.78
8 19.86 39.78 22.64 19.84 55.71 41.78

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3.1.4.2. Reacções e Momentos para Lajes Armadas em uma Direcção

 Fórmulas:

Figura 2: Formulas para o cálculo das reacções e momentos solicitados nas lajes.

Tabela 3: Calculo das reacções e momentos solicitados a partir das fórmulas acima.

P Lx RE RD Mc -M
LAJES Vínculos
(kN/m2) (m) (kN/m) (kN/m) (kNm/m) (kNm/m)
1 Encastramento - Apoio 14.20 3.20 27.26 18.18 10.23 16.16
Encastramento - Encastramen-
4 14.20 3.60 25.56 25.56 7.67 18.40
to
Encastramento - Encastramen-
5 14.20 3.60 25.56 25.56 7.67 18.40
to
6 Encastramento - Apoio 14.20 3.20 27.26 18.18 10.23 16.16

3.1.4.3. Compensação dos Momentos

a) (Corte A-A)
i. Momentos calculados:

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Figura 3: Momentos calculados das lajes (L1, L2 e L3).

ii. Compensação dos momentos negativos:

− { }

iii. Compensação dos momentos positivos:

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

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[( − ) ( − )]⁄

iv. Momentos compensado:

Figura 4: Momentos compensados das lajes (L1, L2 e L3).

b) (Corte B-B)
i. Momentos calculados:

Figura 5: Momentos calculados das lajes (L6, L7 e L8).

ii. Compensação dos momentos negativos:

− { }

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iii. Compensação dos momentos positivos:

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

iv. Momentos Compensado:

Figura 6: Momentos compensados das lajes (L6, L7 e L8).

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c) (Corte C-C)
i. Momentos Calculados:

Figura 7: Momentos calculados das lajes (L8, L5e L3).

ii. Compensação dos momentos negativos:

− { }

− { }

iii. Compensação dos momentos positivos:

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

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[( − ) ( − )]⁄

iv. Momentos Compensado:

Figura 8: Momentos compensados das lajes (L8, L5 e L3).

d) (Corte D-D)
i. Momentos Calculados:

Figura 9: Momentos calculados das lajes (L7, L4 e L2).

ii. Compensação dos momentos negativos:

− { }

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− { }

iii. Compensação dos momentos positivos:

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

[( − ) ( − )]⁄

iv. Momentos Compensado:

Figura 10: Momentos compensados das lajes (L7, L4 e L2).

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3.1.5. Calculo das Armaduras de Aço

 Dados/Fórmulas:

− − − − (laje armada numa direcção)

− − − − (laje armada em cruz)

[ −√ − ]

( − )

 Regulamento para o espaçamento: {

 Regulamento para armadura mínima:

a) Armadura Principal para Momentos Positivos

Tabela 4: Armaduras principais para momentos positivos na direcção X.

Armadura na Direcção X
LAJE Mx d X As As
Verificação Aço
(kNm) (cm) (cm) (cm2) min.
1 30.00 14.50 2.32 6.35 0.438 O.K! -- 10@12
2 42.39 14.00 3.54 9.68 0.691 O.K! -- 10@8
3 22.64 14.00 1.79 4.90 0.350 O.K! -- 10@16
4 -- -- -- -- -- -- -- --
5 -- -- -- -- -- -- -- --
6 30.00 14.50 2.32 6.35 0.438 O.K! -- 10@12

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7 42.39 14.00 3.54 9.68 0.691 O.K! -- 10@8


8 22.64 14.00 1.79 4.90 0.350 O.K! -- 10@16

Tabela 5: Armaduras principais para momentos positivos na direcção Y.

Armadura na Direcção Y
LAJE My d X As As
Verificação Aço
(kNm) (cm) (cm) (cm2) min.
1 -- -- -- -- -- -- -- --
2 8.15 14.00 0.62 1.70 0.122 K.O! 2.1 [email protected]
3 8.15 14.00 0.62 1.70 0.122 K.O! 2.1 [email protected]
4 -- -- -- -- -- -- -- --
5 -- -- -- -- -- -- -- --
6 -- -- -- -- -- -- -- --
7 8.15 14.00 0.62 1.70 0.122 K.O! 2.1 [email protected]
8 8.15 14.00 0.62 1.70 0.122 K.O! 2.1 [email protected]

N.B: Representação gráfica no Anexo 2.

b) Armadura Principal para Momentos Negativos

Tabela 6: Armaduras principais para momentos negativos na direcção X.

Armadura na Direcção X
LAJE Mx d X As As
Verificação Aço
(kNm) (cm) (cm) (cm2) min.
L1-L2 44.57 14.50 3.58 9.80 0.676 O.K! -- 10@8
L2-L3 55.71 14.00 4.85 13.28 0.948 O.K! -- [email protected]
L4-L5 -- -- -- -- -- -- -- --
L6-L7 44.57 14.50 3.58 9.80 0.676 O.K! -- 10@8
L7-L8 55.71 14.00 4.85 13.28 0.948 O.K! -- [email protected]

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Tabela 7: Armaduras principais para momentos negativos na direcção Y.

Armadura na Direcção Y
LAJE My d X As As
Verificação Aço
(kNm) (cm) (cm) (cm2) min.
L1-L4 18.40 14.50 1.39 3.79 0.261 O.K! -- 10@20
L4-L6 18.40 14.50 1.39 3.79 0.261 O.K! -- 10@20
L2-L4 33.42 14.50 2.61 7.14 0.492 O.K! -- 10@11
L4-L7 33.42 14.50 2.61 7.14 0.492 O.K! -- 10@11
L3-L5 33.42 14.50 2.61 7.14 0.492 O.K! -- 10@11
L5-L8 33.42 14.50 2.61 7.14 0.492 O.K! -- 10@11
L4 15.41 14.50 1.15 3.15 0.218 O.K! -- 10@20
L5 15.41 14.50 1.15 3.15 0.218 O.K! -- 10@20

N.B: Representação gráfica no Anexo 3.

c) Armadura de Distribuição para Lajes Armadas em uma Direcção

Tabela 8: Armadura de distribuição para lajes armadas em uma direcção.

As
LAJE Asdistr. Aço
(cm2)
1 6.35 1.27 [email protected]
4 3.15 0.63 [email protected]
5 3.15 0.63 [email protected]
6 6.35 1.27 [email protected]

d) Armadura de Distribuição para Armaduras Negativas

Tabela 9: Armadura de distribuição para armaduras negativas na direcção X.

Armadura na Direcção X
LAJE As
Asdistr. Aço
(cm2)
L1-L2 9.80 1.960 8@25
L2-L3 13.28 2.655 [email protected]
L4-L5 -- -- --

Estruturas de Betão Armado I Página 17


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L6-L7 9.80 1.960 8@25


L7-L8 13.28 2.655 [email protected]

Tabela 10: Armadura de distribuição para armaduras negativas na direcção Y.

Armadura na Direcção Y
LAJE As
Asdistr. Aço
(cm2)
L1-L4 3.79 0.76 [email protected]
L4-L6 3.79 0.76 [email protected]
L2-L4 7.14 1.43 [email protected]
L4-L7 7.14 1.43 [email protected]
L3-L5 7.14 1.43 [email protected]
L5-L8 7.14 1.43 [email protected]

N.B: Representação gráfica no Anexo 3.

Estruturas de Betão Armado I Página 18


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4. DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS

4.1. Viga Continua V1

4.1.1. Dimensionamento da Secção

Para o dimensionamento da secção recorreu-se ao maior tramo da viga que possui :


 Vão teórico:

 Vão equivalente:
Seja a laje, apoiada-encastrada =>

 Espessura:
Seja aço A400,

Tendo em conta que o tramo 2 (B-C), esta sujeita a momentos muito inferiores em relação aos
outros tramos adoptou-se uma secção da viga de .

4.1.2. Determinação das Cargas que Actuam

Tabela 11: Cálculo das acções actuantes na viga 1.

Peso próprio Reacção de apoio Sd


Tramo
(kN/m) (kN/m) (kN/m)
A–B 0.20×0.67×25=3.35 19.86+19.86=39.72 44.75
B–C 0.20×0.25×25=1.25 25.56+25.56=51.12 53
C–D 0.20×0.67×25=3.35 19.86+19.86=39.72 44.75

Estruturas de Betão Armado I Página 19


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Figura 11: Acções actuantes na viga 1.

4.1.3. Cálculo das Reacções de Apoio e Momentos Solicitantes

Figura 12: Formulas para o cálculo das reacções e momentos solicitados na viga 1.

Tabela 12: Calculo das reacções e momentos solicitados a partir das fórmulas acima.

q L RE = RD Mf -M
Tramo Vínculos
(kN/m) (m) (kN) (kNm) (kNm)
Apoio - Encastra-
A-B 44.75 8.4 187.95 287.05 394.70
mento
Encastramento -
B-C 53 3.6 95.40 28.62 57.24
Encastramento
Apoio - Encastra-
C-D 44.75 8.4 187.95 287.05 394.70
mento

Estruturas de Betão Armado I Página 20


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Figura 13: Momentos e reacções calculados na viga 1.

4.1.4. Compensação dos Momentos e Reacções de Apoio (Método de Cross)

Tabela 13: Compensação dos momentos e das reacções de apoio na viga 1.


Compensação dos Momentos
Tramo 1 (A-B) Tramo 2 (B-C) Tramo 3 (C-D)
ω1 = 0.09 ω2 = 0.28 ω3 = 0.09
C1 = 0.24 C2 E = 0.76 C3 E = 0.24
C2D= 0.76

A-B B-C C-D


0.24 0.76 0.76 0.24
-394.70 57.25 -57.25 394.70
82.08 255.37 -255.37 -82.08
-127.68 127.68
31.06 96.63 -96.63 -31.06
-48.31 48.31
11.75 36.56 -36.56 -11.75
-18.28 18.28
4.45 13.83 -13.83 -4.45
-6.92 6.92
1.68 5.23 -5.23 -1.68
-2.62 2.62
0.64 1.98 -1.98 -0.64
-0.99 0.99
0.24 0.75 -0.75 -0.24

Estruturas de Betão Armado I Página 21


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-0.37 0.37
0.09 0.28 -0.28 -0.09
-262.71 262.71 -262.71 262.71
262.71 262.71

Compensação das Reacções de Apoio


Tramo 1 (A-B) Tramo 2 (B-C) Tramo 3 (C-D)
156.68 219.22 95.40 95.40 219.22 156.68
156.68 314.62 314.62 156.68

Figura 14: Momentos e reacções compensados na viga 1.

4.1.5. Cálculo da Armadura de Aço

 Dados/Fórmulas:

Estruturas de Betão Armado I Página 22


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[ −√ − ]

( − )
Tabela 14: Armaduras de Aço para viga 1.
Mx X As As
Designação d (cm) Domínio Verificação Aço
(kNm) (cm) (cm2)  min.
MA – B 287.05 60.30 31.64 Domínio 2 17.31 1.436 O.K! -- 6 20
MB 262.71 60.30 28.13 Domínio 2 15.39 1.276 O.K! -- 8 16
MB – C 28.62 22.50 7.75 Domínio 2 4.24 0.942 O.K! -- 6 10
MC 262.71 60.30 28.13 Domínio 2 15.39 1.276 O.K! -- 6 16
MC – D 287.05 60.30 31.64 Domínio 2 17.31 1.436 O.K! -- 6 20

N.B: Representação gráfica no Anexo 4.

4.1.6. Armadura Transversal

 Valor do esforço transverso é calculado, pela fórmula:

 1ª Condição: ( )
A armadura se coloca segundo as percentagens mínimas.

 2ª Condição: ( )
( − )
( )

 Espaçamento (S):

Estruturas de Betão Armado I Página 23


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( )

( ) ( )
(S)
( )
{

 Dados/Fórmulas:

( )

Tabela 15: Armaduras transversais para viga 1.


Vsd d Vcd Vrd S As As
Tramo Condição 2  Verificação Aço
(kN) (cm) (kN) (kN) (cm) (cm ) min.
A -B 219.23 60.3 78.39 Condição 2 482.4 25 1.86 0.37 O.K! -- 8@25
B-C 269.96 22.5 29.25 Condição 2 180 7 2.31 1.71 O.K! -- 8@7
C-D 219.23 60.3 78.39 Condição 2 482.4 25 1.86 0.37 O.K! -- 8@25

N.B: Representação gráfica no Anexo 4.

4.1.7. Fendilhação

A fendilhação em uma dada viga é calculada com o auxílio da fórmula abaixo, onde
:

( )

Condições de fendilhamento:

Estruturas de Betão Armado I Página 24


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Art.º 72.2 (REBAP) {

Tabela 16: Cálculo de fendas para viga 1.


q
TRAMO L (m) Ic (cm4) f (cm) 1/400*L Verificação
(kN/m)
A-B 44.75 8.4 21600000.00 0.00000043 0.021 O.K!
B-C 53 3.6 651041.67 0.00000057 0.009 O.K!
C-D 44.75 8.4 21600000.00 0.00000043 0.021 O.K!

4.2. Viga Continua V2

4.2.1. Dimensionamento da Secção

 Vão teórico:

 Vão equivalente:
Seja a laje, apoiada-apoiada =>

 Espessura:
Seja aço A400,

4.2.2. Determinação das Cargas que Actuam

Estruturas de Betão Armado I Página 25


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Tabela 17: Cálculo das acções actuantes na viga 2.

Peso próprio Reacção de apoio Sd


Tramo
(kN/m) (kN/m) (kN/m)
A–B 0.20×0.60×25=3 18.18 22.68

Figura 15: Acções actuantes na viga 2.

4.2.3. Cálculo das Reacções de Apoio e Momentos Solicitantes

 Formulas:

Tabela 18: Calculo das reacções e momentos solicitados a partir das fórmulas acima.

q RE = RD Mf
Tramo L (m)
(kN/m) (kN) (kNm)
A-B 22.68 8.4 95.26 200.04

Estruturas de Betão Armado I Página 26


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Figura 16: Momentos e reacções calculados na viga 2.

4.2.4. Cálculo da Armadura de Aço

 Dados/Fórmulas:

[ −√ − ]

( − )

Tabela 19: Armaduras de Aço para viga 2.

Mx As As
Designação d (cm) X (cm) Domínio Verificação Aço
(kNm) (cm2)  min.
MA – B 200.04 54.00 23.57 Domínio 2 12.90 1.194 O.K! -- 6 16

N.B: Representação gráfica no Anexo 5.

Estruturas de Betão Armado I Página 27


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4.2.5. Armadura Transversal

 Valor do esforço transverso é calculado, pela fórmula:

 1ª Condição: ( )
A armadura se coloca segundo as percentagens mínimas.

 2ª Condição: ( )
( − )
( )

 Espaçamento (S):
( )

( ) ( )
(S)
( )
{

 Dados/Fórmulas:

( )

Estruturas de Betão Armado I Página 28


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Tabela 20: Armaduras transversais para viga 2.


Vsd d Vcd Vrd S As As
Tramo Condição  Verificação Aço
(kN) (cm) (kN) (kN) (cm) (cm2) min.
A -B 95.25 54 70.2 Condição 2 432 25 0.37 0.07 K.O! 0.5 6@25

N.B: Representação gráfica no Anexo 5.

4.2.6. Fendilhação

A fendilhação em uma dada viga é calculada com o auxílio da fórmula abaixo, onde
:

( )

Condições de fendilhamento:

Art.º 72.2 (REBAP) {

Tabela 21: Cálculo de fendas para viga 2.


q
TRAMO L (m) Ic (cm4) f (cm) 1/400*L Verificação
(kN/m)
A-B 22.68 8.4 21600000.00 0.00000022 0.021 O.K!

4.3. Viga Continua V3

4.3.1. Dimensionamento da Secção

Para o dimensionamento da secção recorreu-se ao maior tramo da viga que possui :


 Vão teórico:

 Vão equivalente:

Estruturas de Betão Armado I Página 29


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Seja a laje, apoiada-encastrada =>

 Espessura:
Seja aço A400,

Tendo em conta que o tramo 2 (B-C), esta sujeita a momentos muito inferiores em relação aos
outros tramos adoptou-se uma secção da viga de .

4.3.2. Determinação das Cargas que Actuam

Tabela 22: Cálculo das acções actuantes na viga 3.

Peso próprio Reacção de apoio Sd


Tramo
(kN/m) (kN/m) (kN/m)
A–B 0.20×0.25×25=1.25 -- 1.25
B–C 0.20×0.67×25=3.35 39.78 44.81
C–D 0.20×0.67×25=3.35 39.78 44.81

Figura 17: Acções actuantes na viga 3.

Estruturas de Betão Armado I Página 30


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4.3.3. Cálculo das Reacções de Apoio e Momentos Solicitantes

Figura 18: Formulas para o cálculo das reacções e momentos solicitados na viga 3.

Tabela 23: Calculo das reacções e momentos solicitados a partir das fórmulas acima.

q RE = RD Mf -M
Tramo Vínculos L (m)
(kN/m) (kN) (kNm) (kNm)
Apoio - En-
A-B 1.25 3.6 2.25 1.47 2.03
castramento
Encastramento
B-C - Encas- 44.81 8.4 188.20 131.74 263.48
tramento
Apoio - En-
C-D 44.81 8.4 188.20 287.44 395.22
castramento

Figura 19: Momentos e reacções calculados na viga 3.

Estruturas de Betão Armado I Página 31


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4.3.4. Compensação dos Momentos e Reacções de Apoio (Método de Cross)

Tabela 24: Compensação dos momentos e das reacções de apoio na viga 3.


Compensação dos Momentos
Tramo 1 (A-B) Tramo 2 (B-C) Tramo 3 (C-D)
ω1 = 0.21 ω2 = 0.12 ω3 = 0.09
C1 = 0.64 C2 E = 0.36 C3 E = 0.43
C2D= 0.57

A-B B-C C-D


0.64 0.36 0.57 0.43
-2.03 263.48 -263.48 395.22
-63.60 -197.85 -99.70 -32.04
-49.85 -98.93
12.13 37.72 74.86 24.06
37.43 18.86
-9.11 -28.33 -14.27 -4.59
-7.14 -14.16
1.74 5.40 10.72 3.45
5.36 2.70
-1.30 -4.06 -2.04 -0.66
-1.02 -2.03
0.25 0.77 1.53 0.49
0.77 0.39
-0.19 -0.58 -0.29 -0.09
-0.15 -0.29
0.04 0.11 0.22 0.07
-62.08 62.08 -385.91 385.91
62.08 385.91

Compensação das Reacções de Apoio


Tramo 1 (A-B) Tramo 2 (B-C) Tramo 3 (C-D)
-14.99 19.49 188.20 188.20 234.14 142.26
-14.99 207.69 422.34 142.26

Estruturas de Betão Armado I Página 32


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Figura 20: Momentos e reacções compensados na viga 3.

4.3.5. Cálculo da Armadura de Aço

 Dados/Fórmulas:

[ −√ − ]

( − )
Tabela 25: Armaduras de Aço para viga 3.
Mx X As As
Designação d (cm) Domínio Verificação Aço
(kNm) (cm) (cm2)  min.
MA – B 1.47 22.50 0.35 Domínio 2 0.19 0.042 K.O! 0.675 2 10
MB 62.08 60.30 5.62 Domínio 2 3.07 0.255 O.K! -- 4 10
MB – C 131.74 60.30 12.51 Domínio 2 6.85 0.568 O.K! -- 4 16

Estruturas de Betão Armado I Página 33


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MC 385.91 60.30 50.59 Domínio 2 27.68 2.295 O.K! -- 6 25


MC – D 287.44 60.30 31.70 Domínio 2 17.35 1.438 O.K! -- 6 20

N.B: Representação gráfica no Anexo 6.

4.3.6. Armadura Transversal

 Valor do esforço transverso é calculado, pela fórmula:

 1ª Condição: ( )
A armadura se coloca segundo as percentagens mínimas.

 2ª Condição: ( )
( − )
( )

 Espaçamento (S):
( )

( ) ( )
(S)
( )
{

 Dados/Fórmulas:

Estruturas de Betão Armado I Página 34


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( )

Tabela 26: Armaduras transversais para viga 3.


Vsd d Vcd Vrd S As As
Tramo Condição  Verificação Aço
(kN) (cm) (kN) (kN) (cm) (cm2) min.
A -B 224.93 22.5 29.25 Condição 2 180 7 1.87 1.39 O.K! -- 8@7
B-C 428.69 60.3 78.39 Condição 2 482.4 18 3.36 0.93 O.K! -- 8@18
C-D 468.28 60.3 78.39 Condição 2 482.4 18 3.73 1.03 O.K! -- 8@18

N.B: Representação gráfica no Anexo 6.

4.3.7. Fendilhação

A fendilhação em uma dada viga é calculada com o auxílio da fórmula abaixo, onde
:

( )

Condições de fendilhamento:

Art.º 72.2 (REBAP) {

Tabela 27: Cálculo de fendas para viga 3.


q
TRAMO L (m) Ic (cm4) f (cm) 1/400*L Verificação
(kN/m)
A-B 27.44 3.6 651041.67 0.000000295 0.009 O.K!
B-C 70.37 8.4 21600000.00 0.000000676 0.021 O.K!
C-D 70.37 8.4 21600000.00 0.000000676 0.021 O.K!

4.4. Viga Continua V4

4.4.1. Dimensionamento da Secção

Para o dimensionamento da secção recorreu-se ao maior tramo da viga que possui :

Estruturas de Betão Armado I Página 35


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 Vão teórico:

 Vão equivalente:
Seja a laje, apoiada-encastrada =>

 Espessura:
Seja aço A400,

Tendo em conta que o tramo 2 (B-C), esta sujeita a momentos muito inferiores em relação aos
outros tramos adoptou-se uma secção da viga de .

4.4.2. Determinação das Cargas que Actuam

Tabela 28: Cálculo das acções actuantes na viga 4.

Peso próprio Reacção de apoio Sd


Tramo
(kN/m) (kN/m) (kN/m)
A–B 0.20×0.25×25=1.25 25.56 27.44
B–C 0.20×0.67×25=3.35 39.78+25.56=65.34 70.37
C–D 0.20×0.67×25=3.35 39.78+25.56=65.34 70.37

Estruturas de Betão Armado I Página 36


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Figura 21: Acções actuantes na viga 4.

4.4.3. Cálculo das Reacções de Apoio e Momentos Solicitantes

Figura 22: Formulas para o cálculo das reacções e momentos solicitados na viga 4.

Tabela 29: Calculo das reacções e momentos solicitados a partir das fórmulas acima.

q RE = RD Mf -M
Tramo Vínculos L (m)
(kN/m) (kN) (kNm) (kNm)
Apoio - En-
A-B 27.44 3.6 49.39 32.33 44.45
castramento
Encastramento
B-C - Encastra- 70.37 8.4 295.55 206.89 413.78
mento
Apoio - En-
C-D 70.37 8.4 295.55 451.39 620.66
castramento

Estruturas de Betão Armado I Página 37


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Figura 23: Momentos e reacções calculados na viga 4.

4.4.4. Compensação dos Momentos e Reacções de Apoio (Método de Cross)

Tabela 30: Compensação dos momentos e das reacções de apoio na viga 4.


Compensação dos Momentos
Tramo 1 (A-B) Tramo 2 (B-C) Tramo 3 (C-D)
ω1 = 0.21 ω2 = 0.12 ω3 = 0.09
C1 = 0.64 C2 E = 0.36 C3E = 0.43
C2D= 0.57

A-B B-C C-D


0.64 0.36 0.57 0.43
-44.45 413.78 -413.78 620.66
-89.84 -279.49 -156.56 -50.32
-78.28 -139.75
19.04 59.24 105.75 33.99
52.88 29.62
-12.86 -40.02 -22.41 -7.20
-11.21 -20.01
2.73 8.48 15.14 4.87
7.57 4.24
-1.84 -5.73 -3.21 -1.03
-1.60 -2.86
0.39 1.21 2.17 0.70
1.08 0.61
-0.26 -0.82 -0.46 -0.15

Estruturas de Betão Armado I Página 38


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-0.23 -0.41
0.06 0.17 0.31 0.10
-127.04 127.04 -601.61 601.61
127.04 601.61

Compensação das Reacções de Apoio


Tramo 1 (A-B) Tramo 2 (B-C) Tramo 3 (C-D)
14.10 84.68 295.55 295.55 367.17 223.93
14.10 380.23 662.72 223.93

Figura 24: Momentos e reacções compensados na viga 4.

4.4.5. Cálculo da Armadura de Aço

 Dados/Fórmulas:

Estruturas de Betão Armado I Página 39


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[ −√ − ]

( − )
Tabela 31: Armaduras de Aço para viga 4.
Mx d As As
Designação X (cm) Domínio Verificação Aço
(kNm) (cm) (cm2)  min.
MA – B 32.33 22.50 8.98 Domínio 2 4.91 1.092 O.K! -- 8 10
MB 127.04 60.30 12.02 Domínio 2 6.58 0.546 O.K! -- 6 12
MB – C 206.89 60.30 20.92 Domínio 2 11.45 0.949 O.K! -- 6 16
MC 601.61 60.30 59.31 Domínio 2 32.45 2.107 O.K! -- 8 25
MC – D 451.39 60.30 38.48 Domínio 2 21.05 1.367 O.K! -- 8 20

N.B: Representação gráfica no Anexo 7.

4.4.6. Armadura Transversal

 Valor do esforço transverso é calculado, pela fórmula:

 1ª Condição: ( )
A armadura se coloca segundo as percentagens mínimas.

 2ª Condição: ( )
( − )
( )

 Espaçamento (S):

Estruturas de Betão Armado I Página 40


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( )

( ) ( )
(S)
( )
{

 Dados/Fórmulas:

( )

Tabela 32: Armaduras transversais para viga 4.


Vsd d Vcd Vrd S As As
Tramo Condição 2  Verificação Aço
(kN) (cm) (kN) (kN) (cm) (cm ) min.
A -B 415.52 22.5 29.25 Condição 2 180 7 3.70 2.74 O.K! -- 8@7
B-C 749.46 60.3 78.39 Condição 2 482.4 18 6.43 1.78 O.K! -- 8@18
C-D 734.34 60.3 78.39 Condição 2 482.4 18 6.28 1.74 O.K! -- 8@18

N.B: Representação gráfica no Anexo 7.

4.4.7. Fendilhação

A fendilhação em uma dada viga é calculada com o auxílio da fórmula abaixo, onde
:

( )

Condições de fendilhamento:

Estruturas de Betão Armado I Página 41


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Art.º 72.2 (REBAP) {

Tabela 33: Cálculo de fendas para viga 4.


q
TRAMO L (m) Ic (cm4) f (cm) 1/400*L Verificação
(kN/m)
A-B 27.44 3.6 651041.67 0.000000295 0.009 O.K!
B-C 70.37 8.4 21600000.00 0.000000676 0.021 O.K!
C-D 70.37 8.4 21600000.00 0.000000676 0.021 O.K!

Estruturas de Betão Armado I Página 42


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5. DIMENSIONAMENTO DOS PILARES

5.1. Pilar P1

a) Determinação das acções


 Laje:

 Vigas:

( )
( )
( )
 Pilar:

b) Determinação da esbeltez λ

K – para condições de apoio encastramento-encastramento (k=0,5)

( )

c) Majoração da carga

Estruturas de Betão Armado I Página 43


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d) Área do betão teoricamente necessária

( ) ( )

e) Determinação da área da secção do betão para o pilar

f) Determinação da armadura

( )

g) Determinação da armadura transversal

Pode ser usada uma armadura ø8 com um espaçamento não superior a lado menor do pilar, não

inferior a 12 vezes o diâmetro da armadura principal e com o máximo de 25 cm.

{ }

N.B: Representação gráfica no Anexo 8.

5.2. Pilar P2

a) Determinação das acções


 Laje:

Estruturas de Betão Armado I Página 44


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 Vigas:

( )
( )
 Pilar:

b) Determinação da esbeltez λ

K – para condições de apoio encastramento-encastramento (k=0,5)

( )

c) Majoração da carga

d) Área do betão teoricamente necessária

( ) ( )

Estruturas de Betão Armado I Página 45


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e) Determinação da área da secção do betão para o pilar

f) Determinação da armadura

( )

g) Determinação da armadura transversal

Pode ser usada uma armadura ø6 com um espaçamento não superior a lado menor do pilar, não

inferior a 12 vezes o diâmetro da armadura principal e com o máximo de 25 cm.

{ }

N.B: Representação gráfica no Anexo 8.

Estruturas de Betão Armado I Página 46


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6. CONCLUSÃO

De um modo geral conclui-se que, para a concepção de qualquer estrutura, primeiramente é ne-
cessário o mínimo de conhecimento da disciplina Estrutura de Betão Armado. A partir dos co-
nhecimentos obtidos nesta disciplina acoplados com os regulamentos regentes no local da im-
plantação do edifício, pode-se dimensionar de forma clara e correcta um edifício de qualquer en-
vergadura.

Em Moçambique para o efeito do dimensionamento usa-se o regulamento de Estruturas de Betão


Armado e Pré-esforçado (REBAP) e Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de
Edifícios e Pontes (RSA).

O presente projecto efectuou-se o dimensionamento de uma parte do edifício de salas de aulas


das novas instalações do Instituto Superior Politécnico de Songo. Os dimensionamentos cingi-
ram-se em Lajes, Vigas e Pilares.

Estruturas de Betão Armado I Página 47


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7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Regulamento de Estrutura de Betão Armado e Pré-Esforçado. (23 de Maio de 1983). arqui.

 Ministerio da Habitação, Obras Publicas e Transportes. (31 de Maio de 1983). Regulamento


de Segurança e Acções para Estruturas de Edificios e Pontes. Critérios Gerais de Segurança,
pp. 1991-2015.

Estruturas de Betão Armado I Página 48


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ANEXOS

Estruturas de Betão Armado I Página 49


ANEXO 1: Planta de Cálculo.

C
E

A A
8.40

L1 L2 L3
Escadas

V1
3.60

L4 L5
P2 P1
V4

V2
L6 L7 L8
8.40

B B
Y

V3
X
D

C
E

3.60 3.40 8.40 8.40

50
GSPublisherEngine 0.0.100.100
ANEXO 2: Disposição das Armaduras Positivas das Lajes.

ø10@16
ø[email protected]

L2
8.40

L1 L3
e=17 cm e=17 cm
e=17 cm
Escadas

ø[email protected]
3.60

e=17 cm L4 e=17 cm L5
ø10@15

ø[email protected]

ø[email protected]
ø[email protected]

e=17 cm

L6 L7 L8
8.40

ø[email protected]

e=17 cm e=17 cm

ø10@16
Y

X
3.60 3.40 8.40 8.40

51
GSPublisherEngine 0.0.100.100
ANEXO 3: Disposição das Armaduras Negativas das Lajes.

ø8@25
ø10@20 ø10@11 ø8@25 ø[email protected] ø10@11 ø[email protected]
ø8@25 ø8@25
ø10@8
ø[email protected] ø[email protected]
ø10@8
ø8@25
L2
8.40

L1 L3
e=17 cm e=17 cm
e=17 cm
ø8@25 ø8@25 ø8@25
ø10@20 ø10@11
Escadas

ø10@11
3.60

e=17 cm L4 e=17 cm L5
ø10@20 ø10@11 ø10@11
ø8@25

ø8@25 ø8@25 ø[email protected]


e=17 cm
ø[email protected]

L6 L7 L8
8.40

ø8@25
ø8@25
e=17 cm e=17 cm ø[email protected]
ø10@8
ø10@8
Y ø[email protected]
ø10@11 ø10@11 ø8@25
ø10@20 ø8@25

ø8@25

X
3.60 3.40 8.40 8.40

52
GSPublisherEngine 0.0.100.100
ANEXO 4: Disposição da Armadura da Viga Continua V1.

Viga continua V1

4
1

7
2

4
1

7
2

8.40 3.60 8.40


A B C D

Secção 1-1 Secção 2-2 e 3-3 Secção 5-5 e 6-6

3,5
3,5

3,5
8Ø16
2Ø10 6Ø16

Ø8@25 67
67

67
2Ø10 Ø8@25
Ø8@25
6Ø20 2Ø10
3,5
3,5

3,5
3,5 3,5
3,5 3,5 [cm] 3,5 3,5
[cm] 20 [cm]
20 20

Secção 4-4 Secção 7-7


3,5
3,5

2Ø10
2Ø10
67
25

Ø8@25
Ø8@7 6Ø20
6Ø20
3,5
3,5

3,5 3,5
3,5 3,5 [cm]
[cm] 20
20

53
GSPublisherEngine 0.0.100.100
ANEXO 5: Disposição da Armadura da Viga Continua V2.
Viga continua V2

8
8
8.40
A B

Secção 8-8

3,5

2Ø10
60

Ø6@25
6Ø16
3,5

3,5 3,5
[cm]
20

54
GSPublisherEngine 0.0.100.100
ANEXO 6: Disposição da Armadura das Viga Continua V3.

Viga continua V3

12

13

14

15
11
10
9

12
11
9

13

14

15
10

3.40 8.40 8.40


A B C D

Secção 9-9 Secção 10-10 e 11-11 Secção 13-13 e 14-14

3,5
3,5

3,5
4Ø10
2Ø10 6Ø25

Ø8@7

67
25

67
2Ø10 Ø8@18
Ø8@18
2Ø10 2Ø10
3,5
3,5

3,5
3,5 3,5
3,5 3,5 [cm] 3,5 3,5
[cm] 20 [cm]
20 20

Secção 12-12 Secção 15-15 3,5


3,5

2Ø10
2Ø10
67
67

Ø8@18
Ø8@18 6Ø20
4Ø16
3,5
3,5

3,5 3,5
3,5 3,5 [cm]
[cm] 20
20

55
GSPublisherEngine 0.0.100.100
ANEXO 7: Disposição da Armadura das Viga Continua V4.

Viga continua V4

19
16

18

20

21

22
17

19
16

18

20

21

22
17

3.40 8.40 8.40


A B C D

Secção 16-16 Secção 17-17 e 18-18 Secção 20-20 e 21-21

3,5
3,5

3,5
6Ø12
2Ø10 8Ø25
67
Ø8@7
25

67
2Ø10 Ø8@18
Ø8@18
8Ø10 2Ø10
3,5
3,5

3,5
3,5 3,5
3,5 3,5 [cm] 3,5 3,5
[cm] 20 [cm]
20 20

Secção 19-19 Secção 22-22


3,5
3,5

2Ø10
2Ø10
67
67

Ø8@18
Ø8@18 8Ø20
6Ø16
3,5
3,5

3,5 3,5
3,5 3,5 [cm]
[cm] 20
20

56
GSPublisherEngine 0.0.100.100
ANEXO 8: Disposição das Armaduras dos Pilares.

Pilar (P1)

6Ø12
55

Ø8@15cm

[cm] 20

Pilar ( P2)

8Ø10
40

Ø6@12cm

[cm] 20

57
GSPublisherEngine 0.0.100.100

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